Leonardo da Vinci idealizou o helicóptero em 1493, quatro séculos antes de a primeira aeronave de asa móvel ser construída. Júlio Verne descreveu a viagem à Lua com 104 anos de antecedência, e errou por apenas 20 milhas o local exato do lançamento do Saturno V. Mas são vários e diversos os "vislumbres do futuro" não se tornaram realidade.
Depois que a Apollo 11 alunissou — fato que muita gente ainda contesta, a exemplo da esfericidade da Terra e do aquecimento global —, imaginou-se que as viagens interplanetárias logo se tornariam corriqueiras, que navios e trens alcançariam velocidades estonteantes e que as grandes metrópoles seriam como as cidades do desenho animado "Os Jetsons", com edificações futuristas, esteiras rolantes, automóveis voadores e pessoas usando "cinturões foguetes". No entanto, a despeito de termos colocado robôs em Marte, continuamos enfrentando monstruosos congestionamento, mesmo que já existam carros capazes de estacionar sozinhos e interagir com o motorista para evitar acidentes.
No campo da computação pessoal, próceres do quilate de Thomas J. Watson e Bill Gates cometeram erros crassos. Quarenta anos antes da IBM lançar o Personal Computer, dando o primeiro passo para transformar a computação pessoal num produto de consumo de massa, o presidente da empresa profetizou que um dia haveria mercado para talvez 5 computadores. Já o criador do Windows afirmou que 640 k de memória seriam suficientes para qualquer PC — atualmente, até smartphones de entrada de linha contam com pelo menos 4 GB de RAM. Mas Gordon Moore, co-fundador da Intel, acertou na mosca ao prever que o poder de processamento dos microchips dobraria a cada 18 meses.
Depois que as válvulas termiônicas — grandes, quentes e vorazes consumidoras de energia elétrica — foram substituídas pelos transistores — menores, mais confiáveis e econômicos —, a miniaturização dos componentes eletrônicos deu azo ao surgimento dos computadores modernos e a evolução tecnológica descortinou uma vasta gama de possibilidades inovadoras.
Oficialmente, o transistor foi criado em 1947 por William Shockley, John Bardeen e Walter Brattain (que foram laureados com o Nobel de Física em 1956), mas os teóricos da conspiração afirmam que esse pequeno componente foi desenvolvido mediante a aplicação de engenharia reversa numa tecnologia extraterrestre obtida de uma nave alienígena que caiu em Roswell, no estado americano do Novo México, em 1947 (mais detalhes nesta postagem).
A tecnológica avançou a passos de gigante desde então, mas não há provas de que isso se deveu ao fato de os três cientistas estarem envolvidos em projetos secretos relacionados a OVNIs. É sabido que a criação do transistor decorreu de pesquisas sobre o efeito de campo, o diodo e o tubo de vácuo, mas também é público e notório que os avistamentos de objetos voadores não identificados aumentaram significativamente a partir dos anos 1950 — o que, combinado com o sigilo imposto pelo governo americano sobre supostos extraterrestres e suas supostas tecnologias, levou água ao moinho dos conspirólogos, segundo os quais os cientistas teriam aproveitado a queda de uma nave alienígena para estudar e reproduzir a tecnologia usada em sua construção. A meu ver, a verdade deve estar em algum lugar entre uma coisa e a outra.
Continua...