sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

FELIZ ANO NOVO (PARA SONHAR NÃO SE PAGA IMPOSTO - AINDA).

O mundo é regido por uma lei de permanência. Apesar de estar sempre morrendo, a vida está sempre renascendo. A dissolução apenas dá à luz novos modos de organização, e uma morte é a mãe de mil vidas. Cada hora, como vem, não passa de uma prova do quão efêmero (apesar de seguro e certo) é o todo. É como uma imagem refletida nas águas, que permanece a mesma apesar de o rio continuar fluindo. O sol se põe, mas nasce de novo. O dia é engolido pela noite escura e volta a brotar dela, tão novo como se nunca tivesse sido extinto. A primavera se transforma em verão, atravessa o outono, vira inverno, e então retorna em grande estilo, triunfando sobre a sepultura, apesar de seguir a passos apressados e firmes em direção à morte desde o início dos tempos. Lamentamos os desabrochares de setembro porque as flores vão secar e morrer, mas sabemos que setembro, um dia, vai se vingar de junho com a revolução daquele ciclo solene que nunca para, e que nos ensina em nosso ápice de esperança a sermos sempre sóbrios, e, na profundeza da desolação, a nunca nos desesperarmos. 

Segundo os historiadores, o primeiro “Festival de Ano-Novo” ocorreu na Mesopotâmia, por volta de 2.000 a. C. Na Babilônia, as comemorações se davam na entrada da lua nova do equinócio da primavera (no calendário atual, isso ocorre em 19 de março, data que os espiritualistas comemoram o ano-novo esotérico). Para os assírios, persas, fenícios e egípcios, o ano começava no mês de setembro (dia 23); para os gregos, entre os dias 21 e 22 do mês de dezembro, mas foram os romanos que instituíram “oficialmente” o dia 1º de janeiro — mantido nos calendários Juliano e Gregoriano e vigente até hoje na maioria dos países do mundo moderno.

Costuma-se ver a passagem de ano como o fim de um ciclo e o início de outro, um momento prenhe de promessas e esperanças, com direito a fogos de artifício, buzinas, apitos e gritos — que, segundo a tradição, espantariam os maus espíritos. O que muda mesmo é apenas a folhinha do calendário, mas de ilusão também se vive.

Do ponto de vista do abuso do álcool, o Réveillon só perde para o Carnaval – e olhe lá. E para quem não dispensa umas biritas, a ressaca pode ser cruel: dor de cabeça, boca seca, fadiga, tremores, mal estar são alguns sintomas que o corpo apresenta após metabolizar o álcool (ou seja, quando os níveis de álcool nos tecidos são reduzidos, donde a crença de que tomar outro porre é a melhor solução para o problema).

Segundo algumas fontes, bebidas compostas principalmente por água e álcool (tais como vodka e gim),
produzem menos ressaca do que uísque, conhaque ou vinho tinto, por exemplo — mesmo assim, atente para a qualidade do produto, pois algumas marcas baratas têm cheiro e gosto de acetona. 

Dizem os engraçadinhos (embora não sem razão) que a melhor maneira de evitar a ressaca é não ingerir bebida alcoólica, mas, na prática, essa preciosa recomendação não costuma ser seguida por muita gente. 

Para evitar o vexame do pileque e minimizar o desconforto da ressaca, além de beber moderadamente, procure não fazê-lo “de barriga vazia”, já que e o álcool é absorvido mais lentamente quando há alimento no estômago (mas tome cuidado para não errar na quantidade, ou você irá colocar tudo para fora no meio da festa).

Vale ainda intercalar suco, refrigerante, ou mesmo água entre as doses de birita, não só para “diluir” o álcool, mas também para manter o organismo hidratado; segundo alguns “especialistas”, comer frutas ou algo gorduroso antes de beber ajuda muito (há quem recomende comer miolo de pão besuntado com manteiga ou embebido em azeite de oliva).

A verdade é que não existem formulas milagrosas universais: a não ser que você entre em coma alcoólica – quando deverá procurar um pronto-socorro –, o jeito é deixar o corpo processar naturalmente – ou regurgitar – o excesso de álcool que absorveu. Nesse entretempo, evite comidas ácidas, gordurosas ou de difícil digestão; torradas com mel ou geleia no café da manhã e uma sopa ou salada de legumes cozidos no almoço devem deixar você pronto pra outra.

Para finalizar, torno a lembrar que ressaca não se cura com mais álcool. Essa prática pode até ajudar a combater os sintomas no curto prazo – e servir de desculpa para tomais mais uma birita ao acordar, mesmo que você não esteja de ressaca. Todavia, mais hora, menos hora, o nível de álcool no seu organismo vai ter que baixar.

BOA VIRADA DE ANO E UM ÓTIMO 2022 A TODOS.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

RETROSPECTIVA — TERCEIRA PARTE

Conhecimentos não-empíricos, como os obtidos através de inexatos livros de História, não autorizam ninguém a pleitear volta dos fardados ao poder. 

A ditadura instituída pela assim chamada Revolução de 1964 foi um golpe militar desfechado na madrugada de 1º de abril, quando líderes civis e militares conservadores depuseram o então presidente João Goulart e empossaram o marechal Humberto de Alencar Castello Branco, a pretexto de afastar do poder um grupo político que supostamente flertava com o comunismo. 

Em 1968, o “linha-dura” Costa e Silva decretou o AI-5, produzindo um elenco de ações arbitrárias que prevaleceram durante o período mais repressivo do regime. Em 1974, Geisel deu início ao lento processo de abertura que poria fim, dali a 11 longos anos, à malfadada ditadura — que se estendeu por intermináveis 21 anos, durante os quais, além de Castello, outros quatro generais presidiram o país, a saber: Costa e SilvaMédiciGeisel Figueiredo

O desgaste do governo militar propiciou a eleição (indireta) de Tancredo Neves, que derrotou Paulo Maluf no Colégio Eleitoral (por 480 votos a 180), em 15 de janeiro de 1985, graças à união do PMDB com a chamada Frente Liberal (formada por dissidentes do partido que dava sustentação ao militares). 

O fim da ditadura não foi uma “consequência natural do espírito democrático” dos generais Geisel e Figueiredo, e tampouco transcorreu sem turbulências e acidentes de percurso. O processo só foi concluído graças a manifestações populares pró-diretas que reuniram cerca de 1,5 milhão de pessoas na Candelária e 1 milhão no Vale do Anhangabaú. A mais emblemática delas lotou a Praça da Sé, em janeiro de 1984, com 300 mil pessoas carregando faixas e vestindo camisetas onde se lia a inscrição “EU QUERO VOTAR PARA PRESIDENTE”.

ObservaçãoOs movimentos pró “Diretas Já” pugnavam pela aprovação da emenda constitucional Dante de Oliveira, que visava restaurar o direito às eleições diretas. Os manifestantes apareceram espontaneamente para ouvir e aplaudir líderes políticos do quilate de Ulysses GuimarãesTancredo NevesLeonel BrizolaFernando Henrique Cardoso e Lula, além de artistas e intelectuais que se revezavam ao microfone. Em meados dos anos 1980, a Internet ainda era uma ilustre desconhecida, e as redes sociais só surgiriam e se popularizariam quase duas décadas depois.

O deputado Ulysses Guimarães, então presidente da Câmara, entregou a Tancredo o programa denominado Nova República, que previa eleições diretas em todos os níveis, educação gratuita, congelamento de preços da cesta básica e dos transportes, entre outras benesses.

Com esperança e ânimos redobrados, os brasileiros ansiavam pela chegada do dia 15 de março — data prevista para a posse do primeiro civil na Presidência em 21 anos. Mas o que deveria ser a festa da democracia se transformou em luto nacional: Tancredo foi internado 12 horas antes da cerimônia e morreu 38 dias e 7 cirurgias depois, levando para o túmulo a esperança de milhões de brasileiros.

O sepultamento do político em São João Del Rey (MG) produziu um dos maiores cortejos fúnebres já vistos no país: o féretro foi seguido por mais de 2 milhões de pessoas por São Paulo, Brasília e Belo Horizonte, a caminho da cidade natal daquele que foi, sem jamais ter sido, o maior presidente do Brasil.

Após algumas discussões jurídicas sobre a possibilidade de o então presidente da Câmara ser guindado ao Palácio do Planalto, prevaleceu o entendimento de que o rebotalho do coronelismo nordestino José Sarney, vice na chapa vencedora, deveria assumir a Presidência. E foi o que aconteceu, para o bem e para o mal.

É no mínimo curioso o fato de que muita gente que nem era nascida quando a eleição de Tancredo marcou o fim da ditadura se diz saudosa dos "anos de chumbo". Essa caterva compareceu em peso nas manifestações de 7 de Setembro último, para beber as palavras golpistas de seu despirocado “mito”.

Enquanto os brasileiros não se conscientizarem de que voto é coisa séria — e não perceberam a força que têm —, continuaremos amargando agentes públicos fisiologistas, vendilhões e ladrões. E, guardadas as devidas proporções, o mesmo raciocínio vale para o Poder Judiciário.

Como instituição, tanto a Presidência da República quanto o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal merecem nosso mais profundo respeito. Mas daí a dizer que o atual chefe do Executivo (bem como os que o precederam desde a "redemocratização"), os 513 deputados federais, os 81 senadores e os 11 togados supremos merecem o mesmo tratamento é confundir alhos com bugalhos.

ObservaçãoConfundir alhos com bugalhos é o mesmo que trocar as bolas, ou, por extensão, meter os pés pelas mãos. O que muita gente não sabe é que bugalhos são bulbos comestíveis de textura semelhante à do alho, cujo formato de pênis inspirou um fado que os marujos lusitanos cantavam nos tempos de Cabral: “Não confundas alhos com bugalhos / Nem tampouco bugalhos com caralhos”.

Continua...

CARGA RÁPIDA

A FORMA PASSA, MAS A CLASSE PERMANECE.

Com a descoberta da eletricidade e dos combustíveis fósseis, motores elétricos e de combustão interna passaram a integrar veículos que até então eram puxados por animais (como o carro de boi) ou movimentados pelo próprio usuário (como a bicicleta). 

Para funcionar, esses motores precisam de eletricidade ou de combustível. E para que seu uso não fique restrito a percursos específicos (como acontece com trens, trólebus e bondes), entram em cena as baterias e os tanques de combustível.

O raciocínio é basicamente o mesmo no universo dos PC portáteis e ultraportáteis. Para funcionarem desconectados da tomada, notebooks, smartphones, tablets e assemelhados dispõem de baterias recarregáveis, cuja autonomia — representada pelo intervalo de tempo entre as recargas — varia conforme a amperagem, o consumo energético do aparelho e do perfil do usuário. Via de regra, quanto maior a amperagem, tanto maior a capacidade do componente de fornecer energia.

Detalhe: Um miliampere/hora (mAh) corresponde a 3,6 coulombs — ou seja, a quantidade de carga elétrica transferida por uma corrente estável de um milésimo de ampère durante uma hora. Essa unidade de medida não tem relação com a "potência" da bateria, que costuma ser expressa em joule ou watt/hora.

Depois que a genialidade de Steve Jobs promoveu a microcomputador ultraportátil um aparelho que nasceu para telefone sem fio de longo alcance, sistema operacional e um miríade de aplicativos entraram em cena e passaram a disputar cada gota de energia da bateria, reduzindo a autonomia da bateria e, consequentemente, o intervalo entre as recargas. Mas isso não afeta todo mundo do mesmo jeito.

As baterias evoluíram consideravelmente nos últimos anos, mas não a ponto para satisfazer as exigências dos portáteis. Para não ficar sem energia no meio do dia, você pode andar com um carregador sobressalente no bolso (ou um modelo veicular no carro), implementar uma configuração mais “espartana” ou, na próxima troca de aparelho, priorizar uma bateria de 5.000 mAh ou superior.

Falando em carregador sobressalente, não é uma boa ideia economizar alguns trocados comprando um produto genérico na banca de camelô da esquina. Se não for possível adquirir um modelo idêntico ao original, assegure-se ao menos de que ele seja homologado pelo fabricante do seu celular, e que a voltagem e a amperagem sejam compatíveis.

Por diversas razões, usar um notebook como substituto do PC de mesa se tornou uma prática comum. Nessa situação, manter o portátil permanentemente conectado à tomada é igualmente comum. A dúvida é quanto à bateria. Mantê-la instalada garante 100% de carga quando e se for preciso usar note em trânsito. Além disso, ela funciona como nobreak em caso de apagão da rede elétrica. Mas a carga constante gera muito calor, e o superaquecimento pode reduzir drasticamente a vida útil da bateria.

A bateria dispõe de um circuito de segurança que bloqueia a passagem de energia quando o componente atinge 100% de sua capacidade de carga. A questão é que a energia não utilizada se dissipa na forma de calor, e o calor é um dos maiores inimigos da bateria. Alguns fabricantes — como a Apple — recomendam usar o note dos dois modos: um pouco na bateria e um pouco na tomada. A medida contribui para que o componente esteja sempre calibrado e elimina uma fonte extra de calor (associada ao uso constante do carregador).

Observação: Comprei meu primeiro portátil em 2003 e já perdi a conta de quantos vieram depois dele. Sempre os usei conectados à tomada, jamais removi a bateria e todos seguiram adiante com o componente em perfeitas condições de funcionamento.

Para concluir: O carregamento rápido é uma mão na roda, sobretudo quando reparamos que a bateria está quase “seca” minutos antes de sair para um compromisso externo, p. ex.  Para criar “carregadores turbo”, a maioria dos fabricantes aumenta a voltagem (em vez de alterar a amperagem). 

Observação: A voltagem (tensão) é a força da corrente elétrica, enquanto a amperagem (corrente) é a quantidade de eletricidade que flui entre a bateria e o dispositivo. Multiplicando esses valores, chega-se à potência nominal. A maioria dos telefones suporta 5V/2,4A.

Mesmo que o carregador seja de 5V/3A, a carga se dará apenas na faixa para a qual o aparelho foi projetado. Portanto, além de um carregador rápido, o dispositivo precisa de um circuito de carga capaz de usar um dos padrões de carregamento turbo para “a mágica acontecer”.

Para saber se seu smartphone suporta carga rápida, consulte o manual ou o site do fabricante. E lembre-se: portinhas USB e carregadores veiculares e sem fio quebram o galho, mas são muito menos eficientes que os modelos com fio. Só os utilize quando e se não houver alternativa.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

RETROSPECTIVA — CONTINUAÇÃO

Michel Temer, Eurico Dutra e Nereu ramos são bons exemplos de políticos que ascenderam à presidência a despeito se sua falta de carisma. Isso sem falar no picolé de chuchu, cuja sensaborice contribuiu para o fiasco do tucano nas duas vezes que disputou a Presidência, a despeito de ter sido o político que governou São Paulo por mais tempo desde a redemocratização.

Observação: Comenta-se à boca pequena que Alckmin será candidato a vice-presidente na chapa de Lula (o que é no mínimo vergonhoso), mas não será com as bênçãos de Gilberto Kassab: na semana passada, o cacique do PSD foi curto e grosso: "Eu não estarei com o Lula no primeiro turno, e isso já foi dito a ele. Não é porque é o Geraldo, fulano ou sicrano, é porque teremos candidatura própria". Kassab disse ainda que, para ele, o "projeto redondo" em São Paulo "acabou", e outro nome será procurado.

João Batista Figueiredo era insuperável em falta de carisma e papas na língua. Sempre se soube que o último general a governar o Brasil durante a ditadura não nascera para ser figura pública. "Estou fazendo uma força desgraçada para ser político, mas não sei se vou me sair bem: no fundo, gosto mesmo é de clarim e de quartel", afirmou certa vez. Os marqueteiros chapa-branca até tentaram transformar o casca-grossa numa figura popular, com a alcunha de João do Povo, mas deram com os burros n’água.

Entre outras pérolas de sutileza, o militar carioca disse preferir “o cheiro dos cavalos ao cheiro do povo". Quando uma criança perguntou o que ele faria se fosse criança e seu pai ganhasse salário-mínimo, respondeu sem pestanejar que daria “um tiro na cuca”. Sobre a abertura política, esbravejou: "É para abrir mesmo. Quem quiser que não abra, eu prendo e arrebento". Mas nada se compara a sua lapidar constatação de que "um povo que não sabe nem escovar os dentes não está preparado para votar".

Observação: Nas palavras do próprio Figueiredo: "Vejam se em muitos lugares no Nordeste o brasileiro pode votar bem, se ele não conhece noções de higiene? Aqui mesmo em Brasília, eu encontrei outro dia, num quartel, um soldado de Goiás, que nunca escovara os dentes e outro que nunca usara um banheiro. E por aí vocês me digam se o povo já está preparado para eleger o presidente da República."

Figueiredo era racista. Chegou a dizer que “a solução para as favelas é jogar uma bomba atômica”. Outra declaração típica do fardado: "Eu cheguei e as baianas já vieram me abraçando. Ficou um cheiro insuportável, cheguei no hotel tomei 3, 5, 7 banhos e aquele cheiro de preto não saía".

"Pérolas" como essas suscitam uma inevitável comparação entre Figueiredo e Bolsonaro. Há semelhanças, mas o general era autêntico, inclusive na grosseria, e o que o "mito" dos despirocados fala não passa de mise en scène para acirrar a escumalha que lhe dá respaldo nas urnas e nas redes sociais. Como quando disse que cagou para a CPI e que o Omar Aziz tem cara de capivara (o senador rebateu o insulto referindo-se ao ofensor como "aquele carioca que tira proveito de funcionários do próprio gabinete" e que "abre a boca para jogar fezes").

Numa entrevista concedida à Folha em 1978 (que recebeu o Prêmio Esso de Jornalismo), Figueiredo, então chefe do SNI, falou diversas vezes em "Revolução" e justificou muitas de suas opiniões, como ser contra a independência entre os Poderes, a anistia e as eleições diretas para Presidente. Perguntado sobre o eleitorado tupiniquim, respondeu aos entrevistadores: "Getúlio não fez uma ditadura sanguinária e acabou sendo eleito? Vocês sabem que no Rio Grande do Sul houve uma seca, e os eleitores decidiram votar contra o governo, por que não choveu? Um eleitorado não elegeu o Cacareco [rinoceronte do Zoológico de São Paulo]? Então uma coisa dessas tem cabimento?".

A pergunta do finado fazia sentido, mas é absurdo ter saudades dos anos de chumbo, como fazem jovens abilolados de 20~30 anos, que cantam "those were the days" para a ditadura apoiam atos antidemocráticos estimulados pelo “mito” — que teve o desplante de participar pessoalmente de manifestações em que a récua pugnava pelo fechamento do STF e do Congresso, volta do AI-5 e ditadura com Bolsonaro na Presidência — quando sequer haviam nascido naquela época.

Saudosistas de fancaria (como são os apoiadores do nosso mandatário de fancaria) idolatram um passado que nunca existiu. Bolsonaro é uma aberração que foi eleita para impedir a volta do lulopetismo corrupto, quando poucos podiam imaginar que se estava removendo o pino de uma granada de efeito retardado, desarrolhando a garrafa de um ifrit megalômano, abrindo a caixa de Pandora, enfim, deixo a escolha da analogia a critério do freguês.

Desde sua posse, em janeiro de 2019, o dublê de mau militar e parlamentar medíocre nada fez senão articular sua reeleição e cagar solenemente para quem não pensa como ele. De cagada em cagada, o Messias que não miracula vai esmerdeando o lema chauvinista e enjoadinho associado a sua campanha: "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos".

WHATSAPP — MENSAGENS TEMPORÁRIAS

PLANOS PODEM DAR ERRADO

Até não muito tempo atrás a gente só podia telefonar para uma pessoa que estivesse em casa, no trabalho ou em outro local onde houvesse um telefone (fixo). Com a popularização do celular, tornou-se possível ligar para qualquer um a qualquer hora, ficando a critério de quem recebe a chamada atendê-la ou rejeitá-la, e, querendo, ligar de volta no momento que achar mais adequado.

Mutatis mutandis, o mesmo raciocínio vale para o WhatsApp. O problema são os chatos que disparam mensagens em série com piadinhas sem graça, correntes de oração, fotos escabrosas, vídeos escatológicos, enfim, uma porção de coisas que, para nós, não tem o menor interesse, mas que enche o saco, sobretudo se o remetente é daqueles que ficam cobrando resposta. 

Claro que é possível bloquear essas "conversas", mas, para não ferir suscetibilidades, é melhor evitar que os chatos se deem conta de que foram bloqueados. Então:

Se o sistema do seu celular for o Android, toque nos três pontinhos (no canto superior direito da tela), depois em Configurações > Conta > Privacidade > Bloqueados. Nessa página, toque em Adicionar (no canto superior direito) e selecione o contato que você quer bloquear. 

No iOS (iPhone) o caminho é Ajustes (engrenagem no canto inferior direito da tela), Conta > Privacidade > Bloqueados > Adicionar Novo. Em ambos os sistemas, basta refazer os mesmos passos para desbloquear o contato.

Outra funcionalidade digna de nota são as mensagens temporárias, que agora se autodestroem após 24 horas (até não muito tempo atrás as opções eram 7 dias, 30 dias e 90 dias). Como dizia o Conselheiro Acácio (caricato personagem do romance O Primo Basílio, de Eça de Queiroz) "as consequências vêm sempre depois". E namoros terminam, casamentos se desfazem, irmãos brigam, pais e filhos se desentendem... 

Embora seja possível apagar mensagens "sensíveis" e escolher a opção que dá fim a elas tanto para quem as enviou quanto para quem as recebeu, é possível que o destinatário tenha feito backup, printado a tela ou salvado o conteúdo comprometedor antes de o remetente o deletar. E aí não tem mais jeito.

Antes de ativar as mensagens temporárias, desabilite o backup automático — que salva todas as mensagens e arquivos na memória interna do celular — e reconfigure os aplicativos de backup de imagens e arquivos, como Google FotosGoogle Drive e OneDrive, entre outros. Feito isso, apague os arquivos do WhatsApp da memória interna (através de aplicativos de gerenciamento, como o Google Files, por exemplo) e defina após quanto tempo as mensagens devem desaparecer, lembrando que essa configuração vai afetar somente as novas mensagens de uma conversa (daí a recomendação de apagar tudo antes de fazer esse ajuste). 

Note que as mensagens temporárias desaparecerão mesmo que a pessoa não abra o WhatsApp durante o período pré-definido (que, como dito, pode ser 24 horas, 7 dias ou 90 dias), mas é possível que a pré-visualização da mensagem seja exibida nas notificações do smartphone enquanto o app não for aberto. 

Para ativar as mensagens temporárias por padrão para todas as novas conversas individuais, abra as Configurações do WhatsApp, toque em Conta > Privacidade > Duração padrão e selecione o período desejado.

Observação: Quando você ativa as mensagens temporárias por padrão, um aviso passa a ser exibido nas conversas, cientificando os contatos de que essa configuração está ativa e, por linhas tortas, de que não se trata de uma questão pessoal, mas de uma maneira de você se comunicar com mais privacidade.

Para limitar o escopo do recurso a contatos específicos, abra uma conversa no WhatsApp, toque no nome do contato, toque em Continuar e selecione o período após o qual as mensagens deverão desaparecer.

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

RETROSPECTIVA 2021



Final de ano sem retrospectiva e resoluções de ano novo é como ceia de Natal sem peru e castanhas. Mas como falar em peru e castanhas quando 13 milhões de brasileiros não têm emprego e mais de 20 milhões não têm sequer o que comer? Quando a recessão bate à porta e as pesquisas indicam que um ex-presidiário será eleito presidente (de novo) com 171% dos votos válidos?

Resolução de ano novo é como promessa de político em campanha: zero chance de ser honrada. Já as retrospectivas servem, em anos aziagos, somente para botar sal na ferida. Parafraseando o mefistofélico mandatário de turno, "nada não está tão ruim que não possa piorar". Então, hope for the best but expect the worst.

Em 2014, a reeleição de Dilma jogou o Brasil na pior recessão da história recente do país — lembrando que até então não estavam no radar o SARS-CoV-2 e a praga negacionista que se alojaria no Palácio do Planalto dali a quatro anos

Encerramos 2015 com uma presidanta encurralada, sem autoridade, nexo ou respeito, com um presidente da Câmara descrito como “homem de poderes sobrenaturais”, um ex-presidente da República picareta, sempre prestes a “virar o jogo” mediante conchavos milagrosos e um cangaceiro presidindo o Senado e atuando como marechal de campo na guerra para manter no comando a “presidanta honesta, competenta e eleita democraticamente “. 

Em dois mil e dezechega — como se dizia no final de 2016 —, a anta incompetenta foi penabundada e o vice decorativo, tido e havido como "a ponte que poderia conduzir o país à salvação" foi promovido a titular. 

Nesse entretempo, o senhor das urnas capaz de eleger qualquer poste para qualquer cargo tornou-se réu pela primeira vez, e a economia deu sinais de recuperação. A inflação e a taxa básica de juros começaram a recuar, os índices de desemprego pararam de crescer e reformas importantes para o país começaram a avançar. Mas não há nada como o tempo para passar.

Nem bem o calendário virou para 2017 — ano em que esperávamos melhorias mais consistentes —, rebeliões eclodiram nos presídios e uma greve absurda da PM causou a morte de centenas de inocentes. Mas ninguém imaginava que dali a três anos milhares de brasileiros morreriam diariamente de Covid enquanto um psicopata genocida daria de ombros, riria e diria: “E daí?”.

Foi também em janeiro de 2017 que uma queda de aeronave matou o ministro Teori Zavascki, deixando os processos da Lava-Jato no STF sem relator às vésperas da homologação da Delação do Fim do Mundo. Ainda assim, houve avanços significativos na luta contra a corrupção. 

Foram para na cadeia elementos como Rodrigo Rocha Loures — o “homem da mala”, ex-assessor e pessoa da mais estreita confiança do presidente Michel Temer —, Geddel Vieira Lima — aquele dos R$51 milhões e também amigão do peito do mandatário de turno —, os ex-governadores Sérgio Cabral e Anthony Garotinho, quase todos os membros do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro e do alto escalão da Alerj (a começar pelo presidente da Casa) e, em abril, o picareta dos picaretas.

Em maio, uma conversa de alcova entre Temer e o moedor de carne bilionário dono da JBS veio a público. O país parou enquanto o vampiro do Jaburu ensaiava o papel de vestal ofendida — que ele só se sentiu preparado para encenar na tarde do dia seguinte, quando finalmente tentou explicar o inexplicável e justificar o injustificável. 

Em rede nacional, Temer disse que não renunciaria, lamentou que "o fantasma da crise política tivesse voltado a rondar o Planalto" e esbravejou — com uma cara de pau de deixar Lula roxo de inveja — que a investigação no STF seria "o território onde aflorariam as provas de sua inocência".

A partir de então, deu-se o que era previsto e esperado: o presidente empenhou sua alma imortal para impedir que a Câmara autorizasse o STF a processá-lo. Chegou-se a dizer que "o governo estava com os dias contados”, mas estamos no Brasil, onde é comum esses cagalhões se manterem na superfície, boiando como merda n'água, e terminarem melancolicamente suas desditosas gestões.

Em janeiro de 2019, após o maior estelionato eleitoral desde a reeleição de Dilma, a terrível, Temer transferiu a faixa presidencial à surreal combinação de Caixa de Pandora com os Cavaleiros do Apocalipse (PesteGuerraFome e Morte), eleito como solução "in extremis" para impedir que o país fosse governado por um criminoso condenado e preso. Mas a emenda ficou pior que o soneto, e o mau militar e parlamentar medíocre só continua à frente do Executivo graças à pusilanimidade e o espírito do corpo (ou porco?) dos Poderes Legislativo e Judiciário.

Sabíamos que nem a Velhinha de Taubaté esperaria grande coisa desse ser ignóbil, mas não se imaginava que tê-lo no comando da Nau dos Insensatos seria como enfrentar, a um só tempo e de uma só vez, as Sete Pragas do Egito.

Foi também em 2019 que o STF restabeleceu o império da impunidade sem que se ouvisse um único pio daquele que prometeu travar uma cruzada contra a corrupção.

Tampouco se insurgiu contra essa vergonha o superministro da Justiça, mas é preciso ter em mente que, se contrariasse o chefe, Moro seria prontamente exonerado. E como ele tinha um projeto (ou dois, melhor dizendo, pois Bolsonaro havia prometido indicá-lo para o STF), o ex-juiz da Lava-Jato passou os meses seguintes engolindo sapos e sorvendo a água da lagoa.

Paulo Guedes foi outra decepção, mas, de novo, seria injusto lhe atribuir toda a culpa, até porque integrar esse governo de merda exige dar o rabo e pedir desculpas por estar de costas.

Com o segundo ano de mandato de Jair Asmodeu Bolsonaro vieram a Covid, a demissão de Mandetta do Ministério da Saúde, a passagem-relâmpago de Teich e a subsequente militarização da pasta por um autoproclamado especialista em logística que não amarrava os próprios coturnos sem consultar seu dono (é simples assim, um manda e o outro obedece).

O desembarque de Moro resultou na abertura de um inquérito no STF para investigar a interferência do "mito" de pés de barro na PF, mas a subserviência do PGR, os constantes afastamentos e subsequente aposentadoria do ministro Celso de Mello e a nomeação de um pau mandado para preencher sua vaga não colaboraram para que coelhos saíssem daquele mato.

No que tange às agruras trazidas por 2021, a história foi escrita tão recentemente que a tinta ainda nem secou, e modo que encerro esta bagaça com um texto que Dora Kramer publicou em sua coluna no apagar das luzes de 2020.

Nos últimos acordes do atípico ano de 2020 o senso comum lançou em toda parte um sonoro “já vai tarde”, tentando semear a esperança de que tudo será melhor em 2021. Que será, será, mas não necessariamente muito diferente, pois problemas não caminham sozinhos nem são subservientes ao calendário. Continuam aí, embora o mundo já receba, do esforço universal tão inédito quanto espetacular dos cientistas, instrumentos para enfrentar o maior deles a golpes de vacinas.

Para tudo, porém, há um contraponto. A pandemia tirou as coisas dos eixos tais como vinham girando até que um morcego do outro lado do planeta pusesse a humanidade à prova, entregue ao desafio de encontrar novos ou reencontrar antigos pontos de equilíbrio. A disfunção é universal e cada país ainda tem adversidades específicas — decorrentes voluntária e involuntariamente da ofensiva do vírus — para administrar.

Os Estados Unidos, por exemplo, livraram-se de uma dessas circunstâncias que deram um trabalho enorme: um presidente criador de casos, cujos métodos contribuíram ao longo do ano para o desvio do combate à crise sanitária.

Por aqui, junto com cargas pesadas a carregar e sapos robustos para engolir, temos esse tipo de governante, só que ainda com dois anos de mandato pela frente e sem dar sinal de que pretenda parar de criar caso com tudo e todos que lhe contrariem a ilusão de poder absoluto.

Bolsonaro perdeu e continua perdendo todas as tentativas de dar contornos reais ao devaneio de mandar porque pode e daí fazer todos obedecer por ser, na visão dele, providos de juízo. Tenta compensar no grito as perdas que acumula no Judiciário, no Legislativo, na comunidade científica, entre governadores, na sociedade organizada (e na desorganizada também), na imprensa, nos desmentidos que lhe impõem os fatos.

Muito embora a banda da democracia não toque ao ritmo de marcha militar, o general da banda ganhou algumas paradas ao custo de enormes prejuízos ao país, levando-nos a perder lugar de destaque e respeito mundiais na cultura, no trato do meio ambiente, na diplomacia e, mais recente e de modo especialmente danoso, na política de imunização construída em bases exitosas nas últimas quatro décadas. Um legado que vai muito além de 2020, cuja marca foi a da ineficiência.

O que esperar então do amanhã mais imediato? O presidente continuará nessa toada de cavar chances para celebrar aqui e ali “mais uma que o Bolsonaro ganhou”, pouco se importando com o destino do coletivo. E o Brasil social e institucionalmente do outro lado seguirá empreendendo um esforço enorme para reagir e resistir às investidas... nem vou dizer contra a democracia por se tratar de uma ação inexequível, mas contra a normalidade da vida e da relação do governante com seus governados.

É toda hora uma declaração estapafúrdia ou uma ação descolada da realidade, coisas que exigem a mobilização de uma energia brutal dedicada ao acessório que, no entanto, se torna essencial porque não se pode deixar passar certas atitudes sob o risco de lá na frente o preço a pagar ficar muito mais alto.

Esse passivo particularmente brasileiro é que vamos carregar neste momento em que o combate da pandemia já não é uma hipótese, mas uma situação concreta na qual seria indispensável contar com uma governança concentrada na emergência. O plano anunciado é difuso. Os 20 bilhões de reais de aporte anunciados não ajudam quando se tem um presidente que põe dinheiro, mas não impõe moral e desqualifica a vacinação e se mostra incapaz de imunizar a população, a coisa tende a não funcionar.

Problema ainda agravado por dificuldades como a queda de renda dos mais pobres, a incerteza sobre o andamento dos trabalhos no Congresso para o que é fundamental na economia, a redução de leitos disponíveis seja pelo receio de se retomarem os hospitais de campanha devido às falcatruas ocorridas e/ou da necessidade de atendimento de doenças cuja demanda ficou reprimida pela prioridade dada à Covid.

Isso sem falar nos efeitos crescentes da tensão pré-eleitoral em cujas águas o presidente candidato à reeleição navega em clima de tormenta, donde a tendência de seus pretensos oponentes será a do jogo pesado, tendo a vacina como centro. Mas essa é outra história. Por ora, fica o desejo: que a realidade supere as más expectativas e tudo corra bem no ano que vem.

Como se vê, pouca coisa mudou de lá para cá. Talvez algumas moscas, mas a merda continuou basicamente a mesma. Que tudo realmente melhore em 2022. Afinal, para sonhar não se paga imposto. 

Ainda.

SUTILEZAS DO WHATSAPP

SE VOCÊ ESTIVER SE SENTINDO BEM, NÃO SE PREOCUPE. VAI PASSAR.

Waze e Google Maps são populares, mas não são os únicos aplicativos capazes de indicar o melhor caminho entre um ponto e outro da cidade. Ainda assim, a exemplo da imagem de São Cristóvão, eles têm presença garantida no celular do taxista, do motorista de aplicativo e de quem mais se aventura pelo trânsito caótico das grandes metrópoles.

Ninguém conhece a malha viária de uma cidade como São Paulo "como a palma da mão", nem a miríade de recursos e funções oferecida por um sistema operacional complexo, como é o caso do Windows, nem tampouco sabe tudo que é possível fazer com a maioria dos aplicativos que usa em no dia a dia.

Embora não seja um sistema operacional — o que não autoriza uma comparação direta —, o WhatsApp rivaliza com o Windows no que tange à popularidade, mas poucos usuários sabem que o programinha mensageiro foi criado em 2009 por um ucraniano chamado Jan Koum, que havia comprado um iPhone e detestava perder ligações importantes quando estava em locais onde o uso de celulares não era permitido. Isso lhe deu a ideia de criar um aplicativo que exibisse o status do usuário na lista de contato dos amigos — tipo em uma ligação, com pouca bateria, etc. E assim nasceu o WhatsApp

A princípio o software foi um fiasco retumbante, e seu desenvolvedor chegou a cogitar de descontinuá-lo. Mas então a Apple liberou as "notificações via push" no iPhone, e Koum atualizou o aplicativo, que passou a notificar os usuários sempre que seus contatos mudavam o status. 

Como o programinha foi parar no colo de Mark Zuckerberg eu conto numa próxima oportunidade. Por a gora, importa dizer que o "Zap" se tornou o queridinho dos internautas, notadamente no Brasil, e vem ganhando novas funções com uma frequência cada vez maior. Você sabia, por exemplo, que ele permite que fotos e outras mídias sejam editadas pelo computador? E que as opções incluem adicionar frases, emojis, cores ou efeitos em uma imagem? Ou que o recurso "Status" permite postar uma foto, vídeo ou texto com duração de até 24 horas? 

Tudo isso (e muito mais) já foi detalhado em outras postagens. Nesta, você ficará sabendo (caso ainda não saiba) que dá para iniciar novas conversas, criar grupos, silenciar chats e até pesquisar mensagens específicas usando o teclado do PC. Seguem alguns exemplos, lembrando que o sinal de adição (+) indica apenas o pressionamento conjunto das teclas e, portanto, não deve ser digitado. 

Ctrl+Alt+N = Criar um novo grupo ou conversa;

Ctrl+Alt+Shift+/ (barra) = Pesquisar nas conversas;

Ctrl+Alt+F = Pesquisar mensagens na conversa atual;

Ctrl+Alt+E = Arquivar a conversa atual;

Ctrl+Alt+Shift+M = Silenciar a conversa atual;

Ctrl+Alt+Shift + U = Marcar como não lida a conversa atual;

Ctrl+Alt+Backspace = Excluir a conversa atual;

Ctrl+Alt+Shift + [ (abre colchete) = Ir para a conversa anterior;

Ctrl+Alt+Shift+] (fecha colchete) = Ir para a próxima conversa.

Atalhos também podem ser usados para enviar emojis. Basta pressionar a tecla Tab até que a plataforma selecione o ícone de emoticons, e então pressionar Enter para abrir a aba. 

Para verificar as opções, digite Shift+Tab e Enter para selecionar. Caso esteja procurando uma carinha específica, digite o nome do emoji (ou emoção) e Enter para selecionar o dito-cujo. Caso queira acessar as abas de GIFs do aplicativo, mantenha a tecla Tab pressionada depois de abrir a seleção de emojis.

Para alterar a formatação do texto, digite asterisco (*) no início e no final do texto que deseja enviar em negrito (exemplo: *texto*), underline (_) para aplicar itálico (exemplo: _texto_) e o til (~) para obter o efeito tachado (exemplo: ~texto~).

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

BOLA DE CRISTAL PRA QUÊ? — CONCLUSÃO


Em 2015, devido aos descalabros do mensalão petista e do petrolão, o STF proibiu o financiamento de campanhas eleitorais por pessoas jurídicas. Em resposta, o Congresso criou o Fundo Eleitoral, que “institucionalizou” o mensalão e mandou a conta para os “contribuintes”.

Na semana passada, a aprovação do Orçamento para 2022 aumentou o valor destinado ao financiamento de campanhas para R$ 6,7 bilhões. Apenas para o famigerado “fundão”, foram destinados R$ 4,962 bilhões — contra R$ 1,7 bilhão em 2018 e R$ 2 bilhões em 2020. 

A votação, que foi a última do Congresso antes do recesso legislativo, só aconteceu depois que líderes das duas casas legislativas e o governo fecharam um acordo para incluir na peça orçamentária um reajuste salarial a policiais federais e rodoviários  — ao custo de R$ 1,7 bilhão. Mas a maior palhaçada foi protagonizada pelo chefe do executivo. 

Em meados do ano, quando o aumento do fundo eleitoral foi cogitado, Bolsonaro tentou (mais uma vez) explicar o inexplicável e justificar o injustificável usando de desculpas esfarrapadas, meias-verdades e mentiras deslavadas. Mais recentemente, criou o veto fake — que, com seu beneplácito silencioso, foi derrubado pelo Congresso num momento em que a renda cai, a inflação sobe, quase 14 milhões de brasileiros estão no olho da rua, mais de 19 milhões de patrícios passam fome e o governo arromba o teto de gastos para financiar um auxílio de R$ 400 aos miseráveis.

Elevou-se o fundão, mas a taxa de desfaçatez do Congresso e do Planalto continua nos mesmos 100%. O novo partido de Bolsonaro liderou o movimento pela derrubada do veto, que contou com o apoio da sigla comandada pelo ministro-chefe da Casa Civil e pelo réu que preside a Câmara. O capetão disse que foi contra, mas, na prática, será beneficiário direto da queda do próprio veto, dispondo de mais dinheiro para sua campanha.

Numa evidência de que a desfaçatez não tem ideologia, votaram a favor do escárnio partidos do Centrão bolsonarista ao PT lulista. Na Câmara, onde eram necessários 257 votos para derrubar o veto, 317 deputados votaram por sua manutenção. No Senado, bastavam 41 votos, mas 53 parlamentares se associaram a essa indignidade.

Não só por isso, mas certamente também por isso, as pesquisas Datafolha e IPEC confirmaram o que era esperado: o favoritismo de Lula, a resistência de Bolsonaro e o nanismo da chamada terceira via. Mas o que deixou o Centrão em polvorosa foi o crescimento da rejeição ao presidente. Um deputado que priva da amizade de Valdemar Costa Neto, o mensaleiro e ex-presidiário que comanda o PL, disse que, desde que a reeleição foi aprovada, há 24 anos, jamais houve no Planalto um defunto, digo, um candidato ao segundo mandato tão pesado de carregar.

Segundo Josias de Souza, líderes do centrão apostam que o sultão do bananistão pressionará Paulo Guedes a elevar o valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600. O debate sobre o estrago de um Brumadinho eleitoral ficaria para 2023.

Guedes faz lembrar Delfin Netto, o czar da economia ajustável dos governos militares que orbitava o Poder independentemente de quem o exercesse. Convertido ao bolsonarismo, o dublê de superministro de mentirinha e comediante chicaguense (ou seria chicagano?) mostra-se mais apegado ao cargo que às ideias consagradas por Milton Friedman. Fala-se que ele será contratado pelo Portas dos Fundos ou convidado a participar do BBB depois que passar pela porta giratória deste gobierno de mierda.

Semana retrasada, o Posto Ipiranga disse ser inadmissível que um governo eleito com um programa liberal que inclui privatizações esbarre em obstáculos de outros Poderes para vender empresas estatais. Bolsonaro deve estar orgulhoso. O pupilo aprendeu direitinho a culpar os outros pela própria incompetência.

Não fosse trágica, a postura de Guedes seria cômica, mas com cerca de 13 milhões de desempregados e mais de 20 milhões de pessoas sem ter o que comer não dá para rir do vassalo-bufão do suserano-presidente, que disputa o papel de bobo da corte com um general compositor de paródias e mantém seu patrimônio em paraísos fiscais, a salvo da desgraceira local que ele próprio fomentou.

O Brasil, que durante muitos anos esteve à beira do abismo, agora está dentro do abismo. O povo experimenta cotidianamente a vivência do abismo na fila do osso, na caçamba do lixo, no desespero da mão estendida no semáforo... 

A despeito de todo o sofrimento, a turma que depende do voto popular insiste em desafiar a paciência do pessoal que vive no Brasil do abismo. E esses dois universos estão cada vez mais distantes um do outro. 

PROBLEMAS COM O TECLADO (CONCLUSÃO)

PREOCUPAR-SE COM O QUE NÃO DÁ PARA CONTROLAR É APENAS UMA BOA FORMA DE ENLOUQUECER.

Prosseguindo do ponto onde paramos no post da última quarta-feira:

Se não houver outro computador disponível para você testar um teclado supostamente problemático, clique em Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança > Solução de Problemas > Solução de problemas adicionais, role a tela até o final e clique em Teclado

Caso o assistente não identifique o problema, tente atualizar o driver do dispositivo. Para isso, digite "Gerenciador" na caixa de pesquisa da Barra de Tarefas e selecione a opção “Gerenciador de Dispositivos". 

Na lista do Gerenciador, clique na setinha ao lado de "Teclado" e dê duplo clique sobre a entrada referente ao componente problemático. Se for exibida a informação de que ele está funcionando normalmente, clique na aba Driver, depois no botão Atualizar driver e escolha uma das opções disponíveis — na primeira, o sistema usa o Windows Update para buscar atualizações disponíveis; na segunda, será preciso dispor de um arquivo de instalação com o driver (que pode ser baixado a partir do site do fabricante do teclado).

Problemas físicos e externos no teclado costumam ser visíveis. Como dito linhas acima, o teclado é um componente relativamente barato (embora haja modelos com preços de arrepiar os cabelos). Já se o dispositivo problemático for o teclado nativo (onboard) do laptop, aí a coisa muda de figura. A peça de reposição custa caro e a substituição requer expertise e ferramental especializado (afinal, os computer guys também precisam viver). 

Se você plugar ao note um teclado físico externo e ele funcionar direitinho, poderá adiar a substituição até que a situação financeira permita enviar o computador para o conserto. Operar o portátil com um teclado físico proporciona maior comodidade quando o aparelho substitui o PC de mesa, só que a coisa muda de figura quando e se você precisa usar a máquina em trânsito. 

Há vários tipos de teclado para computadores. Os modelos específicos para laptops são menores (alguns são até dobráveis Note que há teclados específicos para notebooks (menores que os convencionais e até dobráveis, mas costumam custar mais caro e não oferecer o mesmo conforto dos modelos padrão. 

Qualquer teclado wireless ou cabeado pode ser utilizado no laptop, e o Windows conta com um teclado virtual. Para acessá-lo, clique em Iniciar > Configurações > Facilidade de Acesso > Teclado e ative o botão de alternância em Usar o teclado virtual

Note que não é preciso ter uma tela touch para usar o teclado virtual do Windows, pois ele replica no monitor todas as teclas padrão, que você pode acionar por meio do mouse ou de outro dispositivo apontador.

domingo, 26 de dezembro de 2021

BOLA DE CRISTAL PRA QUÊ?

 

Fim de ano sem cartomante, búzios e tarô é como ceia de Natal sem peru ou Réveillon sem champanhe — embora este ano esteja mais para frango e filtrado de maçã, daqueles usados em ebó para pombagira. Mas convém deixar os vaticínios para quem tem bola de cristal

Prever o resultado das eleições de 2022 não é tarefa para jornalistas nem para analistas de política, mas para futurólogos, videntes, profetas e assemelhados. 

Quando a mídia comandava as massas (com o advento das redes sociais, as massas passaram a comandar a mídia), a função precípua da imprensa era noticiar os fatos. Para expor opiniões pessoais, os jornalistas valiam-se das colunas e os veículos de comunicação, dos editoriais.

Muitos profissionais da imprensa (majoritariamente de esquerda) não se furtam a distorcer os fatos e torcer por seu bandido, ops!, candidato de estimação, notadamente quando as pesquisas antecipam a vitória do demiurgo de Garanhuns em 2022, com 171% dos votos válidos.

Se a sorte madrasta realmente nos presentear com um "terceiro tempo" de lulopetismo, o ex-presidiário convertido a ex-corrupto terá de cortar um doze para recolocar o bonde nos trilhos: o anormal que elegemos em 2018 não trabalha, mas se empenha como ninguém na desconstrução do país que o impeachment impediu a gerentona de araque concluir.

Desde FHCmentor intelectual e primeiro beneficiário da PEC da Reeleição —, todos os presidentes que concorreram ao segundo mandato se reelegeram, notadamente porque contavam com a caneta e a poltrona presidenciais, que são ferramentas poderosíssimas. Até Dilma, a inolvidável, logrou êxito nesse mister, o que demonstra quão certos estavam Pelé e Figueiredo ao dizerem que o povo brasileiro não sabe votar.

Políticos são como fraldas e, pela mesma razão, devem ser trocados regularmente. A reeleição é nefasta para o país, e a polarização — que foi semeada pela escória lulopetista e estrumada pelo PSDB — é uma tragédia nacional.

A dicotomia político-ideológica transformou em plebiscito o pleito de 2018 e obrigou a parcela esclarecida do eleitorado a apoiar um lunático despirocado para evitar que um criminoso condenado presidisse o país de dentro da cela. E deu no que deu. Agora, a julgar pelas pesquisas, o "mito" dos descerebrados dará com os burros em outubro de 2022 — o que seria digno de comemoração não fosse o fato de o hoje “ex-corrupto” ser tido e havido como o responsável por sua derrota.

Observação: Fala-se inclusive que o petralha pode liquidar a fatura logo no primeiro turno, o que seria providencial para ele: o crescimento das intenções de voto no ex-juiz que o mandou para a cadeia pode mandá-lo agora para a... enfim, o PT precisa que Bolsonaro sangre até o fim do mandato, mas o diabo é que ele está sangrando rápido demais.

Como escreveu Mario Sabino em O Antagonista, só os ingênuos acreditam que Lula et caterva quiseram em algum momento derrubar o capetão, inobstante as inúmeras atrocidades por ele cometidas ao longo da pior gestão desde a redemocratização desta banânia.

Lula sabe que outro adversário quebrará o “encanto” da polarização e o impedirá de conquistar milhões de eleitores que votaram em Bolsonaro em 2018 para impedir a volta do PT. A reboque do crescimento de Sergio Moro nas pesquisas, o antipetismo ganhará fôlego num eventual segundo turno, daí a preocupação do sumo pontífice e dos cardeais da seita do inferno em liquidar a fatura em 2 de outubro. 

Se chegar ao segundo turno, o candidato do Podemos conquistará o eleitorado que taparia o nariz e votaria no PT apenas para evitar a reeleição de Bolsonaro. Uma ironia poética, visto que o presidente de turno só se elegeu em 2018 devido ao antipetismo (combinado com uma conjunção de fatores que eu já comentei outras oportunidades).

Sabino lembra que na política a velocidade das quedas e subidas pode definir uma eleição. Quando Eduardo Leite estava à frente de João Doria na preferência do tucanato, um cacique experiente me disse ao colunista que o governador do RS havia “subido rápido demais” nas intenções de voto das prévias do partido, e que o ideal teria sido uma ascensão mais gradual. Dito e feito: quem ganhou a parada foi o governador paulista.

Continua...

sábado, 25 de dezembro de 2021

FELIZ NATAL A TODOS

 

"A vida é feita de escolhas", disse o oncologista Nelson Teich ao deixar o comando do Ministério da Saúde menos de um mês depois de ter assumido o posto.

Lembrei-me dessa frase lapidar por conta do dilema que se me apresenta neste dia de Natal. Afinal, faz sentido azedar o feriado dos leitores comentando a situação lamentável em que uma aberração negacionista colocou nosso país? Ou, pior ainda, relembrando que as pesquisas indicam a vitória de um ex-presidiário nas próximas eleições?

A alternativa óbvia seria publicar uma boa notícia, mas qual? Dizer que estarmos vivos e com saúde? 

Confesso a vocês que não sei como sair dessa sinuca de bico senão pela "terceira via". Seja nas próximas eleições, votando no candidato que tiver condições de eliminar tanto Lula quanto Bolsonaro, seja agora, calando o bico depois de desejar a todos um ótimo dia de Natal. 

Boas festas a todos! Que chegue ao Senhor esse meu clamor!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

NETFLIX E VOTOS DE UM FELIZ NATAL

A maioria de nós "desacelera" no final do ano. Muita gente, inclusive, tira férias em janeiro. 

Claro que este final de ano, a exemplo do anterior, pode ser considerado "atípico", uma vez que se dá em meio a uma pandemia que não tem data para terminar (falo do vírus biológico; não do negacionista que infectou o Palácio do Planalto).

Daí muitas pessoas que, em situações normais, não veriam a hora de dezembro terminar para fazer a pista passem as próximas semanas em casa. Afinal, a maré não está para peixe, com a inflação disparada, o dólar nas alturas, a recessão batendo às portas e o desemprego comendo solto. 

Mas férias são férias, mesmo em casa. E a Netflix pode ajudar a relaxar, já que oferece um sem-número de longas e seriados de todos os tipos e para todos os gostos

A empresa tem funcionários encarregados de avaliar e rotular cada produção que inclui em seu acervo, e essa codificação permite localizar uma vasta gama de categorias repletas de conteúdos "ocultos". 

Para fazer a busca, em vez de inserir o título ou o nome do artista, digite os códigos abaixo, conforme o tipo de conteúdo desejado. 

Boas festas e boa diversão.

AÇÃO E AVENTURA (1365)

43040 Comédias de ação

1568 Ação e Fantasia

43048 Thrillers de ação

7442 Aventura

77232 Filmes de ação asiáticos

46576 Clássicos de ação e aventura

10118 Quadrinhos e filmes de super-heróis

9584 Crime, ação e aventura

11828 Filmes de ação e aventura com alienígenas

20541 Filmes de sequestro

8985 Filmes de artes marciais

2125 Ação e aventura militar

10702 Ação e aventura de espionagem

7700 Faroeste


ANIME (7424)

11881 Animação para adultos

5507 Histórias com animais

2729 Anime de ficção científica

2653 Anime de ação

9302 Anime de comédia

452 Anime de drama

11146 Anime de fantasia

3063 Filmes de anime

10695 Anime de terror

6721 Séries de anime


FILMES PARA CRIANÇAS E FAMILIARES (783)

5507 Contos com animais

67673 Disney

10659 Educacional

51056 Filmes de família

52843 Filmes infantis com música

27346 TV infantil

10056 Filmes baseados em livros infantis

6796 Filmes para crianças de 0 a 2 anos

6.962 Filmes para idades de 11 a 12

6218 Filmes para idades de 2 a 4 anos

5455 Filmes para idades de 5 a 7

561 filmes para idades de 8 a 10


NATAL

1527064 Filmes de Natal britânicos para crianças e famílias

1721544 Filmes de Natal canadenses para crianças e famílias

1474017 Filmes de Natal para crianças e famílias

1477206 Filmes de Natal para crianças e famílias para crianças de 11 a 12 anos

1477201 Filmes de Natal para crianças e famílias para crianças de 5 a 7 anos

1477204 Filmes de Natal para crianças e famílias para crianças de 8 a 10 anos

1476024 Filmes de Natal para crianças e famílias dos anos 90

1527063 Filmes de Natal europeus para crianças e famílias

1394522 Filmes de Natal para toda a família

1475066 Filmes de Natal para se sentir bem

1475071 Filmes de Natal divertidos para crianças e famílias

1394527 Filmes de Natal Romântico


FILMES CLÁSSICOS (31574)

47147 Clássicos de ficção científica e fantasia

46553 Clássicos da TV

46576 Clássicos de ação e aventura

31694 Clássicos da comédia

29809 Dramas clássicos

32392 Comédias musicais clássicas

31273 Filmes Românticos Clássicos

46588 Thrillers Clássicos

48744 Filmes de guerra clássicos

47465 Faroestes Clássicos

52858 Epopeias

7687 Film Noir

53310 Cinema Mudo


COMÉDIAS (6548)

9302 Comédias de anime

869 Comédias ácidas

4426 Comédias Estrangeiras

89585 Comédias de terror

13335 Comédias musicais

2700 Comédias políticas

5475 Comédias românticas

4922 Sátiras

9702 Sitcom

5286 Comédias Esportivas

11559 Especiais de comédia

3519 Comédias adolescentes


DOCUMENTÁRIOS (6839)

3652 Documentários biográficos

9875 Documentários criminais

5161 Documentários estrangeiros

5349 Documentários históricos

4006 Documentários do exército

90361 Documentários musicais

7018 Documentários políticos

10005 Documentários religiosos

3675 Documentários sociais e culturais

2760 Documentários Espirituais

180 Documentários Esportivos

1159 Documentários de viagens e aventuras


DRAMAS (5763)

11 Dramas de exército

3179 Dramas biográficos

6889 Dramas policiais

4961 Dramas baseados em livros

3653 Dramas baseados em uma história verídica

500 Dramas LGBTQI+

6616 Dramas políticos

1255 Dramas românticos

5012 Dramas do Showbiz

3947 Dramas sobre problemas sociais

7243 Dramas Esportivos


FILMES ESTRANGEIROS (78367)

3761 Filmes africanos

77232 Filmes de ação asiáticos

5230 Filmes australianos

262 Filmes belgas

10757 Filmes britânicos

3960 Filmes chineses

32473 Filmes Estrangeiros Clássicos

10606 Filmes holandeses

5254 Filmes da Europa Oriental

6485 Ficção científica e fantasia com alienígenas

11828 Estrangeiros de aventura e ação

4426 Comédias Estrangeiras

5161 Documentários estrangeiros

2150 Dramas estrangeiros

8654 Filmes de terror estrangeiros

10306 Thrillers estrangeiros

58807 Filmes franceses

58886 Filmes alemães

61115 Filmes gregos

10463 Filmes indianos

58750 Filmes irlandeses

8221 Filmes italianos

10398 Filmes japoneses

5685 Filmes coreanos

5875 Filmes do Oriente Médio

63782 Filmes da Nova Zelândia

7153 Filmes estrangeiros românticos

11567 Filmes russos

9292 Filmes Escandinavos

9196 Filmes do Sudeste Asiático

58741 Filmes espanhóis

434295 Filmes e séries de TV de Taiwan

1133133 Filmes turcos


FILMES DE TERROR (8711)

10944 Filmes de terror cult

45028 Filmes de terror no mar

8654 Filmes de terror estrangeiros

89585 Filmes de terror e comédia

947 Filmes de monstros

6998 Histórias satânicas

8646 Filmes de assassinos em série

42023 Filmes de terror sobrenatural

75804 Filmes de terror de vampiros

75930 Filmes de terror de lobisomem

75405 Filmes de terror zumbi


FILMES INDEPENDENTES (7077)

11079 Filmes Experimentais

11804 Independente de ação e aventura

4195 Comédias Independentes

384 Dramas independentes

3269 Thrillers Independentes

9916 Filmes Românticos Independentes


LGBTQI+ (5977)

7120 Comédias LGBTQI+

4720 Documentários LGBTQI+

500 Dramas LGBTQI+

65263 Séries LGBTQI+

3329 Filmes românticos LGBTQI+


MUSICAL (1701)

32392 Musicais clássicos

59433 Musicais da Disney

52843 Música para crianças

10741 Música Latina

13335 Musical

13573 Musicais sobre show business

55774 Musicais teatrais

2856 Concertos de música de todo o mundo


OUTROS

29764 Cinema Arthouse

11079 Filmes Experimentais

52804 Filmes Espirituais

6998 Histórias satânicas


FILMES ROMÂNTICOS (8883)

31273 Filmes Românticos Clássicos

36103 Romances excêntricos

5475 Comédias românticas

1255 Dramas românticos

502675 Favoritos Românticos

7153 Filmes Estrangeiros Românticos

9916 Filmes Românticos Independentes


FICÇÃO CIENTÍFICA E FANTASIA (1492)

1568 Ficção científica com ação

3327 Ficção científica alienígena

47147 Clássicos de ficção científica e fantasia

4734 Ficção científica cult

9744 Filmes de fantasia

6485 Ficção científica com alienígenas

6926 Ficção científica com aventura

3916 Dramas de ficção científica

11014 Thrillers de ficção científica


FILMES DE ESPORTES (4370)

12339 Filmes de beisebol

12762 Filmes de basquete

12443 Filmes de boxe

12803 Filmes de futebol americano

8985 Filmes de artes marciais

6695 Artes marciais, boxe e luta livre profissional

12549 Filmes de futebol

9327 Esporte e exercícios

5286 Comédias esportivas

180 Documentários esportivos

7243 Dramas esportivos


SERIES (83)

52117 Séries britânicas

46553 Clássicos da TV

26146 Séries de crime

74652 Séries cult

72436 Alimentos e viagens

27346 Televisão infantil

67879 Série coreana

25804 Série sobre o exército

4814 Minissérie

9833 Reality de TV

52780 Ciência e natureza

1372 Série de ficção científica e fantasia

10673 Série de ação e aventura

10375 Série de comédia

10105 Série documental

11714 Série dramática

83059 Série de terror

4366 Série de mistério


SÉRIE ADOLESCENTE (60951)

3519 Comédias adolescentes

9299 Dramas adolescentes


FILMES DE SUSPENSE (8933)

43048 Thrillers de ação

46588 Thrillers Clássicos

10499 Thrillers policiais

10306 Thrillers estrangeiros

31851 Filmes de gângster

3269 Thrillers Independentes

9994 Mistérios

10504 Thrillers políticos

5505 Thrillers psicológicos

11014 Thrillers de ficção científica

9147 Thrillers de espionagem

11140 Thrillers sobrenaturais

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