FREQUENTEMENTE
A IMAGINAÇÃO NOS TRANSPORTA A MUNDOS QUE NUNCA EXISTIRAM, MAS SEM ELA NÃO VAMOS
A PARTE ALGUMA.
Para encerrar esta sequência,
vale dedicar algumas linhas à biblioteca
de links dinâmicos (DLL).
Trata-se de uma solução desenvolvida pela Microsoft,
mediante a qual a maioria das funções utilizadas pelos aplicativos não é
codificada no corpo de cada programa, mas sim armazenada em
"bibliotecas" pré-compiladas e compartilhadas pelos executáveis,
dando origem a arquivos menores e mais fáceis de atualizar. Para gerar o executável, o programador informa ao compilador a localização dessas bibliotecas e combina o código das funções com o do programa propriamente dito;
Observação: No alvorecer da computação, um programa era constituído apenas pelo executável, que continha todas as instruções necessárias ao seu funcionamento. Mais adiante, com a adoção generalizada da interface gráfica e o aumento de tamanho dos softwares, a simples divisão de um aplicativo em múltiplos executáveis deixou de ser uma solução viável, já que os respectivos códigos não podiam ser compartilhados. Assim, as DLL passaram a aparecer em diversos arquivos do Windows e a fornecer uma série de recursos e instruções ao sistema e demais apps executados pelo computador.
Numa analogia rudimentar, as DLLs estão para o para o software assim como os drivers para o hardware: enquanto estes servem de “ponte” entre os dispositivos e o SO, aquelas fazem o mesmo em relação ao sistema e aplicativos. Toda DLL tem sua função específica: algumas tratam da entrada e saída de arquivos no disco (salvar, abrir etc.), outras cuidam do desenho das janelas na tela ou do tráfego de internet, e assim por diante. De certa forma, o próprio Windows é uma vasta coleção DLLs, já que sua função precípua (como a de qualquer SO) é garantir que as demais aplicações funcionem sem que tenham de "se preocupar com os detalhes de suas tarefas rotineiras". O kernel32.dll, por exemplo, é encarregado de salvar arquivos e gerenciar o uso da memória RAM, enquanto o user32.dll gerencia a área de transferência do sistema e cuida dos menus exibidos na tela, do papel de parede e do ponteiro do mouse.
As DLLs podem ter diversas versões, e um software compilado para operar com uma delas nem sempre funciona corretamente com uma versão mais nova, mais antiga, ou mesmo de idioma diferente. Embora os desenvolvedores incluam em seus programas de instalação todas as DLLs necessárias ao aplicativo — e elas possuam informações sobre suas versões, de maneira a prevenir que as mais antigas sobrescrevam as mais recentes —, sempre existe a possibilidade de programas que rodavam sem problemas passarem a apresentar comportamento errático ou mesmo deixar de funcionar.
De novo: existem inúmeros arquivos .DLL, cada qual com sua finalidade (o sistema costuma usá-los para a maioria das tarefas), sendo recomendável, portanto, evitar a instalação de programas craqueados (apps shareware adulterados para burlar a exigência do código de ativação), que alteram as DLL originais.
Por último, mas não menos importante: no léxico da informática, o termo arquivo designa um conjunto de informações representado por um ícone e identificado por um nome, um ponto (.) e uma extensão formada geralmente por três ou quatro caracteres alfanuméricos. De modo geral, podemos rebatizar a maioria dos arquivos como bem entendermos, mas isso não se aplica à extensão, pois é com base nela que o sistema “sabe” quais aplicativos utilizar para manipular os arquivos.
Por padrão, o Windows vem configurado para ocultar a extensão dos tipos de arquivos conhecidos, mas é possível rever esse ajuste abrindo uma pasta qualquer (como a do Explorador de Arquivos), clicando no respectivo menu Arquivo, depois em Opções. Feito isso, localize o item “Ocultar extensões dos tipos de arquivos conhecidos” e desmarque a caixa de verificação respectiva.
Cada extensão indica o formato do arquivo e as funções que ele exerce. Assim, modificá-las pode impedir a exibição do arquivo por incompatibilizá-lo com o software através do qual ele foi criado e que é responsável por executar determinadas funções. Portanto, ao renomear arquivos, evite modificar suas extensões.
Nota: Há aplicativos e serviços online específicos para manipular formatos de arquivo, ou seja, capazes de modificar imagens com extensão .BMP em .JPG ou .DOC em PDF (e vice-versa) por exemplo. Mas isso é conversa para outra hora.
Observação: No alvorecer da computação, um programa era constituído apenas pelo executável, que continha todas as instruções necessárias ao seu funcionamento. Mais adiante, com a adoção generalizada da interface gráfica e o aumento de tamanho dos softwares, a simples divisão de um aplicativo em múltiplos executáveis deixou de ser uma solução viável, já que os respectivos códigos não podiam ser compartilhados. Assim, as DLL passaram a aparecer em diversos arquivos do Windows e a fornecer uma série de recursos e instruções ao sistema e demais apps executados pelo computador.
Numa analogia rudimentar, as DLLs estão para o para o software assim como os drivers para o hardware: enquanto estes servem de “ponte” entre os dispositivos e o SO, aquelas fazem o mesmo em relação ao sistema e aplicativos. Toda DLL tem sua função específica: algumas tratam da entrada e saída de arquivos no disco (salvar, abrir etc.), outras cuidam do desenho das janelas na tela ou do tráfego de internet, e assim por diante. De certa forma, o próprio Windows é uma vasta coleção DLLs, já que sua função precípua (como a de qualquer SO) é garantir que as demais aplicações funcionem sem que tenham de "se preocupar com os detalhes de suas tarefas rotineiras". O kernel32.dll, por exemplo, é encarregado de salvar arquivos e gerenciar o uso da memória RAM, enquanto o user32.dll gerencia a área de transferência do sistema e cuida dos menus exibidos na tela, do papel de parede e do ponteiro do mouse.
As DLLs podem ter diversas versões, e um software compilado para operar com uma delas nem sempre funciona corretamente com uma versão mais nova, mais antiga, ou mesmo de idioma diferente. Embora os desenvolvedores incluam em seus programas de instalação todas as DLLs necessárias ao aplicativo — e elas possuam informações sobre suas versões, de maneira a prevenir que as mais antigas sobrescrevam as mais recentes —, sempre existe a possibilidade de programas que rodavam sem problemas passarem a apresentar comportamento errático ou mesmo deixar de funcionar.
De novo: existem inúmeros arquivos .DLL, cada qual com sua finalidade (o sistema costuma usá-los para a maioria das tarefas), sendo recomendável, portanto, evitar a instalação de programas craqueados (apps shareware adulterados para burlar a exigência do código de ativação), que alteram as DLL originais.
Por último, mas não menos importante: no léxico da informática, o termo arquivo designa um conjunto de informações representado por um ícone e identificado por um nome, um ponto (.) e uma extensão formada geralmente por três ou quatro caracteres alfanuméricos. De modo geral, podemos rebatizar a maioria dos arquivos como bem entendermos, mas isso não se aplica à extensão, pois é com base nela que o sistema “sabe” quais aplicativos utilizar para manipular os arquivos.
Por padrão, o Windows vem configurado para ocultar a extensão dos tipos de arquivos conhecidos, mas é possível rever esse ajuste abrindo uma pasta qualquer (como a do Explorador de Arquivos), clicando no respectivo menu Arquivo, depois em Opções. Feito isso, localize o item “Ocultar extensões dos tipos de arquivos conhecidos” e desmarque a caixa de verificação respectiva.
Cada extensão indica o formato do arquivo e as funções que ele exerce. Assim, modificá-las pode impedir a exibição do arquivo por incompatibilizá-lo com o software através do qual ele foi criado e que é responsável por executar determinadas funções. Portanto, ao renomear arquivos, evite modificar suas extensões.
Nota: Há aplicativos e serviços online específicos para manipular formatos de arquivo, ou seja, capazes de modificar imagens com extensão .BMP em .JPG ou .DOC em PDF (e vice-versa) por exemplo. Mas isso é conversa para outra hora.