A energia elétrica, como quase tudo mais no Brasil, não prima
pela boa qualidade. Em São Paulo — a maior e mais rica cidade do país — a AES Eletropaulo (que agora atende por ENEL) ficou entre as piores
concessionárias de energia em 2015, segundo ranking elaborado pela agência
reguladora ANEEL. Daí ser fundamental protegermos nossos eletroeletrônicos dos distúrbios da rede elétrica.
A energia que alimenta nossas casas é de tensão alternada,
ou seja, a corrente alterna entre valores positivos e negativos — por
exemplo, entre 110 volts e -110 volts. A quantidade de vezes que isso acontece
a cada segundo determina a frequência da rede, que no Brasil é de 60 Hz (60 alternâncias por segundo). Subtensões ocorrem quando a rede não é capaz
de fornecer a tensão nominal, causando uma queda súbita, e sobretensões
(ou picos de tensão), quando a tensão fornecida é superior à esperada. Ambas são prejudiciais, mas basta dispor de um estabilizador de tensão de boa qualidade para evitar maiores aborrecimentos. Vejamos isso melhor.
Como eu já disse, filtros
de linha são “réguas” providas de fusíveis que se queimam durante um pico de energia, impedindo que o aumento da tensão danifique os dispositivos a
eles conectados. Só que essa queima nem sempre se dá com a rapidez necessária, razão pela qual o dispositivo acaba servindo apenas para multiplicar o número de aparelhos ligados à mesma
tomada, coisa que um simples também faz, e por um custo menor.
Resta-nos recorrer a estabilizador de tensão ou, melhor
ainda, a um no-break. Tanto um quanto o outro filtram
a energia elétrica, prevenindo danos decorrentes de distúrbios como sobretensões,
subtensões, transientes e assemelhados, mas só o no-break mantém os aparelhos funcionando quando falta energia na tomada (como no caso de um apagão da rede da concessionária).
Conforme eu adiantei no post anterior, no-breaksoffline (ou standby) são mais baratos, mas sua proteção deixa a desejar, pois eles apenas filtram a energia e a entregam diretamente ao equipamento
protegido. Quando falta força, suas baterias entram ação, naturalmente, mas o
circuito responsável pelo chaveamento demora alguns milissegundos para fazer a
troca, de modo que não se deve usar esse tipo de no-break para proteger servidores, equipamentos
hospitalares e outros que exerçam funções críticas. Os no-breaksonline, por sua vez, alimentam
os aparelhos diretamente pela bateria, isolando-os da rede elétrica e
livrando-os dos efeitos danosos de variações e surtos que possam ocorrer.
Observação: Uma versão intermediária, conhecida como “interativa”, regula a tensão da rede
antes de repassá-la aos equipamentos protegidos ou alimentar as baterias do
próprio dispositivo. Nesse caso, o inversor fica permanentemente ligado e um
circuito de monitoramento se encarrega de verificar a tensão e usar a energia
do inversor em caso de queda.
Para uso doméstico, um no-break
offline é melhor do que um estabilizador
de tensão, que é muito melhor do que
um filtro de linha. Mas investindo um pouquinho mais você leva para
casa um modelo online ou, no mínimo,
um offline interativo. Só tenha em mente que a escolha do modelo adequado às suas necessidades vai muito além
disso, como veremos no post de amanhã. Até lá.
OS INFINITAMENTE PEQUENOS TEM UM ORGULHO INFINITAMENTE GRANDE.
Como eu dizia no capítulo anterior, filtros
de linha não filtram coisa alguma, pois não passam de benjamins providos de fusíveis ou LEDs que fazes as vezes de varistor. Para proteger seus eletroeletrônicos dos distúrbios da rede elétrica, use um nobreak. Umestabilizador de
tensão custa mais barato e também quebra o galho, pois é capaz de “compensar”
as variações de tensão da rede (para mais ou para menos). Mas, volto a insistir, um pico de
energia de grande amplitude pode burlar a proteção de seus varistores e atingir os aparelhos que eles deveriam proteger.
Ao escolher um estabilizador, assegure-se de que ele seja certificado pelo INMETRO. Todos oferecem proteção contra surtos de tensão, naturalmente, mas alguns incluem recursos como desligamento automático (destinado a proteger os eletroeletrônicos se um
pico de energia superar a tensão máxima de operação), proteção térmica
adicional contra sobrecarga, aumento da faixa de tensão de entrada (45% em
redes 110~127 V e 40% em 220 V) e sensor de potência (que desliga o estabilizador
no caso de os equipamentos superarem sua capacidade de proteção).
Sabemos que nem tudo que é caro é bom, mas que o que é bom geralmente custa mais caro. Assim, o preço do estabilizador costuma pode ser um bom indicativo, mas seu peso também
deve ser levado em conta (modelos que contam com mais
componentes internos são mais pesados e, em tese, mais eficazes). Mas mesmo o melhor estabilizador deixará você na mão durante um apagão (ocorrência bastante comum durante tempestades de
versão), pois não conta com baterias que alimentam o PC e os
periféricos até que você os possa desligar com segurança.
Ao escolher um nobreak, prefira o tipo online —
também conhecido como UPS (sigla
de Uninterruptible Power Suply), que integra um retificador, um inversor e um banco de baterias. O bloco
retificador “corrige” a rede elétrica e carrega as baterias, e a tensão, uma vez
retificada, alimenta o bloco inversor, cuja função é alternar a tensão
novamente para a carga. Quando há energia na tomada, o banco é mantido sob
carga lenta, e o computador e demais periféricos são alimentados via inversor;
quando não há, as baterias alimentam a carga também via inversor. Como a
tensão é retificada e filtrada logo na entrada e a alimentação, provida
através do circuito inversor, o dispositivo consegue eliminar a maioria dos
distúrbios da rede elétrica, pois as baterias funcionam como um grande
capacitor.
A autônomia do nobreak (que corresponde ao tempo durante o qual ele é
capaz de alimentar o PC quando o fornecimento de energia da rede elétrica é interrompido)
é um dos fatores determinantes do seu preço. De modo geral, 15 minutos
são suficientes para você terminar o que está fazendo, fechar os
arquivos e aplicativos, encerrar o Windows
e desligar o computador da maneira adequada. Mas há modelos que mantêm tudo funcionado por horas a fio (dependendo da quantidade de energia exigida pelo conjunto de aparelhos ligados ao dispositivo, naturalmente).
Observação: Nobreaksoffline custam
menos do que os UPS, mas proveem
proteção eficiente apenas quando não há energia na tomada (situação em que o
computador e os periféricos são alimentados diretamente pelas
baterias). Se puder, evite esses modelos. Se não puder... bem, é sempre melhor
pingar do que secar.
Em nota publicada na seção SEMANA da revista ISTOÉ, Antonio
Carlos Prado relembra que muita gente aplaudiu quando a anta vermelha
reduziu as tarifas de energia, mas que houve também quem visse naquilo uma “pedalada
da luz” (caso deste humilde articulista que vos fala). Agora, veio a notícia ―
ou a conta, melhor dizendo: as transmissoras receberão indenizações de 62,2 bilhões de reais. Ou seja, as
tarifas ficarão mais caras, pois, como sempre, caberá a nós pagar pela “não
genialidade” da gênia.
Em atenção os mais esquecidos, segue a transcrição do
pronunciamento ― ou discurso eleitoreiro, para ser mais exato ― feito pela nefelibata da mandioca em janeiro de
2013, em rede nacional, para anunciar a redução das tarifas de energia, mostrar
que a economia ia de vento em popa e concitar os apedeutas ignaros a reelege-la
no ano seguinte (os destaques são meus).
Queridas
brasileiras e queridos brasileiros, Acabo
de assinar o ato que coloca em vigor, a partir de amanhã, uma forte redução na
conta de luz de todos os brasileiros. Além de estarmos antecipando a entrada em
vigor das novas tarifas, estamos dando um índice de redução maior do que o
previsto e já anunciado. A partir de agora, a conta de luz das famílias
brasileiras vai ficar 18% mais barata. É
a primeira vez que isso ocorre no Brasil, mas não é a primeira vez que o nosso
governo toma medidas para baixar o custo, ampliar o investimento, aumentar o
emprego e garantir mais crescimento para o país e bem-estar para os
brasileiros. Temos baixado juros, reduzido impostos, facilitado o crédito e
aberto, como nunca, as portas da casa própria para os pobres e para a classe
média. Ao mesmo tempo, estamos ampliando o investimento na infraestrutura, na
educação e na saúde e nos aproximando do dia em que a miséria estará superada
no nosso Brasil. No caso da energia elétrica, as
perspectivas são as melhores possíveis. Com essa redução de tarifa, o Brasil,
que já é uma potência energética, passa a viver uma situação ainda mais
especial no setor elétrico. Somos agora um dos poucos países que está, ao mesmo
tempo, baixando o custo da energia e aumentando sua produção elétrica. Explico
com números: como acabei de dizer, a conta de luz, neste ano de 2013, vai
baixar 18% para o consumidor doméstico e até 32% para a indústria, a
agricultura, o comércio e serviços. Ao mesmo tempo, com a entrada em operação
de novas usinas e linhas de transmissão, vamos aumentar em mais de 7% nossa
produção de energia, e ela irá crescer ainda mais nos próximos anos. Esse movimento simultâneo nos
deixa em situação privilegiada no mundo. Isso significa que o Brasil vai ter
energia cada vez melhor e mais barata, significa que o Brasil tem e terá
energia mais que suficiente para o presente e para o futuro, sem nenhum risco
de racionamento ou de qualquer tipo de estrangulamento no curto, no médio ou no
longo prazo. No ano passado, colocamos em operação 4 mil megawatts e 2.780
quilômetros de linhas de transmissão. Este
ano, vamos colocar mais 8.500 megawatts de energia e 7.540 quilômetros de novas
linhas. Temos uma grande quantidade de outras usinas e linhas de transmissão em
construção ou projetadas. Elas vão nos permitir dobrar, em 15 anos, nossa
capacidade instalada de energia elétrica, que hoje é de 121 mil megawatts. Ou
seja, temos contratada toda a energia que o Brasil precisa para crescer, e bem,
neste e nos próximos anos. O
Brasil vive uma situação segura na área de energia desde que corrigiu, em 2004,
as grandes distorções que havia no setor elétrico e voltou a investir
fortemente na geração e na transmissão de energia. Nosso sistema é hoje um dos
mais seguros do mundo porque, entre outras coisas, temos fontes diversas de
produção de energia, o que não ocorre, aliás, na maioria dos países. Temos
usinas hidrelétricas, nucleares, térmicas e eólicas, e nosso parque térmico,
que utiliza gás, diesel, carvão e biomassa foi concebido com a capacidade de
compensar os períodos de nível baixo de água nos reservatórios das
hidrelétricas. Praticamente todos os anos as térmicas são acionadas, com menor
ou maior exigência, e garantem, com tranquilidade, o suprimento. Isso é usual,
normal, seguro e correto. Não há maiores riscos ou inquietações. Surpreende que, desde o mês
passado, algumas pessoas, por precipitação, desinformação ou algum outro
motivo, tenham feito previsões sem fundamento, quando os níveis dos
reservatórios baixaram e as térmicas foram normalmente acionadas. Como era de
se esperar, essas previsões fracassaram. O Brasil não deixou de produzir um
único quilowatt que precisava, e agora, com a volta das chuvas, as térmicas
voltarão a ser menos exigidas. Cometeram o mesmo erro de
previsão os que diziam, primeiro, que o governo não conseguiria baixar a conta
de luz. Depois, passaram a dizer que a redução iria tardar. Por último, que ela
seria menor do que o índice que havíamos anunciado. Hoje,
além de garantir a redução, estamos ampliando seu alcance e antecipando sua
vigência. Isso significa menos despesas para cada um de vocês e para toda a
economia do país. Vamos reduzir os custos do setor produtivo, e isso significa
mais investimento, mais produção e mais emprego. Todos, sem exceção, vão sair
ganhando. Aproveito
para esclarecer que os cidadãos atendidos pelas concessionárias que não
aderiram ao nosso esforço terão, ainda assim, sua conta de luz reduzida, como todos
os brasileiros. Espero que, em breve, até mesmo aqueles que foram contrários à
redução da tarifa venham a concordar com o que eu estou dizendo. Aliás, neste novo Brasil,
aqueles que são sempre do contra estão ficando para trás, pois nosso país
avança sem retrocessos, em meio a um mundo cheio de dificuldades. Hoje, podemos
ver como erraram feio, no passado, os que não acreditavam que era possível
crescer e distribuir renda. Os que pensavam ser impossível que dezenas de
milhões de pessoas saíssem da miséria. Os que não acreditavam que o Brasil
virasse um país de classe média. Estamos vendo como erraram os que diziam,
meses atrás, que não iríamos conseguir baixar os juros nem o custo da energia,
e que tentavam amedrontar nosso povo, entre outras coisas, com a queda do
emprego e a perda do poder de compra do salário. Os juros caíram como nunca, o
emprego aumentou, os brasileiros estão podendo e sabendo consumir e poupar. Não
faltou comida na mesa, nem trabalho. E nos últimos dois anos, mais 19 milhões e
500 mil pessoas, brasileiros e brasileiras, saíram da extrema pobreza. O Brasil está cada vez maior e
imune a ser atingido por previsões alarmistas. Nos últimos anos, o time
vencedor tem sido o dos que têm fé e apostam no Brasil. Por termos vencido o
pessimismo e os pessimistas, estamos vivendo um dos melhores momentos da nossa
história. E a maioria dos brasileiros sente e expressa esse sentimento. Vamos
viver um tempo ainda melhor, quando todos os brasileiros, sem exceção,
trabalharem para unir e construir. Jamais para desunir ou destruir. Porque
somente construiremos um Brasil com a grandeza dos nossos sonhos quando
colocarmos a nossa fé no Brasil acima dos nossos interesses políticos ou
pessoais. Muito
obrigada e boa noite. Só pra lembrar: Dilma torturou a verdade ao negar a autoria do dossiê que forjou em parceria com a melhor amiga, Erenice Guerra, para reduzir Fernando Henrique e Ruth Cardoso a um casal perdulário que torrava em vinhos caros o dinheiro dos pagadores de impostos. Dilma mentiu ao negar a existência do encontro, marcado pela quadrilheira Erenice, em que tentou convencer Lina Vieira a esquecer as maracutaias da famiglia Sarney investigadas pela Receita Federal. Dilma caprichou na pose de doutora em economia pela Unicamp até que a imprensa implodisse a mentira. Dilma atravessou a campanha de 2014 tapeando o eleitorado com invencionices que transformavam um país a caminho da falência numa espécie de Pasárgada com praia e carnaval. Nesta quinta-feira, confrontada com as primeiras revelações de Marcelo Odebrecht, a anta vermelha estocadora de vento afirmou que o ex-parceiro resolveu contar mentiras para prejudicar a imagem de uma mulher irretocavelmente honesta. A Dilma, sobra cinismo e falta vergonha. A afilhada tem tanto apreço pela verdade quanto o padrinho Lula.
Tendo tempo e jeito, assista ao vídeo a seguir:
PARA CONSEGUIR
O QUE QUER, VOCÊ DEVE OLHAR ALÉM DO QUE VÊ.
Brasileiro
tem memória curta, diz a sabedoria popular. Mas alguns de vocês ainda devem
estar lembrados do pronunciamento feito pela “afastada”, em janeiro de 2013,
quando reduziu as tarifas de energia elétrica ― uma das muitas medidas
eminentemente eleitoreiras que compuseram seu portentoso estelionato eleitoral. E ainda que eu já tenha abordado esse assunto na minha comunidade de política (para
conferir, clique aqui), achei por bem relembrar alguns
trechos do besteirol petista vomitado pela gerentona de araque:
NÃO É A PRIMEIRA VEZ QUE O NOSSO GOVERNO TOMA
MEDIDAS PARA BAIXAR O CUSTO, AMPLIAR O INVESTIMENTO, AUMENTAR O EMPREGO E
GARANTIR MAIS CRESCIMENTO PARA O PAÍS E BEM-ESTAR PARA OS BRASILEIROS (...) NO
CASO DA ENERGIA ELÉTRICA, AS PERSPECTIVAS SÃO AS MELHORES POSSÍVEIS (...) A
CONTA DE LUZ, NESTE ANO DE 2013, VAI BAIXAR 18% PARA O CONSUMIDOR DOMÉSTICO E
ATÉ 32% PARA A INDÚSTRIA, A AGRICULTURA, O COMÉRCIO E SERVIÇOS (...) O BRASIL
VIVE UMA SITUAÇÃO SEGURA NA ÁREA DE ENERGIA DESDE QUE CORRIGIU, EM 2004, AS
GRANDES DISTORÇÕES QUE HAVIA NO SETOR ELÉTRICO E VOLTOU A INVESTIR FORTEMENTE
NA GERAÇÃO E NA TRANSMISSÃO DE ENERGIA (...) SURPREENDE QUE, DESDE O MÊS
PASSADO, ALGUMAS PESSOAS, POR PRECIPITAÇÃO, DESINFORMAÇÃO OU ALGUM OUTRO
MOTIVO, TENHAM FEITO PREVISÕES SEM FUNDAMENTO, QUANDO OS NÍVEIS DOS
RESERVATÓRIOS BAIXARAM E AS TÉRMICAS FORAM NORMALMENTE ACIONADAS (...) COMO ERA
DE SE ESPERAR, ESSAS PREVISÕES FRACASSARAM (...) ALIÁS, NESTE NOVO BRASIL,
AQUELES QUE SÃO SEMPRE DO CONTRA ESTÃO FICANDO PARA TRÁS, POIS NOSSO PAÍS
AVANÇA SEM RETROCESSOS, EM MEIO A UM MUNDO CHEIO DE DIFICULDADES (...) O BRASIL
ESTÁ CADA VEZ MAIOR E IMUNE A SER ATINGIDO POR PREVISÕES ALARMISTAS. NOS
ÚLTIMOS ANOS, O TIME VENCEDOR TEM SIDO O DOS QUE TÊM FÉ E APOSTAM NO BRASIL.
POR TERMOS VENCIDO O PESSIMISMO E OS PESSIMISTAS, ESTAMOS VIVENDO UM DOS MELHORES
MOMENTOS DA NOSSA HISTÓRIA (...) SOMENTE CONSTRUIREMOS UM BRASIL COM A GRANDEZA
DOS NOSSOS SONHOS QUANDO COLOCARMOS A NOSSA FÉ NO BRASIL ACIMA DOS NOSSOS
INTERESSES POLÍTICOS OU PESSOAIS (...)
Votando ao
que interessa, o supercomputador Santos
Dumont, de R$60 milhões, projetado pela empresa francesa Atos/Bull e colocado em funcionamento
há cerca de seis meses, foi “aposentado” em maio último pelo Laboratório
Nacional de Computação Científica do Rio de Janeiro, devido à falta de dinheiro
para pagar a conta da Light.
O aparelho,
que é capaz de realizar 1,1 quatrilhão
de operações por segundo, é responsável por um aumento de R$500 mil mensais na fatura de energia
do LNCC. Embora ocioso, esse portento continua ligado, já que desligá-lo
totalmente pode acarretar um prejuízo ainda maior, devido a deterioração de componentes
que precisariam ser substituídos mais adiante. De acordo com Wagner Leo, coordenador de tecnologia
do laboratório, o governo do presidente interino Michel Temer prometeu um
repasse de 4,6 milhões de reais para a manutenção do Santos Dumont, mas até o
momento essa verba não chegou.
E viva o
povo brasileiro!
(Postagem
criada a partir de informações publicadas pelo portal IDGNOW!)
Vimos que um raio pode causar sobretensões (voltagens acima do normal) ao atingir a rede elétrica
e trafegar por ela até encontrar uma parte aterrada e ser descarregado para o
solo, e que aparelhos sensíveis que estiverem pelo caminho – tais como computadores,
televisores, telefones sem-fio e outros mais – são passíveis de sérios danos. Já os
apagões são interrupções abruptas no
fornecimento de energia que podem causar danos devido à sobretensão verificada
por ocasião do retorno do serviço, que pode chegar a 500 V por alguns milésimos de segundos – daí a importância de se
desligar computadores, televisores e afins até que o serviço seja normalizado. Aliás,
convém adotar essa medida quando a energia oscilar entre altas e baixas
tensões, mesmo sem cair completamente.
Em qualquer um desses casos o consumidor tem direito ao
ressarcimento do prejuízo, desde que formalize sua reclamação junto à
concessionária no período de 90 dias. A contar daí, a empresa tem 10 dias para
examinar o bem danificado, mais 15 dias para decidir se o pedido é procedente e
outros 20 para efetuar o pagamento. Caso tenha sua reclamação indeferida, o
consumidor pode ainda procurar o Procon da sua cidade.
Observação: De acordo com o artigo 22 do CDC, “os órgãos
públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob
qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços
adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. O Parágrafo
único também salienta que nos casos de descumprimento, total ou parcial, das
obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a
cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste Código”.
Outra situação comum é a perda de produtos em decorrência da
falta de energia, como é o caso de quem vende sorvetes ou outros produtos
congelados, por exemplo. Nesse cenário, pode-se pedir ressarcimento à
concessionária por danos e prejuízos, até porque a Resolução nº 414/2010 da Aneel
estabelece que, em caso da suspensão de energia elétrica, o religamento (casos
emergenciais) deve ser feito em até 4 horas na área urbana e em até 8 horas na
rural.
QUEM FAZ DE VOCÊ UMA PESSOA MELHOR NÃO SÃO AS SUAS
CRENÇAS, MAS SIM O SEU COMPORTAMENTO.
Seja por birra de São
Pedro, seja pela visão míope dos nossos governantes, o tradicional polígono
da seca virou triângulo e se abancou entre os Estados de Minas Gerais, Rio
de Janeiro e São Paulo, onde as temperaturas são dignas de um verão senegalês e os poucos pingos que caem
uma ou duas vezes por semana, insuficientes para elevar os níveis das
represas que os abastecem. Demais
disso, como a nossa energia elétrica provém em grande parte de usinas hidrelétricas, ainda não tivemos apagões ou racionamentos porque a Eletrobrás vem se socorrendo das usinas termoelétricas, o que
eleva os custos e, consequentemente, o valor da conta que pagamos todo mês.
Curiosamente, em 23
de janeiro de 2013 a
nossa conspícua “presidenta” ocupou por mais de oito minutos a rede nacional de
rádio e TV para anunciar a redução de 18% na tarifa de energia elétrica
das residências e 32% na das indústrias, em mais uma de suas muitas
medidas eminentemente populistas e eleitoreiras (embora, oficialmente,
ainda não estivesse em campanha pela reeleição). Em seu caudaloso discurso,
Dilma afirmou que a inauguração de novas linhas de transmissão elevaria em mais
de 7% a produção de energia, e que esta cresceria ainda mais nos anos seguintes
– rebatendo as críticas dos governadores tucanos de São Paulo, Minas,
Paraná e Goiás, estados nos quais as concessionárias rejeitaram o
acordo proposto pelo governo federal –, que o Brasil vivia uma situação segura
na área de energia, era um dos mais seguros do mundo e teria energia cada vez
melhor e mais barata, sem nenhum risco de racionamento ou de qualquer tipo de
estrangulamento no curto, no médio ou no longo prazo (para quem tiver estômago,
basta clicar aqui para
assistir o pronunciamento na íntegra).
O resto é história:
o nível das represas, que já era preocupante naquela época, caiu ainda mais, a
tarifa de energia tornou a ser reajustada (desta vez para elevar o preço do kWh),
São Pedro continua mantendo as torneiras fechadas e, sim, existem riscos de
racionamento e apagões, a despeito da negativa geral de quem deve satisfações à
população (pensando bem, parece que falar a verdade caiu em desuso a partir
do momento em que os Petralhas assumiram o poder).
Embora afaste a
possibilidade de rodízio ou racionamento (que, na prática, parece que vem sendo
implementado em alguns bairros, na calada da madrugada), a SABESP alerta
a população para a necessidade de economizar água, e apresenta algumas
considerações/sugestões bastante interessantes. Confira:
·Elimine
vazamentos: Uma torneira gotejando
chega a desperdiçar 46
litros d’água por dia, o que representa1.380 litros por
mês (um filete de mais ou menos dois milímetros desperdiça 4.140 litros/mês; um
filete de quatro milímetros, 13.260 litros/mês; e um furo de dois milímetros no
encanamento, para uma pressão de15 m de coluna d’água, desperdiça aproximadamente
3.200 litros/dia.
·Na higiene
pessoal:Mantendo a torneira fechada enquanto escova os dentes e/ou faz a barba,
você economiza 12 litros
d’ água em casa (e até 80 em apartamento). Igualmente importante e reduzir o
tempo debaixo do chuveiro e usar e descarga com parcimônia (acionando a válvula
por 6 segundos, o consumo fica entre 6 e 10 litros d’água).
·Na pia da
cozinha: Limpe bem a louça e as
panelas antes de lavá-las. Encha a pia com água até a metade, adicione o
detergente, deixe os utensílios de molho por alguns minutos, ensaboe, repita o
processo, esvazie a pie e proceda ao enxágüe.
·Lavando
roupas: Deixe a roupa acumular para
usar a máquina em sua capacidade total. Uma lavadora de 5 quilos consome 135 litros d’água a cada
uso. No tanque, feche a torneira enquanto ensaboa a rouba.
·Carro,
quintal e calçada: Não lave o carro
com mangueira. Se achar desconfortável usar balde e pano, leve-o até um lava-rápido
que tenha poço ou sistema de reuso d’água. Tampouco use a mangueira como
vassoura ao lavar o quintal e/ou a calçada, pois isso consome 280 litros d’água a cada
15 minutos. Se tiver plantas, procure regá-las pela manhã ou à noite, evitando,
assim, o desperdício causado pela evaporação.
Para economizar energia elétrica:
·Substitua as lâmpadas incandescentes por LEDs
ou fluorescentes e só as acenda
quando for realmente necessário. Em corredores e outras áreas comuns, temporizadores evitam que você esqueça
as luzes acesas (embora seu uso seja um tanto incomodativo).
·Reserve o ar
condicionado para situações de muito calor. Nos dias menos quentes, abra as
janelas de dois cômodos para criar uma corrente de ar e, se necessário, ligue o
ventilador.
·Consulte o manual do seu refrigerador/freezer para saber quais os ajustes mais adequados para
as mais variadas situações e só guarde alimentos frios e devidamente tampados.
Para concluir, uma questão polêmica: Vale mais a pena desligar os eletroeletrônicos da tomada ou
deixá-los em stand-by, de modo mantê-los prontos para uso mais rapidamente?
Há quem afirme que sim, há quem afirme que não, e há quem
diga que isso depende de cada usuário/consumidor (melhor resposta).
Segundo simulações realizadas pela Revista Proteste, desligar o
ar-condicionado em vez de mantê-lo em stand-by
pode proporcionar uma economia de energia que vai de R$ 0,10 a
R$ 7,81 por ano, dependendo do modelo, ao passo que usar o aparelho durante
uma hora por dia ou uma noite por semana custa, em média, ao cabo de um ano, R$ 2.479,62(valores baseados na tarifa vigente no Rio de Janeiro).
Deixar o forno
microondas em stand-by – o que é indispensável para quem não quer perder o
setup do relógio – custa o equivalente a usá-lo na potência máxima por 20
minutos, todos os dias, durante um ano. Já a economia de energia que você obtém
desligando da tomada sua TV LCD é
de, em média, R$ 12. Se, como eu,
você tiver artrose na coluna, é provável que abra mão alegremente dessa
economia para não ter de conectar o cabo de energia na tomada, que fica atrás
da estante, sempre que for ligar a TV.
Observação: Ao comprar eletrodomésticos, consulte o selo de eficiência Procel. Os aparelhos
mais bem avaliados recebem nota “A” e pesam menos na conte de luz no médio e no
longo prazo. Passemos agora ao nosso tradicional humor de final de semana:
Três irmãos deixaram o Brasil com o objetivo de estudar no exterior e alcançar
sucesso profissional. Alguns anos depois, já formados e com
muito dinheiro, reuniram-se para discutir o que cada um daria à mãe de
presente de Natal. O primeiro, formado em Arquitetura, disse:
— Comprei uma casa enorme, com quatro suítes, piscina, sauna
e etc.
O segundo, formado em Engenharia Mecânica, não deixou por menos e
disparou:
— Eu mandei para ela uma Ferrari 0 KM.
O terceiro, formado em Biologia, deu um sorriso e disse:
— Mandei para mamãe um raro papagaio marrom que consegue
recitar mais de dezenove mil poesias e cantar mais de mil sucessos da década de
60/70/80. Foram 20 anos de treinamento com os maiores especialistas. Tive que
doar mais de trezentos mil dólares para cada instituição responsável pelo
desenvolvimento dessa ave, mas acho que valeu a pena.
Após o Natal, os três filhos receberam uma carta de
agradecimento pelos presentes:
"Fernando, agradeço de coração a mansão que você me deu
de presente. Ela é muito grande e bonita, mas eu utilizo somente um dos quartos
e tenho que limpar a casa toda. Assim, vou colocá-la à venda e comprar uma
quitinete."
"Marcelo, eu estou um pouco velha para dirigir uma
Ferrari, sem falar que fico o dia inteiro dentro de casa. Então, vou vender o
carro e usar o dinheiro para realizar um velho sonho: fazer um Cruzeiro de
volta ao mundo.
"Querido Alonso, você foi o único filho que teve bom
senso para saber do que a sua mãe realmente gosta. Aquele franguinho estava
delicioso. Muito obrigada!"