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terça-feira, 26 de março de 2019

AINDA SOBRE O USO EXCESSIVO DO HDD E COMO DESAFOGAR O DISCO COM UMA SEGUNDA PARTIÇÃO (QUINTA PARTE)


CHI FA DA SÈ, FA PER TRE.

Se você achou complicado usar o Gerenciamento do Disco para particionar seu drive de disco, o MiniTool Partition Wizard é mel na chupeta. Só tenha em mente que o “pré-operatório” sugerido nas postagens anteriores deve preceder a cirurgia, sempre, use você o centro cirúrgico nativo ou o agregado. Dito isso, vamos em frente.  

Baixe Mini-Tool Partition Wizard Free a partir do site do fabricante, salve os arquivos de instalação na sua área de trabalho, de um clique duplo sobre o ícone respectivo e proceda à instalação do programa da maneira convencional. Para saber como usar o programa, o tutorial em inglês pode ser acessado a partir deste link, mas você pode também se orientar pelo passo-a-passo a seguir:

— Na tela inicial do app, dê um clique direito sobre o drive a ser particionado e selecione a opção Move/Resize (mover/redimensionar). No campo Partition Size (tamanho da partição), defina o tamanho da nova partição (digitando o valor na caixa correspondente ou usando o mouse para arrastar a extremidade direita da barra). Ao final, clique em OK.

ObservaçãoO programinha não permite que a partição seja reduzida a ponto de se tornar insuficiente para conter os dados que já estão gravados (o espaço ocupado é exibido em amarelo na barra da ferramenta), mas é importante que, ao dividir o espaço, você deixe uma boa sobra na partição do sistema, não só para permitir a execução do Defrag, mas também para instalar novos aplicativos de uso frequente. Caso a ideia seja usar a nova partição para instalar outro sistema operacional em dual-boot, altere, em Create as:, o tipo de partição para Primária; se for usar a partição apenas para armazenar arquivos, mantenha a configuração padrão. Se for criar mais unidades (o limite é de 4 primárias ou 3 primárias e uma estendida), altere o tipo de partição para Estendida e torne a executar o MiniTool.

— A barra acinzentada que aparece na janela do Mini-Tool, à direita da partição que você redimensionou, corresponde ao espaço não alocado (unalocated). Clique  ali, selecione a opção Create (criar) e clique em OK na janela Create New Partition (criar nova partição). Uma nova partição lógica será criada e identificada por uma letra que varia conforme os drives instalados no computador. Se você tiver apenas o HDD, que, por padrão, é identificado como C:, a nova partição receberá a letra D (mais detalhes na postagem anterior).

— No canto superior esquerdo da próxima tela, clique no botão Apply (aplicar) para que as alterações sejam efetivadas. O programa recomenda fechar todos os aplicativos e desabilitar a economia de energia antes de prosseguir; faça-o e responda Yes (sim) à pergunta Apply Changes? Se quiser desistir do particionamento, a hora é agora: clique em No (não) e encerre o aplicativo.

— Se for seguir adiante, clique em Yes. Na mensagem dando conta de que as alterações não podem ser levadas a efeito porque o drive C: está sendo usado, clique em Restart Now (reiniciar agora). Uma nova tela o instruirá a não desligar o computador e informará que o sistema será reiniciado automaticamente após a conclusão do particionamento. Enquanto espera, você pode acompanhar a evolução do processo através das barras de progressão.   

Se tudo correr bem, em alguns minutos seu PC será reiniciado com as modificações efetivadas. Clique em Iniciar > Configurações > Este Computador e confira o resultado.

Agora o seu HDD está dividido, mas, como no caso do particionamento feito com a ferramenta nativa do Windows, ainda é preciso formatar a partição recém-criada com o sistema de arquivos (FAT32 ou NTFS), que permitirá ao Windows “enxergar” e gerenciar o novo volume. O procedimento é simples e pode ser feito tanto com o Gerenciamento do Disco quanto com o Mini-Tool Partition Wizard. Para evitar repetições desnecessárias, sugiro reler a postagem anterior e seguir as instruções ali expostas.

O resto fica para a próxima postagem. Até lá.

sexta-feira, 22 de março de 2019

AINDA SOBRE O USO EXCESSIVO DO HDD E COMO DESAFOGAR O DISCO COM UMA SEGUNDA PARTIÇÃO (TERCEIRA PARTE)


NUNCA SAQUE A ARMA SE VOCÊ NÃO FOR ATIRAR. SE ATIRAR, ATIRE PARA MATAR (OU A VÍTIMA VOLTARÁ PARA SE VINGAR).

Concluído o pré-operatório (vide postagem anterior), podemos dar início à cirurgia, ou seja, redimensionar a unidade do sistema e utilizar parte do espaço livre para uma segunda partição ― e uma terceira e uma quarta, se for o caso, pois cada drive de disco rígido pode ser dividido em até quatro partições primárias ou em três partições primárias e uma estendida, sendo que esta última pode ser subdivida em múltiplas unidades lógicas.

Cada unidade é identificada por uma letra do alfabeto. Por convenção, as letras A e B eram reservadas para os drives de disquete de  e  polegadas (que há muito deixaram de existir), de modo que o volume do sistema geralmente recebe a letra C e o drive de mídia óptica (se houver), a letra D. As demais partições partem da letra E  a menos que você tenha configurado um pendrive ou um SD Card para “ampliar” a RAM através do ReadyBoost, situação em que a nova partição receberá a letra F, e assim sucessivamente.

ObservaçãoNote que é possível alterar as letras em questão a posteriori, tanto pelo Gerenciamento do Disco do Windows quanto pelo programinha da MiniTool.

A "cirurgia" a seguir foi minuciosamente explicada em outras oportunidades, mas agora veremos como realizá-la usando o Gerenciador do Disco do Windows 10 (não existe grande diferença em relação às edições anteriores, mas enfim...). Na sequência, veremos com como fazer o mesmo com a ferramenta da MiniTool, que, como eu já mencionei, é mais intuitiva e fácil de usar.

Para ter uma ideia de quanto espaço livre há na sua unidade de sistema (ou em outra unidade que você queira reparticionar, mas vamos tomar como exemplo a unidade C:), abra o Explorador de Arquivos, clique em Este Computador, dê um clique direito ícone que representa a unidade em questão e clique em Propriedades.

Depois de decidir qual será o tamanho da nova partição note que é importante não “estrangular” o sistema operacional, pois ele precisa de, no mínimo, 20% de espaço livre para trabalhar com alguma folga —, dê um clique direito no botão que abre o menu Iniciar e selecione Gerenciamento do Disco

Na janela da ferramenta, selecione a unidade C: e dê um clique direito sobre ela. No menu suspenso, clique em Diminuir volume... e siga as instruções do assistente. Ao final, você verá que o tamanho da unidade foi reduzido e que o espaço remanescente aparece como espaço não alocado. Para criar a nova partição, clique com o botão direito sobre esse espaço não alocado, selecione a opção Novo Volume Simples, clique em avançar na tela do assistente e siga as instruções. 

Basicamente, você só precisa definir a quantidade de espaço desejada — por padrão, o Windows utiliza todo o espaço não alocado disponível, mas você pode alterar esse valor, se for criar mais partições —, escolher a letra que designará a nova unidade, formatar a dita-cuja e lhe atribuir um nome (o nome é opcional, se você fizer questão, digite-o no campo Rótulo do Volume).

Ao final, se tudo estiver nos conformes, clique em Concluir e aguarde até que o espaço anteriormente marcado como não alocado fique pronto para ser usado como uma nova partição.

Continua na próxima postagem.

terça-feira, 19 de março de 2019

AINDA SOBRE O USO EXCESSIVO DO HDD E COMO DESAFOGAR O DISCO COM UMA SEGUNDA PARTIÇÃO


SOFREMOS MUITO COM O POUCO QUE NOS FALTA E GOZAMOS POUCO O MUITO QUE TEMOS.

Manter numa única unidade o latifúndio de espaço disponível nos discos rígidos atuais (que pode ultrapassar 10 TB em alguns modelos top de linha) é abrir mão das muitas vantagens que o particionamento proporciona. Ainda assim, os fabricantes de computadores nem sempre criam uma segunda partição ao pré-instalar o sistema, e a maioria dos usuários não o faz por achar que é preciso reinstalar o Windows. Só que não.

Nos primórdios da era PC, o particionamento tinha de ser feito obrigatoriamente durante a instalação do sistema, mas um “gerenciador” de disco nativo, introduzido pela Microsoft no Seven e mantido nas edições posteriores, permite realizar esse trabalho com o Windows carregado, de modo a preservar arquivos do sistema, dos aplicativos e do usuário (detalhes nesta postagem), coisa que até então só era possível com a ajuda de programas de terceiros.

Seja como for, na hora de criar/redimensionar/mover/dividir/unir/formatar partições no Windows 10, eu uso recomendo o MiniTool Partition Wizard Free — não devido a alguma cisma com a ferramenta nativa, mas porque acho a solução da MiniTool mais intuitiva e fácil de usar (clique aqui para acessar o tutorial que eu criei em 2015 com base na versão 9, mas que você pode usar como referência, uma vez que o procedimento continua basicamente o mesmo).

A título de curiosidade, os primeiros PCs não tinham disco rígido — na verdade, eles não tinham sequer sistema operacional, mas isso é outra conversa. Mais adiante, o DOS e as primeiras Winchester (como eram chamados os discos rígidos de então) facilitaram sobremaneira a vida dos usuários, ainda que o espaço que os drives de então ofereciam era equivalente ao de algumas dezenas de disquetes de 3 ½” (naquela época, 1 MB de espaço custava US$ 200). Lá pela virada do século, depois de o Windows ter sido promovido de interface gráfica a sistema operacional e o acesso à internet se tornar popular, mesmo que através da jurássica conexão discada (rede dial-up), a gente ainda tinha de se virar com algumas centenas de megabytes (MB). Mas não nada como o tempo para passar.

Depois de levar décadas para romper a barreira do gigabyte, os fabricantes foram dobrando a capacidade dos HDDs em intervalos cada vez mais curtos — na primeira metade da década passada, modelos de entrada de linha ofereciam de 10 a 20 gigabytes, e logo surgiriam modelos com 40 a 80 gigabytes. Claro que as exigências de espaço dos sistemas e programas de antigamente eram bem menores — os arquivos de instalação das edições vetustas do Windows, por exemplo, vinham em disquetes, e nos anos 1990 não havia volumosos arquivos multimídia (músicas, fotos, filmes etc.) para armazenar. 

Hoje, qualquer máquina chinfrim dispõe de bons 500 GB de espaço em disco, e assim os compactadores de arquivos e desktops com duas ou três unidade de disco adicionais (o máximo de dispositivos padrão IDE suportados pelas placas-mãe até o surgimento do padrão SATA eram 4 unidades, mas aí era preciso abrir mão do leitor/gravador de mídia óptica) se tornaram coisa do passado — um passado não tão remoto, mas do qual a maioria de nós já nem se lembra mais. Mas nem tudo são flores, nesse jardim.

É certo que drives do tamanho de galáxias estão presentes em PCs de configuração mediana e preços acessíveis, e é igualmente certo que o particionamento desse espaço gigantesco pode ser feito a qualquer momento, sem que para isso seja preciso reinstalar o Windows. Mas também é certo que uma falha de hardware irreversível pode mandar para o espaço (se o leitor me concede o trocadilho) tanto o sistema e os aplicativos quanto os arquivos pessoais do infeliz proprietário da máquina, mesmo que ele tenha particionado o disco e separado uma coisa da outra.

Como se não bastasse, nos notebooks — substitutos naturais do volumoso computador de mesa para 9 de 10 usuários de PCs — não há espaço físico para acomodar um segundo disco — em alguns casos a instalação até pode ser feita, desde que se abra mão da unidade de mídia óptica, mas pode-se contar nos dedos, atualmente, os notes de entrada ou medianos que ainda trazem gravador/leitor de CD/DVD. Felizmente, é possível suprir essa lacuna com uma unidade de disso externa (USB), que pode não ser tão rápida nem tão prática quanto um modelo interno, mas até aí morreu o Neves.  

Continua na próxima postagem.

sexta-feira, 15 de março de 2019

USO EXCESSIVO DO HDD NO WINDOWS — COMO REPARAR SEU PERFIL DE USUÁRIO (PARTE 5)


GUARDAR RESSENTIMENTO É COMO TOMAR VENENO ESPERANDO QUE A OUTRA PESSOA MORRA.

Com o passar do tempo, nosso perfil de usuário no Windows pode "inchar" a tal ponto que rodar um aplicativo ou abrir um simples arquivo de texto nos 5 ou 10 minutos iniciais da sessão se torna um teste de paciência. Embora seja possível possa contornar esse conveniente ligando o PC e indo tomar um café enquanto o sistema termina de carregar, isso seria o mesmo que fazer o carro “pegar no tranco” em vez de mandar consertar o motor de arranque. Portanto, vale a pena saber como reparar um perfil de usuário excessivamente inflado, para que ele ocupe menos o disco rígido durante a inicialização do sistema, mas não custa lembrar, mais uma vez, que a única maneira de resgatar a performance que o computador tinha nas primeiras semanas de uso é reinstalar o Windows do zero. Todo o resto é paliativo — pode até ajudar, mas é paliativo.

Observação: Recomendo a leitura da sequência iniciada por este post, que trata do uso do disco em patamares próximos a 100%; desta outra sequência, que traz uma série de informações conceituais e dicas práticas para otimizar o desempenho do PC; e de mais esta, que aborda a importância dos subsistemas de memória — física e de massa — na performance do computador.

Manter a área de trabalho atopetada de elementos desnecessários é um péssimo hábito. Não é por acaso que, quando ligamos o PC pela primeira vez, somente o ícone da lixeira é exibido. Não que haja algo de errado em salvar arquivos na área de trabalho; errado é não os tirar de lá quando eles não forem mais necessários. Indicar a área de trabalho como destino dos arquivos de instalação de um aplicativo que você baixa da Web, por exemplo, facilita o processo de instalação, mas você deve movê-los para lixeira assim que o programa tiver sido instalado com sucesso. E se quiser usar o desktop para ter fácil acesso a pastas, documentos, páginas da internet ou o que for, você deve manter ali somente os atalhos. Para isso, salve os itens em questão em outro local (de preferência em outra partição que não a do sistema), dê um clique direito sobre os que você quer acessar via desktop e clique em Enviar para > Área de trabalho (criar atalho).

Entupir a área de inicialização rápida da Barra de Tarefas com atalhos inúteis ou dispensáveis também retarda o carregamento do seu perfil de usuário. Mantenha ali somente atalhos para o Explorador de Arquivos, navegador de internet, cliente de email e mais uma ou outra aplicação que você utiliza com frequência.

Para manter o desempenho da máquina em patamares aceitáveis e postergar uma inevitável reinstalação do sistema, tenha uma suíte de manutenção responsável — como o CCleaner ou o Advanced System Care (clique aqui para ler um comparativo que eu publiquei um ano e meio atrás). Mesmo que o próprio Windows forneça utilitários para limpeza do disco, correção de erros e desfragmentação dos dados, essas suítes tendem a ser mais rápidas e eficientes.

Se você não cultiva o saudável hábito de fazer faxinas regulares no sistema (manutenção preventiva), habilite o Sensor de armazenamento do Windows 10, que libera espaço automaticamente, deletando arquivos desnecessários. Digite armazenamento no campo Pesquisar da Barra de Tarefas (ou da Cortana, conforme a configuração do seu sistema), clique na opção Ativar o sensor de armazenamento / Configurações do sistema e faça os ajustes respectivos.

Amanhã a gente continua.

sexta-feira, 8 de março de 2019

USO EXCESSIVO DO HDD — COMO REPARAR SEU PERFIL DE USUÁRIO NO WINDOWS

SUTOR, NE ULTRA CREPIDAM.

Seu perfil de usuário pode ser o responsável pela lentidão do Windows — sobretudo nos primeiros 5 ou 10 minutos da sessão —, que transforma tarefas, simples, como abrir um arquivo ou executar um aplicativo, num verdadeiro teste de paciência.

Se você não se conforma em ligar computador e ir tomar um café ou fazer qualquer outra coisa enquanto o sistema termina de inicializar é apenas um paliativo, reveja o que eu escrevi nesta postagem e nas seguintes; se nada do que foi sugerido ali resolver o seu problema, talvez o vilão da história seja mesmo o seu perfil.

Para entender isso melhor, vale relembrar que do final dos anos 1980 até meados da década seguinte — época em que os PCs começaram a se popularizar entre usuários domésticos — o MS-DOS era o sistema operacional e o Windows, uma simples interface gráfica. O principal problema do DOS, além da dificuldade inerente à memorização de seus intrincados comandos, era ser monotarefa, e ainda que o Windows se valesse de alguns artifícios para burlar essa limitação, era impossível, por exemplo, usar a calculadora enquanto um documento de texto estivesse sendo impresso. Depois de seis versões e outras tantas atualizações, o DOS deixou de ser oferecido na modalidade stand alone, mas continuou integrando o Windows 9.x/ME, embora seus comandos fossem cada vez menos utilizados até porque era bem mais fácil operar o computador através dos ícones, botões, menus e caixas de diálogo da interface gráfica.

Numa época em que não havia banda larga, roteadores wireless, smartphones, tablets e afins, e, para piorar, um PC custava tanto quanto um automóvel de segunda-mão, o “computador da família” se notabilizou como solução primária nas residências. Mas além do desconforto que o compartilhamento da máquina impunha aos usuários — sobretudo quando o acesso à internet via modem analógico e conexão discada (rede dial-up) começou a se popularizar, gerando disputas entre os membros da família, que queriam acessar a rede nos horários que lhes fosse mais conveniente —, havia também a questão da segurança e da privacidade: além de cada usuário ter acesso aos arquivos dos demais (e poder bisbilhotá-los à vontade), não raro o marido deletava as receitas que a esposa havia salvo, ou os filhos pequenos promoviam desconfigurações no sistema que afetavam todo mundo.

Sensível a esse problema, a Microsoft transformou o Windows num sistema multiusuário e implementou uma política de contas de usuário e senhas de acesso. Assim, cada usuário cadastrado no computador compartilhava com os demais somente o hardware, pois, ao se logar com seu nome de usuário e senha, cada qual passava a ter um Windows só para ele.

Observação: Em linhas gerais, o “perfil do usuário” reúne informações a partir das quais o Windows carrega as preferências pessoais do usuário — como plano de fundo da área de trabalho, proteção de tela etc. — e determina quais arquivos e pastas ele pode acessar, quais alterações pode fazer, quais aplicativos pode executar, e assim por diante.

Isso não tornou o uso do famigerado “computador da família” mais confortável, sobretudo se pais, filhos, cachorro, papagaio e agregados quisessem usá-lo no mesmo horário, mas ao menos evitava que cada um acessasse (e modificasse ou apagasse) os arquivos e pastas dos outros, o que já não era pouco. Todavia, usuários do Windows ME — edição lançada pela Microsoft a toque de caixa para aproveitar o apelo mercadológico da “virada do milênio” — logo descobriram que bastava selecionar um usuário na tela de boas-vindas e pressionar a tecla Esc para se logar na conta dele sem ter de digitar a respectiva senha de acesso.

Continua na próxima postagem.