Em meados de 1947, rancheiros avistaram luzes esquisitas nos céus do Novo México. Após uma noite de tempestade, Willian Brazel comunicou ao xerife de Chaves County que havia encontrado destroços de uma nave alienígena no seu rancho. O policial notificou o major Jesse A. Marcel, do Escritório de Inteligência do 509º Grupo de Bombardeiro, e os destroços foram prontamente recuperados pelos militares e inspecionados na Base Aérea de Roswell.
A notícia de que um disco voador havia sido encontrado foi largamente divulgada pela imprensa, mas desmentida pela Base Aérea Naval de Fort Worth, no Texas, onde os supostos destroços e corpos dos alienígenas foram periciados. Segundo os militares, o objeto era um balão meteorológico, e os quatro ETs pequeninos, cinzentos, com cabeças e olhos enormes, apenas bonecos de prova lançados de altitudes elevadas para avaliar os estragos causados pela queda.
Décadas se passaram até o físico Stanton T. Friedman encontrar um certo major Jesse Marcel, o tenente Walter Haut admitir que não só viu o OVNI como os cadáveres dos tripulantes, e o agente da CIA Chase Brandon revelar que arquivos confidenciais o convenceram de que a nave era extraterrestre e os corpos encontrados em Roswell eram alienígenas.
Haut e Marcel já faleceram, mas outras "testemunhas" alegaram ter visto a nave — como o agente funerário Glenn Dennis, que teria levado os corpos dos ETs a pedido do Exército — ou sido abduzidas. Os céticos dizem que Marcel era um mentiroso, que Haut estava caduco, e que as outras testemunhas só deram o ar da graça muitos anos depois.
Ainda assim, o "Incidente de Roswell" continua dividindo opiniões, quando mais não seja porque a versão oficial soa tão patética quanto a inocência de Lula e o respeito de Bolsonaro pelo Estado Democrático de Direito. Houve, sim, uma conspiração, ainda que não exatamente a que ufólogos querem ver. Mas isso é assunto para uma próxima postagem.