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segunda-feira, 21 de maio de 2012

NOTEBOOK de responsa


Meu primeiro laptop custou, em 2003, o equivalente a 22 salários mínimos (faça as contas e caia duro!), mas hoje é possível encontrar modelos de configuração mais do que aceitável para uso doméstico por menos de R$ 1.000. No entanto, nem só de netbooks e notes de entrada de linha vive o mercado de portáteis – se dinheiro não for problema, nada melhor do que ter o melhor.
HP Envy Beats 14-2096BR, por exemplo, realmente causa inveja (envy, em inglês) na concorrência pelo acabamento esmerado e configuração de ponta. Com tampa de alumínio em preto fosco, gabinete de plástico emborrachado, teclado iluminado, monitor de 14,5 polegadas (resolução máxima de 1366x768)  pixels, processador Intel Core i5 de segunda geração, 6GB de RAM (expansíveis até 16GB), HD de 750GB, gravador de DVDs dual layer, Windows 7 Professional e um pacote de aplicativos de encher os olhos, essa belezinha só peca mesmo por não trazer uma aceleradora gráfica dedicada (em que pese o bom desempenho do seu vídeo onboard) e pelo preço um tanto salgado (R$5.999).
Uma ótima semana a todos e até amanhã, se Deus quiser. 

quarta-feira, 9 de maio de 2012

AINDA “O MELHOR” PC

Mesmo que ainda não possam ser considerados “baratos”, especialmente num país como o nosso, onde a carga tributária castiga barbaramente os consumidores, foi-se o tempo em que um notebook de topo de linha custava “os olhos da cara”. Hoje em dia, com menos de R$2000 você compra um portátil mais do que adequado para uso doméstico – o que era impensável até poucos anos atrás.

Observação: Fiel ao espírito independente que sempre norteou meus trabalhos na mídia impressa, este Blog não recebe patrocínio de quem quer que seja; quando eu sugiro algum programa, serviço ou produto, não espero qualquer contrapartida do desenvolvedor, prestador ou fabricante.

Passando ao que interessa, quem precisa de um portátil leve, de pequenas dimensões e que privilegie a autonomia da bateria deve conhecer o Samsung NC215-AD1BR, que custa pouco mais de R$1000 (confira a oferta do Walmart), integra tela de 10, Intel Atom N455 1.66 GHz, 2GB de RAM, HD de 500GB e vem com o Windows7 SE pré-instalado. De quebra, ele traz um painel solar fotovoltaico acoplado à tampa, que, segundo o fabricante, serve para ampliar a respeitável autonomia da bateria (mais de 4 horas com Wi-Fi ligado, tela com brilho máximo, perfil de alto desempenho selecionado no Windows e desligamento automático de componentes desativado).

Já quem quer um note de preço palatável (menos de R$2000) e configuração acima da média deve conhecer a linha MASTER, da Positivo. O modelo n170i, por exemplo, integra chip Intel Core i7 da família SandyBridge (um dos mais rápidos do mercado), tela de 14 polegadas, leitor biométrico de impressões digitais, conexões VGA e HDMI, portas USB (inclusive do novíssimo padrão 3.0) e oferecer suporte a Bluetooth 3.0 e redes Wi-Fi N. No entanto, por ser voltada precipuamente ao uso profissional (mercado corporativo), a falta de uma aceleradora gráfica dedicada, o subsistema de áudio limitado e os “míseros” 4GB de RAM (poderiam ser pelo menos 6GB, já que o Seven Professional 64-bits vem “incluído no pacote”) torna seu uso desaconselhável para quem prioriza vídeos em alta definição e games radicais.

Observação: Telas entre 10” e 13” facilitam o transporte do aparelho, mas são as de 14” que oferecem a melhor relação custo x benefício. Já modelos entre 15,6” e17” são mais indicados para substituir o PC de mesa,  jogar games e assistir a vídeos em Blu-ray.

Abraços e até mais ler.

terça-feira, 3 de abril de 2012

IPADs, TABLETs, SEGURANÇA e outros que tais...


Não faz muito tempo, os Notebooks serviam tanto para substituir o PC de mesa quanto para prover portabilidade e conectividade a quem realmente precisasse desses recursos; o que variava era apenas a configuração. Mais adiante, vieram os Netbooks e, há cerca de um ano – depois que a Apple lançou o iPad –, os Tablets começaram a vender feito pão quente – e não pararam mais.
Embora os Ultrabooks prometam abocanhar uma gorda fatia do mercado de portáteis baseados em processadores da família Intel Core (mais detalhes no post do último dia 29), isso não significa que as demais opções estejam com os dias contados, até porque cada usuário/consumidor tem necessidades, preferências e possibilidades. Caso você esteja pensando em adquirir um Tablet, não faltam opções com recursos para todo gosto e preços para todo bolso – a maioria com sistema operacional Android, que equipa também boa parte dos Smartphones disponíveis no mercado (isso deve mudar com a chegada do Windows8, mas aí já é outra história e fica para outra vez). Ao escolher seu aparelho, não jogue dinheiro fora com recursos que você jamais irá utilizar, mas privilegie um modelo que disponibilize conexão Wi-Fi, tela de 9” ou maior, slots para cartões de memória, portas USB e saída HDMI, e lembre-se de que a versão do Android deve ser 2.3 ou superior.

Observação: Portabilidade e mobilidade priorizam a comodidade em detrimento da segurança, tornando os Tablets e Smartphones mais vulneráveis que os computadores convencionais (para mais detalhes, clique aqui e aqui). Em menos de três anos, o número de malwares catalogados cresceram de 516 para mais de 4000 – no Android, talvez por tratar-se de uma plataforma aberta, onde os aplicativos têm um controle de qualidade menos rígido do que os da Apple Store, o número de ameaças aumentou 421% em apenas seis meses.

A principal “brecha de segurança” nesses aparelhos está nos apps (aplicativos), que surgiram com a primeira versão do iPhone e hoje são amplamente distribuídos pelas “app stores” de praticamente todas as plataformas. Além de investir em ferramentas de proteção (confira as opções disponíveis nos portfólios de produtos de empresas como a AVG, F-Secure, Kaspersky, McAfee, Symantec e Trend Micro), jamais baixe aplicativos sem antes conferir a idoneidade de quem os desenvolveu. E mesmo que um programinha esteja acima de qualquer suspeita, convém ficar de olho nas permissões: muita gente cai do burro por conceder total liberdade a um simples joguinho, por exemplo, embora não faça sentido ele pedir permissão para estabelecer conexões usando o sinal do aparelho, acessar e-mails e arquivos pessoais ou modificar o calendário, também por exemplo.

Observação: Você pode conciliar o melhor dos dois mundos com
 o GALAXY NOTE  maior que um celular e menor que um Tablet, o que o torna ideal para quem quer um "híbrido" com peso e dimensões que permitam levá-lo no bolso. Segundo a SAMSUNG, mais de cinco milhões de unidades foram despejadas no mercado nos últimos meses. Nos EUA, a AT&T vende o aparelho por US$ 300, mas o preço sugerido para o mercado tupiniquim é de R$ 1.999 (embora algumas lojas o ofereçam por algo em torno de R$ 1.400).

Até mais ler.

quinta-feira, 29 de março de 2012

ULTRABOOKS

Se você estiver pensando em trocar seu PC de mesa por um portátil – ou seu portátil velho de guerra por um modelo atual, por que não? –, talvez seja o caso de esperar mais alguns meses, pois pelo menos 15 modelos de Ultrabooks devem desembarcar (formalmente) aqui pelas nossas bandas até o final do ano.
Para quem não sabe, essa tecnologia foi apresentada pela Intel no CONSUMER ELECTRONICS SHOW de 2012 e promete abocanhar 50% do mercado de portáteis com processadores da família Core. Para ser considerado Ultrabook, o aparelho precisa ter espessura de, no máximo, 2 centímetros; reiniciar o sistema em até 5 segundos; oferecer autonomia de, no mínimo, 3 horas em uso constante e um dia em standby; integrar processadores Core (de segunda ou terceira geração), disco rígido SSD e recursos de segurança Intel IPT – que protegem a identidade e os dados do usuário e permitem inutilizar o portátil em caso de roubo e reabilitá-lo na hipótese de recuperação.
Diante de laptops com essas características – leves, compactos, com boa autonomia de bateria e, ao mesmo tempo, capazes de exibir vídeos em alta definição sem engasgos e rodar games exigentes sem tropeços –, os Tablets e Netbooks que se cuidem, especialmente quando o preço começar a baixar (o ZenbookUX31, da ASUS, já pode ser adquirido formalmente no Brasil, mas por enquanto custa os olhos da cara!)
Até mais ler.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Desktop, portáteis e modelos all-in-one


Já faz tempo que os analistas de TI vêm profetizando a morte do PC de mesa por conta da crescente popularização dos note e netbooks, smartphones e tablets, mas parece que ninguém contou isso para o velho desktop, que continua ativo e operante e vai muito bem, obrigado.
É certo que as vendas desses modelos caíram bastante durante a crise econômica mundial (2008/2009), mas a retomada do crescimento é flagrante, embora menos acentuada do que a dos portáteis (as projeções apontam para 1% e15% ao ano, respectivamente, entre 2012 e 2015).
Entretanto, nada impede que modelos all-in-one (com todos os componentes integrados à tela) venham a substituir progressivamente os gabinetes no formato torre – a não ser em nichos específicos de mercado como o dos gamers, por exemplo, onde upgrades de hardware são uma constante. Isso sem mencionar os INTEL ULTRABOOKS, que devem chegar às prateleiras tupiniquins até meados deste ano (a preços um tanto salgados, infelizmente, mas que, como de costume, devem cair mais adiante).   
Enfim, quem viver verá.
Abraços a todos e até mais ler.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Tablets

Depois dos notebooks e dos netbooks, a “bola da vez” são as tablets, que vêm disputando com os smartphones a preferência dos aficionados por gadgets e novidades afins.
Semelhantes aos e-readers em tamanho e formato, esses aparelhos oferecem recursos que vão bem além da simples leitura de arquivos; em última análise, eles combinam a funcionalidade dos PCs convencionais com a portabilidade dos smartphones, proporcionando uma excelente experiência para quem quer navegar na Web, jogar, gerenciar e-mails e assistir a vídeos, por exemplo, conquanto não sejam muito práticos para criação de conteúdo, processamento de texto e tarefas que tais.
Para ser considerado como tablet, o aparelho deve ter a touch screen como principal recurso para comandos e entrada de dados – embora alguns modelos ofereçam teclados deslizantes ou aceitam teclados Bluetooth. No entanto, como suas telas são bem maiores que as dos telefoninhos inteligentes (onde qualquer descuido pode fechar o navegador em vez de abrir o link que você deseja acessar, por exemplo), seu uso no dia-a-dia é bastante é bastante amigável.
Escolher entre uma tablet e um laptop é mais uma questão de preferência pessoal do que qualquer outra coisa. Cada arquitetura tem suas vantagens e desvantagens, de modo que é importante você estabelecer seu perfil de usuário e a partir daí encontrar a solução que melhor atenda suas necessidades e possibilidades. Tanto num caso como noutro, os preços variam conforme a marca, o modelo e os recursos do aparelho, e as diferenças nem sempre são óbvias: antes de sacar seu poderoso cartão de crédito, analise as dimensões da tela, o tamanho e o peso do modelo, a autonomia da bateria, as opções de conectividade, os acessórios incluídos, e só faça comparações de preços entre produtos de características semelhantes.
No que concerne ao hardware, telas resistivas são mais baratas, mas menos sensíveis do que as capacitivas. O tamanho varia entre 7 e 10,1 polegadas (telas menores favorecem a portabilidade, mas as maiores são bem mais confortáveis de usar). No mais, 1 GB de RAM costuma ser suficiente, especialmente com um processador dual core como o TEGRA2, da NVIDIA, que, combinado com o Android, resulta numa solução bastante confiável – existem diversas opções de SO para tablets, mas as mais comuns são o iOS4 (para produtos da Apple) e o Android OS - que também equipa diversos modelos de smartphones. Note que o sistema escolhido definirá os apps (aplicativos) que você poderá instalar no seu aparelho; caso venha a optar pelo Android, assegure-se de que a versão seja 3.x (desenvolvida especialmente para tablets).

Ainda em dúvida sobre qual plataforma escolher? Então, fique com as duas: o Eee Pad Transformer TF101, da ASUS – tablet com sistema Android campeão de vendas em todo o mundo – chega agora ao Brasil.
Com processador Tegra II 1 GHz dual core, 16 GB + microSD, tela de 10.1” e movido a Android 3.1 Honeycomb, câmera de 1.2 MP, saída miniHDMI e preço sugerido de R$ 1.599, essa belezinha promete dar trabalho à concorrência, especialmente por se transformar em Notebook com a ajuda de uma DOCK
O peso do aparelho (691 g) passa a ser de 1,3 kg com a Eee Station (vendida separadamente, preço ainda não definido), que integra teclado físico, touchpad, leitor de cartão SD e bateria extra. Se desejar, você ainda pode espetar mouse e teclado nas 2 portas USB 2.0. Pena que fica faltando o 3G, já que o Wi-Fi é o único caminho oferecido pelo aparelho para acessar à Internet.  

 Um ótimo dia a todos e até mais ler.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Dicas e Humor de sexta-feira

Houve tempos em que Lan Houses e Cybercafés eram a tábua de salvação para internautas em trânsito ou que não dispunham de acesso rápido à Web a partir do PC de casa, mas eu suponho que a crescente popularização dos notebooks e smartphones e as facilidades das redes 3G tenham reduzido sensivelmente a demanda por esses serviços.
Conforme já comentamos em diversas oportunidades, se compartilhar nosso computador com familiares já envolve riscos, não é difícil imaginar como o perigo se potencializa com o uso de máquinas públicas. Talvez ninguém minimamente responsável cogite de realizar transações online ou compras virtuais no PC do McDonalds enquanto espera o filhote terminar seu lanche, mas sempre há aqueles que não resistem a acessar seus e-mails ou a bater um papinho rápido com seus contatos do Messenger, por exemplo, e aí a porca torce o rabo.
Navegar por websites para se atualizar em relação às últimas notícias, consultar a previsão do tempo, cotar preços de produtos e outras atividades afins não implica risco algum, mas acessar serviços que exijam login irá expor seu nome de usuário e senha, que poderão ser facilmente capturados e utilizados por pessoas mal intencionadas.
Enfim, se for realmente necessário acessar o Messenger através de uma máquina pública, evite simplesmente fechar o programa ao final da troca de mensagens, pois seus dados de login ficarão visíveis para o próximo cliente que for se logar no serviço. Para evitar problemas, clique em Arquivo > Sair, remova seus dados e clique em “Esquecer-me”.
Já se você desconfiar que alguém esteja acessando indevidamente sua conta no GMAIL, clique em Detalhes (no canto inferior direito da página, logo abaixo do item Última Atividade da Conta) e confira a lista das últimas dez atividades exibida pelo serviço (que inclui o país, o estado, o endereço IP, a data, a hora e o tipo de acesso). Na parte superior da tela, você verá o número de sessões simultâneas e poderá efetuar o logoff em todas elas clicando no botão Sair de Todas as Sessões. Feito isso, troque sua senha e pense duas vezes antes de tornar a acessar seus e-mails a partir de um computador compartilhado.

Passemos agora à nossa tradicional piadinha de sexta-feira:

Numa madrugada fria e chuvosa, poucas horas antes de terminar seu plantão, o delegado se depara com meia dúzia de "damas da noite" trazidas pelo camburão.
Encharcadas em seus trajes sumários, as moçoilas promovem a maior algazarra protestando aos berros feito um bando de gralhas. O delegado as fulmina com o olhar e troveja:
- Muito bonito, senhoras. Posso saber o que vocês estavam fazendo na rua, a esta hora e nesses trajes?
Uma das moças se adianta e responde:
- Ah, seu doutor, nós é puta.
- Nós é, não, nós somos - corrige o delegado.
- Desculpa, doutor, eu não sabia que o senhor era colega.  

Bom final de semana a todos, e até mais ler.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Bacia das Almas

Esta seqüência sobre portáteis e modernização (que eu pretendia dar por concluída no post anterior) merece mais algumas considerações - até porque, embora eu costume dizer que os laptops estejam “bem mais acessíveis” atualmente do que até alguns anos atrás, isso não significa que eles sejam produtos baratos, mas sim que estejam custando bem menos.
Veja o exemplo do meu primeiro note, que em meados de 2003 custou o correspondente a 22 salários mínimos (R$ 220 na época). Fazendo a conversão pelo valor atual (R$ 540), os R$ 11.880 resultantes dão para comprar um ENVI 17 3D da HP (com tela de respeitáveis 17 polegadas, chip Intel Core i7 de 2 GHz, 6 GB de RAM, HD de 640 GB e Windows 7 Pro de 64 Bits, que custa R$ 9.999), e com o troco, um ASUS A42F (Core i3, 4GB de RAM e HD de 320 GB), que sai por R$ 1.999. É mole ou quer mais?

Mesmo que conceitos como “caro” e “barato” sejam abstratos, subjetivos e personalíssimos, a expressiva redução no preço do hardware havida nos últimos anos é inquestionável. Portáteis de entrada de linha estão custando atualmente menos de R$ 1.000, como é o caso do netbook SAMSUNG NF110-AD2, cujo ponto forte é excelente autonomia (mais de 4 horas longe da tomada), conquanto a configuração peque pelo processador “fraquinho” (Atom N450 1.66 GHz) e por trazer apenas 1 GB de RAM (mas que, convenhamos, está de bom tamanho para Windows 7 Starter de 32 Bits que vem pré-instalado).
Já para quem deseja algo um pouco mais “parrudo”, as lojasMM.com (a quem interessar possa, o telefone da central de atendimento é 0800-6442014) estão oferecendo notes da Philco com processador Intel Pentium dual core, 4 GB de RAM, HD de 500 GB, Wi-Fi, tela de 14.1 polegadas e webcam integrada por R$1.299 (em 12 x sem juros). E se você fica de pé atrás diante de “promoções online”, o POSITIVO PREMIUM N8570, com processador Core i5 Sandy Bridge (de última geração, portanto), 6 GB de RAM e HD de 750 GB e Windows 7 de 64 Bits está por R$ 2.199 no site do fabricante. Quer mais? Então lá vai: por apenas R$ 2.099, você leva para casa um INFOWAY W7435, da Itautec, com tela de 14 polegadas, Core i5 480M 2.66 GHz (penúltima geração), 4 GB de RAM, HD de 500 GB, DVD-RW, vídeo on-board e Windows 7 Home Basic.
Para quem não pode gastar R$ 2 mil, o LEADERSHIP M945S (Core i5, 2 GB de RAM e HD de 500 GB e Windows 7 Home Premium 32 Bits) não deixa de ser uma boa pedida: R$ 1780.
Esses são apenas alguns exemplos, evidentemente. Jornais e revistas trazem uma profusão de ofertas pra lá de interessantes, e no mais das vezes o preço à vista pode ser dividido em suaves prestações mensais (“sem acréscimos”). Portanto, gente, a hora é agora.
Abraços a todos e até a próxima.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Pra frente... (conclusão)

Ao comprar um note novinho em folha, é natural que você queira colocá-lo em uso imediatamente, o que, em tese, requer apenas plugar o cabo de energia na tomada, levantar a tampa e pressionar o botão Power. Na prática, todavia, ainda que o aparelho venha pronto para uso, há toda uma série de procedimentos que você deve adotar antes de aposentar definitivamente seu velho companheiro.
O sistema operacional pré-instalado (OEM) pelos fabricantes de computadores costuma incluir personalizações e acréscimos nem sempre muito bem-vindos: é provável que você encontre uma porção de inutilitários, versões demo de aplicativos e outros que tais que só servem para ocupar espaço em disco e degradar a performance do sistema. Então, para pôr a casa em ordem, recorra ao freeware SlimComputer, que não só sugere o que pode ser desinstalado com segurança ou removido da inicialização, mas também faz o serviço para você em poucos cliques.
Concluída essa faxina, você terá de “importar” todos os arquivos pessoais que deseja preservar. Para tanto, em vez de gravar uma pilha de CDs, o melhor é plugar um HD externo (ou um pendrive de grande capacidade) ao seu velho computador, criar uma pasta para o backup e copiar para lá suas músicas, fotos, vídeos, documentos, favoritos, e-mail, e por aí vai. Ao final, basta plugar o HD (ou o pendrive) no computador novo e transferir tudo para seus devidos lugares.
Antes de se arriscar a navegar na Web com seu novo computador, é importante protegê-lo com um antivírus responsável e revisar as configurações do firewall nativo do Windows (caso não tencione usar um produto de terceiros). Se a máquina já dispuser de ferramentas de segurança pré-instaladas – e você for mantê-las – bastará atualizá-las.
Tomadas essas precauções, rode o Windows Update e aplique todas as atualizações críticas e de segurança disponíveis para a sua versão. Feito isso, atualize os drivers (da placa-mãe/chipset e de dispositivos) e reinstale os demais aplicativos.
A título de sugestão, supondo que seu novo PC não disponha de uma ferramenta para atualização automática de drivers, vá ao site do fabricante e pesquise pelo modelo na seção “Suporte” (uma máquina nova deveria vir com as versões mais recentes dos drivers, do BIOS e de outros componentes do sistema, mas isso nem sempre acontece). Se sua placa gráfica for da NVIDIA, obtenha os drivers mais recentes em http://www.nvidia.com.br/Download/index.aspx?lang=br (basta indicar o modelo e o sistema operacional ou deixar o site detectar automaticamente). No caso da AMD/ATI, baixe a versão atual do pacote de drivers Catalyst (http://sites.amd.com/us/game/downloads/Pages/downloads.aspx).
Na hora de reinstalar programas licenciados, mesmo que você disponha das respectivas mídias e chaves de ativação, talvez seja preciso, antes, desativá-los ou desautorizá-los na máquina antiga (em caso de dúvida sobre como proceder, consulte a ajuda dos programas ou busque informações nos sites dos fabricantes).
Já para reinstalar a sua coleção de freewares preferidos, esqueça os arquivos de instalação que você possa ter guardado cuidadosamente durante anos (até porque eles certamente já estarão desatualizados) e recorra ao Ninite, que permite instalar programas “em lote”, de uma vez só de forma automática, sem intervenção do usuário. Basta acessar o site, marcar as opções desejadas, clicar no botão Get Installer (no rodapé da página) para receber um pequeno executável que irá baixar todos os aplicativos de seus servidores oficiais e instalá-los com a configuração padrão. Além de dispensar barras de ferramentas para o navegador e outros complementos de utilidade duvidosa que acompanha muitos freewares, o Ninite é capaz também de escolher versões x64 dos programas, caso o sistema do usuário seja de 64 Bits.
Por último, mas nem por isso menos importante, espere algumas semanas para formatar seu PC antigo e passá-lo adiante. Apesar de cuidado na migração dos dados, alguma coisa sempre pode acabar ficando para trás.
Divirta-se.
Abraços e até a próxima.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Pra frente... (continuação)

Vimos que laptops modernos têm preços relativamente acessíveis e são capazes de substituir com vantagens o velho computador de mesa, especialmente se o usuário pretende utilizá-los em viagens de férias ou a trabalho – e até nos finais de semana na praia, por exemplo –, afastando, assim, os riscos do uso de máquinas públicas.
Para quem realmente precisa de mobilidade e portabilidade “full time”, o peso, as dimensões e a autonomia do portátil são aspectos importantes; afinal, ninguém merece carregar uma mala sem alça (literalmente) para cima e para baixo o tempo todo, além de ser obrigado a levar na maleta o carregador e um par de baterias adicionais para quando não houver uma tomada por perto.
Para uso em trânsito, convém optar por um modelo com chassi de metal ou fibra de carbono (fuja do plástico) e que ofereça recursos de proteção contra choques, sistemas biométricos (como leitores de impressão digital) e tecnologia antifurto integrada. Uma porta charge through (ou USB ATIVA, capaz de fornecer energia para seus gadgets, mesmo com o note desligado) é bem-vinda, como também uma saída HDMI e um modem 3G integrado.
Já quem pretende utilizar o laptop como substituto do desktop – e só eventualmente levá-lo em viagens – deve priorizar uma configuração robusta, similar à que escolheria para um PC convencional. Isso inclui gravador de DVD (ou Blu-Ray, se o bolso permitir), teclado confortável (preferencialmente do tipo “full size”), Touchpad ou Trackpad (convém evitar modelos com TrackBall ou Pointing Stick) e tela de bom tamanho, com resolução de pelo menos 1600 x 900 pixels (especialmente para ver filmes).
A maioria dos portáteis traz pelo menos 2 GB de RAM, mas eu aconselho investir em mais memória (especialmente se a versão do Windows for de 64 bits), pois um upgrade posterior, embora possível, pode ser antieconômico. Demais disso, essas belezinhas costumam integrar alto-falantes minúsculos e de desepenho sofrível; se você prioriza um áudio razoável, prepare o bolso, pois irá precisar de caixas de som externas.
Amanhã a gente conclui.
Abraços e até lá.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Senhas e Teclado Virtual

O teclado virtual do XP visa ajudar portadores de deficiências motoras a digitar pequenas quantidades de texto, mas também pode servir como “quebra galho” no caso de uma pane inesperada do diligente ratinho. Com uns poucos cliques (Iniciar > Todos os programas > Acessórios > Acessibilidade > Teclado Virtual), você tem na tela uma representação gráfica do teclado e, também com auxílio do mouse, pode dar andamento a tarefas associadas ao uso do teclado convencional.
Há quem diga o teclado virtual ofereça uma camada adicional de segurança em transações bancárias ou compras on-line, pois, pelo menos em tese, ele pode frustrar a ação dos “Keyloggers”. No entanto, é bom você não se fiar nisso, já que, além de monitorar a digitação, alguns softwares espiões são capazes também de tirar “instantâneos” das telas (uma resposta dos cybercriminosos à iniciativa dos Bancos que oferecem blocos numéricos virtuais para os clientes inserirem seus dados de login).
Do ponto de vista da segurança, realizar transações bancárias e/ou compras online em computadores estranhos (como os de cybercafés, por exemplo) é uma péssima idéia. Caso isso seja realmente necessário, você pode inserir sua senha com alguns caracteres a mais e, em seguida, selecionar e apagar os excedentes com auxílio do mouse. Por exemplo, supondo que sua senha seja cunegundes, digite c1u2n3e4g5u6n7d8e9s e apague um asterisco sim, outro não (ou então escreva cuneratogundes e delete a palavra rato).
A única maneira (relativamente) segura de resguardar sua privacidade ao usar um computador público é contar com algum aplicativo móvel (que rode a partir de um pendrive) para gerenciamento de senhas e preenchimento de formulários. Assim, mesmo que um Keylogger capture a senha mestra, o ladrão nada poderá fazer com ela sem o dispositivo USB em mãos. Não é uma receita infalível, até porque os softwares espiões podem guardar imagens da tela contendo informações financeiras importantes, números de cartões de crédito, e por aí vai. Então, caso você realmente precise realizar esse tipo de operação em trânsito, compre um laptop, proteja-o adequadamente e conforme-se em levá-lo a tiracolo.
Bom dia a todos e até mais ler.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

TV e Notebook via HDMI sem fio

Assistir a filmes na telinha do note pode até ser uma opção, conquanto nem de longe ofereça o mesmo conforto da telona de muitas polegadas da TV da sala de casa, não é mesmo?
A boa notícia é que a Intel desenvolveu uma tecnologia – Wireless Display, ou simplesmente WiDi – que dispensa o uso de cabos para transformar a TV numa segunda tela para o portátil (basta manter os dois aparelhos a cerca de 3 metros de distância e simplesmente pressionar um botão).
A má notícia é que, para essa mágica acontecer, é preciso ter um receptor Push2TV PVT1000, da Netgear, plugado via HDMI na TV, bem como um laptop baseado em processadores específicos da família CORE 2010, com placa gráfica HD Intel, adaptador wireless Centrino com tecnologia My WiFi e o software Wireless Display, além do Windows 7 de 64 bits.
Satisfeitos esses pressupostos, uma autenticação com código de quatro dígitos é estabelecida na primeira vez em que os aparelhos são pareados; na próxima, basta rodar o Wireless Display no notebook para que ele reconheça o dispositivo e estabeleça a ligação. Daí em diante, quase tudo que você vê em seu note – de vídeos em 1080p a clipes do YouTube, páginas da Web, apresentações do PowerPoint e vídeo conferência pelo Skype – vai para a telona da TV (com a possível exceção de vídeos em DVD e Blu-ray com proteção de copyright).
Mas é bom não se afobar: como a coisa ainda é recente, deve demorar um pouco para que notebooks que preencham esses requisitos se tornem padrão no mercado, bem como que apareçam TVs com suporte nativo a essa tecnologia (dispensando, assim, o Push2TV, que custa cerca de R$ 400).
Bom dia a todos e até amanhã.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

ALL-IN-ONE

Os net e notebooks vêm sendo objeto de diversas postagens, aqui no Blog, já que a sensível redução no preço dessas belezinhas as torna uma excelente opção, tanto para quem precisa realmente de portabilidade e mobilidade, como para quem deseja substituir seu computador de mesa por um aparelho que ocupa menos espaço e elimina aquela incomodativa macarronada de cabos.
Mesmo assim, convém ter em mente que os portáteis continuam mais caros que os Desktops de configurações equivalentes, e ainda alguns portáteis possam ser adquiridos por pouco mais de R$ 1000, basta examinar suas características (processador, memória e periféricos) para ver que eles permitem mal e parcamente executar tarefas de escritório e produtividade, navegar na Web, gerenciar emails e jogar joguinhos bem “basiquinhos”.
Por outro lado, existem outras opções bastante interessantes, mas quase sempre esquecidas pela maioria dos usuários que pretendem modernizar seu equipamento. Chamados de ALL-IN-ONE (ou TUDO-EM-UM), esses aparelhos, desenvolvidos com base nos princípios da convergência, dispensam o gabinete (os componentes internos e as caixas acústicas ficam acoplados ao monitor de vídeo) e boa parte dos cabos. Confira a seguir algumas sugestões:

Se você pode desembolsar algo em torno de R$ 4000, não deixe de conhecer o INFOWAY AT0101, que combina boa performance e conectividade com economia de espaço e integra ao monitor LCD multi-touch de 21 polegadas uma placa digital de TV, que permite ao usuário sintonizar seus programas favoritos no próprio computador. A CPU Intel Core 2 Duo E7500 com 3M Cache e 2,93 GHz, embora robusta, não é exatamente de última geração, mas os 4GB de memória Dual Channel DDR3, o processador gráfico de alto desempenho e o HD de 500 GB fazem dele uma opção interessante, tanto para uso corporativo quanto doméstico (o preço já inclui um copia do Windows 7 Home Premium 64-bit; mais informações no site da  ITAUTEC) .

O THINKCENTRE M90z sai cerca de R$ 500 mais em conta e oferece tela full HD (23 polegadas) sensível ao toque, processador Intel Core i5, 2 GB de RAM, HD de 320 GB e Windows 7 Pro 32-bit. No entanto, sua aceleradora gráfica é “fraquinha”, seus falantes não reproduzem bem sons mais graves e o teclado ultraslim e mouse sem fio são opcionais (mais informações no site da LENOVO).

Para não estender ainda mais esta postagem, sugiro buscar outras opções e informações sobre computadores “tudo-em-um” nos sites de fabricantes como HP e Positivo, por exemplo.
Um bom dia a todos e até mais ler.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Laptop de responsa

A proximidade do Natal pode estimular muita gente a presentear um ente querido (ou a si próprio, por que não?) com aquele tão sonhado laptop, já que a sensível redução no preço dessas belezinhas (que já superam os PCs de mesa em volume de vendas) torna-as uma opção interessante não só para quem precisa de mobilidade e portabilidade, mas também para quem deseja simplesmente substituir seu desktop.
No entanto, conforme já mencionamos em diversas oportunidades, um portátil de configuração robusta continua custando caro (ou bem mais caro do um desktop de configuração equivalente). Quem é fã de games radicais ou utiliza programas pesados de editoração gráfica, por exemplo, deve escolher um modelo que integre CPU Quad-Core – ou as novas Intel Core 2010 –, aceleradora gráfica responsável (com GPU e fartura de memória dedicada).
Um Dell Alienware M17x MLK, por exemplo, com processador Core i7 920XM 2.0GHz (3.2GHz Turbo Mode, 8MB Cache), Windows 7 Ultimate 64-bit, 8 GB de RAM DDR3 1333 MHz (2x4GB), dois HDs 500 GB em RAID 1 (2 x 500GB SATA 7200 RPM), placa de video Dual CrossfireX 1GB ATI Radeon Mobility HD 5870 e unidade óptica Blu-Ray Combo Slot-Load Dual Layer (Gravador de DVD e CD e Leitor de Blu-Ray) custa mais de R$ 12 mil, fora o frete. Haja bolso!
Um bom dia a todos.

P.S. - DEVIDO À CORRERIA DOS ÚLTIMOS DIAS, ACABEI DEIXANDO DE LEMBRAR A TODOS QUE ONTEM, SEGUNDA TERÇA-FEIRA DE NOVEMBRO, FOI DIA DE PATCH TUESDAY DA MICROSOFT. SÓ ME DEI CONTA DISSO AGORA CEDO, QUANDO O ICONEZINHO DAS ATUALIZAÇÕES AUTOMÁTICAS ME CHAMOU A ATENÇÃO. ENFIM, ANTES TARDE DO QUE NUNCA, NÉ?

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Vai um portátil aí?

A estabilidade econômica, o crédito fácil e a progressiva redução no preço dos eletroeletrônicos vêm rendendo dividendos para o comércio: nunca os brasileiros compraram tantos computadores – a previsão é 14 milhões de unidades até o final do ano, com os portáteis superando (pela primeira vez) os modelos de mesa em volume de vendas. Considerando o crescente interesse dos leitores por notebooks, netbooks e aparentados, vale lembrar que já publicamos diversas matérias com dicas sobre como escolher, utilizar, manter e atualizar essas belezinhas, dentre as quais a trilogia iniciada no último dia 12 de abril  e os posts de  29 e 30 de julho. (Para localizar outras postagens sobre esse assunto, acesse o Google, insira a palavra chave adequada – notebook, netbook, laptop, portátil, etc. –, pressione uma vez a barra de espaços e digite site:http://fernandomelis.blogspot.com).
Ainda que o preço desses aparelhos varie bastante conforme a marca e a configuração, você pode encontrar opções interessantes por menos de R$ 2 mil (e dividir o pagamento em 6, 10, 12 ou até mais parcelas sem juros, dependendo da loja e da bandeira do seu cartão de crédito).
O Acer Aspire 4736Z-4201, por exemplo, vem com processador Pentium Dual Core de 2.1 GHz, barramento de 800 MHz, 1 MB de cache L2, 3 GB de RAM e HD de 250 GB, tela de 14 polegadas, gravador de DVDs, webcam embutida (1.3 megapixels) e Windows 7 Home Premium estava sendo vendido no Walmart por R$ 1.600. Um pouco mais caro (R$ 1.800 nas  Lojas Americanas), o Samsung R430 oferece display de 14 polegadas retro-iluminado por LEDs, CPU Intel Core 2 Duo de 2.2 GHz, barramento de 800 MHz, 2 MB de cache L2, 4 GB de RAM (DDR3), HD de 320 GB, câmera frontal (1.3 megapixels), gravador de DVD Dual-Layer e Windows 7 Home Premium.
Não custa relembrar que:

• Se dinheiro não for problema, compre o modelo mais completo e avançado que você encontrar. Havendo restrições financeiras, selecione aparelhos cujas configurações sejam compatíveis com seu perfil de usuário e compare os preços. Procure ater-se a marcas renomadas e regularmente estabelecidas no Brasil. (Trazer um computador “lá de fora” – ou adquiri-lo de um importador independente – pode comprometer a garantia e, em certos casos, dificultar o acesso à assistência técnica).

• Se você tenciona carregar seu note de um lado para outro, escolha um modelo leve, de dimensões reduzidas e com boa autonomia; caso sua idéia seja substituir seu desktop, opte por uma máquina com configuração mais robusta e tela de maiores dimensões.

• Atenção para o SO: comprar um note sem sistema – ou com uma opção open-source que você não pretenda manter – é economia porca. Uma cópia selada do Windows 7 e as despesas com a instalação podem facilmente tornar o molho mais caro que o peixe.

• Falando no Windows 7, evite a versão Starter, e caso seu computador ofereça mais de 3GB de RAM, somente uma versão de 64-Bit do sistema operacional permitirá aproveitar integralmente essa fartura de memória.

Um ótimo dia a todos e até mais ler.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Dicas... (conclusão) e humor de sexta-feira

Prosseguindo no assunto de ontem, outro detalhe a ser levado em conta na hora de escolher um portátil é a autonomia da bateria (nada pior do que chegar a uma reunião ou tomar um avião e descobrir que a bateria está descarregada – e que não existe nenhuma tomada disponível). Convém ter em mente que as informações do fabricante a propósito costumam ser baseadas no uso da máquina em “condições ideais”; dependendo da tarefa que você realizar – se assistir a um filme em DVD, por exemplo –, a carga pode se esgotar bem antes do esperado. Para contornar esse inconveniente, ou você compra uma bateria adicional, ou recorre a um dispositivo como a Universal Notebook Battery, da APC, que permite elevar a autonomia para cerca de oito horas (ou até mais). Entretanto, alguns ajustes simples podem ajudar a economizar energia: além de ajustar a luminosidade da tela para o mínimo indispensável, evite executar muitas tarefas simultaneamente e desconecte o mouse e o teclado USB sempre que esses periféricos não forem indispensáveis.

Observação: Pode parecer um contra-senso falar em periféricos para laptops, mas, ao usá-los em casa, no escritório ou num quarto de um hotel, bases com dissipador de calor, mouses que operem em qualquer tipo de superfície (inclusive mesas de vidro) e teclados acoplados a suportes que elevam a tela ao nível dos olhos são muito bem vindos.

Para ajustar as opções de energia do seu portátil, acesse o Painel de Controle, dê duplo clique no miniaplicativo correspondente, verifique qual o esquema que a máquina está utilizando e, se necessário, clique em Alterar Definições de Esquema para fazer os ajustes necessários. Você pode estabelecer que, após 15 minutos de ociosidade, o sistema entre “em espera”, e depois de mais 15 minutos, passe automaticamente a hibernar (situação em que o computador é desligado depois de o conteúdo da RAM ser transferido para o HD, de modo a evitar consumo desnecessário de energia e proporcionar um boot mais rápido do que a inicialização convencional). Clique também na aba Indicador de Energia e assinale a caixa Mostrar o estado para cada Bateria, para que seja exibido um indicador do nível de carga da bateria na área de notificação do sistema.
Cumpre salientar que, a despeito de os fabricantes submeterem os modelos lançados no mercado a testes de confiabilidade e durabilidade cada vez mais exigentes, é preciso tratar um portátil com cuidado. Danos na tela LCD, por exemplo, podem inutilizar completamente o aparelho (o preço do conserto nem sempre é compensador). Então, para manter o monitor limpo, utilize apenas um pano macio (umedecido, se necessário, com produtos apropriados, disponíveis em lojas de informática), fazendo o mínimo possível de pressão sobre a tela.
Quanto às baterias, sem prejuízo do que já dissemos em outras postagens, não custa lembrar que as atuais, de íons de lítio, são imunes ao “efeito memória” que comprometia as mais antigas, de níquel cádmio, de modo que o recomendável é não deixar a carga se esgotar totalmente antes de recarregá-las. O ideal é fazer uma descarga completa a cada 30 cargas parciais com o nível a 40 por cento, visando manter o índice de autonomia compatível com as reais potencialidades da bateria. No que diz respeito a remover ou não a bateria quando o aparelho estiver sendo utilizado conectado à rede elétrica, o assunto é controverso, mas a maioria dos especialistas entende que somente vale a pena retirá-la se essa modalidade de uso se prolongar por meses a fio.
No mais, convém transportar seu portátil acondicionado numa maleta ou mochila, devidamente desligado ou em estado de hibernação, bem como evitar expô-lo a impactos, solavancos, derramamentos de líquidos e temperaturas elevadas (no interior ou no porta-malas de um carro estacionado sob o sol, num dia de verão, a temperatura pode facilmente ultrapassar a casa dos 50ºC).

Passemos agora à nossa tradicional piadinha de final de semana:
Lá na roça, um menino e uma menina foram criados juntos, desde que eram bem miudin... O tempo foi passano, passano, eles foi creceno, creceno. Aí se casaro.
No dia do casório, sacumé, povo da roça não viaja na lua de mér, já vai direto pra casinha de pau a pique. Chegano lá na casinha, o Zé, muito tímido, vira para Maria e fala:
- Ó Maria, nois vai tirano a rôpa, mais ocê num mi óia, nem ieu ti óio, vamu ficar dis costa.
Maria responde:
- Tá bão Zé. Intaum eu num ti óio e ocê num mi óia, cumbinado.
Nisso Maria abre a malinha de papelão novinha que ganhou do pai e tira a camisola que ganhou da mãe. Ao vestir a camisola, ela notou que a mãe tinha lavado, ponhadu no sór pra módi quará e ficá bem branquinha... Tava um capricho só, a camisola. Só que a véia, pra mode branquiá a camisola, lavô dimais qui incurtô a dita prá mais di parmo e usou goma demais prá passar a camisola, deixando muito engomada. Maria então diz:
- Meu Deusducéu, cuma é qui eu vô drumi com um trem duro e piquininim desse?
Aí o Zé fala:
- Ah Maria! Assim num vale! Ocê mi oiô, né?

Até segunda, se Deus quiser.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Dicas sobre portáteis

A redução no preço – combinada com outros fatores cuja menção não vem ao caso para efeitos desta postagem – fez com que a venda dos portáteis ultrapassasse largamente a dos PCs de mesa. No entanto, diferentemente do que ocorre nos desktops – que podem ser facilmente abertos pelo usuário para procedimentos de manutenção e upgrade –, a maioria dos laptops até permite o acréscimo de memória ou a substituição do HD (ou mesmo do processador), mas para reparos e outros procedimentos mais “invasivos”, o jeito é procurar ajuda especializada.
Substituir a placa-mãe de um desktop, por exemplo, ainda que não seja uma tarefa tão simples quanto instalar um pente de memória, pode perfeitamente ser realizada por um usuário que tenha algum conhecimento de hardware e habilidade para executar serviços manuais. Num portátil, todavia, se a placa de sistema (que, aliás, tem componentes instalados de ambos os lados, de forma a ocupar o mínimo espaço possível) pifar, pode não haver outra opção que não comprar um aparelho novo.
Talvez a questão mais importante a ser avaliada por quem vai adquirir um laptop seja a utilização pretendida: para tarefas básicas como edição de textos, navegação na Web e que tais, um netbook ou um note de entrada de linha (com preços na faixa de 1 mil reais) podem ser boas opções; já para quem trabalha com edições de imagens, multimídia, e é fã de games radicais, é melhor escolher um modelo mais robusto, com tela maior, placa gráfica poderosa, fartura de memória e processador muitíssimo mais potente.
Caso você pretenda utilizar o aparelho "em trânsito", o cuidado na escolha deve ser redobrado: se a idéia for carregá-lo para todo lado, escolha um modelo cujo peso não ultrapasse 1,5 kg – até porque você provavelmente irá levar também o carregador e outros acessórios que, juntos, podem fazer do seu companheiro de viagem uma cruz difícil de carregar. Certifique-se também de que ele ofereça um módulo 3G para você instalar o cartão SIM de acesso à Web – já que um modem 3G conectado à porta USB é uma opção muito menos prática (e já que falamos em portas USB, três é o mínimo indispensável).
Amanhã a gente continua; abraços a todos e até lá.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Revisitando os portáteis (conclusão)

Antes de qualquer outra coisa, vale lembrar que ontem foi dia de Patch Tuesday, e embora a dona Microsoft tenha se fingido de morta e não me enviado o aviso tradicional (e eu vou puxar a orelha dela por isso), tem um bocado de correções críticas esperando por você. Então, caso não tenha configurado seu sistema para fazer o download e instalar automaticamente os remendos, clique em Iniciar, Todos os Programas e em Windows Update para se manter protegido.
Feita essa ressalva, podemos prosseguir no assunto em pauta dizendo que a bateria que alimenta um computador portátil também exige cuidados, ou sua autonomia e vida útil serão drasticamente abreviadas (a autonomia remete ao espaço de tempo durante o qual a bateria permite que você utilize seu portátil desconectado da tomada, enquanto que a vida útil tem a ver com o número de recargas que ela irá suportar até perder sua funcionalidade). Claro que essas questões são mais relevantes para quem utiliza o computador “em trânsito”, já que, em casa ou no escritório, é natural mantê-lo alimentado pela rede elétrica. Mesmo assim, convém conhecer algumas regrinhas simples que podem adiar o inevitável, ou seja, prolongar a vida útil da bateria até a hora de substituir o aparelho por um modelo novinho em folha. Confira:

1- Baterias recarregáveis suportam um número determinado de recargas, ao final do qual se tornam incapazes de armazenar energia. Nesse caso, não há como fazer o elemento químico (lítio) segurar mais elétrons. Se a carga de sua bateria estiver se esgotando rapidamente, ou o notebook estiver apresentando problemas para medir a quantidade de energia restante, você pode até pode instalar qualquer software externo que faça uma medição mais precisa, mas isso só permite saber quanto tempo de carga restante o portátil tem; não existe programa algum que seja capaz de recuperar a saúde de uma bateria desgastada pelo tempo.

2- Alguns especialistas recomendam remover a bateria sempre que o note for utilizado conectado à tomada, embora esse procedimento anule a função de no-break (com a bateria instalada, uma interrupção inesperada no fornecimento de energia da rede elétrica não impedirá que você continue trabalhando normalmente, ou que encerre os programas adequadamente, caso prefira desligar o computador). Seja como for, convém colocar a bateria em uso a cada dois meses, esperar o sistema operacional desligar o notebook, recarregar e, então, guardá-la novamente (uma bateria sem uso perde suas propriedades químicas, e isso também compromete sua vida útil).

Observação: A maioria dos portáteis atuais é projetada para desligar antes que a carga da bateria se esgote completamente. O Windows 7 e o Vista oferecem uma configuração para esta finalidade: clique em Iniciar, digite energia, tecle Enter e selecione o item Opções de energia. Feito isso, escolha um dos dois planos disponíveis (Equilibrado ou Economia de energia), selecione a opção Alterar Configurações do Plano e o item Alterar configurações avançadas de energia. Na janela aberta, role a página até o item Bateria e clique no sinal de adição (+) para expandir mais opções. Escolha Nível de bateria crítica e preencha o campo com o valor 5%.
3- Evite remover ou recolocar a bateria com o notebook ligado, mesmo que ele esteja no modo de espera (isso pode travar o sistema e até mesmo causar danos ao hardware). Só o faça com o aparelho no modo de hibernação ou totalmente desligado (e com o cabo de força desconectado da tomada).

4- Ao contrário do que muita gente imagina, não é boa política esperar a bateria descarregar totalmente antes de recarregá-la (o efeito cumulativo dessa prática acaba encurtando a vida do componente). Todavia, se você constatar que sua bateria não consegue mais segurar carga, experimente descarregá-la totalmente, recarregá-la totalmente e repetir o processo uma segunda vez (isso nem sempre funciona, mas enfim...).

5- Há quem diga que a bateria nunca deve ser recarregada totalmente, conquanto inexistam provas irrefutáveis de que essa prática possa acarretar qualquer dano. Em última análise, é melhor sair de casa com a bateria totalmente carregada do que precisar correr atrás de uma tomada no meio do caminho.

6- A vida útil da bateria (do note, do celular, da câmera digital, e até mesmo das pilhas comuns) diminui conforme a temperatura aumenta. Então, certifique-se de que as ranhuras de ventilação do seu portátil (que geralmente ficam na parte de baixo ou numa das laterais) não estejam bloqueadas, e – conforme já comentamos –, evite trabalhar com o aparelho sobre almofadas, mantas ou travesseiros. Por outro lado, jamais espere melhorar o desempenho da bateria guardando-a na geladeira (mesmo que ela seja acondicionada em um saco plástico, a condensação pode acarretar sérios danos ao dispositivo). O melhor é mantê-la em local seco longe de fontes de calor.

No que concerne à autonomia:

1- Para prolongar a duração da bateria, ajuste o brilho da tela para o nível mais baixo possível, desligue todos dispositivos que não sejam indispensáveis ao trabalho (Bluetooth, Wi-Fi, etc.) e evite usar mouse externo e o sistema de som.

2- Habitue-se a não deixar muitos programas abertos simultaneamente – quanto mais aplicativos abertos, maior a necessidade de acesso ao HD para guardar informações de trabalho e mais energia será consumida (só não vá desabilitar o antivírus ou firewall (a não ser que esteja desconectado da Internet).

3- Para não desligar e religar o aparelho com freqüência, você pode se valer do modo de espera sempre que interromper seus trabalhos por períodos curtos, como no horário de almoço, por exemplo. Disponível no Windows 7, Vista e XP, esse recurso mantém o computador ligado, mas com um consumo mínimo de energia, e permite voltar às atividades em poucos segundos (bem mais rapidamente do que num boot convencional).

4- Já para ausências mais prolongadas – uma hora ou mais –, o melhor é optar pela hibernação, que salva todo o ambiente (inclusive as aplicações abertas) no disco rígido e desliga completamente o aparelho. Note, porém, que o Windows leva mais tempo para entrar e sair da hibernação do que no modo de espera (em alguns casos, o processo pode levar mais de um minuto).

Era isso, pessoal. Espero que tenham gostado.
Abraços e até amanhã, se Deus quiser.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Revisitando os portáteis (continuação)

Dando prosseguimento ao assunto da postagem anterior, vale lembrar que o uso de um portátil guarda algumas diferenças em relação ao do computador de mesa.

Observação: Vimos recentemente que colocar em uso um computador novinho em folha vai além de desembalá-lo e conectar alguns cabos, especialmente se o sistema pré-instalado traz de quebra uma porção de “inutilitários” embutidos pelo fabricante (para rever essa matéria, clique aqui). Sem embargo das sugestões já apresentadas, o Pc Decrapifier - que é gratuito para uso pessoal e compatível com as versões XP, Vista e 7 do Windows - pode ser um auxiliar valioso na remoção dessa caca, especialmente se você rodá-lo tão logo tirar o aparelho da caixa, antes de personalizar o sistema e instalar seus softwares preeferidos.

Com um roteador wireless estrategicamente posicionado, é possível carregar o aparelho para qualquer canto da casa e acessar a Web confortavelmente aboletado no sofá da sala ou tomando a fresca da tarde na varanda, por exemplo – e até mesmo levá-lo ao banheiro. No entanto, como o excesso de calor pode acarretar travamentos e até danos mais sérios aos componentes, evite operar a máquina na cama ou no sofá, onde a circulação de ar costuma ser prejudicada por mantas, almofadas ou travesseiros. Se possível, utilize aqueles suportes com pequenos ventiladores alimentados via conector USB, que não só evitam o superaquecimento, mas também prolongam a vida útil dos coolers internos (que passam a ser menos exigidos).
Basicamente, esses aparelhos são construídos a partir dos mesmos componentes utilizados nos PCs convencionais, mas com tamanho reduzido e, em alguns casos, superintegrados. Por conta disso, sua manutenção costuma ser mais cara, e o upgrade de hardware, mais complicado e limitado. No mais das vezes, só é possível aumentar a memória e trocar o disco rígido (embora alguns modelos permitam substituir também o drive óptico – e até o processador, notadamente na linha AMD –, mas isso já é outra história).
Seja como for, mesmo que você tenha conhecimentos medianos de hardware e esteja habituado a abrir o gabinete de seu PC para limpeza, acréscimo ou substituição de componentes, pense duas vezes antes de se aventurar a fazer o mesmo com um portátil. O melhor é recorrer à assistência técnica autorizada (caso o computador esteja na garantia) ou a um profissional de sua confiança. Mesmo a instalação de um simples módulo de memória requer cuidados redobrados, pois a carcaça dos laptops tem canais específicos por onde os fios devem correr, e se não forem acomodados forma precisa, eles acabarão pinçados ou impedirão o encaixe adequado de outros componentes.
Embora sejam projetados para uso itinerante e transporte constante, trepidações e impactos bruscos podem danificar seriamente esses aparelhos, especialmente seus delicados discos rígidos. Assim, convém optar por modelos que integrem HDs de SSD (tecnologia que já abordamos em outras oportunidades); além de aquecer menos, esse tipo de drive é mais resistente, já que utiliza memória flash e não possui partes móveis. Demais disso, procure transportar seu portátil numa mochila apropriada, preferencialmente almofadada (algumas contam até com bolsas infláveis), mas que não seja chamativa a ponto de atrair a atenção dos amigos do alheio.
Amanhã a gente conclui esta trilogia, abordando especificamente a bateria sob o ponto de vista da vida útil e da autonomia.
Abraços e até lá.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Revisitando os portáteis (primeira parte)

Embora não possam ser considerados produtos baratos, os computadores portáteis nunca estiveram tão acessíveis (alguns modelos já podem ser encontrados por menos de 1.000 reais e pagos em suaves prestações), de modo que muitos usuários vêm preferindo os notebooks e netbooks aos tradicionais PCs de mesa, mesmo que mobilidade e portabilidade não sejam suas principais prioridades, e, por conta disso, tenho recebido e-mails de leitores solicitando a publicação de informações que os ajudem a escolher o modelo mais adequado. No entanto, essa é uma questão difícil, pois envolve aspectos subjetivos e personalíssimos, notadamente em relação ao preço (o que é acessível para uns pode ser muito caro para outros) e à configuração (o que é adequado para mim pode ser insuficiente para você e exagerado para outrem). Ainda assim, sem prejuízo do que já foi dito a propósito em outras postagens, vamos tecer algumas considerações que talvez possam interessar a gregos e a troianos.
Antes de escolher um portátil, convém você traçar seu perfil de usuário, ou seja, considerar as principais tarefas que pretende executar: se for apenas para criar textos e planilhas e navegar na Web, por exemplo, não compensa investir pesado num modelo de topo de linha; escolha uma máquina com configuração mais simples e economize um bom dinheiro.
Quem viaja regularmente e precisa levar o aparelho consigo deve optar por um modelo leve (em termos de peso), com boa autonomia (duração da bateria), mas cuja configuração e recursos não deixem a desejar na hora de utilizá-lo em hotéis, aeroportos, etc. Por outro lado, se a idéia for usar seu portátil como substituto do desktop, peso, tamanho e autonomia são questões de relevância menor; nesse caso, o mais indicado é privilegiar a configuração (que deverá ser equivalente à do desktop que você escolheria). Atualmente, o recomendável é escolher um note baseado na nova família de processadores Intel Core i5 ou Core i7, que apresenta diversos aprimoramentos em relação aos processadores anteriores, incluindo um controlador de memória integrado e a tão esperada migração do FSB para um barramento serial ponto-a-ponto (para mais informações, clique aqui.
Caso seu bolso não esteja lá muito afinado com seus sonhos de consumo, o jeito será partir para algo mais em conta. Nesse caso, vale considerar o note POSITIVO AUREUM 4400, por exemplo, que oferece 4 GB de RAM e HD de ½ TB (configuração interessante, convenhamos, a despeito do processador Pentium Mobile de 1.3 GHz e da falta do drive óptico) e traz o Windows 7 Home Premium pré-instalado. Outras boas opções (ainda mais em conta) são os netbooks VAIO W160AB (Sony) e o MOBO 4050 Red (Positivo): ambos integram processadores Intel ATOM, 2 GB de RAM, HDs de 250 e 160 gigabytes, respectivamente, e vêm com o Windows 7 pré-instalado, ainda que na limitada versão Starter Edition.
Definidos os aspectos referentes ao processador, tamanho do HD, quantidade de memória e disponibilidade (ou não) de um drive óptico, vale lembrar que laptops mais baratos costumam trazer telas de 14 polegadas (nos netbooks, o tamanho é ainda menor). Se você for fã de games e estiver acostumado com um monitor widescreen de grandes proporções, irá penar um bocado no novo ambiente de trabalho – claro que você pode conectar um monitor convencional na hora de jogar ou rodar aplicativos que exijam mais espaço, mas enfim...
O teclado também costuma ser um detalhe solenemente ignorado na hora da compra, e muita gente só repara em casa que seu novo computador utiliza o padrão internacional, que dificulta sobremaneira a acentuação das palavras (prefira modelos do padrão ABNT2 e fuja dos chamados “teclados econômicos”, que apresentam funcionalidades reduzidas). Atente também para as portas disponibilizadas pelo aparelho. Se você costuma transferir fotos de sua câmera digital ou músicas para seu MP3 Player, assegure-se de que haja pelo menos duas portas USB 2.0.
Por último, mas não menos importante, convém tomar muito cuidado em relação à garantia. Fabricantes renomados costumam oferecer uma ampla rede de assistência técnica, mas quem comprar a máquina de um importador independente ficará atrelado às oficinas credenciadas pelo lojista, mesmo que a marca tenha representação local. Nesse caso, um reparo mais complicado poderá exigir o envio do aparelho para o país de origem, e sabe lá Deus quanto tempo ele demorará a voltar.
Amanhã a gente continua; abraços e até lá.