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sexta-feira, 19 de julho de 2019

RIR É O MELHOR REMÉDIO

AS PESSOAS BOAS DORMEM BEM À NOITE, MAS, DURANTE O DIA, AS PESSOAS MÁS SE DIVERTEM MUITO MAIS.

Oswaldo tirou o papel do bolso, conferiu a anotação e perguntou à balconista:

-Moça, vocês têm pendrive?

-Temos, sim.

-O que é um pendrive? Pode me esclarecer? Meu filho me pediu para comprar um.

-Bom, pendrive é um aparelho em que o senhor salva tudo o que tem no computador.

-Ah, é como um disquete...

-Não. No pendrive o senhor pode salvar textos, imagens e filmes. O disquete, que nem existe mais, só salva texto.

-Ah, tá bom. Vou querer.

-Quantos gigas?

-Hein?

-De quantos gigas o senhor quer o seu pendrive?

-O que é giga?

-É o tamanho do pen.

-Ah, tá. Eu queria um pequeno, que dê para levar no bolso sem fazer muito volume.

-Todos são pequenos, senhor. O tamanho, aí, é a quantidade de coisas que ele pode
arquivar.

-Ah, tá. E quantos tamanhos têm?

-Pode ter 2; 4; 8; 16 gigas...

-Hmmmm, meu filho não falou quantos gigas queria.

-Neste caso, o melhor é levar o maior.

-Sim, eu acho que sim. Quanto custa?

-Bem, o preço varia conforme o tamanho. A sua entrada é USB?

-Como?

-É que para acoplar o pen no computador, tem que ter uma entrada compatível.

-USB não é a potência do ar condicionado?

-Não, isso é BTU.

-Ah! É isso mesmo. Confundi as iniciais. Bom, sei lá se a minha entrada é USB.

-USB é assim ó: com dentinhos que se encaixam nos buraquinhos do computador. O outro tipo é este, mais tradicional, o senhor
só tem que enfiar o pino no buraco redondo. Seu computador é novo ou velho? Se for novo é USB.

-Acho que tem uns dois anos. O anterior ainda era com disquete. Lembra do disquete? Quadradinho, preto, fácil de carregar, quase não tinha peso. Meu primeiro computador funcionava com aqueles do tipo bolacha, grandões e quadrados. Era bem mais simples, não acha?

-Os de hoje nem têm mais entrada para disquete. Ou é CD ou pendrive.

-Que coisa! Bem, não sei o que fazer. Acho melhor perguntar ao meu filho.

-Quem sabe o senhor liga pra ele?

-Bem que eu gostaria, mas meu celular é novo, tem tanta coisa nele que ainda nem aprendi a discar.

-Deixa eu ver. Poxa, um smartphone! Este é bom mesmo! Tem Bluetooth, banda larga, touchscreen, câmera fotográfica, flash, filmadora, radio AM/FM, TV digital, micro-ondas...

-Blutufe? E micro-ondas? Dá orá cozinhar com ele?
-Não senhor. É que ele funciona no sub-padrão, por isso é muito mais rápido.

-E pra que serve esse tal de blutufe?

-É para o telefone se comunicar com outro, sem fio.

-Que maravilha! Essa é uma grande novidade! Mas os celulares já não se comunicam com os outros sem usar fio? Nunca precisei de fio para ligar para outro celular. Fio em celular, que eu saiba, é apenas para carregar a bateria...

-Não, já vi que o senhor não entende nada, mesmo. Com o Bluetooth o senhor passa os dados do seu celular para outro, sem usar fio. Lista de telefones, por exemplo.

-Ah! E antes precisava de fio?

-Não, tinha que trocar o chip.

-Hein? Ah, sim, o chip. E hoje não precisa mais chip...

-Precisa, sim, mas o Bluetooth é bem melhor.

-Legal esse negócio do chip. O meu celular tem chip?

-Sim, tem chip.

-E eu faço o quê com o chip?

-Se o senhor quiser trocar de operadora, portabilidade, o senhor sabe.

-Sei, sim, portabilidade, não é? Claro que sei. Não ia saber uma coisa dessas, tão simples? Imagino então que para ligar tudo isso, no meu celular, depois de fazer um curso de dois meses, eu só preciso clicar nuns duzentos botões...

-Nããão! É tudo muito simples, o senhor logo apreende. Quer ligar para o seu filho? Anote aqui o número dele. Isso. Pronto, agora é só o senhor apertar o botão verde...

Oswaldo segura o celular com a ponta dos dedos, temendo ser levado pelos ares, para um outro planeta:

-Oi filho, é o papai. Sim. Diz-me, filho, o seu pendrive é de quantos... Como é mesmo o nome? Ah, obrigado, quantos gigas? Quatro gigas está bom? Ótimo. E tem outra coisa, o que era mesmo? Nossa conexão é USB? É? Que loucura. Então tá, filho, papai está comprando o teu pendrive.

-Que idade tem seu filho?

-Vai fazer dez em março.

-Que gracinha...

-É isso moça, vou levar um de quatro gigas, com conexão USB.

-Certo, senhor. Embalagem pra presente?

No escritório, Oswaldo examina o pendrive, minúsculo, menor do que um isqueiro, capaz de gravar filmes... Olha desconfiado para o celular sobre a mesa. "Máquina infernal", pensa. “Eu preciso apenas de um telefone para fazer e receber chamadas, não de um aparelho tão complexo que somente especialistas saberão utilizar”. Em casa, ele entrega o pendrive ao filho e pede para ver como funciona. O garoto insere o aparelho e uma janelinha é exibida no monitor. Em seguida, o menino clica com o mouse e abre uma webpage em inglês. Seleciona umas palavras e um “heavy metal” infernal invade o quarto e os ouvidos de Oswaldo. Outro clique e a música termina. O garoto diz:

-Pronto, pai, baixei a música. Agora eu levo o pendrive para qualquer lugar e onde tiver uma entrada USB eu posso ouvir a música. No meu celular, por exemplo.

-Seu celular tem entrada USB?

-É lógico. O seu também.

-É? Quer dizer que eu posso gravar músicas num pendrive e ouvir pelo celular?

-Se o senhor não quiser baixar direto da internet...

Naquela noite, antes de dormir, Oswaldo deu um beijo na esposa e disse:

-Sabe que eu tenho Blutufe?

-Como é que é?

-Bluetufe. Não vai me dizer que não sabe o que é?

-Não enche, Oswaldo, deixa eu dormir.

-Meu bem, lembra como era boa a vida, quando telefone era telefone, gravador era gravador, toca-discos tocava discos e a gente só tinha que apertar um botão para as coisas funcionarem?

-Claro que lembro, Oswaldo. Hoje é bem melhor, né? Várias coisas numa só, até Bluetufe você tem. E conexão USB também. Que ótimo, Oswaldo, meus parabéns.

-Clarinha, com tanta tecnologia a gente envelhece cada vez mais rápido. Fico doente de pensar em quanta coisa existe por aí que nunca vou usar.

-Ué? Por quê?

-Porque eu aprendi a usar computador e celular e tudo o que sei já está ultrapassado.

-Por falar nisso, precisamos trocar nossa televisão.

-Por quê? Ela quebrou?

-Não. Mas não tem HD, SAP, PIP...

-E blutufe, a nova vai ter?

-Boa noite, Oswaldo, vai dormir que eu não aguento mais...

segunda-feira, 17 de junho de 2019

SMARTPHONE ANDROID — COMO PERSONALIZAR O TOQUE DE CHAMADA COM UM RINGTONE


A SABEDORIA E A IGNORÂNCIA SE TRANSMITEM COMO DOENÇA; DAÍ A NECESSIDADE DE SABER ESCOLHER AS COMPANHIAS.

Quem costuma personalizar os toques de chamada de acordo com a lista de contatos terá problemas ao mudar de smartphone, pois as opções disponíveis variam conforme a marca e o modelo do aparelho, e os ringtones adicionados no telefone antigo não estarão presentes no novo. E a situação é ainda mais frustrante para quem investiu tempo e trabalho editando arquivos .MP3 para criar ringtones a partir de trechos de suas melodias favoritas, pois aí será preciso fazer tudo outra vez, certo? Felizmente, a resposta é não.

Considerando que maioria dos smartphones é capaz de enviar e receber arquivos via Bluetooth, você só precisa transferir os ringtones do telefone antigo para o novo e configurá-los como toque de chamada. Isso pode ser feito mesmo depois de mudar o SIM Card para o aparelho novo, pois todos os recursos do antigo que não dependem diretamente do chip da operadora continuarão ativos e operantes. Isso significa que o Wi-Fi deve funcionar normalmente, permitindo que você navegue na Web, gerencie emails, etc. E o mesmo se aplica ao Bluetooth, que você poderá usar para transferir os ringtones do dispositivo antigo para o novo. Veja como proceder na plataforma Android:

1 — Ligue os dois aparelhos, ative o Bluetooth em ambos (arrastando a barra de status para baixo e tocando no ícone do Bluetooth) e aguarde alguns segundos até que eles “se enxerguem”.

2 — Uma mensagem com um código numérico será exibida em ambos os celulares. Toque no botão "Parear" (ou "Pair", se estiver em inglês).

3 — No telefone antigo, localize e selecione o arquivo desejado, toque no botão de compartilhamento e, em seguida, em Bluetooth.

4 — O Android exibirá todos os dispositivos atualmente emparelhados via Bluetooth. Toque no nome que remete ao seu telefone novo para selecioná-lo e repare que, no dispositivo de destino, surgirá uma mensagem perguntando se a pessoa (você, no caso) aceita receber o arquivo. Toque em "Aceitar" (ou "Accept") para prosseguir.

5 — A transferência será iniciada tão logo a solicitação for aceita no dispositivo de destino. Ao final, o arquivo aparecerá na lista de "Transferências recebidas" do menu Bluetooth do Android. Toque nele e escolha o app mais indicado para abri-lo.

Se o arquivo foi transferido com sucesso, o celular antigo poderá ser desligado. Para configurar o ringtone no novo, o procedimento é semelhante na maioria dos smartphones Android, embora em algumas marcas e modelos apresentem pequenas variações. No meu Moto E4, por exemplo, para ter acesso a pasta Ringtones eu precisei instalar um gerenciador de arquivos — há uma miríade deles disponível para download no Google Play, mas eu segui a sugestão da Motorola e instalei o Arquivos Moto.

Feito o download e concluída a instalação do app, toque em Abrir e autorize o acesso a fotos, músicas e vídeos (você só terá de fornecer essas permissões uma única vez). Em seguida:

1 — Localize o arquivo que você transferiu, selecione-o e toque na opção Copie (ou Copiar);

2 — Navegue até a pasta “Ringtones” (se não for direcionado para lá automaticamente, procure-a em “alarms”), escolha a opção “Colar em” e cole a música dentro da pastinha — pode demorar um pouco até que ela apareça na lista de ringtones, mas é importante não fechar a pasta até ter certeza de que o processo foi concluído com êxito.

3 — Toque no menu Configurações e, no campo Sons, localize o ringtone que você adicionou e marque-o como toque de chamada (note que algumas versões do Android têm, dentro dessa mesma lista, a opção “adicionar toque”, que permite buscar outras opções em .MP3 no smartphone).

Observação: A pasta “Ringtones” costuma ficar na memória interna do aparelho, mas não deixe de verificar se ela não está no cartão SD, caso você use um e não consiga localizar a dita cuja onde ele deveria estar.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

ANDROID JELLY BEAN 4.1 e Humor de Sexta-Feira

SE FOR SAIR ATRÁS DE VINGANÇA, PRIMEIRO CAVE DUAS COVAS.

A escassez de memória física é um dos “calcanhares de Aquiles” dos smartphones, e a adição de um memory card é mais um paliativo do que uma solução, já que o Android não deixa remanejar apps da memória interna para a externa e nem definir esta última como local de armazenamento dos programinhas que instalamos no aparelho.

Observação: Conforme já dissemos, se a versão do sistema for anterior à 4.0 Ice Cream Sandwich, acesse o menu Configurações e toque na aba Aplicações e no botão virtual Mover para cartão SD. Nas mais recentes, como é o caso do nosso F5, o jeito e rootear o aparelho, conforme também já dissemos. No entanto, existem alternativas menos problemáticas, dentre as quais baixar os drivers do aparelho para o computador, ligar o smartphone a ele pelo cabo lógico, clicar em Iniciar > Computador e explorar os arquivos do telefoninho como se este fosse um dispositivo de memória removível. Outra solução é baixar algum gerenciador de arquivos para Android - existem diversas opções disponíveis, inclusive gratuitas, mas como eu ainda não as experimentei, não me sinto à vontade para recomendá-las.

Smartphones de topo de linha – como o Nexus 4 (LG/Google) e o iPhone (Apple) – não oferecem entrada para cartões, mas dispõem de pelo menos 16 GB de memória interna (a propósito, o iPhone tem versões de até 64 GB), mas isso é história para outra vez). Como o LG F5-P875h – no qual esta sequência de postagens foi baseada – conta com apenas 8 GB – metade dos quais é consumida pelo Jelly Bean 4.1, seus componentes e apps pré-carregados – economizar espaço é primordial.
Além de desinstalar/desabilitar os inutilitários (vide postagem anterior), habitue-se a limpar regularmente os arquivos temporários armazenados no cache dos apps. Para tanto, pouse o dedo sobre o botão virtual Aplicativos, na tela inicial, e então selecione Ajustar. No campo Dispositivo, selecione Aplicativos e, no painel TODOS, toque no nome de cada app, desça até o campo CACHE e toque em Apagar Cache. Note, porém, que é bem mais fácil deixar essa tarefa a cargo de um programinha como o AVG Memory & Cache Cleaner, o Clean Master Free Optimizer ou o Android Assistant, dentre tantas outras opções que você pode baixar gratuitamente através do Play Store. Eu, particularmente, escolhi o P-Safe (mais detalhes na matéria de ontem), que faz tudo isso e, dentre outras coisas, ainda protege o gadget da ação de malwares.
Demais disso:  

·     Crie backups regulares dos dados armazenados no telefoninho, salve-os no PC, na nuvem ou em dispositivos de armazenamento externo e apague-os do aparelho (isso pode ser feito manualmente ou com auxílio de programinhas como o Backup Your Mobile).

·     Fechar a janela de um app nem sempre impede que ele continue sendo executado em segundo plano, e isso consome poder de processamento e espaço na memória física do aparelho (RAM). Toque de tempos em tempos em Aplicativos > Adm. de tarefas e selecione os itens que você deseja parar (ou clique em Parar todos, se quiser encerrá-los de uma tacada só).

·     Apague regularmente seus registros de chamada pousando o dedo no ícone Telefone e na aba Registros. Com a lista de chamadas visível, sem selecionar qualquer entrada, toque no botão virtual Menu (representado por três linhas sobrepostas, no canto inferior direito do aparelho) e escolha a opção Apagar tudo.

·     Repita a operação em Mensagens marcando as que deseja excluir (ou a caixa ao lado de Todas) e complete a operação. Ao final, selecione a opção Ajustes e, em Armazenamento, configure os limites de SMS e MMS e redefina o salvamento de anexos no Micro SD. Se desejar, explore e modifique a gosto as demais configurações disponíveis, mas não mexa em nada se não tiver certeza do que está fazendo.

Passemos agora à nossa tradicional piadinha de sexta-feira:

No balcão do bar, o cara olha triste para sua bebida, quando então um valentão chuta a cadeira à sua frente, pega o copo, esvazia de uma golada só e diz:
- E aí, cara, vai reagir ?
- Reagir ? Eu vou é embora ... Não devia nem ter saído de casa! Imagine, seu moço, que hoje cedo eu briguei com minha mulher, saí com raiva, bati o carro, cheguei atrasado no serviço e fui demitido! Voltei pra casa mais cedo e peguei a mulher na cama com o vizinho. Aí eu me sento aqui, coloco veneno na bebida e vem um babaca como você e toma tudo! Nem pra me matar eu presto!

Até segunda, pessoal.

Em tempo: Para não perder a chance de tentar acurar a visão dos míopes:

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Mais sobre o OPTIMUS F5

A ESPERANÇA É A GRANDE FALSÁRIA DA VERDADE.

A memória interna de um smartphone corresponde ao espaço do HD de um PC convencional (do ponto de vista da serventia, naturalmente, porque as tecnologias são totalmente distintas, mas isso é uma história que fica para outra vez). Não obstante, os discos rígidos modernos oferecem entre 500 GB e 1 TB de espaço, ao passo que os telefoninhos dificilmente contam com mais de 64 GB. Nosso F5-P875h, por exemplo, integra míseros 8 GB, dos quais cerca da metade é utilizada pelo sistema operacional e apps pré-carregados pela LG, parceiros e operadora celular (no caso de aparelhos subsidiados). Então, para evitar que o nível da memória interna do gadget atinja níveis críticos como os do Sistema Cantareira – que distribui água para cerca de 8 milhões de paulistanos –, o jeito é instalar um memory card para armazenar suas fotos, músicas, vídeos e outros arquivos volumosos.
    
ObservaçãoSegundo o manual do usuário, você pode utilizar um cartão SDHC de até 32 GB, mas eu acho que algo entre 8 e 16 GB já está de bom tamanho. E por mais convidativos que sejam os preços dos melhores camelôs do ramo, sugiro adquirir o dispositivo no comércio formal, mediante nota fiscal, de marca consagrada – como KingstonSamsungSanDisk – e classes 6 ou 10 (que garantem velocidades mínimas de 6 MB/s e 10 MB/s, respectivamente).

Quanto aos apps pré-carregados (muitos dos quais não passam de crapware ou de programinhas que você jamais irá utilizar), o ideal seria eliminá-los e assim ganhar espaço para a instalação de programinhas realmente úteis. Só que o Android não é de facilitar muito as coisas. Aliás, nem mesmo permite remanejar os apps para a memória do cartão – que, para mal dos pecados, não se funde com a do aparelho, o que ajudaria um bocado (Caso seu Android seja uma versão anterior à 4.0 Ice Cream Sandwich, é possível enviar apps para o cartão via  menu Configurações, aba Aplicações e botão virtual Mover para cartão SD).
Claro que o root resolveria todos esses problemas, já que, com poderes de superusuário, é possível ativar ou desativar praticamente qualquer recurso do sistema, fazer upgrade forçado de versão, instalar ROMs personalizadas e muito mais. No entanto, esse procedimento não só anula a garantia de fábrica como também transformar o gadget num simples peso de papel.

Observação: Não faltam tutoriais na Web – inclusive em vídeo – ensinando a rootear smartphones. O procedimento consiste geralmente em baixar e instalar no PC os drivers do smartphone e o aplicativo que será usado no processo (há miríades de programinhas, tanto pagos quanto gratuitos, mas é importante escolher um que seja indicado para a marca e modelo do seu telefone e respectiva versão do sistema). Ao final, é só conectar o telefone ao computador via cabo de dados e seguir as instruções do tutorial.  

Veremos agora como remover apps inúteis ou indesejáveis – ou pelo menos fazer com que eles desapareçam do menu – do LG F5 P875, lembrando que essas dicas valem também para aparelhos de outras marcas, desde que o SO seja o Android Jelly Bean 4.1. Acompanhe:
  • Desbloqueie a tela e toque no botão Aplicativos (ilustração acima, à esquerda).
  • No painel seguinte, selecione a aba Aplicativos e o ícone Ajustar (ilustração à esquerda).
  • Role a tela até o campo Dispositivo, selecione Aplicativos e role os painéis, da direita para esquerda, até o último (TODOS).
  • Identifique o crapware e demais inutilitários que você deseja eliminar, toque neles, um por vez, e repare que a próxima janela exibe os dados do dito-cujo (ícone, nome e versão) e, logo abaixo, dois botões virtuais.
Observação: Se não você não usa seu smartphone para jogar, por exemplo, comece a faxina pelos games; se não tem conta no Facebook ou no Twitter, elimine também esses itens; se ficar em dúvida em relação a algum aplicativo de nome estranho, faça uma busca no Google ou deixe-o como está, mas mantenha distância das entradas com o ícone do Bugdroid (robozinho verde que simboliza o Android).

O botão da esquerda (Forçar interrupção) encerra o app – desde que ele esteja sendo executado, naturalmente –, mas permite reabilitá-lo a qualquer momento. Já o botão direito oferece três possibilidades: Desinstalar, Desabilitar ou Desinstalar atualizações. A primeira remove programinhas baixados e instalados pelo usuário; a segunda desativa aplicativos pré-carregados ou que fazem parte do sistema, e a terceira reverte-os às condições de fábrica e, em determinados casos, possibilita sua desabilitação. Note que apps desinstalados são eliminados (conquanto possam ser baixados e reinstalados a qualquer tempo), ao passo que os desabilitados continuam ocupando espaço na memória interna do aparelho – para removê-los em definitivo, só mesmo mediante o root  (mais detalhes na postagem anterior). Ainda assim, se o que o incomoda é a profusão de ícones desnecessários na tela Aplicativos, pouse o dedo na tecla virtual Menu, selecione Ocultar/Exibir aplicativos e faça os ajustes desejados


Para finalizar, cumpre lembrar que smartphones são computadores em miniatura, e da feita que já existem mais de 10 milhões de malwares para essa plataforma (segundo a empresa de segurança digital russa Kaspersky), não deixe de defender adequadamente seu brinquedinho.
Eu, particularmente, estou usando o excelente PSafe, que protege os dados, ajuda a encontrar o telefone em caso de perda, furto ou roubo, oferece proteção contra pragas digitais, monitora a autonomia da bateria, gerencia aplicativos, limpa arquivos desnecessários, bloqueia ligações e mensagens de números indesejáveis e por aí vai (para outras opções, faça uma busca na Web ou diretamente na Google Store.

ObservaçãoSeja seletivo ao instalar apps, e só o faça a partir do Google Play (clique em Aplicativos e toque no ícone Play Store) ou de canais oficiais reconhecidamente confiáveis.

Não deixem de assistir a esse vídeo. São onze minutos do seu tempo que podem evitar quatro anos de arrependimento.



Abraços a todos e até amanhã.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

SMARTPHONES - LG OPTIMUS F5

SÓ NÃO ESTAMOS DE QUATRO, URRANDO NO BOSQUE, PORQUE O SENTIMENTO DE CULPA NOS SALVA.

Três meses depois de migrar do LG A90 para o Optimus F5-P875, sinto-me confortável para recomendar este último a quem deseja um smartphone bonito, leve, e com excelente relação custo/benefício (clique aqui para ter uma ideia da variação de preços, mas não deixe de consultar sua operadora, já que, conforme o plano de serviços, o dito-cujo chega a sair de graça).
Vejamos rapidamente algumas de suas principais características;
  • Com processador Snapdragon dual core 1.2 GHz1 GB de RAM e 8 GB de memória interna (expansível até 32 MB), o gadget inicializa o sistema e fica pronto para uso em cerca de 30 segundos.
ObservaçãoP875 vem com a versão Jelly Bean 4.1.2 do Android – adequada ao aparelho, conforme o programinha nativo de atualização. O Android (leia-se Google) é o sistema mais utilizado em smartphones e tablets no mundo inteiro, e conta uma quantidade astronômica de apps – somente no Google Play há mais de um milhão de aplicativos, entre pagos e gratuitos.
  • touchscreen de 4.4 polegadas960 x 540 pixels não desaponta, embora seja preciso recorrer ao zoom e rolar a tela em determinados websites. 
  • O inevitável embaçamento do display – decorrente do suor e da oleosidade natural da pele – é agravado pelo uso dos dedos na operação dos comandos, que, aliás, produzem resultados distintos conforme os tocamos, arrastamos ou simplesmente mantemos o dedo sobre eles.
  • A película de proteção contra arranhões (opcional, mas indispensável) reduz um pouco a sensibilidade da tela, notadamente nas bordas e nas teclas virtuais localizadas em sua extremidade inferior (veja ilustração à direita),
  • No que concerne à conectividade, o P875 dispõe de  BluetoothNFCWi-Fi e suporte ao 4G (com o qual eu consegui navegar a mais de 50 Mbps com o serviço da Claro), mas como a autonomia da bateria não é o ponto forte desse aparelho, convém manter esses recursos desativados até que sejam realmente necessários – ou então andar com o carregador no bolso.
Observação: Clique aqui e aqui para acessar dicas eficazes na redução do consumo de energia de dispositivos portáteis.
  • teclado virtual é completo e bem dimensionado, e as duas câmeras (frontal, de 1.3 MP, e posterior, de 5 MP) tiram fotos e criam vídeos com trilha sonora, embora somente a segunda seja capaz de gravar em full HD.
Amanhã a gente continua.

Abraços a todos e até mais ler.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

NFC, BLUETOOTH, SOL, CERVEJA E CARNAVAL.

VIVEMOS NUM PAÍS ONDE O CRIME COMPENSA E O CRIMINOSO É CONHECIDO, RECONHECIDO, RECOMPENSADO, INDENIZADO E TRANSFORMADO EM HERÓI.


Embora pareça sigla de time de futebol, NFC (de NEAR FIELD COMMUNICATION) remete a uma tecnologia semelhante ao Bluetooth, mas que permite a troca de dados (arquivos, programas, músicas, filmes e fotos) através de uma conexão wireless entre aparelhos compatíveis colocados próximos uns dos outros.

Observação: o NFC é mais rápido – pois dispensa o “shakehands” do concorrente – e mais seguro – já que seu alcance não vai além de uns poucos centímetros (contra 1, 10 ou 100 metros do Bluetooth, conforme a classe).
Volto a lembrar que é recomendável ativar o Bluetooth em celulares, smartphones, tablets e afins somente quando você for realmente transferir ou receber arquivos, de modo a prevenir acessos não autorizados, infecções ou ataques Bluejacking e Bluebugging, que visam burlar os procedimentos de autorização e identificação que exigem do usuário uma autorização expressa para abrir um arquivo ou aceitar uma transferência de dados.

Hoje, última sexta-feira deste mês de fevereiro, é dia de “Grito de Carnaval”, como se dizia quando eu era moleque. Lembrando disso, em vez do nosso tradicional humor de final de semana, resolvi republicar duas dicas que reputo interessantes para quem tenciona passar o reinado de Momo na praia, debaixo de muito sol (se São Pedro colaborar) e regado a muita cerveja. Confira:



Expor-se ao sol sem proteção não causa danos somente à pele, mas também aos olhos, pois o excesso de luz pode "queimar" as córneas, acelerar o surgimento cataratas e, em situações críticas, acarretar até mesmo a perda da visão. 
Além de um protetor solar de boa qualidade e FPS adequado, colocar na mala óculos escuros (que não devem privilegiar a estética em detrimento da proteção; o indicado é usar modelos que assentem bem no rosto e impeçam a passagem de luz pelas laterais).
No que concerne às lentes, os especialistas recomendam as de cor marrom, verde ou cinza; as azuis, rosa e laranja filtram menos, e as amarelas são mais indicadas para a prática de esportes na neve.
O material não influencia a eficácia da proteção; a opção pelo cristal ou pela resina deve levar em conta o peso e a resistência dos óculos de sol (lentes de cristal são mais pesadas que as de resina, mas estas últimas arranham mais facilmente). Já o espelhamento é uma questão de preferência pessoal, pois seu efeito puramente estético.
Quando for comprar óculos de sol, fuja dos camelôs, marreteiros e assemelhados. Embora eles ofereçam réplicas de modelos de marca por preços bastante atraentes, seus produtos são geralmente de má qualidade, importados informalmente sabe lá Deus de onde. No mais, antes de se decidir por um modelo, fite fixamente um ponto qualquer e mova as lentes em círculos diante dos olhos; se houver distorção na imagem, não compre. 
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Pouco importa que alguns atribuam a invenção da cerveja aos bávaros, e outros, aos alemães (na verdade, essa bebida já era consumida pelos antigos egípcios). O importante mesmo é que o brasileiro não abre mão de uma "loura gelada", especialmente nos dias (e noites) quentes do Carnaval.
Os ingredientes básicos da cerveja são água, lúpulo, levedura e malte (de cevada, trigo ou outro cereal). A água corresponde a mais de 90% da beberagem, o lúpulo imprime o amargor, a levedura transforma os carboidratos em álcool e o malte determina o sabor - e, a despeito da crendice popular, parece não haver qualquer relação entre a obesidade e o consumo (moderado) da bebida: pesquisas realizadas com habitantes da República Tcheca - país com maior índice de consumo per capita de cerveja - dão conta de que somente um consumo excessivo acarreta aumento significativo da cintura ou do volume do corpo em geral.
Embora cada qual tenha suas preferências pessoais (especialmente em relação à marca do produto), é melhor gelar a cerveja no refrigerador (entre zero e 4ºC) do que colocá-la diretamente no freezer. A formação de espuma é essencial (a falta indica que a cerveja está choca ou que o copo não foi bem lavado), pois o "colarinho" retém o aroma e dosa a liberação do gás carbônico - um colarinho de até três dedos evita a oxidação e mantém a cerveja mais gostosa por mais tempo. 
Na hora de degustar sua loura, prefira um copo de vidro de espessura fina ou cristal, no formato de tulipa (cuja borda estreita evita que a bebida esquente rápido demais), embora na praia, debaixo de um sol abrasador, talvez você acabe mesmo é bebendo-a diretamente da latinha ou do bico de uma "long neck".
Apreciem com moderação. 

Até segunda, se Deus quiser.