No dia 22 de março, o "homem
de Lula no STF" deixou claro que fará o diabo para impedir que o sumo pontífice
da escória vermelha cumpra a pena a que foi condenado. No dia 27, ele
presenteou o ex-senador Demóstenes
Torres, afastado do Congresso por seu desempenho na quadrilha do
delinquente Carlinhos Cachoeira, com
uma liminar que permitirá ao vigarista goiano disputar algum cargo nas eleições
deste ano. Na mesma sessão, o padroeiro da bandidagem rejeitou uma
denúncia contra o senador Romero Jucá
e premiou o deputado fluminense Jorge
Picciani com a prisão domiciliar, e no dia seguinte, 28, libertou Paulo Maluf. O segundo sonho de todo
criminoso é ser julgado por Dias Toffoli.
O primeiro, claro, é ser Lula.
Falando na escória vermelha, petistas revoltados com o
seriado O MECANISMO, inspirado na Operação Lava-Jato, vem exortando os
militantes a cancelarem suas contas no Netflix.
O movimento ganhou força depois que os esquerdistas viram a expressão “estancar a sangria”, usada na vida real
por certo amigo do peito de Michel Temer, senador emedebista por Roraima e
líder do governo no Senado, ser colocada na boca do ex-presidente João Higino (personagem inspirado no
ex-presidente petralha e protagonizado por Ary
Fontoura). Dilma, notória
emissora de opiniões abalizadas, criticou a série acusou [o cineasta] Padilha de espalhar fake news. Nem vou comentar, porque o que essa mulher fala, não se escreve. É mais fácil encontrar uma girafa na Esplanada dos Ministérios
do que alguma coerência nos pronunciamentos da ex-presidanta.
Observação: José de Abreu, o célebre cuspidor de
merda, cancelou sua conta como forma de protesto, no que foi seguido por uma
penca de imbecis (alguns o imitaram por solidariedade, mas, como bons petistas,
abriram novas contas em nome de laranjas; Lula
até queria cancelar a sua, mas não pode, porque usa a conta de um amigo...).
Gozações à parte, parece-me evidente que a democracia brasileira deu errado. A
derrocada começou já em 1988, com a nova “Constituição Cidadã” ― uma espécie de monumento ao
triunfo do interesse particular sobre o interesse da maioria. Os analistas
políticos garantem que nossa democracia está amadurecendo, que quanto mais
eleições, melhor, porque é votando que o
povo aprende. Na prática, é difícil acreditar que um fruto que esteja
amadurecendo há 30 anos resultará algum dia em alguma coisa que que preste.
A cada eleição, ao contrário do que reza a lenda, os eleitores parecem ficar
piores. Prova disso é o Congresso que aí está, no qual metade dos parlamentares
tem algum tipo de problema com a Justiça, e a outra metade não demora a ter seus
atos pouco republicanos revelados pela Lava-Jato e suas derivações. Outro exemplo? Então vamos lá: nos últimos 30 anos, os eleitores fluminenses elegeram para governá-los ninguém menos que Brizola, Garotinho, a mulher do Garotinho, Benedita da Silva, Sérgio Cabral (possivelmente o maior ladrão da história do Brasil), Eduardo Paes e ― por último, mas não menos importante ― um indivíduo que se faz chamar de “Pezão”. Que território do planeta poderia sobreviver incólume à passagem de uma caterva dessas pelo governo e pela tesouraria pública? O resultado, é claro, não poderia ser o outro: o estado está nas mãos de assassinos, assaltantes e traficantes de drogas, e alguns “intelectuais” de esquerda ainda dizem que a solução para conter a criminalidade no Rio é acabar com a PM.
Fica
evidente, portanto, que os brasileiros não aprenderam nada dos anos 80 para cá ― e nem poderiam, já que,
quando não são analfabetos de quatro costados, são analfabetos funcionais. Boa parte da população é incapaz de entender direito o que lê, as operações elementares de
aritmética ou as noções básicas do mundo em que vivem, devido ao
péssimo nível de educação que se tem no Brasil, seguramente um dos piores do
mundo.
Enquanto o atual presidente da Banânia, campeão imbatível de
impopularidade, vê ruírem suas pífias chances de se reeleger, diante da
perspectiva de mais uma denúncia ―
que desta vez não pode ser atribuída à “sede de vingança” do ex-procurador-geral
Rodrigo Janot, notório simpatizante
do PT ―, amigos seus, íntimos e de longa data, como o advogado José Yunes e o coronel João Batista Lima Filho, são
presos na Operação Skala (medida, aliás, que
seria desnecessária se o ministro Gilmar
Mendes, sempre na contramão dos interesses nacionais, não tivesse proibido
a condução coercitiva de investigados para prestar depoimento).
Falando em Gilmar
Mendes, voltemos por um instante à nossa Suprema Corte, que é formada por 11 indivíduos que jamais receberam
um único vota na vida, mas governam o destino de 200 milhões de brasileiros. Como
eu mencionei em outras oportunidades, 7 desses magistrados foram nomeados por um
ex-presidente ora condenado a 12 anos e 1 mês de prisão (por 9 juízes
diferentes) e uma ex-presidente deposta por 70% dos votos do Congresso Nacional
(um dos mais notórios covis de ladrões existentes neste planeta). E a cereja do
bolo: o próximo presidente da egrégia Corte será ninguém menos que o tal “homem de Lula no STF”, o ex-advogado da
CUT e do PT e ex-assessor do guerrilheiro de araque José Dirceu, que foi reprovado duas vezes seguidas no concurso
público para juiz de direito, mas que, a menos que deixe o Supremo por morte,
impeachment ou iniciativa própria, continuará brindando o povo brasileiro com seu
“notável saber jurídico” até 2042 (no Supremo, a aposentadoria
compulsória dos ministros, que era exigível aos 70, passou a sê-lo aos 75).
Para encerrar, ainda com o foco no ministro-deus Gilmar Mendes ― aquele que não vê nada
de errado em julgar causas patrocinadas pelo escritório de advocacia onde
trabalha sua mulher ―, o vídeo a seguir mostra como esse laxante togado, uma vergonha para o Poder Judiciário, foi “ovacionado” no último final de semana, durante um voo comercial:
Por hoje chega, pessoal, que meu estômago já não aguenta mais.
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