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quarta-feira, 24 de abril de 2019

AINDA SOBRE O MELTDOWN, O SPECTRE E O RETPOLINE


CHI VA, NON PUÓ; CHI PUÓ, NON VA; CHI SA, NON FA; CHI FA, NON SA; E COSI, MALE IL MONDO VA.

Antes do assunto do dia, um comunicado importante:
Patch Tuesday deste mês (liberado no último dia 9) trouxe problemas de incompatibilidade, travamento e congelamento total do sistema para alguns usuários, notadamente em PCs com antivírus das marcas Avast, Avira, Sophos e McAfee. No meu caso específico, o desconforto é mínimo — habilitar um ou dois módulos do Avast Premier toda santa vez que ligo ou reinicio o computador —, mas há relatos de pessoas que não conseguem reiniciar o Windows, que amargam uma lentidão exagerada na inicialização ou demoram horas para conseguir fazer o logon.

Não há como saber se e como a máquina será afetada até que a instalação do patch seja concluída e o sistema, reiniciado, mas sabe-se que as versões mais atingidas são o Windows 7, 8.1, Server 2008 R2, Server 2012 e Server 2012 R2. A Avast recomenda deixa o sistema na tela de logon por cerca de 15 minutos e, em seguida, reiniciar o computador, mas acessar o modo de segurança e desativar o antivírus é uma solução mais eficaz, desde que você habilite o Windows Defender e o Windows Firewall. Instalar uma suíte de segurança que não conflite com o patch só faz sentido se a ferramenta de proteção em uso for gratuita (ou se a licença estiver prestes a expirar), até porque espera-se que a Microsoft desenvolva uma correção para esse problema e a libere com a possível urgência.  
Alguns fabricantes de antivírus estão se antecipando e lançando suas próprias correções, o que nos leva especular se a falha de compatibilidade não está nesses softwares, e não no patch da Microsoft. Mas isso só ficará claro depois que a empresa se pronunciar oficialmente sobre o assunto.

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Vimos que uma falha de design dos processadores Intel dá acesso a blocos de memória protegidos pelo sistema operacional, e que pessoas mal-intencionadas pode explorar essa brecha para ter acesso remoto não autorizado a informações confidenciais dos usuários de máquinas vulneráveis. Essa falha deu origem a duas vulnerabilidades: a Meltdown, que remove a barreira entre as aplicações para usuários e as partes sensíveis do sistema operacional, e a Spectre, que engana funcionalidades vulneráveis, fazendo-as vazar o conteúdo da sua memória. Ambas advêm de uma falha de hardware e, portanto, demandam correção em nível de projeto.

Como paliativo, foram desenvolvidos patches (remendos de software) destinados a minimizar esse problema (para saber mais, clique aqui), mas eles acabaram criando outro ao provocar uma redução de até 30% no desempenho dos processadores. Mais adiante, uma solução criada originalmente pelo Google foi implementada pela Microsoft no build 1809 do Windows 10 (atualização de recursos lançada em novembro do ano passado), visando reduz o impacto da anterior na performance do computador e proporcionando, em alguns casos, ganho adicional de até 25%. Por alguma razão incerta e não sabida, essa correção precisa ser habilitada, o que significa basicamente executar dois comandos de prompt. Você pode obter informações detalhadas no site da Microsoftmas também pode seguir o roteiro simplificado que eu publico a seguir:

— Digite cmd na caixa de pesquisas da Barra de Tarefas (ou da Cortana, conforme a configuração do seu Windows 10) e tecle Enter. Clique com o botão direito sobre “Prompt de Comando/Aplicativo da área de trabalho” e selecione a opção Executar como administrador.

— Na linha de comando, digite:

reg add "HKLM\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\Session Manager\Memory Management" /v FeatureSettingsOverride /t REG_DWORD /d 0x400 e pressione a tecla Enter.

Observação: Note que qualquer espaço, letra ou caractere a mais, a menos ou trocado fará com o comando seja recusado.

— Em seguida, digite este comando:

reg add "HKLM\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\Session Manager\Memory Management" /v FeatureSettingsOverrideMask /t REG_DWORD /d 0x400 e torne a pressionar a tecla Enter (note que a recomendação anterior vale também neste caso).

— Feche a tela do prompt e reinicie o computador.

Para conferir se a configuração foi implementada com sucesso, basta executar no PowerShell (com poderes de administrador) um script que a Microsoft disponibiliza em seu GitHub. O procedimento é um tanto trabalhoso, mas seguro morreu de velho. Clique aqui para saber como fazer isso, aqui para informações adicionais e aqui para assistir ao tutorial completo em vídeo.

segunda-feira, 12 de julho de 2021

ATUALIZAÇÃO CRÍTICA CORRIGE FALHA DE SEGURANÇA PRINTNIGHTMARE NO WINDOWS 10

O AMOR NÃO DEIXA VOCÊ SEM FÔLEGO. O NOME DISSO É ASMA.

Vazou na Web um tutorial que ensina a explorar uma falha de segurança conhecida como PrintNightmare, através da qual hackers podem utilizar o serviço Windows Print Spooler do Windows para instalar programas, visualizar e excluir dados e até mesmo criar novas contas de usuário com prerrogativas de administrador.

Dada a gravidade do problema, a Microsoft liberou em caráter emergencial o patch que corrige a falha no Win10 nas versões 2004 e posteriores e no Win7 (embora não seja mais suportado, o Seven continua ativo e operante em 16% dos PC Windows) e está providenciando correções para as edições 2012 e 2016 do ServerWindows 10 versão 1607.

A atualização baixada via Windows Update exibe a seguinte informação: "2021-07 Atualização cumulativa do Windows 10 Version 21H1 para sistemas operacionais baseados em x64 (KB5004945)". Por ser uma atualização cumulativa, ela corrige também problemas de segurança anteriores. 

Quem utiliza o Win10 1909 receberá o KB5004946; no caso do Win10 versão 1809 do Windows Server 2019, o patch é o KB5004947. Confira abaixo a lista completa das atualizações para as várias versões do sistema:

Versão 21H1, 20H1, 2004 - KB5004945 (Compilação 19043.1083).

Versão 1909 - KB5004946 (Compilação 18363.1646).

Versão 1809 e Windows Server 2019 - KB5004947 (Compilação 17763.2029).

Versão 1803 - KB5004949

Versão 1507 - KB5004950.

Windows 8.1 e Windows Server 2012 - KB5004954 e KB5004958 (somente segurança).

Windows 7 SP1 e Windows Server 2008 R2 SP1 - KB5004953 e KB5004951 (somente segurança)

Windows Server 2008 SP2 - KB5004955 e KB5004959 (somente segurança).

Para conferir se seu Windows conta com a atualização crítica em questão, clique em Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança > Exibir histórico de atualização. Caso o patch não figure na lista, clique em Verificar se há atualizações e aguarde o resultado. 

Se a atualização não aparecer, instale-a manualmente a partir do "Catálogo Microsoft Update". Basta acessar o catálogo, clicar no botão "transferir" ao lado da versão compatível com seu software, dar um clique direito sobre o link que será exibido, escolher "salvar como" e direcionar o download para sua área de trabalho e, ao final, executar o arquivo de instalação.

Aproveito o ensejo para comentar que o update do Win10 para a versão 21H1 — que foi incluído pela Microsoft no Patch Tuesday de maio passado — passou de opcional para compulsório. Segundo a empresa, isso se deve ao fato de que a versão 2004, lançada em maio de 2020, deixará de ser suportada a partir de dezembro deste ano.

quarta-feira, 2 de março de 2016

WINDOWS 10 ― ATUALIZAÇÕES

DEPOIS DA NOIVA CASADA, NÃO LHE FALTAM PRETENDENTES.

Nenhum programa de comutador é 100% isento de bugs (erros de programação). A indústria do software reputa “normal” a ocorrência de um bug a cada 10 mil linhas de código, e como os sistemas e programas atuais são monstruosas obras de engenharia computacional, compostos por milhões de linhas (o XP e o Seven têm algo em torno de 40 milhões; o Office 2013, 50 milhões, e o Mac OS X Tiger, quase 90 milhões), basta fazer as contas para entender o tamanho da encrenca.

Observação: Bug significa inseto, mas, no âmbito da computação, é usado como sinônimo de “defeito”, tanto de hardware quanto de software. Essa acepção se deve às frequentes queimas de válvulas provocadas pelas mariposas, que, atraídas pelo calor, invadiam os gigantescos mainframes da pré-história da informática. Aliás, circuitos de placas-mãe e de expansão destruídos por formigas (que buscam abrigo e calor no interior do gabinete) não são exatamente incomuns, mesmo nos dias atuais.

Note que nem todo bug tem a ver com segurança. Alguns são totalmente inócuos, ou então se limitam a causar instabilidades e outros probleminhas de relevância menor, mas muitos deles funcionam como de porta de entrada para malwares e invasões. Por essas e outras, fabricantes de software responsáveis buscam identificar e corrigir os erros existentes em seus produtos, mas a aplicação das atualizações (ou, em certos casos, a migração para uma versão mais recente do programa) é de responsabilidade dos usuários.

Até o início da década passada, quando a conexão discada era a opção primária de acesso à internet para a maioria de nós, garimpar atualizações/correções no site da Microsoft e dos fabricantes dos demais aplicativos era uma tarefa tediosa, demorada, e que não raro tinha de ser executada durante as madrugadas ou em finais de semana, quando a navegação pesava bem menos na conta do telefone. Além disso, muita gente achava que esse procedimento era dispensável, pois “comprometia espaço precioso no disco (naquela época, os HDs usados em PCs ofereciam apenas algumas centenas de megabytes) e impactava negativamente a estabilidade e o desempenho do computador”, quando na verdade ele se destinava a proteger o computador e a incorporar novos recursos e funções ao sistema e aplicativos.

O Windows sempre foi considerado um sistema inseguro, e não sem razão. Quando a edição NT (de New Technology) foi lançada, os adeptos do software livre apelidaram-na maldosamente de “Nice Try” (boa tentativa, numa alusão às inúmeras brechas de segurança que os hackers do mal exploravam alegremente) e de “colcha de retalhos” (devido à profusão de “remendos” que eram incorporados regularmente ao seu código original). No entanto, a grande responsável por essa insegurança era a imensa popularidade do programa, que o tornava um prato cheio para hackers, crackers e assemelhados.

Observação: A despeito do lançamento do Ten em julho passado, o Seven ainda conta com a preferência de quase 50% dos usuários de PC em todo o mundo, enquanto o Linux nem chega a 1,5%. Então, se você fosse criar uma praga digital, por que iria mirar uma plataforma “de nicho”, como o Linux, e atingir alguns milhares de computadores, se, com o mesmo trabalho, pudesse infectar dezenas ou centenas de milhões de máquinas baseadas no Windows?

Ao constatar que falhas corrigidas há tempos continuavam sendo exploradas com sucesso pelos “programadores do mal”, a Microsoft introduziu no Win98 um recurso destinado a facilitar a atualização do sistema. A partir de então, bastavam uns poucos cliques do mouse para o usuário localizar, descarregar e aplicar as correções/atualizações disponíveis para sua versão do sistema e outros produtos da Microsoft, como o Internet Explorer, o Outlook Express, a suíte Office, e assim por diante. E não demorou para que outros fabricantes de software fizessem o mesmo e hoje em dia a maioria dos programas conta com uma entrada ― no menu Ferramentas ou na Ajuda, dependendo do caso ― que automatiza a busca e a instalação das atualizações/correções. Sopa no mel!

O Windows Update não só foi mantido, mas também recebeu diversos aprimoramentos nas edições mais recentes do sistema. A partir do XP, o usuário passou a contar também com as Atualizações Automáticas, que, como você pode conferir seguindo este link, oferecem diversas opções de configuração, da desativação pura e simples do serviço à escolha de como ele deve interagir com o usuário.

Observação: É importante ter em mente que o Windows Update e as Atualizações Automáticas não contemplam softwares de terceiros (não-Microsoft). Se você achar muito trabalhoso atualizar regularmente cada um deles, baixe e instale o FILEHIPPO APP MANAGER, o OUTDATEFIGHTER ou o R-UPDATER ― os três são gratuitos para uso pessoal. Outra boa opção ― bem mais abrangente ― é instalar a excelente suíte de manutenção ADVANCED SYSTEM CARE, que, dentre um vasto leque de funções, baixa e comanda a instalação de patches (remendos) importantes para o Windows, além de identificar aplicativos de terceiros desatualizados e disponibilizar os links para as respectivas atualizações. Note ainda que novas versões costumam corrigir erros/falhas de segurança e implementar novas funções e aprimoramentos aos programas, mas há casos em que eles se tornam menos amigáveis ou se transformam em monstruosos consumidores de recursos. Como nem sempre é fácil fazer o downgrade, já que a maioria dos fabricantes mantém em seus servidores somente as últimas versões, não deixe de incluir os sites http://www.oldversion.com/ e http://www.oldapps.com/ em seus favoritos ― neles, você irá encontrar um sem-número de versões antigas de freewares disponíveis para download.

Tradicionalmente, a Microsoft reunia em “pacotes” (packs) os “remendos” (patches) destinados a corrigir falhas e brechas de segurança em seus produtos e os liberava na segunda terça-feira de cada mês (Patch Tuesday), embora pudesse disponibilizar a qualquer tempo, em edição extraordinária, eventuais atualizações críticas de segurança que não pudessem esperar a próxima Patch Tuesday. Depois do lançamento do Ten, porém, a empresa mudou sua política de atualizações (conforme em já comentei em outras oportunidades), não só passando a liberar as correções à medida que elas são desenvolvidas, mas também restringindo as opções de interação do usuário. No entanto, como minha (interminável) introdução acabou deixando este texto muito extenso, vou deixar para tratar desse assunto na próxima (ou numa próxima) postagem. Até lá. 

quarta-feira, 6 de abril de 2022

WINDOWS 11 — VALE A PENA MIGRAR? (PARTE 6)

QUEM ESPERA SEMPRE ALCANÇA.

O Windows 10 continua sendo um excelente sistema operacional, em que pese o fato de todas as atualizações semestrais de versão terem causado aborrecimentos a uma parcela substantiva de usuários. O patch de outubro de 2018 foi suspenso dias depois do lançamento e retomado somente em meados de dezembro. Aliás, foi por conta disso que a Microsoft decidiu distribuir os patches de forma escalonada e devolver aos usuários do Win10 Home Edition o controle sobre a instalação das atualizações.


O Win11 é mais seguro do que as versões anteriores, até por exigir tecnologias de hardware que reforçam a proteção do sistema como um todo. Embora pareçam draconianos, os requisitos mínimos impostos pela Microsoft têm um impacto significativo na segurança — desde, é claro, que o usuário não clique em links nem abra anexos de email com “fotos reveladoras da artista fulana”, por exemplo. 

 

Há no horizonte uma atualização de conteúdo abrangente para o Win11. Segundo o Windows Latest, a nomenclatura 22H2 indica que ela será lançada no segundo semestre deste ano. Quem não quiser esperar até lá — e não se importar com o fato de os pioneiros serem reconhecidos pela flecha espetada no peito —, pode se inscrever no Windows Insider.


As próximas atualizações mensais de qualidade (Patch Tuesday) devem continuar a sanar problemas pontuais e a implementar novos recursos e funções no Win11. Cito como exemplo o patch de março: depois que ele foi aplicado, o consumo de memória do meu notebook diminuiu significativamente. 


Infelizmente, o maior dos problemas do meu portátil não é falta de memória, já que ele dispõe de 8GB de RAM, mas o drive de disco rígido eletromecânico, que é muito mais lento do que os modelos baseados em memória Flash (mais detalhes nos capítulos anteriores). 


Computadores com 4GB de RAM sofrem para rodar o Win11 (como já sofriam na versão anterior). Para além da memória alocada pelo sistema, todos os aplicativos disputam sua quota-parte de espaço, e a maioria pega carona na inicialização e permanece rodando em segundo plano durante toda a sessão, mesmo que isso não seja realmente necessário (essa questão já foi abordada em outras oportunidades; a quem interessar possa, basta pesquisar o Blog digitando os termos-chave adequados no campo de buscas).


É possível controlar o apetite pantagruélico do Win11 por memória acessando as Configurações, clicando em Personalização > Barra de Tarefas e desativando as funções Widgets e Bate-papo. Vale também desativar o “início rápido” do MS-Edge: com o navegador aberto, clique nos três pontinhos, depois em Configurações e, em Sistema e Desempenho, desligue a chavinha que controla o Início rápido. Isso não faz grande diferença para quem dispõe de 8GB ou mais de RAM, mas, como sabemos, esse não é o caso da maioria dos desktops e notebook de entrada de linha.


Continua… 

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

VEÍCULOS FLEX: MELHOR USAR GASOLINA OU ÁLCOOL? (Parte 9) — SOBRE TORQUE E POTÊNCIA


IMAGINAÇÃO É A INTELIGÊNCIA SE DIVERTINDO.
Ontem, 13, foi a segunda terça-feira de novembro, dia de Patch Tuesday da Microsoft. O problemático update de outubro (build 1809) não foi incluído (felizmente; se é para ter problemas, melhor ficar com a versão 1803 até que a mãe da criança dê seu jeito). Na minha máquina, o patch KB4467702 entrou liso feito quiabo, a exemplo de uma atualização do Adobe Flash Player. A ferramenta de remoção de software malicioso também rodou sem novidades. Desejo a mesma sorte a todos.

Abastecer um veículo Flex com etanol traz benefícios que transcendem a economia e o desempenho (o álcool custa mais barato e gera mais torque e potência). Mas nem tudo são flores nesse jardim. Antes de detalhar isso melhor, porém, é preciso preencher algumas lacunas que ficaram em aberto ao longo dos capítulos anteriores. Acompanhe.
Numa definição não muito exata do ponto de vista técnico, mas adequada aos propósitos desta postagem, a potência — que é medida em cavalos vapor (cv) cavalos de força (hp, do inglês horse-power) ou quilowatts (kW) — é responsável por fazer o veículo ganhar velocidade, ao passo que o torque — expresso em quilogramas-força/metro (kgfm) ou em Newtons-metro (Nm) —, por entregar a força.
Para fugir das intrincadas fórmulas que aprendemos no colégio e esquecemos logo após o vestibular, troquemos isso em miúdos: levar algo de um ponto a outro é trabalho, e torque representa trabalho, embora seja uma força com tendência a girar objetos (apertar as porcas da roda do carro é um bom exemplo: ao aplicar uma determinada força na chave de rodas, você cria o torque necessário para rosquear a porca no prisioneiro). Já a potência tem a ver com a rapidez com que esse trabalho é realizado (veículos mais potentes alcançam velocidades mais elevadas e se deslocam de um ponto a outro mais rapidamente do que os menos potentes).
Conforme vimos no capítulo anterior, o motor desenvolve sua potência máxima em regimes de giro elevados — entre 5.000 e 7.000 rotações por minuto nos carros de passeio, mas que chegam a 15.000 rpm nos bólidos de F1 —, ao passo que o torque máximo tende a surgir regimes inferiores — o que é bom: quanto menor o regime de giros em que ele é produzido e mais plana for sua “curva”, tanto melhor (vide figura que ilustra esta postagem).
Para não abrir mais uma lacuna a ser preenchida mais adiante, lembro que o torque costuma ser associado à arrancada, e a potência, à velocidade, embora ambos sejam produzidos pela combustão, aumentem conforme o giro do motor se eleva e atuem em conjunto durante todo o tempo em o veículo é utilizado. O fato de o torque máximo surgir em regimes inferiores ao da potência máxima se explica pela distância horizontal das bielas, que varia de acordo com sua posição em relação ao virabrequim. Com isso, o torque também varia, já que ele é o produto da força pela distância. Note que, com o pistão no ponto mais alto do ciclo e a biela alinhada verticalmente com o centro do virabrequim, nenhum torque é gerado — seria como posicionar a chave de roda na vertical e subir em cima dela; ainda que você conseguisse se equilibrar, a porca não se soltaria, pois o torque só se manifesta quando a força atua numa alavanca perpendicular ao eixo.
A potência, por ser associada à velocidade máxima, é usada como referência primária da eficiência do motor (isso nos veículos de passeio; nos ônibus e caminhões valoriza-se mais o torque — que  costuma ser mais abundante nos motores do ciclo Diesel, além de surgir em rotações mais baixas que nos do ciclo Otto. A título de ilustração, um motor diesel de 12 litros produz 400 cavalos (quase a mesma potência do motor V8 a gasolina de um Ford Mustang preparado), mas gera incríveis 228 kgfm de torque a 1.200 rpm, enquanto o Mustang entrega “apenas” 48,9 kgfm a 5.600 rpm.
torque é expresso em Newtons-metro (Nm) ou em Quilogramas-força x metro (kgfm ou m.kgf). 1 Nm corresponde ao torque produzido por 1 N de força aplicada a 1 m de distância do ponto de rotação, e equivale a aproximadamente 0,10 kgfm. Para entender isso melhor, pense na chave de rodas do nosso exemplo: quanto maior for seu braço, menor será o esforço (torque) necessário para girar a porca.
Motores de combustão interna (como os que equipam a maioria dos nossos veículos) transformam a energia calorífica gerada pela queima da mistura ar-combustível na energia mecânica produzida pelo movimento descendente do pistão. Em outras palavras, a força (torque) resultante da explosão é transmitida pela biela ao virabrequim, que a transmite, através do volante, ao câmbio (através da embreagem ou do conversor de torque, conforme o caso), que a desmultiplica e repassa ao diferencial, que faz girar as rodas motrizes (veja isso em detalhes nesta postagem).
Para não encompridar demais este texto, trataremos das unidades de potência na próxima postagem. Bom feriadão a todos.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

BRINCANDO COM SUAS FOTOS e humor...

Quer aplicar uma penca de efeitos legais em suas fotos? Então não deixe de conhecer o site http://www.cartoonize.net, que dispensa registro, logon e outras formalidades e exibe em poucos segundos a foto escolhida com o efeito desejado.
Outro site interessante é o www.montafoto.com/, igualmente gratuito, fácil de usar e pródigo em opções.
Divirta-se.

EM TEMPO: Dias atrás a gente informou que a atualização KB2823324, integrante do último Patch Tuesday estava causando problemas para usuários brasileiros do Windows 7 de 32 Bits, razão pela qual a Microsoft a havia removido do Windows Update dias depois do seu lançamento (ao que tudo indica, a causa da anormalidade seria a incompatibilidade do patch com o plugin de segurança bancária G-Buster). Enfim, a atualização foi relançada sob o número KB2840149 e agora pode ser instalada sem problema algum – caso você não tenha configurado as atualizações automáticas no seu sistema, acesse o Centro de Download da Microsoft e baixe a opção adequada para a sua versão do Windows. 

Passando agora à piadinha da vez:

A professora pergunta pra turma:
- Alguém pode me dizer qual o nome do filósofo grego, autor da emblemática frase: "Só sei que nada sei " ?
E o Joãozinho:
- Taaaaaaqueooopariiiiiu, “fessora”, não vai me dizer que o Lula além de tudo ainda é grego?!

sexta-feira, 29 de março de 2019

NOVA ATUALIZAÇÃO DE RECURSOS DO WINDOWS 10


CHI BENE INCOMINCIA È A METÀ DELL'OPERA.

Ao lançar o Windows 10 como “serviço”, a exemplo do que havia feito anteriormente com a suíte de escritório MS-Office, a Microsoft, numa estratégia de marketing inusitada e que mais adiante se revelou bem-sucedida, ofereceu gratuitamente o upgrade para os usuários de cópias legítimas do Windows 7 e 8.1. 

Com a nova política de atualizações, as novas versões, que até então eram lançadas em intervalos de 3 a 5 anos, deram lugar a atualizações de recursos semestrais feitas in loco, dispensando a aquisição de novas licenças e preservando os aplicativos, configurações e arquivos dos usuários. Os service packs — pacotes que reuniam todas as correções liberadas desde o lançamento oficial de uma edição do sistema ou do service pack anterior (só o XP foi alvo de três) — também foram descontinuados, mas as atualizações mensais de confiabilidade foram mantidas e continuam sendo disponibilizadas toda segunda terça-feira de cada mês (Patch Tuesday).

A Microsoft testa exaustivamente as atualizações antes de liberá-las para download via Windows Update, mas às vezes o imprevisto tem voto decisivo na assembleia dos acontecimentos. No Update de Outubro (build 1809), por exemplo, uma penca de bugs levou à suspensão do patch, tanto via atualizações automáticas quanto pelo link que permitia sua instalação manual. Como se costuma dizer, os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito, e os mais apressados se viram em palpos de aranha: houve relatos de que a instalação apagava arquivos em pastas como Documentos e Imagens, interferia com o drive de áudio da Intel, interferia na descompactação de arquivos e por aí afora.

Todas as falhas que afetaram as cinco “atualizações de recursos” lançadas até agora pela Microsoft foram sanadas, mas nem sempre com a rapidez desejada. Para evitar esses “acidentes de percurso”, eu recomendava migrar para uma nova edição do sistema somente depois que ela recebesse seu primeiro service pack. Isso deixou de valer, já que no Windows como serviço as atualizações de recursos são descarregadas e aplicadas automaticamente, e sempre existe o risco de sermos pegos no contrapé.

Para complicar, a Microsoft limitou drasticamente as opções de gerenciamento das atualizações automáticas, sobretudo no Windows 10 Home, que é o mais utilizado no âmbito doméstico, e uma nova atualização de recursos está para se lançada no mês que vem. E agora, José?

É o que veremos na próxima postagem. Até lá.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

ATUALIZAÇÃO CRÍTICA PARA CORRIGIR A FALHA DE SEGURANÇA IDENTIFICADA NOS PROCESSADORES DA INTEL

TUDO É FÁCIL PARA QUEM SABE.

Faço um rápido intervalo na nossa sequência sobre segurança para retomar a questão da vulnerabilidade dos processadores da Intel, assunto do post da última segunda-feira

Primeiramente, relembro que a falha pode ser explorada por códigos maliciosos para “enxergar” dados protegidos pelo kernel do sistema em alguns pontos da memória do computador. Em outras palavras, um malware poderia requisitar a leitura de blocos de memória em que o kernel estivesse ativo naquele instante, e assim ler o conteúdo de uma mensagem ou visualizar arquivos que estivessem abertos no momento do acesso, apenas para citar alguns exemplos.

Não sei o que fez a Apple e a comunidade Linux, mas a Microsoft já liberou uma correção para o Windows 10, que eu recebi via Windows Update na manhã de ontem. Aliás, ela foi incluída no Patch Tuesday deste mês, e deve contemplar também as edições 7 e 8 do Windows.

Volto a salientar que esse update ― KB4056892 ― pode provocar uma redução de até 30% no desempenho do processador e interferir no funcionamento de alguns antivírus, que precisarão de atualizações para continuar protegendo o computador. Então, meus caros, ficamos entre a cruz e a caldeirinha: ou priorizarmos a segurança em detrimento do desempenho, ou priorizamos o desempenho em detrimento da segurança.

Como é sempre melhor acender uma vela do que simplesmente amaldiçoar a escuridão, recomendo rodar o Windows Update (no Ten, abra o menu Iniciar e clique em Configurações > Atualização e Segurança) para baixar e instalar a atualização. 

Se o patch não estiver disponível para você, verifique se ele não foi instalado automaticamente: na janela de Atualização e Segurança, clique no link Exibir histórico de atualizações instaladas e veja se alguma das atualizações recentes é identificada como KB4056892. Caso negativo, baixe-a manualmente (clique aqui para fazer o download), execute o arquivo MSI que corresponde ao sistema instalado no seu PC e clique em “Sim”. Quando a atualização for concluída, clique em “Reiniciar Agora”.

Não estranhe se você encontrar a atualização em questão na lista das atualizações instaladas, mas seguida da observação de “Falha na instalação devido ao Erro 0x80070643”. Segundo a Microsoft, essa informação pode ser exibida mesmo que a atualização tenha sido instalada com sucesso. Para se garantir, torne a executar o Windows Update e verifique se existe alguma atualização adicional disponível. Caso afirmativo, instale-a.

Observação: O remendo foi criado em caráter de urgência, mas a Microsoft está desenvolvendo uma solução para esse problema e deverá fornecer a competente correção numa atualização futura.

Amanhã retomarmos o nosso cronograma. Um ótimo dia a todos e até lá.

Visite minhas comunidades na Rede .Link:

segunda-feira, 1 de junho de 2020

MAIS SOBRE NAVEGADORES — PARTE XII


NADA OFENDE MAIS QUE A VERDADE.

No léxico da informática, o termo programa designa um conjunto de instruções em linguagem de máquina que descreve uma tarefa a ser realizada pelo computador, e pode referenciar tanto o código fonte — escrito em alguma linguagem de programação, como C, C #JavaScriptTypeScriptVB.NETC++ etc. — quanto o arquivo executável que contém esse código.

Navegadores de Internet (ou browsers, tanto faz) são programas como outros quaisquer, e como tal estão sujeitos a bugs (erros de programação), que são tão indesejáveis quanto inevitáveis (daí a indústria do software considerar “tolerável” a ocorrência de “x” bugs a cada “y” linhas de código).

O problema se agrava na mesma razão do agigantamento de sistemas e programas. Para que se tenha uma ideia, os arquivos de instalação do Windows 3.1 (lançado em 1992), cabiam em oito disquetes de 1.44 MB. A partir do Win 95 OSR/2 e até o Win ME, a Microsoft forneceu os arquivos em CD, e do XP em diante, em DVD. E não à toa: os arquivos do Win 7, por exemplo, se fossem armazenados em disquetes, formariam uma pilha da altura de um edifício de 9 andares. Agora imagine o Win 10, cujo código-fonte ocupa ½ terabyte e se estende por mais de 4 milhões de arquivos (para mais detalhes, siga este link).

Por óbvio, quanto mais complexo for o programa, maior será o número de linhas de código e, consequentemente, a possibilidade de ocorrerem erros de programação. Também a título de ilustração, o Office 2013 era formado por 50 milhões de linhas de código, e o Mac OS X Tiger, por quase 90 milhões. Para ocupar menos espaço em disco, o Win10 comprime automaticamente os arquivos do sistema — o nível de compressão utilizada depende de uma série de fatores, e as funções Atualizar e Restaurar utilizam os arquivos de tempo de execução, criando uma partição separada de recuperação redundante, permitindo, assim, que os patches e atualizações permaneçam instalados após as operações e uma redução de até 12 GB na quantidade de espaço requerido pelo sistema.

Mesmo partindo do projeto (fase alfa) e burilando o programa etapa por etapa (beta, closed beta, open beta, e release candidate) até a versão gold (comercial), os desenvolvedores podem cometer erros pontuais que, por sua vez, podem driblar o controle de qualidade do fabricante (sem mencionar que problemas resultantes de incompatibilidades de software ou de hardware são difíceis de antecipar).

Claro que é possível desenvolver e disponibilizar a posteriori patches (remendos) ou novas versões (conforme o ponto do ciclo de vida em que o produto se encontra quando o bug é identificado), mas isso gera custos e pode comprometer a imagem do fabricante. Sobretudo se a emenda ficar pior que o soneto — problema recorrente em updates semestrais do Win10 e em diversos "KB" distribuídos nos Patch Tuesday (atualizações mensais de qualidade que a Microsoft libera mensalmente, sempre na segunda terça-feira). 

Observação: Se você instalar um patch para corrigir um problema e descobrir que ele criou outro (ou outros) problemas, clique aqui para ver com proceder.

Continua...

terça-feira, 10 de julho de 2012

LIPO VIRTUAL, PATCH TUESDAY e DNS CHANGER

Numa sociedade regida pela Ditadura da Moda, é normal a gente se sentir desconfortável quando está com alguns quilinhos a mais. Entretanto, ganhar peso é uma conseqüência mais ou menos natural da combinação de diversos fatores – idade, predisposição genética, sedentarismo, alimentação desregrada, e por aí vai .
Ainda que alguns privilegiados consigam se manter esbeltos comendo como lobos e tomando dúzias de cervejas no final de semana, outros parecem engordar pelo simples fato de respirar, mas preocupar-se exageradamente em manter o peso não é uma boa ideia – haja vista os efeitos nefastos de alguns transtornos alimentares como a anorexia e a bulimia, que em situações extremas podem levar à morte por desnutrição.
Pessoalmente, acho que mais vale você aceitar com resignação alguns quilinhos a mais do que se tornar candidato a manequim de pijama de madeira (ademais, quem gosta de osso é cachorro), mas tudo tem limites: se a barriga do moço dobra a esquina quando ele ainda está no meio da quadra ou se os seios da moça cobrem-lhe os tornozelos e ela pode usar a bunda como chapéu, aí já é outra história.
Passando ao que interessa, o site http://makeovr.com/weightmirror soluciona problems de peso com um simples upload e alguns cliques do mouse: basta você mandar sua foto, definir quantas libras deseja perder (uma libra equivale a 0,453592 kg) e conferir o resultado. Afinal, de ilusão também se vive.

P.S. - Hoje é a segunda terça-feira de julho, dia de patch da Microsoft. Se você não ativou as atualizações automáticas, não deixa de baixar e instalar manualmente as correções via Windows Update.

P.S (2) Como dizia meu finado avô – quando era vivo, evidentemente J –, “antes tarde do que nunca. Então, ainda que a promessa do DNS CHANGER fosse deixar 300 mil computadores sem acesso à Internet no dia de ontem, clique aqui e veja se aparece uma imagem igual a da figura à esquerda. Caso negativo, visite o site do DCWG, que disponibiliza ferramentas gratuitas para a remoção da praga. 

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Antivírus da Kaspersky grátis por 9 meses

Desde o início desta semana que eu venho chamando a atenção dos leitores para a necessidade de se manter um bom antivírus ativo, operante e atualizado - além de um aplicativo de firewall e um antispyware, evidentemente -, mas nem todo mundo está disposto a meter a mão no bolso. Por conta disso, achei por bem puclicar a dica que recebi de um amigo, dias atrás, sobre como utilizar "na faixa", por nove meses, o excelente versão 2009 do conceituado antivírus da Kaspersky.
As chaves de ativação geradas pelos servidores da Kaspersky valem por 3 meses, de modo que você deve ativar o programa dentro desse prazo - ou a ativação será feita automaticamente, dando início à contagem de tempo (mesmo que você não esteja utilizando o produto). Mas a sucursal da empresa na Índia está oferecendo uma chave comercial gratuita válida por 6 meses - e como ela é gerada on-line, sua "vida útil" é de 3 meses. Assim, o truque consiste em solicitar duas chaves, usar uma delas para ativar o programa e, ao cabo de 90 dias, valer-se da segunda chave para prorrogar a licença por mais 6 meses.
Caso você esteja interessado, acesse http://www.kasperskyindia.com/registration.asp e siga as instruções, lembrando ser muito importante preencher corretamente seus endereços de e-mail, porque as chaves serão enviada para lá, alguns dias depois da solicitação. Lembre-se de que essa oferta é válida por tempo limitado, podendo ser cancelada a qualquer momento (então, é bom se apressar).
Bom dia a todos e até mais ler.
EM TEMPO:
Devido à correria, acabei esquecendo de mencionar que, no "Patch Tuesday" de ontem, a Microsoft disponibilizou atualizações críticas para o Windows XP (KB958687) e para o Office 2003 (KB959140), além da ferramenta de Remoção de Software Mal-intencionado do Windows - janeiro de 2009 (KB890830). Atualizem seus sistemas!

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

A MICROSOFT E AS NOVIDADES DO WINDOWS 10

VISITAS SEMPRE DÃO PRAZER. SENÃO QUANDO CHEGAM, PELO MENOS QUANDO PARTEM.

A trajetória do Windows teve altos e baixos e foi marcada por dois “divisores de águas". O primeiro foi o Win95, que promoveu a sistema operacional autônomo o que até então era uma simples interface gráfica (e custou à Microsoft US$ 300 milhões em publicidade, mas isso é outra conversa). O segundo foi o Windows 10, lançado em 2015 como SaaS (sigla em inglês para “software como serviço”).

Para quem não se lembra, até a chegada do Win10Microsoft lançava novas versões do sistema de tempos em tempos”. O WinME chegou em 2000, o XP, um ano depois, o Vista, só no final de 2006, o Seven, em outubro de 2009, e o Eight, em 2012. A cada lançamento, os usuários precisavam adquirir a mídia de instalação numa loja parceira da Microsoft — ou nos melhores camelódromos do ramo, a critério de cada um e por sua conta e risco, já que as cópias piratas custavam uma fração infinitesimal do preço das originais, mas não raro funcionavam mal ou vinham recheadas de malware.

Observação: Durante décadas, o uso de software pirata foi muito popular e sua comercialização, extremamente lucrativa. Tanto que, no final de 2014, quando todos aguardavam ansiosamente a chegada do Windows 9 e a Microsoft anunciou que nova versão se chamaria Windows 10, os cibercriminosos já ofereciam links para sites maliciosos que supostamente disponibilizavam o download gratuito da edição que nunca chegou a existir (visando infectar os espertinhos com uma carga de pragas digitais).

Dependendo do intervalo entre os lançamentos, a configuração física do computador tornava-se incompatível com a nova versão, já que naquela época a indústria do hardware substituía componentes de ponta por modelos ainda mais avançadas em períodos cada vez mais curtos. Nesse caso, o jeito era fazer uma “operação casada” (upgrade de hardware + atualização do sistema) ou modernizar o equipamento em uso, fosse instalando mais memória RAM, fosse substituindo a CPU (processador principal) por um modelo mais moderno e veloz, ou mesmo adicionando um segundo drive de HD ou substituindo o original por um modelo mais rápido e de maior capacidade.  

O Windows 10 pôs fim a essa ciranda. Com a política de atualizações implementada pela Microsoft quando passou a fornecer o sistema como serviço, os Service Packs (pacotes de atualizações cumulativas que aprimoravam a segurança e/ou adicionavam melhorias de desempenho e suporte a novos tipos de hardware) deixaram de existir, mas juntaram-se às tradicionais atualizações mensais de qualidade, liberadas sempre na segunda terça-feira do mês (Patch Tuesday), os novos updates semestrais de conteúdo. Desde então, os usuários obtêm a cada seis meses, de forma gratuita e horizontal, uma versão atualizada do sistema, com novos recursos, funções e uma porção de outros aprimoramentos.

Para estimular a adoção do Win10 — e atingir a ambiciosa meta de um bilhão de instalações em apenas 3 anos — a Microsoft concedeu o prazo de um ano para usuários de PCs com hardware compatível e que rodassem cópias seladas do Win7 SP1 ou dos Win8/8.1 fazerem gratuitamente a evolução. A estratégia de marketing funcionou, embora a bilionésima instalação tenha sido alcançada com 18 meses de atraso (mesmo assim, a mãe da criança comemorou em grande estilo, oferecendo aos usuários um  pacote de wallpapers comemorativo).

Os updates semestrais resultam em novas versões, que são identificadas por um número de quatro algarismos, que identificam o ano e o mês em que a versão foi lançada. Na prática, porém, a teoria pode ser outra: a versão liberada no semestre passado é a 2004, embora não tenha chegado em abril, mas no final de maio (mês 05). A próxima, 2009, já foi disponibilizada para desenvolvedores parceiros e usuários inscritos no programa Windows Insider, mas só deve começar a ser distribuída via Windows Update agora em outubro (mês 10).

Quem quiser abreviar a espera pode baixar os arquivos da página do Windows 10 no site da Microsoft e fazer a atualização manualmente, lembrando que os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito: todas os updates de conteúdo lançados até agora — versões 1511, 1607, 1703, 1709, 1803, 1809, 1903, 1909 e 2004 — aporrinharam, em menor ou menor grau, uma parcela significativa de usuários (mais detalhes na sequência de postagens sobre updates problemáticos, que eu publiquei a partir de 2 de maio p.p.). O Update de Abril (2004), por exemplo, trouxe problemas de compatibilidade com o software Intel Optane Memory Pinning em máquinas com Intel Optane Memory, exibição de tela azul da morte devido a softwares e drivers que ainda precisavam ser atualizados para suportar a nova versão, e por aí vai (vide relatos publicados por usuários no fórum da Intel, no Twitter e no Hub de Feedback do Windows).

Continua...

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Banda larga pra ninguém botar defeito!

Segundo um artigo publicado na Revista Veja da semana passada, o Google está investindo mais de US$ 1,5 bilhões numa rede de banda larga ultrarrápida (1 gigabit por segundo), com a qual ele pretende ultrapassar os limites de suas próprias instalações e fazer o circuito completo de transferência de dados até a chamada “última milha” – isto é, a casa das pessoas. Para quem ainda navega na Web via conexão discada, com velocidade entre 48 e 52 Kbps (e olhe lá), um plano como o meu, de 1 Mbps, pode até parecer “estratosférico”. No entanto, ainda que essa largura de banda seja “satisfatória” para o uso que eu faço da Rede, quando meu filho compartilha a conexão comigo e desembesta a fazer seus intermináveis downloads, meu browser “engasga” ao abrir algumas páginas e, quando eu envio um e-mail mais “pesado” o Outlook parece um caminhão carregado subindo ladeira. Para piorar, a Telefonica não consegue melhorar a velocidade do Speedy aqui na minha região (embora ela seja considerada nobre, haja vista o preço escandaloso do IPTU), talvez por problemas de infra-estrutura ou devido à distância que separa o condomínio da central que nos atende, sei lá eu.
Enfim, ainda segundo a matéria, a intenção do Google em desenvolver sua super-rede é promover ao máximo o uso de ferramentas online. Afinal, 1 Gbps é velocidade suficiente para despertar inveja até na Coréia do Sul, que atualmente tem a internet mais rápida do mundo (23 Mbps). Enquanto um sul-coreano leva cerca de 4 horas para baixar um filme de 120 minutos de duração em alta definição (coisa que este humilde escriba levaria 98 horas para fazer), a largura de banda que o gigante americano pretende alcançar permite concluir o processo em apenas 6 minutos!
É mole ou quer mais???

EM TEMPO: Se seu computador passou a se comportar de maneira estranha após a instalação do Patch Tuesday deste mês, saiba que você não está sozinho. No último dia 18, a Microsoft informou que problemas dessa natureza vêm ocorrendo após a instalação da correção MS10-015 em máquinas infectadas pelo rootkit Alureon, notadamente quando o sistema utilizado é o Windows XP 32-bits. Para mais informações, clique AQUI e/ou entre em contato com o suporte da Microsoft pelos telefones (11) 34446844 ou 0800414440.

Boa sorte.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Dicas

Ainda que o Correio Eletrônico e o Messenger sejam úteis tanto no ambiente doméstico quando no de trabalho, muitas empresas não vêem com bons olhos quem costuma papear com os amigos e reencaminhar correntes, apresentações, piadinhas e outras frivolidades durante o expediente e por isso restringem o acesso a esses programas e/ou limitam o tamanho dos arquivos que podem transferidos via e-mail, por exemplo. Todavia, existem situações de exceção nas quais pode ser justificável contornar essas proibições, razão pela qual é bom saber como fazê-lo.
Vale ressaltar que este Blog não se presta a oferecer dicas “do mal” ou incitar quem quer que seja a praticar atos “moralmente condenáveis”, antes pelo contrário. No entanto, certas informações são como plano de saúde; melhor ter e não precisar usar do que precisar usar e não ter. Além disso, uma faca de cozinha tanto pode ser um simples utensílio doméstico quanto uma arma letal, dependendo da intenção de quem a tiver nas mãos.
Feita essa ressalva, passemos às dicas:

– Se sua empresa veta programas de mensagens instantâneas e você não abre mão de um bate papo com seus contatos do MSN (no horário do almoço, evidentemente), experimente o Meebo (http://www.meebo.com/). O serviço é espartano, mas permite acessar comunicadores como o Messenger, o ICQ, o Google Talk e o Yahoo! Messenger a partir de uma janela da web, de forma mais discreta que nos comunicadores tradicionais – o que pode ser muito útil naquelas “raras ocasiões” em que o bate-papo avança pelo horário do expediente.

– Para contornar limitações no tamanho dos arquivos anexados aos e-mails, o site http://www.mailbigfile.com/ pode ser uma boa alternativa: abra a página, faça o upload (o arquivo pode ter até 100 MB), informe o endereço eletrônico do destinatário e, em poucos segundos, ele receberá um e-mail com o link para baixar o arquivo para seu próprio computador. Se preencher também os campos opcionais, você poderá enviar um recadinho ao destinatário e/ou receber um e-mail de controle. O serviço é gratuito, embora haja também uma versão paga (mais rápida e completa).

Amanhã a gente continua.
EM TEMPO: Amanhã é dia de “Patch Tuesday”, e a Microsoft deve liberar seis correções de segurança. Vamos atualizar o sistema, pessoal.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Musica desconhecida e piadinha de quarta-feira

Semana curta, feriado prolongado combinado com o Dia dos Namorados. Parece que meus leitores (inclusive os mais participantes) estão mais em ritmo de festa do que interessados em visitar Blogs de informática. Assim, resolvi remanejar para a próxima semana a postagem que havia preparado para hoje e, em seu lugar, publicar a tradicional piadinha de encerramento de semana (piadinha essa que, dentro do contexto, pode até parecer de humor negro, mas enfim...).
Antes, porém, achei por bem relembrar o site http://www.midomi.com/ (que a gente já abordou no início do ano passado), por conta de um episódio ocorrido comigo há alguns dias.
Como ando até os tampos de ouvir desgraças nos noticiários, particularmente informações desencontradas e opiniões “abalizadas” dos especialistas de plantão sobre o acidente com o Air Bus francês, mudei a estação do rádio do carro a tempo de apanhar o finalzinho de uma música que há muito tempo eu não escutava. A emissora estava reproduzindo a versão orquestrada, o locutor não informou o nome do troço, a melodia ficou na minha cabeça durante horas e, pra piorar, eu não me recordava de nenhum trecho da letra. Aí acabei recorrendo ao MIDOMI e foi batata: bastou cantarolar um trechinho da melodia para obter a informação desejada.

Passemos agora à piada:

No aeroporto, o pessoal estava na sala de espera aguardando a chamada para embarcar. Nisso aparece o co-piloto, de óculos escuros e bengala, tateando pelo caminho. A atendente o encaminha até o avião e explica que, apesar de cego, ele é o melhor co-piloto da companhia.
Minutos depois, chega outro funcionário, também uniformizado, de óculos escuros, bengala branca e amparado por duas aeromoças.
Os passageiros embarcam, preocupados; o avião taxia na pista, os passageiros se olham, suando, com muito medo da situação.
O avião aumenta a velocidade e nada de levantar vôo.
A pista está quase acabando e nada do avião sair do chão.
Todos começam a ficar cada vez mais preocupados; avião correndo, pista acabando, desespero geral.
Dalí alguns instantes todo mundo grita e o avião decola suavemente.
O piloto vira para o co-piloto e diz:
- Se algum dia o pessoal não gritar, a gente tá ferrado!


EM TEMPO: Ontem foi dia de “Patch Tuesday”, e a Microsoft liberou um pacote “responsável” de atualizações – 10 no total, seis das quais classificadas como “críticas” –, a maioria delas envolvendo brechas de segurança no Windows e no Office. O Internet Explorer também é alvo de uma correção conjunta com o Windows, igualmente classificada como “crítica”. Lamento não ter avisado na segunda-feira, como costumo fazer; acho que peguei o embalo da semana curta e acabei me esquecendo (risos).

Até segunda, bom feriadão e um ótimo Dia dos Namorados a todos.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

PRAGAS DIGITAIS ― COMO SE PROTEGER (Parte 5)

A NATUREZA FEZ O HOMEM FELIZ E BOM. MAS A SOCIEDADE O DEPRAVOU E TORNOU MISERÁVEL.

Na sua mais recente encarnação, lançada em meados de 2015, o Windows passou a ser um serviço (como o pacote Office antes dele), e a Microsoft alterou sua política de atualizações.

O Patch Tuesday ― “pacote” de correções que a empresa disponibiliza na segunda terça-feira feira de cada mês ― continua a existir, bem como as atualizações críticas liberadas fora desse cronograma, mas os “Service Packs” (“pacotes” que incorporavam novos recursos e incluíam as atualizações/correções disponibilizadas desde o lançamento daquela encarnação do Windows ou do SP anterior) foram substituídos por updates abrangentes, como o Anniversary Update, o Creators Update e o Creators Fall Update.

Para “estimular” os usuários a atualizar seus sistemas, a empresa limitou as opções de configuração das Atualizações Automáticas. Agora, o usuário pode somente escolher entre os modos Automático (recomendado) ― no qual as correções críticas e drivers de dispositivos são instalados automaticamente ― e Avisar antes de agendar reinicialização. As demais opções são informar o horário ativo ― aquele em que o computador costuma estar em uso, para evitar que seja atualizado e reinicializado num momento inoportuno ―, definir o horário mais adequado para a reinicialização do sistema e incluir outros produtos Microsoft (como o pacote MS Office, p.ex.) no rol de atualizações.

Sem querer desmerecer a importância das atualizações, tenho comigo que a última palavra deve ser sempre do usuário do sistema, não do seu fabricante. A Microsoft não oferece uma maneira simples e intuitiva que permita inibir as atualizações automáticas, mas isso não significa que não possamos fazê-lo. No Windows 10 Pro, o caminho é o Editor de Políticas de Grupo. Veja como proceder: 

1) Pressione simultaneamente as teclas Win+R, digite “gpedit.msc” (sem aspas) na caixa do menu Executar e pressionar Enter;

2) No painel esquerdo da tela do Editor, navegue pelas chaves Configuração do Computador > Modelos Administrativos > Componentes do Windows > Windows Update;

3) Dê duplo clique sobre Configurar Atualizações Automáticas, mude a configuração para Desabilitado, confirme em OK reinicie o computador.

ObservaçãoCaso queira desativar a atualização automática e apenas ser alertado sobre novas atualizações, selecione Habilitado e, logo abaixo, escolha Avisar antes de baixar e instalar qualquer atualização. Reinicie então o computador e a partir daí o Windows 10 só instalará atualizações se você o autorizar expressamente a fazê-lo.

Se você não tem a versão PRO, seja bem-vindo ao clube. E saiba que, como nas edições anteriores do Windows, a versão HOME do Ten não conta com o gpedit.msc ― se tentar convocá-lo via menu Executar, você receberá a seguinte mensagem: “O WINDOWS NÃO PODE ENCONTRAR ‘GPEDIT.MSC’. CERTIFIQUE-SE DE QUE O NOME FOI DIGITADO CORRETAMENTE E TENTE NOVAMENTE”.

A boa notícia é que é possível preencher essa lacuna copiando os arquivos necessários de outro computador (que conte com a versão PRO, naturalmente), mas é mais fácil fazer o download a partir deste link e proceder à instalação seguindo o tutorial apresentado neste vídeo (faça-o por sua conta e risco, não sem antes criar um ponto de restauração do sistema).

ObservaçãoPara criar um ponto de restauração no Windows 10, digite “criar ponto” (sem as aspas) no campo de pesquisas da barra de tarefas (ou na caixa de diálogo da Cortana, dependendo da configuração), clique na opção “Criar ponto de restauração ― Painel de controle” e, na janelinha que se abre em seguida, carregue no botão Criar, dê ao novo ponto o nome desejado, torne a clicar em Criar, aguarde a conclusão do processo e, ao final, confirme e encerre.

Se você achou o procedimento muito trabalhoso ou complicado (refiro-me à instalação do gpedit.msc, não a criação do ponto de restauração), saiba que é possível obter o mesmo resultado sem recorrer a downloads e instalações adicionais. Confira o caminho das pedras no próximo post.

Visite minhas comunidades na Rede .Link:

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

COMO PROTEGER SUA REDE WI-FI DE CARONISTAS INDESEJÁVEIS

Quando fazemos escolhas, alguma coisa SEMPRE FICA para trás.

O progressivo barateamento dos microcomputadores, o advento dos smartphones e tablets e a crescente popularização da banda larga entre usuários domésticos propiciaram a substituição do (anacrônico) “PC DA FAMÍLIA” por uma solução onde cada membro tem seu próprio aparelho e todos compartilham o acesso à Internet através de um roteador Wi-Fi.
Vale lembrar que posicionar o roteador num ponto central e elevado em relação ao piso minimiza a ocorrência de “áreas de sombra”, embora paredes, móveis e outros obstáculos físicos possam comprometer a qualidade do sinal em determinados cômodos. Curiosamente, no entanto, esse mesmo sinal que “some” no seu quarto ou na varanda pode chegar firme e forte à casa ao lado ou a outros apartamentos do edifício (mesmo vários andares acima ou abaixo).

ObservaçãoUm estudo divulgado recentemente pelo jornal Folha de São Paulo dá conta de que mais de 7 milhões de internautas tupiniquins pegam carona na conexão dos vizinhos. Como isto aqui é uma terra de ladrões – aliás, o exemplo vem de cima e ladrão é o que não falta em todas as nossas esferas governamentais –, nem vou me dar ao trabalho de discutir o aspecto legal (ou moral) dessa prática. 

Para manter sua rede livre de caronistas, acesse a página de configuração do seu roteador (consulte o manual do aparelho para saber como fazer isso) a partir de um PC conectado via cabo, selecione a opção Wireless (ou WLan, ou Wi-Fi) e, no campo SSID, renomeie sua rede. Em seguida, ative a criptografia dos dados (se houver as opções WPA e WPA2, escolha a segunda) e implemente uma senha segura.
Pesquisando a interface de configuração do roteador, você poderá visualizar todos os clientes conectados. Talvez não seja fácil identificar quem é quem à primeira vista, mas, sabendo quantos dispositivos fazem parte da sua rede, basta fazer as contas para saber se tem alguém de fora sugando sua banda. Se preferir, baixe e instale o freeware ZAMZOM, que lista todos os computadores, laptops, smartphones e assemelhados “pendurados” em sua rede.
Outra maneira de inibir a ação dos oportunistas consiste em “informar” ao roteador os endereços “Media Access Control” dos dispositivos que você deseja autorizar – cada placa de rede é identificada por um endereço MAC exclusivo, composto por doze dígitos hexadecimais agrupados dois a dois, como 00-19-5E-FB-01-03. A maneira de cadastrá-los varia conforme a marca/modelo do aparelho, mas normalmente exige configurar a opção “filtragem de MAC” ou “filtro de endereço MAC” (consulte o manual do roteador), disponível na página de configurações.

ObservaçãoPara descobrir o endereço MAC da sua placa de rede no Windows XPVista ou Seven, abra o prompt de comando, digite ipconfig –all e tecle Enter (o endereço MAC será listado como “Endereço físico”). Em smartphones Android, o caminho é Configurações > Conexões sem fio e rede > Configurações Wi-Fi > Menu > Avançado > Endereço MAC. Em iPhones ou iPads, selecione Ajustes > Geral > Sobre > Wi-Fi.

Aprimore a segurança limitando ao mínimo indispensável sua navegação na WEB através de redes públicas (de hotéis, hotspots, cybercafés e assemelhados), especialmente quando o propósito for acessar sites que exijam logon – tais como serviços de webmail, compras online ou, pior, netbanking. Na impossibilidade, assegure-se de que o URL comece por HTTPS (o “S” indica que a conexão é criptografada). Note que alguns sites criptografam o login e redirecionam o usuário para uma sessão insegura (no Facebook, por exemplo, proteja-se habilitando a opção Navegação Segura em Configurações de Segurança). Se você navega com o Chrome ou o Firefox, baixe e instale o plugin HTTPS Everywhere.

EM TEMPO: AMANHÃ É PATCH TUESDAY DA MICROSOFT. NÃO DEIXEM DE ATUALIZAR SEUS SISTEMAS (DE PREFERÊNCIA NO COMECINHO DA NOITE OU NA MADRUGADA DA QUARTA-FEIRA).

Abraços e até mais ler.