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terça-feira, 3 de maio de 2022

A SEGURANÇA É UM HÁBITO E A PRIVACIDADE, UM PROBLEMA

A POLÍTICA É A ARTE DO POSSÍVEL, MAS ESTÁ IMPOSSÍVEL DE ATURAR.

Nos anos 1960, era comum a gente ouvir dizer que “televisão no interior é quem nem cu; só tem um canal e só passa merda”. Essa pérola da sabedoria popular me veio à memória dias atrás, na hora do jantar, quando fui obrigado a desligar a TV — assistir ao noticiário, hoje em dia, é como ficar atrás de um basculante cheio de estrume, e no momento da descarga. 


Não bastasse essa pandemia que não termina, essa guerra que não acaba e toda sorte de desgraças, há ainda o execrável cenário político tupiniquim. E entre uma coisa e outra ouve-se dizer que “hackers” (entre aspara porque o correto seria “crackers”) roubaram dados de 57 milhões de usuários da UBER, que outro grupo se apropriou de 160 mil chaves Pix do BC, que o número de sequestros-relâmpago propiciados por essa modalidade de pagamento não para de crescer, que o trojan de fraudes bancárias BRata, identificado pela primeira vez no Brasil em 2019, foi repaginado — agora, além de limpar as contas das vítimas, ele executa uma redefinição de fábrica no dispositivo (Android) para apagar quaisquer vestígios após uma tentativa de transferência bancária não autorizada. E por aí segue a procissão.


Não é novidade para quem acompanha este Blog que a navegação anônima (in-private) evita a gravação de cookies e do histórico de navegação; que o Tor Browser potencializa essa proteção; que surfar na Web é menos inseguro quando se utiliza uma VPN, e por aí vai. Mas muita gente não se dá conta de que, ao mesmo tempo que se tornou o meio mais utilizado para navegar na Web, o celular diminuiu o interesses das pessoas pelas "sutilezas" da computação pessoal. Muita gente passa o dia com o focinho grudado na tela do aparelho e diz que “não usa computador, só smartphone” — como se o smartphone não fosse um computador pessoal ultraportátil.


No que concerne à privacidade na Web, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados, que está em vigor desde setembro de 2020) foi um avanço, mas quem se dá ao trabalho de “ler mais” sobre a política de cookies que aceita quando acessa um site? Quem se preocupe em apagar os rastros de navegação ao final de cada sessão? 


Há um sem-número de malwares em circulação, mas poucos usuários de smartphone se dão ao trabalho de proteger seus sistemas, ainda que uns poucos cliques do mouse permitam estender ao dispositivo móvel a proteção que a suíte “Internet Security” oferece a seu PC. 


Pessoas de viés exibicionista tiram selfies do carro novo em frente de casa, com os filhos vestindo o uniforme do colégio, sem se darem conta de que basta somar dois mais dois para achar cinco riscos nesse exemplo. E depois se dizem preocupadas com a possibilidade de o celular, a Siri e/ou a Alexa “escutarem” suas conversas. Se você acha que isso é paranoia, talvez reveja seus conceitos se entender melhor como funcionam o Google Ads, os algoritmos em geral e as assistentes virtuais em particular. 


Ah, mas a LGPD determinou aos sites que forneçam informações claras e acessíveis sobre o uso de dados pessoais em seus “termos de uso”, dizem muitos. Mas poucos se dão a trabalho de ler as informações antes de “aceitar” os cookies — e depois estranham quando anúncios de produtos que pesquisaram pululam na janela do navegador. 


Quando fazemos uma busca, o Google Ads “entende” que temos interesse pelo produto pesquisado e passa a exibir “anúncios personalizados” — a menos que façamos a pesquisa a partir de uma guia anônima ou, melhor ainda, usando uma VPN (como a que o Opera oferece o serviço gratuitamente sem limitar o tráfego de dados).


Por essas e outras, exclua os cookies e o histórico de navegação ao final de cada sessão, ou configure o browser para fazê-lo automaticamente sempre que ele for fechado. No Chrome, clique nos três pontinhos e, em Configurações, clique em Mais Ferramentas > Limpar dados de navegação > Eliminar os seguintes itens desde, escolha uma das opções disponíveis (sugiro desde o começo) e marque as caixas de verificação ao lado dos itens que você deseja eliminar (sugiro limitar-se às primeiras quatro opções). Ao final, clique em Limpar dados de navegação, reinicie o browser e confira o resultado (para não meter os pés pelas mãos, siga este link e leia atentamente as informações da ajuda do Google antes de fazer a faxina). 


No celular o caminho é um pouco diferente, como veremos na próxima postagem. 

terça-feira, 19 de abril de 2022

GOOGLE CHROME — DICAS

A PALAVRA É MEU DOMÍNIO SOBRE O MUNDO.

Depois de encabeçar por mais e uma década o ranking dos navegadores mais populares, o vetusto Internet Explorer foi destronado pelo Google Chrome e entrou em decadência senil. 

O MS-Edge não agradou, E Edge Chromium, a despeito dos esforços da Microsoft, ainda não se popularizou a ponto de ameaçar a supremacia do Chrome, que tem presença garantida em quase 70% dos smartphones do planeta.

Como o próprio Windows, o navegador do Google oferece vários recursos pouco explorados, ainda que muitos deles funcionem também nas versões para Android e iOS. Conhecê-los pode melhorar a experiência do internauta com o browser, lembrando sempre que o que é útil para uns pode não ser útil para outros.

As abas (ou guias) permitem navegar por ao mesmo tempo por sites diferentes sem abrir múltiplas instâncias do navegador. Por outro lado, elas não reduzem significativamente o consumo de memória RAM (um dos grandes “problemas” do Chrome e seus concorrentes).

O Chrome foi projetado para armazenar cada plugin, extensão e aba em processos separados no sistema operacional, de modo a evitar que o usuário precise reiniciar o browser em caso de problemas. Assim, se há sete abas abertas e uma delas trava, as outras seis continuam (em tese) operando normalmente. 

O problema é que múltiplos processos rodando ao mesmo tempo consomem muita memória. Isso não é problema quando se tem um PC com 6GB ou 8GB de RAM, mas quem roda o Win10 ou Win11 com 4GB ou menos sente um impacto brutal no desempenho global do computador.

Pode-se organizar melhor as abas abertas agrupando-as em categorias, como “música”, “trabalho”, etc. Basta clicar com o botão direito sobre uma aba, selecionar "Adicionar guia ao novo grupo" e definir nome e cor do conjunto. Assim, cada vez que uma nova aba for aberta, o usuário terá apenas de clicar com o botão sobre ela e escolher um dos grupos criados.

Observação: Quando digitamos uma palavra-chave na barra de endereço, o Chrome exibe a opção "Alternar para esta guia" abaixo dos URLs que contêm o termo, evitando que a mesma página seja aberta várias vezes.

Quem se irrita com janelinhas pop-ups pedindo permissão para enviar notificações pode se livrar delas facilmente. Basta clicar no ícone exibido à esquerda do URL, na barra de endereços do Chrome, selecionar “Configurações do site > Pop-ups e redirecionamentos” e clicar em “Bloquear”.

Se quiser usar o Chrome como bloco de notas, digite "data:text/html, <html contenteditable>" (sem aspas) na barra de endereços, pressione Enter e escreva o que quiser na página em branco que é exibida. Para salvar o conteúdo, clique no menu de três pontinhos, vá em "Imprimir" e, em "Destino", selecione "Salvar como PDF". 

Aliás, a omnibox — que permite fazer buscas no Google sem abrir a página do mecanismo de pesquisas — funciona também como calculadora. Digite a conta diretamente na barra, pressione a tecla "=" e dê Enter.

Se fechar uma aba sem querer e não se lembrar do endereço da página que ela exibia, pressione Ctrl+Shift+T e o Chrome reabrirá a última guia fechada. Alternativamente, clique com o botão direito no sinal de “+” (aquele que abre uma nova guia) e escolha a opção “Reabrir guia fechada”.

Como dito, browsers são vorazes consumidores de memória RAM, e o Chrome não é exceção. Mas é possível controlar esse consumo clicando no menu de três pontinhos, posicionando o cursor sobre "Mais ferramentas" e selecionando "Gerenciador de tarefas". Na janela seguinte, organize a lista por memória, CPU ou rede, de modo a destacar os itens com maior taxa de consumo. Para adicionar outras categorias, dê um clique direito na barra do topo do Gerenciador e marque os itens desejados. 

Quem não usa alguma extensão que drena memória — ou está com uma guia muito pesada — pode encerrá-la (selecionando a dita-cuja e clicando em “Encerrar processo”). O processamento da aba será finalizado, mas a guia não será fechada, de maneira a prevenir a perda de possíveis links e permitir recarregar o processo (ícone de seta circular) a qualquer tempo. Para fechar a aba, basta clicar no ícone do “x”.

Observação: Quando uma extensão é encerrada, uma notificação de que a função foi finalizada de forma forçada é exibida, mas é possível reativar a extensão a qualquer momento, pois seu encerramento não a remove do navegador.

Por último, mas não menos importante: o Gerenciador pode ser usado também para apagar o cache e o histórico de navegação. Isso não só evita que algum bisbilhoteiro siga os rastros do internauta como deixa o Chrome mais rápido.

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

MARCAR PARA NÃO ESQUECER

HÁ PESSOAS QUE, SE FOREM USAR UM APITO, PRECISAM AMARRAR UM BARBANTE PARA SABER DE QUE LADO DEVEM SOPRAR.

A Internet distrai e abstrai. Daí abrimos o navegador com um propósito, sermos desviados da rota e irmos parar do outro lado do mundo. Para evitar que isso ocorra, bastaria nos atermos ao trajeto previamente estabelecido. Se algum conteúdo que surgisse pelo caminho nos despertasse a atenção, sempre poderíamos voltar a ele mais tarde.

Como ninguém revogou a Lei de Murphy, quando conseguimos lembrar o que nos chamou a atenção, já não lembramos em qual esquina do mundo virtual isso aconteceu. 

Vasculhar o histórico do navegador poderia ajudar, mas a prudência recomenda navegar anonimamente ou configurar o browser para apagar os rastros de navegação ao final de cada sessão. Recorrer aos Favoritos (ou Bookmarks) não só desvirtuaria a finalidade desse recurso, como também produziria um inchaço indesejável na pasta que armazena os URLs das webpages que acessarmos com maior frequência (volto a esse assunto mais adiante).

Para quem acha que manter à mão um "risque-rabisque" e uma caneta é "cringe", tanto o Google Chrome quanto o Microsoft Edge Chromium oferecem cada qual uma solução para esse problema, mas que a maioria das pessoas não usa por simples desconhecimento. Vamos aos detalhes.

No Chrome, basta navegar até o site ou webpage que se deseja revisitar posteriormente, clicar no ícone da estrela (na extremidade direita da barra de endereços) e, na janelinha que será exibida, selecionar a opção "Adicionar à lista de leitura" (note que também é possível adicionar a página em questão aos Favoritos, bastando para isso clicar na opção correspondente). 

Feito isso, quando houver tempo e jeito de analisar o conteúdo em questão com a devida atenção, basta clicar no botão "Lista de leitura" (figura 1) e no item armazenado (figura 2).

No Edge, é possível criar um atalho para a página tanto no menu Iniciar quanto na Barra de Tarefas do Windows, a gosto do freguês. 

Para isso, basta navegar até a página desejada, clicar nos três pontinhos (no canto superior direito da janela do navegador), pousar o cursor do mouse sobre a opção "Mais ferramentas" e selecionar "Fixar na barra de tarefas" ou "Fixar no Menu Iniciar", conforme o caso (oriente-se pela figura 3).

Falaremos dos Favoritos (ou Bookmarks) na próxima postagem.

terça-feira, 6 de outubro de 2020

FAVORITOS E AM-DEADLINK

EXISTEM DOIS TIPOS DE MENTES POÉTICAS: UMA APTA A INVENTAR FÁBULAS E OUTRA DISPOSTA A CRER NELAS.

A Internet não só distrai como abstrai. À medida que navegamos pela vastidão da Web, não raro nos desviamos do destino inicial. Corrigir o rumo seria simples se o conteúdo de alguns sites que acessamos por acaso não nos prendesse tanto a atenção. No entanto, quando nos damos conta, passaram-se horas, e já nem lembramos mais qual era o destino inicial da nossa viagem.

A solução natural seria vasculhar o histórico do navegador, mas usuários precavidos navegam anonimamente ou, no mínimo, configuram o browser para apagar os dados ao final de cada sessão ou encarregam sua suíte de manutenção ou software de segurança de eliminar os rastros de navegação de tempos em tempos. E você é um usuário precavido, certo?

A boa notícia é que os navegadores oferecem um recurso que alguns denominam Favoritos e outros, Bookmarks. Trata-se, em linhas gerais, de uma pasta onde é possível armazenar os URLs dos sites que acessamos frequentemente (para não precisarmos digitá-los toda vez na caixa de endereços do navegador) ou de páginas que despertaram nosso interesse num momento em que não podíamos examiná-las com a devida atenção. E esse conteúdo é preservado, mesmo que limpemos o histórico, os cookies e o cache do navegador. Assim, se e quando quisermos acessar um site salvo nos favoritos, basta localizar o respectivo URL na lista e dar um clique sobre ele. 

Para aproveitar melhor esse recurso, convém dar nomes aos favoritos à medida que eles são incluídos, bem como manter a lista organizada alfabeticamente (para saber como fazer isso, reveja esta postagem). 

Note que também é possível criar novas pastas e redistribuir os links, mas a maioria dos usuários os salva na Barra de Favoritos, de modo que os primeiros da lista fiquem sempre visíveis e os demais sejam fáceis de encontrar. 

Pode acontecer de clicarmos num link que não usamos nos últimos meses (ou anos) e ele não funcionar. Há vários motivos que levam a esse resultado, de uma simples dificuldade de comunicação com o provedor que hospeda o site à inexistência do local para o qual o endereço aponta (seja porque a página foi removida, seja porque o dono do site trocou de provedor de hospedagem). 

Em casos assim, noves fora uma indisponibilidade momentânea do site (insira manualmente o URL na caixa de buscas do site https://downforeveryoneorjustme.com/ e confira se ele realmente está fora do ar ou se o problema é com o seu computador), o ideal e eliminar todas as entradas que deixaram de funcionar. E fazer essa uma faxina a cada dois ou três meses, para que o procedimento não se torne muito trabalhoso e demorado.  

A boa notícia é que a Aignes.com desenvolveu um aplicativo que facilita esse processo. Aliás, a empresa oferece também o Website-Wathcer, cujos recursos transcendem em muito o escopo desta postagem, mas talvez interessem a alguns leitores, de modo que fica aqui a dica (lembrando que, como de costume, a versão paga do programa é mais pródiga em funções do que a gratuita). 

Para quem quer simplesmente faxinar a pasta de favoritos sem perder muito tempo, a escolha certa é o AM-DeadLink. Basta descarregar os arquivos de instalação, selecionar o idioma desejado, rodar a ferramenta indicando o navegador a ser verificado e comandar a verificação (não deixe de dar uma lida nas informações adicionais e nos tópicos da ajuda).

Nas versões mais antigas do app era possível remover os links quebrados a partir da tela de resultados, mas de uns tempos a esta parte o desenvolvedor suprimiu essa função, de modo que a lista exibida servirá apenas como referência para você remover o entulhos a partir do próprio navegador.

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

EDGE CHROMIUM — INICIALIZAÇÃO E HISTÓRICO (FINAL)

MEDO PODE SER PRUDÊNCIA E CORAGEM, INCONSEQUÊNCIA.

Retomo o tema da última sexta-feira para complementar o que disse sobre o comportamento irritante do Edge Chromium, qual seja ignorar as configurações que deveriam fazê-lo reiniciar do ponto onde eu parei (ou seja, apresentar-se com as abas abertas e os respectivos sites que estavam carregados quando eu o encerrei) e salvar o histórico das páginas anteriormente visitadas.

A propósito, torno a relembrar que todos os updates semestrais liberados pela Microsoft desde o primeiro aniversário do Windows 10 torraram a paciência de muitos usuários, mas não de todos os usuários (mais detalhes na sequência sobre updates problemáticos, iniciada nesta postagem e concluída nesta outra). No caso do Edge, a julgar pelos resultados da pesquisa que fiz no Google, imagino que eu tenha sido um dos poucos premiados. 

Como isso não elimina a possibilidade de algum leitor receber o mesmo tratamento, resolvi compartilhar duas dicas que podem resolver o problema. Somente a segunda funcionou no meu computador, e não totalmente: vez por outra o problema ressurge, depois desaparece para então voltar depois de alguns dias, e cosi la nave va). Não quer dizer que o mesmo venha a acontecer com você, mas enfim...

Observação: Vale lembrar que algumas suítes de manutenção, como o CCleaner e o Advanced System Care, costumam apagar os rastros de navegação ao final de cada sessão. Portanto, antes de realizar os procedimentos que eu sugiro a seguir, verifique se esse não é o motivo que leva o Edge a não salvar seu histórico e o que mais for.

Dito isso, passemos sem mais delongas ao tutorial:

1 — Dê um clique direito no botão Iniciar e selecione a opção Windows PowerShell (Admin). Caso você tenha alterado as configurações do seu sistema para substituir o PowerShell pelo velho Prompt de comando, digite Windows PowerShell na caixa de pesquisas da Barra de Tarefas e, na lista que será exibida em seguida, selecione a opção Executar como administrador (vide figura que ilustra esta postagem).

2 — Na janela do PowerShell, digite o comando abaixo e tecle Enter:

Get-AppXPackage -AllUsers |Where-Object {$_.InstallLocation -like "*SystemApps*"} | Foreach {Add-AppxPackage -DisableDevelopmentMode -Register "$($_.InstallLocation)\AppXManifest.xml"}

3 — Aguarde a finalização do processo, que pode demorar alguns minutos. Ao final, digite o comando abaixo, tecle Enter e aguarde a finalização do processo, que também nesse caso pode levar algum tempo:

Get-AppXPackage -AllUsers | Foreach {Add-AppxPackage -DisableDevelopmentMode -Register "$($_.InstallLocation)\AppXManifest.xml"}

4 — Supondo que o processo tenha sido concluído com êxito, reinicie o computador e verifique se o problema foi resolvido.

Saliento que me foi exibida uma mensagem de erro (em letras vermelhas) dando conta de que eu deveria encerrar determinados arquivos do sistema e então repetir o comando. Achei que seria menos trabalhoso reiniciar o computador no modo de segurança com prompt de comando (para mais detalhes, reveja esta sequência de postagens) e refazer os passos a partir dali, mas, pensando melhor, resolvi experimentar primeiro o caminho alternativo, que, por sinal, funcionou. Vamos a ele:  

1 — Pressione o atalho de teclado Win + R, digite "%appdata%" (sem aspas) na caixa de diálogo do menu Executar e clique em Ok.

2 — Na pasta com o seu nome de usuário, clique em AppData e abra a pasta Local;

3 — Clique com o botão direito do mouse na pasta Microsoft Edge e clique em Renomear;

4 — Digite .old no final do nome (que deve ficar assim: MicrosoftEdge.old).

5 — Reinicie o computador.

Depois que o Windows carregar, assegure-se de que todas as guias do Edge estejam fechadas e então faça o seguinte:

1 — Torne a executar o Windows PowerShell como administrador;

2 — Digite o comando Get-AppXPackage -AllUsers | Foreach {Add-AppxPackage -DisableDevelopmentMode -Register "C:\Windows\SystemApps\*Edge*\AppXManifest.xml"} e então pressione Enter, encerre o PowerShell e reinicie o computador.

Depois que o Windows tornar a carregar:

1 — Abra o menu Executar, digite “userpasswords2” (sem aspas) na caixa de diálogo e clique em Ok (ou pressione a tecla Enter);

2 — Clique em Adicionar e, em seguida, em Não conectar em uma conta Microsoft;

3 — Escolha um nome e senha para seu novo perfil de usuário e siga as instruções nas telas para concluir o processo;

4 — Criado o novo perfil, clique em Propriedades na tela de Contas de Usuário e selecione a aba Associação de Grupo; 

5 — Marque o perfil como administrador e clique em Ok;

6 — Reinicie novamente o computador.

O Windows criará então o seu novo perfil de usuário. Siga pelas telas como se estivesse concluindo a instalação (ou uma reinstalação) do sistema, mas muna-se de paciência, porque a configuração demora um pouco para ser concluída.

Ao final, logue-se com seu novo perfil, abra o Edge Chromium, clique nos três pontinhos no canto direito da janela, abra a tela das configurações, clique em Ao inicializar e certifique-se de que a opção Continuar de onde você parou esteja marcada. Em Privacidade, pesquisa e serviços, na seção Limpar dados de navegação, clique em Escolha o que você quer limpar sempre que fechar o navegador e desligue os botões referentes às opções cujos dados você deseja manter.

Feito isso, navegue por alguns sites e, mantendo carregadas umas quatro ou cinco abas, clique no “X” vermelho, no canto direito da janela, para fechar o navegador. Acenda uma vela para seu santo de devoção, faça suas orações, torne a abrir o programa e veja se funcionou.

Boa sorte.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

SOBRE O GOOGLE CHROME TOOLBOX


O SOCIALISMO É UM SISTEMA QUE SÓ FUNCIONA NO CÉU, ONDE NÃO PRECISAM DELE, E NO INFERNO, ONDE ELE JÁ EXISTE.

Google Chrome desbancou o Internet Explorer em 2012 e desde então conta com a preferência da maioria dos internautas do mundo inteiro, debalde os esforços da Microsoft para popularizar o EDGE e de existirem alternativas excelentes a esses programas, como o Firefox, o Opera e o UC-Browser.

Diferentemente do que ocorria até poucos anos atrás, hoje em dia a escolha do browser tem mais a ver com a preferência pessoal dos usuários, já que a maioria das opções se equivale na oferta de recursos e funcionalidades. Isso não significa que os programas sejam absolutamente idênticos, naturalmente: veja, por exemplo, que o Chrome não exibe uma caixa de diálogo informando que há mais de uma aba aberta quando a gente clica no X vermelho para encerrar a sessão. Isso pode parecer algo de somenos, mas não é.

As abas foram implementadas inicialmente no Firefox, embora alguns afirmem que elas já existiam no pré-histórico NetCaptor — do qual a maioria dos usuários jamais ouviu falar. Mais adiante, esse recurso foi adotado pelos principais navegadores, o que é bom, pois permite acessar múltiplas página simultaneamente sem que seja preciso abrir duas ou mais instâncias do programa.

A questão é que, por desatenção, é comum encerrarmos o browser em vez fecharmos somente a aba ativa, e aí o conteúdo carregado nas demais se perde. Para piorar, nem sempre uma consulta ao histórico de navegação resolve, já que o Chrome pode estar configurado para apagar automaticamente os rastros de navegação no momento em que é fechado — isso sem mencionar que algumas ferramentas de segurança também se incumbem de realizar essa faxina.

O fato é que a caixa de diálogo retrocitada tem sua utilidade, ms por alguma razão o Google parece não pensar assim. A boa notícia é que a extensão Chrome Toolbox supre essa deficiência. A má é que ela foi removida do Chrome Web Store em 2015, quando do lançamento da versão 45 do Chrome, que deixou de suportar o NPAPI — tecnologia necessária ao funcionamento dos applets escritos em Java. Mas vamos por partes.

Se você preza a sua privacidade, mas nunca se lembra de apagar seu histórico de navegação, talvez seja prudente configurar o browser para fazê-lo automaticamente. Do ponto de vista da segurança, porém, faz mais sentido usar um bloqueador de anúncios — seja o que integra nativamente o navegado, seja os que são providos por algum plugin. Até porque, a rigor, apagar o histórico evita apenas que outras pessoas que tenham acesso ao seu computador bisbilhotem seus hábitos de navegação.

ObservaçãoSites de notícias e provedores de conteúdo não apreciam o uso de bloqueadores, mas é inegável que essa medida represente uma camada adicional proteção, já que inúmeros malwares e scripts maliciosos são distribuídos meio de anúncios. 

Feita essa ressalva, vejamos como configurar o apagamento automático no Chrome

— Abra o navegador e clique nos três pontinhos (no canto superior direito da janela) para ter acesso ao menu de configurações.

— Role a página até o rodapé e clique na opção Avançado.

— Em Privacidade e segurança, clique na setinha à direita de Limpar dados de navegação, vasculhe as opções sob os menus Básicas e Avançado e faça os ajustes desejados marcando (ou desmarcando) as respectivas caixinhas de verificação.

— Reinicie o navegador e repita os passos anteriores para verificar se a nova configuração foi efetivada.

Continuamos na próxima postagem. Até lá.

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terça-feira, 17 de abril de 2018

AINDA SOBRE A PRIVACIDADE NA WEB ― DE VOLTA AO FACEBOOK


PT PEDE À MILITÂNCIA QUE ESCREVA CARTAS PARA LULA. SÓ PODE SER BRINCADEIRA: A MILITÂNCIA NÃO SABE ESCREVER, LULA NÃO SABE LER E OS CORREIOS NÃO FUNCIONAM.

Foi a segurança digital que me levou a cometer meus primeiros artigos sobre TI, há quase duas décadas, e é ela o mote deste Blog ― que eu mantenho no ar há quase 12 anos, e que já conta com cerca de 3.500 postagens. Até porque navegar na Web deixou de ser um bucólico passeio no parque e se tornou uma prática tão arriscada quanto caminhar de madrugada pela região da Cracolândia, em Sampa, ou da Pavuna, no Rio, tantos são os perigos que nos espreitam nas sendas da Grande Rede.

O imbróglio envolvendo o Facebook e a Cambridge Analytica só fez comprovar esta tese, daí por que eu achei por bem compartilhar mais algumas noções e dicas sobre segurança digital, visto que o conhecimento, aliado a prevenção, é tudo com que temos para nos defender nessa selva.

Uma das maneiras de proteger dados pessoais é apagar os rastros de navegação em sites que coletam essas informações (veremos isso em detalhes mais adiante). Esses dados são coletados toda vez que fazemos uma busca no Google, enviamos um e-mail pelo Gmail, compartilhamos um documento pelo Drive ou usamos o Maps para localizar um endereço de nosso interesse, por exemplo.

Google, que também é dono do YouTube e do navegador Chrome, armazena nossas conversas, senhas, localização, compras, sites mais acessados, etc., e o mesmo raciocínio se aplica ao Facebook, que também é dono do WhatsApp, Instagram e Messenger. Claro que sempre podemos optar por não usar redes sociais, mas quantos de nós, em pleno século XXI, seriam capazes de abrir mão dessas e outras facilidades proporcionadas pela World Wide Web?

Enfim, quem se preocupa com a segurança na Web, mas não está disposto a viver num mundo desconectado, deve se precaver contra possíveis vazamentos de informações confidencias, seja impedindo que os aplicativos tenham acesso a esses dados, seja reduzindo ao mínimo o número de formulários e cadastros ao mínimo que preenche, já que as informações fornecidas podem ser usadas por pessoas não autorizadas, aí incluídos os cibercriminosos.
   
Nesse imbróglio envolvendo o Face, 87 milhões de usuários tiveram seus dados utilizados indevidamente pela Cambridge Analytica. Os EUA encabeçam a lista, com mais de 70 milhões de usuários. Em seguida vêm as Filipinas, com 1,17 milhão, e a Indonésia, com 1,09 milhão. O Brasil é o 8º no ranking mundial, com cerca de 450 mil usuários afetados.

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, admitiu o erro, desculpou-se publicamente e garantiu que a empresa vai avisar os usuários se seus dados foram ou não compartilhados indevidamente, bem como informar quais aplicativos da plataforma acessam informações e impedir os desenvolvedores de solicitar dados caso o app não tenha sido usado nos últimos três meses. As restrições devem obstar também a busca de contas via número de telefone ou endereço eletrônico ― que facilita a localização de amigos e conhecidos, mas também propicia a coleta de informações de perfis públicos.

Zuckerberg, que também teve seus dados compartilhados indevidamente, prestou esclarecimentos ao Senado e à Câmara Federal dos EUA, jogando mais luz sobre como o Facebook opera e as perspectivas da plataforma para retomar a confiança dos usuários. Desde o seu lançamento, a plataforma vem se posicionando como uma empresa de tecnologia, não de mídia, mas, devido a seu agigantamento, sua real personalidade vem sendo questionada.

Mesmo com o anúncio da nova política de privacidade, levará tempo para o Facebook retomar a confiança que perdeu com o escândalo. Enquanto isso, que o caso nos sirva de lição, que nos alerte para os perigos embuçados na Web e nos leve a ser mais seletivos na hora de escolher aplicativos, fornecer dados pessoais e, por que não, postar fotos e outros conteúdos “sensíveis”, que podem ser usados de maneira indevida para os mais diversos fins.

Dito isso, veremos como proceder para minimizar os riscos, mas na próxima postagem, já que este texto já ficou longo demais. Até lá.
  
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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Eleições, IObit ToolBox e Humor de Sexta-feira

Estamos a 20 dias do segundo turno das eleições, e ainda que a simples existência desse segundo turno tenha sido uma vitória contra o lulopetismo, a situação de José Serra não é nem um pouco confortável. Além de apresentar alto índice de rejeição, ele não terá o apoio de Aécio, Alckmin e FHC, apesar de querer – já que se indispôs com os três, porque nenhum deles o apoiou de fato. E mesmo que os votos dos eleitores de Marina se dividam meio a meio, a vantagem será de Dilma, que terminará com 56%.
Passemos agora à postagem do dia, e, em seguida, ao nosso tradicional humor de sexta-feira.

Nossos leitores habituais sabem que a performance do sistema decai com o passar do tempo, que as manutenções periódicas ajudam a retardar uma eventual – mas inexorável – reinstalação, e que as ferramentas nativas do Windows (limpador de disco, chkdsk e defrag) são insuficientes para manter “o bonde nos trilhos”. Por conta disso, sem prejuízo das diversas sugestões já apresentadas anteriormente e das ferramentas de Tweak abordadas no post de ontem, veremos hoje um pacote de utilitários para manutenção que a IOBit (fabricante do excelente Advanced SystemCare) batizou como Tool Box (caixa de ferramentas). Dentre outras vantagens, essa suíte dispensa instalação – você tanto pode rodar os programinhas partir do seu HD quanto copiar o conjunto em um pendrive, por exemplo, e assim realizar procedimentos de manutenção em qualquer computador que opere com o Windows XP, Vista ou 7. Depois de fazer o download, basta descompactar o arquivo, rodar o executável e escolher as opções desejadas a partir das categorias indicadas na porção esquerda da interface.
Com esse verdadeiro “canivete suíço digital”, é possível fazer uma limpeza em regra no sistema, gerenciar a inicialização, apagar rastros de navegação, otimizar o uso da memória, desinstalar programas, desfragmentar o HD, excluir definitivamente arquivos gravados no disco e corrigir um vasto leque de problemas.

Barriga é barriga, peito é peito e tudo mais. Confesso que tive agradável surpresa ao ver Chico Anísio, no programa do Jô, dizendo que o exercício físico é o primeiro passo para a morte. Depois de chamar a atenção para o fato de que raramente se conhece um atleta que tenha chegado aos 80 anos e citar personalidades longevas que nunca fizeram ginástica, o humorista arrematou com um exemplo da fauna: A tartaruga, com toda aquela lerdeza, vive 300 anos; você conhece algum coelho que tenha vivido 15 anos?
Gostaria de contribuir com outro exemplo, o de Dorival Caymmi. O letrista compositor e intérprete baiano, conhecido como o pai da preguiça, passava 4/5 do dia deitado numa rede, bebendo, fumando e mastigando. Autêntico marcha-lenta, levava 10 segundos para percorrer um espaço de três metros – e mesmo assim, sem jamais ter feito exercício físico, viveu 90 anos. Conclusão: Esteira, caminhada, aeróbica, musculação, academia? Sai dessa enquanto você ainda tem saúde... Se caminhar fosse saudável, o carteiro seria imortal.
E viva o sedentarismo ocioso!!! Não fique chateado se você passar a vida inteira gordo. Você terá toda a eternidade para ser só osso!!!
Então, NÃO FAÇA MAIS DIETA! Afinal, a baleia bebe só água, só come peixe, faz natação o dia inteiro, e é GORDA! O elefante só come verduras e é GORDOOOOOOOOO! VIVA A BATATA FRITA E O CHOPP!!!
Você, menina bonita, tem pneus? Lógico, todo avião tem! E lembre-se: Celulite quer dizer - EU SOU GOSTOSA1 (Em braile).
Arnaldo Jabor.

Bom "feriadão" a todos e até quarta, se Deus quiser.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Privacidade

Quase todo mundo conhece a piada do “patrício” que comprou um celular e, logo que atendeu a primeira ligação, perguntou à esposa: “Raios, Maria, como é que tu descobriste que eu estava cá no motel?”
Brincadeiras à parte, a despeito de suas inegáveis vantagens, a evolução tecnológica é uma das maiores responsáveis pela invasão da nossa privacidade. E o usuário se expõe ainda mais quando compartilha seu computador com outras pessoas (familiares ou colegas de trabalho, por exemplo) e navega na Web sem apagar seus “rastros”. Imagine a situação do sujeito que inventa um congresso patrocinado pela empresa, por exemplo, e a mulhr descobre que ele fez uma reserva on-line para casal num bucólico hotelzinho praiano do nordeste... Mas o lado bom da história é que problemas dessa natureza podem ser facilmente evitados: tanto o IE8 quanto o Firefox 3.5 oferecem a “navegação privada” – recurso destinado a impedir que outros usuários vejam por onde você “andou” e o que procurou na Web, já que nessa modalidade os cookies não serão gravados, os sites visitados não aparecerão no histórico e os dados digitados em formulários desaparecerão, como se a sessão de navegação jamais tivesse ocorrido.
Para navegar “InPrivate”, abra o browser e tecle <Ctrl+Shift+P> (ou acione a entrada correspondente no menu “Segurança” do IE8 ou no menu “Ferramentas” do Firefox 3.5). Você será avisado que entrará no modo “InPrivate”; basta confirmar para abrir uma nova janela com o indicativo correspondente nas barras de título e de endereço (no IE8; no Firefox, apenas na barra título).

Observação: Enquanto o modo “InPrivate” não for encerrado, as novas abas abertas continuarão privadas; para encerrá-lo, é só fechar a janela (no IE8) ou acionar a entrada correspondente do menu “Ferramentas” (no Firefox).

E já que estamos falando em navegadores, o browser da Microsoft fechou agosto com a maior queda registrada desde novembro de 2008 (1,1%). Nos últimos 12 meses, a perda acumulada foi de 8,6 pontos porcentuais, reduzindo sua participação para 66,6% do mercado, ao passo que o Firefox já soma 23,3%; o Safári, 4,1%; o Opera, 2,1%, e o Chrome, 1,25% da preferência dos internautas (percentuais estimados pela Net Applications, que se baseia no uso de navegadores que acessam mais de 40 mil sites monitorados, somando 160 milhões de visitante únicos por mês).

Bom dia a todos e até mais ler.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Navegação sem rastros

Por questões de segurança, é sempre bom apagar os rastros da navegação. Para tanto, se você é usuário do Internet Explorer, clique em Ferramentas > Opções da Internet > Geral e, no campo Histórico de Navegação, pressione o botão Excluir; caso seu browser seja o Firefox, tecle para abrir o painel do Histórico, selecione a página a ser deletada, dê um clique direito sobre ele e acione a opção Excluir (para excluir uma entrada diretamente da listagem no menu drop-down, basta pousar o cursor sobre o endereço web e pressionar a tecla <Delete>).
Entretanto, quem dispõe das versões mais recentes desses navegadores já conta com o recurso da navegação privada, que permite surfar pela Web sem deixar rastros. No IE8, clique no botão Segurança (no canto superior direito) selecione Navegação InPrivate e navegue através da nova janela que se abrir, com o indicador "InPrivate" na Barra de endereços. Já se você usa o Firefox 3.1, clique em Tools > Private Browsing (o browser irá salvar e fechar suas abas atuais e abrir uma nova em branco).
Vale lembrar que o Chrome também oferece suporte à navegação privada (ou modo incóginito, como queiram); para ativá-lo, basta clicar em Ferramentas e selecionar Nova Janela Incógnita. Aliás, esse navegador oferece um vasto leque de atalhos de teclado bastante práticos, que você pode conhecer em http://www.google.com/support/chrome/bin/answer.py?answer=95743.
Bom fim de semana prolongado e uma Feliz Páscoa a todos!