Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta patch tuesday. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta patch tuesday. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 20 de abril de 2018

BUG ATRASA LANÇAMENTO DO WINDOWS 10 SPRING CREATORS UPDATE


ONDE TEM ONÇA, MACACO NÃO PIA.

Em 2015, a Microsoft “promoveu” o Windows à condição de serviço e liberou gratuitamente o Windows 10 para usuários das edições Seven e 8/8.1. Desde então, o produto já recebeu três atualizações abrangentesAnniversary Update (build 1607), lançada em julho de 2016, Creators Update (1703), em meados do ano passado, e o Fall Creators Update (1709), em novembro último. No mês passado, falou-se que o Spring Creators Update (build 1803) estava quase pronto, e que seria liberado com o Patch Tuesday do último dia 10. Só que não.

Observação: Por Patch Tuesday, entenda-se um “pacote” de correções/atualizações que a Microsoft disponibiliza para o Windows e seus componentes na segunda terça-feira feira de cada mês. Note que atualizações críticas podem ser disponibilizadas em outras datas, conforme sua importância, e que os “Service Packs” ― “pacotes” que incorporavam novos recursos e incluíam as atualizações/correções lançadas desde o lançamento daquela encarnação do Windows ou do SP anterior ― foram substituídos por updates abrangentes, como os retro mencionados.

Devido a um bug identificado pelos participantes do programa Windows Insider, a Microsoft resolveu adiar o lançamento do update de primavera. A nova data ainda não foi divulgada oficialmente, mas espera-se que o problema seja resolvido e a atualização venha no próximo Patch Tuesday (previsto para o dia 8 do mês que vem).

Essa não é a primeira vez que uma falha impede o lançamento de uma nova atualização, mas, convenhamos, é melhor a empresa suspender preventivamente a distribuição do patch do que corrigir a falha a posteriori, depois de milhares de usuários terem sido afetados.

Como se costuma dizer, “os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito”. A prudência recomenda não migrar para uma nova versão nem instalar uma atualização abrangente do Windows no mesmo instante em que ela é liberada pela Microsoft. Sem mencionar que, para a grande maioria dos usuários do Windows 10, as novidades proporcionadas pelo novo update (build 1803) não valem o trabalho de reinstalar o sistema do zero para solucionar um eventual problema com a atualização. Pensando nisso, veremos na próxima postagem como suspender a atualização automática do Ten até que o update problemático seja corrigido, testado e aprovado.   

Visite minhas comunidades na Rede .Link:

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

MAIS SOBRE O WINDOWS 10 E HUMOR...

COM COPÉRNICO, O HOMEM DEIXOU DE ESTAR NO CENTRO DO UNIVERSO. COM DARWIN, O HOMEM DEIXOU DE SER O CENTRO DO REINO ANIMAL. COM MARX, O HOMEM DEIXOU DE SER O CENTRO DA HISTÓRIA (QUE ALIÁS NÃO POSSUI UM CENTRO). COM FREUD, O HOMEM DEIXOU DE SER O CENTRO DE SI MESMO”.

Mais importante do que especular sobre o que levou o Treshold a se chamar Windows 10 é lembrar que caberá a ele desbancar o festejado Windows 7 e reconquistar milhões de usuários que não dispõem de telas sensíveis, coisa que o Windows 8.x não foi capaz de fazer.
A propósito, um caudaloso artigo do festejado Benito Piropo nos dá a saber que o “10 vem sendo desenvolvido por uma equipe diferente da que criou seu malsinado predecessor, mesmo porque, nos dois últimos anos, a Microsoft substituiu seu CEO e diversos membros do seu staff, além de promover a maior campanha de redução de pessoal de sua história (para mais detalhes, clique aqui). Por conta disso, não é de estranhar que a equipe de plantão venha fazendo das tripas coração para desfazer a má impressão que a interface do Eight causou na maioria dos usuários de desktops e notebooks, tanto no âmbito doméstico quanto no corporativo (veja dados na postagem anterior).
Uma das principais mudanças remete à política de atualizações do sistema, que tradicionalmente é feita mediante pacotes de correções lançados toda segunda terça-feira de cada mês (Patch Tuesday) ou a qualquer momento, em edição extraordinária, no caso de uma vulnerabilidade especialmente preocupante ser descoberta (mais informações em Patch Tuesday e Atualizações Automáticas). Doravante as atualizações deverão ser ainda mais dinâmicas, como já acontece com o Windows Phone – aliás essa estratégia pode “eternizar” o Windows 10, já que dispensa o lançamento de novas edições em intervalos regulares, como vem sendo feito desde sempre.

Observação: Existem também os assim chamados Service Packs (Pacotes de Serviços), disponibilizados de tempos em tempos para consolidar todas as modificações implementadas pelos Patch Tuesday e, eventualmente, adicionar novas funções e recursos que praticamente trazem à luz uma nova versão do sistema.

Assinala ainda Mestre Piropo que “reconquistar os usuários de desktops e notebooks não significa abandonar a filosofia que orientou a concepção do Windows 8 – isto é, um sistema para todos os tipos de dispositivo –, mas sim ampliá-la mediante adaptações que o enquadrem tão bem na tela gigante de uma TV plana de oitenta polegadas quanto na minúscula telinha de quatro polegadas de um smartphone”. Para tanto, a Microsoft desenvolveu uma interface adaptativa (Continuum) que se amolda automaticamente ao sistema do tipo de dispositivo e ao modo em que está configurado (para mais detalhes, assista a este vídeo). Para que tudo funcione a contento, no entanto, é preciso que os programas também se compatibilizem com o ambiente em que rodam, razão pela qual estão sendo desenvolvidos os assim chamados Aplicativos Universais – que rodam igualmente bem em máquinas de mesa, portáteis, tabletes, telefones e onde mais possam ser instalados, ainda que com uma interface adaptada a cada dispositivo.
Outra novidade (?!) digna de nota é o retorno Menu Iniciar implementado no Win 95 e aposentado compulsoriamente no Eight, para dissabor de muitos. Com a ressurreição, o menu mescla seu formato tradicional com os blocos dinâmicos implementados na edição anterior do sistema, e pode ter seu tamanho redimensionado a gosto do freguês. Além disso, uma ferramenta de buscas personalizada contempla tanto os itens armazenados no PC quanto varre a Web com auxílio do buscador Bing, da própria Microsoft.
Mais uma mudança perceptível remete ao novo ícone do Explorador de Arquivos, que teve seu design reformulado e simplificou o uso do botão Share, tornando mais simples o compartilhamento de arquivos e pastas.
Para concluir esta postagem – sem a pretensão de esgotar o assunto, naturalmente, já que foram abordadas somente umas poucas novidades voltadas para os usuários de notebooks e desktops (para saber mais, clique aqui) – o novo Windows trará Internet Explorer 12, que será capaz de acomodar extensões, como o Chrome e Firefox. No entanto, a versão Technical Preview traz uma versão melhorada do IE 11, de maneira que o jeito é esperar para conferir.

Passemos agora ao nosso humor de sexta-feira:

A loira não conseguia passar no teste para nenhum emprego. Resolveu tomar uma atitude extrema para ganhar dinheiro: - Vou sequestrar uma criança! - pensou! Com o dinheiro do resgate eu resolvo a minha vida...
Ela foi até um um playground, num bairro de classe alta, viu um menino muito bem vestido, puxou-o para trás de uma moita e foi logo escrevendo o bilhete: 'Querida mãe, isto é um sequestro. Estou com seu filho. Favor deixar o resgate de R$10.000,00, amanhã, ao meio-dia, atrás da árvore do parquinho. Assinado: Loira sequestradora'.
Então ela pegou o bilhete, dobrou- o e colocou no bolso da jaqueta do menino, dizendo: - Agora vai lá e entrega esse bilhete para a sua mãe. 
No dia seguinte, a loira vai até o local combinado. Encontra uma bolsa com R$10.000,00 em dinheiro e um bilhete dizendo: 'Está aí o resgate que você pediu. Só não me conformo como uma loira pôde fazer isso com outra...'

Um ótimo f.d.s. a todos, abraços e até mais ler.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

KB2823324, Bugs, Patch Tuesday, Windows Update, Atualizações Automáticas e afins...

Todo mês, na segunda terça-feira (Patch Tuesday) – ou a qualquer momento, em edição extraordinária –, a Microsoft libera um pacote de atualizações/correções destinadas a reparar bugs, fechar brechas de segurança e/ou ampliar as funções do Windows, de seus componentes e dos aplicativos do pacote MS Office.

Observação:  Para saber mais sobre atualizações automáticas clique aqui. Caso prefira buscar, baixar e instalar manualmente os hotfixes, não deixe de executar o Windows Update pelo menos uma vez por semana, mas tenha em mente que esses procedimentos não contemplam aplicativos de terceiros, razão pela qual convém contar com os préstimos do Secunia OSI ou do Update Checker, dentre várias outras soluções afins.

A despeito de ser imprescindível manter o sistema sempre up-to-date, atualizações incompletas ou corrompidas podem acarretar instabilidades e outros problemas cuja solução exige a remoção dos arquivos problemáticos. Para tanto:

1.     Crie um ponto de restauração do sistema, digite services.msc no menu Executar (pressione Windows+R caso essa opção não seja exibida no menu Iniciar do Seven), dê um clique direito em Atualizações Automáticas, e clique em Propriedades/Parar.
2.     Abra o Windows Explorer, navegue até C:/Windows e mude o nome da pasta SoftwareDistribution para SoftwareDistribution.old, por exemplo.
3.     Volte à tela das Propriedades e restabeleça o serviço de Atualizações Automáticas clicando em Iniciar (se tudo correr bem, seu sistema receberá os arquivos completos e livres de problemas já na próxima atualização).

Observação: Vale também rodar o Windows Update, clicar em Exibir histórico de atualizações, acessar o link Resolução de problemas associado ao item rebelde e seguir as instruções da Microsoft.

Algumas atualizações/novas versões de programas de terceiros transformam aplicações amigáveis em monstruosidades devoradoras de recursos e/ou difíceis de utilizar. Caso não seja possível fazer o “downgrade” a partir do site dos respectivos fabricantes, visite OldVersion ou  OldApps, que oferecem versões antigas de uma vasta gama de freewares.

Vale salientar que o Patch Tuesday deste mês trouxe uma atualização para o Seven (KB2823324) que vem acarretando problemas aos usuários tupiniquins da versão de 32 Bits (x86) do sistema (para saber mais, clique aqui). Entre os sintomas estão telas azuis durante a inicialização ou um "loop infinito" onde a máquina reinicia continuamente, em vez de completar o boot.
A Microsoft informou tratar-se de uma incompatibilidade com software de terceiros (mas não informou que programa seria esse) e removeu a atualização do Windows Update no último dia 12, de modo a evitar que novas máquinas fossem afetadas. Caso você tenha sido vítima desse imbróglio, tente reiniciar o Windows no modo de segurança e retornar o sistema a um ponto de restauração anterior à atualização. Se der certo, rode o Windows Update novamente e instale as demais atualizações - desmarcando, se necessário, o causador de toda essa celeuma.

ObservaçãoPara forçar a inicialização no modo seguro, reinicie o computador e pressione intermitentemente a tecla F8 durante o boot. Quando a tela das Opções de Inicialização Avançadas for exibida, use as teclas de seta para selecionar a opção em desejada e pressione a tecla Enter.

Outra solução, publicada por Fernando Gomes nos fóruns do Clube do Hardware, consiste em digitar dism.exe /image:C:\ /cleanup-image /revertpendingactions no prompt de comando, teclar Enter e reiniciar o computador.

Um ótimo dia a todos.

quarta-feira, 11 de março de 2020

AINDA SOBRE BUGS NOS UPDATES DO WINDOWS 10 (PARTE 4)


O DIABO MORA NOS DETALHES.

Embora os fabricantes responsáveis testem exaustivamente seus produtos antes de lançá-los no mercado, um ou outro problema pode passar batido e contaminar a versão comercial.

Da mesma forma como a indústria automotiva desenvolve protótipos e os vai aperfeiçoando até que fiquem bons o bastante para os colocar em linha de produção, os desenvolvedores de software criam versões de seus projetos e as vão burilando até que fiquem prontas para ser lançadas no mercado.

Tanto num caso como no outro, o ideal seria sanar todos os problemas ao longo o desenvolvimento do projeto, porque fazê-lo a posteriori não só gera custos operacionais como compromete a confiabilidade do produto e pode manchar a reputação do fabricante. Felizmente, no caso do software, não é preciso convocar o consumidor para levar o produto até uma loja credenciada (concessionária), como ocorre nos recalls das montadoras de veículos. Basta criar o patch (remendo) que corrige a falha e disponibilizá-lo em seus websites, seja na forma de um update (atualização), seja através de um upgrade (nova versão do produto).

Para referenciar o estágio de desenvolvimento dos programas, as versões são batizadas de Alfa, Beta, Closed Beta, Open Beta, Release Candidate e Gold.  Na fase inicial (Alfa) são delineados os objetivos, recursos e funções do software, que, nesse estágio, não costuma chegar até o usuário final — nem mesmo aos inscritos no programa Windows Insider, no caso da Microsoft —, mas pode ser compartilhados com desenvolvedores parceiros (para testes de compatibilidade, entre outros). Mesmo assim, quem se der ao trabalho de vasculhar repositórios de aplicativos, como Baixaki, Superdownloads, FileHippo, Grátis, Softpedia, e Ultradownloads e assemelhados, vai encontrar um ou outro programa em versão Alfa (minha recomendação é fugir deles).

Na fase Closed Beta, o software é submetido ao escrutínio de um grupo seleto de usuários, cujo feedback ajuda a sanar boa parte dos bugs. Na Open Beta, mais funcional, a oferta se estende  a uma gama maior de usuários (mas eu ainda recomendo evitar instalá-los, a não ser que você tenha vocação para servir de cobaia). 

Na sequência, vêm as versões Release Candidate e Gold. Na primeira, identificada pela sigla RC, de "candidato a liberação" em inglês, o programa ainda não espelha a versão pronta e acabada, mas já apresenta suas funções, recursos e interface. Já a versão Gold (ou comercial) é a final, que é lançada no mercado.

A Microsoft libera na segunda terça-feira do mês um pacote de atualizações de qualidade (chamado de Patch Tuesday). Dependendo de como o usuário configurou as atualizações automáticas do sistema, esse patch é baixado e instalado automaticamente, mas não custa nada você clicar em Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança > Windows Update > Verificar se há atualizações, já que novas falhas críticas e de segurança podem ser descobertas a qualquer momento e poderia ser arriscado a empresa aguardar até o próximo Patch Tuesday para liberar a respectiva correção.

No caso dos programas “não-Microsoft”, os fabricantes costumam corrigir problemas através de atualizações ou  novas versões (o procedimento varia caso a caso e depende, dentre outros fatores, do ponto do ciclo de vida em que o programa se encontra no momento em que a falha é descoberta, mas isso já é outra conversa). Se você abrir um aplicativo qualquer, expandir suas configurações e clicar no item “sobre”, certamente encontrará, ao lado ou abaixo do nome do dito cujo, a respectiva versão, que geralmente é composta por três blocos numéricos separados entre si por pontos.

Num hipotético programa cujo nome é seguido por 14.0.864.206, por exemplo, 206 indica o número de erros que foram corrigidos desde o lançamento; 864 remete às melhorias que foram incorporadas e o 14, às funções de grande importância que foram introduzidas. Note, porém, que esse padrão não é necessariamente seguido à risco por todos os fabricantes (o que explica o “zero” entre os números do exemplo), de modo que esta breve explicação deve ser tomada como mera referência. Para mais informações, clique aqui.

terça-feira, 7 de abril de 2020

A ERA DA (IN)SEGURANÇA — PARTE 8


O BRASIL PRECISA DE MENOS INSULTOS E MAIS SOLUÇÕES.

Suítes de segurança, antimalware, antispyware, firewall e outras ferramentas de defesa que você encontra a mancheias na Web, tanto em versões pagas quanto gratuitas, seja para Windows, seja para OS X, Android ou iOS, estão longe de ser muralhas intransponíveis. O próprio John McAfee, criador de um dos primeiros (e mais famosos) antivírus comerciais, desdenha da segurança oferecida por essas ferramentas, que, segundo ele, estão obsoletas.

McAfee pode ser um doido varrido, mas, quando se trata de programação, sabe o que está falando. O problema é que até agora ninguém inventou nada melhor, e a maioria dos analistas é unânime em relação aos riscos de navegar nas águas turvas da Web sem um arsenal de defesa responsável, ainda que nenhum software seja idiot-proof o suficiente para proteger o usuário de si mesmo, especialmente daqueles que criam senhas fortes e, por não as conseguir memorizar, escrevem num post-it e grudam no canto da tela.

Controvérsias à parte, a menos que você recorra a uma solução extrema — como um programa de virtualização —, instale uma boa suíte de segurança no seu computador e um programa equivalente no seu smartphone. Tanto num caso como no outro, basta pesquisar o Blog para encontrar dezenas de sugestões.

Observação: Igualmente importante e manter o Windows atualizado e dispor das versões mais recentes dos aplicativos de terceiros (guardadas as devidas proporções, o mesmo raciocínio se aplica a smartphones).

Depois de lançar o Windows 10 como webservice, a Microsoft passou a fornecer atualizações de conteúdo semestrais e atualizações de qualidade mensais (o tradicional Patch Tuesday, que ganhou esse nome porque é liberado sempre na segunda terça-feira do mês). E da feita que falhas críticas e de segurança podem ser descobertas a qualquer tempo e que a correção nem sempre pode esperar até o próximo Patch Tuesday, não deixe de rodar o Windows Update a cada dois ou três dias — clique em Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança > Windows Update > Verificar Atualizações — e aplicar as correções/atualizações disponíveis (se houver, naturalmente).   

Programas de terceiros (isto é, de outros desenvolvedores que não a Microsoft) não são contemplados pelo Windows Update, mas também recebem correções e novas funções ao longo de seu ciclo de vida. Dependendo do ponto do ciclo em que o software se encontra, os fabricantes podem optam por atualizações de versão ou pelo lançamento de novas versões, e os aplicativos mais amigáveis, a exemplo da maioria dos navegadores, aplicam atualmente as correções ou avisam que elas estão disponíveis. Outros, no entanto, precisam ser chegados manualmente — o que não é nenhum bicho de sete cabeças; na maioria dos casos, basta abrir o programa, localizar (entre os submenus ou num canto da janela) Atualizar, Procurar Atualizações, Check for updates ou algo parecido, clicar e seguir as instruções na tela.

Usuários mais “comodistas” podem recorrer a um software updater, que coteja as versões dos programas instalados com as informações constantes em seu banco de dados e oferece os links para as devidas atualizações. Eu testei uma porção desses utilitários e nenhum me satisfez plenamente, mas sugiro a quem interessar possa experimentar o IObit Software Updater, o Patch My PC , o Software Updater Monitor, o UCheck, ou o Glary Software Updater.

Continua...

segunda-feira, 4 de maio de 2020

PROBLEMAS COM O PACOTE KB4549951 DO WINDOWS 10

O QUE SABEMOS, SABER QUE O SABEMOS. AQUILO QUE NÃO SABEMOS, SABER QUE NÃO O SABEMOS: EIS O VERDADEIRO SABER.

Nenhum software é imune a erros de programação — ou bugs, como se convencionou chamar essas falhas. Eis porque desenvolvedores responsáveis, como a Microsoft, desenvolvem patches e updates destinados a sanar problemas e/ou acrescentar novos recursos e funções a seus produtos. Portanto, manter o Windows e os demais aplicativos atualizados não é uma questão de opção, mas de necessidade, ainda que nem todo bug envolva necessariamente questões de segurança.

Em meados de 2015, a Microsoft promoveu o Windows a serviço e mudou sua politica de atualizações. Até o lançamento do Win10, novas edições do sistema eram lançadas a cada de 3 ou 4 anos, correções de falhas críticas e de segurança eram disponibilizadas mensalmente e “pacotes de atualizações” (que a Microsoft chamava de Service Packs) englobando as correções lançadas desde o lançamento da versão (ou de seu último service pack, conforme o caso) eram liberados em algum momento de seu ciclo de vida, visando adicionar ao sistema novos recursos e funções. A título de ilustração, o XP (a edição do Windows mais longeva) recebeu três Service Packs ao longo dos 12 anos de suporte que a Microsoft lhe concedeu.

Na nova política de atualizações que a Microsoft adotou ao lançar o Windows 10, o Patch Tuesday foi mantido, mas os Service Packs, não, até porque eles deixaram de fazer sentido diante das renovações semestrais que a empresa vem disponibilizando desde então — o próximo update de conteúdo, codinome 20H1 (ou v2004), que era esperado para abril, deve ser liberado já nas próximas semanas (detalhes nesta postagem).

O “xis” da questão é a enxurrada de problemas causados por praticamente todos os updates semestrais (atualizações de conteúdo) e alguns Patch Tuesday (atualizações de qualidade liberadas sempre na segunda terça-feira do mês).

Devido a bugs e outros problemas que escapam ao controle de qualidade da Microsoft, os patches, que deveriam implementar melhorias e aprimoramentos no sistema e seus componentes, têm produzido efeitos colaterais indesejáveis (que, por razões cujo detalhamento foge aos propósitos desta postagem, afetam alguns ou muitos usuários, com maior ou menor intensidade).  

Antigamente, eu costumava dizer que pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito, e aguardar o primeiro Service Pack antes de adotar uma nova edição do Windows era a prática mais recomendável (com a possível exceção do Vista e do Eight, que foram dois fiascos monumentais de crítica quanto de público, e, portanto, minha recomendação sempre foi manter uma distância segura deles). Mas isso deixou de valer para o Win10, que não recebe Service Packs, mas, como dito linhas atrás, é remodelado semestralmente por updates abrangentes que, lamentavelmente, têm dado muita dor de cabeça a muita gente.  

Até meados do ano passado, a única maneira de fugir dos patches problemáticos  no Win10 Home, porque na versão PRO a conversa era outra   era alterar o horário ativo do computador (detalhes nesta postagem). No entanto, devido à caudalosa enxurrada de problemas causados pelos updates, a Microsoft finalmente deu o braço a torcer e restabeleceu o controle dos usuários sobre as atualizações também na versão Home (que é a mais popular entre usuários domésticos), tornando possível retardar a instalação por até 35 dias — tempo mais que suficiente para que eventuais bugs sejam sanados e os patches possam ser aplicados sem maiores aborrecimentos.

Diversos usuários do Win10 que instalaram o pacote KB4549951 relataram problemas. O update foi liberado no dia 14 do mês passado, com o fito de fechar brechas de segurança. A partir de então, reclamações começaram a pipocar na Web, inicialmente envolvendo a famigerada tela azul da morte, depois, problemas no Bluetooth e no Wi-Fi, sumiço misterioso de arquivos (fotos, documentos e aplicativos que haviam sido baixados da Windows Store), como se pode ver nos relatos publicados no site Windows Latest.

Windows 10 já havia registrado um bug similar, que dava sumiço em arquivos dos usuários. Na época, a Microsoft reconheceu a falha, explicou que o patch criava um perfil de usuário temporário na hora da instalação, e que por isso os dados sumiam. E lançou uma correção.

Sobre o KB4549951, ainda não há notícia de correção — pelo menos até o momento em que eu estou escrevendo este texto. Até porque a Microsoft vem tratando o problema como algo meramente pontual.

Caso você seja afetado, desinstale o pacote problemático e aguarde a disponibilização do remendo. Mas tenha em mente que o bug não afeta todos os usuários e, portanto, não faz sentido você remover a atualização do seu PC se não estiver enfrentando problemas. Demais disso, a remoção pura e simples do KB4549951 não traz de volta os arquivos excluídos.

Aproveitando o embalo: A versão 80 do Google Chrome, liberada em fevereiro, promoveu uma alteração na forma como o navegador interpreta os cookies SameSite, visando melhorar a privacidade dos usuários dificultando alguns tipos de rastreamento por sites de terceiros (para mais detalhes, clique aqui). Todavia, um efeito colateral dessa transição é quebrar alguns sites que ainda não tenham se adaptado.

Devido à pandemia da Covid-19, a empresa resolveu desabilitar temporariamente o novo recurso, evitando que se tornassem eventualmente inacessíveis serviços essenciais, como o e-commerce ou páginas informativas de governos (leia a explicação no blog oficial do Google).

Segundo o Google, a ideia é reativar o recurso a partir do terceiro trimestre. A propósito: a versão oficial atual do Chrome 64 bits é a 81.0.4044.129.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

PATCH TUESDAY DE DEZEMBRO – KB3004394


TODOS SÃO GÊNIOS, MAS SE VOCÊ JULGAR UM PEIXE PELA SUA HABILIDADE DE TREPAR EM UMA ÁRVORE, ELE VIVERÁ A SUA VIDA INTEIRA PENSANDO QUE É ESTÚPIDO.

O Patch Tuesday liberado pela Microsoft no último dia 09 pode trazer problemas para usuários do Windows 7 SP1.
A empresa não especificou quais anomalias a atualização KB3004394 pode causar, mas reconheceu a falha e já liberou um “antídoto” – para mais informações e download, acesse http://bit.ly/1stl5z0.
Vale lembrar que é possível remover a atualização problemática manualmente. Para isso:

1.   Abrimos o Painel de Controle, clicamos em Todos os Itens do Painel de Controle > Windows Update > Exibir histórico de atualização.

2.   Na lista de atualizações, verificamos se o patch problemático foi instalado (contornado em vermelho na figura acima, à esquerda). Caso afirmativo, conferimos se a atualização KB3024777 também foi instalada (o antídoto, que aparece contornado em verde na figura acima).

3.   Se essa atualização não for exibida, tornamos a rodar o Windows Update, ou, alternativamente, clicamos no link Atualizações Instaladas (na figura, dentro do balão azul), localizamos a dita cuja na lista exibida a seguir, damos um clique direito sobre ela, selecionamos Desinstalar e reiniciamos o computador.   

Um ótimo dia a todos e até mais ler.

terça-feira, 30 de julho de 2019

SOBRE A IMPORTÂNCIA DE MANTER O COMPUTADOR ATUALIZADO — FINAL

OS MÉDICOS PRESCREVEM DROGAS SOBRE AS QUAIS POUCO SABEM PARA CURAR PESSOAS DE QUEM NADA SABEM DE DOENÇAS CUJAS CAUSAS DESCONHECEM.

Vimos que a política de atualizações implementada pela Microsoft no Windows 10 manteve o Patch Tuesday (pacote mensal de atualizações de qualidade) e trouxe as inovadoras atualizações semestrais de conteúdo. Por outro lado, no Win 10 Home, empresa limitou o gerenciamento das atualizações automáticas à redefinição do horário ativo do computador, que, por padrão vai das 8h às 17h, mas podia ser alterado de modo a evitar que os patches fossem instalados — e o computador, reiniciado — durante um período de até 18 horas. Na versão Professional, clicando em Iniciar > Atualização e Segurança > Windows Update > Avançado, podia-se pausar as atualizações e escolher quando elas deveriam ser instaladas, mas a questão é que o Win 10 Home é a versão mais popular entre os usuários domésticos.

Atualizações de software são bem-vindas — tanto as que corrigem erros e fecham brechas de segurança quanto as que adicionam novos recursos e funções. O problema, conforme eu adiantei ao longo desta sequência, é que todos os updates abrangentes que a Microsoft disponibilizou para o Win 10 até agora continham bugs, o que infernizou a vida dos usuários (notadamente os que não sabiam como impedir a atualização automática do sistema). O caso mais emblemático foi o Update de Outubro (de 2018), cuja distribuição a Microsoft suspendeu por quase dois meses, tanto no site quanto via Windows Update. A boa notícia é que o Update de Abril, lançado há pouco mais de dois meses, devolveu aos usuários da edição Home o poder de gerenciar a instalação dos patches, que pode ser suspensa por até 35 dias — tempo suficiente para que eventuais bugs e outros problemas sejam devidamente sanados.

Observação: O termo “bug” significa inseto, mas é usado no âmbito da informática como sinônimo de “defeito”, tanto de hardware quanto de software. Nem todo bug tem a ver com segurança; alguns são inócuos, outros causam instabilidades e outros problemas de somenos, mas muitos servem como porta de entrada para malwares e invasões.

Ao baixar e instalar as atualizações mensais de qualidade, o Windows Update roda o MSRT (sigla de ferramenta de remoção de software mal intencionado em inglês), que você pode executar por demanda sempre que quiser (para mais informações e download, siga este link), mas tenha em mente que ele não oferece proteção em tempo real e, portanto, não substitui um suíte de segurança residente (ou instalável, como queira). Note também que, dependendo da gravidade do problema, a Microsoft pode não esperar até o Patch Tuesday do mês seguinte para liberar a correção, razão pela qual você deve rodar o Windows Update semanalmente (clique em Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança > Windows Update > Verificar se há atualizações).

Somente o Windows e seus componentes são contemplados pelo Windows Update. Isso significa que programas de terceiros precisam ser atualizados separadamente — alguns avisam quando há novas versões disponíveis, mas muitos dependem de checagem manual. Na maioria dos casos, um link para verificar atualizações é exibido na janela do aplicativo, ou então um submenu sob Ferramentas ou Ajuda cumpre esse papel. Como a checagem individual é trabalhosa, convém você instalar uma ferramenta dedicada — dentre opções disponíveis, sugiro o IObit Software Updater, o Patch My PC , o Software Updater Monitor, o UCheck, e o Glary Software Updater.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado. 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

UPDATE DE OUTUBRO PARA WINDOWS 10 FINALMENTE LIBERADO VIA WINDOWS UPDATE


TOLOS E FANÁTICOS ESTÃO SEMPRE CHEIOS DE CONVICÇÕES; SÁBIOS ESTÃO SEMPRE CHEIOS DE DÚVIDAS.

Quando lançou o Windows 7 para suceder ao malfadado Vista, a Microsoft prometeu suportá-lo durante de 10 anos, e 14 de janeiro de 2020 é a data a partir da qual os usuários dessa ficarão por sua própria conta e risco se não migrarem para o Eight ou para o Ten (veremos mais detalhes numa das próximas postagens).

A exemplo do Vista, o Eight foi um fiasco monumental de crítica e de público, mesmo depois que a Microsoft lançou a versão 8.1. Ainda que seu suporte estendido termine somente em 2023, recomendo enfaticamente pular esse mico e migrar direto para o Windows 10 — na verdade, melhor seria tê-lo feito entre julho de 2015 e julho de 2016, quando era possível evoluir gratuitamente, mas agora é tarde, Inês é morta.

Por outro lado, convenhamos: um PC que veio com o Windows 7 instalado de fábrica já está mais que “rodado”, e talvez o fim do suporte estendido seja o empurrãozinho que falta para você fazer um upgrade casado (hardware + software). Claro que você pode comprar uma cópia licenciada do Windows 10 e instalá-la nesse brontossauro — desde que a configuração de hardware satisfaça os requisitos mínimos exigidos pelo sistema —, mas uma hora a fila vai ter que andar.

Lançado comercialmente em 29 de julho de 2015, o Windows 10 inaugurou uma nova maneira de distribuição do sistema pela Microsoft, que, a exemplo da suíte MS Office, passou à ser disponibilizado como “serviço”. Até então, a empresa lançava novas versões do Windows de tempos em tempos, mas essa política deixou se ser satisfatória num cenário em que as mudanças ocorrem muito rapidamente, exigindo novas funcionalidades e soluções de segurança mais aprimoradas.

Quando comemorou o primeiro aniversário, o Windows 10 ganhou seu primeiro update abrangente, que não por acaso foi batizado de Anniversary Update (build 1607). A partir de então, passou a receber novas atualizações a cada 6 meses, em média — não confundir com os “Patch Tuesday”, que são pacotes de correções disponibilizados através do Windows Update na segunda terça-feira de cada mês.

Observação: Ainda que os updates corrijam bugs e introduzam novos recursos e funções no Windows e seus componentes, há casos em que eles acarretam problemas de difícil solução. A prudência recomenda postergar a instalação até que essas intercorrências tenham sido resolvidas a contento, mas é mais fácil falar do que fazer, pois o Windows 10 dificultou o gerenciamento de atualizações, sobretudo na versão Home.

Na sequência, vieram o Creators Update (build 1703, lançado em meados de 2017), o Fall Creators Update (build 1709, lançado em novembro de 2017), e o April Update (build 1803, lançado em abril passado). Para saber qual a versão do seu build, clique em Iniciar > Configurações > Sistema e, na coluna à esquerda, clique em Sobre e localize no painel direito a informação em questão. O lançamento do update seguinte (build 1809) estava previsto para o início de outubro, mas uma série de problemas relatados por usuários participantes do programa Windows Insider levou a Microsoft a remover o link que dava acesso à instalação manual e a não incluir o pacote no Patch Tuesday de outubro.

Na semana passada, a empresa finalmente disponibilizou a atualização KB4469342, que implementa o build 1809 compilação 17763.168 e corrige uma penca de bugs (para ver a lista completa, clique aqui). Os arquivos de atualização estão sendo descarregados automaticamente via Windows Update, e a instalação demora um bocado. No meu PC, do início do download à conclusão do processo foram cerca de duas horas, mas não houve nenhum acidente de percurso e o sistema atualizado carregou direitinho, ainda que uma incomodativa morosidade me tenha levado a reiniciá-lo outra vez. A partir daí, foi sopa no mel.

Volto ao assunto oportunamente para tratar das principais novidades visíveis trazidas por essa atualização. Até lá.