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terça-feira, 12 de abril de 2022

AINDA SOBRE O MAC PRO

NINGUÉM SABE DO QUE É CAPAZ ATÉ QUE O TENTA FAZER.

Para concluir o que eu disse sobre o Mac Pro na postagem anterior, a atualização do macOS para a versão mais recente (Monterrey 12.3, lançada em 14 de março) ocorreu sem sobressaltos, o que foi um alívio — como se costuma dizer, cachorro picado por cobra tem medo de linguiça —, e levou um décimo do tempo que meu notebook precisou para concluir a instalação do Windows 11

Vale destacar que é inadequado fazer uma comparação direta entre máquinas de configuração diferente e com sistemas operacionais distintos. No caso em tela, pesa muito o fato de o armazenamento do meu portátil ficar a cargo de um “jurássico” HDD de 2 TB a 5400 RPM, cuja performance é muito inferior à do SSD/NVMe que equipa o Mac.

Outro aspecto do note que sempre me desagradou é o subsistema de rede, que limita a conexão com a Internet a 100 Mbps. Isso faz uma diferença brutal para quem usa o portátil como substituto do PC de mesa — situação em que é natural optar pela estabilidade da conexão cabeada em detrimento da rede Wi-Fi. A exemplo do desktop que continua na UTI, o Gigabit Ethernet do Mac ultrapassa com facilidade os 300 Mbps previstos no meu contrato com a Vivo. 

Para além isso, seis portas Thunderbolt 2 e quatro USB 3.0 proporcionam uma expansão flexível e de alto desempenho, inclusive para quem trabalha com edição de vídeo ou gosta de jogar games radicais (não é o meu caso). 

O Thunderbolt 2 combina o PCI Express e o DisplayPort numa tecnologia versátil e de alta velocidade, que fornece até 20 Gbps de largura de banda para cada dispositivo externo, permitindo conectar SSDs externos, adicionar um chassi de expansão PCI e trabalhar com monitores 4K e dispositivos periféricos capazes de transmitir em 4K. 

Cada porta Thunderbolt 2 permite conectar em cadeia até seis periféricos, tornando possível utilizar até 36 dispositivos externos. Além disso, o Mac Pro suporta até dois monitores DVI ou HDMI (quando conectado pela porta HDMI incorporada). Mas basta usar um adaptador Apple Mini DisplayPort para DVI de link duplo para conectar monitores DVI adicionais. A rigor, pode-se conectar até seis monitores DVI ativos usando o adaptador, mas vale lembrar que isso exige um USB alimentado, já que o Mac Pro disponibiliza quatro portas USB e são necessárias seis para conectar todas elas.

O USB 3.0 permite utilizar simultaneamente dezenas de dispositivos externos dos mais variados tipos, e as duas portas Gigabit Ethernet possibilitam a conexão com várias redes. A porta HDMI 1.4 fornece suporte para televisores, projetores e monitores de alta definição, incluindo TVs Ultra HD. O suporte ao Wi-Fi 802.11ac de três fluxos provê conectividade sem fio de alta velocidade; para todas as outras conexões wireless (como teclado e mouse sem fio), o Mac Pro conta com Bluetooth 4.0. 

Quando giramos o gabinete para conectar um dispositivo, o Mac Pro detecta o movimento e ilumina automaticamente o painel de E/S, facilitando a conexão situações de pouca luz. Pode não ser um recurso “indispensável”, mas evidencia a preocupação da Apple com detalhes e nos leva a achar mais “palatável” o preço exorbitante do aparelho. 


A Páscoa está chegando. Chocolate engorda. Para não brigar com a balança, que tal pedir uma belezinha dessas ao Coelhinho? Pode ser que ele não traga, mas você não vai saber se não tentar. 


A versão mais recente do Mac Pro (que parece um ralador de queijo) chega a custar até R$ 541.598 (noBrasil), mas pode vir com rodinhas de aço inoxidável. O acessório, que substitui as pernas de metal do desktop, aparece no site da maçã por a partir de R$ 4 mil (se comprado junto ao computador). 

Adquiridas separadamente, as rodinhas custam R$ 6.999. Com essa dinheirama, você compra um notebook de configuração bastante aceitável e um smartphone de entrada de linha. Não da marca da maçã, evidentemente. Mas maçã a gente sempre pode comprar no supermercado. 

quinta-feira, 3 de julho de 2014

APPLE MAC PRO

QUANDO A VERDADE FOR DEMASIADO FRACA PARA SE DEFENDER, AÍ É HORA DE PASSAR AO ATAQUE.

Se você fez suas primeiras incursões no mundo maravilhoso da computação pessoal depois da virada do século, é provável que jamais tenha passado por um upgrade de sistema operacional, já que, por motivos amplamente discutidos anteriormente, o Windows XP, lançado em 2001, só foi ultrapassado pelo Seven em setembro de 2011, e finalmente aposentado (no início do mês em curso) depois de quase 13 anos de bons serviços prestados a milhões de usuários em todo o mundo.
Seria redundância repetir aqui o que foi dito nas postagens de 27 e 29 de janeiro, 03 de fevereiro, 24 de março e 07 e 15 de abril, mas não pude deixar de revisitar o assunto diante do lançamento do APPLE MAC PRO.
O gadget começa a surpreender pelo layout e tamanho do gabinete – que trocou o formato torre pelo cilíndrico, como se pode ver na ilustração acima e ter uma ideia melhor clicando aqui –, mas surpresa mesmo o usuário tem diante do seu poder de fogo (processador INTEL XEON E5-1650 v2 3,5GHz de seis núcleos, 16 GB de RAM DDR3 de 1866 GHz, SSD de 256 GB com interface PCI Express 4x, e por aí vai).
O preço dessa belezinha? “Só” R$ 17.499,00 – note que esse valor não inclui teclado, mouse e monitor de vídeo.

Bom dia a todos e até mais ler. 

segunda-feira, 11 de abril de 2022

ESTA VAI PARA OS APPLEMANÍACOS (CONTINUAÇÃO)

PARA ADÃO, O PARAÍSO ERA ONDE ESTAVA EVA.

A marca da maçã mordida sempre se destacou pela excelência de seus produtos, mas a arquitetura fechada, o software proprietário e o preço nas alturas fazem desses aparelhos um sonho de consumo de muitos, mas que poucos têm cacife para realizar. 

Depois que meu desktop baixou ao hospital (ainda não há previsão de alta) e usar meu notebook com Windows 11 se tornou um teste de paciência (graças ao disco rígido eletromecânico), resolvi explorar novas opções e acabei me encantando com o Mac Pro. Mas parte desse encanto se foi quando descobri que, mesmo na configuração mais modesta, essa belezinha custa tanto quanto um VW Polo zero quilômetro.

Fazia tempo que eu vinha pensando em conhecer melhor o sistema da maçã — minha experiência nessa seara se limitava a duas semanas a bordo de um MacBook, que eu usei em 2006 para embasar um comparativo envolvendo o macOS, o Windows e o Ubuntu. Depois de muito fuçar, descobri que uma versão mais antiga do continua sendo vendida, e por um valor menos apavorante (ainda que não menos assustador). Mas mais vale um gosto do que dois tostões no bolso, como dizia meu finado pai.


Quem olha para o gabinete cilíndrico de 25 cm de altura e 17 cm de diâmetro não imagina o “poder de fogo” desse computador, que é equipado com um processador Intel Xeon E5 de 6 núcleos (12 threads), 64 GB de RAM DDR3 (a 1866 MHz) 1 TB de armazenamento (SSD/NVMe) e gráficos AMD FirePro D700 com 6 GB de VRAM GDDR5. Ele dispõe de suporte nativo ao Wi-Fi 802.11ac e Bluetooth 4.0, duas portas de rede (LAN), quatro USB 3.0 e seis Thunderbolt 2Completam o conjunto a saída HDMI (para monitor de vídeo) e os conectores para microfone e fone de ouvido. 


A Apple caprichou tanto na arquitetura interna (com foco no desempenho) quanto no gabinete cilíndrico, que é feito de alumínio polido e “pede” para ficar sobre a mesa. O sistema de exaustão é poderoso, mas silencioso: em vez de usar vários dissipadores de calor e múltiplos ventiladores para resfriar o processador e as placas gráficas, a empresa optou por uma peça de alumínio extrudado com apenas um ventilador, mas de tamanho maior e com as pás curvadas para trás, o que garante melhor desempenho com menos rotações por minuto e, consequentemente, menos ruído.


Volto a frisar que produtos da Apple não são para qualquer bolso, e a coisa não fica muito melhor quando o proprietário é precisa recorrer à assistência técnica autorizada. A boa notícia para os applemaníacos que não nasceram em berço de ouro — e, portanto, dão duro para pagar suas contas — é a Reparação de Autoatendimento


O anuncio, feito no final do ano passado, informa que peças de reposição serão vendidas pelo mesmo preço cobrado das oficinas de consertos, e que manuais serão disponibilizados no site da Apple, para que interessados possam reparar eles próprios seus aparelhos. 


Inicialmente, o programa contempla somente iPhones 12 e 13 e computadores com chip M1 (para saber mais, clique aqui). 

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Apple, Speedy e Humor de sexta-feira

A grama do vizinho parece sempre mais verde, mas as aparências enganam.
Muitos usuários acham o Windows uma "colcha de retalhos” e só não migram para o Mac OS X devido ao elevado preço dos computadores da Apple. Todavia, o Mac também não é perfeito, haja vista o “pacotaço” de correções que a empresa liberou no último dia 13, envolvendo quase 70 falhas identificadas em diversos componentes do sistema (que passou para a versão 10.5.7), bem como no Safári, no iChat e no Adobe Flash Player.
A quem interessar possa, a lista completa e os endereços para download estão disponíveis no centro de suporte da Apple (http://support.apple.com/kb/HT1222).
Já o Speedy voltou a apresentar instabilidades e a deixar os clientes do Estado de São Paulo sem acesso à Internet no início desta semana. O Procon-SP enviou uma notificação pedindo esclarecimentos, e a Telefonica disse que vai ressarcir os usuários afetados no valor proporcional as período em que o serviço ficou inacessível (equivalente a 9 horas). Com esta pane, são três falhas em menos de um ano, e os especialistas dizem que a falta de investimento e a excessiva terceirização podem ser a razão desses problemas.

Passemos agora à nossa tradicional piadinha de sexta-feira:

Precisando fazer um espermograma, o velhinho foi à farmácia, comprou um potinho e, chegando em casa, tentou com a mão direita, com a esquerda, com as duas, e nada! Então, ele chamou sua mulher, que também tentou com a mão direita, com a esquerda, com as duas - e até com a boca -, mas também não logrou êxito.
A mulher então chamou a vizinha, que também tentou com a mão direita, com a esquerda, com ambas as mãos e, muito sem graça, pediu licença para tentar com a boca... E nada!
Não se dando por vencida, a vizinha chamou sua filha de 18 anos - uma menina encantadora - e mais uma vez as tentativas se repetiram (mão direita, esquerda, as duas, a boca, e nada...).
Cabisbaixo, o velhinho voltou à farmácia e disse ao balconista:
- Dá pro senhor trocar por outro, porque lá em casa ninguém conseguiu abrir este potinho?


Bom final de semana a todos.

quinta-feira, 14 de abril de 2022

AINDA SOBRE O MAC PRO E MAIS DICAS PARA O WINDOWS 11

NENHUM TRAPACEIRO NOS ENGANA TÃO BEM QUANTO O TRAPACEIRO QUE EXISTE EM CADA UM DE NÓS.


O fato de ter sido meio que “empurrado” para o macOS não significa que eu vá abandonar o festejado sistema da Microsoft, até porque meu note roda o Win11. Sem falar que old habits die hard — afinal, um “casamento” de 3 décadas não se desfaz da noite para o dia. 


Como qualquer mudança, migrar do Windows (que uso desde a versão 3.0, lançada em1990) para o sistema da Apple exige uma adaptação mais demorada do que a requerida por um simples upgrade de versão do mesmo sistema operacional. 


Já começa que o tradicional “refresh” produzido pela tecla F5 no Windows é obtido no macOS via atalho Command + R (sendo “Command” a tecla com o logo do Windows nos teclados convencionais). E o famoso “X” vermelho que o Windows exibe no canto superior direito das janelas é representado no Mac por um botãozinho vermelho localizado no lado oposto. Para desligar o computador, em vez de clicar no botão Iniciar e no comando respectivo, como se faz no Windows, clica-se no ícone da maçã, na barra que fica alinhada à borda superior da tela, e então em Desligar


Voltando ao Win11, o upgrade no meu notebook foi um calvário. Além de demorar horas, deixou a máquina instável — eu só consegui utilizá-la normalmente depois que a excelente suíte Advanced System Care, da IOBit, fez sua mágica. Mas é preciso destacar que as atualizações entregues pelo Windows Update nos últimos meses restabeleceram diversas funções que a Microsoft havia suprimido e deixaram o Win11 mais redondo e menos “guloso” por memória RAM.


O Win10 já permitia dividir a tela em várias janelas, mas isso ficou mais fácil na versão atual. Basta pousar o mouse sobre o botão maximizar da janela (ou digitar o atalho Win + Z) para criar até quatro janelas diferentes, o que pode ser interessante para quem tem um monitor de tela grande. Também é possível minimizar todas as janelas e tornar a abri-las selecionando o grupo, bem como fazer ajustes adicionais clicando com o botão direito no grupo, selecionando Configurações do Grupo e explorando as opções disponíveis no campo Multitarefa.


A Microsoft deve reimplantar a função que permitia arrastar e largar arquivos entre janelas e programas. Enquanto isso não acontece, pode-se arrastar o arquivo, pressionar Alt+Tab e largar o dito-cujo na janela para a qual se quer transferi-lo.


Os temas oferecidos por padrão pelo Win11 são bonitos, mas você pode obter outros dando um clique direito na área de trabalho, clicando em Personalizar > Temas > Procurar temas, rolando a tela, escolhendo o tema que mais lhe agradar e clicando em Adquirir. Também é possível configurar o modo escuro clicando em Cores > Tema escuro.


O Gerenciador de tarefas continua respondendo ao atalho Ctrl+Shift+Esc e pouco mudou em relação às versões anterior (mais detalhes nesta postagem). Entre os muitos recursos que ele oferece, dois são particularmente úteis para a maioria dos usuários: 1) impedir que apps enxeridos peguem carona na inicialização do Windows, e 2) forçar o encerramento de processos que pararam de responder. 


E com isso eu encerro este post. Bom feriado. Feliz Páscoa a todos.

terça-feira, 3 de janeiro de 2023

EXTENSÃO DE VPN PARA SAFARI

O VERDADEIRO OTÁRIO SEMPRE ENCONTRA UMA MANEIRA DE CONVENCER A SI MESMO.

Ao longo das últimas 3 décadas, tive breves relacionamentos (prevaricações motivadas por dever de ofício) com o Linux e o Mac, mas continuei fiel ao Windows até o ano passado, quando o upgrade para o Win11 transformou meu Dell Inspiron numa carroça.


Bastou uma semana com o Mac Pro para eu me apaixonar pelo macOS. Para não dizer que não sinto falta do Windows, tenho saudades do MS Paint  que usava desde o tempo em que ele ainda se chamava Paintbrush


A pré-visualização que o macOS integra é espartana. A oferta de editores de imagem para o sistema da maçã é mais limitada do que para Windows e as opções disponíveis na App Store custam os olhos da cara. Webservices como Pixlr e FotoFlexer até cumprem o que prometem, mas não chegam a empolgar.


Passando ao mote desta postagem, a muralha inexpugnável que os macmaníacos cantam em verso e prosa não passa de folclore. O Windows sempre foi mais visado pelos cibercriminosos devido a sua enorme popularidade, mas o crescimento da base de usuários dos produtos da Apple vem chamando a atenção dos crackers e distinta companhia. 


Diferentemente do Windows, o macOS não dispõe de antivírus e firewall nativos, e não há muitas soluções de varejo desenvolvidas especificamente para essa plataforma (a quem interessar possa, eu uso e recomendo o Kaspersky Internet Security, que mudou de nome ganhou novos recursos, mas continua provendo proteção responsável a preços módicos).

 

Usar uma VPN é recomendável, mas há bem menos opções para Safari do que para Chrome, FirefoxOperaBrave, MS Edge etc., mas a boa notícia é que todos esses browsers têm rodam no macOS


Diferentemente das redes virtuais privadas, as extensões VPN são basicamente servidores proxy que redirecionam o tráfego e criptografam os dados, mas só funcionam com o navegador ao qual estão associadas — ou seja, qualquer tráfego proveniente de outro browser ou aplicativo continuará exposto. 


A vantagem de usar uma VPN é que ela criptografa todo o tráfego enviado ou recebido por qualquer navegador ou aplicativo — cada bit é redirecionado através de um ou mais servidores, num processo conhecido como tunelamento de VPN. Para mais detalhes, leia a sequência iniciada nesta postagem.