Mostrando postagens com marcador Office. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Office. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

INTERNET - ERROS COMUNS DE PORTUGUÊS

O PT ENTROU EM COMA QUANDO LULA FOI ELEITO PRESIDENTE, E A PARTIR DE ENTÃO FOI MORRENDO DIA APÓS DIA, NA MEDIDA EM QUE SUAS LIDERANÇAS DESISTIRAM DE CONSTRUIR O FUTURO E SE DEDICARAM A DESFRUTAR AS ATRAÇÕES DO PRESENTE. POBRE POVO BRASILEIRO.

"Última flor do Lácio, inculta e bela" é o verso de abertura de um soneto de Olavo Bilac, que se refere à língua portuguesa – a última das “filhas do latim” – como inculta devido a maus tratos recebidos de tantos falantes.
É certo que emails, weblogs, websites, chats e redes sociais dispensam o português escorreito, formal a ponto de ser pernóstico, mas é igualmente certo que não podemos exigir que os leitores adivinhem o que queremos dizer com o que digitamos, ou que façam vista grossa para erros crassos de ortografia e gramática.
A maioria dos processadores de texto e navegadores costuma incorporar corretores ortográfico-gramaticais, que são uma mão na roda para evitar erros de digitação, concordância e outros deslizes simples (ainda que, por vezes, eles próprios tropecem no vernáculo). 
Vale lembrar que:

Agente – agente é quem age. Como sinônimo de “nós”, a expressão é escrita separadamente: a gente combinou de ir ao cinema, a gente vai almoçar. Note ainda que o verbo fica na terceira pessoa do singular (jamais diga ou escreva “a gente fomos”, “a gente viemos”, a gente “ficamos”.

Asterístico – o certo é “asterisco”. Na dúvida, substitua por “estrela”.

Bastante – quando há função adjetiva (ou seja, puder ser substituído por muitos/muitas) o certo é dizer/escrever bastantes. Exemplo: A festa contou com bastantes pessoas. Já como sinônimo de suficiente, o termo fica no singular, mas é precedido de “o”. Ex.: você já bebeu o bastante.

Concerteza – a despeito do que muitos imaginam, o termo em questão é composto por duas palavras e equivale a sem dúvida, é claro, é lógico.

Às vezes – assim, com acento grave, significa de vez em quando, esporadicamente.  

Excessão – talvez por influência da palavra “excesso”, muita gente esquece que a grafia correta é exceção.

Haver – escreva com “h” quando o sentido for existir, como em “há nuvens róseas sobre a colina”, ou “há dois anos”. Quando remete a fatos em comum, a grafia correta é a ver, como em nada a ver comigo, tudo a ver com a secretária, e daí por diante.

Menas – como advérbio de intensidade, a palavra menos é invariável, devendo, portanto, permanecer no masculino: ela é menos inteligente do que o irmão, pôs menos água no copo, etc.

Meia – como sinônimo de um pouco ou um tanto, a palavra fica no masculino: ela estava meio nervosa.  

Quiz – como conjugação do verbo querer (eu quis, ele quis), escreve-se com “s”. 

Por causa que, por causa de que – prefira dizer/escrever simplesmente porque. Ex.: tirou o casaco porque estava com calor.

Porisso – a grafia correta é “por isso”.

Mais com “i”, dá a ideia de adição; como conjunção adversativa, o correto é mas, como em “tinha chovido, mas o tempo continuava abafado”.

Quando eu ver... – no sentido de enxergar, o correto é dizer “quando eu vir”; no sentido de chegar, o correto é “quando eu vier”.

Grama – no feminino é sinônimo de capim. Como submúltiplo de quilograma, é palavra masculina, como em “duzentos gramas de presunto, trezentos gramas de queijo, etc.”. 
  
Meio-dia e meio – corresponde a um dia inteiro. Meio, no caso, é sinônimo de metade de uma hora, de modo que o correto é dizer/escrever meio dia e meia (hora).


Veja ainda alguns ditos populares que foram corrompidos com o passar do tempo:

Hoje é domingo pé de cachimbo – O correto é Hoje é domingo, pede cachimbo (domingo é um dia ideal para relaxar e fumar um cachimbo ao invés do tradicional cigarro (para aqueles que fumam, naturalmente).

Este menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro – O correto é: Parece que tem bichos no corpo inteiro.

Batatinha, quando nasce, esparrama pelo chão – O correto é: Batatinha, quando nasce, espalha a rama pelo chão.

Cor de burro quando foge – O correto é: Corra de burro quando foge (convém não ficar na frente do animal assustado).

Quem tem boca vai a Roma – O correto é: Quem tem boca vaia Roma (isso mesmo, do verbo vaiar).

Cuspido e escarrado (quando se quer dizer que alguém é muito parecido com outra pessoa) – O correto é: Esculpido em Carrara (carrara é um tipo de mármore) ou, segundo outras fontes, Esculpido e encarnado.


Quem não tem cão, caça com gato – O correto é: Quem não tem cão caça como gato (ou seja, sozinho).

Para concluir:

MAIS UMA VEZ SAMPA FICA SUBMERSA DEPOIS DE A TEMPERATURA ULTRAPASSAR A MARCA DOS 30ºC. E ENQUANTO OS TELEJORNAIS VOCACIONADOS A ALAVANCAR A AUDIÊNCIA EXIBINDO TODA SORTE DE CENAS DANTESCAS PINTAM COM CORES BERRANTES MAIS ESSE CATACLISMO, O PREFEITO HADDAD, OBCECADO POR CICLOVIAS (POR QUE ELE NÃO SE MUDA PARA A HOLANDA?), PEDALA SOLITÁRIO PELAS ESTÚPIDAS FAIXAS VERMELHAS COM QUE DECOROU BOA PARTE DAS RUAS E AVENIDAS DA CIDADE.
NOSSO GOVERNADOR (PICOLÉ DE CHUCHU) PARECE TER DERRETIDO E ESCOADO PELO RALO. QUANDO DÁ O AR DA GRAÇA, AFIRMA QUE NÃO HÁ E NEM HAVERÁ RACIONAMENTO DE ÁGUA, MAS SIM UMA REDUÇÃO DO ABASTECIMENTO (?!). PARECE TER SIDO CONTAMINADO PELA TRADICIONAL INCOERÊNCIA DA PRESIDENTE, QUE, POR SINAL, NOMEOU OS INTEGRANTES DAQUELE QUE TEM TUDO PARA SER O PIOR MINISTÉRIO DE TODOS OS TEMPOS.
PARA PIORAR, COMO BEM APONTA J. R. GUZZO EM SUA COLUNA NA REVISTA VEJA DESTA SEMANA, "NO MOMENTO EM QUE O BRASIL MAIS PRECISA DE HARMONIA COM O MUNDO DESENVOLVIDO PARA ALIVIAR AS MISÉRIAS CRIADAS POR QUATRO ANOS SEGUIDOS DE DECISÕES ECONÔMICAS ERRADAS, A PRESIDENTE RESOLVE IR À BOLÍVIA PRESTAR HOMENAGEM AO CHEFE COCLLERO QUE INUNDA O BRASIL COM DROGAS PESADAS, TOMOU PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SEM PAGAR UM CENTAVO DE INDENIZAÇÃO E TRANSFORMOU SEU PAÍS NUM PARAÍSO PARA A RECEPTAÇÃO DE CARROS ROUBADOS NO NOSSO. JUNTO COM TUDO ISSO, COMO SE COMPROVOU NA SEMANA PASSADA COM A QUEDA DE ENERGIA ELÉTRICA EM PELO MENOS DEZ ESTADOS, O GOVERNO DEIXA CLARO O QUE VEM ESCONDENDO HÁ ANOS: A POPULAÇÃO BRASILEIRA ESTÁ SOB AMEAÇA REAL DE UM COLAPSO NA OFERTA DE ELETRICIDADE
ENTREMENTES, O MINISTRO DAS MINAS E ENERGIA JURA QUE NÃO FALTARÁ LUZ EM 2015. ELE SABE QUE OS RESERVATÓRIOS ESTÃO SECOS E QUE NUNCA SE CONSUMIU TANTO QUANTO AGORA, POR CAUSA DO CALOR. NENHUM DISCURSO VAI MUDAR O FATO DE A CRISE ESTÁ AÍ, E A CULPA DISSO É DE UM GOVERNO QUE TEVE DOZE ANOS PARA INTEIROS PARA FAZER ALGUMA COISA A RESPEITO, MAS NÃO FEZ NADA. O MINISTRO AGORA NOS CONVIDA A "CONTAR COM DEUS" PARA RESOLVER A PARADA; NEM ELE ACREDITA MAIS EM DILMA. É MUITA PRETENSÃO. DEUS DIFICILMENTE TERÁ TEMPO, OU INTERESSE, PARA RESOLVER PROBLEMAS QUE NÃO CRIOU.
O RESUMO DA ÓPERA É RUIM: SE EM POUCOS DIAS DO SEU NOVO MANDATO DILMA CONSEGUIU APRONTAR TUDO ISSO, QUE DESASTRES VÃO CAIR ATÉ 2018 SOBRE ESTA TERRA E ESTA GENTE?" 

A despeito de tudo isso, desejo a todos um ótimo dia.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

MAIS SOBRE PROCESSADORES DE TEXTOS e humor de sexta-feira.


ALGUMAS PESSOAS SÓ ESTÃO VIVAS PORQUE É ILEGAL ATIRAR NELAS.

Se o preço do MS OFFICE 2013 assusta, sempre se pode recorrer a serviços na nuvem, mas alguns usuários não abrem mão de programas residentes.
Sendo o seu caso,  você pode usar gratuitamente o Word e o Excel da versão 2010 do Office Starte ou a suíte de código aberto LibreOffice,
Sua máquina tem alguns anos de estrada e não se dá bem com softwares exigentes? Então não deixe de conhecer o TINY USB OFFICE. A suíte é leve (4MB), gratuita, dispensa instalação (basta armazenar os executáveis no local de sua preferência rodá-los a partir dali) e conta com processador de texto, programa de planilhas, cliente de email, gerenciador de banco de dados, criador de PDFs, cliente FTP, criador de fluxogramas, etc.

Passemos agora ao nosso tradicional humor de final de semana;

Deu no Piauí Herald:
"Lula se oferece para suceder Mandela."
Ao que um leitor comentou:
"Ótimo, vamos então começar pelos 27 anos de cadeia..."



Bom f.d.s. a todos.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

MS WORD – CORRETOR ORTOGRÁFICO


Mesmo quem domina o idioma não está livre de cometer erros de digitação, razão pela qual o corretor ortográfico-gramatical do Word pode ser um aliado valioso. Por padrão, ele checa automaticamente tudo o que você digita e grifa em vermelho quaisquer impropriedades, embora também seja possível comandar manualmente a verificação do texto a qualquer momento, bastando posicionar o cursor no início do bloco desejado (ou do documento) e pressionar F7.

Observação: Caso você deseje desativar a checagem em tempo real, clique em Arquivo/Opções/Revisão de Texto e desmarque a opção Verificar ortografia ao digitar (no Word 2007, clique no botão com o logo do Word e em Opções do Word/Revisão de Texto; na versão 2003, clique em Ferramentas/Opções/Ortografia e Gramática).

Para corrigir um erro, você tanto pode redigitar o termo destacado quanto clicar sobre ele com o botão direito e escolher a opção adequada (se preferir, configure a AutoCorreção para que a mesma ação seja adotada automaticamente no caso do erro ser repetido).
Vale lembrar que o verificador compara as palavras do documento com as do seu dicionário, que pode não incluir nomes próprios, termos técnicos, acrônimos, etc., razão pela qual a última palavra (se me perdoam o trocadilho) é sempre do usuário. Então, para evitar que um falso-positivo volte a ocorrer, dê um clique direito sobre a palavra sublinhada indevidamente e selecione a opção Adicionar ao dicionário.
O programa conta ainda com um corretor gramatical, que sublinha os erros em verde (a correção é feita de maneira semelhante à da verificação ortográfica). Demais disso, você pode se deparar com trechos de texto sublinhados em azul ou na cor púrpura – inclusive linhas onduladas verticais –, mas isso já é outra história e fica para outra vez.

Abraços a todos e até mais ler.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

MS WORD - SUTILEZAS

Não sei se devido ao calor senegalês ou à aproximação das festas natalinas, a audiência aqui do Blog caiu barbaramente neste final de semana. As visualizações de páginas do sábado e do domingo (somadas) ficaram aquém das de sexta-feira - cuja postagem, aliás, mal contabilizou três dezenas de visitantes. Diante desse quadro, não é difícil imaginar como será nas semanas do Natal e do Réveillon...

Passando ao que interessa, muita gente usa o Word regularmente, mas desconhece muitas das “sutilezas” que ele esconde em suas configurações avançadas. Confira algumas delas: 

1.    Para “replicar” a formatação de um parágrafo em outro sem recorrer à ferramenta Pincel, use e abuse dos atalhos Ctrl+Shift+C e Ctrl+Shift+V (para copiar e colar a formatação, respectivamente).
2.    Você pode mover palavras, parágrafos ou blocos de texto selecionando-os e arrastando para a nova posição no documento, mas, se mantiver a tecla Ctrl pressionada durante a operação, verá que o objeto original será preservado e uma cópia será criada no local de destino.
3.    Selecione um parágrafo e, mantendo pressionada a combinação de teclas Shift+Alt, você poderá movê-lo para cima ou para baixo usando as teclas de seta.
4.    Mantenha a tecla Shift pressionada ao abrir o menu Arquivo do Word e repare que os comandos Salvar e Fechar serão substituídos por Salvar tudo e Fechar tudo – o que é útil para quem trabalha com vários documentos abertos ao mesmo tempo.
5.    Todo usuário do Word sabe selecionar uma porção de texto no sentido horizontal, mas poucos sabem que é possível fazê-lo também na vertical, bastando posicionar o cursor na coluna inicial e, mantendo pressionada a tecla Alt, arrastar até completar a seleção desejada.

Diversos comandos úteis não aparecem nos menus e barras de ferramentas do Word, mas você pode adicioná-los facilmente clicando em Ferramentas/Personalizar/aba Comandos. Feito isso, selecione a opção Todos os comandos na lista à esquerda (Categorias), localize o item desejado na lista à direita (Comandos) e arraste-o para uma barra de ferramentas ou menu. (Veja mais dicas em TechRepublic).

Abraços e até amanhã.

terça-feira, 5 de junho de 2012

WORD - CORRETOR ORTOGRÁFICO

Falar bem a nossa língua não é para qualquer um – e escrever é ainda mais complicado, especialmente por conta do “novo” acordo ortográfico (vigente a partir de 2009) que visa homogeneizar o idioma em Angola, Brasil Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Felizmente, a maioria dos processadores de texto dispõe de recursos para identificação de erros de ortografia e digitação, sílabas trocadas, palavras repetidas, etc., que geralmente podem ser configurados para atuar durante ou ao final da composição do texto. No MS Word, por exemplo, clique em Ferramentas > Opções e, na aba Ortografia e gramática, marque as caixas Verificar ortografia ao digitar e Verificar gramática ao digitar – do contrário, você precisará pressionar a tecla F7 sempre que quiser revisar o texto.
Sempre que encontrar uma palavra que não reconheça, o corretor ortográfico-gramatical consultará seus dicionários (principal e personalizado, se houver) e exibirá uma lista de termos ortograficamente semelhantes, destacando o que mais se aproximar do que você digitou. Adicionalmente, ele oferece uma lista de sinônimos – que você pode consultar dando um clique direito sobre o termo desejado e clicando em Sinônimos... – e um verificador gramatical baseado em “linguagem natural”, que analisa o texto e sinaliza possíveis inadequações gramaticais.

Observação: Problemas ortográficos são sublinhados em vermelho, gramaticais, em verde, e de formatação, em azul; para ver uma lista de correções sugeridas, dê duplo clique sobre o sublinhado. Para saber mais, abra o Word, pressione a tecla F1 e digite ortografia no campo de busca para visualizar uma vasta gama de sugestões adequadas á sua versão do programa.

Note que o Word não é dono da verdade; a palavra final sobre o cabimento das correções é uma prerrogativa do usuário – desde que ele conheça bem o idioma. Se for daqueles que dizem (e escrevem), para MIM fazer, AO par (de um fato ou assunto) e entrega À domicílio, por exemplo, que Deus nos ajude – risos.
Infelizmente, muita gente costuma usar e abusar do pleonasmo vicioso (como em entrar para dentro, subir para cima, etc.); “escorregar” na conjugação do verbo FAZER (que fica no infinitivo sempre que expressa idéia de TEMPO, como em FAZ cinco anos, FAZ dois séculos, FEZ 15 dias) ou do verbo HAVER no sentido de EXISTIR (o certo é HOUVE muitos acidentes, DEVE HAVER muitos casos iguais, e por aí vai). Aliás, falando no verbo HAVER, nunca diga HÁ dez anos ATRÁS, já que tanto HÁ quanto ATRÁS, nesse contexto, indicam o tempo passado (o correto é dizer HÁ DEZ ANOS ou DEZ ANOS ATRÁS, uma coisa ou outra). A propósito, sugiro visitar o Blog do LUCIDREIRA, que traz 100 dicas preciosas para fugir desse e de outros erros comuns, e para testar seus conhecimentos, o site EDUCAR PARA CRESCER, onde você pode jogar o jogo dos 100 erros de português.
Para concluir, segue transcrição de um texto - do impagável Diogo Mainardi - sobre o “novo” acordo ortográfico. Vale a pena ler até o final.

Eu sou um ardoroso defensor da reforma ortográfica. A perspectiva de ser lido em Bafatá, no interior da Guiné-Bissau, da mesma maneira que sou lido em Carinhanha, no interior da Bahia, me enche de entusiasmo. Eu sempre soube que a maior barreira para o meu sucesso em Bafatá era o C mudo. Aguarde-me, Bafatá!
Nossa linguagem escrita está repleta de letras inúteis. A rigor, todas elas. Abolir o trema ou o acento agudo de alguns ditongos deveria ser apenas o primeiro passo para abolir o resto do alfabeto. Se os italianos decidissem abolir a linguagem escrita, perderiam Dante Alighieri. Se os brasileiros decidissem abolir a linguagem escrita, conseguiriam libertar-se de José Sarney.
José Sarney idealizou a reforma ortográfica em 1990. Ela foi escanteada por praticamente duas décadas, até que Lula a sancionou. A posteridade se recordará da reforma ortográfica como a grande obra de José Sarney, ao lado da emenda parlamentar que permitiu ampliar o aeroporto internacional do Amapá para o atendimento de 700 000 passageiros.
Para os brasileiros, a reforma ortográfica tem um efeito nulo. Ninguém sabia escrever direito antes dela, ninguém saberá escrever direito depois. O caso dos portugueses é mais complicado. Eles concordaram em abrasileirar sua ortografia. Isso acarretou a necessidade de abdicar de um monte de consoantes duplas herdadas do latim. Alguém ainda se lembra de José de Anchieta? Quando ele desembarcou no Brasil, abdicou do latim e passou a rezar em tupi, para poder se comunicar com os canibais. Foi o que os portugueses, mais uma vez, concordaram em fazer agora: para poder se comunicar com os canibais - Quem? Eu? -, adotaram sua língua.
Eu entendo perfeitamente o empenho dos brasileiros em deslatinizar a língua escrita. De certo modo, o latim representa tudo o que rejeitamos: os valores morais, o rigor poético, o conhecimento científico, o respeito às leis, a simetria das formas, o pensamento filosófico, a harmonia com o passado, o estudo religioso. Ele encarna todos os conceitos da cultura ocidental que conseguimos abandonar. Eliminando o C e o P de certas palavras, Portugal poderá se desgrudar da Europa e ancorar na terra dos tupinambás.
Eu já enfrentei outra reforma ortográfica. Em 1971, durante a ditadura militar, Jarbas Passarinho, por decreto, cancelou uma série de acentos. Além do Brasil, só a China de Mao Tsé-tung pensou em fazer duas reformas ortográficas em menos de quarenta anos. Quando a reforma ortográfica de Jarbas Passarinho foi implementada, eu acabara de me alfabetizar. O resultado desse abuso foi despertar em mim uma salutar ojeriza pela escola. Nos anos seguintes, a única tarefa didática que desempenhei com interesse foi me lambuzar com cola Tenaz e, depois de seca, despelá-la aos pedacinhos. Meus amigos fizeram o mesmo. O analfabetismo causado pela reforma ortográfica de 1971 - e pela cola Tenaz - impediu que muitos de nós nos transformássemos em algo parecido com José Sarney. Espero que a reforma ortográfica de 2008 tenha um resultado semelhante. Em Carinhanha e em Bafatá

Um ótimo dia a todos.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Word - Espaçamento entre linhas

A despeito das inúmeras opções de processadores de texto disponíbilizadas gratuitamente ou “na nuvem”, a esmagadora maioria dos usuários ainda prefere o popular MS Word (integrante da suíte MS Office, da Microsoft). Eu, particularmente, continuo usando o Word 2003, já que os aprimoramentos das versões posteriores (2007 e 2010) não justificam, pelo menos no meu caso, o investimento necessário ao ao upgrade.
Enfim, uma dúvida comum entre os usuários do Word remete ao espaçamento entre as linhas – que, na versão 2003, foi suprimido do menu Formatação (para fazer esse ajuste, você precisa selecionar a porção de texto a ser modificada e, na da barra de ferramentas Formatação, apontar para Espaçamento entre Linhas e definir o número desejado).
Se seu Word for 2007 ou 2010, a boa notícia é que esse controle pode ser acessado no Ribbon; clique na aba início e veja que, ao lado dos botões de alinhamento, existe um controle representado por duas setas e quatro linhas que permite escolher a quantidade de espaço a ser inserida no texto. A partir desse botão, você pode ainda adicionar ou remover o espaçamento antes ou depois de novos parágrafos (o link http://www.woopid.com/video/1130/Changing-Line-Spacing remete a um vídeo (em inglês) que certamente irá dirimir eventuais dúvidas).
Bom dia a todos e até mais ler.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

MS WordPad

Se você ainda não instalou o Word em seu novo computador e precisa redigir um texto, é possível que o Bloco de Notas do Windows lhe pareça muito limitados, mas o WordPad oferece funções básicas de edição e formatação de documentos que podem muito bem quebrar seu galho.
Abra o programinha (Iniciar > Todos os Programas > Acessórios > WordPad) e veja que sua interface e comandos básicos se parecem com os do Word, conquanto sejam bem mais limitados em termos de compatibilidade de arquivos.
Na hora de salvar seus documentos, prefira o formato .RTF (Rich Text Format) ao .TXT (texto puro), de modo a garantir que os arquivos possam ser abertos no Word / MS Works, facilitando uma posterior conversão para o formato .DOC (e vice-versa).
Um ótimo dia a todos e até amanhã, se Deus quiser.

terça-feira, 25 de maio de 2010

SCRAPS

SCRAPS (ou arquivos de fragmento) são recortes que criamos quando selecionamos um trecho de um documento (texto, ilustrações, tabelas ou uma mistura de objetos) e o arrastamos para a área de trabalho ou para outra pasta qualquer, obtendo, assim, um arquivo com o ícone reproduzido na ilustração desta postagem e de extensão .SHS. Embora esses “fragmentos” possam ser renomeados ou movidos, sua destinação impede que eles sejam abertos – já que foram concebidos para ser inseridos ou colados em outros documentos criados por aplicativos que suportem igualmente o OLE (Object Linking and Embedding), tais como o Word o Excel, o Paint, etc.
Para utilizar um SCRAP, basta arrastar seu ícone e soltá-lo no ponto do documento de destino onde você deseja que ele seja inserido (mesmo que esse documento tenha sido criado por um programa que não suporte o OLE, o recorte ainda poderá ser colado se você clicar sobre ele com o botão direito, teclar Ctrl+C, clicar no ponto desejado no documento e teclar Ctrl+V).
Embora pareça não ter grande utilidade em nossas tarefas quotidianas, esse recurso é prático para quem cria diversos documentos diferentes e repete em cada um deles um mesmo trecho de texto, ilustração, tabela, etc. O recomendável é criar o SCRAP na própria Área de Trabalho (ou numa pasta específica a gosto do freguês) e simplesmente arrastá-lo (ou copiá-lo e colá-lo) onde e quando ele for necessário.
Bom dia a todos e até mais ler.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Office 2010 e Windows XP

Os intrépidos caçadores de novidades têm mais uma a comemorar: desde meados do mês passado que a Microsoft liberou a primeira versão de testes (beta) do novo pacote de aplicativos de produtividade Office 2010, compatível com as versões XP, Vista e Seven do Windows. Embora sejam mais leve e rápidos do que os da versão 2007, os novos programas ainda estão um tanto instáveis, sujeitos a bugs, disponíveis somente em inglês e sem algumas das funcionalidades previstas para a versão comercial, cujo lançamento oficial deve ocorrer no primeiro semestre do ano que vem.
Quem quiser arriscar pode fazer o download em www.microsoft.com/office/2010/en/default.aspx.
A Microsoft anunciou ainda que encerrará o suporte ao Windows XP SP2 no dia 13 de julho do ano que vem, quando também termina o ciclo de vida do Windows 2000 para cliente e servidor. Como alternativa, a empresa sugere que os usuários atualizem seus sistemas para o Windows XP SP3 - cujo suporte será encerrado apenas em 2014 - ou, de preferência, para o Windows 7. Atualmente, o XP abocanha 69% do mercado de sistemas operacionais, enquanto o Vista fica com 18,55% e o recém-lançado Windows 7, com pouco mais de 5%.
Bom dia a todos e até mais ler.