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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

TRISTE DO PAÍS QUE PRECISA DE HERÓIS



Podem-se contar nos dedos os heróis nacionais tupiniquins. Além Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, resta quem? Há uma lista com 43 heróis e heroínas oficiais do Brasil, cujos nomes estão escritos em páginas de aço no Panteão da Pátria em Brasília, mas eles estão longe de ser, digamos, uma unanimidade: figuras Zumbi, Chico Mendes ou Deodoro da Fonseca mostram bem o tipo de qualidades requeridas para um cidadão receber o certificado de herói brasileiro.

O jornalista J.R. Guzzo, cuja coluna quinzenal é quase tudo que restou da revista Veja que ainda vale a pena ler, relembra que depois de Tiradentes não se produziu um único herói nacional que honre o título. No passado remoto, houve Anhanguera, Fernão Dias e Raposo Tavares, mas, se você lembrar esses nomes, a CNBB, o Papa Francisco e a Comissão de Direitos Humanos da ONU podem vir com acusações de genocídio contra os índios; melhor não mexer com isso. 

Por outro lado, dependendo da sua imagem nas classes intelectuais, liberais, progressistas etc., ser herói é uma das coisas mais fáceis desta vida: basta obter uma certidão de “pessoa de esquerda”. Assassinos patológicos como um Carlos Marighela, por exemplo, têm direito a estrelar, no papel de salvador do Brasil, filmes pagos com o dinheiro dos seus impostos. Um psicopata homicida como Carlos Lamarca chegou a ganhar uma estátua num parque florestal de São Paulo. A vereadora Marielle Franco jamais recebeu uma única citação por algo de útil que tenha feito em toda a sua vida política, mas, depois de ser assassinada “pelo fascismo”, passou a ser tratada como um dos maiores colossos da história nacional.

O herói dos comunicadores, neste momento, é o ex-deputado Jean Wyllys. A soma total das realizações de sua existência se resume a ter ganhado, anos atrás, o prêmio de um programa de televisão que compete com o que existe de pior na luta pela audiência das classes Y e Z. Outra foi cuspir, no conforto de quem está cercado por um bolo de gente, num colega na Câmara dos Deputados justamente o que acabaria se tornando o atual presidente da República, vejam só. Agora, alegando subitamente ameaças à própria vida na internet, Wyllys abandonou o mandato, os eleitores e suas promessas de “resistência” e fugiu para a Espanha. Pronto: virou herói instantâneo. Agredido mesmo nessa disputa foi Bolsonaro, vítima de uma tentativa de homicídio que quase lhe tirou a vida e acaba de exigir uma terceira cirurgia, com sete horas de duração. Mas o mártir é a figura que cuspiu.

Neste país do Deus me livre, o presidente que derrotou o fantoche do presidiário de Curitiba é malhado como boneco de pano em Sábado de Aleluia. No mês passado, durante o Fórum Mundial de Davos, ele foi criticado porque seu discurso durou apenas uns poucos minutos. Durante a campanha, foi criticado sistematicamente por não ter participado dos debates. Para seus detratores, o fato de estar evacuando numa aviltante bolsa de colostomia, resultado de um atentado que quase o matou, era uma questão de somenos. Chegaram mesmo a dizer que a facada foi encomendada pelo próprio Bolsonaro, como forma de alavancar sua campanha. Ou seja: rebaixaram uma clara tentativa de homicídio ao nível de um ataque pra lá de suspeito, desfechado contra um ônibus da caravana de Lula, quando o ícone da podridão petista ainda perambulava livremente pelo país, regurgitando sua cantilena vitimista para quem se dispusesse a ouvir.

Voltando ao discurso de Bolsonaro em Davos, enquanto um chefe de governo da Alemanha ou da Austrália, por exemplo, vai lá quando os seus assessores julgam conveniente, cumpre em 24 horas, ou menos, o programa definido por eles e volta para casa sem apresentar alguma demonstração concreta da possível utilidade pública de sua viagem aos Alpes Suíços — e menos ainda ser julgado pelos “resultados” que obteve —, o presidente do Brasil tem de “performar”, como gostam de dizer os executivos de hoje em dia. Começa a ser cobrado antes mesmo de desembarcar, e não tem mais sossego até esquecerem do assunto uns dias depois de sua volta à Brasília. 

Quantos bilhões de dólares em investimentos Bolsonaro conseguiu atrair para a economia brasileira? “Interagiu” direito com os líderes mundiais que estavam ao seu redor? Foi elogiado pelos sábios das ciências econômicas, políticas e sociais presentes? Já é muito difícil, em condições normais, atender às expectativas da banca examinadora, mas se o presidente da República se chama Jair Bolsonaro, como é o caso no presente momento da nossa história, aí você já pode esquecer: vai voltar de Davos com um zero no boletim, seja lá o que tenha feito ou deixado de fazer durante sua participação no evento.

Como na história do Velho, o menino e o burro (para relembrar essa fábula, siga este link), Bolsonaro será criticado “por ter cachorro e por não ter”. Entre tudo o que disse em sua estreia no cenário internacional, não conseguiu acertar uma. Levou uma comitiva pequena demais, o que, segundo a crítica, mostrou o seu pouco caso com a grandiosidade da conferência. Ficou num hotel excessivamente barato, o que seria um desprestígio para a majestade do Estado brasileiro. Foi almoçar num bandejão do centro da cidade, por 19 francos suíços; foi condenado pela prática de “demagogia barata”. Pior ainda: causou, potencialmente, prejuízos econômicos de valor inestimável para o Brasil, já que deveria ter aproveitado a hora do almoço para levar “grandes investidores”, etc., a algum restaurante de primeira classe e, assim, fechar negócios vitais para o interesse público nacional. Que investidores? Que negócios? Não foram fornecidas informações a respeito. Seu discurso foi acusado de ser “muito curto”, sem que os inquisidores especificassem qual seria a duração correta, em sua avaliação, da fala presidencial.

O conselho de sentença se manifestou particularmente chocado com o que considerou a “superficialidade” das palavras de Bolsonaro. Mas não se esclareceu, em nenhum momento, qual o nível de profundidade que o discurso deveria ter atingido, nem se fez qualquer comparação com os discursos dos quatro outros presidentes brasileiros que foram a Davos Fernando Henrique, Lula, Dilma e Temer. O que teria qualquer um deles dito de útil, inteligente ou inovador para escapar da reprovação por superficialidade? De FHC ninguém se lembra mais nada; Lula falou que os “países ricos” deveriam se comportar melhor com os países pobres, ou alguma coisa com esse grau de originalidade; Dilma, na prática, entrou muda e saiu calada o que com certeza foi uma grande sorte para todos, levando-se em conta as coisas prodigiosas que costuma dizer toda vez que abre a boca para falar em público —, e Temer revelou que era importante “fazer a reforma da previdência”— o que, francamente, não impressionou ninguém pela profundidade. Em suma: nada que se possa aproveitar nestes últimos 25 anos. Mas como Bolsonaro é Bolsonaro, sua participação foi julgada “um fiasco histórico”. Vejam que ele não foi poupado sequer da catástrofe ocorrida há pouco mais de uma semana em Brumadinho — resultado, segundo alguns falastrões de cabeça não pensante, da privatização da Vale nos anos 1990 e da insensibilidade do atual governo ao tema do meio ambiente. 

Observação: Tomando em consideração isso tudo, a melhor coisa que Bolsonaro fez em Davos foi não ter comparecido à entrevista coletiva à imprensa que estava no programa e na qual só iria receber perguntas com o teor de qualidade mental que se percebe acima. Com uma cirurgia altamente complicada para dali a três dias, preferiu repousar um pouco. O público não perdeu absolutamente nada com a sua decisão.

Magistrados dos tribunais das redes sociais, sem compromisso algum com a realidade e com os efeitos que possam causar aos outros, condenam sem julgar tudo, absolutamente tudo, que seus desafetos dizem ou fazem. Quando Lula “foi impedido” de comparecer ao enterro de Vavá — por uma série de motivos que não vou enumerar novamente porque já o fiz em três ou quatro postagens recentes —, a caterva esquerdopata só faltou dizer que Bolsonaro encomendou a morte do irmão de seu amado lidar apenas para impedi-lo de participar da cerimônia fúnebre. No entanto, depois de conseguir sinal verde do ministro Dias Toffoli, o sevandija vermelho desistiu ao saber que a reunião teria de acontecer numa base militar, sem a presença de manifestantes e da imprensa. Isso deixou claro como o dia que sua intenção era transformar em palanque o esquife do irmão, a exemplo do que havia feito com o da mulher em 2017.

Para os esquerdopatas de plantão e outros boçais, porém, as restrições impostas for Toffoli foram um “sequestro” dos direitos do ex-presidente, o que demonstra que as pessoas se impõem a obrigação de dar opinião sobre tudo, saibam ou não a respeito do que falam, tenham ou não informações mínimas sobre o assunto de que tratam.

Como bem pontuou Dora Kramer, o que se tem com isso é um misto de superficialidade e distorção, cujo resultado é um elogio permanente à ignorância. Seus autores são todos uns indignados de plantão, donos da convicção de que suas opiniões dão rumo ao mundo. Tomando emprestada de Nelson Rodrigues a expressão e pedindo licença para trabalhar no seu inverso, formariam com louvor na tropa dos imbecis da falta de objetividade.

Triste Brasil.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

AINDA SOBRE A AUSÊNCIA DE LULA NO ENTERRO DE VAVÁ, ONDE O MORTE FEZ O PAPEL DE FIGURANTE



Com o fim do recesso no Judiciário, é provável que o ministro Marco Aurélio decida ainda nesta sexta-feira se as investigações sobre o caso Queiroz/Bolsonaro prosseguirão mesmo no MP-RJ. Dada essa possibilidade, resolvi sobrestar a publicação do capítulo final da minha sequência sobre o imbróglio e dedicar mais algumas linhas ao mais recente “episódio Lula”.

"Não deixaram que eu me despedisse do Vavá por pura maldade. Não posso fazer nada porque não me deixaram ir. O que eu posso fazer é ficar aqui e chorar", disse o molusco abjeto, deixando claro que sua opção pela política privou a dramaturgia tupiniquim do que poderia vir a ser um grande ator.

À luz dos argumentos do MPF e da PF, tanto a juíza Carolina Lebbos quanto o desembargador Leandro Paulsen negaram o pedido da defesa de Lula, mas o ministro Dias Toffoli, o conciliador, numa decisão salomônica, autorizou o encontro do molusco com seus familiares, mas desde que numa base militar, sem a presença de militantes, repórteres e telefones celulares.

Sem palanque, sem comício, sem vitimismo, Lula preferiu não deixar suas acomodações na Superintendência da PF em Curitiba. Como sua ideia era capitalizar politicamente a morte do irmão — de quem, dizem, ele nunca foi muito próximo — recorrendo à demagogia politiqueira, a decisão tardia do presidente do STF lhe deu o argumento ideal para se fazer de vítima.

Observação: A decisão de Toffoli causou espécie entre militares das Forças Armadas. O próprio presidente Bolsonaro demonstrou preocupação com a operacionalidade da ação. A ideia era Lula ser levado de Curitiba para a Base Aérea de Guarulhos e, ao final da reunião familiar, devolvido a sua cela. Seria um voo ponto a ponto, sem necessidade de uso de helicópteros, o que tornaria a operação mais simples e com menos risco. Não obstante, os militares receavam que o próprio pessoal da caserna reagisse mal à “regalia” que estaria sendo concedida ao prisioneiro. Um oficial-general lembrou tratar-se de procedimento complexo, de alto custo e que poderia gerar revolta entre os militares devido ao uso de suas instalações.

Responsável pela decisão administrativa que embasou a decisão de Lebbos e Paulsen, o superintendente da Polícia Federal no Paraná, Luciano Flores de Lima disse que atender ao pedido da defesa era impossível. “Temos que botar na balança se é possível e se o pedido vai ser alcançado”, afirmou, depois de questionado pela Folha durante entrevista sobre a nova fase da Lava-Jato. “Eu não entendi a polêmica. Simplesmente não era possível; não dependia da boa vontade de ninguém. Apenas não havia condições logísticas e policiais suficientes para garantir a segurança do próprio conduzido e dos agentes públicos.”

Toffoli, criticado pelo PT por liberar a saída do prisioneiro somente quando faltavam poucos minutos para enterro, rebateu: “o juiz não pode acordar de manhã e decidir: vou solucionar tal problema da sociedade. Se um juiz quer ter desejos e ir além de sua função tradicional, que vá ser deputado”.

Lula nunca se interessou por enterro de irmão. Faltou a dois eventos do tipo antes de se tornar presidiário. O que interessa a ele é alimentar a narrativa de perseguido. Se agora não pode compartilhar com a família momentos como esse, deveria ter sopesado essa possibilidade antes de cometer os crimes que o puseram na cadeia. Para encerrar, um texto de Augusto Nunes:

É tão avassaladora a paixão de Lula por Lula, é tão gigantesco o seu ego, que não sobra espaço para outros afetos reais. Lula só ama Lula. E faz apenas o que acha que o deixa melhor no retrato.

O presidiário mais conhecido do Brasil não estava interessado em despedir-se do irmão Vavá, nem em rever parentes que nunca visitou quando estava em liberdade. O que o explorador de cadáveres queria era fazer outro comício à beira do caixão. Como faltou palanque, preferiu faltar ao encontro com a família em São Bernardo.

No cemitério, falaram por ele Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad. Ambos atacaram o ministro Sergio Moro e a crueldade dos juízes que, na versão da dupla, perseguem o chefe. Nenhum deles mencionou uma única vez o nome de Vavá. No lugar do toque de silêncio, dois corneteiros sopraram a musiquinha “Lula, lá”.

Pela primeira vez, o morto fez o papel de figurante no próprio velório.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

LULA QUASE DEIXA A CADEIA PARA ACOMPANHAR O ENTERRO DO IRMÃO. MAS FALTOU O QUASE.



Mais um episódio digno de nota me leva a adiar o capítulo final da sequência sobre o imbróglio Queiroz/Bolsonaro. Sem mais delongas, vamos aos fatos.

Lula fez mais uma tentava (que afinal restou frustrada) de deixar temporariamente sua sala VIP na PF de Curitiba. A anterior, como todos devem estar lembrados, foi por ocasião da morte de Sigmaringa Seixas, no final de dezembro passado. O petista preso queria comparecer ao funeral do petista morto, mas o juiz plantonista Vicente de Paula Ataíde Junior negou o pedido, argumentando que o artigo 120º da Lei de Execução Penal prevê que condenados em regime fechado deixem a prisão somente em caso de "falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão".

Na última terça feira, porém, quem morreu foi irmão mais velho do petralha, Genival Inácio da Silva, que também havia sido metalúrgico e morava em São Bernardo do Campo. Vavá, como era conhecido, enfrentou diversos problemas de saúde ao longo dos últimos anos, chegando a ter a perna esquerda amputada. Ele faleceu nesta terça, aos 79 anos, de câncer de pulmão.

Instada pela a juíza Carolina Lebbos a se manifestar, a PF ponderou que as aeronaves que não estão em manutenção e que poderiam transportar Lula até São Bernardo a tempo de participar do funeral foram realocadas para dar apoio ao resgate das vítimas de Brumadinho. Alertou também para o risco de fuga ou eventual tentativa de resgate, para a possibilidade de atentado contra a vida do petista ou de agentes públicos, o comprometimento da ordem pública, os protestos de simpatizantes e apoiadores e de grupos de pressão contrários a Lula e a indisponibilidade de policiais, tanto federais quanto civis e militares, para garantir a ordem e a incolumidade do prisioneiro e dos agentes e pessoas ao seu redor. O relatório levou em consideração também as perturbações à tranquilidade da cerimônia fúnebre que seria causado por todo o aparato necessário para levar Lula até o local, e com base em tudo isso e no parecer do MPF, a magistrada indeferiu o pedido da defesa.A PF  base nos argumentos da PF e do Ministério Público (de que não haveria tempo hábil para a logística de transporte do ex-presidente), a juíza Carolina Lebbos negou o pedido da defesa.

Ao decidir sobre recurso interposto perante o TRF-4, o desembargador Leandro Paulsen corroborou a decisão da juíza, propiciando um novo recurso, desta feita ao STF. O ministro Dias Toffoli autorizou Lulaa se reunir exclusivamente com seus familiares, na data de hoje (ontem, no caso), em Unidade Militar na Região, inclusive com a possibilidade de o corpo ser levado à referida unidade, a critério da família”, mas vetou o uso de celulares e a presença da imprensa e de militantes. Essa decisão, porém só foi conhecida depois que o velório e a cerimônia religiosa na capela do Cemitério Pauliceia haviam terminado e o sepultamento estava prestes a começar.

Compareceram ao funeral familiares e amigos de Vavá, representantes do Sindicato do Metalúrgicos do ABC e integrantes do PT, como o vereador Eduardo Suplicy, os ex-prefeitos Fernando Haddad (São Paulo) e Luiz Marinho (São Bernardo) e a indefectível presidente nacional da ORCRIM, deputada Gleisi Hoffmann Na expectativa de que Lula comparecesse, o PT havia convocado uma manifestação no cemitério para transformar o enterro em comício (a exemplo do que aconteceu no funeral da ex-primeira dama Marisa Letícia, em fevereiro de 2017, quando Lula transformou o esquife da mulher em palanque).

Durante o sepultamento, o ex-ministro Gilberto Carvalho disse que o ex-presidente desistira de ir a São Bernardo: "É lamentável que a decisão só tenha saído a essa hora. É totalmente inviável. O Lula, com muita dignidade, agradeceu, mas não vem, não faz sentido mais." Menos de duas horas depois, o PT, em nota assinada também por advogados, professores universitários, defensores e aloprados em geral, repudiou decisão que, segundo essas sumidades, fere o direito e aumenta a constatação de que o caso contra Lula é um processo com motivações políticas. "Se o ex-presidente não deve ser tratado de forma mais benevolente que qualquer cidadão brasileiro, tampouco se lhe pode furtar um direito fundamental a pretexto da incapacidade da “poderosa PF” de assegurar o seu legítimo exercício", diz um trecho do documento.

Com era esperado, essa imperdoável "injustiça" provocou um tsunami de manifestações da "mídia cumpanhêra", que durante todo o dia de ontem se debruçou sobre o tema como moscas na merda. Mas ainda restam a Lula nove irmãos. Se o Príncipe das Trevas não o levar antes, numa próxima vez, quem sabe...

Amanhã concluiremos a sequência de perguntas e respostas sobre o imbróglio Queiroz/Bolsonaro. Até lá.