UM BATE-PAPO INFORMAL SOBRE INFORMÁTICA, POLÍTICA E OUTROS ASSUNTOS.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Navegação sem rastros
terça-feira, 23 de outubro de 2018
SOBRE O GOOGLE CHROME TOOLBOX
terça-feira, 3 de maio de 2022
A SEGURANÇA É UM HÁBITO E A PRIVACIDADE, UM PROBLEMA
A POLÍTICA É A ARTE DO POSSÍVEL, MAS ESTÁ IMPOSSÍVEL DE ATURAR.
Nos anos 1960, era comum a gente ouvir dizer que “televisão no interior é quem nem cu; só tem um canal e só passa merda”. Essa pérola da sabedoria popular me veio à memória dias atrás, na hora do jantar, quando fui obrigado a desligar a TV — assistir ao noticiário, hoje em dia, é como ficar atrás de um basculante cheio de estrume, e no momento da descarga.
Não bastasse essa pandemia que não termina, essa guerra que não acaba e toda sorte de desgraças, há ainda o execrável cenário político tupiniquim. E entre uma coisa e outra ouve-se dizer que “hackers” (entre aspara porque o correto seria “crackers”) roubaram dados de 57 milhões de usuários da UBER, que outro grupo se apropriou de 160 mil chaves Pix do BC, que o número de sequestros-relâmpago propiciados por essa modalidade de pagamento não para de crescer, que o trojan de fraudes bancárias BRata, identificado pela primeira vez no Brasil em 2019, foi repaginado — agora, além de limpar as contas das vítimas, ele executa uma redefinição de fábrica no dispositivo (Android) para apagar quaisquer vestígios após uma tentativa de transferência bancária não autorizada. E por aí segue a procissão.
Não é novidade para quem acompanha este Blog que a navegação anônima (in-private) evita a gravação de cookies e do histórico de navegação; que o Tor Browser potencializa essa proteção; que surfar na Web é menos inseguro quando se utiliza uma VPN, e por aí vai. Mas muita gente não se dá conta de que, ao mesmo tempo que se tornou o meio mais utilizado para navegar na Web, o celular diminuiu o interesses das pessoas pelas "sutilezas" da computação pessoal. Muita gente passa o dia com o focinho grudado na tela do aparelho e diz que “não usa computador, só smartphone” — como se o smartphone não fosse um computador pessoal ultraportátil.
No que concerne à privacidade na Web, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados, que está em vigor desde setembro de 2020) foi um avanço, mas quem se dá ao trabalho de “ler mais” sobre a política de cookies que aceita quando acessa um site? Quem se preocupe em apagar os rastros de navegação ao final de cada sessão?
Há um sem-número de malwares em circulação, mas poucos usuários de smartphone se dão ao trabalho de proteger seus sistemas, ainda que uns poucos cliques do mouse permitam estender ao dispositivo móvel a proteção que a suíte “Internet Security” oferece a seu PC.
Pessoas de viés exibicionista tiram selfies do carro novo em frente de casa, com os filhos vestindo o uniforme do colégio, sem se darem conta de que basta somar dois mais dois para achar cinco riscos nesse exemplo. E depois se dizem preocupadas com a possibilidade de o celular, a Siri e/ou a Alexa “escutarem” suas conversas. Se você acha que isso é paranoia, talvez reveja seus conceitos se entender melhor como funcionam o Google Ads, os algoritmos em geral e as assistentes virtuais em particular.
Ah, mas a LGPD determinou aos sites que forneçam informações claras e acessíveis sobre o uso de dados pessoais em seus “termos de uso”, dizem muitos. Mas poucos se dão a trabalho de ler as informações antes de “aceitar” os cookies — e depois estranham quando anúncios de produtos que pesquisaram pululam na janela do navegador.
Quando fazemos uma busca, o Google Ads “entende” que temos interesse pelo produto pesquisado e passa a exibir “anúncios personalizados” — a menos que façamos a pesquisa a partir de uma guia anônima ou, melhor ainda, usando uma VPN (como a que o Opera oferece o serviço gratuitamente sem limitar o tráfego de dados).
Por essas e outras, exclua os cookies e o histórico de navegação ao final de cada sessão, ou configure o browser para fazê-lo automaticamente sempre que ele for fechado. No Chrome, clique nos três pontinhos e, em Configurações, clique em Mais Ferramentas > Limpar dados de navegação > Eliminar os seguintes itens desde, escolha uma das opções disponíveis (sugiro desde o começo) e marque as caixas de verificação ao lado dos itens que você deseja eliminar (sugiro limitar-se às primeiras quatro opções). Ao final, clique em Limpar dados de navegação, reinicie o browser e confira o resultado (para não meter os pés pelas mãos, siga este link e leia atentamente as informações da ajuda do Google antes de fazer a faxina).
No celular o caminho é um pouco diferente, como veremos na próxima postagem.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Eleições, IObit ToolBox e Humor de Sexta-feira
Barriga é barriga, peito é peito e tudo mais. Confesso que tive agradável surpresa ao ver Chico Anísio, no programa do Jô, dizendo que o exercício físico é o primeiro passo para a morte. Depois de chamar a atenção para o fato de que raramente se conhece um atleta que tenha chegado aos 80 anos e citar personalidades longevas que nunca fizeram ginástica, o humorista arrematou com um exemplo da fauna: A tartaruga, com toda aquela lerdeza, vive 300 anos; você conhece algum coelho que tenha vivido 15 anos?
Gostaria de contribuir com outro exemplo, o de Dorival Caymmi. O letrista compositor e intérprete baiano, conhecido como o pai da preguiça, passava 4/5 do dia deitado numa rede, bebendo, fumando e mastigando. Autêntico marcha-lenta, levava 10 segundos para percorrer um espaço de três metros – e mesmo assim, sem jamais ter feito exercício físico, viveu 90 anos. Conclusão: Esteira, caminhada, aeróbica, musculação, academia? Sai dessa enquanto você ainda tem saúde... Se caminhar fosse saudável, o carteiro seria imortal.
E viva o sedentarismo ocioso!!! Não fique chateado se você passar a vida inteira gordo. Você terá toda a eternidade para ser só osso!!!
Então, NÃO FAÇA MAIS DIETA! Afinal, a baleia bebe só água, só come peixe, faz natação o dia inteiro, e é GORDA! O elefante só come verduras e é GORDOOOOOOOOO! VIVA A BATATA FRITA E O CHOPP!!!
Você, menina bonita, tem pneus? Lógico, todo avião tem! E lembre-se: Celulite quer dizer - EU SOU GOSTOSA1 (Em braile).
Arnaldo Jabor.
Bom "feriadão" a todos e até quarta, se Deus quiser.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Privacidade
Brincadeiras à parte, a despeito de suas inegáveis vantagens, a evolução tecnológica é uma das maiores responsáveis pela invasão da nossa privacidade. E o usuário se expõe ainda mais quando compartilha seu computador com outras pessoas (familiares ou colegas de trabalho, por exemplo) e navega na Web sem apagar seus “rastros”. Imagine a situação do sujeito que inventa um congresso patrocinado pela empresa, por exemplo, e a mulhr descobre que ele fez uma reserva on-line para casal num bucólico hotelzinho praiano do nordeste... Mas o lado bom da história é que problemas dessa natureza podem ser facilmente evitados: tanto o IE8 quanto o Firefox 3.5 oferecem a “navegação privada” – recurso destinado a impedir que outros usuários vejam por onde você “andou” e o que procurou na Web, já que nessa modalidade os cookies não serão gravados, os sites visitados não aparecerão no histórico e os dados digitados em formulários desaparecerão, como se a sessão de navegação jamais tivesse ocorrido.
Para navegar “InPrivate”, abra o browser e tecle <Ctrl+Shift+P> (ou acione a entrada correspondente no menu “Segurança” do IE8 ou no menu “Ferramentas” do Firefox 3.5). Você será avisado que entrará no modo “InPrivate”; basta confirmar para abrir uma nova janela com o indicativo correspondente nas barras de título e de endereço (no IE8; no Firefox, apenas na barra título).
Observação: Enquanto o modo “InPrivate” não for encerrado, as novas abas abertas continuarão privadas; para encerrá-lo, é só fechar a janela (no IE8) ou acionar a entrada correspondente do menu “Ferramentas” (no Firefox).
E já que estamos falando em navegadores, o browser da Microsoft fechou agosto com a maior queda registrada desde novembro de 2008 (1,1%). Nos últimos 12 meses, a perda acumulada foi de 8,6 pontos porcentuais, reduzindo sua participação para 66,6% do mercado, ao passo que o Firefox já soma 23,3%; o Safári, 4,1%; o Opera, 2,1%, e o Chrome, 1,25% da preferência dos internautas (percentuais estimados pela Net Applications, que se baseia no uso de navegadores que acessam mais de 40 mil sites monitorados, somando 160 milhões de visitante únicos por mês).
Bom dia a todos e até mais ler.
quinta-feira, 2 de setembro de 2021
MARCAR PARA NÃO ESQUECER
HÁ PESSOAS QUE, SE FOREM USAR UM APITO, PRECISAM AMARRAR UM BARBANTE PARA SABER DE QUE LADO DEVEM SOPRAR.
A Internet distrai e abstrai. Daí abrimos o navegador com
um propósito, sermos desviados da rota e irmos parar do outro lado do mundo. Para
evitar que isso ocorra, bastaria nos atermos ao trajeto previamente
estabelecido. Se algum conteúdo que surgisse pelo caminho nos despertasse a
atenção, sempre poderíamos voltar a ele mais tarde.
Como ninguém revogou a Lei de Murphy, quando conseguimos lembrar o que nos chamou a atenção, já não lembramos em qual esquina do mundo virtual isso aconteceu.
Vasculhar o histórico do navegador poderia
ajudar, mas a prudência recomenda navegar anonimamente ou configurar o browser
para apagar os rastros de navegação ao final de cada sessão. Recorrer aos Favoritos
(ou Bookmarks) não só desvirtuaria a finalidade desse recurso, como também produziria um inchaço indesejável na pasta que armazena os URLs
das webpages que acessarmos com maior frequência (volto a esse assunto mais
adiante).
Para quem acha que manter à mão um "risque-rabisque"
e uma caneta é "cringe", tanto o Google Chrome quanto o Microsoft
Edge Chromium oferecem cada qual uma solução para esse problema, mas que a
maioria das pessoas não usa por simples desconhecimento. Vamos aos detalhes.
No Chrome, basta navegar até o site ou webpage que se deseja revisitar posteriormente, clicar no ícone da estrela (na extremidade direita da barra de endereços) e, na janelinha que será exibida, selecionar a opção "Adicionar à lista de leitura" (note que também é possível adicionar a página em questão aos Favoritos, bastando para isso clicar na opção correspondente).
Feito isso, quando houver tempo e
jeito de analisar o conteúdo em questão com a devida atenção, basta clicar no
botão "Lista de leitura" (figura 1) e no item armazenado (figura
2).
No Edge, é possível criar um atalho para a página tanto no menu Iniciar quanto na Barra de Tarefas do Windows, a gosto do freguês.
Para isso, basta navegar até a página desejada, clicar nos três pontinhos
(no canto superior direito da janela do navegador), pousar o cursor do mouse
sobre a opção "Mais ferramentas" e selecionar "Fixar
na barra de tarefas" ou "Fixar no Menu Iniciar",
conforme o caso (oriente-se pela figura 3).
Falaremos dos Favoritos (ou Bookmarks) na
próxima postagem.
terça-feira, 19 de abril de 2022
GOOGLE CHROME — DICAS
A PALAVRA É MEU DOMÍNIO SOBRE O MUNDO.
Depois de encabeçar por mais e uma década o ranking dos navegadores mais populares, o vetusto Internet Explorer foi destronado pelo Google Chrome e entrou em decadência senil.
O MS-Edge não agradou, E o Edge Chromium, a despeito dos esforços da Microsoft, ainda não se popularizou a ponto de ameaçar a supremacia do Chrome, que tem presença garantida em quase 70% dos smartphones do planeta.
Como o próprio Windows, o navegador do Google
oferece vários recursos pouco explorados, ainda que muitos deles funcionem também nas versões para Android
e iOS. Conhecê-los pode
melhorar a experiência do internauta com o browser, lembrando sempre que o que é útil
para uns pode não ser útil para outros.
As abas (ou guias) permitem navegar por ao mesmo tempo por sites
diferentes sem abrir múltiplas instâncias do navegador. Por outro lado, elas não reduzem significativamente o consumo de memória RAM (um
dos grandes “problemas” do Chrome e seus concorrentes).
O Chrome foi projetado para armazenar cada plugin, extensão e aba em processos separados no sistema operacional, de modo a evitar que o usuário precise reiniciar o browser em caso de problemas. Assim, se há sete abas abertas e uma delas trava, as outras seis continuam (em tese) operando normalmente.
O problema é que múltiplos processos
rodando ao mesmo tempo consomem muita memória. Isso não é problema quando se
tem um PC com 6GB ou 8GB de RAM, mas quem roda o Win10 ou Win11 com 4GB ou menos sente um impacto brutal no desempenho global do computador.
Pode-se organizar melhor as abas abertas agrupando-as
em categorias, como “música”, “trabalho”, etc. Basta clicar com o
botão direito sobre uma aba, selecionar "Adicionar guia ao novo grupo"
e definir nome e cor do conjunto. Assim, cada vez que uma nova aba for aberta, o usuário terá apenas de clicar com o botão sobre ela e escolher um dos grupos criados.
Observação: Quando digitamos uma
palavra-chave na barra de endereço, o Chrome exibe a opção "Alternar
para esta guia" abaixo dos
URLs que contêm o termo, evitando que a mesma página seja aberta várias vezes.
Quem se irrita com janelinhas
pop-ups pedindo permissão para enviar notificações pode se livrar delas facilmente. Basta clicar no ícone exibido à
esquerda do URL, na barra de endereços do Chrome, selecionar “Configurações
do site” > “Pop-ups e redirecionamentos” e clicar em “Bloquear”.
Se quiser usar o Chrome como bloco de notas, digite "data:text/html, <html contenteditable>" (sem aspas) na barra de endereços, pressione Enter e escreva o que quiser na página em branco que é exibida. Para salvar o conteúdo, clique no menu de três pontinhos, vá em "Imprimir" e, em "Destino", selecione "Salvar como PDF".
Aliás, a omnibox
— que permite fazer buscas no Google sem abrir a página do
mecanismo de pesquisas — funciona também como calculadora. Digite a conta
diretamente na barra, pressione a tecla "=" e dê Enter.
Se fechar uma aba sem querer e não se lembrar do
endereço da página que ela exibia, pressione Ctrl+Shift+T e o Chrome
reabrirá a última guia fechada. Alternativamente, clique com o botão
direito no sinal de “+” (aquele que abre uma nova guia) e escolha a
opção “Reabrir guia fechada”.
Como dito, browsers são vorazes consumidores de memória RAM, e o Chrome não é exceção. Mas é possível controlar esse consumo clicando no menu de três pontinhos, posicionando o cursor sobre "Mais ferramentas" e selecionando "Gerenciador de tarefas". Na janela seguinte, organize a lista por memória, CPU ou rede, de modo a destacar os itens com maior taxa de consumo. Para adicionar outras categorias, dê um clique direito na barra do topo do Gerenciador e marque os itens desejados.
Quem não usa alguma extensão que drena memória — ou está com uma guia muito pesada — pode encerrá-la (selecionando a dita-cuja e clicando em “Encerrar processo”). O processamento da aba será finalizado, mas a guia não será fechada, de maneira a prevenir a perda de possíveis links e permitir recarregar o processo (ícone de seta circular) a qualquer tempo. Para fechar a aba, basta clicar no ícone do “x”.
Observação: Quando uma extensão é encerrada,
uma notificação de que a função foi finalizada de forma forçada é exibida, mas é possível reativar a extensão a qualquer momento, pois seu encerramento não
a remove do navegador.
Por último, mas não menos importante: o Gerenciador
pode ser usado também para apagar o cache e o histórico de navegação. Isso não só
evita que algum bisbilhoteiro siga os rastros do internauta como deixa o Chrome
mais rápido.
quarta-feira, 30 de setembro de 2020
EDGE CHROMIUM — INICIALIZAÇÃO E HISTÓRICO (FINAL)
MEDO PODE SER PRUDÊNCIA E CORAGEM, INCONSEQUÊNCIA.
Retomo o tema da última sexta-feira para complementar o que disse sobre o comportamento irritante do Edge Chromium, qual seja ignorar as configurações que deveriam fazê-lo reiniciar do ponto onde eu parei (ou seja, apresentar-se com as abas abertas e os respectivos sites que estavam carregados quando eu o encerrei) e salvar o histórico das páginas anteriormente visitadas.
A propósito, torno a relembrar que todos os updates semestrais liberados pela Microsoft desde o primeiro aniversário do Windows 10 torraram a paciência de muitos usuários, mas não de todos os usuários (mais detalhes na sequência sobre updates problemáticos, iniciada nesta postagem e concluída nesta outra). No caso do Edge, a julgar pelos resultados da pesquisa que fiz no Google, imagino que eu tenha sido um dos poucos premiados.
Como isso não elimina a possibilidade de algum leitor receber o mesmo
Dito isso, passemos sem mais delongas ao tutorial:
1 — Dê um clique direito no botão Iniciar e
selecione a opção Windows PowerShell
(Admin). Caso você tenha alterado as configurações do seu sistema para substituir
o PowerShell pelo velho Prompt de comando, digite Windows PowerShell na caixa de
pesquisas da Barra de Tarefas e, na lista que será exibida em seguida, selecione
a opção Executar como administrador
(vide figura que ilustra esta postagem).
2 — Na janela do PowerShell, digite o comando abaixo e tecle Enter:
Get-AppXPackage
-AllUsers |Where-Object {$_.InstallLocation -like "*SystemApps*"} |
Foreach {Add-AppxPackage -DisableDevelopmentMode -Register
"$($_.InstallLocation)\AppXManifest.xml"}
3 — Aguarde a finalização do processo, que pode
demorar alguns minutos. Ao final, digite o comando abaixo, tecle Enter e aguarde a finalização do
processo, que também nesse caso pode levar algum tempo:
Get-AppXPackage
-AllUsers | Foreach {Add-AppxPackage -DisableDevelopmentMode -Register
"$($_.InstallLocation)\AppXManifest.xml"}
4 — Supondo que o processo tenha sido concluído com
êxito, reinicie o computador e verifique se o problema foi resolvido.
Saliento que me foi exibida uma mensagem de erro (em
letras vermelhas) dando conta de que eu deveria encerrar determinados arquivos
do sistema e então repetir o comando. Achei que seria menos trabalhoso
reiniciar o computador no modo de
segurança com prompt de comando (para mais detalhes, reveja esta sequência de postagens) e refazer
os passos a partir dali, mas, pensando melhor, resolvi experimentar primeiro o
caminho alternativo, que, por sinal, funcionou. Vamos a ele:
1 — Pressione o atalho de teclado Win + R, digite "%appdata%" (sem aspas) na
caixa de diálogo do menu Executar e
clique em Ok.
2 — Na pasta com o seu nome de usuário, clique
em AppData e abra a pasta Local;
3 — Clique com o botão direito do mouse na pasta Microsoft Edge e clique em Renomear;
4 — Digite .old
no final do nome (que deve ficar assim: MicrosoftEdge.old).
5 — Reinicie o computador.
Depois que o Windows
carregar, assegure-se de que todas as guias do Edge estejam fechadas e então faça o seguinte:
1 — Torne a executar o Windows PowerShell como administrador;
2 — Digite o comando Get-AppXPackage -AllUsers | Foreach {Add-AppxPackage
-DisableDevelopmentMode -Register "C:\Windows\SystemApps\*Edge*\AppXManifest.xml"}
e então pressione Enter, encerre
o PowerShell e reinicie o computador.
Depois que o Windows
tornar a carregar:
1 — Abra o menu
Executar, digite “userpasswords2” (sem
aspas) na caixa de diálogo e clique em Ok
(ou pressione a tecla Enter);
2 — Clique em Adicionar
e, em seguida, em Não conectar em uma
conta Microsoft;
3 — Escolha um nome e senha para seu novo perfil de
usuário e siga as instruções nas telas para concluir o processo;
5 — Marque o perfil como administrador e clique em Ok;
6 — Reinicie novamente o computador.
O Windows
criará então o seu novo perfil de usuário. Siga pelas telas como se estivesse
concluindo a instalação (ou uma reinstalação) do sistema, mas muna-se de
paciência, porque a configuração demora um pouco para ser concluída.
Ao final, logue-se com seu novo perfil, abra o Edge Chromium, clique nos três pontinhos no canto direito da janela,
abra a tela das configurações, clique em Ao
inicializar e certifique-se de que a opção Continuar de onde você parou esteja marcada. Em Privacidade, pesquisa e serviços, na seção
Limpar dados de navegação, clique em
Escolha o que você quer limpar sempre
que fechar o navegador e desligue os botões referentes às opções cujos
dados você deseja manter.
Feito isso, navegue por alguns sites e, mantendo
carregadas umas quatro ou cinco abas, clique no “X” vermelho, no canto direito
da janela, para fechar o navegador. Acenda uma vela para seu santo de devoção,
faça suas orações, torne a abrir o programa e veja se funcionou.
Boa sorte.
terça-feira, 6 de outubro de 2020
FAVORITOS E AM-DEADLINK
EXISTEM DOIS TIPOS DE MENTES POÉTICAS: UMA APTA A INVENTAR FÁBULAS E OUTRA DISPOSTA A CRER NELAS.
A Internet não só distrai como abstrai. À medida que navegamos pela vastidão da Web, não raro nos desviamos do destino inicial. Corrigir o rumo seria simples se o conteúdo de alguns sites que acessamos por acaso não nos prendesse tanto a atenção. No entanto, quando nos damos conta, passaram-se horas, e já nem lembramos mais qual era o destino inicial da nossa viagem.
A solução natural seria vasculhar o histórico do navegador, mas usuários
precavidos navegam anonimamente ou, no mínimo, configuram o browser para apagar os dados ao final de cada sessão ou encarregam sua suíte de
manutenção ou software de segurança de eliminar os rastros de navegação de tempos em
tempos. E você é um usuário precavido, certo?
A boa notícia é que os navegadores oferecem um recurso que alguns denominam Favoritos e outros, Bookmarks. Trata-se, em linhas gerais, de uma pasta onde é possível armazenar os URLs dos sites que acessamos frequentemente (para não precisarmos digitá-los toda vez na caixa de endereços do navegador) ou de páginas que despertaram nosso interesse num momento em que não podíamos examiná-las com a devida atenção. E esse conteúdo é preservado, mesmo que limpemos o histórico, os cookies e o cache do navegador. Assim, se e quando quisermos acessar um site salvo nos favoritos, basta localizar o respectivo URL na lista e dar um clique sobre ele.
Para aproveitar melhor esse recurso, convém dar nomes aos favoritos à medida que eles são incluídos, bem como manter a lista organizada alfabeticamente (para saber como fazer isso, reveja esta postagem).
Note que também é possível criar novas pastas e redistribuir os links, mas a maioria dos usuários os salva na Barra de Favoritos, de modo que os primeiros da lista fiquem sempre visíveis e os demais sejam fáceis de encontrar.
Pode acontecer de clicarmos num link que não usamos nos últimos meses (ou anos) e ele não funcionar. Há vários motivos que levam a esse resultado, de uma simples dificuldade de comunicação com o provedor que hospeda o site à inexistência do local para o qual o endereço aponta (seja porque a página foi removida, seja porque o dono do site trocou de provedor de hospedagem).
Em casos assim, noves fora uma indisponibilidade momentânea do site (insira manualmente o URL na caixa de buscas do site https://downforeveryoneorjustme.com/ e confira se ele realmente está fora do ar ou se o problema é com o seu computador), o ideal e eliminar todas as entradas que deixaram de funcionar. E fazer essa uma faxina a cada dois ou três meses, para que o procedimento não se torne muito trabalhoso e demorado.
A boa notícia é que a Aignes.com desenvolveu um aplicativo que facilita esse processo. Aliás, a empresa oferece também o Website-Wathcer, cujos recursos transcendem em muito o escopo desta postagem, mas talvez interessem a alguns leitores, de modo que fica aqui a dica (lembrando que, como de costume, a versão paga do programa é mais pródiga em funções do que a gratuita).
Para quem quer simplesmente faxinar a pasta de favoritos sem perder muito tempo, a escolha certa é o AM-DeadLink. Basta descarregar os arquivos de instalação, selecionar o idioma desejado, rodar a ferramenta indicando o navegador a ser verificado e comandar a verificação (não deixe de dar uma lida nas informações adicionais e nos tópicos da ajuda).Nas versões mais antigas do app era possível remover os links quebrados a partir da tela de resultados, mas de uns tempos a esta parte o desenvolvedor suprimiu essa função, de modo que a lista exibida servirá apenas como referência para você remover o entulhos a partir do próprio navegador.
terça-feira, 17 de abril de 2018
AINDA SOBRE A PRIVACIDADE NA WEB ― DE VOLTA AO FACEBOOK
O imbróglio envolvendo o Facebook e a Cambridge Analytica só fez comprovar esta tese, daí por que eu achei por bem compartilhar mais algumas noções e dicas sobre segurança digital, visto que o conhecimento, aliado a prevenção, é tudo com que temos para nos defender nessa selva.
O Google, que também é dono do YouTube e do navegador Chrome, armazena nossas conversas, senhas, localização, compras, sites mais acessados, etc., e o mesmo raciocínio se aplica ao Facebook, que também é dono do WhatsApp, Instagram e Messenger. Claro que sempre podemos optar por não usar redes sociais, mas quantos de nós, em pleno século XXI, seriam capazes de abrir mão dessas e outras facilidades proporcionadas pela World Wide Web?