Mostrando postagens com marcador corretor ortográfico. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador corretor ortográfico. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

MALDITO CORRETOR


SOMOS LIVRES PARA FAZER ESCOLHAS, MAS, AO FAZÊ-LAS, TORNAMO-NOS PRISIONEIROS DAS CONSEQUÊNCIAS.

Muita gente debocha de estrangeiros que, mesmo radicados no Brasil há décadas, continuam falando muito mal o português. Se você integra essa seleta confraria (dos que debocham) é bom lembrar que eles conseguem se comunicar em Português e falar seu próprio idioma fluentemente, enquanto a gente mal domina o nosso. 

Não se espera que um aluno do segundo grau tenha com a Flor do Lácio a desenvoltura que tinham Drummond e Vinicius de Moraes, mas espera-se ao menos que ele não seja um analfabeto funcional.

Considerando a qualidade do ensino público (que já teve seu tempo de glória), o fato de muita gente falar mal e escrever ainda pior não chega a espantar, mas é de se lamentar. E é injusto crucificar somente o corpo docente, já que o discente, noves fora as postagens em redes sociais e assemelhados, não cultiva o saudável hábito de ler. Nem gibi. Para piorar, postagens e comentários no Insta, Face, Twitter, WhatsApp são feitos em linguagem própria, eivada de abreviações, o que não seria um problema se esse mesmo modo de se expressar não transbordasse para a redação do ENEM, por exemplo. Mas isso é outra conversa.

Os corretores ortográficos que integram processadores de texto, navegadores de Internet e aplicativos de mensagens ajudam um bocado, mas podem facilmente passar de benção a maldição. Dependendo da configuração, o algoritmo opera em tempo real e tenta adivinhar, a partir das primeiras letras que o usuário digita, aquilo que ele pretende escrever. Correção indevidas ou inadequadas podem mudar totalmente o sentido das frases, e como a correria do dia a dia desestimula revisar o texto antes de publicá-lo, a conclusão é óbvia. 

Se você usa o Word 365, abra um documento qualquer, clique na aba Arquivo e em Conta > Opções de atualização > Atualizar agora para se certificar de que dispõe da edição mais recente do aplicativo. Feito isso, ainda na aba Arquivo, clique em Opções. Na coluna à direita da tela, selecione Revisão de texto e examine as possibilidades de configuração (pressione a tecla F1 a qualquer momento para acessar a Ajuda). Em seguida, clique na aba Avançado para ter acesso a outras opções.

Manter assinaladas as opções Verificar ortografia ao digitar e Verificar erros de gramática ao digitar instrui a ferramenta a atuar em tempo real. E o mesmo vale para opção Usar as sugestões do verificador ortográfico automaticamente, presente na janelinha que se abre quando você clica em Opões de Autocorreção...  Sinta-se à vontade para desmarcar essa opção e caixas de verificação retrocitadas, mas não deixe de fazer uma revisão geral quando terminar de escrever seu texto (basta pressionar a tecla F7). Isso previne substituições indevidas que podem passar despercebidas (e não "desapercebidas"; a palavra despercebido significa algo ou alguém que não chamou atenção, que não foi visto, que não foi sentido nem notado, ao passo que desapercebido significa que algo ou alguém não está prevenido, provido ou preparado para alguma coisa).

Note que a palavra final é sempre do usuário, a quem cabe aceitar ou rejeitar as sugestões da ferramenta. Em casos de falso positivo, ou seja, quando o corretor assinala sobrenomes estrangeiros e outros termos que sabemos estarem corretos, mas que não constam de seu banco de dados, podemos adicioná-los, para que não voltem a ser reprovados se e quando tornarmos a escrevê-los. Ainda usando o Word como exemplo, clicamos com o botão direito sobre o termo sublinhado em vermelho e, no menu suspenso que se abre em seguida, clicamos em Adicionar ao dicionário. No Chrome (e na maioria dos demais navegadores), o procedimento é basicamente o mesmo, mas devemos tomar cuidado com o que adicionamos, pois a remoção é um pouco mais complicada.

O Word permite editar o dicionário personalizado, mas, por algum motivo incerto e não sabido, alguns termos que adicionamos não aparecem listados e, portanto, não podem ser excluídos. O jeito, nesse caso, é clicar em Arquivo > Opções > Revisão de Texto > Opções de AutoCorreção e, no campo Substituir texto ao digitar, inserir a palavra acrescentada por engano no campo Substituir e a palavra correta no campo Por. No Google Chrome, clicar com o botão direito sobre o termo assinalado como incorreto permite fazer com que a ferramenta o memorize. No caso de adições indevidas, basta digitar chrome://settings/editDictionary na caixa de endereços do navegador, teclar Enter, localizar na lista a palavra que deve ser excluída e clicar no X que aparece ao lado dela, no canto direito. Falando no Chrome, uma extensão que pode ajudar é a After Deadline, que é gratuita e funciona como um complemento do corretor nativo. Mas tenha em mente que ela não identifica os erros automaticamente; ao concluir o texto, você deverá clicar no ícone respectivo para que as palavras tidas como incorretas sejam sublinhadas em vermelho.

Adicionalmente, procure fugir do pleonasmo vicioso (como em entrar para dentro, subir para cima etc.); atente para a conjugação do verbo FAZER (que fica no infinitivo quando expressa ideia de TEMPO, como em FAZ cinco anosFAZ dois séculosFEZ 15 dias) e do verbo HAVER no sentido de EXISTIR (o certo é HOUVE muitos acidentesDEVE HAVER muitos casos iguais, e por aí vai). Falando no verbo HAVER, nunca diga HÁ dez anos ATRÁS, já que, nesse contexto, tanto "há" quanto "atrás" indicam o tempo passado (o correto é dizer HÁ DEZ ANOS ou DEZ ANOS ATRÁS, uma coisa ou outra). A propósito, sugiro dedicar alguns minutos à leitura desta postagem, que oferece 100 dicas preciosas para fugir desses e outros erros comuns. E para testar seus conhecimentos, não deixe de visitar este site, onde você pode jogar o Jogo dos 100 Erros de Português.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

CORRETOR ORTOGRÁFICO — MS WORD E GOOGLE CHROME


O BRASIL É O PAÍS DO FUTURO. MAS PARECE QUE ESSE FUTURO NUNCA CHEGA.

Revisar o texto antes de enviar um email ou disparar uma mensagem pelo WhatsApp é fundamental. Na pressa, porém, nem sempre nos damos a esse trabalho. O corretor ortográfico seria uma mão na roda se não tivesse mau hábito de fazer alterações descabidas, que podem mudar totalmente o sentido da frase. E o pior é que só nos damos conta dessas mudanças depois que clicamos em “enviar”.

Os corretores comparam as palavras digitadas com o conteúdo de seu “dicionário” (banco de dados). Via de regra, basta dar um clique direito sobre um termo assinalado para acrescentá-lo a esse dicionário, evitando que ele volte a ser marcado como erro. O problema é que, por pressa ou desatenção, acabamos adicionando palavras grafadas incorretamente, e aí o assistente deixa de nos alertar para o erro.

Para corrigir isso no MS Word, podemos abrir o dicionário personalizado e excluir o termo que acrescentamos por engano, desde que ele figure na lista. Se, por alguma razão, ele não estiver presente, o jeito será recorrer à autocorreção: com o arquivo de texto aberto, clicamos no menu Arquivo e depois em Opções > Revisão de Texto > Opções de autocorreção. Na janelinha seguinte, selecionamos a aba Autocorreção e, sob a opção “Substituir texto ao digitar”, digitamos a palavra grafada incorretamente no campo Substituir e a palavra correta no campo Por.

O Google Chrome — a exemplo de seus principais concorrentes — dispõe de um corretor ortográfico que funciona mais ou menos da mesma maneira. Se for preciso reverter uma inclusão indevida, porém, é bem mais fácil: basta digitar chrome://settings/editDictionary na barra de endereços do browser, localizar o item desejado na lista de palavras personalizadas e clicar no “X” que aparece à direita, no final da linha. Simples assim. 

quinta-feira, 19 de julho de 2018

CORRETOR ORTOGRÁFICO — ALIADO OU DESAFETO? (CONCLUSÃO)


É MAIS CERTO IR DEVAGAR, E PERGUNTAR EM VEZ DE REVELAR.

Conferir aquilo que se escreveu antes de publicar uma postagem, enviar um email ou disparar uma mensagem pelo WhatsApp é fundamental, mas nem todo mundo se dá a esse trabalho.

Para piorar, erros de digitação, concordância verbal, nominal, de gênero e outros que tais costumam passar despercebidos aos olhos do autor, sobretudo quando a revisão é feita logo após o texto ser redigido. Daí a importância de usar um corretor ortográfico-gramatical, como o do Word e da maioria dos navegadores de internet atuais.

No Word, a revisão em tempo real pode parecer mais interessante, mas o problema é que, dependendo da configuração, a ferramenta procura corrigir os erros automaticamente. E correções inapropriadas podem comprometer o sentido do texto (como bem sabe quem já pagou mico devido a alterações indevidas, feitas pelo corretor do smartphone, por exemplo).

Ainda falando no Word, se abrirmos um documento qualquer, clicarmos na aba Arquivo, depois em Opções e Revisão de Texto, poderemos desmarcar, no campo “Ao corrigir a ortografia e a gramática no Word, as caixinhas ao lado de Verificar ortografia ao digitar e Verificar erros de gramática ao digitar. Mas não podemos nos esquecer de pressionar a tecla F7 quando terminarmos de compor o texto, para que o corretor confira o que escrevemos, localize os possíveis erros e ofereça sugestões (que podemos aceitar não).

Os corretores comparam as palavras que digitamos com o conteúdo de seu banco de dados (dicionário). Na maioria deles, basta dar um clique direito sobre um termo assinalado como incorreto para incluí-lo no dicionário, evitando, assim, que ele venha a ser marcado futuramente. Por outro lado, quando estamos com pressa, é comum adicionarmos palavras grafadas incorretamente, e a partir daí o assistente deixará de assinalá-las. Para piorar, reverter esse quadro não é uma tarefa nem um pouco intuitiva.

No Word, podemos contornar esse inconveniente recorrendo à autocorreção. Com o documento aberto, clicamos no menu Arquivo, selecionamos Opções > Revisão de Texto e clicamos no botão Opções de autocorreção. Na janelinha que se abre em seguida, com a aba Autocorreção selecionada, corrigimos o erro inserindo, sob a opção Substituir texto ao digitar, a palavra grafada incorretamente no campo Substituir e a palavra correta no campo Por.   

No corretor ortográfico do Chrome, digitamos chrome://settings/editDictionary na caixa de endereços do navegado e tecle Enter. Na lista que será exibida a seguir, localizamos a palavra que desejamos excluir e clicamos no X que aparece no canto direito.

Falando no navegador do Google, uma extensão que também pode ajudar é a After Deadline, que é gratuita e complementa o corretor nativo. Note, porém, que ela não identifica os erros automaticamente; ao concluirmos o texto, devemos clicar no ícone respectivo para que a ferramenta sublinhe em vermelho o conteúdo que ela entender incorreto.

Visite minhas comunidades na Rede .Link:

quarta-feira, 18 de julho de 2018

CORRETOR ORTOGRÁFICO — ALIADO OU DESAFETO? (CONTINUAÇÃO)


HÁ QUEM PASSE POR UM BOSQUE E SÓ VEJA LENHA PARA FOGUEIRA.

Se você não leu a postagem anterior, sugiro que o faça antes de prosseguir na leitura desta. Isto posto, vamos em frente.

Quem se preocupa em passar uma boa impressão com o que escreve deve, no mínimo, reler o texto antes de publicá-lo. 

O problema é que ler aquilo que nós mesmo escrevemos, sobretudo quando o fazemos assim que terminarmos de escrever, leva-nos a “passar por cima” de uma porção de coisas, como vírgulas mal colocadas, concordâncias inadequadas (verbais, nominais, de número, etc.) e os inevitáveis erros de digitação. 

A boa notícia é que o corretor ortográfico-gramatical do Word revisa tudo isso e pode fazê-lo tanto em tempo real, enquanto escrevemos o texto, quanto a posteriori, quando pressionamos a tecla F7.

A correção automática pode parecer mais interessante, mas o problema é que, nessa configuração, em vez de simplesmente assinalar os erros, a ferramenta procura corrigi-los automaticamente, o que pode comprometer o sentido do que escrevemos. 

Para contornar esse inconveniente, abra um documento do Word, clique na aba Arquivo, depois em Opções e Revisão de Texto. No campo “Ao corrigir a ortografia e a gramática no Word, desmarque as caixinhas ao lado de Verificar ortografia ao digitar e Verificar erros de gramática ao digitar e confirme em OK.

Só não se esqueça de pressionar a tecla F7 quando tiver concluído o texto, para que o assistente aponte eventuais erros e apresente sugestões (que você pode aceitar não). Se você preferir realizar a verificação ao final de cada parágrafo, selecione a porção de texto desejada e então pressione a tecla F7.

Visite minhas comunidades na Rede .Link:

terça-feira, 17 de julho de 2018

CORRETOR ORTOGRÁFICO — ALIADO OU DESAFETO?


O MEDO DE PERDER NOS EMBOTA A VONTADE DE GANHAR.

Muita gente debocha de estrangeiros que, mesmo radicados no Brasil há décadas, falam mal o português, mas se esquecer de que esses “gringos” conseguem se comunicar no idioma alheio e falar o próprio com desenvoltura, enquanto os nativos tupiniquins, em sua esmagadora maioria, mal dominam a língua-pátria. 

Antigamente, quem se arriscava a escrever (profissional ou amadoristicamente) precisava levar o Pai-dos-Burros à tiracolo. Com o advento dos processadores de texto e seus corretores ortográfico-gramaticais, a coisa ficou mais simples, sem falar que basta ter à mão um smartphone ou outro dispositivo capaz de acessar a internet para obter, em poucos segundos, definições e traduções de verbetes em centenas de idiomas.

Os corretores ortográficos não são perfeitos, mas isso não os torna menos indispensáveis. Todavia, os mais sofisticados — que, além de revisar a ortografia, palpitam sobre gramática e alteram em tempo real as frases que digitamos — podem promover mudanças inapropriadas e distorcer o sentido daquilo que  escrevemos (especialmente nas mensagens que enviamos pelo smartphone, que a gente quase nunca se dá ao trabalho de revisar depois de escrever).

Se você usa o Word 365, abra um documento qualquer, clique na aba Arquivo e em Conta > Opções de atualização > Atualizar agora para se certificar de que dispõe da edição mais recente do programa. Ainda na aba Arquivo, clique em Opções e, na coluna à direita da tela, selecione Revisão de texto e escarafunche as diversas possibilidades de configuração (pressione a tecla F1 a qualquer momento para acessar a Ajuda). Feito isso, clique na aba Revisão para acessar uma porção de outras opções.

ObservaçãoNão deixe de reservar algum tempo para vasculhar toda a gama de recursos e ajustes disponíveis, que são uma mão na roda para aprimorar sua experiência com o programa.

Aqui eu encerro o preâmbulo e passo ao mote deste post, começando por dizer que a palavra final deve ser sempre do usuário, não da ferramenta. Todavia, isso requer que o usuário saiba mais que o assistente. Se a pessoa for daquelas que usam e abusam do pleonasmo vicioso (como em entrar para dentro, subir para cima etc.); “escorregam” na conjugação do verbo FAZER (que fica no infinitivo sempre que expressa ideia de TEMPO, como em FAZ cinco anos, FAZ dois séculos, FEZ 15 dias) ou do verbo HAVER no sentido de EXISTIR (o certo é HOUVE muitos acidentes, DEVE HAVER muitos casos iguais, e por aí vai), será melhor deixar as correções por conta do programinha.

Falando no verbo HAVER, nunca diga HÁ dez anos ATRÁS, já que tanto quanto ATRÁS remetem, nesse contexto, ao tempo passado (o correto é dizer HÁ DEZ ANOS ou DEZ ANOS ATRÁS, uma coisa ou outra). A propósito, sugiro dedicar alguns minutos à leitura desta postagem, que oferece 100 dicas preciosas para fugir desses e de outros erros comuns. E para testar seus conhecimentos, não deixe de visitar este site, onde você poderá jogar o Jogo dos 100 Erros de Português.

Para não espichar demais esta postagem, continuaremos na próxima. Até lá.

Visite minhas comunidades na Rede .Link:

sexta-feira, 1 de abril de 2016

CORRETOR ORTOGRÁFICO NO FIREFOX E NO CHROME

É A INGUINORANÇA QUE ASTRAVANCA O POGRESSO!

Num post publicado recentemente, eu falei sobre a utilidade dos corretores ortográficos presentes na maioria dos processadores de texto e lembrei que esse recurso também está presente no Windows 10, embora atue somente em aplicativos da Windows Store e no navegador padrão do sistema. Quem usa o Firefox também pode contar com essa facilidade, mas para isso precisará fazer alguns ajustes no navegador. Veja como:

1. Primeiramente, acesse esta página e clique no botão “+ Adicionar ao Firefox”;
2. Abra as configurações do navegador (clique no botão à direita da barra de endereços, que exibe três barras horizontais, selecione Opções);
3. Na coluna à esquerda da tela, clicar em Avançado e, no campo Navegação, marque a caixa de verificação ao lado de Verificar ortografia ao digitar.
4. Feche e reabra o navegador e veja que, ao digitar em caixas de texto de mais de uma linha, eventuais erros de ortografia serão sublinhados em vermelho.
Para corrigir uma palavra, clique com o botão direito sobre ela e escolha uma das alternativas exibidas no menu suspenso. Se nenhuma delas for satisfatória, substitua o termo em questão ou simplesmente reescreva-o da maneira correta.

Note que uma palavra grafada corretamente será sinalizada se não constar do banco de dados (como nomes próprios, etc.). Para evitar esses “falsos positivos”, certifique-se de que a grafia esteja correta e selecione a adicione a palavra ao dicionário clicando na opção respectiva do menu suspenso (Memorizar como correta). Na hipótese de você salvar uma palavra grafada incorretamente, siga o passo a passo abaixo para removê-la:

1. Abra as configurações do Firefox;
2. Clique no botão da Ajuda e selecione Dados para suporte;
3. No campo Informações básicas sobre o aplicativo, localize Pasta do perfil e clique no botão Abrir pasta. (abaixo da seção Informações básicas sobre o aplicativo, clique em Abrir Pasta.
4. Abra o arquivo persdict.dat com um editor de texto (como o Bloco de notas), localize a linha com a palavra que você deseja remover e apague-a.  
5. Clique no menu Arquivo e selecione Salvar para manter as alterações.
No Google Chrome, não é preciso baixar programinha algum. Basta abrir as configurações do navegador (clicando no botão das três barras horizontais, como no Firefox), selecionar Configurações (se necessário), rolar a página até o final, clicar no link Mostrar configurações avançadas e, no campo Privacidade, marcar a caixinha ao lado de Utilizar um serviço da web para solucionar erros de ortografia e reiniciar o navegador.

E como hoje é sexta-feira, confira algumas pérolas inesquecíveis do um ex-presidente petralha difícil de esquecer:


• Eu gostaria de ter estudado latim, assim poderia me comunicar melhor com o povo da América Latina.
• A grande maioria de nossas importações vem de fora do país.
• Se não tivermos sucesso, corremos o risco de fracassar. E o risco é mesmo grande.
• Uma palavra resume provavelmente a responsabilidade de qualquer governante. E essa palavra é estar preparado.
• O futuro será melhor amanhã.
• Eu mantenho todas as declarações erradas que fiz.
• Nós temos um firme compromisso com a OTAN. Nós fazemos parte da OTAN. Nós temos um firme compromisso com a Europa. Nós fazemos parte da Europa.
• Um número baixo de votantes indica que menos pessoas estão a votar.
• Nós estamos preparados para qualquer imprevisto que possa ocorrer ou não.
• Para a NASA, o espaço ainda é alta prioridade.
• Não é a poluição que está prejudicando o meio-ambiente. São as impurezas no ar e na água que fazem isso.
• É tempo para a raça humana entrar no sistema solar.
• O governo tenta fazer o simples, porque o difícil é difícil.
• O continente sul-americano e o continente árabe não podem mais, no século XXI, ficar à espera de serem descobertos.
• A cabeça tem este formato para que as idéias circulem melhor.
• Por muitos anos o Brasil não pôde sequer conversar com a Líbia, porque os americanos não gostavam dos libaneses.
• Na Amazônia, vivem 20 milhões de cidadãos que têm mulheres e filhos. Mulheres e filhos são apêndices dos cidadãos.
• O Atlântico é apenas um rio caudaloso, de praias de areias brancas, que une os dois países.

quinta-feira, 31 de março de 2016

WINDOWS 10 ― MICROSOFT EDGE E INTERNET EXPLORER

SE BEM O DIZ, MELHOR O FAZ.

O surgimento dos navegadores foi um dos grandes responsáveis pela difusão da Internet entre “usuários comuns”. As versões para Unix surgiram em 1991, mas o Mosaic foi o primeiro a rodar no Windows, e o Navigator, lançado pela Netscape em 1994, o pioneiro na exibição de textos e imagens postadas em websites ─ aliás, deve-se a ele a consagração da expressão “navegar” como sinônimo de acessar páginas da Web.

Em 1995, o MS Internet Explorer entrou no páreo e, na condição de vencedor do que ficou conhecido como a “Primeira Guerra dos Browsers”, sagrou-se o navegador mais utilizado mundialmente durante mais de uma década, até que acabou destronado pelo Google Chrome ― e não pelo Mozilla Firefox, que até então era seu principal concorrente. A trajetória de ambos se cruzou maio de 2012, quando ambos contavam com 32% da preferência dos internautas do mundo inteiro. A partir de então, a participação do browser do Google cresceu (hoje, ele abocanha 55% do seu segmento de mercado, enquanto que o IE fica em segundo lugar, com pouco mais de 13%, abaixo do Firefox, que tem quase 15%.

Frustradas todos os esforços em fazer seu velho browser recuperar o espaço perdido, a Microsoft resolveu substituí-lo por um programa totalmente novo, que batizou de Edge e incorporou ao Windows 10. Num primeiro momento, o programa não entusiasmou os usuários do novo sistema. Aliás, muitos reclamaram também da insistência irritante da Microsoft na adoção do novo programa, primeiro dificultando a configuração de outro browser como padrão do novo sistema; depois, exibindo uma caixa de diálogo com a mensagem “Dê uma chance ao Microsoft Edge”. Mas parece que tudo isso é passado: eu, particularmente, não tive a menor dificuldade em instalar o Firefox ― e configurá-lo como padrão ― e o Chrome no meu Windows 10 (aliás, só utilizei o Edge para fazer o download dos concorrentes), sem mencionar que o problema de falte de suporte a extensões (plug-ins) parece ter sido devidamente solucionado.

Os pontos altos do novo navegador são sua integração com a Cortana e o recurso de anotações.

Observação: A Cortana é uma assistente pessoal que permite a interação entre o usuário, o sistema operacional e seus aplicativos por meio de comandos de voz. Note que a versão em português do Brasil, que ainda está em fase de conclusão, foi liberada apenas para membros do programa Windows Insider ― ou seja, para fazer parte dessa seleta confraria, é preciso instalar uma versão de teste do Windows 10 a partir do build 14279, e considerando que “os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito”, a conclusão me parece óbvia

Apesar de ser um browser inovador sob diversos aspectos, o Edge padece do mesmo mal que afligia seu antecessor, ou seja, ele só funciona na plataforma Windows e, pior, apenas no Windows 10. Essa é uma limitação que a maioria dos navegadores atuais não tem, já que são oferecidos em versões compatíveis também com o Mac OS, o Linux e sistemas para dispositivos móveis, como o Android e o iOS.

Por último, mas não menos importante, vale lembrar que o Edge tem por missão substituir o desprestigiado e antiquado IE, mas isso não significa que o browser veterano tenha sido banido do Windows 10. Embora ele não figure na lista Todos os aplicativos do menu Iniciar, você pode convocá-lo facilmente digitando Internet Explorer no campo de buscas da barra de ferramentas e clicando no primeiro item exibido na lista de resultados (Internet Explorer Aplicativo da área de trabalho). Se tencionar utilizar esse navegador com frequência, você pode clicar sobre o item em questão com o botão direito e escolher Fixar na barra de tarefas ou Fixar na Tela Inicial.


Por hoje é só, pessoal. Abraços e até a próxima.

quarta-feira, 30 de março de 2016

CORRETOR ORTOGRÁFICO DO WINDOWS 10

JUNTA-TE AOS BONS E SERÁS UM DELES, JUNTA-TE  AOS MAUS E SERÁS PIOR QUE ELES.

Depois da popularização dos PCs e dos processadores de texto, muita gente já nem se lembra mais do tempo em que corrigia erros gráficos com aquelas fitinhas de papel ou vidrinhos de tinta branca, parecidos com os de esmalte de unha. O resultado não era lá uma beleza, mas nem todo mundo podia se dar ao luxo de usar máquinas de escrever mais sofisticadas, que facilitavam o trabalho e apresentavam resultados “limpos”, quase imperceptíveis.

No MS Word, por exemplo, o corretor checa automaticamente tudo o que você digita, e grifa em vermelho os erros de ortografia e em verde as impropriedades gramaticais ― note que é possível comandar manualmente a verificação do texto a qualquer momento, bastando posicionar o cursor no início do bloco desejado (ou do documento) e pressionar F7. Embora isso seja uma mão na roda, é preciso ter em mente que o corretor pode fazer alterações indesejadas ou inapropriadas, capazes até mesmo de mudar o sentido de uma frase. Enfim, se é ruim com ele, é bem pior sem ele, de modo que convém mantê-lo ativo e operante; afinal, mesmo quem domina o idioma não está livre de cometer erros de digitação.

Passando agora ao mote desta postagem, o Windows 8 incorporou um recurso parecido, que foi mantido também no Ten, e funciona nos aplicativos do Windows Store e no navegador padrão do sistema. Para verificar se ele está ativado (e ativá-lo ou desativá-lo, conforme o caso), abra o menu Iniciar, clique em Configurações > Dispositivos e, na coluna esquerda da tela que se abrir, na opção Digitação. Aí é só mover os botõezinhos para a posição desejada.

Vale lembrar que a maioria dos navegadores atuais oferece um corretor ortográfico nativo. O caminho que leva até ele varia conforme o browser, sendo recomendável consultar a ajuda do programa para descobrir como configurá-lo de acordo com as suas preferências.

Um ótimo dia a todos.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

ÚLTIMA FLOR DO LÁCIO - DICIONÁRIOS ONLINE DE SINÔNIMOS E INGLÊS PORTUGUÊS

O POETA É UM FINGIDOR. FINGE TÃO COMPLETAMENTE, QUE CHEGA A FINGIR QUE É DOR A DOR QUE DEVERAS SENTE.

Estranhando a árvore? É que eu a achei tão bonita que não resisti. De mais a mais, a tradição não recomenda desmontar o presépio, a árvore e as demais decorações natalinas no Dia de Reis?

"Última flor do Lácio, inculta e bela" é o verso de abertura de um soneto de Olavo Bilac e alude à língua portuguesa – a última das “filhas” do latim –, que muitos falam (depois do inglês e do espanhol, o português é o idioma ocidental mais falado), mas poucos dominam.
Segundo Drummond, escrever é a arte de cortar palavras, mas as que permanecem devem ser grafadas corretamente, sem mencionar que o autor precisa fugir das armadilhas gramaticais que o espreitam a cada vírgula e evitar repetições que tornam o texto deselegante.
O corretor nativo do MS Word não chega a transformar em erudito um redator medíocre, mas ajuda a evitar que erros ortográficos (e até gramaticais) sejam perpetuados no arquivo pronto e acabado e em sua versão impressa. No entanto, como seu dicionário de sinônimos é bastante limitado, quem se preocupa em escrever deve conhecer o site www.sinonimos.com.br, que conta com mais de 30 mil termos.
Já para quem deseja um bom dicionário inglês/português e vice-versa, o site www.linguee.com.br é uma excelente opção.

Em tempo: A quem interessar possa, segue abaixo a íntegra do soneto em questão:

Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura;
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

Em que da voz materna ouvi: "Meu filho!"
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

Um ótimo 2014 a todos. 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

MS WORD – CORRETOR ORTOGRÁFICO


Mesmo quem domina o idioma não está livre de cometer erros de digitação, razão pela qual o corretor ortográfico-gramatical do Word pode ser um aliado valioso. Por padrão, ele checa automaticamente tudo o que você digita e grifa em vermelho quaisquer impropriedades, embora também seja possível comandar manualmente a verificação do texto a qualquer momento, bastando posicionar o cursor no início do bloco desejado (ou do documento) e pressionar F7.

Observação: Caso você deseje desativar a checagem em tempo real, clique em Arquivo/Opções/Revisão de Texto e desmarque a opção Verificar ortografia ao digitar (no Word 2007, clique no botão com o logo do Word e em Opções do Word/Revisão de Texto; na versão 2003, clique em Ferramentas/Opções/Ortografia e Gramática).

Para corrigir um erro, você tanto pode redigitar o termo destacado quanto clicar sobre ele com o botão direito e escolher a opção adequada (se preferir, configure a AutoCorreção para que a mesma ação seja adotada automaticamente no caso do erro ser repetido).
Vale lembrar que o verificador compara as palavras do documento com as do seu dicionário, que pode não incluir nomes próprios, termos técnicos, acrônimos, etc., razão pela qual a última palavra (se me perdoam o trocadilho) é sempre do usuário. Então, para evitar que um falso-positivo volte a ocorrer, dê um clique direito sobre a palavra sublinhada indevidamente e selecione a opção Adicionar ao dicionário.
O programa conta ainda com um corretor gramatical, que sublinha os erros em verde (a correção é feita de maneira semelhante à da verificação ortográfica). Demais disso, você pode se deparar com trechos de texto sublinhados em azul ou na cor púrpura – inclusive linhas onduladas verticais –, mas isso já é outra história e fica para outra vez.

Abraços a todos e até mais ler.

terça-feira, 5 de junho de 2012

WORD - CORRETOR ORTOGRÁFICO

Falar bem a nossa língua não é para qualquer um – e escrever é ainda mais complicado, especialmente por conta do “novo” acordo ortográfico (vigente a partir de 2009) que visa homogeneizar o idioma em Angola, Brasil Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Felizmente, a maioria dos processadores de texto dispõe de recursos para identificação de erros de ortografia e digitação, sílabas trocadas, palavras repetidas, etc., que geralmente podem ser configurados para atuar durante ou ao final da composição do texto. No MS Word, por exemplo, clique em Ferramentas > Opções e, na aba Ortografia e gramática, marque as caixas Verificar ortografia ao digitar e Verificar gramática ao digitar – do contrário, você precisará pressionar a tecla F7 sempre que quiser revisar o texto.
Sempre que encontrar uma palavra que não reconheça, o corretor ortográfico-gramatical consultará seus dicionários (principal e personalizado, se houver) e exibirá uma lista de termos ortograficamente semelhantes, destacando o que mais se aproximar do que você digitou. Adicionalmente, ele oferece uma lista de sinônimos – que você pode consultar dando um clique direito sobre o termo desejado e clicando em Sinônimos... – e um verificador gramatical baseado em “linguagem natural”, que analisa o texto e sinaliza possíveis inadequações gramaticais.

Observação: Problemas ortográficos são sublinhados em vermelho, gramaticais, em verde, e de formatação, em azul; para ver uma lista de correções sugeridas, dê duplo clique sobre o sublinhado. Para saber mais, abra o Word, pressione a tecla F1 e digite ortografia no campo de busca para visualizar uma vasta gama de sugestões adequadas á sua versão do programa.

Note que o Word não é dono da verdade; a palavra final sobre o cabimento das correções é uma prerrogativa do usuário – desde que ele conheça bem o idioma. Se for daqueles que dizem (e escrevem), para MIM fazer, AO par (de um fato ou assunto) e entrega À domicílio, por exemplo, que Deus nos ajude – risos.
Infelizmente, muita gente costuma usar e abusar do pleonasmo vicioso (como em entrar para dentro, subir para cima, etc.); “escorregar” na conjugação do verbo FAZER (que fica no infinitivo sempre que expressa idéia de TEMPO, como em FAZ cinco anos, FAZ dois séculos, FEZ 15 dias) ou do verbo HAVER no sentido de EXISTIR (o certo é HOUVE muitos acidentes, DEVE HAVER muitos casos iguais, e por aí vai). Aliás, falando no verbo HAVER, nunca diga HÁ dez anos ATRÁS, já que tanto HÁ quanto ATRÁS, nesse contexto, indicam o tempo passado (o correto é dizer HÁ DEZ ANOS ou DEZ ANOS ATRÁS, uma coisa ou outra). A propósito, sugiro visitar o Blog do LUCIDREIRA, que traz 100 dicas preciosas para fugir desse e de outros erros comuns, e para testar seus conhecimentos, o site EDUCAR PARA CRESCER, onde você pode jogar o jogo dos 100 erros de português.
Para concluir, segue transcrição de um texto - do impagável Diogo Mainardi - sobre o “novo” acordo ortográfico. Vale a pena ler até o final.

Eu sou um ardoroso defensor da reforma ortográfica. A perspectiva de ser lido em Bafatá, no interior da Guiné-Bissau, da mesma maneira que sou lido em Carinhanha, no interior da Bahia, me enche de entusiasmo. Eu sempre soube que a maior barreira para o meu sucesso em Bafatá era o C mudo. Aguarde-me, Bafatá!
Nossa linguagem escrita está repleta de letras inúteis. A rigor, todas elas. Abolir o trema ou o acento agudo de alguns ditongos deveria ser apenas o primeiro passo para abolir o resto do alfabeto. Se os italianos decidissem abolir a linguagem escrita, perderiam Dante Alighieri. Se os brasileiros decidissem abolir a linguagem escrita, conseguiriam libertar-se de José Sarney.
José Sarney idealizou a reforma ortográfica em 1990. Ela foi escanteada por praticamente duas décadas, até que Lula a sancionou. A posteridade se recordará da reforma ortográfica como a grande obra de José Sarney, ao lado da emenda parlamentar que permitiu ampliar o aeroporto internacional do Amapá para o atendimento de 700 000 passageiros.
Para os brasileiros, a reforma ortográfica tem um efeito nulo. Ninguém sabia escrever direito antes dela, ninguém saberá escrever direito depois. O caso dos portugueses é mais complicado. Eles concordaram em abrasileirar sua ortografia. Isso acarretou a necessidade de abdicar de um monte de consoantes duplas herdadas do latim. Alguém ainda se lembra de José de Anchieta? Quando ele desembarcou no Brasil, abdicou do latim e passou a rezar em tupi, para poder se comunicar com os canibais. Foi o que os portugueses, mais uma vez, concordaram em fazer agora: para poder se comunicar com os canibais - Quem? Eu? -, adotaram sua língua.
Eu entendo perfeitamente o empenho dos brasileiros em deslatinizar a língua escrita. De certo modo, o latim representa tudo o que rejeitamos: os valores morais, o rigor poético, o conhecimento científico, o respeito às leis, a simetria das formas, o pensamento filosófico, a harmonia com o passado, o estudo religioso. Ele encarna todos os conceitos da cultura ocidental que conseguimos abandonar. Eliminando o C e o P de certas palavras, Portugal poderá se desgrudar da Europa e ancorar na terra dos tupinambás.
Eu já enfrentei outra reforma ortográfica. Em 1971, durante a ditadura militar, Jarbas Passarinho, por decreto, cancelou uma série de acentos. Além do Brasil, só a China de Mao Tsé-tung pensou em fazer duas reformas ortográficas em menos de quarenta anos. Quando a reforma ortográfica de Jarbas Passarinho foi implementada, eu acabara de me alfabetizar. O resultado desse abuso foi despertar em mim uma salutar ojeriza pela escola. Nos anos seguintes, a única tarefa didática que desempenhei com interesse foi me lambuzar com cola Tenaz e, depois de seca, despelá-la aos pedacinhos. Meus amigos fizeram o mesmo. O analfabetismo causado pela reforma ortográfica de 1971 - e pela cola Tenaz - impediu que muitos de nós nos transformássemos em algo parecido com José Sarney. Espero que a reforma ortográfica de 2008 tenha um resultado semelhante. Em Carinhanha e em Bafatá

Um ótimo dia a todos.