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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

PROTEJA SEU SMARTPHONE


QUANDO VOCÊ ESTIVER COM APENAS UMA DAS MÃOS LIVRES PARA ABRIR A PORTA, A CHAVE ESTARÁ NO BOLSO DO LADO OPOSTO.

A evolução tecnológica substitui produtos de ponta por modelos ainda mais avançados em intervalos de tempo cada vez mais curtos. Em parte, isso se destina a estimular o consumo, mas a questão é que a crise que o país atravessa impede a maioria de nós de trocar o smartphone sempre que um modelo novo é lançado. A boa notícia é que alguns cuidados básicos prolongam a vida dos telefoninhos, tais como usar películas para proteção do display e capinhas de borracha ou silicone, que ajudam a evitar arranhões e a prevenir danos no caso de quedas, respectivamente.

A película mais recomendada é a de vidro, que funciona como uma segunda tela e protege o display tanto de riscos quanto de trincas decorrentes de impactos. Embora ela custe mais caro que as de plástico, o investimento costuma compensar.

Capinhas também são encontradas em versões de couro (ou imitação), borracha, silicone, e até madeira (?!). As de couro são mais “nobres”, mas geralmente custam mais caro que as de borracha ou silicone, além de não serem tão eficientes em proteger o aparelho.

Por se tratar de algo que envolve o smartphone, as capas são acusadas de interferir nas ondas que trafegam entre a antena do telefone e as torres das operadoras. No entanto, os especialistas afirmam que a maioria delas é quase “transparente” em termos de radiofrequência, e que seu uso não afeta a qualidade do sinal. Todavia, capas mais resistentes, que levam metal em sua composição, podem, sim, interferir no que seria a “antena virtual” do aparelho, ou seja, o campo eletromagnético para onde a antena “aponta” para enviar e receber sinais de radiofrequência. A “intensidade” dessa interferência varia de acordo com a capa e o aparelho, mas o problema é real, de modo que esses modelos devem ser evitados.

Os fabricantes investem em durabilidade, principalmente nos smartphones mais caros, que utilizam ligas de alumínio, aço inoxidável, kevlar (material utilizado em coletes a prova de balas) e, principalmente, o chamado Gorilla Glass, que é um tipo de vidro mais resistente. Como isso impacta no preço final do produto, celulares mais baratos costumam ser mais frágeis e, portanto, ter menor durabilidade que os de topo de linha.

O fato é que, sejam feitos de metal, vidro resistente ou policarbonato, os smartphones não são à prova de impactos. O ideal e não os deixar cair. Como ninguém está livre de acidentes, o melhor é usar películas de vidro e capinhas de borracha ou silicone.  

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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

SEGURANÇA — SMARTPHONES — NÃO DÊ MOLEZA PARA A BANDIDAGEM

UM SORRISO VALE MIL PALAVRAS, MAS UMA ÚNICA PALAVRA PODE ACABAR COM MIL SORRISOS.

Quem acompanha minhas despretensiosas matérias sabe que os celulares do final do século passado evoluíram sobremaneira nos últimos anos, tornando-se “inteligentes”, e, quando por mais não seja, foram rebatizados de “smartphones” — termo que significa telefone esperto (ou inteligente) em inglês.

Ao contrário dos “dumbphones” tradicionais (dumb = burro, estúpido), os modelos de gerações recentes integram sistemas operacionais complexos e são capazes de acessar a internet via Wi-Fi redes das próprias operadoras (3G, 4G, etc.). E se isso lhes garante a capacidade de baixar, instalar e rodar aplicativos como um PC convencional (em última análise, os smartphones são microcomputadores em miniatura), torna-os também vulneráveis a vírus, trojans e malwares em geral.

Tamanha comodidade proporcionada faz desses gadgets o sonho de consumo de quase todo mundo: segundo dados da ANATEL referentes a agosto passado, há 280 milhões de celulares habilitados no Brasil (1,4 por habitante), o que representa uma densidade bem superior à de PCs (de mesa e portáteis) e tablets somados. Assim, fica fácil entender porque os smartphones vêm se tornando o alvo preferido dos cibercriminosos de plantão, mesmo porque concentram mais informações pessoais (tais como senhas bancárias, números de cartões de crédito, etc.) do que os computadores convencionais, já que são objetos que não compartilhamos com ninguém e com os quais estamos ligados todo dia, o dia todo.

Mesmo sabendo que transações bancárias, compras online e atividades afins são perigosas quando realizadas a partir de smartphones (e tablets) desprotegidos, notadamente em razão do aumento exponencial das pragas escritas especificamente para o Android, que é de longe o SO mais usado por dispositivos móveis em todo o mundo, muitos usuários parecem não dar grande importância a esse fato. Todavia, considerando que o conhecimento, aliado à prevenção, é a nossa melhor arma, seguem algumas considerações e sugestões importantes — segui-las ou não fica a critério de cada um, naturalmente, mas não digam depois que não foram avisados.

Inicialmente, cumpre salientar que qualquer aparelho conectado à internet pode, pelo menos em tese, ser controlado remotamente via rede (inclusive automóveis, como eu alertei em duas postagens publicadas recentemente — clique aqui e aqui para conferir) e, portanto, está sujeito à ação de códigos maliciosos — que são aplicativos como outros quaisquer; a diferença está nas ações que eles são programados para realizar. 

A boa notícia, digamos assim, é que os desenvolvedores vêm envidando esforços para tornar seus sistemas cada vez mais seguros, mas a má notícia, também por assim dizer, está na instalação de apps (aplicativos), até porque boa parte deles requer amplas permissões, e o pior é que a maioria dos usuários desavisados as concede sem pensar duas vezes. E para piorar ainda mais, a maioria dos códigos maliciosos se disfarça ou vem embutida em programinhas insuspeitos (apps aparentemente úteis, versões gratuitas de softwares pagos com linhas de código alteradas, e por aí afora). Felizmente, essas maracutaias costumam ser prontamente removidas das listas de aplicativos fornecidos pelas lojas oficiais (Google Play, App Store, etc.), mas existem fontes não oficiais que disponibilizam apps para smartphones, e muitos usuários se valem delas (em alguns casos, por desconhecimento ou pura distração, como ao instalar um programinha oferecido gratuitamente sem questionar a origem e idoneidade dessa oferta).

Observação: Outras modalidades de pragas que afetam celulares vêm por SMS. Essa prática não é muito comum no Brasil, mas convém ficar esperto ao receber uma mensagem com anexos ou links clicáveis, mesmo que ela provenha (supostamente) de algum contato confiável. Até porque, ao infectar o sistema, o programinha malicioso, dentre outros privilégios, ganha acesso à agenda do usuário, e daí a se disseminar para todos os contatos da lista é um pulo.

Agora que vocês têm uma ideia melhor dos riscos, não deixem de ler as medidas preventivas que eu devo publicar no post de amanhã. Abraços a todos e até lá.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

CONCORRÊNCIA ENTRE OPERADORAS FAVORECE USUÁRIOS DE CELULAR

É BOM SER IMPORTANTE, MAS MAIS IMPORTANTE É SER BOM! 

A TIM anunciou há poucos dias o fim da cobrança diferenciada das chamadas feitas para celulares de outras operadoras, em que o minuto custa até 40 vezes mais do que entre usuários da mesma rede. Agora, o valor vai baixar de R$1,50 por minuto, em média, para R$0,25 — preço igual ao de uma ligação de TIM para TIM (para ler a íntegra da notícia, link é http://vai.la/iexH; para mais informações sobre como ter direito às novas tarifas, basta ligar para *222 ou *144#).

A Oi foi pelo mesmo caminho (mais detalhes neste link). Conforme a operadora anunciou ontem (3), as ligações para números de outras operadoras vão custar R$0,30 por minuto — mesmo valor das chamas de Oi para Oi. Inicialmente, a oferta chega aos clientes pré-pagos por meio do plano Oi Livre, mas, a partir do próximo dia 25, será estendida também aos clientes pós e controle. Vale notar que a adesão aos novos planos não é automática; caso queiram mudar, os clientes precisam entrar em contato com a operadora para solicitar a adesão.

Além da inegável vantagem para os assinantes, o nivelamento “por baixo” no preço das ligações deverá diminuir o número de linhas ativas, pois os usuários não precisarão mais utilizar chips das diversas operadoras para aproveitar a gratuidade ou os preços promocionais nas ligações para usuários da mesma rede. Aliás, a base de telefonia celular pré-paga no Brasil vem encolhendo há algum tempo. Segundo a ANATEL, em agosto passado o número de linhas pré-pagas foi reduzido em quase 2 milhões (em relação ao mês anterior), ao passo que o das pós-pagas aumentou 535 mil.

Com a palavra a CLARO e a VIVO, que devem seguir as concorrentes para não perder clientes.

Abraços e até mais ler. 

terça-feira, 8 de setembro de 2015

SMARTPHONES ─ NÃO DÊ MOLEZA (continuação)

A DOR É INEVITÁVEL, MAS O SOFRIMENTO É OPCIONAL.

Gastar quase R$5 mil num iPhone 6 Plus e não ter o gostinho de deixar a galera verde de inveja pode ser frustrante, mas expor o aparelho em locais apinhados de pessoas estranhas é o caminho mais curto para perdê-lo. Aliás, é recomendável mente-lo sempre na capinha, pois ela ajuda a disfarçar as características (convém tomar muito cuidado, já que a bandidagem de plantão tem olho clínico). Demais disso, pense duas vezes antes de atender uma ligação (ou, pior ainda, responder uma mensagem de texto) em meio a aglomerações, e resista à tentação de sacar o brinquedinho se alguém lhe perguntar as horas, principalmente à noite e especialmente em locais pouco movimentados. Adicionalmente:

Mesmo que seu gadget não ofereça um scanner de impressão digital, é possível prevenir acessos não autorizados configurando uma senha deslizante ou um código PIN (consulte o manual do usuário para saber quais as proteções disponíveis e como ativá-las).

Ao preencher a agenda de contatos, prefira identificar seus pais, filhos ou cônjuge pelos respectivos pré-nomes ou por apelidos que façam sentido para você (entradas como "mãe", "amorzão", "filhão" e assemelhadas são sopa no mel para golpistas de plantão).

Procure saber como fazer para localizar ou bloquear remotamente o aparelho em caso de extravio. O iOS conta com o Buscar Meu iPhone, que pode ser ativado através da página do iCloud em Configurações. Feito isso, basta acessar o site através do seu PC para localizar o aparelho, bloqueá-lo, ou mesmo deletar seus dados sigilosos. Já se você usa o sistema do Google, o Gerenciador de Dispositivo Android faz o mesmo efeito; para configurá-lo, acesse o aplicativo de Configurações do Google e toque em Gerenciador de Dispositivo Android. No Windows Phone, a ferramenta Localizar Meu Telefone funciona basicamente da mesma maneira, e a configuração é feita automaticamente quando você acessa o aparelho usando sua conta Microsoft.

Procure criar backups atualizados dos contatos e de arquivos e dados de difícil recuperação ou manter o aparelho sincronizado com serviços na nuvem que automatizem esse processo (algumas operadoras disponibilizam esse serviço; consulte a sua).

Observação: No Android, selecione Configurações e ative o recurso em Cópia de Segurança e Restauração. No iOS, as opções de backup ficam na seção Armazenamento e Backup, nas configurações da página do iCloud.

Se possível, deixe a memória interna do aparelho para os aplicativos e configure o armazenamento de fotos, mensagens e outros dados "sigilosos" no SIM Card ou no SD Card isso não ajuda em nada em caso de extravio do telefone, mas evita a ação dos abelhudos de plantão se e quando você passá-lo adiante.   

Criptografar os dados adiciona um nível extra de segurança, embora torne algumas operações mais lentas. No iPhone, isso é feito automaticamente quando você configura um código para o dispositivo; no Android, a opção respectiva fica sob Configurações > Segurança (note que será preciso definir uma senha de, no mínimo, seis caracteres, que irá funcionar como código de desbloqueio de tela).

Considere a possibilidade de contratar um seguro e como as apólices convencionais não costumam cobrir danos decorrentes de quedas, imersões acidentais em água e outros acidentes que tais, não deixe de ler esta postagem.

Amanhã a gente conclui; abraços e até lá.

EM TEMPO: SEGUE UMA MODESTA HOMENAGEM À NOSSA DATA NACIONAL, AINDA QUE ATRASADA:



sexta-feira, 4 de setembro de 2015

SMARTPHONE ─ NÃO DÊ MOLEZA PARA VÍRUS OU PARA OS AMIGOS DO ALHEIO

TOLICE É REPETIR A MESMA AÇÃO VEZ APÓS OUTRA ESPERANDO OBTER RESULTADOS DIFERENTES.

Quando a telefonia móvel deu as caras aqui por aqui, os celulares eram “tijolões” caros e desajeitados, que serviam apenas para fazer/receber chamadas por voz (isso quando funcionavam). Com o passar do tempo, essa belezinhas não só diminuíram de tamanho e preço, mas também cresceram em recursos e funções, e ainda que as tarifas cobradas no Brasil estejam entre as mais caras do mundo, o número de linhas móveis há muito que superou o de telefones fixos.

Da mesma forma que os tablets, os smartphones são computadores em miniatura. O fato de eles "precisarem comer muito feijão" para substituir os PCs convencionais (clique aqui para mais detalhes) não os torna menos susceptíveis à ação de pragas digitais, e como os sistemas operacionais mais populares são também os mais visados pelos malfeitores digitais, a conclusão é óbvia.

Observação: No Brasil, 77,28% dos tablets e smartphones utilizam o Google Android (o sistema da Apple fica em segundo lugar, com 15,97%, e o da Microsoft, em terceiro, com 3,86%). Aliás, para quem gosta de números, fechamos 2014 com 280,73 milhões de linhas ativas de telefonia móvel (75,8% pré-pagas). Entre as principais operadoras, a VIVO conta com 28,7% da preferência dos usuários, seguida de perto pela TIM (26,9%), pela Claro (25,3%) e pela Oi (18,1%).

Felizmente, existem soluções (inclusive gratuitas) para inibir a ação dos malwares (saiba mais clicando aqui e aqui). Só que essas pestes não são as únicas (e nem as maiores) ameaças que pairam sobre os diligentes telefoninhos: segundo uma matéria publicada no portal G1, esses gadgets encabeçam o ranking dos objetos mais cobiçados pelos "amigos do alheio". Para se ter uma ideia, no ano passado a SSP-SP registrou quase 14.000 ocorrências envolvendo celulares ou 19 por hora, e isso só na capital!

O preço elevado e a facilidade na revenda são os grandes responsáveis pelo interesse dos bandidos. Aliás, uma matéria que eu publiquei em 2009 já recomendava aos leitores que anotasse e guardassem em local seguro o IMEI de seus aparelhos, de maneira que, em caso de perda, furto ou roubo, fosse possível pedir à operadora não só o bloqueio do chip (SIM Card), mas também do hardware.

Observação: O IMEI (International Mobile Equipment Identity) é a "impressão digital" do seu telefone e consta da nota fiscal e/ou da etiqueta de identificação que vem na embalagem. Se você não tem mais caixa do produto e jogou fora a nota fiscal quando o prazo de garantia expirou, tecle *#06# e anote o número que será exibido no display. 

De uns tempos a esta parte, o IMEI passou a ser exigido no BO, para que a própria autoridade policial possa providenciar o bloqueio do hardware. Espera-se que isso venha a desestimular as quadrilhas especializadas, pois aparelhos bloqueados só têm utilidade para receptadores que comercializam componentes de procedência duvidosa.

E como hoje é sexta-feira:

VOCÊ SABE QUE ESTÁ VIVENDO NO SÉCULO XXI QUANDO:

1. Você acidentalmente tecla sua senha no microondas.
2. Há anos não joga paciência com cartas de papel.
3. Você tem uma lista de 10 números de telefone para falar com sua família
de 3 pessoas.
4. Você envia e-mail ou MSN para conversar com a pessoa que trabalha na mesa
ao lado da sua.
5. A razão porque você não fala há muito tempo com alguns de sua família é
desconhecer seus endereços eletrônicos.
6. Você usa o celular na garagem de casa para pedir a alguém que o ajude a
desembarcar as compras.
7. Todo comercial de TV tem um site indicado na parte inferior da tela.
8. Esquecendo seu celular em casa, coisa que você não tinha há 20 anos, você
fica apavorado e volta buscá-lo.
10. Você levanta pela manhã e quase que liga o computador antes de tomar o
café.
11. Você conhece o significado de naum, tbm, qdo, xau, msm, dps ...
12. Você não sabe o preço de um envelope comum;
13. Para você ser organizado significa, ter vários bloquinhos uma agenda
eletrônica ou coisas do tipo;
14. A maioria das piadas que você conhece, você recebeu por e-mail (e ainda
por cima ri sozinho...);
15. Você fala o nome da firma onde trabalha quando atende ao telefone em sua
própria casa (ou até mesmo o celular!!);
16. Você digita o "0" para telefonar de sua casa;
17. Você vai ao trabalho quando o dia ainda está clareando com preguiça,
volta para casa quando já escureceu de novo;
18. Quando seu computador pára de funcionar, parece que foi seu coração que
parou;
19. Você está lendo esta lista e está concordando com a cabeça e sorrindo.
21. Você está concordando tão interessado na leitura que nem reparou que a
lista não tem o número 9;
21. Você retornou a lista para verificar se é verdade que falta o número 9 e
nem viu que tem dois números 21;
22. E AGORA VOCÊ ESTÁ RINDO CONSIGO MESMO...
23. Você já está pensando para quem você vai enviar esta mensagem ...
24. Provavelmente agora você vai clicar no botão "Encaminhar"... é a
vida...fazer o quê... foi o que eu fiz também... Feliz modernidade...


Na terça a gente conclui. Bom feriadão, abraços e até lá.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

SMARTPHONES MODULARES, PRODUTOS DESCARTÁVEIS E OUTROS QUE TAIS.

QUEM DÁ AOS POBRES.... CRIA O FILHO SOZINHA.

Não se fazem mais ... como antigamente”. Você certamente já ouviu e provavelmente já proferiu essa frase, inserindo na lacuna representada pelas reticências o nome de um produto qualquer.
Com efeito, não é de hoje que os fabricantes se valem do conceito da obsolescência programada para estimular os consumidores a trocar seus produtos por versões mais recentes, que não raro trazem apenas umas poucas modificações estéticas.
Essa prática teve origem nos EUA, durante a Grande Depressão, quando a ideia de que seria possível reaquecer o consumo reduzindo a validade dos produtos começou a ser defendida por economistas e empresários, e daí para a GE e a Philips darem o pontapé inicial reduzindo de 2.500 para 1.000 horas a vida útil das lâmpadas incandescentes foi um pulo.
Embora inegavelmente bem mais sofisticados, os “bens duráveis” de hoje em dia duram bem menos que os de antigamente. A título de exemplo, o refrigerador que havia em casa quando eu nasci, no final dos anos 1950, era um Frigidaire daqueles de trinco, que já tinha uns 15 anos de estrada e permaneceu em uso por pelo menos mais 12, até que meu pai resolveu substituí-lo por um modelo de duas portas (lançado no Brasil pela Brastemp na década 60). Resultado: em menos de três anos foi preciso trocar a borracha imantada, responsável por impedir a troca térmica com o ambiente e por manter as portas fechadas magneticamente, e logo em seguida pipocaram os primeiros (de muitos) pontos de ferrugem – o aparelho terminou seus dias no apartamento da praia, e embora continuasse funcionando perfeitamente, não era prudente manuseá-lo sem antes tomar uma injeção antitetânica.
Voltando à vaca fria (*), já existem no horizonte alguns sinais de mudanças – pontuais, mas enfim... Um bom exemplo é a progressiva substituição das lâmpadas incandescentes – vorazes consumidoras de energia – por LEDs, que duram 25 vezes mais.
Outro exemplo digno de nota é o smartphone modular do Google, que vem sendo desenvolvido há dois anos. Como ele é composto por uma peça mãe e vários módulos facilmente substituíveis (bateria, memória, câmera, etc.), o usuário pode ter um modelo de última geração sem descartar a versão anterior (em 2014, a quantidade de celulares em uso no mundo ultrapassou o número de habitantes, e como boa parte dos aparelhos tende a ser descartado depois de pouco tempo de uso, o volume de resíduos tornou-se uma questão preocupante).  
A novidade deve ser lançada comercialmente no mercado norte-americano no segundo semestre desse ano, ao preço inicial de US$ dólares.

(*)Voltar à vaca fria” significa retornar ao assunto principal em uma conversa ou discussão interrompida por divagações em temas periféricos. De acordo com o professor Ari Riboldi, ela é a tradução da expressão “Revenouns à nous moutons” (voltemos aos nossos carneiros), extraída de uma peça teatral do século XV – considerada a primeira comédia da literatura francesa – sobre um roubo de carneiros. Em determinada cena, o advogado do ladrão faz longas divagações que fogem à questão principal, e o juiz lhe chama a atenção com a frase em questão. Na tradução para o português, todavia, os carneiros se transformaram em uma vaca (talvez porque em Portugal, séculos atrás, era costume servir um prato frio, preparado com carne bovina, antes das refeições).



Bom feriadão a todos, boa Páscoa e até mais ler.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

SMARTPHONES: BACKUPS, BLOQUEIOS E AFINS

O POLÍTICO DEVE SER CAPAZ DE PREDIZER O QUE IRÁ ACONTECER AMANHÃ, NO PRÓXIMO MÊS E NO ANO QUE VEM, E DE EXPLICAR DEPOIS POR QUE FOI QUE NÃO ACONTECEU O QUE ELE PREVIU.

Já vimos que cópias de segurança da agenda de contatos e dados de difícil recuperação em caso de perda, roubo ou quebra do celular podem ser criados tanto com recursos do próprio aparelho quanto com serviços oferecidos pelas principais operadoras. Mas não é só.
Fabricantes como a LG, a MOTOROLA, a NOKIA, SAMSUNG e a SONY ERICSSON, dentre outros, disponibilizam em seus websites aplicativos que servem para a criação de backups e sincronização dados entre o smartphone e o PC. Já para quem preferir uma ferramenta polivalente, o ZYB – que é gratuito, dispensa download e instalação – suporta a maioria das marcas, modelos e operadoras – basta preencher um cadastro com o número da linha, modelo do aparelho e operadora para receber um SMS com o código de confirmação. Dentre outras vantagens, o serviço não impõe limite de volume, sincroniza os dados sempre que alguma alteração é realizada, atualiza automaticamente a agenda de contatos – seja via telefone, seja via Internet – e ainda cria cópias de mensagens de texto e fotos.
Se você prefere uma solução que dispensa o uso de PC e de qualquer software, o Backup-Pal armazena até 4000 contatos e traz nove adaptadores compatíveis com os principais modelos de celulares do mercado (só que custa cerca de R$ 100).

Observação: Caso nenhuma das sugestões anteriores lhe satisfaça, pesquise por "SIM CARD BACKUP" no seu mecanismo de buscas preferido e confira uma miríade de sugestões, tais como pendrives com leitores de chip, versões eletrônicas do antigo caderninho de telefone (a partir de US$ 3) e muito mais.

Na indesejável – mas inarredável – possibilidade de se telefone cair nas mãos de algum amigo do alheio de plantão, faça um boletim de ocorrência o quanto e peça à operadora que bloqueie seu SIM-Card. E para impedir que o meliante utilize ou venda seu aparelho, solicite que o respectivo EMEI (falamos sobre isso duas postagens atrás) seja incluído no Cadastro de Estações Móveis Impedidas (CEMI), de modo que não volte funcionar se alguém tentar reabilitá-lo com outra linha.

Até mais ler.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

BACKUPS DO SMARTPHONE

Não possuímos a verdade nem o bem, senão em parte, e misturados com a falsidade e com o mal.

Diz um velho adágio que “quem tem dois tem um, e quem tem um não tem nenhum”.
Com base nessa pérola de sabedoria, eu recomendo a criação de dois ou mais backups de contatos e dados de difícil recuperação, sem o que você vai arrancar os cabelos, literalmente, no caso de perda ou roubo do seu telefone..
Esse procedimento varia conforme a marca e o modelo do aparelho (consulte o manual), mas geralmente consiste em acessar Opções > Configurações > Ferramentas > Memória (ou Armazenamento) e seguir as instruções para definir onde os dados devem ser salvos (no SIM-Card, na memória interna ou no SD Card, caso haja um) e usar os comandos Copiar/Mover para transferi-los de um local para outro (nem sempre os ditos-cujos são fáceis de encontrar e em alguns casos as redundâncias só podem ser criadas com o auxílio de programinhas específicos).

Observação: Uma alternativa interessante é o backup na nuvem: se seu sistema for o Android, uma opção nativa permite salvar os dados nos servidores do Google (consulte seu manual, já que cada caso é um caso), mas para obter uma cópia de segurança completa, com vários itens essenciais do sistema, baixe o Go Backup & Restore.

Também é possível recorrer à sua operadora, pois a maioria delas oferece esse serviço por preços irrisórios. Confira:

Claro Contatos armazena a agenda nos servidores da própria operadora e pode ser acessado tanto pelo celular (menu Claro) quando em www.claroideias.com.br, na seção Facilidades. A primeira sincronização e a restauração dos contatos custam R$ 4 e as sincronizações adicionais, R$ 0,50 por evento, independentemente do número de alterações (para mais informações, ligue 1052 tanto do fixo quanto do seu celular).

O Oi Agenda permite transferir os contatos que do chip para o site www.oi.com.br/oiagenda, onde você pode visualizar e editar e recuperar sua agenda quando necessário. A operadora cobra R$ 2,49 sempre que os contatos são salvos, atualizados ou recuperados. Já a função Auto Sinc permite atualizar a agenda automaticamente, com opção de sincronização automática a cada nova alteração ou a cada cinco ou dez alterações (para mais informações, ligue *144 do seu celular).

TIM – O TIM Agenda permite salvar, editar e recuperar contatos sempre que necessário. Tanto a primeira sincronização como a restauração da agenda custam por R$ 6,01 (cada) e as demais, R$ 0,73 por evento (para mais informações, ligue *144# do seu celular).

Vivo - O Vivo Agenda já vem integrado no SIM-Card e não cobra taxa de adesão. Já a primeira sincronização custa R$ 2,99 e cada atualização, R$ 0,49 (para mais informações, ligue *8486 do seu celular).

Aproveite o embalo e assista ao clipe a seguir:



Amanhã tem mais, pessoal. Abraços e até lá.