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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

SUTILEZAS DO WINDOWS (FINAL)


FREQUENTEMENTE A IMAGINAÇÃO NOS TRANSPORTA A MUNDOS QUE NUNCA EXISTIRAM, MAS SEM ELA NÃO VAMOS A PARTE ALGUMA.

Para encerrar esta sequência, vale dedicar algumas linhas à biblioteca de links dinâmicos (DLL). Trata-se de uma solução desenvolvida pela Microsoft, mediante a qual a maioria das funções utilizadas pelos aplicativos não é codificada no corpo de cada programa, mas sim armazenada em "bibliotecas" pré-compiladas e compartilhadas pelos executáveis, dando origem a arquivos menores e mais fáceis de atualizar. Para gerar o executável, o programador informa ao compilador a localização dessas bibliotecas e combina o código das funções com o do programa propriamente dito;

Observação: No alvorecer da computação, um programa era constituído apenas pelo executável, que continha todas as instruções necessárias ao seu funcionamento. Mais adiante, com a adoção generalizada da interface gráfica e o aumento de tamanho dos softwares, a simples divisão de um aplicativo em múltiplos executáveis deixou de ser uma solução viável, já que os respectivos códigos não podiam ser compartilhados. Assim, as DLL passaram a aparecer em diversos arquivos do Windows e a fornecer uma série de recursos e instruções ao sistema e demais apps executados pelo computador. 

Numa analogia rudimentar, as DLLs estão para o para o software assim como os drivers para o hardware: enquanto estes servem de “ponte” entre os dispositivos e o SO, aquelas fazem o mesmo em relação ao sistema e aplicativos. Toda DLL tem sua função específica: algumas tratam da entrada e saída de arquivos no disco (salvar, abrir etc.), outras cuidam do desenho das janelas na tela ou do tráfego de internet, e assim por diante. De certa forma, o próprio Windows é uma vasta coleção DLLs, já que sua função precípua (como a de qualquer SO) é garantir que as demais aplicações funcionem sem que tenham de "se preocupar com os detalhes de suas tarefas rotineiras". O kernel32.dll, por exemplo, é encarregado de salvar arquivos e gerenciar o uso da memória RAM, enquanto o user32.dll gerencia a área de transferência do sistema e cuida dos menus exibidos na tela, do papel de parede e do ponteiro do mouse.

As DLLs podem ter diversas versões, e um software compilado para operar com uma delas nem sempre funciona corretamente com uma versão mais nova, mais antiga, ou mesmo de idioma diferente. Embora os desenvolvedores incluam em seus programas de instalação todas as DLLs necessárias ao aplicativo — e elas possuam informações sobre suas versões, de maneira a prevenir que as mais antigas sobrescrevam as mais recentes —, sempre existe a possibilidade de programas que rodavam sem problemas passarem a apresentar comportamento errático ou mesmo deixar de funcionar.

De novo: existem inúmeros arquivos .DLL, cada qual com sua finalidade (o sistema costuma usá-los para a maioria das tarefas), sendo recomendável, portanto, evitar a instalação de programas craqueados (apps shareware adulterados para burlar a exigência do código de ativação), que alteram as DLL originais.

Por último, mas não menos importante: no léxico da informática, o termo arquivo designa um conjunto de informações representado por um ícone e identificado por um nome, um ponto (.) e uma extensão formada geralmente por três ou quatro caracteres alfanuméricos. De modo geral, podemos rebatizar a maioria dos arquivos como bem entendermos, mas isso não se aplica à extensão, pois é com base nela que o sistema “sabe” quais aplicativos utilizar para manipular os arquivos.

Por padrão, o Windows vem configurado para ocultar a extensão dos tipos de arquivos conhecidos, mas é possível rever esse ajuste abrindo uma pasta qualquer (como a do Explorador de Arquivos), clicando no respectivo menu Arquivo, depois em Opções. Feito isso, localize o itemOcultar extensões dos tipos de arquivos conhecidos e desmarque a caixa de verificação respectiva. 

Cada extensão indica o formato do arquivo e as funções que ele exerce. Assim, modificá-las pode impedir a exibição do arquivo por incompatibilizá-lo com o software através do qual ele foi criado e que é responsável por executar determinadas funções. Portanto, ao renomear arquivos, evite modificar suas extensões.

Nota: Há aplicativos e serviços online específicos para manipular formatos de arquivo, ou seja, capazes de modificar imagens com extensão .BMP em .JPG ou .DOC em PDF (e vice-versa) por exemplo. Mas isso é conversa para outra hora.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

De volta às DLLs

Programas” são conjuntos de instruções (em linguagem de máquina) que permitem ao usuário interagir com o computador. O sistema operacional também é um programa, embora funcione como uma espécie de “software-mãe”, dando suporte a todos os demais aplicativos. Nos primórdios da computação, um programa era constituído apenas pelo executável e continha todas as instruções necessárias ao seu funcionamento, mas o advento das interfaces gráficas e o aumento de tamanho dos softwares fizeram com que a simples divisão dos aplicativos em múltiplos executáveis deixasse de ser eficaz (até porque os respectivos códigos não podem ser compartilhados). A sigla “DLL” (de Dynamic Link Library) remete a uma solução desenvolvida pela Microsoft – e incorporada ao ambiente Windows – onde a maioria das funções utilizadas pelos aplicativos não é codificada no corpo de cada programa, mas sim armazenada em “bibliotecas” pré-compiladas e compartilhada pelos executáveis. Isso resulta em arquivos menores e mais fáceis de atualizar – para gerar o executável, o programador informa ao compilador a localização dessas bibliotecas, e este combina o código das funções com o código do programa propriamente dito.
Numa analogia rudimentar e não muito exata, as DLLs estão para o para o software como os drivers estão para o hardware: enquanto estes últimos fazem uma “ponte” entre os dispositivos e o SO, as DLLs fazem o mesmo em relação ao sistema e os aplicativos. Toda DLL tem sua função específica: enquanto algumas tratam da entrada e saída de arquivos no disco (salvar, abrir etc.), outras cuidam do desenho das janelas na tela ou do tráfego de internet, e assim por diante.
A famosa API do Windows (Application Programming Interface) é, em grande parte, baseada neste tipo de arquivo - e nela que estão predefinidas as informações de como devem ser desenhadas as barras de rolagem, os botões e caixas de diálogos, por exemplo, dando menos trabalho aos programadores e promovendo a padronização das interfaces dos aplicativos. De certa forma, o próprio Windows é uma vasta coleção DLLs, já que sua função precípua (como a de qualquer SO) é garantir que as demais aplicações funcionem sem que tenham de “se preocupar com os detalhes de suas tarefas rotineiras”. O kernel32.dll, por exemplo, é encarregado de salvar arquivos e gerenciar o uso da memória RAM, enquanto o user32.dll gerencia a área de transferência do sistema e cuida dos menus exibidos na tela, do papel de parede e do ponteiro do mouse.
As DLLs podem ter diversas versões, e softwares compilados para operar com uma delas nem sempre funcionam corretamente com outra mais nova, mais antiga, ou mesmo de idioma diferente. Embora os desenvolvedores incluam em seus programas de instalação todas as DLLs necessárias ao aplicativo – e elas possuam informações sobre suas versões, visando prevenir que as mais antigas sobrescrevam as mais recentes –, sempre existe a possibilidade de programas que rodavam sem problemas passarem a apresentar comportamento errático ou mesmo deixarem de funcionar.
O XP conta com uma ferramenta para verificação de integridades dos arquivos do sistema; para convocá-la, clique em Iniciar > Executar, digite “sigverif.exe” (sem as aspas), pressione o botão “OK” e, na tela seguinte, clique no botão “Iniciar” e aguarde até que o “Verificador de Assinatura de Arquivo” apresente seu relatório. Para tentar solucionar problemas com DLLs corrompidas ou ausentes, visite o site http://www.dll-files.com/.
Do ponto de vista da segurança, o problema ocorre quando os programadores não tomam medidas para conferir se as bibliotecas carregadas são as originais (a Microsoft disponibiliza uma ferramenta paliativa que permite ajustar este comportamento, tanto no sistema quanto para cada aplicação; saiba mais em http://support.microsoft.com/kb/2264107). Uma brecha antiga – que já vem sendo discutida há mais de uma década, mas que continua sendo amplamente explorada – permite que DLLs “legítimas” sejam substituídas por versões maliciosas. Para tanto, basta fazer com que o arquivo modificado seja inserido na mesma pasta do original – ou, melhor ainda, que o substitua. Digamos que um programa de áudio precise de determinada DLL, e que alguém acrescente a ela um código malicioso e a distribua através do KaZaA ou de outro programinha de compartilhamento de arquivos (P2P). Quando a DLL em questão for requisitada, o Windows pode ser “enganado” e levado executar a versão contaminada.
Resguardadas as devidas proporções, isso vale também para as famosas vulnerabilidades dos arquivos ActiveX do IE – que, de certa forma, também são DLLs –, mas vamos deixar esse assunto para outra hora.
Um ótimo dia a todos e até a próxima.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

WINDOWS 7 – DESEMPENHO – ARQUIVOS DLL - MITO OU VERDADE?

A TRAGÉDIA DA VIDA É QUE FICAMOS VELHOS CEDO DEMAIS E SÁBIOS TARDE DEMAIS.

Computador lento, claudicante, que demora uma eternidade para iniciar e outro tanto para abrir aplicativos tem jeito? Sem dúvida: Basta instalar esse ou aquele programinha "milagroso" ou fazer alguns ajustes prodigiosos para a máquina voltar ao que era nos primeiros dias de uso. Mas será mesmo? Infelizmente, a resposta é não. Embora existam procedimentos capazes de melhorar o desempenho do sistema e suítes de manutenção que cumprem o que promete, é preciso saber separar o joio do trigo para não ir buscar lã e voltar tosquiado. Por isso, veremos a seguir alguns exemplos de dicas populares que, além de não surtirem o efeito desejado, podem tornar a emenda pior do que o soneto.

Costuma-se dizer que, quando um aplicativo é encerrado, os arquivos DLL que ele utiliza permanecem carregados na memória, diante da possibilidade de o usuário tornar a abrir o programa mais adiante, e que, com o passar do tempo, resulta num desperdício significativo de memória. Então, a solução consiste abrir o programa de configuração do Registro (ou regedit, para os mais íntimos), navegar até HKEY_LOCAL_MACHINE\Software\Microsoft\ Windows\ CurrentVersion\Explorer, adicionar o valor DWORD "AlwaysUnloadDLL" e configurá-lo para 1 (um), de maneira a forçar a remoção das DLLs e liberar espaço na memória.

Antes de prosseguir, vale lembrar que a sigla "DLL" (de Dynamic Link Library) remete a uma solução mediante a qual a maioria das funções utilizadas pelos aplicativos não é codificada no corpo de cada programa, mas sim armazenada em "bibliotecas" pré-compiladas e compartilhadas pelos executáveis, dando origem a arquivos menores e mais fáceis de atualizar. Para gerar o executável, o programador informa ao compilador a localização dessas bibliotecas e combina o código das funções com o do programa propriamente dito.

Observação: No alvorecer da computação, um programa era constituído apenas pelo executável, que continha todas as instruções necessárias ao seu funcionamento. Mais adiante, com a adoção generalizada da interface gráfica e o aumento de tamanho dos softwares, a simples divisão de um aplicativo em múltiplos executáveis deixou de ser uma solução viável, já que os respectivos códigos não podiam ser compartilhados.

Numa analogia rudimentar, as DLLs estariam para o para o software assim como os drivers para o hardware: enquanto estes últimos fazem uma “ponte” entre os dispositivos e o SO, as primeiras fazem o mesmo em relação ao sistema e aplicativos. Toda DLL tem sua função específica: algumas tratam da entrada e saída de arquivos no disco (salvar, abrir etc.), outras cuidam do desenho das janelas na tela ou do tráfego de internet, e assim por diante. De certa forma, o próprio Windows é uma vasta coleção DLLs, já que sua função precípua (como a de qualquer SO) é garantir que as demais aplicações funcionem sem que tenham de "se preocupar com os detalhes de suas tarefas rotineiras". O kernel32.dll, por exemplo, é encarregado de salvar arquivos e gerenciar o uso da memória RAM, enquanto o user32.dll gerencia a área de transferência do sistema e cuida dos menus exibidos na tela, do papel de parede e do ponteiro do mouse. As DLLs podem ter diversas versões, e um software compilado para operar com uma delas nem sempre funciona corretamente com uma versão mais nova, mais antiga, ou mesmo de idioma diferente. Embora os desenvolvedores incluam em seus programas de instalação todas as DLLs necessárias ao aplicativo – e elas possuam informações sobre suas versões, de maneira a prevenir que as mais antigas sobrescrevam as mais recentes –, sempre existe a possibilidade de programas que rodavam sem problemas passarem a apresentar comportamento errático ou mesmo deixar de funcionar.

Voltando à vaca fria, a dica retrocitada funciona ─ ao menos no que diz respeito a liberar espaço na memória ─, mas daí a otimizar o desempenho do PC já é outra história, pois as bibliotecas terão de ser recarregadas a partir do HD quando algum aplicativo precisar delas, e como o HD é milhares de vezes mais lento que a RAM, a conclusão é óbvia. Ainda assim, a reconfiguração sugerida não causa malefício algum, e em determinadas situações pode até proporcionar resultados positivos. Implementá-la, ou não, fica a critério de cada um.

Abraços e até mais ler.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

DLLs

Se você utiliza o Windows há algum tempo, provavelmente já teve o dissabor de receber mensagens de erro do tipo “Este programa causou um erro na 'nome estranho'.DLL e será fechado”, por exemplo, e sido forçado reiniciar o computador para contornar o problema. No entanto, pouca gente sabe o que são esses enigmáticos arquivos DLL, de modo que eu resolvi abordá-los nesta postagem.

Para entender isso melhor, é preciso ter em mente que os “programas” são conjuntos de instruções, em linguagem de máquina, que permitem ao usuário operar o computador. O sistema operacional também é um programa, mas funciona como uma espécie de “software-mãe”, que dá suporte a todos os demais aplicativos.
Nos primórdios da computação, os aplicativos eram constituídos por arquivos executáveis que continham todas as instruções necessárias ao seu funcionamento. No entanto, com a adoção generalizada da interface gráfica e o aumento do tamanho dos softwares, sua simples divisão em múltiplos executáveis deixou de ser eficiente (até porque seus respectivos códigos não podiam ser compartilhados).
Diante disso, os engenheiros da Microsoft criaram as DLLs (Dynamic Link Library), ou seja,“bibliotecas dinâmicas” que permitem aos programadores tirar vantagem da "linkagem dinâmica", onde o código das funções reside numa biblioteca pré-compilada e compartilhada por vários executáveis, gerando arquivos menores e mais fáceis de atualizar.
Numa analogia elementar e tecnicamente inexata, mas que ajuda a entender melhor o assunto, as DLLs estão para o para o software como os drivers estão para os componentes físicos do computador. Em outras palavras, se os drivers fazem uma “ponte” entre o hardware e o SO, as DLLs fazem o mesmo em relação ao SO e os aplicativos, sendo responsáveis por exibir as janelas dos programas, criar sons, conectar o computador à Internet, salvar e carregar arquivos, e por aí vai.
De certa forma, o próprio Windows é uma vasta coleção DLLs, já que sua função precípua (como a de qualquer SO) é garantir que as demais aplicações funcionem sem que tenham de “se preocupar com os detalhes de suas tarefas rotineiras”. (O kernel32.dll, por exemplo, é encarregado de salvar arquivos e gerenciar o uso da memória RAM, enquanto o user32.dll gerencia a área de transferência do sistema e cuida dos menus exibidos na tela, do papel de parede e do ponteiro do mouse).
As DLLs podem ter diversas versões, e aplicativos compilados para operar com uma delas podem não funcionar corretamente com outra mais nova, mais antiga, ou de idioma diferente. Ainda que elas incluam instruções para que somente as mais recentes sobrescrevam as antigas, algumas atualizações podem resultar em comportamento errático ou mesmo inviabilizar o funcionamento de determinados programas.
As versões 9x/ME do Windows eram bem mais susceptíveis ao "inferno das DLLs" do que as mais recentes, mas não custa lembrar que o XP possui uma ferramenta para verificação de integridades dos arquivos do sistema – para convocá-la clique em Iniciar > Executar, digite "sigverif.exe" (sem as aspas) e pressione o botão "OK"; no quadro que se abre em seguida, clique no botão "Iniciar" e aguarde até que o "Verificador de Assinatura de Arquivo" apresente seu relatório.
Outra boa opção para tentar solucionar problemas com DLLs corrompidas ou ausentes é visitar o site http://www.dll-files.com/.
Bom dia a todos e até mais ler.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

MAIS SOBRE O FUNMOODS E HIJACKERS QUE TAIS...

O MORALISTA SE PREOCUPA EM COMBATER AS TREVAS E O OTIMISTA, EM AUMENTAR A LUZ.

Em aditamento ao que vimos no post anterior, vale  conferir outras maneiras de desinstalar o FUNMOODS. Confira:

1.   Encerre todos os aplicativos em execução.
2.   Acesse o Painel de Controle e clique em Programas e Recursos.
3.   Na lista que será exibida a seguir, localize e selecione a entrada Funmoods e clique em Alterar/Remover.
4.   Na tela que se abrir dando conta de que os navegadores serão reiniciados, cliquem em Sim.
5.   Reinicie o computador.
6.   Abra o IE, clique no botão Configurações (no canto superior direito do navegador e selecione Gerenciar complementos.
7.   Pesquise em todas as categorias e assegure-se de que cada entrada do Funmoods esteja marcada como Desabilitada no canto inferior esquerdo da janela (em configurações).
8.   No menu Ferramentas, cliquem em Opções de Internet; na aba Geral, cliquem em “Usar padrão” para redefinir a página inicial. Na seção de busca da aba Geral, tornem a clicar em Configurações, eliminem o Funmoods da lista e definam seu sistema de busca preferido como padrão.

Para quem usa o Chrome:

1.   Clique no botão Menu (com três barras horizontais) no canto superior direito, selecione Configurações > Extensões, localize o Funmoods e clique no ícone da lixeira à esquerda para eliminá-lo definitivamente do seu browser.
2.   Torne a clicar em Configurações e, em Busca, selecione Gerenciar motores de busca. Localize as entradas do Funmoods, passe o mouse sobre a entrada e clique no X à direita e em Pronto quando tiver terminado.
3.   Volte ao menu Configurações, localize a seção Inicialização e, nas imediações da opção Abre uma página específica ou um conjunto de páginas, clique em Configurar Páginas, apague o Funmoods e insira qualquer página inicial que você desejar.
4.   Faça um backup do Registro (ou crie um ponto de restauração do sistema), abra o regedit, clique em HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Classes\AppID, apague as seguintes entradas e, ao final, reinicie o computador.

HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Classes\AppID\esrv.EXE;
HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Classes\AppID\escort.DLL;
HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Classes\AppID\escortApp.DLL;
HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Classes\AppID\escortEng.DLL;
HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Classes\AppID\escorTlbr.DLL.

Espero ter ajudado.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Mensagens de erro – segunda parte

Prosseguindo no assunto iniciado ontem, passemos agora aos Erros de Proteção do Windows, de Páginas Inválidas e do Kernel32. Os primeiros são causados geralmente por drivers e/ou arquivos corrompidos, e provocam a exibição de janelinhas com mensagens do tipo “While Initializing Device: Windows Protection Error. You need to restart your computer”, por exemplo, e a chave para este tipo de problema está no nome do driver ou do dispositivo presente na seção While Initializing Device da mensagem – se o erro apontar para um driver (VxD) ou arquivo do sistema, anote essa informação e tente encontrar a solução na Base de Conhecimentos da Microsoft.
Já os erros de Páginas Inválidas – que eram mais comuns nas versões 9x e ME do Windows – se devem a problemas de gerenciamento de memória e provocam mensagens de “operações ilegais” (clique no botão “Detalhes” e anote o nome do programa e do módulo listado na mensagem para balizar suas pesquisas), e podem ocorrer a qualquer momento, especialmente se o computador for utilizado durante longos períodos sem que o sistema seja reinicializado. Para preveni-los, habitue-se a reiniciar seu PC após algumas horas e mantenha o sistema e programas devidamente atualizados; no caso falta de espaço em disco ou pouca RAM, considere um upgrade de memória ou libere mais espaço na partição do HD em que seu Windows se encontra instalado.
Quanto aos erros de Kernel32 – o Kernel é o responsável pela execução das principais tarefas do sistema, tais como a gerenciamento da memória e as interrupções e operações de I/O –, vale dizer que eles são abrangentes e podem ocorrer tanto devido ao Kernel32.dll corrompido quanto a problemas relacionados à RAM ou à memória virtual, ao uso de técnicas de aceleração (para otimizar a performance do sistema), à existência de bugs nos drivers de vídeo, a arquivos .dll danificados, à alteração das configurações da BIOS, a danos na pasta Temp, à ação de malwares e à insuficiência de espaço livre no disco, apenas para citar algumas das muitas causas possíveis. A solução é anotar o programa ou o driver listado na mensagem de erro e (mais uma vez) pedir socorro à Base de Conhecimentos da Microsoft.

Observação: Os erros de Kernel32.dll costumam ocorrer depois de alterações no sistema – como o acréscimo de um novo dispositivo, programa ou driver, por exemplo – e o Dr. Watson pode prestar alguma ajuda. Ao ser executado (clique em Iniciar > Executar, digite drwatson e dê Enter), ele permanece na barra de tarefas até ocorrer um erro, quando então gera uma imagem do sistema e guarda as informações (o programa que originou o erro e o endereço de memória onde ocorreu) num arquivo com extensão .WLG na pasta Windows\Drwatson.

Amanhã , embora seja feriado aqui em Sampa, a gente conclui essa trilogia.
Abraços a todos e até lá.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

DLLs

Quem utiliza o Windows certamente deve ter se deparado com mensagens de erro do tipo "Este programa executou uma operação ilegal e será fechado..." ou "Este programa causou um erro na 'nome estranho'.DLL e será fechado...". A sigla "DLL" (de Dynamic Link Library) designa as bibliotecas dinâmicas incorporadas ao sistema operacional da Microsoft - uma solução encontrada pelos projetistas da empresa para tirar vantagem de uma estratégia de geração de código conhecida como "linkagem dinâmica".
Note que, na linkagem convencional, a maioria das funções utilizadas por um aplicativo não é codificada em seu corpo, mas sim armazenada em "bibliotecas" (para gerar o executável, o programador informa ao compilador a localização dessas bibliotecas, e este combina o código das funções com o código do programa propriamente dito); na linkagem dinâmica, o código das funções reside numa biblioteca pré-compilada, que é consultada durante a execução dos programas (a possibilidade de vários executáveis compartilharem esses códigos dispensa a repetição de um mesmo trecho em diferentes aplicativos, gerando arquivos menores e facilitando suas atualizações).

Observação: Nos primórdios da computação, um programa era constituído apenas pelo executável que continha todas as instruções necessárias para seu funcionamento, mas com a adoção generalizada da interface gráfica e o aumento de tamanho dos programas, a simples divisão dos aplicativos em múltiplos executáveis deixou de ser eficiente do ponto de vista produtivo, posto que os respectivos códigos não podiam ser compartilhados.

As DLLs podem ter diversas versões, e aplicativos compilados para operar com uma delas nem sempre funcionam corretamente com outra mais nova, mais antiga, ou mesmo de idioma diferente. Assim, os desenvolvedores de softwares passaram a incluir em seus programas de instalação todas as DLLs necessárias ao aplicativo, mas, ainda que elas possuam campos com informações sobre suas versões - que podem ser lidos por qualquer aplicação, de modo que somente as mais recentes sobrescrevam as antigas - sempre existe a possibilidade de programas instalados anteriormente, que rodavam sem problemas até então, passarem a apresentar comportamento errático ou mesmo deixarem de funcionar.
Apesar de ser bem menos susceptível ao "inferno das DLLs" do que as versões 9x/ME (devido principalmente ao bom mecanismo de permissões presente no sistema de arquivos NTFS), o Windows XP também possui uma ferramenta para verificação de integridades dos arquivos do sistema. Para convocá-la, basta clicar em Iniciar > Executar, digitar "sigverif.exe" (sem as aspas) e pressionar o botão "OK". No quadro que se abrirá em seguida, clique no botão "Iniciar" e aguarde até que o "Verificador de Assinatura de Arquivo" apresente seu relatório.
Outra boa opção para tentar solucionar problemas com DLLs corrompidas ou ausentes é visitar o site http://www.dll-files.com/.

Bom dia a todos e até sexta-feira (amanhã, "dia da Consciência Negra", é feriado em São Paulo, Rio de Janeiro e vários outros municípios brasileiros, de modo que não haverá nova postagem aqui no Blog).

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Dicas de visitantes

Desde a criação do Blog que eu procuro incentivar a participação dos visitantes, até porque muita gente se limita a ler as postagens - alguns até o fazem todos os dias - sem deixar vestígios de sua passagem ou escrever uma linha sequer. Outros, todavia, contribuem com comentários (ainda que nem sempre atinentes ao assunto abordado na postagem do dia) e há até quem me envie e-mails com dicas, figuras e sugestões diversas.
A propósito: as dicas a seguir me foram encaminhadas por um visitante de nome Mauro (a quem eu externo meus agradecimentos) e se aplicam ao Windows XP. Vamos a elas:

1) Por padrão, o diretório Meus Documentos fica localizado em C:\Documents and Settings\usuario\Meus Documentos (nesse caminho, "usuario" é o nome do login usado no computador). No entanto, é possível colocar essa pasta em outro local. Para isso, clique sobre a pasta Meu Documentos com o botão direito do mouse e escolha a opção Propriedades. Clique em Destino e, na caixa de nome Local da pasta de destino, escolha o novo diretório.

2) O diretório Meus Documentos inclui pastas que muita gente não usa (como Minhas Músicas e Minhas Figuras). Se você apagá-las, todavia, o Windows irá recriá-las automaticamente. Para eliminar definitivamente esses diretórios, vá em Iniciar / Executar e digite regsvr32 /u mydocs.dll (para fazer com que as pastas apareçam novamente, digite o comando regsvr32 mydocs.dll e reinicie o computador).

3) No XP, a configuração do idioma e do tipo de teclado não é feita através do ícone de teclado. Para fazê-la, vá ao Painel de Controle / Opções regionais e de idioma / Idiomas / Detalhes / Adicionar, escolha Português (Brasil) e Português (Brasil - ABNT2) nas opções e clique em OK.

4) Caso somente você use seu computador, o login poderá ser desabilitado. Para isso, vá em Iniciar / Executar, digite control userpasswords2 e clique em OK. Na guia Usuários, desative o item Os usuários devem entrar com um nome e senha para usar este computador e clique em Aplicar. Quando o sistema pedir um nome de usuário e uma senha, informe o usuário padrão e digite uma senha (não deixe este campo em branco!). Após isso, pressione OK, vá em Iniciar / Configurações Painel de Controle / Contas de Usuário, clique em Alterar o modo como usuários fazem logon ou logoff e desative os itens Use a tela de boas-vindas e Use a Troca Rápida de Usuário. Com isso, o Windows carregará mais rápido e não será necessário passar pela tela de login.

5) Algumas vezes, o executável explorer.exe trava, e a Barra de Tarefas pára de responder ou até desparece. Dependendo do caso, o próprio sistema executa novamente o explorer.exe e reativa suas funcionalidades, mas, quando isso não ocorre, você não precisa efetuar logoff ou reiniciar o PC. Basta pressionar Ctrl+Alt+Del em seu teclado, clicar em Arquivo / Executar nova tarefa e digitar explorer. O explorer.exe será então habilitado novamente.

6) O Visualizador da Área de Transferência não existe mais no menu Iniciar do XP, mas ainda está disponível no sistema (com o nome de Visualizador da Área de Armazenamento). Para acessá-lo, vá em em C:\Windows\System32 e crie um atalho para o programa clipbrd.exe na sua Área de Trabalho.

Bom dia a todos.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Vírus e Olimpíadas 2008

Como não podeeria deixar de ser, os Jogos Olímpicos de Pequim vêm se mostrando um prato cheio para os cybercriminosos.
Segundo a F-Secure, diversos sites chineses têm sido alvo de ataques que, através de scripts nocivos, redirecionam os internautas para webpages que descarregam pragas virtuais (a página dos crackers explora vulnerabilidades que baixam e a executa pragas como o Trojan-GameThief.Win32.OnLineGames.snsq, utilizada para roubar dados).
Por sua vez, a Panda Security alerta para um "vírus olímpico” (Bck/PcClient.HV) que chega por e-mail como um arquivo .PPS (Power Point) com imagens dos jogos de Pequim. Ao visualizar a apresentação (que realmente exibe imagens do evento), o internauta roda também os arquivos PcCortr.dll e 81.dll, que reduzem o nível de segurança do PC e permitem que o software wuauct.exe conecte a máquina invadida a um computador na China, para enviar dados sigilosos.
Já a Kaspersky informa que uma nova versão do Trojan Gpcode criptografa arquivos (.doc, .xls, .jpg etc.) e deixa um documento de texto (crypted.txt) com uma nota de resgate exigindo o pagamento de 10 dólares para que o internauta recupere seus dados. Como a criptografia utilizada tem chave de 1024 bits - praticamente impossível de ser quebrada, portanto - quem quiser reaver seus arquivos precisará contar com a "ajuda" do autor. Para tanto, o malware substitui o plano de fundo da máquina infectada pela imagem com uma caveira e dois ossos cruzados, e exibe um endereço web e um número de ICQ, para que a vítima contate o seqüestrador.
E uma vez que estamos falando em malwares, vale lembrar que o Avira - antivírus alemão gratuito para uso pessoal - tem recebido excelentes avaliações em sites especializados. Sua versão PersonalEdition Classic neutraliza vírus, trojans, backdoor, hoaxes, worms, dialers, etc., monitora cada ação do usuário e reage automaticamente no caso de alguma praga tentar infectar o sistema (pena que a versão gratuita não ofereça verificação de e-mails - recurso disponível apenas na Premium, que custa 20 euros). Para mais informações e download do programa, acesse o site www.free-av.de/en/index.html.

Bom dia a todos e até amanhã.

terça-feira, 13 de agosto de 2019

COMO DESLIGAR O WINDOWS 10 POR COMANDO DE VOZ


POR QUE UMA CENOURA É MAIS LARANJA DO QUE UMA LARANJA?

Já vimos como evitar que o Windows empaque no desligamento devido a aplicativos que deixam de responder. Agora, veremos como desligar, reiniciar, suspender ou colocar o computador em hibernação através de um comando de voz, lembrando que o tutorial a seguir é baseado no Windows 10 build 1607 ou superior e requer um microfone instalado no computador.

Observação: Desde seu lançamento como serviço, em julho de 2015, que o Win 10 vem recebendo atualizações de recursos semestrais, atualizações de qualidade mensais e correções críticas e de segurança a qualquer tempo, em caráter extraordinário. Ainda que o Anniversary Update (build 1607) tenha sido liberado quando o sistema completou um ano, os subsequentes — Creators Update (build 1703, lançado em meados de 2017), Fall Creators Update (build 1709, lançado em novembro de 2017), April Update (build 1803, lançado em abril passado) October Update (build 1809) e May Update (build 1903) — respeitaram a semestralidade definida pela Microsoft. Para saber se o seu sistema está atualizado, clique em Iniciar > Configurações > Sistema > Sobre e role a tela até o final; caso sua versão não seja a 1903 e o Windows Update informar que não há atualizações disponíveis, siga este link e clique em Atualizar agora

Sem mais delongas, vamos ao tutorial:

— Clique no ícone da Cortana (ao lado do botão Iniciar), clique no ícone da engrenagem e ative a opção “Ei Cortana” (se ela não aparecer, clique no link “Começar” da opção “Microfone”, abra novamente a janela de configuração e verifique se agora ela é exibida).

— Abra a caixa de pesquisa da assistente, clique em A Cortana pode fazer muito mais > Com certeza > Entrar” e faça o login usando a sua conta da Microsoft (Hotmail, Outlook, etc.).

Como não existe um comando nativo que faça a Cortana desligar o computador, você terá de acrescentar essa função por via indireta. Para isso:

— Digite Win+R e tecle Enter para abrir o menu Executar;

— No campo “Abrir”, digite %appdata%\Microsoft\Windows\Start Menu\Programs e clique em OK

— Pouse o mouse num ponto vazio da porção direita da tela do Windows Explorer, selecione Novo > Atalho no menu suspenso e, no campo “Digite o local do item”, insira o comando shutdown.exe -s -t 60 e clique em Avançar.

O valor “60” define o tempo em segundos até o computador ser desligado. Você pode ajustar esse tempo alterando esse valor para 5, 10, 20 ou qualquer outro de sua preferência, como também criar atalhos para hibernar, suspender e reiniciar o computador usando os comandos abaixo:

Reiniciar: shutdown -r -t 0
Hibernar: shutdown -h
Bloquear: rundll32.exe user32.dll,LockWorkStation
Suspender: rundll32.exe powrprof.dll,SetSuspendState 0,1,0

Observação: O comando suspender só funciona se a hibernação estiver desligada. Para isso execute o prompt de comando como administrador e execute o comando powercfg -h off para desligar o recurso de hibernação.

Dê um nome ao atalho (Desligar, Reiniciar, etc.), localize-o na lista do menu Iniciar e dê duplo clique sobre ele para que a Cortana o reconheça como um programa, permitindo que você desligue, suspenda, hiberne ou reinicie o computador usando apenas a voz. 

Cumpridas essas etapas, basta dizer “Ei Cortana” seguido de “Abrir Desligar” (ou o nome do atalho que você criou, conforme a ação desejada) para a assistente executar o comando respectivo. Note que nem sempre a Cortana identifica corretamente o comando logo na primeira vez, já que ela precisa reconhecer a sua voz. Se for o caso, repetir o comando umas duas ou três vezes para que esse costuma resolver esse problema.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Dicas

Por padrão, o diretório Meus Documentos fica localizado em C:\Documents and Settings\usuario\Meus Documentos (onde "usuário" é o nome do login usado no computador). No entanto, você pode transferi-lo para outro local dando um clique direito sobre a pasta Meu Documentos, escolhendo a opção Propriedades, clicando em Destino e, na caixa Local da pasta de destino, definindo o novo diretório.
O diretório Meus Documentos inclui pastas que você talvez não use (Minhas Músicas e Minhas Figuras, por exemplo), mas se você simplesmente apagá-las, o Windows irá recriá-las automaticamente. Para eliminar definitivamente esses diretórios, clique em Iniciar / Executar e digite regsvr32 /u mydocs.dll (caso deseje que as pastas em questão voltem a ser exibidas, digite o comando regsvr32 mydocs.dll e reinicie o computador).

No XP, a configuração do idioma e do tipo de teclado não é feita através do ícone do teclado, mas sim via Painel de Controle / Opções regionais e de idioma / Idiomas / Detalhes / Adicionar. Aí é só definir Português (Brasil) e Português (Brasil - ABNT2) nas opções apresentadas e clicar em OK.

Se o Windows Explorer travar e a Barra de Tarefas parar de responder ou desaparecer, o próprio sistema deve executar novamente o explorer.exe e reativar suas funcionalidades. Caso isso não aconteça, antes de reiniciar o sistema, experimente digitar Ctrl+Alt+Del, clicar em Arquivo / Executar nova tarefa e digitar explorer.exe.

O Visualizador da Área de Transferência não existe mais no menu Iniciar do XP, mas continua disponível no sistema (com o nome de Visualizador da Área de Armazenamento). Para acessá-lo, abra o Windows Explorer, navegue até C:\Windows\System32 e crie um atalho para clipbrd.exe na sua Área de Trabalho.

Bom dia a todos e até amanhã.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

POR QUE REINICIAR O COMPUTADOR? ― Conclusão.

DIGA-ME COM QUEM ANDAS E EU DIREI SE VOU CONTIGO.

Complementando o que foi explicado no post anterior, mas sem descer a detalhes técnicos que transcenderiam o escopo as possibilidades desta matéria ― e mais complicariam do que esclareceriam o assunto ―, vale dizer que:

Alguns dos principais arquivos do Windows (dentre os quais o Registro) ficam bloqueados quando o sistema está carregado, e uma vez que diversos procedimentos ― como a instalação de drivers ou as atualizações do próprio sistema operacional, apenas para ficar nos exemplos mais notórios ― precisam acessar esses arquivos, a reinicialização do computador é necessária para a validação das alterações.

Na hipótese de problemas meramente pontuais, reiniciar o aparelho é mais prático e rápido do que tentar descobrir as causas da anormalidade ― aliás, se o aborrecimento não se repetir, sua causa é irrelevante, embora erros recorrentes devam ser investigados a fundo, mas isso já outra história. 

Tanto o sistema quanto os aplicativos e arquivos que manipulamos quando operamos o computador, o smartphone, etc. são carregados na memória RAM, e mesmo que o Windows, em suas edições mais recentes e em determinadas versões, seja capaz de reconhecer e gerenciar centenas de gigabytes de memória RAM, a maioria dos PCs dispõe de algo entre 6 GB e 8 GB, e à medida que esse espaço vai sendo ocupado, a memória virtual entra em ação para evitar as aborrecidas mensagens de memória insuficiente (que eram recorrentes nas edições antigas do Windows). No entanto, a memória virtual é apenas um paliativo, e por ser baseada no disco rígido (que é muito mais lento que a RAM), ela reduz drasticamente o desempenho global do sistema. Então, para restabelecer o status quo ante, encerre os programas ociosos. Caso isso não resolva o problema, reinicie o computador, pois a RAM é volátil e os dados que armazena “evaporam” no instante em que o fornecimento energia é interrompido.

Observação: Todo programa em execução ocupa espaço na memória, mas alguns não liberam esse espaço quando são finalizados. Outros, ainda, tornam-se gulosos durante a sessão e vão se apoderando de mais e mais memória. O resultado é lentidão generalizada e, em situações extremas, travamentos, às vezes acompanhados de uma tela azul da morte. A boa notícia é que na maioria das vezes o computador volta ao normal após ser desligado e religado depois de um ou dois minutos.

Costuma-se dizer que reinicializações frequentes reduzem a vida útil do HD, o que não deixa de fazer sentido. No entanto, esse dispositivo é dimensionado para suportar milhares de ciclos liga/desliga. De modo geral, na improvável hipótese de você reiniciar sua máquina 20 vezes por dia, seu HD só deve dar os primeiros sinais de fadiga depois de uns cinco ou seis anos, ou seja, quando já estiver mais que na hora de você comprar um PC novo.

Observação: Ainda que deixar o computador em standby ou em hibernação seja vantajoso em determinadas circunstâncias, até porque a máquina "desperta" mais rapidamente do quando é religada depois de um desligamento total, prolongar uma sessão do Windows por dias a fio (mesmo que ela seja seccionada por suspensões e/ou hibernações) resultará fatalmente em lentidão ou instabilidades que acabarão levando a um crash total. Portanto, não se acanhe em reiniciar a máquina ao menor sinal de problemas iminentes.

Conforme foi dito em outras postagens, DLL é a sigla de Dynamic Link Library e remete a uma solução (desenvolvida pela Microsoft) mediante a qual as principais funções usadas pelos aplicativos são armazenadas em "bibliotecas" pré-compiladas e compartilhadas pelos executáveis. Assim, quando um programa é encerrado, os arquivos DLL que ele utilizou permanecem carregados na memória, dada a possibilidade de esse mesmo aplicativo voltar a ser aberto ou de o usuário executar outros programas que compartilham as mesmas bibliotecas. Mas isso acarreta um desperdício significativo de RAM e, consequentemente, aumenta o uso do swap-file (arquivo de troca da memória virtual). Como a RAM é volátil, a reinicialização “limpa” os chips de memória, fazendo com que o sistema ressurja lépido e fagueiro (ou nem tanto, dependendo do tempo de uso e da regularidade com que o usuário executa os indispensáveis procedimentos de manutenção).

Observação: Reiniciar um aparelho consiste basicamente em desligá-lo e tornar a ligá-lo logo em seguida. O termo reinicializar não significa exatamente a mesma coisa, mas o uso consagra a regra e eu não pretendo encompridar este texto discutindo questões semânticas. Interessa dizer é que desligar o computador interrompe o fornecimento da energia que alimenta os circuitos e capacitores da placa-mãe e demais componentes, propiciando o "esvaziamento" das memórias voláteis. Já quando recorremos à opção "Reiniciar" do menu de desligamento do Windows, o intervalo entre o encerramento do sistema e o boot subsequente pode não ser suficiente para o esgotamento total das reservas de energia, razão pela qual, para não errar, desligue o computador e torne a ligá-lo depois de alguns minutos sempre que uma reinicialização se fizer necessária.

O que foi dito nesta sequência de postagens se aplica ao PC, mas, guardadas as devidas proporções, vale também para smartphones, tablets e outros dispositivos eletroeletrônicos comandados por um sistema operativo, por mais simples que ele seja.

TEMER, O INCANSÁVEL TRABALHADOR

Desde maio do ano passado, quando assumiu o timão da nau dos insensatos, Michel Temer nunca trabalhou tanto como nas últimas semanas. Pena que esse afã não visasse aos interesses da nação, mas apenas a evitar a abertura do inquérito no supremo que pode torná-lo mais um candidato a hóspede do sistema penitenciário tupiniquim com escala no gabinete mais cobiçado do Palácio do Planalto. Afinal, Lula já está bem encaminhado nessa direção, Dilma deve segui-lo em breve e os atuais presidentes da Câmara e do Senado não tardam a seguir pela mesma trilha, já que ambos são investigados na Lava-Jato e ainda não se tornaram réus porque, no STF, as denúncias avançam a passo de cágado perneta.

E o pior é que, no Supremo, as coisas se arrastam mesmo depois da condenação. Prova disso é o fato de Paulo Maluf continuar livre, leve e solto, a despeito de ter sido condenado pela 1ª Turma a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão por lavagem de dinheiro (com início da pena em regime fechado), além de pagamento de multa e perda do mandato de deputado federal. A decisão foi proferida em maio, mas até agora não surtiu qualquer efeito.

Talvez os ministros estejam confiantes de que Maluf seja preso pela Interpol ― vale lembrar que a Corte de Apelações de Paris condenou o conspícuo deputado a três anos de prisão e pagamento de multa de 200 mil euros, além de determinar o confisco de 1,84 milhão de euros. Sua esposa, Silvia Lutfalla Maluf, também foi condenada a três anos, com multa de 100 mil euros. Mas para isso o turco lalau terá de sair do país, já que o Brasil não extradita seus cidadãos. Muito conveniente, né?

Voltando a Michel ma belle: para comprar o voto das marafonas do parlamento, que se vendem como prostitutas em bordéis da boca-do-luxo, somente neste mês o presidente liberou cerca de R$ 2 bilhões em emendas (valor equivalente ao total de todo o primeiro semestre). Isso quando a previsão é de que as contas públicas fechem o ano com um rombo de R$ 140 bilhões ― ou um pouco menos, já que, para fazer caixa, sua insolência resolveu se espelhar em sua abilolada antecessora e tascar um tarifaço de impostos nos combustíveisA liminar do juiz federal Renato Borelli, que anulava o aumento, já foi derrubada pelo desembargador Hilton Queiroz, presidente do TRF1. Cabe recurso, naturalmente, mas aí a decisão final fica sabe lá Deus para quando, e mesmo que a medida presidencial seja cassada, o governo certamente encontrará maneiras de escorchar o contribuinte e forçá-lo a pagar a conta de sua incompetência, até porque, pelo visto, cortar gastos está fora de cogitação.

Da sociedade, Temer e seus comparsas esperam boa vontade, solidariedade e compreensão. Faz sentido: se o cidadão já é assaltado por bandidos cotidianamente, por que não ser assaltado também por um Estado inchado, ineficiente e incapaz?

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