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segunda-feira, 29 de junho de 2020

DE VOLTA AO UPDATE DE ABRIL DO WINDOWS 10 — VERSÃO 2004

MUITAS PESSOAS MERECEM UM TIRO NA BOCA, MAS ALGUMAS NÃO VALEM A BALA.
Se a versão do seu Windows 10 é a 1909 e você ainda não foi contemplado com o Update de Abril, clique em Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança e, na seção Windows Update, pressione o botão Verificar se há atualizações. Caso os arquivos de instalação da versão 2004 ainda não estejam disponíveis, repita a operação a cada dois ou três dias. Se, contudo, você não quiser esperar, force a atualização a partir da página do Windows no site da Microsoft.
Observação: Para saber qual é a versão do seu Windows, clique em Iniciar > Configurações > Sistema > Sobre e confira a informação no campo Especificações do Windows.
Esses updates de versão (ou atualizações de conteúdo, que é como a Microsoft se refere a eles) fazem parte da política de atualizações implementada em 2015, quando o Windows foi promovido a serviço e incumbido da ambiciosa missão de conquistar um bilhão de usuários em 3 anos — demorou cinco, a despeito da estratégia de marketing adotada pela empresa (de oferecer a evolução gratuita aos usuários de máquinas compatíveis que rodassem cópias legítimas das edições 7 SP1 e 8.1 do Windows).
Observação: Em janeiro de 2016, seis meses após o lançamento, o Win 10 já alcançava 12% de participação no mercado, e encerrou o ano com 27,15%. Em janeiro de 2019, já se fazia presente em um a cada dois computadores; em março, alcançou a marca de 800 mil dispositivos e em setembro, de 900 mil. A missão foi cumprida somente em janeiro de 2020, conforme dá conta o site Microsoft by the Numbers (em comemoração, a Microsoft ofereceu um pacote de wallpapers para mudar o visual da área de trabalho).
Antes de retomar o fio da meada sobre a política de atualizações da Microsoft, relembro que o Windows foi lançado em 1985 como uma interface gráfica que rodava no MS-DOS (o sistema operacional propriamente dito), e assim continuou até ser promovido a sistema operacional autônomo (ou quase isso) quando do lançamento do Win95, que foi sucedido pelo festejado Win 98, após o qual vieram o malsinado Windows Millennium Edition (2000), o mui bem sucedido Windows XP (2001), o malfadado Windows Vista (2007), o brilhante Windows 7 (2009) e o desastroso Windows 8/8.1 (2012).
Para se manter up-to-date, o usuário tinha de adquirir a mídia de instalação/atualização sempre que uma nova edição era lançada (em disquetes até o Win 95, em CD até o ME e em DVD a partir do XP), o que não saía barato, já que o preço incluía a licença de utilização (também chamada de Serial NumberProduct KeyChave do ProdutoSerial Key ou CD Key). Claro que sempre se podia recorrer aos melhores camelôs do ramo, que vendiam cópias piratas por uma fração infinitesimal do preço das originais licenciadas, mas isso é outra conversa.

A partir do lançamento do Windows 10, uma nova versão vem sendo disponibilizadas a cada seis meses, e os usuários não pagam um centavo por elas (embora incidentes causados por bugs e otras cositas más sejam tão comuns como irritantes). Conforme eu publiquei no último dia 8, todas as atualizações semestrais de conteúdo do Windows 10, a começar do Anniversary Updatederam de cabeça, em menor ou maior grau, a um número significativo de usuários, sobretudo aos que atualizaram suas máquinas antes que a Microsoft tomasse conhecimento dos problemas e suspendesse o download dos patches (mais detalhes na sequência sobre updates problemáticos, iniciada nesta postagem e concluída nesta outra). Como eu costumo dizer, “os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito”.
O Update de Abril (versão 2004), lançado oficialmente no final do mês passado, não foi exceção à regra. Houve problemas de compatibilidade com o software Intel Optane Memory Pinning em máquinas com Intel Optane Memory, exibição de tela azul da morte devido a softwares e drivers que ainda precisavam ser atualizados para suportar a nova versão, e por aí vai (vide relatos publicados por usuários no fórum da Intel, no Twitter e no Hub de Feedback do Windows).

Felizmente, os problemas foram resolvidos — pelo menos é essa a impressão que eu tenho: recebi a atualização (via Windows Update) no último dia 16 e, com exceção do tempo que a instalação demorou para ser concluída, não tive motivo para reclamar.
Continua numa próxima postagem.

sexta-feira, 14 de junho de 2019

HORA DE DIZER ADEUS AO WINDOWS 7


PEDRA QUE ROLA NÃO CRIA LIMO.

O Windows foi lançado em 1985 como uma interface gráfica que rodava no MS-DOS (o sistema operacional propriamente dito), e assim continuou até as versões 3.x. Em 1995, a Microsoft lançou o Win95 — já como um sistema operacional autônomo —, e após seis edições e outras tantas atualizações, deixou de oferecer MS-DOS na modalidade stand alone, embora o tenha mantido nos bastidores do Windows 9.x/Millennium.

O WinXP, lançado em 2001, foi baseado no kernel do Windows NT e já não dependia mais do velho DOS, embora contasse com um interpretador de linha de comando — que foi mantido também nas edições subsequentes e substituído, a partir do Windows 8, pelo PowerShell (note que continua sendo possível convocar o prompt de comando tradicional via menu Executar, bem como devolvê-lo à lista de apps do menu Iniciar (mais detalhes na sequência de postagens iniciada por esta aqui).

O Win 95 foi “o pulo do gato” da Microsoft e o Win98/Se, considerado “o melhor Windows de todos os tempos” até a chegada do XP, já que a edição Millennium, lançada a toque de caixa para aproveitar o apelo mercadológico da virada do século, foi um fiasco de crítica e de público. O Windows Vista, lançado em 2005 com uma pompa digna do nascimento de um príncipe, também não emplacou, o que contribuiu para que o XP ter se tornasse a edição mais longeva do festejado sistema operacional da Microsoft.

O XP reinou absoluto até que o Windows 7, lançado em 2009, mostrasse a que veio. O Windows 8 , lançado em 2012, jamais decolou — nem depois que a Microsoft lhe devolveu, na versão 8.1, o menu Iniciar e outros itens cuja supressão gerou uma avalanche de reclamações. Em meados de 2015, o Windows 10 trouxe duas importantes inovações: a primeira foi sua “promoção a serviço”, e a segunda, o upgrade gratuito para usuários de cópias oficiais do Seven e do Eight. A estratégia funcionou, ainda que a ambiciosa meta de 1 bilhão de usuários não tenha sido atingida até hoje (estimativas recentes da própria Microsoft dão conta de que o Ten já foi adotado por 800 milhões de usuários. A despeito do começo difícil, ele ultrapassou o Seven em fevereiro de 2018, e segue firme e forte rumo a seu quarto aniversário.

Observação: Somadas todas as versões que ainda estão em uso (inclusive XP e Vista, que não são mais suportadas), o Windows detém 79,45% do mercado de sistemas operacionais para PCs, bem à frente da Apple com o OS X, cuja participação é de 14,05%. Segundo dados da Net Market Share, o Win 10 operar em 39,22% dos computadores com Windows, seguido pelo Seven, com 36,90% (o Win 8.1 é o lanterninha, com 4,45%).

O Win 7 completa dez anos daqui a um mês, e deixará de ser suportado pela Microsoft em janeiro do ano que vem, a partir de quando os usuários recalcitrantes voltarão a ser “encorajados” a migrar para o Ten. Em tese, pode-se continuar usando o Seven indefinidamente, mas é bom ter em mente que ele deixará de receber updates de qualidade e correções críticas e de segurança. Para quem não quer ficar desprotegido e não tem planos de bandear para a turma da Maçã (leia-se Apple) ou de adotar uma distribuição Linux, o Win 8.1 pode parecer uma alternativa interessante, sobretudo porque seu suporte estendido vai até 2023, mas eu acho que o Win 10 não só é uma escolha melhor, mas também a melhor escolha.

Mesmo que o período de upgrade gratuito já tenha terminado e que a Microsoft não pretenda reabrir essa janela de oportunidade, basta uma rápida busca na Web para encontrar licenças oficiais do Ten por valores até 80% inferiores ao preço sugerido no site oficial do fabricante. Quanto à adaptação, o design é o que mais diferencia a edição atual do Seven, já que tudo se tornou plano, colorido e quadrado. Os ícones foram simplificados, mas não a ponto de comprometer seu reconhecimento.

Toda mudança provoca um estranhamento inicial, mas bastam algumas horas para o usuário se familiarizar com as alterações mais importantes, sobretudo depois que se acostumar com a assistente virtual Cortana, que faz muito mais do que simplesmente facilitar a localização de conteúdo no computador. O tradicional menu Iniciar não só continua a existir (afinal, errar é humano, mas persistir é burrice, e a Microsoft não tem nada de burra) como ficou mais interativo, a exemplo da Central de Ações, que dá acesso a um sem-número de opções que não existiam nas versões anteriores. O ultrapassado Internet Explorer também se faz presente, embora o Microsoft Edge seja o navegador padrão do sistema.

Observação: Visando estimular a adoção do Edge, a Microsoft dificultou, num primeiro momento, a configuração do Chrome ou outro navegador qualquer como programa padrão, mas a restrição provocou reclamações e a alteração passou a ser possível mediante uns poucos cliques do mouse.

Outra diferença digna de nota é a Windows Store — loja oficial da Microsoft, a partir da qual o usuário pode baixar uma grande variedade apps (pagos e gratuitos) para a plataforma Windows —, que funciona basicamente como a Play Store e a App Store nas plataformas móveis Android e iOS.

Por último, mas não menos importante: computadores que trouxeram o Windows 7 pré instalado pelo fabricante podem estar defasados em termos de hardware, o que dificultará ou inviabilizará a instalação do Windows 10. Portanto, se seu PC já tem anos e anos de estrada, talvez seja o momento de você considerar uma operação casada, ou seja, combinar a adoção do Ten com a aquisição de uma máquina nova, compatível com as exigências dos softwares atuais. Também nesse caso vale a pena pesquisar preços, mas disso o leitor certamente já está careca de saber.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

COMO EVITAR UPDATES PROBLEMÁTICOS NO WINDOWS 10 — Parte 4


PARA CADA FATO HÁ PELO MENOS TRÊS VERSÕES: A SUA, A MINHA E A VERDADEIRA.

Adicionalmente às dicas apresentadas nos capítulos anteriores, você pode evitar ser pego no contrapé por uma atualização malcomportada ou outra intercorrência que interfira na estabilidade do seu Windows pondo em prática as seguintes sugestões: 

— Desde a edição Millennium que o Windows dispõe de uma ferramenta chamada Restauração do Sistema, que você deve manter ativa e operante. Mesmo que não faça milagres (não é exatamente incomum essa ferramenta não funcionar quando mais se precisa dela), é uma opção a mais que o sistema oferece para se recuperar de uma falha decorrente da instalação malsucedida de drivers, patches malcomportados e mesmo aplicativos problemáticos (como os que embutem códigos maliciosos em seus arquivos de instalação). Ela cria backups das configurações do Registro e de outros arquivos essenciais ao funcionamento do computador tanto por demanda do usuário quanto em intervalos regulares e sempre que alguma modificação abrangente é procedida. Para saber mais sobre esse recurso e como utilizá-lo, reveja esta postagem.  

— Seu computador está rodando redondo? Então crie uma unidade de recuperação do sistema. Basta dispor de um HD externo ou pendrive com espaço livre suficiente para abrigar os arquivos de resgate, acessar as Ferramentas Administrativas do Windows, selecionar Unidade de Recuperação e seguir as instruções do assistente (mais informações e tutorial detalhado na sequência de postagens iniciada por esta aqui).

— Depois de concluir uma atualização abrangente do Windows 10, acesse o menu Iniciar, clique em Configurações > Atualização e segurança > Windows Update e em Verificar atualizações. Instale todas as atualizações disponíveis, incluindo drivers atualizados.

— Um upgrade de build pode fazer o horário ativo do computador retornar à configuração padrão. Para conferir (e reajustar o horário de modo a evitar que uma nova atualização seja instalada e o sistema, reiniciado num momento pouco oportuno), siga as instruções do post anterior.

— Use a Cortana para criar um lembrete e exibi-lo toda segunda terça-feira de cada mês (Patch Tuesday da Microsoft). Assim, você poderá checar manualmente as atualizações e, se for o caso, adiar a instalação (detalhes na postagem anterior).
Dica: Abra o menu Iniciar, clique em Microsoft Store, depois nos três pontinhos acima e à direita da janelinha, selecione a opção Downloads e atualizações e atualize os apps e games que não estiverem up-top-date.

— A Central de Ações do Windows 10 exibe um painel com notificações quando você clica no ícone da barra de tarefas que fica à direita do relógio do sistema. Para ajustar suas configurações, clique em Iniciar > Configurações > Sistema > Notificações e ações e deslize para a direita os botões correspondentes às opções que você deseja ativar como uma ação.

— Não delete a pasta Windows.old logo depois que atualizar o build do Windows 10. Embora o conteúdo dessa pasta ocupe centenas de gigabytes no HDD, são esses arquivos que lhe garantem a possibilidade de reverter uma atualização problemática ou insatisfatória. Por conter arquivos temporários, a pasta em questão tende a desaparecer sozinha 30 dias depois da atualização. Caso isso não aconteça — ou se você você precisar se livrar dela antes, para liberar espaço no disco, por exemplo — rode o utilitário Limpeza do Disco. Para acessá-lo, abra o Explorador de arquivos, clique em Este computador, dê um clique direito sobre o ícone que representa a unidade em que o sistema se encontra instalado (geralmente C:), clique em Propriedades e no botão Limpeza de Disco. Aguarde a ferramenta calcular a quantidade de espaço que pode ser recuperada e, na janela que se abrir em seguida, pressione o botão Limpar Arquivos do Sistema, aguarde o novo cálculo, marque a caixa ao lado de “Instalações anteriores do Windows”, confirme em OK, clique em Excluir arquivos e aguarde a conclusão do processo (caso novas solicitações apareçam, clique nelas para prosseguir). 

Observação: Se você seguir os passos sugeridos e o utilitário de Limpeza do Disco não listar a pasta em questão, ela provavelmente já foi apagada. Mesmo assim, experimente recorrer ao CCleaner (clique aqui para saber mais sobre essa excelente suíte de manutenção). Abra o programa, clique em Limpeza > Windows e, no campo Avançado, marque a opção Instalação Antiga do Windows e pressione o botão Analisar. Concluída a análise, você verá o item Instalação antiga do Windows, seguido do tamanho da pasta e da quantidade de arquivos. Clique em Executar Limpeza e aguarde a conclusão do processo.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado. 

Bom feriadão a todos, um ótimo réveillon e um feliz 2019. 

segunda-feira, 7 de março de 2016

WINDOWS 10 ― COMO REVERTER ATUALIZAÇÕES PROBLEMÁTICAS E IMPEDIR QUE ELAS SEJAM REINSTALADAS AUTOMATICAMENTE

QUEM POUPA O LOBO SACRIFICA A OVELHA.

Nos capítulos anteriores sobre o Windows 10, discutimos a nova política de atualizações da Microsoft e vimos algumas formas de bloquear a execução automática do Windows Update para impedir que o sistema seja atualizado sem nosso conhecimento e expressa autorização.

Observação: Volto a lembrar que qualquer software está sujeito a erros de programação, que o Windows não é exceção ― antes pelo contrário ―, e que muitos desses “bugs” podem deixar o computador vulnerável a malwares (vírus, trojans, spywares, etc.) e/ou permitir que a bandidagem digital acesse remotamente o sistema para os mais variados fins, sendo fundamental, portanto manter devidamente atualizados tanto o sistema e seus componentes quanto os demais aplicativos.

Embora seja incomum, pode acontecer de alguns “patches” não surtirem os resultados esperados, seja devido a problemas durante a instalação, seja porque foram realmente mal escritos. E como o Ten é atualizado automaticamente por padrão ― a pretexto de evitar que usuários relapsos deixem de aplicar as correções importantes ―, não dá para separar o que se deseja instalar do que não se deseja, como a gente podia fazer com relativa facilidade nas edições anteriores do Windows.

Via de regra, as atualizações automáticas são precedidas da criação de um ponto de restauração do sistema. Para quem não sabe ou não se lembra, esse recurso foi implementado no desditoso Windows Millennium e mantido nas edições posteriores, e ainda que não seja um remédio para todos os males, pode ser de grande valia na solução de uma vasta gama de problemas. Suponhamos que você instale um aplicativo qualquer e ele torne seu sistema instável, sequestre a página inicial do seu navegador, altere seu mecanismo de buscas e adicione barras de ferramenta indesejáveis, por exemplo. A solução seria desinstalar o programinha, mas como isso nem sempre resolve o problema (em muitos casos, os efeitos indesejáveis permanecem), o melhor a fazer é recorrer à restauração do sistema e torcer para que ela faça tudo voltar a ser como antes no Quartel  de Abrantes (mais detalhes nesta postagem).

No que diz respeito a atualizações mal sucedidas ― que são o mote deste capítulo ―, a restauração do sistema para um ponto anterior ao momento em que um patch problemático foi instalado, quando bem sucedida, fará com seus efeitos indesejáveis desapareçam, mas só temporariamente, pois o Windows Update irá reinstalar o remendo capenga quando tornar a ser executado, seja automaticamente, seja por demanda. Então, dirá um leitor que venha acompanhando atentamente esta novela, o jeito é bloquear as atualizações automáticas, certo? Em tese, sim, mas na prática, a teoria é outra.

Desabilitar o Windows Update resolveria esse problema, mas criaria outro, pois o sistema deixaria de ser atualizado automaticamente. Claro que é possível fazer isso manualmente (vimos em outras postagens como proceder a propósito), só que não poderemos separar a atualização indesejável das demais, ou seja, ou a instalamos todas (aí incluído o patch problemático), ou não instalamos nenhuma (deixando o PC desprotegido). E agora, José?

Felizmente, existe uma maneira de escapar dessa “sinuca de bico” com relativa facilidade. Basta fazer o seguinte:

― Clique com o botão direito do mouse sobre o botão Iniciar, na extremidade esquerda da barra de tarefas, e, no menu suspenso, selecione Painel de Controle;

― Na janela do Painel de Controle antigo do Windows que será aberta, clique em Programas;   

― Na seção Programas e Recursos, clique em Exibir atualizações instaladas, selecione a atualização desejada (ou indesejável, no caso) e clique em Desinstalar. Por medida de segurança, reinicie o computador mesmo que essa ação não seja expressamente solicitada.

Até aqui, meio caminho andado. Resta agora esconder a atualização capenga do Windows Update, de maneira a evitar que ela volte a aborrecer mais adiante. Para tanto, faça o seguinte:

― Clique aqui para baixar o “Show or hide updates” troubleshooter package da página de downloads da Microsoft e salve-o executável na sua área de trabalho.

― Dê duplo clique sobre o ícone respectivo e, na janelinha que se abrir, clique em Avançar (oriente-se pela ilustração acima, com os campos numerados de 1 a 4);

― Clique em Hide updates e em Avançar;

― Quando a lista de updates for exibida (pode demorar um pouquinho), selecione a atualização que você deseja ocultar e clique em Avançar;

― Ao final, clique em Fechar a solução de problemas para encerrar o assistente.

Pronto. Agora você pode deixar as atualizações automáticas fazerem seu trabalho ou rodar o Windows Update manualmente quando quiser, pois o item oculto não tornará a ser instalado (quando a Microsoft liberar uma versão corrigida, ela será aplicada com as demais atualizações). Para tornar a exibir essa ou qualquer outra atualização que você tenha escondido, torne a rodar o utilitário, clique na opção Show hidden updates e siga as instruções na tela.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

O VETUSTO XP, WLADIMIR PUTIN E A NOVA LOGOMARCA DO WINDOWS



POLÍTICA É A ARTE DE DIAGNOSTICAR INCORRETAMENTE OS PROBLEMAS E LHES APLICAR O REMÉDIO ERRADO. 

Depois do fiasco do Windows ME (Millennium Edition), lançado a toque de caixa para aproveitar o apelo mercadológico da virada do milênio, a Microsoft deu à luz o Windows XP (de eXPerience), cortando de vez o cordão umbilical com o vetusto Windows 9x/ME.

Baseado no kernel (núcleo) do Windows NT (New Technology), a nova edição do sistema operacional para PC mais bem-sucedido da história foi lançada comercialmente em 25 de outubro de 2001, com pompa e circunstância dignas do nascimento de um príncipe. Tamanho foi o sucesso que a mãe da criança estendeu o suporte ao filhote até abril de 2014, tornando-o a edição mais longeva da história do Windows. Ainda que alguns atribuam essa longa vida ao fracasso do Vista, é bom lembrar que poucos meses depois de lançado, em 22 de outubro de 2009, o Windows 7 tornou-se um sucesso de crítica e de público.

Como sabe quem acompanha nosso humilde Blog, os produtos da Microsoft têm um ciclo de vida pré-definido, que se inicia quando o software é lançado e termina quando ele deixa de receber suporte — inclusive atualizações críticas e de segurança. Depois disso, o programa continua funcionando, mas a segurança dos usuários fica prejudicada, pois os cibercriminosos continuam buscando brechas de segurança que, para piorar, deixam de ser corrigidas pela empresa de Redmond.

O Windows 10 ainda não cumpriu a ambiciosa missão de conquistar 1 bilhão de usuários, mas vem avançando a passos largos. Em janeiro do ano passado, um a cada dois computadores rodava o “novo sistema”. Somadas todas as edições lançadas a partir do XP (inclusive), o Windows abocanha quase 80% do seu segmento de mercado — para efeito de comparação, o OS X, da Apple, fica com modestos 16,46%. Segundo dados do site StatCounter Global Stats, o Win 10 terminou 2019 com 65,4% da preferência dos usuários da plataforma, seguido pelo Seven (26,79%), pelo 8.1 (4,87%) e pelo XP (1,29%). O Vista carrega a lanterninha, com 0,31%.  

Apesar dos riscos de se manter o XP em uso depois que seu suporte estendido foi encerrado (em 2014), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, continua fiel ao velho sistema. A curiosidade foi relatada pelo site Open Media e confirmada pela Sociedade Russa de Proteção da Internet.  

Putin usa o XP não só no escritório presidencial, mas também em sua residência oficial. O motivo é que essa edição foi a última certificada como “segura” pelas autoridades russas. Os funcionários do governo daquele país até podem optar por versões mais modernas, como o Windows 10, a não ser que o computador seja usado para hospedar segredos de estado em potencial, caso em que as opções ficam limitadas ao XP ou algum sistema alternativo, como o AstraLinux, que é 100% russo.

A Rússia pretende eliminar todos os sistemas operacionais populares de seus escritórios e adotar seu próprio sistema baseado em Linux. De acordo com o projeto divulgado há alguns meses, o AstraLinux deve substituir em breve o Windows em todos os computadores da administração do país. Até lá, estima-se que 20% dos funcionários continuem usando o jurássico XP. Essa conduta remete a uma estratégia russa de remover influências estrangeiras. Recentemente, o país decidiu criar sua própria Wikipedia e introduziu uma nova lei que forçará smartphones, PCs e outros eletrônicos a ser fornecidos com um software russo pré-instalado. Putin também aprovou uma lei que isola a Internet da Rússia do resto do mundo.

Por último, mas não menos importante, a Microsoft redesenhou o logo de diversos aplicativos do seu sistema operacional e está reformulando mais de 100 ícones com novas cores, materiais e acabamentos. As mudanças fazem parte de uma iniciativa para modernizar o software e seus serviços, sob o conjunto de princípios do Fluent Design. Mas a maioria das alterações foi sutil; o foco da empresa parece ter sido a limpeza no ícone do sistema, já que o Win 10 possui símbolos inconsistentes que aparecem em algumas configurações e aplicativos. Uma das soluções para esse problema foi a criação do Windows 10X, projetado para dispositivos de tela dupla e com um novo menu inicial e sem as animações Live Tiles.

O logotipo que faz parte do Windows 8 e 10 possui uma cor plana, enquanto o novo se assemelha com um gradiente azul, com cada trimestre do ano possuindo uma tonalidade diferente. Outras áreas que devem ser alteradas são os painéis de configuração e o centro de notificações, de forma com que os usuários consigam acessá-los mais rapidamente. O trabalho com os ícones da empresa em parceria com a Fluent Design tem sido até o momento um processo gradual, que deve continuar ao longo deste ano. O navegador Edge agora possui um ícone totalmente novo, assim como o próprio MS Office, que ostenta um logotipo mais moderno. Os designers da empresa trabalham no momento de forma colaborativa, que é descrita internamente como uma maneira de "código aberto".

Fonte: FossbytesGenbeta