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terça-feira, 24 de julho de 2018

O WINDOWS 10 E O SUPERFETCH (CONCLUSÃO)


MEÇA O QUE É MENSURÁVEL E TORNE MENSURÁVEL O QUE NÃO O É.

Para quem não leu a postagem anterior, relembro que o Superfetch é uma versão revista e atualizada do Prefetch — lançado pela Microsoft para melhor a performance do Windows XP —, que o recurso foi mantido nas edições posteriores do sistema, que sua serventia é não é exatamente uma unanimidade entre os especialistas e que é possível desativá-lo facilmente (e reativá-lo com idêntica facilidade, se for o caso). 

Para verificar se o Superfetch está habilitado, pressione o atalho Win+R, digite services.msc na caixa do menu Executar e tecle Enter. Rode a tela que se abre em seguida (Serviços) até localizar o item Superfetch e confira o status exibido na coluna Tipo de inicialização (que, por padrão, é Automático). 

Para avaliar como seu sistema se comportará sem o Superfetch, dê um clique direito sobre a entrada respectiva, clique em Propriedades e, em Tipo de inicialização, selecione Desativado. Feito isso, clique em Aplicar, confirme em OK e reinicie o computador.

Superfetch não deveria comprometer o uso da memória, mesmo em máquinas com pouca RAM, pois ele pré-carrega os apps no espaço não utilizado — e sempre que um programa que não esteja pré-carregado precisa de mais memória, ela lhe é disponibilizada automaticamente. Por outro lado, como qualquer outro processo que roda em segundo plano, ele consome ciclos do processador e espaço na memória, e não elimina a necessidade do carregamento dos apps, mas apenas faz com que eles sejam carregados mais cedo — o que pode retardar a inicialização do Windows.

Como dito, a única maneira de você saber se vale a pena desativar o Superfetch no seu Windows é implementando essa configuração e usando máquina por alguns dias (não espere milagres e nem tampouco avalie o resultado a partir do comportamento do sistema logo após a primeira reinicialização). Se chegar à conclusão de que não houve qualquer melhora no desempenho, volte à tela dos Serviços e reconfigure o tipo de inicialização do Superfetch (como Automático). Ao final, reinicie o computador e tudo voltará a ser como dantes no Quartel de Abrantes.

Um computador “rápido” depende de uma configuração equilibrada, mas que ofereça fartura de RAM (em muitas situações, aumentar a memória é mais eficaz e barato do que fazer um upgrade de processador). O Windows 10 roda melhor com 8 GB de RAM, embora consiga se arrastar com 1 GB (quantidade mínima de memória, segundo a Microsoft). Se você "anda devagar porque já teve pressa", uma máquina com algo entre 2 e 4 GB não irá desapontá-lo, mas evite executar aplicativos muito exigentes, manter vários programas abertos ao mesmo tempo e abusar das abas do navegador de internet.

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segunda-feira, 23 de julho de 2018

O WINDOWS 10 E O SUPERFETCH


CONHECER A SI PRÓPRIO É O MAIOR SABER.

A Microsoft criou diversas soluções para aprimorar a performance do Windows ao longo dos anos, mas nem todas cumpriram o prometido.

O Prefetch, por exemplo, foi concebido para “acelerar” o XP, mas o acúmulo de entradas desnecessárias acabava retardando a inicialização do sistema — daí eu sugerir aos leitores de então que esvaziassem regularmente a pasta Prefetch ou desabilitassem o recurso.

O Vista ganhou uma versão atualizada e rebatizada de Superfetch, que foi mantida nas edições posteriores do Windows, aí incluído o Windows 10. A palavra “fetch” significa “busca”, ou “esforço”; na descrição do serviço, a Microsoft informa que ele “preserva e melhora o desempenho do sistema ao longo do tempo”. No entanto, a opinião dos analistas não é unânime.

O Superfetch roda em segundo plano, monitorando o uso da memória RAM. Assim, ele “aprende” quais aplicativos são mais utilizados e executados com maior frequência e define os que devem ser pré-carregados, para que respondam mais rapidamente quando forem convocados pelo usuário.

Por outro lado, a configuração de hardware dos PCs atuais é bem superior à que tínhamos na virada do século. Hoje, qualquer máquina de entrada de linha integra de 2 GB de RAM (note que o Ten roda melhor com 4 GB e bem melhor com 8 GB), e os modelos de configuração mediana já trazem SSDs ou drives híbridos em vez dos jurássicos discos rígidos eletromecânicos.

Tudo somado e subtraído, desativar o Superfetch pode parecer desnecessário — ou mesmo contraproducente, considerando que um aplicativo iniciado a partir do HDD demora mais para carregar do que a partir da RAM. Mesmo assim, há quem ache melhor deixar o próprio Windows gerenciar o recurso e quem recomende desativá-lo em sistemas com menos de 4 GB de RAM (nos PCs com drives sólidos, o próprio sistema se encarrega de desabilitar o Superfetch).

Uma vez que essa configuração é fácil de fazer — e de reverter, caso não fiquemos satisfeitos com o resultado —, eu acho que vale a pena experimentar. Veremos isso em detalhes na próxima postagem.

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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

DESEMPENHO ― MEMÓRIA DE MASSA E SUPERFETCH.

AQUELE QUE FAZ E PROMOVE O BEM CULTIVA O SEU PRÓPRIO ÊXITO.

Ao longo dos anos, a Microsoft criou diversas soluções para acelerar o desempenho do Windows, mas elas nem sempre produziram o resultado desejado. O Superfetch, por exemplo, é uma versão revista e atualizada do Prefetch, que por sua vez foi implementado no XP para monitorar as aplicações que o usuário utiliza com maior frequência e mantê-las carregadas num cache de memória, visando abreviar seu tempo de inicialização. A partir do Windows Vista, esse recurso foi aprimorado, renomeado (como Superfetch), e assim continuou a ser nas edições subsequentes do sistema.

Em teoria, tudo muito bonito, mas na prática constatou-se que esse implemento podia provocar o efeito inverso, notadamente a partir do Windows 7, quando ele se revelou um voraz consumidor de memória. Aliás, já no XP era preciso limpar regularmente a pasta Prefetch para melhorar o desempenho ― confira nesta postagem de 2008 ―, até porque os PCs daquela época dispunham de míseras centenas de megabytes de memória RAM.

Hoje o cenário é bem outro ― qualquer máquina de entrada de linha já conta com de 2 ou mais gigabytes de RAM ―, e modificar o funcionamento do Prefetch pode parecer desnecessário ou até contraproducente, já que um aplicativo iniciado a partir da memória de massa do computador (HDD ou SSD) leva mais tempo para carregar do quando é lançado a partir do cache. Além disso, a despeito de consumir memória, o Superfetch gerencia esse cache de maneira mais “inteligente” ―  sempre que algum aplicativo em execução precisa de mais memória, a quantidade reservada anteriormente para o serviço é automaticamente disponibilizada ―, além de ser capaz de se auto desativar ao detectar um disco rígido de alto desempenho (ou um drive sólido), o que torna recomendável deixar que o próprio Windows decida se o utiliza ou não.

O fato é que o Superfetch divide opiniões: enquanto uns acham que desabilitá-lo não traz benefício algum, outros recomendam fazê-lo, notadamente em sistemas com menos de 4 GB de RAM. A meu ver, não custa nada experimentar desabilitá-lo, especialmente se o seu PC dispõe de um SSD, até porque o ajuste é simples e fácil de desfazer. Confira:
 
― Para conferir se o Superfetch está habilitado, pressione a combinação de teclas Win+R, digite services.msc na caixa do menu Executar, tecle Enter, e confira o status do serviço na coluna respectiva (se estiver como Iniciado, é porque ele está operante).

― Para avaliar como o sistema se comporta sem ele, dê um clique direito sobre a entrada respectiva, clique em Propriedades e, em Tipo de inicialização, selecione Desativado, pressione Aplicar, confirme em OK e reinicie o computador.

Para retornar à configuração original, repita os mesmos passos, altere o padrão para Automático e torne a reiniciar o computador.

Até a próxima.

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quarta-feira, 21 de junho de 2017

WINDOWS 10 - SUPERFETCH X DESEMPENHO

UM PODER QUE SE SERVE EM VEZ DE SERVIR É UM PODER QUE NÃO SERVE.

Conforme vimos no post anterior, da mesma forma que “uma andorinha não faz verão” um processador de ponta não é capaz de mostrar todo o seu poder de fogo se tiver a contrapartida dos subsistemas de memória (RAM e HDD). Aliás, o disco rígido é, atualmente, o maior “gargalo” de desempenho do PC, por ser um dispositivo eletromecânico milhares de vezes mais lento que a RAM (que, por sua vez, é milhares de vezes mais lenta que a).

Ao desenvolver o Windows XP, a Microsoft implementou uma inovação destinada a monitorar as aplicações que o usuário utiliza com maior frequência e mantê-las pré-carregadas num cache de memória, visando abreviar seu tempo de inicialização. O aprimoramento, que recebeu o nome de Prefetch, foi mantido nas edições posteriores do sistema, embora com o nome de Superfetch.

Em teoria, tudo muito bonito; na prática, todavia, constatou-se que o Superfetch poderia provocar o efeito inverso, notadamente a partir do Windows 7, quando o implemento se revelou um voraz consumidor de memória. Aliás, já no tempo do XP eu sugeria limpar regularmente a pasta Prefetch para melhorar o desempenho do sistema ― confira nesta postagem de 2008 ―, até porque naquela época a maioria dos PCs domésticos contava com míseras centenas de megabytes de memória.

Hoje, PCs de entrada de linha (ou de baixo custo, para ser mais claro) trazem 2GB de RAM, de modo que pode alterar o funcionamento do Superfetch pode parecer desnecessário ― ou mesmo contraproducente, já que um aplicativo iniciado a partir do disco rígido demora mais para carregar do quando é lançado a partir do cache. Ademais, a despeito de consumir memória, o Superfetch gerencia esse cache de maneira mais “inteligente”, com prioridade baixa em relação a outras aplicações. Em outras palavras, sempre que algum aplicativo em execução precisar de mais memória, a quantidade reservada anteriormente para o serviço será automaticamente disponibilizada. Isso sem mencionar que o recurso se tornou capaz de se auto desativar ao detectar um HDD de alto desempenho (ou um SSD), o que torna recomendável, nesse caso, deixar que o próprio Windows decida se utiliza ou não o Superfetch.

Fato é que o Superfetch divide opiniões. Enquanto uns acham que desabilitá-lo não traz benefício algum, outros recomendam fazê-lo, notadamente em sistemas com pouca RAM (ou seja, menos de 4 GB). Na minha opinião, a tentativa é válida, até porque o ajuste é simples e fácil de desfazer. Então vamos lá: 

― Para conferir se o recurso em questão está ativo, pressione a combinação de teclas Win+R, digite services.msc na caixa do menu Executar, tecle Enter e confira o status do Superfetch na coluna respectiva (se o status for Iniciado, é porque o serviço está operante).

― Para avaliar como o sistema se comporta sem o Superfetch, dê um clique direito sobre a entrada respectiva, clique em Propriedades e, em Tipo de inicialização, selecione Desativado, pressione Aplicar, confirme em OK e reinicie o computador.

— Para retornar à configuração original, repita os mesmos passos e altere o padrão para Automático.

Era isso, pessoal. Até a próxima.

ÚLTIMAS DO CENÁRIO POLÍTICO TUPINIQUIM

A terça-feira foi quente, a despeito do frio que voltou a fazer nas regiões sul e sudeste. A Polícia Federal afirmou ter indícios de que o presidente Michel Temer cometeu crime de corrupção passivaEduardo Cunha desmentiu Joesley e disse que dono da JBS teve encontros com LulaMaluf foi condenado pela justiça francesa por lavagem de dinheiro desviado das obras do Túnel Ayrton Senna e da Avenida Águas Espraiadas.

Falando na JBS, não se nega que a delação teve aspectos inusitados, a começar pelas benesses concedidas aos irmãos Batista e outros 5 altos executivos do grupo, a quem foi garantida uma espécie de “indulto antecipado”. Agora, todavia, fala-se que o os termos do acordo podem ser revistos à luz da Lei 12.850, de agosto de 2013, segundo a qual, na homologação de uma colaboração premiada, cabe ao juiz apenas checar se o acordo atende aos “requisitos legais”, ou seja, verificar se os aspectos formais da delação foram obedecidos. A delação dos Batista, notadamente de Joesley, teve impacto ainda maior que as da Odebrecht por envolver Michel Temer ― na chamada “delação do fim do mundo”, o presidente chegou a ser citado por alguns delatores, mas não foi investigado porque a Constituição prevê que o mais alto mandatário da nação só pode ser alvo de investigações por práticas cometidas durante o mandato. Agora, no entanto, a história é bem outra, pois a gravação feita pelo delator durante o encontro que teve com Temer nos “porões” do Jaburu data de março deste ano.

Enfim, as benesses garantidas aos irmãos Batista, justificadas pelo Ministério Público por conta da relevância das informações, pressionaram o Supremo a rever o próprio acordo, mas é fundamental que essa questão seja tratada com muito cuidado, pois um eventual recuo poderá reduzir significativamente a atratividade da colaboração para corruptos e corruptores que ainda cogitam delatar. E o mesmo se aplica, mutatis mutandis, à cruzada capitaneada pelo ministro Gilmar Mendes contra as prisões preventivas prolongadas ― largamente utilizadas na Lava-Jato para estimular as delações.

Mas o ponto alto do dia ficou por conta da 1ª Turma do STF, que deveria definir a sorte de Aécio Neves, mas acabou adiando sine die tanto a decisão sobre a prisão do senador quanto seu pedido para retomar as atividades parlamentares. Isso porque o Marco Aurélio, relator do caso, disse que ainda vai se pronunciar sobre um novo pedido de Aécio para levar o processo para o plenário da Corte. Sem embrago, por 3 votos a 2, a Turma resolveu converter a prisão preventiva de Andrea Neves, irmã do tucano, e Frederico Pacheco, primo de ambos, em prisão domiciliar (eles são investigados por suposta prática de corrupção, organização criminosa e embaraço às investigações, e estavam na cadeia desde o último dia 18 de maio).

E viva o povo brasileiro.

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

PREFETCH E SUPERFETCH — DESABILITAR OU NÃO (CONCLUSÃO)

(O AMOR) QUE NÃO SEJA IMORTAL, POSTO QUE É CHAMA, MAS QUE SEJA INFINITO ENQUANTO DURE.

O PREFETCH foi implementado no XP, rebatizado como SUPERFETCH no Vista e mantido com esse nome no Windows 7, 8 e 10, embora venha sendo aprimorada a cada nova edição do sistema. A Microsoft desenvolveu esse recurso visando aprimorar a performance do computador. Em linhas gerais, esse “pulo-do-gato” consiste em pré-carregar na memória as aplicações mais utilizadas, de modo a permitir que elas inicializem mais rapidamente. Mal comparando, seria como um uma “lista” dos aplicativos acessados com maior frequência, que o Windows utiliza e atualiza regularmente, de acordo com eventuais mudanças de hábito do usuário.

Face ao exposto, desabilitar o recurso em questão com o propósito de melhorar o desempenho do sistema parece um contrasenso. Mas basta pesquisar na Web para constatar que não faltam dicas recomendando essa medida (inclusive aqui no Blog, como você pode conferir revendo esta postagem — publicada em Julho de 2008).

Observação: Note que, então, a sugestão fazia sentido, quando nada porque limpar a pasta PREFETCH liberava uma quantidade significativa de memória (vale lembrar que, naqueles tempos, os PCs dispunham apenas de algumas centenas de megabytes de RAM, ao passo que qualquer máquina de entrada de linha atual integra, no mínimo, 2 gigabytes).       

Enfim, para o bem ou para o mal, mesmo que o SUPERFETCH venha sendo aprimorado a cada nova edição do Windows, é bom saber como fazer para desabilitá-lo. Como não existe um consenso entre os analistas — nem muito menos entre os usuários —, não custa nada tentar, até porque sempre se pode reverter ao status quo ante se o resultado não corresponder às expectativas. Observação: Tenha em mente que carregar um programa do zero, a partir da leitura do disco-rígido, leva bem mais tempo do que a partir de um "cache" na memória, e que, apesar de consumir memória, o SUPERFETCH aloca seu "cache" de maneira “inteligente”, com prioridade baixa em relação a outras aplicações — ou seja, se algum aplicativo em execução precisar de mais memória RAM, a quantidade reservada anteriormente para o serviço será automaticamente disponibilizada. Vale lembrar também que, para usuários do Seven, o SF é automaticamente desativado se a unidade de disco for de alto desempenho (um SSD por exemplo), sendo recomendável, nesse caso, deixar que o próprio Windows se encarregue de decidir se o melhor a fazer é usá-lo ou não.

— Para conferir se o SUPERFETCH está ativado, tecle Win+R, digite services.msc na caixa do menu Executar, pressione Enter, localize o SUPERFETCH e confira seu status na coluna respectiva (se estiver como Iniciado, é porque o serviço está ativo).

— Se quiser fazer um teste para verificar como o sistema irá se comportar se você o desabilitar, dê um clique direito sobre a entrada respectiva, clique em Propriedades e, em Tipo de inicialização, selecione Desativado, pressione Aplicar, confirme em OK e reinicie o computador.

— Para retornar à configuração original, repita os mesmos passos e altere o padrão para Automático.

Até a próxima.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

PREFETCH, SUPERFETCH E COMPANHIA — DESABILITAR OU NÃO?

A FELICIDADE NÃO ESTÁ EM FAZER O QUE A GENTE QUER, MAS SIM EM QUERER O QUE A GENTE FAZ.

Se por um lado a evolução tecnológica possibilita o surgimento de dispositivos mais avançados em espaços de tempo cada vez mais curtos, por outro condena ao ostracismo PCs, smartphones, tablets e afins antes mesmo que o usuário pague a última prestação do crediário. Mas talvez seja regra do jogo — ou o preço do progresso, como se costuma dizer. Vejamos isso melhor.

Na esteira da evolução dos componentes de hardware, sistemas e aplicativos se tornam cada vez mais ávidos por recursos como espaço para armazenamento de dados, capacidade de processamento e disponibilidade de memória física. Veja que o Windows 95 exigia apenas 8 MB de RAM; a partir do SEVEN, essa exigência passou para 1 GB nas versões de 32 bits e 2 GB nas de 64 bits — isso porque a Microsoft é modesta quando lhe convém; para rodar o sistema e os aplicativos com folga, é preciso dobrar a quantidade de memória sugerida para cada versão. Só que de nada adianta você instalar mais de 4 GB de RAM se seu PC contar com uma CPU de 32 bits, que só é capaz de manipular algo entre 2,8 GB e 3,5 GB (no âmbito dos 64 bits, o céu é o limite, por assim dizer: nas versões Professional e Ultimate do Windows 7, o limite já era de 192 GB). 

O gerenciamento da RAM é um compromisso conjunto do processador e do sistema operacional, e a quantidade dessa memória que um sistema de 32 bits é capaz de endereçar é repartida entre todos os programas abertos. No caso do Windows, cada programa sozinho não pode usar mais do que 2 GB, pois tanto o sistema quanto os aplicativos gerenciam a memória utilizando endereços de 32 bits, e isso representa um problema para quem roda games radicais e aplicativos pesados (voltaremos a esse assunto mais adiante).

Observação: Note que estou falando da RAM, ou seja, da memória física para onde que os programas são carregados e as informações, processadas (desde o próprio sistema operacional até um simples documento de texto). Claro que eles não são carregados inteiros — ou não haveria espaço que chegasse —, mas divididos em páginas (pedaços do mesmo tamanho) ou segmentos (pedaços de tamanhos diferentes), conforme suas características.   

O fato é que nenhum usuário mediano ou avançado está totalmente satisfeito com o desempenho do seu PC, até porque o viço que o sistema apresenta nas primeiras semanas ou meses de uso é tão fugaz quanto aquele “cheirinho de novo” que sentimos quando entramos num carro 0 km, e por isso vicejam dicas e tutoriais que supostamente “aumentam a performance” da máquina, mas poucos são realmente eficazes e muitos acabam fazendo exatamente o contrário daquilo a que se propõem (não vou entrar em detalhes, até porque boa parte das quase 2.500 postagens publicadas aqui no Blog trata dessa questão, direta ou indiretamente, como você pode conferir digitando “desempenho” ou “performance” no campo de buscas aqui do Blog e pressionando a tecla Enter). Então, antes de mexer no que não conhece, procure informações abalizadas e só proceda a qualquer alteração após criar um ponto de restauração do sistema, um backup do Registro e outro dos seus arquivos importantes e de difícil recuperação, de maneira a poder voltar ao status quo ante, se necessário, sem muito trabalho nem grandes traumas.

Observação: Para criar um ponto de restauração no SEVEN, consulte esta postagem; se você usa o EIGHT ou o TEN, clique aqui. Para fazer um backup do Registro, pressione o atalho Windows+R, digite “regedit” (sem as aspas) na caixa do menu Executar e tecle Enter (ou clique em OK, tanto faz). Na tela do Editor, clique no menu Arquivo e selecione Exportar; em “Intervalo de exportação”, marque TODOS (caso queira efetuar backup de todo o Registro), ou em RAMIFICAÇÃO SELECIONADA (se quiser criar um backup somente de uma determinada chave) e digite o nome da chave que você deseja exportar. Dê então um nome ao arquivo, indique o local onde ele deverá ser salvo (Área de Trabalho, por exemplo) e clique em Salvar. Caso precise desfazer as modificações implementadas no Registro, dê um clique direito sobre o arquivo de backup (que é salvo com a extensão .reg), escolha a opção “Mesclar” e confirme a restauração.

Depois desse longo, mas necessário preâmbulo, eu pretendia passar ao mote desta postagem (o PREFETCH e o SUPERFETCH), mas para evitar que o texto fique extenso demais, vamos deixar para fazer isso no post de amanhã. Espero vocês lá.