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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

AINDA SOBRE O GLARY UTILITIES

NA INFÂNCIA E NA VELHICE, A FELICIDADE PODE ESTAR NUMA SIMPLES CAIXA DE BOMBONS.

Na primeira postagem desta sequência sobre o Glary Utilities (*), eu disse que versão freeware dessa excelente suíte de manutenção é plenamente satisfatória para a maioria dos usuários domésticos, mas nada impede o leitor de registrar o produto (o que é necessário para uso comercial). A licença custa US$ 19,97 (com desconto promocional de 50%, segundo o fabricante) e dá direito a instalar o programa em até 3 computadores.

(*)  Não sei bem o que fiz ao dividir esta matéria em capítulos, mas vejo agora que a parte do texto a que me referi no parágrafo acima como "a primeira postagem desta sequência" se perdeu. Isso posto, transcrevo a seguir parte do post publicado na minha comunidade de informática sobre o aplicativo, que preenche satisfatoriamente a lacuna. Lamento o ocorrido.

Hoje, vou dedicar algumas linhas ao excelente Glary Utilities, que é compatível com todas as edições recentes do Windows de 32 bits quanto de 64 bits (do XP ao 10), disponibiliza um arsenal de ferramentas respeitável e, o que é melhor, conta com uma versão freeware que é sopa no mel para quem deseja uma suíte de manutenção responsável e pródiga em recursos, mas não pode ― ou não quer ― desembolsar cerca de R$ 70 (ou US$ 19,97, que é o preço promocional da licença válida para 3 PCs).   

Depois de baixar os arquivos (sugiro fazê-lo a partir da página do fabricante), salvá-los na área de trabalho e dar duplo clique sobre o ícone respectivo, leia a EULA e, se concordar, aceite os termos do contrato (sem o que, como sabemos, não é possível dar sequência à instalação do software).

Observação: É fundamental ler de cabo a rabo o contrato de licença ao instalar qualquer aplicativo, sobretudo se ele for gratuito, mas a gente sabe que a maioria dos usuários não se dá a esse trabalho. Em sendo o seu caso, considere a possibilidade de usar o EULALYZER, que analisa e exibe informações resumidas do contrato, destacando as cláusulas mais importantes e alertando para eventuais elementos potencialmente perigosos, como adwares, spywares e assemelhados.

Concluída a instalação, abre-se a janela do programa com a aba “Visão Geral” selecionada por padrão (vide ilustração). A coluna esquerda da tela apresenta 5 itens configuráveis, sendo que o terceiro e o quinto vêm assinalados também por padrão ― você pode desmarcar o último, caso não queira desativar a atualização automática da suíte, mas será convidado a registrar o programa se tentar fazer qualquer outra alteração, de modo que eu sugiro manter a configuração original.

A coluna central exibe o tempo de boot do seu PC; clique no botão azul (Inicialização) para visualizar uma nova tela de configuração com cinco abas, das quais a primeira ― Programas de inicialização ― corresponde a uma versão mais intuitiva do MS Config  (utilitário nativo do Windows que permite gerenciar a inicialização do sistema, de seus componentes e dos demais aplicativos). Clique sobre um item qualquer da lista para obter algumas informações que poderão ajudá-lo a decidir se vale ou não a pena manter habilitada a inicialização automática do dito-cujo.

Observação: Via de regra, pode-se inibir a inicialização automática da maioria dos apps que pegam carona na inicialização do Windows ― com exceção do antivírus e do firewall ―, até porque os programas podem ser inicializados manualmente a qualquer tempo. Talvez eles demorem um pouquinho mais para responder, mas o fato é que quanto menos programas permanecerem habilitados, menor será o consumo de recursos do computador (notadamente espaço na memória RAM e ciclos do processador), o que não só resulta num boot mais rápido, mas também em mais “fôlego” para o sistema rodar os aplicativos que você realmente precisa utilizar.

O resto fica para o próximo post, pessoal. Nesse entretempo, siga os links retro citados para saber mais sobre o Config e a memória física do computador. Abraços e até lá. 

Ainda conforme eu disse no capítulo anterior, a janela do GU conta com 3 abas: Visão Geral, Manutenção 1-Click e Ferramentas. Clique na primeira e repare que 2 dos 5 itens configuráveis exibidos na porção esquerda da janela vêm assinalados por padrão. Se você tentar marcar os demais, será convidado a registrar o produto ― e aí a coisa foge ao escopo desta postagem), mas poderá desmarcar o segundo item pré-configurado, embora isso não seja recomendável, pois o programa deixará de buscar automaticamente atualizações de versão e banco de dados. Então, sigamos em frente.

A porção central da janela exibe o tempo de boot do PC e o botão Inicialização, que convoca uma nova tela com 5 abas (voltaremos a ela mais adiante). A porção direita informa a versão do Glary Utilities, a data correspondente ao banco de dados e a data da última atualização ― clique no botão Verificar atualizações para conferir se tudo está up to date, e no botão Fazer Upgrade para inserir seu nome de usuário e a chave de registro do produto (caso disponha de uma chave; caso negativo, você pode adquiri-la clicando no link “Clique aqui para obter uma”).

Voltando agora à janela do gerenciador de inicialização (que é exibida quando você clica no botão Inicialização, conforme eu mencionei linhas atrás), as 5 abas que ela disponibiliza são: Programas de Inicialização, Tarefas Agendadas, Plugins, Serviços de Aplicativos e Serviços do Windows. A primeira delas lista e permite gerenciar os aplicativos que pegam carona (às vezes desnecessariamente) na inicialização do Windows.

Observação: Tenha em mente que a maioria dos apps não precisa ― e nem deve ― ficar rodando em segundo plano durante todo o tempo, até porque isso resulta em desperdício de ciclos de processamento e espaço na memória RAM. Convém você rever essa configuração à luz do impacto de cada um deles na inicialização do sistema (oriente-se pela coluna Tempo de Carregamento e pela a quantidade de estrelinhas com que o Glary os classifica) e inibir a inicialização automática dos que forem dispensáveis (só não mexa no antivírus, no firewall e no antispyware). Note que eles não deixarão de funcionar, apenas levarão um pouquinho mais tempo para responder quando você os convocar.

Aqui convém abrir um parêntese para relembrar que o software é um dos dois segmentos que compõem um sistema computacional (o outro é o hardware), e engloba tanto o Sistema Operacional quanto os aplicativos, processos e serviços. Numa definição tosca, mas adequada aos propósitos deste artigo, aplicativos são os “programas” que instalamos no computador, e os processos e serviços, conjuntos de instruções destinadas a executar uma vasta gama de tarefas específicas (geralmente em segundo plano, de forma transparente ao usuário). Note que um programa pode se subdividir em dois ou mais processos, mas o mesmo processo não pode ser compartilhado por dois ou mails programas., e que alguns processos não pertencem a programas ― como é caso dos serviços, cuja função é dar suporte ao sistema operacional e seus componentes. Fecho o parêntese.

Por hoje chega, pessoal. Continuamos na próxima postagem. Abraços e até lá.

LULA LÁ, COM A JUSTIÇA AMERICANA NOS CALCANHARES E DILMA A REBOQUE

As investigações sobre o Petrolão caminham céleres na Justiça americana, e se acordo de leniência da Odebrecht põe fim às ações contra as empresas do grupo, o mesmo não ocorre em relação aos processos que correm indivíduos como os tais Brazilian Official 1, 2, 3 e 4 (Lula, Dilma, Palocci e Mantega), que poderão ter a prisão decretada em breve, embora só venham a ser recolhidos ao xilindró do Tio Sam se pisarem em solo americano.

Observação: Nunca é demais lembrar o caso de Paulo Maluf, que, aos 84 anos, carrega uma bagagem considerável de acusações, denúncias e processos por corrupção, mas, até agora, nenhuma condenação ― no Brasil, pois Maluf foi condenado a 3 anos de prisão pela Justiça da França (por lavagem de dinheiro em grupo organizado) e figura na lista de procurados da Interpol (pelo desvio de mais de R$ 11 milhões em fundos públicos brasileiros, que teriam sido transferidos para contas em bancos norte-americanos). Ainda assim, o deputado continua livre, leve e solto por aí, pois só pode, até que seja expedida uma ordem de prisão contra ele pela Justiça Brasileira, só corre o risco de ir em cana se botar o focinho fora do Brasil.

Quando por mais não seja, esse desdobramento internacional das investigações sobre práticas nada republicanas desses sacripantas desmonta a tese abilolada (dos petistas e seus admiradores) de que as ações penais movidas contra Lula e sua quadrilha vermelha não passam de perseguição política. Triste notícia para o comandante da ORCRIM ― que, dizem, estuda a possibilidade de se auto-exilar em alguma (outra) republiqueta de bananas ―, pois, aos olhos da maior potência mundial, a nação que o acolher estará protegendo um criminoso que lesou empresas e cidadãos norte-americanos.
 
Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

NOVO RECURSO DO WIN10, EULALYZER, UNCHECKY E NINITE

QUANDO OUÇO BARULHO DE CASCOS, PENSO EM CAVALOS, JEGUES, BOLSOMÍNIONS, MILITANTES PETISTAS, MAS JAMAIS EM UNICÓRNIOS.

Num futuro não muito remoto, pressionar a tecla power fará o computador dar o boot e carregar o sistema instantaneamente, como acontece hoje quando acionamos o interruptor para acender uma lâmpada. E isso se até lá a evolução tecnológica não tiver substituído a tecla power e a inicialização convencional por algo mais avançado. 

Por enquanto, PCs equipados com UEFI e drive de memória sólida (SSD) inicializam mais rapidamente e apresentam desempenho superior ao de máquinas que usam o velho BIOS e o jurássico disco rígido eletromecânico (HDD), embora não tão rapidamente quanto a maioria de nós gostaria. 

A culpa pela demora na inicialização do sistema operacional nem sempre é do hardware ou do Windows. Em muitos casos — notadamente quando tarefas simples, como abrir um arquivo ou executar um aplicativo, se tornam um verdadeiro teste de paciência nos primeiros 5 ou 10 minutos da sessão — o vilão da história é o inchaço de nosso perfil de usuário (mais detalhes nesta postagem e seguintes e nesta outra). Mas também pode ser causado pelo o excesso de aplicativos que pegam carona com o sistema. 

Com exceção das ferramentas de segurança (como antivírus, firewall, antispyware e que tais), os demais programas não têm motivo para estar na lista da inicialização automática. Pelo visto, ninguém explicou isso aos desenvolvedores. Programa enxeridos (como o Skype, o Teams e OneDrive, entre outros) não só retardam a inicialização do sistema como degradam o desempenho global do computador. Mesmo rodando nos bastidores, eles consomem ciclos de processamento da CPU e espaço na memória RAM, e esses recursos podem fazer falta — sobretudo em máquinas de configuração modesta — quando rodamos aplicações mais exigentes. 

Alguns softwares permitem rever essa configuração durante a processo de instalação (no mais das vezes, basta desmarcar uma caixinha de verificação), mas o usuário nem sempre se dá conta dessa possibilidade. O Windows permite desativar a inicialização automática de aplicativos instalados (basta clicar em Iniciar > Configurações > Aplicativos > Inicialização), mas não impede que novos aplicativos se abolem no banco do carona. 

Visando minimizar o problema, um recurso introduzido pela atualização de conteúdo que a Microsoft começou a distribuir no dia 20 do mês passado (detalhes na postagem anterior) informa ao usuário, no momento em que o computador é ligado ou reiniciado, que um programa foi incluído na lista de inicialização automática durante a sessão anterior. A iniciativa é louvável, ainda que esse recurso esteja presente em diversas suítes de manutenção. Usuários do Advanced System Care, por exemplo, são notificados em tempo real, ou seja, durante a instalação de um novo aplicativo, de sua inclusão na lista de inicialização do Windows. Assim, basta dar um clique na caixa de diálogo para acessar o gerenciador de inicialização do ASC e desfazer essa configuração.

Falando em instalação de programas, é de suma importância ler o EULA (contrato de licença) antes de concordar com seus termos e seguir adiante com o processo. Além de resguardar os direitos de propriedade intelectual do desenvolvedor do software, esse contrato contém informações importantes, inclusive sobre conteúdo invasivo ou que ponha em risco a privacidade do usuário.

O problema com o EULA é que ele contém uma infinidade de cláusulas e geralmente não é traduzido para o português. Consequentemente, as pessoas simplesmente clicam em Yes, Submit, I agree, Concordo etc. e prosseguem com a instalação. Em sendo o seu caso, o EULAlyzer é uma mão na roda, pois oferece um relatório rápido e conciso do conteúdo potencialmente perigoso do aplicativo, mediante o qual fica fácil decidir se aceita os temos do contrato ou a instalação do software.

Vale considerar também o UNCHECKY, que previne “instalações casadas” — como as que alteram a homepage ou o mecanismo de busca do navegador, ou mesmo barras de ferramentas à revelia do usuário — desmarcando caixas de verificação que nos passam despercebidas. Além disso, ele exibe um alerta no caso de um instalador embutir códigos potencialmente indesejáveis

Já o NINITE é baseado na Web e, portanto, dispensa instalação. Usá-lo é muito fácil: antes de instalar um programa qualquer, você o site e vê se o app em questão consta da lista. Caso afirmativo, basta fazer as configurações desejadas e clicar em Get Installer para baixar o instalador livre dos penduricalhos. 

terça-feira, 31 de julho de 2018

COMO INCLUIR UM APLICATIVO NA INICIALIZAÇÃO AUTOMÁTICA DO WINDOWS 10


QUANTO MENOS ALGUÉM ENTENDE, MAIS QUER DISCORDAR.

Não é novidade para os leitores habituais destas postagens que o desempenho do computador se degrada com o passar do tempo e o uso normal da máquina, nem que esse impacto pode ser reduzido mediante a inibição da inicialização automática de programas que pegam carona com o Windows sem necessidade.

Todo aplicativo que adicionamos ao sistema ocupa espaço no disco e consome recursos do computador (ciclos de processamento, memória RAM, etc.). Mas não é só: por alguma razão, os desenvolvedores configuram seus produtos para inicializar juntamente com o Windows, o que tende a retardar o carregamento do sistema e a execução de aplicativos que usamos no dia a dia (sobretudo os mais exigentes, como games e editores de vídeo, por exemplo).

Claro que sempre se pode reverter esse quadro, seja com a ajuda de suítes de manutenção (como o Advanced System Care, o CCleaner, o Glary Utilities e tantas outras), seja a partir da aba Inicializar do Gerenciador de Tarefas — ou do utilitário de configuração do sistema (msconfig), para quem usa uma edição mais antiga do Windows.

Observação: Tome cuidado para não desativar apps que precisam ser carregados durante a inicialização, como é o caso do antivírus e do firewall. Os demais devem ser examinados um a um, e geralmente podem ser desativados sem problema algum, até porque eles não deixarão de funcionar, apenas demorarão um pouquinho mais para abrir quando você os convocar.

Há situações, porém, em que desejamos produzir o resultado inverso. Um bom exemplo é o CopyQ (sobre o qual falamos dias atrás), cujo menu de configurações deixou de exibir a opção que ativa/desativa a inicialização automática do aplicativo. Assim, a menos que a gente se lembre de convocá-lo manualmente sempre que reiniciar o sistema, o clipboard (área de transferência) do Windows armazena somente o último elemento que recortamos ou copiamos.

Felizmente, é fácil incluir o CopyQ (ou qualquer outro aplicativo) na lista de inicialização automática do Windows. Veja como:

Clique no botão Iniciar e role a lista dos aplicativos até localizar aquele cuja inicialização automática você deseja ativar.
— Clique com o botão direito do mouse sobre o ícone que representa o aplicativo em questão, clique em Mais e selecione Abrir local do arquivo (se essa opção não for exibida, é porque o aplicativo não pode ser executado no momento da inicialização).
— Com o local do arquivo aberto, pressione simultaneamente as teclas Win+R, digite shell:startup na caixa do menu Executar e clique em OK.
— Na pasta Inicialização — que será exibida em seguida —, copie e cole o atalho para o aplicativo a partir do local do arquivo.
— Feche a janelinha, torne a abrir o Gerenciador de Tarefas (ou o msconfig, caso seu Windows não seja o Ten), clique na aba Inicializar e veja que o programa em questão passou a figurar na lista de inicialização automática.

Observação: Você pode inibir o carregamento automático desse programa a qualquer momento, bastando clicar sobre ele com o botão direito e selecionar, no menu suspenso, a opção Desabilitar (oriente-se pela figura que ilustra esta postagem).

Visite minhas comunidades na Rede .Link:

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

MSCONFIG DO WINDOWS 7 E ALTERNATIVAS PARA RECONFIGURAR A INICIALIZAÇÃO

Dinheiro não traz felicidade. Manda buscar.

Enquanto o Win 95 exigia menos de 100 MB de espaço livre para ser instalado, o Seven requer 20 GB, o que dá uma boa ideia de como o sistema “inchou” com o passar do tempo, e embora qualquer PC atual dê de lavada nos modelos “top” da década de 90, isso não muda o fato de que o aumento descomedido das exigências dos softwares atuais “vem tornando a carroça cada vez mais difícil de ser puxada”.
Se seu PC tem mais de seis meses de idade, revise a lista dos aplicativos e elimine tudo aquilo de que você não precisa ou que não usa mais (para mais detalhes, clique aqui).

Observação: Seja seletivo ao instalar freewares. Sempre que possível, recorra a serviços online, sobretudo para tarefas esporádicas; se não houver alternativa, acompanhe atentamente a instalação para desabilitar em tempo hábil as indesejáveis barras de ferramenta para o browser, que geralmente sequestram sua página inicial e alteram seu mecanismo de pesquisa.

Removido o crapware, identifique os demais aplicativos que pegam carona com o Windows:

1.     Tecle Windows+R, digite msconfig e dê Enter.
2.     Na tela do Utilitário de Configuração do Sistema, abra a guia Inicialização de Programas.
3.     Cheque a lista que exibe os aplicativos convocados durante a inicialização (acompanhados do nome dos fornecedores, do caminho para os executáveis e do atalho ou chave do Registro que os faz inicializar) e desmarque tudo aquilo de que você não precisa.

Observação: Seu antivírus e firewall devem ficar em estado de alerta permanente, mas programinhas como o Adobe Reader, o iTunes, o Windows Media Player e congêneres devem ser chamados somente se e quando se fizerem necessários (do contrário seria como deixar o chuveiro ligado ininterruptamente para que a água esteja quente quando você for tomar um banho).

Segundo a Microsoft, o “msconfig” se destina a auxiliar os usuários na solução de problemas com a inicialização do Windows (consulte os tópicos da ajuda para mais informações), mas como muitos desenvolvedores não oferecem meios de ativar/desativar a inicialização automática de seus softwares, ele acaba servindo como Gerenciador de Inicialização. Claro que é mais fácil e seguro fazer ajustes dessa natureza com o Gerenciador de Inicialização do Advanced System Care, o Startup Optimizer do System Mechanic ou o Solutodentre tantos outros programinhas mais intuitivos e pródigos em informações sobre aquilo que você tenciona desativar. Para obter mais detalhes sobre entradas indecifráveis, faça uma pesquisa no Pacman’s Portal, que lista mais de 35.000 itens).

Observação: Jamais deixe de criar um ponto de restauração antes de fazer qualquer modificação abrangente no sistema (para saber mais, clique aqui).
Por uma questão de coerência com o fulcro desta sequência, vou deixar para detalhar as demais guias do Utilitário de Configuração do Sistema em outra oportunidade.

Amanhã tem mais, pessoal Abraços e até lá.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

MSCONFIG - MELHORANDO O DESEMPENHO DO PC SEM REINSTALAR O WINDOWS

COMPREENDER A VIDA EXIGE QUE SE OLHE PARA TRÁS, MAS PARA VIVÊ-LA É PRECISO OLHAR ADIANTE.

Depois de alguns meses de uso, o PC começa a dar sinais de perda de fôlego: a inicialização demora, os programas mais “pesados” custam a abrir e o sistema “congela” quando roda vários aplicativos ao mesmo tempo. Claro que isso tende a ser mais recorrente em máquinas de baixo preço e configuração modesta, mas mesmo as de topo de linha não desobrigam o usuário de reinstalar o Windows de tempos em tempos.
É certo que a reinstalação do Seven dispensa quase que totalmente a interação do usuário, mas isso não torna as etapas subsequentes (atualização, reconfiguração e personalização do sistema, resgate de backups, reinstalação de aplicativos, remoção de crapware etc.) menos aborrecidas e trabalhosas, razão pela qual é fundamental investir em manutenções preventivo-corretivas e assim espaçar ao máximo o intervalo entra as reinstalações.
Se lhe incomoda o tempo que o PC vem levando para inicializar, tenha em mente que quanto mais enxuto o sistema, melhor seu desempenho e menor o risco de incompatibilidades. Entupir o HD com inutilitários apenas porque eles são gratuitos é uma péssima ideia, já que a maioria pega carona na inicialização do Windows e fica consumindo recursos valiosos (tais como processamento e memória) sem oferecer qualquer contrapartida de ordem prática. Então, use o Iobit Unistaller, o Revo Uninstaller ou o Comodo Programs Manager para remover o crapware pré-carregado e os inutilitários que você instalou. Ao final, rode o CCleaner (ou outra suíte de manutenção de sua preferência) para eliminar quaisquer resquícios deixados para trás durante a desinstalação.
Depois de “enxugar” a lista de aplicativos, convoque o Utilitário de Configuração do Sistema (pressione as teclas Win+R, digite msconfig na caixa do Menu Executar, tecle Enter e forneça seus dados de administrador, se solicitado), clique na aba Inicialização de Programas e confira a lista de aplicativos que são executados quando o computador é inicializado. Via de regra, o arranque pode ser configurado durante a instalação do programa, ou mesmo a posteriori, via Ferramentas ou Configurações. No entanto, há casos em que o usuário precisa desmarcar as caixas de seleção respectivas para desabilitar a inicialização automática no próximo boot. Note que isso não remove os programas do computador, apenas evita que eles sejam carregados com o Windows (para reverter o quadro, se necessário, é só tornar a marcar as caixas e reiniciar o computador).

Observação: antivírus e o firewall são exemplos de aplicativos que devem ficar em alerta permanente, mas manter o Adobe Reader, o iTunes, o Windows Media Player e outros que tais em stand-by é desperdiçar recursos do sistema.

Claro que é mais fácil e seguro fazer ajustes dessa natureza com o Gerenciador de Inicialização do Advanced System Care, o Startup Optimizer do System Mechanic ou o Soluto, dentre tantos outros utilitários de terceiros (alguns permitem até retardar a inicialização do aplicativo, de modo a agilizar o carregamento do sistema). Note ainda que inibir a inicialização automática de um programa não impede sua utilização, embora faça com que ele demore um pouco mais para abrir quando for convocado.

Amanhã a gente continua; abraços e até  lá.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

DE VOLTA À MEMÓRIA RAM — FINAL


ESQUERDISTAS SE DIVIDEM EM DUAS CATEGORIAS: A DOS QUE TÊM MERDA NA CABEÇA E A DOS QUE TOMARAM LAXANTE. 

Falta de RAM se resolve com upgrade ou com a troca do computador por outro mais adequado a suas expectativas e necessidades. Ainda que as dicas que eu venho publicando sejam úteis e possam ajudar um bocado, não espere milagres de gerenciadores de memória, ReadyBoost, reconfiguração do arquivo de paginação, etc., porque tudo isso é paliativo.

Fazendo uma analogia com o contexto automotivo, a motorização chinfrim de um Fiat Mille faz o carro andar, e ainda que ande melhor sem passageiros e bagagens, o carrinho jamais terá um desempenho brilhante como o do Mustang Shelby GT 500, que alcança os 100 km/h em 4 segundos e atinge absurdos 323 km/h de velocidade máxima. Como é do couro que sai a correia, o muscle car da Ford custa “um pouquinho mais caro” que o modelo popular da Fiat, mas isso é apenas um detalhe.

Feita essa breve introdução, vejamos mais uma dica para conviver melhor com um PC defasado até ser possível trocá-lo por um Mustang, digo, por um modelo de configuração mais robusta, com desejáveis 8 GB de RAM. Destas vez, o “truque” consiste em reconfigurar o Windows para aproveitar integralmente a memória física instalada. Veja como:

— Digite msconfig no campo de buscas da barra de tarefas do Windows e clique em "Configurações do Sistema";

— Clique na aba "Inicialização do sistema" e pressione em "Opções avançadas";

— Desmarque a caixa da opção "Memória máxima" (oriente-se pela ilustração acima) fazendo com que o computador utilize toda a RAM instalada, e não apenas o limite estipulado por padrão nessa configuração;

— Clique em OK e, de volta à janela principal das configurações do sistema, clique em Aplicar e  depois em OK;

— Na caixa de diálogo que será exibida em seguida, clique em Reiniciar.

Aproveite o embalo para reconfigurar o número de processadores, que, por padrão, vem limitado a 1, mesmo em máquinas com CPU multicore (a maioria, hoje em dia). Na tela das Opções avançadas — que você acessou para reconfigurar a RAM —, marque a caixa ao lado de Número de processadores (oriente-se pela imagem acima) e selecione a quantidade desejada, lembrando que as opções disponíveis variam de acordo com as características da sua CPU. Feito isso, é só confirmar em OK e reiniciar o computador. Note que esse ajuste não atua sobre a memória, mas reduz o tempo de boot e deixa o sistema mais ágil.

Outra dica funcional é inibir a inicialização automática de aplicativos que pegam carona (desnecessariamente) com o Windows, de modo a evitar que eles fiquem rodando em segundo plano, consumindo ciclos de processamento e espaço valioso na RAM. Para fazer esse ajuste, dê um clique direito num ponto vazio da Barra de Tarefas, clique em Gerenciador de Tarefas e, na aba Processos e identifique entre mais “glutões” aqueles que não são imprescindíveis. Em seguida, clique na aba Inicializar do Gerenciador, selecione os ditos-cujos (um por vez) e pressione o botão Desabilitar

Observação: Além do antivírus e do firewall, contam-se nos dedos os apps que precisam realmente iniciar junto com o sistema. A maioria pode ser removida da lista sem problema algum, até porque os programas não deixarão de funcionar, apenas demorarão um pouquinho mais para abrir quando você os convocar.

Ainda sobre a inicialização automática dos aplicativos, há casos em que desejamos incluir programinha qualquer. Um bom exemplo é o CopyQ (já abordado aqui no Blog), cujo menu de configurações deixou de exibir a opção que ativa/desativa sua inicialização automática. Sem esse ajuste, somos obrigados a iniciá-lo manualmente sempre que ligamos o computador, sob pena de somente último item copiado ou recortado ser armazenado no clipboard (área de transferência) do Windows

Para configurar esse programinha (ou outro qualquer que não inclua a opção de configuração em sua interface):

1) Abra o menu Iniciar e localize o app desejado na lista de programas;

2) Dê um clique direito sobre o ícone respectivo, clique em Mais e selecione a opção Abrir local do arquivo (se ela não for exibida, é porque o aplicativo não pode ser executado no momento da inicialização); 

3) Com o local do arquivo aberto, pressione Win+R, digite shell:startup na caixa do menu Executar e clique em OK

4) Na pasta Inicialização, copie e cole o atalho para o aplicativo a partir do local do arquivo, feche a janelinha;

5) Para conferir o resultado, torne a abrir o Gerenciador de Tarefas (ou o msconfig, caso seu Windows não seja o Ten), clique na aba Inicializar e veja se programa em questão foi incluído na lista de inicialização automática.

ObservaçãoVocê pode inibir o carregamento automático desse programa a qualquer momento, bastando para isso clicar sobre ele com o botão direito e selecionar a opção Desabilitar.

Espero ter ajudado. Abraços a todos e até a próxima.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

INSERINDO E REMOVENDO PROGRAMAS DA INICIALIZAÇÃO DO WINDOWS

TENTE APRENDER ALGUMA COISA SOBRE TUDO E TUDO SOBRE ALGUMA COISA.

Bom seria se ligássemos o computador e ele respondesse tão prontamente quanto uma lâmpada responde ao comando do interruptor, mas ainda estarmos longe disso: a despeito da evolução tecnológica das últimas décadas, os ultrapassados BIOS e drives de disco eletromecânicos retardam a inicialização da máquina e impactam negativamente o desempenho do sistema como um todo, conforme a gente já discutiu em outras postagens.

A coisa deve melhorar quando os fabricantes de PCs substituírem o BIOS pelo UEFI e os HDDs pelos SSDs também em seus modelos de entrada (por enquanto, essas tecnologias são oferecidas somente nas opções de topo de linha). Até lá, os usuários domésticos comuns terão de continuar investindo tempo e trabalho em manutenções preventivas e realizando ajustes que permitem economizar alguns segundos na inicialização e dar mais fôlego ao sistema na execução das tarefas do dia a dia.

Além de desinstalar programas inúteis, apagar pastas e arquivos desnecessários, corrigir erros e desfragmentar o HDD e o Registro ― dentre outras medidas que retardam a inevitável reinstalação do Windows ―, gerenciar os aplicativos que pegam carona na inicialização do sistema pode ajudar um bocado. Isso porque boa parte deles fica “em standby”, rodando em segundo plano, consumindo ciclos de processamento e espaço na memória RAM, mesmo que a gente raramente os utilize, e como e esses recursos não são infinitos, a porção alocada desnecessariamente pelos enxeridos acaba fazendo falta quando jogamos um game mais pesado ou rodamos outro aplicativo igualmente exigente.

A rigor, são bem poucos os programas que precisam “pegar carona” na inicialização do Windows. Com exceção do antivírus e do firewall, quase todo o resto pode ser iniciado quando e se realmente os formos utilizar ― talvez eles levem alguns segundos a mais para abrir do que levariam se estivessem “pré-carregados”, mas até aí morreu o Neves.

Boas suítes de manutenção (como o Advanced System Care, o CCleaner e o Glary Utilities, dentre outras que a gente já analisou) costumam facilitar o gerenciamento da inicialização, que sempre pode ser feito do Gerenciador de Tarefas (no caso do Windows 10; nas edições anteriores isso era feito via utilitário de configuração do sistema ― o famoso “msconfig”), só que dá um pouco mais de trabalho. Mas há situações em que desejamos fazer o inverso, ou seja, incluir na inicialização automática um determinado aplicativo, o que não é uma configuração das mais intuitivas, mas tampouco é um bicho-de-sete-cabeças. Veja como você deve fazer:
  1. Abra a janela Executar (tecle Win+R);
  2. Digite “%AppData%\Microsoft\Windows\Start Menu\Programs\Startup” (sem as aspas) no campo Abrir e clique em OK. Uma nova janela do Explorer ― com o nome de Startup ― será exibida; deixe-a aberta, pois você vai precisar dela mais adiante.
  3. Abra o menu Iniciar e, na lista de programas, localize o app cuja inicialização automática você deseja habilitar.
  4. Aponte o mouse para o programa em questão e, mantendo o botão esquerdo pressionado, arraste-o para a Área de Trabalho (isso fará com que um atalho para o programa seja criado no desktop).
  5. Clique com o botão direito sobre esse atalho e, no menu de cortina que se abrirá em seguida, selecione a opção Copiar.
  6. Clique com o botão direito no interior da janelinha Startup e, também no menu suspenso que será exibido, selecione a opção Colar.
Pronto. Agora é só fechar a janelinha e abrir o Gerenciador de Tarefas (ou o msconfig, caso seu Windows não seja o Ten), clicar na aba Inicializar e conferir se o app que você manipulou aparece na lista. Note que é possível inibir a inicialização automática desse programa a qualquer momento, bastando para tanto dar um clique direito sobre ele e clicar na opção Desabilitar.

TAL PAI, TAL FILHO

Segundo João Dória, possível candidato à presidência em 2018, em 13 anos, 4 meses e 12 dias à frente do governo federal Lula e Dilma conseguiram fazer somente duas reformas: a do tríplex no Guarujá e a do Sítio em Atibaia. O alcaide paulistano se diz “anti-Lula” por formação, e que “ser contra Lula é ser a favor do Brasil” ― quanto por mais não fosse, isso já lhe garante meu apoio, caso venha mesmo a concorrer.

O “primeiro cumpanhêro” já foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 9 anos e seis meses de prisão, no processo que trata do tal triplex ― cuja propriedade ele nega, como também nega a do Sítio Santa Bárbara, objeto de outro processo que tramita na 13ª Vara Federal de Curitiba e que o promoveu, semanas atrás, a hexa-réu.

Em dezembro de 2010, depois de empalar a nação com seu deplorável “poste”, Lula dizia a amigos que, quando deixasse a presidência, passaria a descansar “em seu sítio”, que foi remodelado e redecorado pela Odebrecht a pedido de dona Marisa Letícia (detalhes nesta postagem). E, com efeito: pelo menos até eclodirem as primeiras denúncias contra o petista, os Lula da Silva estiveram no sítio 270 vezes, e sua assessoria emitiu pelo menos 12 notas oficiais dando conta de que “o ex-presidente passaria o fim de semana em sua casa de veraneio em Atibaia”.

Quando começou a subir na vida, ainda em São Bernardo do Campo, Lula morou num casarão pertencente a seu amigo, compadre e advogado Roberto Teixeira. Foram oito anos sem jamais desembolsar um centavo sequer com aluguéis, impostos ou taxas. Aliás, também é de Teixeira o luxuoso apartamento nos Jardins ― região mais cara de Sampa e quiçá do Brasil ― onde mora de graça o pimpolho Luiz Cláudio Lula da Silva ― ou morava até ser contratado pelo time uruguaio Juventud de las Piedras, para trabalhar em “projetos desportivos e sociais”. Juntamente com seu papai, o filho caçula figura como réu numa ação penal oriunda da Operação Zelotes, referente ao recebimento de R$ 2,4 milhões do escritório de lobby Marcondes Mautoni por uma consultoria que não passava de material copiado da internet.

Observação: Se Dilma tivesse contratado Teixeira para administrar o Minha Casa, Minha Vida, talvez tivesse realizado algo aproveitável em seu funesto governo. Parece que o compadre do chefão da ORCRIM não só tem imóveis sobrando para ceder a presidentes, ex-presidentes e futuros presidentes, mas também conhece a fórmula mágica que permite a gente que jura ter sido pobre morar de graça em casa de rico.

O primogênito Fábio Luiz Lula da Silva também mora muito bem, obrigado. Conforme apurou a Polícia Federal, seu apartamento foi comprado em 2009 por R$ 3 milhões, registrado no nome de Jonas Leite Suassuna Filho e redecorado com armários e eletrodomésticos que, somados, custaram R$ 1,6 milhão. Suassuna e Fernando Bittar ― filho de Jacó Bittar, amigo de Lula desde a fundação do PT ― figuram como donos do tal sítio em Atibaia e sócios de Lulinha na empresa de tecnologia Gamecorp ― depois que seu papai assumiu a presidência da Banânia, o menino de ouro deixou de trabalhar como catador de bosta de elefante no Zoo de São Paulo e faturou R$ 300 milhões em apenas 15 anos.

Lulinha, note-se, é, desde sempre, um portento, e repete, em certa medida, o caminho do pai, que já o chamou de o seu “Ronaldinho”, referindo-se a suas habilidades nos negócios. Só a Telemar (hoje Oi) injetou R$ 15 milhões na empresa do rapaz ― com investimentos como esse, não é de espantar a dívida da empresa, em março do ano passado, fosse de R$ 60 bilhões (considerada impagável pelo mercado). Aliás, foi Lula quem mudou a lei que proibia a Oi de comprar a Brasil Telecom, ou seja, alterou uma regra legal para beneficiar a empresa que havia investido no negócio do filho. Deu para entender ou quer que eu desenhe?

Ainda sobre o Clã Lula da Silva e a construção da república petista, relembra Reinaldo Azevedo que, quando explodiu o caso Rosemary Noronha ― aquela amiga íntima do molusco ―, a OAS foi convocada (mais uma vez) para dar uma mãozinha a João Batista, o marido oficial da tal senhora. Por não ter explicação para essas outras lambanças, a patuleia vomita impropérios nas redes sociais, acusando supostas conspirações.

Definitivamente, o PT superou a fase do Fiat Elba, que foi peça-chave na denúncia contra Collor. Lula, o PT e a tropa toda são profissionais nas artes em que Collor e PC Farias não passavam de amadores.

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