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sexta-feira, 10 de março de 2017

O APETITE PANTAGRUÉLICO DO FIREFOX POR MEMÓRIA RAM

O ÚLTIMO RECURSO DO PERDEDOR É NÃO ESTAR ERRADO.

Não é de hoje que eu venho dizendo que a maioria dos principais navegadores é muito parecida em termos de recursos e funções, o que leva a escolha do aplicativo para o campo das preferências pessoais.

Há coisa de um lustro que o MS IE passou a coroa e o cetro para o Google Chrome, que mantém a liderança desde então, seguido de longe pelo Mozilla Firefox. Todavia, uma queixa recorrente dos usuários do líder e do vice-líder remete à lentidão ― decorrente do alto consumo de memória dos browsers.

Numa sequência de postagens que eu publiquei no mês passado, vimos que é possível contornar esse problema ― que não é exatamente um defeito, mas sim uma característica do produto ― no Chrome com a instalação do plugin “Great Suspender”, que, depois de determinado tempo de ociosidade, “adormece” as tabs (abas) abertas, minimizando o consumo de memória. Para o Firefox, todavia, não existe uma extensão equivalente (pelo menos até onde eu sei), e, para piorar, a raposinha armazena em cache as últimas cinco páginas visitadas em cada tab ― pressupondo que o usuário fatalmente voltará a visitar as mesmas páginas (ou a algumas delas). E como tem gente que abre dezenas de abas durante uma sessão de navegação e não se preocupa em fechá-las quando não são mais necessárias, a conclusão é óbvia (sem mencionar que nem sempre basta fecha as tabs para forçar o navegador a devolver toda a memória que ele havia alocado; às vezes isso só acontece quando se reinicia o programa, e olhe lá).

Enfim, se, como eu, você utiliza regularmente o Firefox e se ressente do alto consumo de RAM (coisa que você pode acompanhar pelo Gerenciador de Tarefas do Windows, mas é melhor fazer com um gerenciador de memória ― como o do Advanced System Care, que desfragmenta a RAM, agiliza o acesso aos dados e recupera o espaço que alguns softwares malcomportados insistem em comprometer), é bom saber que pequeno truque para minimizar esse problema: batas digitar about:config na barra de endereços do Firefox, teclar Enter, clicar em “Eu aceito o risco”, digitar browser.sessionhistory.max_total_viewer no campo Localizar, dar um clique direito sobre a entrada em questão, selecionar Editar e, na caixa de diálogo, alterar o valor de -1 para 0, confirmar em OK e reiniciar o navegador.

Se, por alguma razão, você não ficar satisfeito com o resultado, repita os mesmos passos e reverta a configuração ao status quo ante. Simples assim.

VAMOS FATURAR?

Barack e Michelle Obama firmaram contrato com a tradicional editora Penguin Random House. Em troca de módicos US$ 30 milhões (cada um), eles vão escrever suas lembranças dos tempos em que ocuparam a Casa Branca.

Quando foi afastada da presidência, Janete ― a anta vermelha, senhora dos ventos e grande-chefa-toura-sentada ― aventou a possibilidade de publicar suas memórias. Fica aqui a dica, já que certa vez ela disse que é capaz de escrever melhor do que fala (pior seria impensável).

Outro que poderia se interessar pela ideia é Eduardo Cunha, que também aventou a possibilidade de publicar dois livros (?!) ― o primeiro, ainda em 2016. Parece que a ideia mixou, talvez por conta da delação dos 77 da Odebrecht, cujo conteúdo deve ser ainda mais bombástico do que os podres que o ex-presidente da Câmara poderia contar.

Lula, o senhor das palestras milionárias, fica de fora. Primeiro, porque ele orgulha de jamais ter lido um livro ― e provavelmente não se daria bem como escritor. Contratar um ghost writer está fora de cogitação, naturalmente: na cabeça do, seria preciso matar o cara quando a obra ficasse pronta, para evitar que que ele contasse seus segredinhos sujos.

Por outro lado, a julgar pelas denúncias de corrupção envolvendo o deus pai da petelândia, sua insolência já deve estar com as burras cheias. E considerando o que o espera depois que as cinco ações penais em que ele figura como réu (por enquanto), mais dinheiro não faria mesmo muita diferença. Quá, quá, quá!

E como hoje é sexta-feira:



Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

quarta-feira, 24 de julho de 2013

PC PORTÁTIL - VEJA COMO ESCOLHER O SEU

Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.

A profusão de opções disponíveis no mercado dificulta a escolha de um computador, especialmente para quem não reúne conhecimentos que permitam cotejar as características do aparelho com seu perfil de usuário. Para piorar, é arriscado confiar cegamente nas sugestões do lojista – que também precisa viver, e dificilmente colocará os interesses do cliente acima dos dele. No entanto, ainda que as especificações técnicas da máquina lhe pareçam uma salada de termos obscuros e números sem sentido, se você atentar para algumas regrinhas simples, dificilmente levará gato por lebre.
Vamos recapitular:

Os desktops custam menos que laptops de configuração equivalente e são mais fáceis de manter, mas ocupam mais espaço (sem falar naquela indefectível “macarronada” de cabos) e não se prestam à utilização em trânsito.

Observação: Os tablets são a coqueluche do momento, mas só substituem os notes caso a ideia seja apenas navegar na Web, ler emails, participar de redes sociais e executar outras tarefas simples.

O processador é o cérebro do sistema e, portanto, merece atenção especial – atualmente, convém escolher modelos da família INTEL Core de terceira geração ou equivalentes da AMD (para saber mais, pesquise o Blog ou clique aqui e aqui). Quanto à memória, a Microsoft afirma que o Seven roda satisfatoriamente com 1 GB de RAM (ou 2 GB, caso a versão seja de 64-bit), mas, na prática, convém triplicar – para saber mais, clique aqui. Atualmente, o padrão é o DDR3 – que tende a ser substituído gradativamente pelo DDR4 (evite qualquer opção anterior ao DDR2)

Atente para as conexões disponíveis. Portas USB nunca são demais (o ideal é dispor de pelo menos quatro) e uma placa de rede é essencial para quem pretende usar o note como substituto de desktop, já que a conexão cabeada é bem mais veloz do que a wireless.
Notebooks de entrada de linha já trazem HDs de 500 GB (os mais caros, de 1 TB ou mais), mas o ideal seria investir num SSD, que gera menos calor, consome menos energia e acessa os dados bem mais rapidamente que os tradicionais drives eletromecânicos. No entanto, considerando que modelos de grandes capacidades ainda custam “os olhos da cara”, fique com o melhor dos dois mundos optando por um dispositivo “híbrido” – que mescla as duas tecnologias e oferece mais desempenho com fartura de espaço a um preço menor que o de um SSD puro.
Por mais práticas que sejam, as compras online estão sujeitas a diversos probleminhas (segurança, prazo de entrega, qualidade do produto, etc.). Mesmo que você não abra mão da praticidade da Web, não feche negócio sem antes de ir até uma loja “física” conferir “ao vivo e em cores” o aparelho escolhido (se possível, ligue-o e faça um rápido test drive).

Boas compras.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

COMPUTADOR - TELA AZUL DA MORTE - PROBLEMAS E SOLUÇÕES

Se quiseres derrubar uma árvore na metade do tempo, passa o dobro do tempo amolando teu machado.

As temíveis telas azuis da morte ocorriam mais frequentemente no tempo do 9x/ME, conquanto ainda possam dar o ar da graça no XP e nas versões mais recentes do Windows. Para piorar, nem sempre é fácil identificar a origem do problema (se você desligar e religar o computador e a anormalidade se repetir de forma recorrente, clique aqui e aqui).

Observação: Se o “crash” ocorrer logo depois da instalação de um novo componente de hardware ou de um aplicativo qualquer, restabeleça o “status quo ante” e use o computador por alguns dias, para ver se o sistema estabiliza. Caso não tenha havido quaisquer modificações dessa natureza, desconfie da RAM. O Windows 7 tem sua própria ferramenta de diagnóstico de memória, mas se você continua fiel ao velho XP, o freeware Windows Memory Diagnostic é uma excelente alternativa.

Falando no Seven, vale lembrar que essa versão mantém um registro do que a Microsoft chama de “Stop Error” (“nome oficial” das temidas telas azuis); para interpretar esses dados, baixe o freeware BlueScreenView, que mostra quais drivers estavam rodando no momento da pane e aponta os possíveis suspeitos.
Falando em drivers, procure mantê-los sempre atualizados – para evitar a trabalheira inerente à atualização manual desses programinhas, baixe e instale o freeware SlimDrivers, que varre o sistema e aponta os itens que precisam de atualização (registre gratuitamente o programinha e ele se encarregará de baixar os novos drivers e instalá-los para você, tomando o cuidado de criar um ponto de restauração antes de cada atualização).

Abraços e até mais ler.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

DESFRAGMENTANDO A MEMÓRIA RAM


NÃO HÁ EXPEDIENTE AO QUAL O HOMEM DEIXARÁ DE RECORRER PARA EVITAR O REAL TRABALHO DE PENSAR!

Quem nos acompanha regularmente sabe que os arquivos armazenados no HD vão se fragmentando com o passar do tempo e o uso normal do computador, e que isso acaba comprometendo o desempenho do sistema caso os dados não sejam desfragmentados e reorganizados regularmente, o que pode ser feito com o DEFRAG do Windows ou com utilitários de terceiros (para mais informações, clique aqui).
Entretanto, ainda que a fragmentação ocorra também na memória física do computador – na qual os programas são carregados e as informações, processadas, desde o próprio sistema operacional até um simples documento de texto –, o Windows não inclui uma ferramenta nativa para desfragmentar a RAM.
Para preencher essa lacuna, sugiro instalar a consagrada suíte de manutenção SYSTEM MECHANIC (agora disponível também em versão gratuita), clicar em TOOLBOX > INDIVIDUAL TOOLS > MAXIMIZE PERFORMANCE, localizar MEMORY MECHANIC e clicar em Start e em Next – para obter melhores resultados, marque a opção PERFORM DEEP MEMORY DESFRAMENTATION  antes de clicar em Next (oriente-se pela figura ao lado).
Um ótimo dia a todos e até amanhã.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

RAM DISK (final)


Mesmo que você tenha seguindo atentamente os passos sugeridos no post anterior, é possível que seu RAM DISK não apareça automaticamente no Windows Explorer. Em sendo esse o caso, será preciso alocar o espaço e dar início à formatação manualmente. Veja como:

1.   Abra o menu Iniciar, dê um clique direito em Computador e escolha a opção Gerenciar.

2.   No painel esquerdo da janela Gerenciamento do computador, clique em Gerenciamento de Disco e localize o drive rebelde na porção central da janela (ele deve estar marcado como Desconhecido (Unknown) e/ou exibirá uma barra preta com seu espaço seguido de Não alocado.

3.   Dê um clique direito sobre o disco e inicialize-o, deixando a opção MBR marcada (a designação deve passar de Desconhecido para Básico); dê outro clique direito sobre a barra preta, escolha a opção Novo Volume Simples, siga as instruções do assistente e, quando chegar às opções de formatação, faça como explicado na postagem anterior.

4.   Atribua uma letra ao novo disco, e pronto: agora ele já deve ser exibido no Explorer.

Para concluir, vale relembrar que as altas taxas de leitura e gravação do RAM Disk agilizam sobremaneira a edição de vídeos e outras tarefas que envolvem grandes volumes de dados, e que os ganhos serão potencializados se você instalar no drive virtual o próprio aplicativo. Vale também mover para lá o cache do navegador – nesse caso, é recomendável manter desmarcadas as opções Load and Safe (reveja o que foi dito a propósito no post anterior), não só para agilizar a navegação – já o browser perderá menos tempo para carregar os elementos que acessa com maior frequência – como também para resguardar sua considerando – pois o histórico e os arquivos temporários de Internet serão apagados automaticamente quando o PC for desligado. No IE, clique Ferramentas > Opções da Internet > Geral e, em Histórico de Navegação, clique no botão Configurações, em Mover Pasta e, em Arquivos de Internet Temporários, faça os ajustes necessários.
O Chrome não permite alterar o local onde os arquivos temporários de internet são armazenados, de modo que você terá de modificar a forma como o Windows lida com o programa. Dê um clique sobre o ícone do Chrome no menu Iniciar, selecione Propriedades e, no campo Destino, logo depois de chrome.exe, dê um espaço, adicione o comando --user-data-dir= e adicione, entre aspas, o caminho para o RAM Disk em seu computador (o resultado será algo como
C:\Users\seu nome\AppData\Local\Google\Chrome\Application\chrome.exe --user-data-dir="X:\" (onde X corresponde à letra que você atribuiu ao seu drive virtual).
No Firefox, digite about:config na barra de endereços, tecle Enter, clique em Serei cuidadoso, prometo!, dê um clique direito em qualquer lugar da lista de preferências e selecione o item Nova preferência > String no menu. Digite browser.cache.disk.parent_directory (note o _ entre as palavras parent e directory) como nome da preferência e indique o caminho até o RAM Disk (digite X:\ como valor, onde X corresponde à letra que você lhe atribuiu) e uma pasta denominada Cache contendo os arquivos temporários do browser deverá aparecer no drive.
Era isso pessoal. Abraços e até a próxima.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

RAM DISK (continuação)

Vimos que um RAM Disk permite acelerar o PC na execução de tarefas que demandam muita memória e agilidade na transferência de dados, e que sua criação requer fartura de RAM – se você dispuser de menos de 6GB, esqueça. Do contrário, acompanhe o tutorial a seguir (baseado num artigo publicado por Brad Chacos na PC World americana), onde o programinha sugerido, que é gratuito para uso pessoal, permite criar drives de até 4 GB:

1.   Baixe e instale o DATARAM RAMDisk, rode o utilitário de configuração, marque a opção Unformatted e digite a quantidade de memória (em megabytes) que você deseja alocar. Tenha em mente que 1GB corresponde a 1024MB, e que o limite permitido pela versão gratuita da ferramenta é de 4096MB – ou 4GB.

2.   Caso deseje salvar os dados quando desligar o PC, clique na aba Load and Safe, marque a opção Save Disk Image on Shutdown e defina o local onde a imagem deverá ser armazenada (para que seja carregada novamente durante a inicialização do sistema). Já se a ideia for armazenar somente arquivos, deixe essas opções desmarcadas, pois elas retardam drasticamente o encerramento e a inicialização do Windows.

3.   Clique em Start RAMDisk, instale os drivers da Dataram e formate o novo disco (no Windows Explorer, dê um clique direito sobre o ícone que representa o RAM Disk, escolha a opção Formatar, deixe a opção Tamanho da unidade de alocação como está, mude o Sistema de arquivos para NTFS, marque a opção Formatação Rápida, atribua um nome ao disco e clique em Iniciar).

Observação: Tenha em mente que o RAM Disk é exibido como um drive convencional, mas a memória alocada para sua criação não estará disponível para outras tarefas. Então, se seu sistema tiver 8GB de memória e você reservar metade para o drive virtual, restarão “apenas” 4GB para o sistema operacional e demais aplicativos.

Amanhã a gente conclui; abraços e até lá.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

HD ELETROMECÂNICO / SSD / READYBOOST / RAM DISK

Todo usuário sonha com um PC capaz de “responder” ao botão de Power tão rapidamente quanto uma lâmpada a um toque no interruptor, mas o progressivo agigantamento dos sistemas e aplicativos demanda cada vez mais recursos (processamento, capacidade das memórias, agilidade na transferência de dados e outros que tais), o que nos leva a imaginar se realmente chegaremos a ver esse prodígio acontecer.
Para piorar, a despeito da evolução ocorrida nas últimas décadas, os Discos Rígidos continuam muito mais lentos do que a RAM – o que faz deles o principal gargalo de dados nos sistemas computacionais –, e a despeito de os desenvolvedores virem buscando um substituto versátil e economicamente viável para o BIOS, nada indica que algo nesse sentido ocorra no curto prazo.
É certo que os drives de estado sólido proporcionam resultados bem superiores aos dos HDs convencionais, mas o alto custa dessa tecnologia vem levando os fabricantes a optar por sistemas híbridos, que combinam SSDs de 32 ou 64 GB com HDs de grandes capacidades, de modo a agilizar a execução do SO e aplicativos e oferecer fartura de espaço para os demais arquivos por um preço que não assuste (muito) o consumidor final.
Outra gambiarra interessante é o ReadyBoost, conquanto você possa obter resultados bem mais expressivos com um RAM Disk – drive virtual criado a partir da alocação de parte da memória física do sistema –, cujas velocidades de leitura e gravação deixam no chinelo não só os HDs mais velozes (veja o comparativo na ilustração à direita) como também os mais sofisticados drives SSD.
Claro que esse artifício só vale para máquinas com muita memória – como a porção alocada pelo disco virtual fica indisponível para o sistema e aplicativos, é preciso dispor de 8 GB de RAM para criar um drive de 4 GB. Além disso, como esse tipo de memória é volátil – ou seja, seu conteúdo “evapora” quando o computador é desligado –, talvez seja preciso configurar o RAM Disk (dependendo do uso que você for fazer dele, como veremos oportunamente) para copiar no HD uma “imagem” dos dados e recarregá-la no próximo Boot – procedimento que retarda sensivelmente o encerramento e a inicialização do sistema –, bem como providenciar um no-break, de modo a prevenir a perda acidental das informações no caso de um apagão inesperado.
Se a ideia ainda lhe atrair depois de sopesados os prós e os contras, não deixe de ler a próxima postagem, na qual veremos como criar esse drive virtual. Abraços e até lá.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

MEMÓRIA RAM - FERRAMENTA DE DIAGNÓSTICO DO WINDOWS

Windows 7 abre a Ferramenta de Diagnóstico de Memória sempre que identifica um problema com a memória física do sistema (RAM) e oferece a opção de rodá-la imediatamente (Reiniciar agora e verificar se há problemas) ou agendar a verificação para o próximo boot (Verificar se há problemas na próxima vez que eu iniciar o computador). Se você escolher a primeira opção, lembre-se de salvar seus trabalhos e encerrar todos os aplicativos antes de comandar a reinicialização do sistema.
Também é possível comandar a checagem manualmente via Painel de Controle > Sistema e Manutenção > Ferramentas Administrativas > Diagnóstico de Memória do Windows. Tanto num caso como no outro, você pode pressionar a tecla F1 assim que a ferramenta entre em ação e definir o tipo de teste, a contagem de aprovações, o número de vezes que cada teste deverá ser executado e outros parâmetros afins. Caso você não seja um usuário avançado, limite-se a acompanhar o andamento do processo pela barra de progressão. Ao final, o o computador será reiniciado e o resultado dos testes, exibido.

OBSERVAÇÃO: Embora seja um componente nativo do Seven, esse utilitário pode ser usado também no Vista e no XP. Para mais informações e download, acesse http://oca.microsoft.com/en/windiag.asp (afie seu Inglês ou utilize um bom tradutor online).

Até mais ler.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

MEMÓRIA RAM - MEMTEST86 portátil


Toda máquina é suscetível a panes, mas o PC, por ser composto por dois segmentos distintos (hardware e software), pode ser considerado duplamente suscetível. Para piorar, nem sempre é fácil determinar a origem dos problemas, já que algumas falhas físicas podem apresentar sintomas idênticos aos causados por softwares mal comportados (para saber mais, clique aqui ou digite os termos-chave adequados no campo de busca do Blog).
Congelamentos e reboots aleatórios podem decorrer de atualizações (mal sucedidas) de drivers ou da instalação de aplicativos problemáticos, por exemplo – situação em que geralmente basta restaurar o sistema –, embora também denunciem falhas na RAM, notadamente se passam a ocorrer após um upgrade. Nesse caso, você pode tentar resolver o problema na base da “tentativa e erro” mudando os módulos de slot ou removendo-os e reinstalando um de cada vez, mas o melhor a fazer e recorrer ao Memtest86, que roda diretamente de um pendrive (disponível em http://www.memtest86.com/).
Depois de fazer o download da ferramenta, execute o Auto-installer for USB Key, configure a ordem de boot de maneira que o pendrive anteceda o HD (clique aqui para mais detalhes) e reinicie o computador para que o teste seja iniciado (o resultado costuma demorar algumas horas).

Observação: Quem já migrou para o Seven, pode obter bons resultados utilizando uma ferramenta nativa do sistema para diagnosticar eventuais problemas com a RAM, mas isso é assunto para a postagem de amanhã..

Abraços a todos e até mais ler.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

MEMÓRIAS RAM, CACHE, VIRTUAL e outras considerações


Na pré-história da informática, era comum a gente mandar um documento para a impressora e ir tomar um cafezinho, pois o PC só era capaz de realizar uma tarefa por vez. Com o advento do conceito da multitarefa a coisa melhorou um bocado, mas como a RAM era caríssima – e, portanto, escassa nas configurações daqueles tempos –, eramos não raro obrigados a encerrar um ou mais aplicativos para continuar trabalhando com os demais (para saber mais sobre memórias, clique aqui). Para contornar esse problema, a Intel implementou a memória virtual – que inicialmente era configurada de orelhada, deixando o usuário entre a cruz e a caldeirinha: uma porção grande demais do HD comprometeria a instalação de novos programas e o armazenamento de novos arquivos, ao passo que um espaço limitado demais inviabilizaria a execução simultânea de aplicativos e a manipulação de arquivos volumosos.

Observação: Os PCs utilizam diversos tipos de memória, mas é na RAM que o sistema e os programas são carregados e as informações, processadas (para saber mais, clique). Antigamente, esse tipo de memória custava “os olhos da cara”; hoje, qualquer máquina de entrada de linha oferece dois (ou mais) gigabytes, mas sistemas de 32 bits só são capazes de gerenciar algo entre 2.8 e 3.5 GB.

Mais adiante, com a adoção do arquivo de troca dinâmico, os dados acessados com maior frequência passaram a ser mantidos na RAM – ou na memória cache, conforme o caso – e os menos utilizados, despachados para o HD. Entretanto, como o disco rígido é milhares de vezes mais lento que a memória RAM, esse expediente torna o sistema lerdo, e mais ainda se o conteúdo do arquivo de troca não for regularmente expurgado (para saber como fazer esse ajuste no Windows, clique aqui).
Vale lembrar que um  upgrade de RAM  costuma ser a melhor maneira de dar um gás num PC meia-boca – desde que você atente para as limitações impostas pela versão do seu Windows (se de 32 ou de 64 bits).
Outra medida aparentemente “simplória” – mas que, na prática, ajuda um bocado – é substituir aplicativos “pesados” por alternativas “enxutas” (via de regra, quanto maior o programa, mais memória ele consome e maior o seu impacto no desempenho geral da máquina). Comece pelo Adobe Reader X, que pode ser perfeitamente substituído pelo Foxit ou pelo Sumatra PDF. Já o MS Office (que pesa também no bolso) pode ser substituído pelo BrOffice (hoje LibreOffice) ou pelo Google Docs, e seu software de mensagens instantâneas (Windows Live Messenger, Yahoo!Messenger ou outro similar) por uma opção online que dispensa instalação e roda a partir do navegador, como é o caso do serviço multiplataforma Imo Instant Messenger.
Amanhã revisitaresmos a pesquisa via GOOGLE e na semana que vem, dentre outras coisas, veremos como fazer um upgrade instantâneo de RAM no Windows 7 e como checar as memórias do PC com o MEMTEST86 e com a ferramenta nativa do Seven. Não percam.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Memória RAM - UPGRADE (final) e humor...

Para obter sucesso num upgrade de RAM, atente para as seguintes sugestões:

A quantidade de RAM instalada/utilizável é informada pelo Windows na tela das Propriedades do Sistema. Para saber o tipo de memória e o limite máximo suportado (pela placa ou por cada soquete), consulte a documentação do aparelho ou valha-se do PC Wizard (que é gratuito e informa não só quantos soquetes existem e quantos módulos estão instalados, mas também o tipo de RAM compatível com a placa e a quantidade que ela suporta).

Observação: A quantidade de soquetes varia conforme a marca e o modelo da placa-mãe (algumas podem não aceitar um pente de 1GB, por exemplo, embora trabalhem sem problemas com dois de 512MB). Note que placas com subsistema gráfico on-board exigem que o primeiro slot esteja ocupado (para simular memória de vídeo) e que sistemas de 32-bit manipulam somente algo entre 2.8GB e 3.5GB de RAM, de modo que instalar mais do que isso é desperdício.

Com a memória compatível em mãos (em caso de dúvida, remova um pente original e leve-o até a loja), livre-se de quaisquer roupas de lã ou tecidos sintéticos e descalce tênis ou sapatos de solado de borracha. De preferência, fique descalço sobre o piso nu (sem tapetes ou carpetes) e descarregue-se segurando por alguns segundos uma peça metálica aterrada (a grade da janela, por exemplo). Desligue então o computador da tomada, abra o gabinete, libere as travas existentes nas extremidades do slot, remova o componente original (se for o caso) e insira o novo, tomando o cuidado de não inverter a posição do encaixe (a reentrância na trilha de contatos deve coincidir com a saliência existente no soquete). Caso você não se sinta à vontade para realizar esses procedimentos, peça ao lojista ou ao seu Computer Guy que instale o novo módulo para você.

Observação: Em condições normais, usar módulos da mesma marca, modelo e capacidade apenas previne incompatibilidades, mas isso é uma condição “sine qua non” para habilitar o Dual (ou Triple) Channel – tecnologia que, se suportada pelo processador e pela placa mãe, duplica (ou triplica) o barramento das memórias, que passa de 64 para 128 ou 192 bits, conforme o caso.

Embora seja igualmente possível aumentar a quantidade de RAM em computadores portáteis, o procedimento é mais delicado, pois as carcaças desses aparelhos têm canais específicos por onde a fiação deve correr para não ficar pinçada ou impedir o encaixe adequado de outros componentes. No mais, o roteiro é basicamente o mesmo que para desktops, ou seja, verificar a quantidade de memória instalada, consultar a documentação do aparelho (ou rodar o PC Wizard, ou ainda recorrer à ferramenta online disponibilizada pela Kingston) para saber qual a tecnologia utilizada, a quantidade máxima suportada e o número de soquetes.
Laptops trabalham com módulos SODIMM, que têm aproximadamente a metade do tamanho dos convencionais, mas custam bem mais caro. Modelos de padrões mais antigos são difíceis de encontrar, e se for preciso comprá-las a peso de ouro, o upgrade deixará de fazer sentido. Além disso, existe a questão do mau aproveitamento dos soquetes: um note que disponha de dois soquetes e suporte 1GB, por exemplo, pode vir com 512MB distribuídos em dois módulos de 256MB; nesse caso, em vez de adicionar um novo pente, você será obrigado a substituir os originais (o que pode ser antieconômico).
Enfim, depois de adquirir os componentes adequados, desligue o aparelho da tomada e remova a bateria. Nos modelos mais antigos, os soquetes de memória ficavam sob o teclado; nos mais novos, o acesso se dá através de um painel localizado na parte inferior do aparelho. Removido esse painel, basta liberar as presilhas que fixam os pentes nos slots – empurre-as para fora e as memórias saltarão em diagonal –, inserir os novos módulos (também em diagonal e respeitando a posição dos contatos) e pressioná-los delicadamente contra o encaixe, até sentir o “clique” das presilhas.

Observação: Tenha em mente que essas modificações podem anular a garantia e até mesmo danificar o seu portátil; se você não se sentir seguro para realizar os procedimentos por conta própria, recorra à assistência técnica ou a um profissional de sua confiança. Note ainda que o design dos portáteis varia muito; até modelos de um mesmo fabricante podem ter características distintas e métodos de desmontagem diferentes, razão pela qual estas dicas devem ser vistas apenas como simples referência.

Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira:

Sonho é comer um churrasco preparado por gaúchos, numa praia do nordeste, com mulheres mineiras, organizado por paulistas e animado por cariocas.


Pesadelo é comer um churrasco preparado por mineiros, numa praia gaúcha, com mulheres nordestinas, organizado por cariocas e animado por paulistas.

Abraços a todos e até segunda.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Memória RAM - UPGRADE


Um PC usa diversos tipos de memória, mas a RAM (sigla em inglês para memória de acesso aleatório) é a que mais influencia seu desempenho, pois é nela que são carregados e processados – a partir do HD, que também é um dispositivo de memória – o sistema operacional, os aplicativos e os arquivos que manipulamos enquanto operamos a máquina. Por conta disso, além de fácil de implementar, seu upgrade é tido e havido como altamente compensador – em tese, quanto mais memória, melhor –, mas isso não significa que basta você ir até uma loja de informática e comprar o módulo (ou pente) de maior capacidade que encontrar, como veremos mais adiante, depois de algumas considerações conceituais que eu reputo importantes:

Até os jurássicos 286, a RAM dinâmica (memória física do sistema computacional) vinha soldada na placa-mãe, o que dificultava sua substituição em caso de defeitos, levando os fabricantes a encapsular os chips em módulos (ou pentes) e encaixá-los em slots (ou soquetes) apropriados (o que, indiretamente, abriu as portas para o upgrade).

Observação: Existe também a RAM estática – mais rápida, mas muito cara –, que costuma ser usada em pequenas quantidades como cache em processadores e outros componentes de hardware, mas isso já é outra história e fica para outra vez.

Memórias de diversas tecnologias foram (e continuam sendo) criadas desde a pré-história da informática (FPM, EDO, SDR, RAMBUS, DDR, DDR2, DDR3) e disponibilizadas em módulos de vários formatos (SIMM, DIMM, RIMM, etc.). PCs de última geração utilizam o padrão DDR3 (o DDR4 ainda está em fase de desenvolvimento), mas o DDR2 é encontrado na maioria das máquinas fabricadas na segunda metade da década passada, e os DDR e SDR, nos modelos imediatamente anteriores (por não serem mais fabricados, esses módulos custam mais caro e são difíceis de encontrar, mas a substituição por pentes de tecnologia mais recente exige a troca da placa e, não raro, do processador).

Observação: Com processadores cada vez mais velozes, o uso de memórias FPM e EDO (assíncronas) resultava em desperdício de preciosos ciclos de clock, o que implicou no desenvolvimento do padrão SDR-SDRAM – que operava de forma sincronizada com o processador, mas realizava apenas uma leitura por ciclo. Mais adiante surgiram os padrões DDR, DDR2 e DDR3 – cada qual capaz de dobrar a quantidade de leituras por ciclo de seu antecessor. Placas fabricadas em épocas de transição podem trazer soquetes para memórias de padrões distintos (DDR2 e DDR3, por exemplo), mas os pentes não são intercambiáveis e geralmente não é possível utilizar ambos os padrões ao mesmo tempo (consulte a documentação do equipamento ou o site do fabricante).

As memórias diferem tanto pela tecnologia quanto pela frequência, taxa de transferência, tempo de acesso, latência e voltagem, além do formato e da pinagem dos pentes mas você pode evitar problemas simplesmente adicionando um componente similar ao original (ou substituir o original por outro de maior capacidade, mas com as mesmas características). Ainda assim, é fácil diferenciar módulos DDR dos DDR2 pelas trilhas de contatos, que tem, respectivamente, 184 e 240 vias. Módulos DDR3 também têm 240 vias e formato similar aos do padrão anterior, mas você pode diferenciá-los pelo chanfro (encaixe), que fica mais perto da extremidade esquerda do componente.

Sintam-se à vontade para comentar, opinar, perguntar, opinar, ou seja lá o que for.
Amanhã a gente vê algumas dicas práticas com vistas a um upgrade bem sucedido; abraços e até lá.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Upgrade de RAM

Do ponto de vista do custo/benefício, o upgrade de RAM talvez seja o que proporcione melhores resultados, mas vai longe o tempo em que uma placa-mãe podia funcionar com praticamente qualquer marca e modelo de memória. Hoje, com as velocidades cada vez mais elevadas, as incompatibilidade são freqüentes, especialmente se você optar por memórias “genéricas”, que em alguns casos só funcionam depois de intrincados ajustes de timing via Setup.Demais disso, com o advento de novas tecnologias, as placas podem reservar algumas surpresas – como os modelos “híbridos” lançados geralmente em épocas de transição (como da DDR para a DDR2 ou da DDR2 para a DDR3), que oferecem suporte a dois padrões diferentes, ainda que não simultaneamente.

Observação: Você pode identificar facilmente um módulo DDR pela sua trilha de contatos de 184 vias, mas tanto os DDR2 quanto os DDR3 utilizam 240 vias e mantêm o mesmo formato – nesses casos, a diferença está no chanfro (encaixe), que no padrão mais recente fica localizado mais próximo da extremidade esquerda do módulo.
Caso você pretenda incrementar o desempenho de seu PC mediante o acréscimo de memória RAM:

1- Veja primeiro qual o tipo adequado à sua placa e a quantidade máxima que ela suporta. Se não for possível localizar essas informações no manual do aparelho ou da placa-mãe, recorra ao Hwinfo ou à ferramenta disponibilizada no site da Kingston.
2- Consulte a lista de marcas e modelos homologados pelo fabricante em seu website, procure uma loja confiável e leve de amostra um módulo de memória do seu PC. Evite compras online (será mais difícil devolver um produto inadequado ou defeituoso) e, caso não se senta à vontade para abrir o gabinete, leve-o com você e peça ao revendedor que instale e teste o novo componente.
3- Utilizar módulos da mesma marca e capacidade não é uma exigência pétrea, mas certamente irá prevenir incompatibilidades (especialmente se houver suporte ao Dual Channel, quando dois slots específicos devem ser obrigatoriamente ocupados para que a função seja habilitada). Note também que se a sua placa oferecer dois slots e apenas um deles estiver ocupado, por exemplo, é provável que você possa dobrar a quantidade de RAM acrescentando um segundo pente, mas nem sempre poderá substituir o pente pré-existente por outro com o dobro da capacidade.
4- No que diz respeito à instalação, basta desligar o PC, desconectar os periféricos, abrir o gabinete, localizar os soquetes, introduzir os pentes até que as travas os prendam devidamente – tome cuidado para não danificá-los invertendo ou forçando exageradamente o encaixe –, remontar tudo e religar a máquina.
5- Quando realizar esses procedimentos, não use roupas de lã, tecidos sintéticos, tênis ou sapatos de solado de borracha (prefira ficar descalço sobre o piso nu), e se você não dispuser de uma pulseira eletrostática, descarregue-se segurando por alguns segundos uma peça metálica aterrada ou mesmo a carcaça da fonte de alimentação.


Observação: No caso da fonte, assegure-se de que o cabo de força esteja ligado ao no-break, estabilizador ou filtro de linha, que por sua vez deverá estar conectado à tomada (mas com o botão “liga/desliga” na posição “off”), ou não haverá conexão com o fio terra ou o pólo neutro da rede elétrica, que é indispensável para uma descarga eficiente.

Bom dia a todos e até amanhã, se Deus quiser.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Seven x86 ou x64?

Três meses após seu lançamento comercial (ocorrido em outubro/09), o “Seven” não só superou a penetração de mercado que o Vista levou onze meses para conseguir, mas também aumentou a renda da Microsoft em 35% e desfez a má impressão deixada pelo seu malsinado predecessor. O XP, por sua vez, embora ainda seja o SO para PCs mais utilizado em todo o mundo, está em fase de suporte estendido desde 2009 e, se nada mudar, deixará de receber correções críticas e de segurança a partir de abril de 2014, o que desestimulará os fabricantes de hardware a disponibilizar atualizações de drivers e lançar novos produtos compatíveis. Então, está mais que na hora de pensarmos seriamente num upgrade para o Seven (a não ser que alguém queira se arriscar a esperar pelo “Windows 8”, cujo lançamento está previsto para o ano que vem), razão pela qual eu achei por bem tecer as seguintes considerações:

1 – Todo novo produto passa por um período de adequação, e a prudência recomenda “esperar a poeira baixar” antes de trocar o velho e confiável pelo novo e desconhecido. No entanto, 18 meses no mercado e um Service Pack lançado recentemente fazem da mais recente versão do Windows um sistema pra lá de “maduro”.

2 – A melhor opção de upgrade é uma operação casada – em outras palavras, a menos que você tenha comprado seu PC há menos de 2 anos, convém adquirir um equipamento novo, de preferência com o Seven pré-instalado pelo fabricante.

3 – Caso pretenda manter seu hardware, baixe e rode o Windows 7 Upgrade Advisor (programinha que faz uma verificação completa no seu PC e indica as alterações necessárias para que o Windows 7 funcione satisfatoriamente).

4 – O sistema mais adequado para um usuário de computador é aquele que melhor corresponde a suas expectativas e necessidades. A grande vantagem dos sistemas x64 (ou de 64 bits) é a otimização do processamento de determinadas tarefas devido à sua capacidade de gerenciar bem mais memória que as versões x86 (ou de 32 bits) – mesmo que o PC tenha 4 GB ou mais de RAM instalada, uma versão de 32 bits do Windows só é consegue endereçar algo entre 2,8 e 3,5 GB.

Observação: Com a possível exceção daqueles que costumam deixar dezenas de programas e outros tantos itens abertos enquanto reproduzem vídeos, por exemplo, ou dos gamers “de carteirinha”, usuários domésticos não notam grandes diferenças ao utilizar uma máquina com 3, 6 ou 8 GB de RAM, até porque a maioria dos aplicativos roda satisfatoriamente com 2 GB.


Da mesma forma que o Vista, o Seven está disponível em diversos “sabores”, mas, para uso doméstico, eu sugiro o Home Premium (para saber mais, clique aqui http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows7/products/compare). Se você optar pela versão x64 – capaz de endereçar até 16 GB de RAM (no Professional e no Ultimate, o limite é de 192 GB) –, deverá dispor de um processador compatível e de drivers adequados aos dispositivos de hardware instalados no computador ou conectados a ele (que podem não estar disponíveis para uma máquina com alguns anos de estrada).

Observação: Para checar a compatibilidade do seu processador com a tecnologia x64, instale e rode o CPU-Z e, no relatório, verifique se o campo Instructions (aba CPU) inclui a expressão EM64T (caso utilize um chip Intel; se seu chip for AMD, procure algo como x86-64 ou AMD64).

Todas as versões do Seven vendidas em lojas físicas (com exceção da Home Basic) permitem escolher a opção desejada (32 ou 64 bits) no momento da instalação, mas vale salientar que, para instalar uma versão x64 do Windows em um computador que roda uma versão x86, será preciso fazer uma instalação limpa, “a partir do zero”, que requer a formatação do disco rígido e resulta no apagamento de todos os arquivos e programas (saiba mais em http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows7/32-bit-and-64-bit-Windows-frequently-asked-questions).
Ainda que seja possível rodar normalmente a maioria dos aplicativos de 32 bits em sistemas x64 (o antivírus é uma exceção notável), o ideal é instalar softwares escritos especificamente para essa plataforma, que são executados de maneira mais rápida e eficiente.

Bom feriadão a todos, uma ótima Páscoa, e até segunda.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

BlackBox, Firefox e humor de sexta-feira

Chamamos “caixa preta” àquele artefato que ajuda a elucidar acidentes aéreos mediante o fornecimento de informações sobre a situação do vôo, os últimos 30 minutos de conversa entre a aeronave e a torre de controle, além da velocidade, altitude, direção e ângulos de subida e descida do aparelho no momento do acidente. Aliás, ao contrário do que se costuma imaginar, ela não é preta, mas geralmente cor de laranja, e não fica na cabine (principal ponto de impacto numa queda), e sim na cauda da aeronave.
Mudando de pato para ganso, interessa dizer que o nome BlackBox também remete a uma ferramenta de diagnóstico e benchmark gratuita que esquadrinha, analisa e quantifica os recursos de hardware do computador (mais informações e download em http://hwmblackbox.com/). Dentre diversos outros recursos, ela atribui notas a vários componentes do PC, avalia a performance global do sistema, identifica o codinome e o modelo do processador, o modo de operação das memórias e sua latência e clock.
Para quem deseja uma opção mais completa que o  CPU-Z e mais barata que o Everest (versão gratuita para teste e tutorial detalhado disponíveis em http://www.baixaki.com.br/download/everest-ultimate-edition.htm), o BlackBox é uma mão na roda.

Os comentários deixados nas postagens que publiquei recentemente sobre navegadores deixaram clara a preferência dos leitores pelo Firefox. Sobre o Chrome, quase ninguém falou, e o IE (que é o meu favorito, mas isso já é outra história) não recebeu grandes elogios (para dizer o mínimo). No entanto, segundo um artigo publicado na PCWorld EUA, algumas modificações implementadas na nova versão da Raposa não foram de agrado geral – tais como a nova posição do botão Atualizar e das Abas –, sem mencionar que alguns add-ons deixaram de funcionar.
Para saber sabe mais sobre o assunto (e ver como resolver esses probleminhas), clique aqui.

Passemos agora à nossa tradicional piadinha de sexta-feira:

Num ponto incerto e não sabido das montanhas do Tibet, vivia um sábio que, perguntado sobre qual o caminho mais curto e seguro para atingir o coração de uma mulher, respondeu:
- Não há caminho seguro, só trilhas beirando penhascos e caminhos sem mapas cheios de pedras e de serpentes venenosas. É preciso ser amigo, companheiro, amante, irmão, educador, cozinheiro, mecânico, encanador, eletricista, decorador, estilista, sexólogo, psicólogo, ginecologista e terapeuta. Ajuda também ser simpático, carinhoso, atento, cavalheiro, inteligente, imaginativo, criativo, doce, gentil, forte, compreensivo, tolerante, prudente, ambicioso, valente, decidido, confiável, apaixonado e, de preferência, rico. Adicionalmente, convém não cuspir no chão, coçar o saco em público, arrotar alto, falar palavrão ou peidar na presença da amada. Vale ainda levantar a tampa do vaso antes de mijar, dar descarga, ser rápido no banho, fazer a barba, não ter amigos (nem muito menos sair para beber com eles), não roncar (e nem mencionar que ela ronca), telefonar 5 vezes por dia só para dizer “eu te amo”, sempre lembrar datas de aniversário (natalício, de noivado, casamento, formatura, menstruação, primeiro beijo e outras do tipo), sem mencionar que...
Ei, rapaz, espere... Volte aqui... Não pule!!!

Bom f.d.s. a todos.

quarta-feira, 16 de março de 2011

32 x 64 bits

Lançado menos de três anos depois do malfadado Vista, o “Seven” desfez a má impressão deixada pelo seu predecessor e aumentou a renda da Microsoft em 35% já no último trimestre de 2009.
Caso você esteja pensando em fazer o upgrade, vale lembrar que o Windows 7 é disponibilizado em várias versões, e algumas delas vêm com dois DVDs de instalação: um para sistemas de 32 Bits e outro para sistemas de 64 Bits.
Dentre outras vantagens, os sistemas de 64 bits são capazes de gerenciar uma quantidade de memória física muito superior aos de 32 bits, cujo limite utilizável fica entre 2,8 e 3,5 GB de RAM. E como PCs com 4, 6 ou mais Gigabytes de RAM já podem ser encontrados a preços relativamente acessíveis, tenha em mente que, para tirar proveito dessa fartura, além do sistema de 64 bits, você precisa contar com um processador compatível – como os Pentium D, Extreme Edition, Core 2, Core i3, Core i5 e Core i7, da Intel, e os AMD Athlon II X2, X3, X4 e XLT, Athlon 64, Opteron e Turion 64.
Bom dia a todos e até a próxima.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A evolução dos computadores...

Atendendo a uma sugestão apócrifa deixada no post do último dia 9, vou dedicar algumas linhas à evolução dos computadores, começando por definir “informática” como a ciência que visa ao tratamento da informação mediante o uso de equipamentos e métodos da área de processamento de dados – até porque processar dados é o que o computador faz ao arquivar, gerenciar e manipular informações.

Reza a lenda que tudo começou com o ábaco – geringonça criada há mais de 3.500 anos no antigo Egito –, cuja desenvoltura na execução de operações aritméticas seria superada somente no século XVII pela Pascalina, desenvolvida pelo matemático francês Blaise Pascal e aprimorada pelo alemão Gottfried Leibniz, que lhe adicionou a capacidade de multiplicar e dividir. Mas o “processamento de dados” só tomaria impulso dois séculos mais adiante, com o Tear de Jacquard – primeira máquina mecânica programável –, que serviu de base para Charles Babbage projetar um dispositivo mecânico capaz de computar e imprimir extensas tabelas científicas, que serviu de base para Herman Hollerith construir um tabulador estatístico com cartões perfurados. (Depois de diversas fusões e mudanças de nomes, a empresa de Hollerith viria a se tornar a International Business Machine, mais conhecida como IBM, mas isso já é outra história).
Lá pelos anos 30, Claude Shannon aperfeiçoou o Analisador Diferencial (dispositivo de computação movido a manivelas) mediante a instalação de circuitos elétricos baseados na lógica binária, ao mesmo tempo em que o alemão Konrad Zuze criava o Z1 (primeiro computador binário digital). Com a deflagração da Segunda Guerra Mundial, a necessidade de decifrar mensagens codificadas e calcular trajetórias de mísseis levou potências como os EUA, Alemanha e Inglaterra a investir no desenvolvimento de computadores como o Mark 1, o Z3 e o Colossus. Aliás, foi com o apoio do exército norte-americano que pesquisadores da Universidade da Pensilvânia construíram o ENIAC – portento de 18 mil válvulas e 30 toneladas –, que produziu um enorme blecaute ao ser ligado, em 1946.

Observação: Apesar de consumir 160 kW/h, o ENIAC só conseguia fazer 5 mil somas, 357 multiplicações ou 38 divisões simultâneas por segundo – uma performance incrível para a época, mas que qualquer videogame dos anos 90 já superava “com um pé nas costas”. Para piorar, de dois em dois minutos uma válvula queimava, e como a máquina só possuía memória interna suficiente para manipular dados envolvidos na tarefa em execução, qualquer modificação exigia que os programadores corressem de um lado para outro da sala, desligando e religando centenas de fios.

Em 1947 surgiria o EDVAC – já com memória, processador e dispositivos de entrada e saída de dados –, seguido pelo UNIVAC – que utilizava fita magnética em vez de cartões perfurados –, mas foi o transistor que revolucionou a indústria dos computadores, notadamente a partir de 1954, quando seu custo de produção foi barateado pela utilização do silício como matéria prima.
No final dos anos 50, a IBM lançou os primeiros computadores totalmente transistorizados (IBM 1401 e 7094) e uma década depois a TEXAS INSTRUMENTS revolucionou o mundo da tecnologia com os circuitos integrados (compostos por conjuntos de transistores, resistores e capacitores), usados com total sucesso no IBM 360 (lançado em 1964). No início dos anos 70, a INTEL desenvolveu uma tecnologia capaz de agrupar vários CIs numa única peça, dando origem aos microprocessadores, e daí à criação de equipamentos de pequeno porte foi um passo: em poucos anos surgiria o ALTAIR 8800 (vendido sob a forma de kit), o PET 2001 (lançado em 1976 e tido como o primeiro microcomputador pessoal) e os Apple I e II (este último já com unidade de disco flexível).
O sucesso estrondoso da Apple despertou o interesse da IBM no filão dos microcomputadores, levando-a a lançar seu PC (sigla de PERSONAL COMPUTER), cuja arquitetura aberta e a adoção do MS-DOS da Microsoft viriam a estabelecer um padrão de mercado.
De olho no desenvolvimento de uma interface gráfica com sistema de janelas, caixas de seleção, fontes e suporte ao uso do mouse – tecnologia de que a XEROX dispunha desde a década de 70, conquanto só tivesse interesse em computadores de grande porte –, a Apple fez a lição de casa e incorporou esses conceitos inovadores num microcomputador revolucionário. E a despeito de a IBM pressionar a Microsoft no sentido de não atrasar o lançamento de sua interface gráfica para rodar em DOS, a Apple já estava anos-luz à frente quando o Windows 2.0 chegou ao mercado.
Muita água rolou por baixa da ponte desde então. Em vez de aperfeiçoar o PC de maneira a utilizar o novo processador 80386 da INTEL, a IBM preferiu lançar o PS/2, com arquitetura fechada e proprietária. Mas a Compaq – que já vinha ameaçando destronar a rival – convenceu os fabricantes a continuarem utilizando a arquitetura aberta. Paralelamente, o estrondoso sucesso do Windows 3.1 contribuiu para liquidar de vez a parceria Microsoft/IBM, conquanto ambas as empresas continuassem buscando desenvolver, cada qual à sua maneira, um sistema que rompesse as limitações do DOS. Depois de uma disputa tumultuada entre o OS/2 WARP e o Windows 95 (já um sistema operacional autônomo), a estrela de Bill Gates brilhou mais forte, e o lançamento do Win 98 sacramentou a Microsoft como a “Gigante do Software”.
O resto é história recente: a arquitetura aberta se tornou padrão de mercado; o Windows se firmou como o SO mais utilizado em todo o mundo (a despeito da evolução das distribuições LINUX e dos fãs da Apple/Macintosh); a evolução tecnológica vem favorecendo o surgimento de dispositivos de hardware cada vez mais poderosos – e propiciando a criação de softwares cada vez mais exigentes –; a INTEL e a AMD continuam disputando “a tapa” a preferência dos usuários pelos seus processadores (agora com 2, 3, 4 ou mais núcleos); memórias SDRAM de 64/128 MB cederam lugar para 2 ou mais GB DDR2 ou DDR3; placas gráficas de última geração permitem jogar games radicais, assistir a filmes em alta definição e com efeitos 3D, e por aí vai. 
Tenham todos um ótimo dia.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Ainda a memória virtual

Devido ao interesse que alguns leitores demonstraram pela memória virtual, resolvi acrescentar mais algumas informações conceituais sobre o assunto, já que o mote da postagem do último dia 14 era apenas mostrar como configurar o Registro para “limpar” automaticamente esse importante arquivo do sistema.
Sem descer a detalhes técnicos que mais complicariam do que explicariam a coisa toda, vale lembrar que esse recurso foi implementado pela Intel em seus processadores 386, juntamente com a capacidade de operação tanto no modo real quando no protegido, sendo que este último trouxe o benefício da “multitarefa” – isto é, a execução simultânea de vários aplicativos. No entanto, embora fosse um aprimoramento louvável, logo se notou que a multitarefa levava a RAM a se esgotar rapidamente e obrigava o usuário a encerrar alguns programas para poder continuar trabalhando com os demais.
Em vista disso, considerando que o MB de memória custava os olhos da cara naquela época, a solução foi criar um arquivo temporário no disco rígido (Swap File, ou arquivo de troca) para funcionar como uma extensão da RAM. Assim, sempre que vários programas fossem executados simultaneamente e memória física do sistema se tornasse insuficiente para comportá-los, o que não era indispensável naquele instante seria despachado para essa “memória virtual” (e trazido de volta quando necessário).
Nas primeiras versões do Windows, esse arquivo de paginação era configurado manualmente, deixando o usuário entre a cruz e a caldeirinha: se reservasse uma porção grande do disco para esse fim, ele ficaria com pouco espaço para a instalação de programas e armazenamento de arquivos; se o limitasse a uns poucos MB, não poderia vários programas ao mesmo tempo e trabalhar com arquivos volumosos.
Mais adiante, com a adoção do swap file dinâmico e o gerenciamento mais racional dos recursos do sistema, os arquivos mais acessados passaram a ser mantidos na RAM – ou na memória cache, conforme o caso – e os menos acessados, despachados para o arquivo de troca.

Observação: Para minimizar os constantes travamentos que testavam a paciência dos usuários do Windows 3x – causados geralmente por programas mal-comportados que invadiam áreas de memória necessárias ao funcionamento do sistema e de outros aplicativos – as versões 9x/ME passaram a utilizar a multitarefa semi-preemptiva, que isola as áreas de memória ocupadas pelos aplicativos e garante maior estabilidade ao sistema. No XP, que é baseado no kernel do Windows NT, a multitarefa preemptiva completa garante prioridade às tarefas executadas pelo sistema em relação a qualquer outro aplicativo; se algum programa trava ou tenta invadir uma área de memória que não lhe tenha sido designada, ele simplesmente é fechado e, pelo menos em tese, os demaia continuam rodando sem problemas.

Embora seja um recurso valioso, a memória virtual é na verdade um paliativo, até porque o disco rígido é milhares de vezes mais lento do que a já relativamente lenta memória RAM; quanto mais o sistema recorre ao swap, mais lento ele se torna, especialmente se houver pouco espaço disponível no HD e se os dados estiverem muito fragmentados.

Observação: Há quem recomende configurar manualmente a memória virtual e estabelecer valores idênticos para os campos “mínimo” e “máximo” (cerca de uma vez e meia a quantidade de RAM instalada) ou usar programinhas de terceiros como o FREE RAM XP PRO, que permite liberar espaço sempre que necessário, tanto automaticamente quanto por iniciativa do usuário. No entanto, o gerenciamento de memória no XP é mais eficiente do que nas versões 9x/ME do Windows, e se você dispuser de uma quantidade razoável de memória física (entre 1 e 2 GB), não deverá enfrentar grandes problemas.

Com o barateamento do hardware, abastecer o PC com fartura de RAM ainda é a melhor solução, conquanto o gerenciamento da memória seja um compromisso conjunto do processador e do sistema operacional. Processadores de 32 Bits são limitados pelo VAS (Virtual Address Space) a endereçar algo entre 3 e 3,5 GB de RAM, de modo que não compensa pagar mais caro por um PC com mais de 4 GB de memória física, a não ser que ele integre uma CPU de 64 Bits e você instale uma versão do Windows com suporte a essa tecnologia, evidentemente.
Vale mencionar também que a quantidade de RAM que um sistema de 32 bits é capaz de endereçar é repartida entre todos os programas abertos, mas, no caso do Windows, cada programa sozinho não pode usar mais do que 2 GB, já que tanto o sistema quanto os aplicativos gerenciam a memória utilizando endereços de 32 bits. Isso representa uma limitação importante em alguns games e aplicativos pesados – que podem exceder este limite nos momentos de maior atividade e simplesmente travar, exibindo alguma mensagem de erro genérica –, e afeta tanto quem utiliza versões de 32 bits do Windows (com mais de 2 GB de RAM) quanto quem roda programas de 32 bits sobre versões de 64 bits do Windows. Mas isso já é outra história e fica para outra vez.

E já que falamos em armazenamento de dados, vale a pena dedicar um minutinho ao vídeo a seguir (só não tente fazer isso em casa, ok?).



Pra concluir, como estamos a uma semana do Natal, lembro a todos que me mandaram correntes prometendo fortuna e dinheiro em 2010: NÃO FUNCIONOU! Por isso, em 2011, mandem o dinheiro diretamente! Ficarei muiiiito mais feliz.

Bom final de semana a todos e até segunda, se Deus quiser.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Limpando a memória virtual do sistema

Já vimos que memória virtual (ou arquivo de paginação) corresponde a um espaço do HD destinado a “ampliar” a memória física do sistema. Assim, quando rodamos vários programas simultaneamente e a RAM se torna insuficiente, o swap despacha para essa área do disco alguns processos e serviços que não são essenciais naquele momento (e os traz de volta quando necessário). No entanto, quando desligamos o PC, esse arquivo é preservado e, com o passar do tempo, pode comprometer o desempenho do sistema. Mas basta uma rápida incursão pelo Registro para modificar esse comportamento do Windows.

Observação: Conforme eu já disse uma porção de vezes, alterações no Registro tanto podem trazer melhorias quanto problemas, no caso de serem mal-sucedidas ou procedidas de maneira inadequada. Antes de se aventurar em modificar esse importante banco de dados, crie um ponto de restauração do sistema e faça um backup da chave que você irá modificar. Afinal, seguro morreu de velho.

Voltando à dica em questão:

1. Abra o editor do registo e navegue até à chave HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\Curre ntControlSet\Control\Session Manager\Memory Managment.

2. Crie ou modifique o valor DWORD de ClearPageFileAtShutdown, que determina se a memória é apagada ou não.

3. Ative-o e configure o valor como 1.

Um ótimo dia a todos.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

De olho na configuração

Ao checar a configuração de um PC, muita gente ainda confunde o espaço disponibilizado pelo disco rígido (HD) com a quantidade memória RAM, já que ambos são expressos em Gigabytes. Todavia, a semelhança termina aí, pois esses componentes têm funções diferentes e são fabricados a partir de tecnologias distintas. O drive de HD é a “memória de massa” do computador. Ele é constituído basicamente por um ou mais discos que giram em altíssimas rotações e armazenam de forma “persistente” as intermináveis seqüências de bits 0 e 1 que compõem os arquivos (tanto de sistema e de programas quanto os que são criados/modificados pelo usuário). Os dados são gravados por cabeças eletromagnéticas comandadas por um atuador, mediante a inversão da polaridade das moléculas de óxido de ferro da camada que reveste as superfícies dos discos.
Já a RAM é a “memória física” na qual o sistema operacional, aplicativos, pastas, arquivos e todas as demais informações que manipulamos quando utilizamos o computador são carregadas e executadas. Por ser totalmente eletrônica, ela permite acesso aleatório aos dados e chega a ser centenas de milhares de vezes mais rápida que o HD, conquanto seja incapaz de reter os dados quando o fornecimento de energia é interrompido, de modo que o boot precisa ser refeito sempre que ligamos a máquina.
Embora tenham evoluído sobremaneira, os HDs continuam sendo dispositivos eletromecânicos e, portanto, representam um dos principais “gargalos” do sistema computacional. E como já quase não existe margem de manobra para torná-los mais velozes, a tendência é de que eles venham a ser substituídos por drives  SSD, conquanto essa tecnologia ainda esbarre no custo elevado e na baixa capacidade de armazenamento.
Ao escolher um computador (seja de mesa ou portátil), privilegie uma configuração equilibrada: mesmo um processador de primeira linha só é capaz de mostrar todo o seu “poder de fogo” quando assessorado por uma placa-mãe de boa estirpe, um subsistema de memórias compatível e um HD responsável.
No que diz respeito à RAM, o padrão atual é o DDR3, que proporciona taxas de transferência entre 800 e 2400 MHz – ainda que os módulos tenham o mesmo formato, tamanho e número de pinos que os DDR2, as duas tecnologias são incompatíveis entre si. Note também que, a despeito de a fartura de memória proporcionar melhor performance ao sistema como um todo, de nada adianta investir em 4 ou mais GB de RAM e instalar uma versão 32-Bit do Windows, que reconhece entre 2.75 e 3.5 GB (uma parte substancial da memória física é reservada para o mapeamento do BIOS e outros que tais).

Observação: Para conferir a quantidade de RAM reconhecida pelo XP, basta dar um clique direito em Meu Computador, clicar em Propriedades > Geral e verificar as informações apresentadas no campo “Computador”. Note que, se sua placa gráfica for onboard, uma parte da RAM será alocada para o processamento de vídeo, e o valor declarado será proporcionalmente inferior à quantidade total de memória física instalada. No entanto se você fizer a verificação pelo BIOS, deverá ver discriminados tanto o total de memória quanto a reserva para o subsistema de vídeo, o que significa que o reconhecimento é integral.

No que concerne ao HD, prefira o padrão  SATA (no qual um pequeno conector substitui a ligação de 40 pinos IDE/ATA usada nos drives mais antigos), cuja versão 3 permite transferência de dados na casa dos 6 Gb/s. É importante também atentar para a rotação (que vai de 5.400 a 10.000 RPM, conforme o modelo), o buffer de memória e a taxa de transferência externa (vazão de dados suportada pelo barramento), balizando-se pela regra do “quanto maior, melhor”. Já com o tempo de acesso dá-se o contrário: quanto menor ele for, melhor será o desempenho do drive.
Uma boa semana a todos e até mais ler.