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sábado, 14 de dezembro de 2019

UM NOVO BRASILEIRO PARA UM NOVO BRASIL


Uma revolução está em curso no País. Trata-se de uma mudança na Educação feita de maneira sutil, inteligente e sistemática desde que Bolsonaro assumiu. Porque educar não é apenas colocar generais aposentados nas escolas, como qualquer verdadeiro patriota poderia pensar. O presidente, com sua alma professoral, atua para iluminar os mais velhos. Gente que, como eu, foi doutrinada pela esquerda. Com o auxílio de um seleto grupo de intelectuais, nosso indômito capitão vem colocando por terra ideias equivocadas que pareciam sedimentadas.

Em minha ignorância, por exemplo, eu lamentava não ter nascido antes. Poderia até ter sido até preso em movimentos estudantis na luta quixotesca contra uma ditadura que, como o presidente ensinou, nem existiu. Poderia ter apoiado os primeiros movimentos feministas, pensava eu, cego para a verdade. Não fosse a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, talvez ainda vivesse nas trevas. 

Quando Damares Alves saiu de uma de suas primeiras reuniões com o presidente e afirmou que “a mulher nasceu para ser mãe”, meu queixo caiu. Depois, ela emendou: “A gravidez é um problema que dura só nove meses”. Que coragem. Eu passei a anotar todos os seus ensinamentos. Nascia ali um novo eu, sedento por me libertar da ignorância ideológica. Com Damares aprendi que ninguém nasce gay e que não é a política que vai mudar o Brasil, mas sim, a igreja (se for neopentecostal).

E quando achava que tinha aprendido tudo e enterrado meus sonhos adolescentes, o presidente apareceu com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Não fosse ele, eu ainda estaria alimentando a ideia de entrar para o Greenpeace, aqueles comunistas assassinos capazes de jogar óleo no mar, ou ajudar o WWF, que financia a queima da floresta amazônica (bato três vezes no tampo da minha mesa de mogno).

Não satisfeito, o presidente me deu outro mestre, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Com ele, aprendi que esse pessoal de revistas e jornais é safado e que a mídia vive para espalhar fake news. Notícias, agora, só pelo WhatsApp ou pelo Twitter dos filhos do presidente.
A gana do chefe do Executivo em difundir conhecimento parece não ter fim. Escolhida a dedo, a cada semana sua equipe de governo derruba mais uma dessas lendas que alimentei por décadas, influenciado pela mídia e pela esquerda. Mesmo assim, vejo zumbis ao meu redor. Gente que não assimila esses aprendizados.

Falando em zumbi, lembrei de mais um grande brasileiro que conheci. É esclarecedor ouvir o jornalista Sérgio Nascimento de Camargo, novo presidente da Fundação Palmares, afirmar que o Dia da Consciência Negra causa perdas irreparáveis à economia do País em nome do falso herói histórico Zumbi dos Palmares, que escravizava africanos e seus descendentes, e de uma agenda política oculta que só serve para alimentar o revanchismo, doutrinando o povo negro para o vitimismo.

Pensei: “Meu Deus do céu! Não terá fim minha ignorância?”. Justo eu, que sempre achei que os negros mereciam mais oportunidades em nome de seu passado de sofrimento e lutas? Burro! Burro! Burro! sem contar que aprender, às vezes, dói. Como doeu quebrar todos os discos dos Beatles que colecionei na juventude. Não fosse o presidente da Funarte, Dante Mantoviani, explicar que Lennon e McCartney queriam implantar o comunismo, eu ainda estaria cantarolando “Help!”. Como não percebi as mensagens cifradas quando curtia “Back to USSR”?

Se você ainda não abriu os olhos, se ainda continua vivendo no passado, fica aqui o alerta de que um novo brasileiro está surgindo. Insista na ignorância e, talvez, você mereça mesmo continuar sendo nada mais do que um terrabolista alienado e oprimido.

Texto de Mentor Neto

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

LULA, DILMA E NADA DISTINTA COMPANHIA


Às 17h00 de ontem, quando eu estava concluindo este post, veio a notícia: a juíza substituta Gabriela Hardt condenou o sevandija de Garanhuns a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no processo sobre o sítio de Atibaia. Mais detalhes na próxima postagem. Segue o baile.

Segundo a jornalista-cumpanhêra Monica BergamoAntonio Palocci afirmou em delação que a Rainha Bruxa do Castelo do Inferno "deu corda para o aprofundamento das investigações da Lava-Jato” para implicar Lula.

Antes de prosseguir, abro um parêntese para relembrar que Palocci, cofundador do PT, ex-ministro de Lula e de Dilma, substituiu Celso Daniel (morto em 2002 em circunstâncias que até hoje não foram devidamente esclarecidas) na coordenação da campanha do molusco abjeto em 2002 e chegou a ser cogitado pelo chefão para suceder-lhe na Presidência, mas foi exonerado devido à quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa. Votou à ribalta mais adiante para, a pedido de Lula, para coordenar a campanha de Dilma, de quem se tornaria ministro-chefe da Casa Civil, mas, mais uma vez, deixou o cargo devido a suspeitas de corrupção. Preso preventivamente desde 2016, condenado a 12 anos, 2 meses e 20 dias e excomungado da seita do inferno por revelar o “pacto de sangue” entre Lula e a Odebrecht e se mostrar disposto a fornecer informações que renderiam à Lava-Jato “pelo menos mais um ano de trabalho”, Palocci já fechou três acordos de delação premiada com a Justiça. Fecho o parêntese.

Voltando ao artigo de Monica Bergamo: segundo Palocci, uma cizânia entre Lula e Dilma dividiu o PT em dois grupos quando a anta sacripanta escolheu a amigona Graça Foster para substituir Sérgio Gabrielli, nomeado por Lula para presidir a Petrobras. Naquela ocasião, a criatura buscava cortar o cordão umbilical que a ligava ao criador, cuja única preocupação, diante dos avanços da Lava-Jato, era preservar a própria imagem. Palocci diz que chegou a perguntar ao grão-petralha por que ele não pegava o dinheiro de uma palestra e pagava o seu tríplex, e que Lula respondeu que um apartamento na praia não caberia em sua biografia. As informações estão em um dos termos de colaboração da delação fechada com a Polícia Federal de Curitiba, e o depoimento foi anexado ao inquérito da PF sobre a Usina de Belo Monte.

Ainda sobre Dilma: se já não bastassem as mordomias de vice-presidente — cada um dos 5 vice-presidentes brasileiros que ainda caminham entre os vivos custam aos cofres públicos mais de R$ 1 milhão por ano em aposentadorias e regalias como veículos oficiais com motoristas, assessores e outros mimos —, a anta vermelha, referindo-se à ministra Damares Alves, afirmou em nota que “uma figura do atual ministério declarou à mídia que vai negar meu pedido de indenização porque eu já havia recebido tal indenização dos três referidos estados”, que “este governo trata os adversários políticos como inimigos” e que "meu direito como presa e torturada pela ditadura militar não pode ser negado pela história". 

De acordo com a revista Época, a ministra tem em mãos dois pedidos de indenização por conta da ditadura militar, um envolvendo Dilma e outro envolvendo Lula, e que deve negar as indenizações. Sobre Lula, ela disse: "Me parece que o objeto do processo, que o advogado citou, é ele [Lula] ter perdido o dedinho. Dedinho não é perseguição política; sobre Dilma, que a ex-presidente "já está indenizada três vezes pela dor e pelo sofrimento que passou".

Corta para Flávio Bolsonaro: Um dia após receber a investigação sobre as movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz (que chegam a R$ 7 milhões no intervalo de três anos), o promotor Claudio Calo declarou-se suspeito devido a um encontro que teve com o filho do Presidente em novembro, quando Zero Um ainda era deputado estadual. Mas Flávio tem mais motivos para não dormir bem à noite: um despacho assinado pelo subprocurador Juliano Baiocchi lhe imputa conduta criminosa pela compra de imóveis e declaração à Justiça Eleitoral por valores inferiores a seu preço real. A investigação corria em sigilo no Rio desde março do ano passado, mas, com sua eleição para o Senado, os documentos foram remetidos a Brasília pelo procurador regional eleitoral do Rio, Sidney Madruga, que também pediu que a PF o interrogasse. Caberá agora à procuradora Raquel Branquinho decidir o que fará com as investigações e submeter o material à PGR, que avaliará se encaminha o caso ao Supremo ou o devolve à primeira instância (possibilidade mais provável, já que envolve fatos anteriores ao mandato de senador).

As transações imobiliárias de Flávio Bolsonaro vieram à tona a partir da revelação de um relatório do Coaf, que detectou depósitos fracionados, em espécie, no valor de R$ 96 mil, os quais o senador justificou alegando tratar-se de parte do sinal recebido pela venda de um apartamento. Na eleição de 2018, ele declarou ao TSE um apartamento (R$ 917 mil) e uma sala comercial (R$ 150 mil) na Barra da Tijuca; em 2014, apenas um apartamento em Laranjeiras (R$ 565 mil). Houve, portanto, um aumento patrimonial de R$ 714 mil em 2014 para R$ 1,7 milhão em 2018, incluindo aplicações financeiras, um automóvel e participação em empresa. Em nota, Flávio disse que a denúncia, desprovida de fundamentação, foi feita por um advogado ligado ao PT com o único intuito de provocar desgaste político a seus adversários.

A despeito de todo esse desgaste, Zero Um deverá ser indicado pelo PSL para assumir a Terceira-Secretaria na Mesa Diretora do Senado. O posto não tem atribuições administrativas de grande relevância (as tarefas são fazer a chamada dos senadores, contar os votos, auxiliar o presidente do Senado na apuração das eleições, anotando os nomes dos votados e organizando as listas respectivas e gerenciar os imóveis funcionais da Casa), mas permite contratar pelo menos 13 funcionários comissionados, com salários de até R$ 22 mil. Davi Alcolumbre, que no último sábado se elegeu presidente do Senado, minimizou as suspeitas: “Investigados tem tantos nomes aí no Brasil. É preciso aguardar e ter tranquilidade. Não posso me meter nessa indicação do PSL”.

Na semana passada, o ministro supremo Marco Aurélio arquivou sem ao menos julgar o pedido de Flávio para que a investigação sobre suas movimentações bancárias fosse transferida para a Corte e tampouco analisou o pedido de anulação das provas obtidas até agora pelos investigadores. Com isso as apurações serão retomadas pelo MP-RJ.