sexta-feira, 20 de março de 2015

CUIDADO COM SEU ENDEREÇO IP



PIOR QUE O INIMIGO QUE TE ATACA É O FALSO AMIGO QUE APUNHALA PELAS COSTAS ENQUANTO FINGE TE ABRAÇAR. 

O mundo seria melhor se as pessoas fossem melhores, mas, infelizmente, elas não são, e tendo em vista que a Web passou de um bucólico parque ao Jurassic Park de Steven Spielberg, cabe a nós buscar mecanismos que reduzam a insegurança online.

Além de antivírus, antispyware e firewall (indispensável mesmo numa prosaica conexão dial-up), programinhas como o Anonymizer ou o TOR, ou webservices como o Anonymouse, são uma mão na roda, pois escondem nosso endereço IP dos websites que visitamos e dos curiosos de plantão.

Observação: A sigla IP – de Internet Protocol – designa o “endereço” atribuído a conexões de redes privadas ou públicas em todo o mundo, e é indispensável para que seu PC (seu modem, na verdade) estabeleça comunicação com os sites da Web e seja capaz de enviar dados (upload) e recebe-los (download).

Note que descobrir o endereço IP de alguém não basta para invadir-lhe o sistema, da mesma forma que saber seu endereço físico não garante acesso irrestrito à sua casa, que certamente está protegida por fechaduras, cadeados, alarmes e outros mecanismos de segurança. No entanto, uma janela deixada aberta por simples esquecimento, por exemplo, facilita tremendamente a ação de um invasor de plantão e, mutatis mutandis, o mesmo vale para uma brecha de segurança não corrigida.

Lamentavelmente, existe um bocado de pessoas “do mal” com bagagem tecnológica suficiente para fazer um bocado de estrago – e não estou falando de script kiddies que se acham capazes de realizar grandes invasões valendo-se de exploits e outras receitas de bolo que garimpadas na Web. Até não muito tempo atrás, o público alvo desse tipo de malfeitores era eminentemente corporativo, mas de uns tempos a esta parte os PCs domésticos entraram na mira, pois não costumam dispor de proteção rebuscada. E como a maioria dos usuários não resiste a um link (ou anexo) malicioso enfitado por uma boa dose de engenharia social, acaba oferecendo “de mão beijada” senhas bancárias, números de cartões de crédito e outros dados sigilosos que quase sempre dormitam nos HDs sem criptografia ou qualquer proteção semelhante.

Resumo da ópera: Além de manter o software atualizado e dispor de um arsenal de segurança responsável, você deve policiar suas ações na Web, já que nenhum programa é IDIOT PROOF o suficiente para proteger os usuários de si mesmos. E muito embora descobrir seu IP não seja suficiente para alguém obter acesso remoto não autorizado ao seu sistema, muitos ataques são realizados por pessoas que conhecem as vítimas via redes sociais e descobrem seus endereços a partir de um simples email ou do Facebook, por exemplo.

Deixemos a conclusão para segunda-feira e passemos agora ao nosso tradicional humor de final de semana:

Atendendo a uma prescrição médica, um senhor de 85 anos precisou fazer um exame de contagem de esperma. O médico deu a ele um potinho e disse: “Leve isso para casa e traga de volta amanhã, com uma amostra de esperma.”
No dia seguinte, o idoso voltou ao consultório com o pote ─ que, para surpresa do médico, estava vazio como na véspera ─ e explicou:
“Primeiro, eu tentei com a mão direita, e nada. Depois, tentei com a mão esquerda, e nada ainda. Daí, pedi ajuda à minha mulher, que tentou com a mão direita, com a esquerda, e nada. Tentou com a boca ─ primeiro com os dentes, depois sem eles, e nada. Chegamos a chamar Marilda, nossa vizinha de porta, e ela também tentou. Primeiro, com as duas mãos, depois, com o sovaco e, por último, até mesmo espremendo entre os joelhos, e nada.”
O médico, chocado:
"Vocês pediram ajuda à vizinha?"
O velho respondeu:
"Foi. Mas nenhum de nós conseguiu abrir o potinho."


APROVEITANDO O EMBALO:


Diz um velho ditado que, “passou o santo, acabou a festa”, de modo que eu nem tencionava comentar o protesto do último domingo, 15, especialmente nesta sexta-feira ou seja, com atraso de quase uma semana. No entanto, como a curiosa discrepância entre as informações sobre o número de participantes me causou espécie, vamos lá.

De todas as capitais brasileiras, Palmas (TO) foi a única que não se manifestou contra o (des)governo da chefa Dilma. Nas demais e em outros 125 municípios tupiniquins, o povo saiu às ruas para protestar. Só que os números não batem. Enquanto o DATAFOLHA aquele mesmo que, quando Aécio estava à frente de Dilma nas intenções de voto, às vésperas do segundo turno (só que o candidato não contava com urnas que funcionariam no piloto automático), continuava dando como certa a vitória do PT contabilizou 210 mil manifestantes na Avenida Paulista, a estimativa da PM foi de mais de um milhão de pessoas às 15h40.

Já na manifestação pró-Petralhas, ocorrida na sexta-feira anterior, deu-se o contrário: o número de manifestantes reunidos na Paulista, segundo o DATAFOLHA (13 mil), foi 3,4 vezes maior do que o estimado pela a PM (41 mil). Assim, o protesto do último domingo foi 83 vezes maior do que o da sexta anterior.

A título de argumentação, mesmo assumindo que os números do DATAFOLHA tenham sido mais realistas do que os do COPOM-Online, essa foi a maior aglomeração popular medida pelo instituto em um ato político desde a luta pelas Diretas, quando, segundo o instituto, 400 mil pessoas se apinharam na região da Praça da Sé. Nas manifestações de junho de 2013, o recorde na Paulista foi de 110 mil manifestantes.

Por outro lado, como bem disse J. R. GUZZO em sua coluna desta semana na revista Veja ─ escrita, todavia, antes do protesto de domingo ─, "mais ou menos pessoas nas ruas não alteram em nada o fato de que o Brasil vive as primeiras manifestações genuinamente populares desde o movimento das Diretas-Já, e de que o governo está se mostrando perfeitamente incapaz de dar uma resposta a isso. Esse é o fato real ─ os descontentes existem, e diante deles a trindade Lula-Dilma-PT tem provado a cada dia, pelo que diz e pelo que faz, que não consegue entender como funciona uma democracia.

Bom final de semana a todos.

quinta-feira, 19 de março de 2015

MITO OU VERDADE? DESATIVAR A RESTAURAÇÃO DOS SISTEMA E A HIBERNAÇÃO MELHORA O DESEMPENHO DO WINDOWS?

REMÉDIO DE POBRE DOENTE É SEPULTURA

DESATIVAR A RESTAURAÇÃO DO SISTEMA MELHORA O DESEMPENHO DO COMPUTADOR?

A Restauração do Sistema cria instantâneos do Registro e de arquivos essenciais ao funcionamento do Windows, e permite desfazer, mediante poucos cliques do mouse, a maioria das alterações malsucedidas que venham a comprometer a estabilidade do computador.

Esses “backups” são criados pelo próprio Windows, em intervalos regulares ou por ocasião da instalação de drivers ou patches. Também é possível cria-los por demanda antes de proceder a reconfigurações abrangentes no sistema, ou de instalar novos aplicativos, por exemplo.

Manter essa ferramenta ativa é altamente recomendável, até porque desabilitá-la não irá melhorar o desempenho do PC, apenas liberar o espaço reservado para armazenar os pontos de restauração, mas considerando que o padrão dos HDDs atuais é de pelo menos 500GB, abrir mão do recurso seria como se aventurar no mar sem um bote salva-vidas.

Observação: A quantidade de pontos depende do uso do computador, do espaço livre no HD e do percentual reservado para armazená-los. É possível apagá-los (todos, menos o último, que é mantido por segurança) com o utilitário de Limpeza de Disco ou a partir da tela das Propriedades do Sistema (nesse caso, também o mais recente é eliminado), mas eu recomendo fazê-lo com o CCleaner, que permite escolher individualmente os itens que serão suprimidos.

E A HIBERNAÇÃO?

Basicamente, o raciocínio é o mesmo do item anterior. O arquivo destinado a dar suporte à hibernação (hyberfil.sys) ocupa um espaço em disco correspondente ao tamanho da memória RAM, mas desativar o recurso só teria alguma utilidade prática se o percentual de ocupação do disco estivesse próximo dos 90%.

Observação: Ao hibernar, o Windows salva todo o conteúdo da RAM no huberfil.sys, e torna a carrega-lo quando o PC volta a ser ligado. Dessa forma, além de o “despertar” ser mais rápido do que no boot convencional, o sistema retorna exatamente como se encontrava quando “adormeceu” (inclusive no que concerne aos aplicativos e arquivos que estavam sendo executados).

Tenham todos um ótimo dia.

quarta-feira, 18 de março de 2015

SERÁ O FIM DO INTERNET EXPLORER?

PALAVRAS FALAM, ATITUDES DEMONSTRAM.

O surgimento dos navegadores foi um dos grandes responsáveis pela difusão da Internet entre “usuários comuns”. As versões para Unix surgiram em 1991, mas o Mosaic foi o primeiro a rodar no Windows e o Navigator, lançado pela Netscape em 1994, o pioneiro na exibição de textos e imagens postadas em websites aliás, deve-se a ele a consagração da expressão “navegar” como sinônimo de acessar páginas da Web.

Em 1995, o MS Internet Explorer entrou no páreo e, na condição de vencedor do que ficou conhecido como a “Primeira Guerra dos Browsers”, sagrou-se o navegador mais utilizado mundialmente durante mais de uma década, até ser destronado pelo Google Chrome, e não pelo Mozilla Firefox, que durante um bom tempo foi seu principal concorrente.

Como se pode ver da figura que ilustra essa postagem, o IE e o Chrome se cruzaram em maio de 2012, na marca dos 34,43% da preferência dos internautas de todo o mundo. Hoje, o Chrome abocanha uma fatia de 52,39% do seu segmento de mercado, enquanto que o IE fica em segundo lugar, com 19,97%, logo acima do Firefox, com 18,44% (o Safari mal passa dos 5% e o Opera nem chega aos 2%).

Tudo isso para dizer que, embora ainda não seja, oficial, o principal navegador da próxima edição do Windows não será o IE 12, como seria de se esperar, mas sim um novo programa cujo nome provisório é Project Spartan, embora o IE 11 deva continuar presente, como uma versão de legado, notadamente para atender empresas com aplicativos e sites desenvolvidos especialmente para o já antigo navegador da Microsoft. A conferir.

Abraços a todos e até mais ler.

terça-feira, 17 de março de 2015

MITOS DA INFORMÁTICA E DICAS SOBRE O QUE FUNCIONA PARA MANTER SEU PC TININDO


ESCOLHA UM TRABALHO QUE VOCÊ AME FAZER, E ASSIM NÃO TERÁ DE TRABALHAR UM ÚNICO DIA DE SUA VIDA 

MUITOS APLICATIVOS INSTALADOS DEGRADAM A PERFORMANCE DO SISTEMA?

Em uma única palavra, SIM. Mas como aqui a gente mata a cobra e mostra o pau, vamos detalhar essa resposta, começando por dizer que, embora seja um sistema extremamente versátil, o Windows não oferece todos os recursos de que necessitamos no dia a dia (e nem é essa sua função, que fique bem claro). Então, o usuário é obrigado a recorrer aos assim chamados aplicativos, e devido à profusão de freewares disponíveis para download, acaba instalando praticamente tudo que vê pela frente. Essa prática pode acarretar diversos problemas, a começar pelo aumento do consumo de ciclos de processamento e de espaço no HD e na RAM, que poderiam ser canalizados para tarefas mais úteis e produtivas.

Observação: Para entender isso melhor, pense no PC como um automóvel e imagine duas situações distintas: na primeira, ele leva somente o motorista; na segunda, trafega com cinco passageiros e respectiva bagagem. Como seu torque e potência não variam, na segunda hipótese se verifica uma queda brutal no desempenho (e um aumento proporcional no consumo de combustível, naturalmente).

Cada programinha instalado promove modificações no Registro importante banco de dados dinâmico que o Windows consulta a cada inicialização, modifica no decorrer da sessão e salva ao final, com as respectivas alterações e como quase nunca as desfaz quando de sua remoção, uma hora será preciso reinstalar o sistema para resgatar seu viço inicial. Isso sem mencionar que mesmo freewares de boa estirpe podem trazer PUPs (programinhas potencialmente indesejáveis), ou mesmo spywares, trojans, keyloggers, hijackers e malwares que tais.

Para não levar gato por lebre, acompanhe atentamente as telas que se sucedem durante a instalação e desmarque quaisquer adendos prescindíveis, mesmo que pareçam inofensivos. Se preferir, acesse o site do NINITE, marque as caixas correspondentes aos programas desejados e clique em Get Installer para baixar os instaladores livres de penduricalhos indesejáveis. 

Outra excelente opção é o UNCHECKY, que previne instalações casadas desmarcando os acréscimos abjetos. E caso o instalador tente embutir dissimuladamente quaisquer códigos estranhos, você será avisado, para que não os aceite por engano.  

Convém ser seletivo ao instalar freewares. Baixe-os somente dos sites dos respectivos desenvolvedores, de portais renomados (como UOL,TERRAGLOBO, etc.) e de repositórios confiáveis (como SUPERDOWNLOADSDOWNLOAD.COMTUCOWSFILEHIPPOGIZMO'S, etc.), e somente o faça depois de considerar a possibilidade de substituí-los por serviços online, que não ocupam espaço no disco, não consomem recursos do PC e, como dispensam instalação, não requerem posterior remoção.

LIMPAR O PREFETCH MELHORA O DESEMPENHO DO WINDOWS?


O assunto é controverso. O Prefetch é uma subpasta da pasta Windows que armazena uma lista dos programas acessados com maior frequência. Esses aplicativos ficam "pré-carregados", e assim podem ser abertos mais rapidamente. A Microsoft afirma não ser preciso excluir ou esvaziar essa pasta, mas há quem o faça visando acelerar o boot o que pode até funcionar, só que, em contrapartida, os programas em questão levarão mais tempo para abrir quando tornarem a ser convocados.
Fica a critério de cada um.


Abraços e até mais, pessoal.

segunda-feira, 16 de março de 2015

BACKUP ONLINE EM DRIVES VIRTUAIS

O SÁBIO NUNCA DIZ TUDO O QUE PENSA, MAS PENSA SEMPRE TUDO O QUE DIZ.

Por mais que os discos rígidos atuais disponibilizem espaço de sobra (alguns modelos vão além do trilhão de bytes), muitos usuários não se dão ao trabalho de apagar filmes, músicas e fotos depois de copiá-los em CDs/DVDs, pendrives ou HDs externos.

Ninguém nega a importância de manter backups de arquivos de difícil recuperação, mas igualmente importante e manter de 10% a 20% de espaço livre no HD, sem o que o sistema trabalha “afogado” e se torna impossível executar o Defrag.

Se o escorpião que você carrega no bolso não lhe deixa investir em dispositivos de mídia removível, uma alternativa interessante é recorrer a drives virtuais (na nuvem), não só porque alguns serviços são gratuitos, mas também por que assim você pode acessar seus arquivos a qualquer momento, de qualquer dispositivo computacional (desktop, notebook, tablet, smartphone, etc.), desde que disponha uma conexão decente com a Internet.

Um bom exemplo é o Google Drive, que, como o próprio nome sugere, é o serviço de armazenamento virtual do GOOGLE, que oferece gratuitamente 30 GB de espaço por usuário, compartilhados com o Gmail. Se isso não for bastante, você pode adquirir um plano de armazenamento ilimitado por uma módica taxa mensal.

Usuários do Gmail são automaticamente cadastrados no Google Drive. Em não sendo o seu caso, sugiro criar uma conta para obter esses desses dois serviços (e muito mais). Caso a ideia seja usar somente o drive virtual, acesse https://drive.google.com, faça o cadastro e siga as instruções. Se o serviço lhe oferecer o download do arquivo GOOGLEDRIVESYNC.EXE, aceite e proceda à respectiva instalação, que irá criar uma pasta do Google Drive dentro da sua pasta de usuário, facilitando o upload de arquivos – basta arrastar ou recortar/copiar e colar os itens desejados para essa pasta e eles serão enviados automaticamente para seu disco virtual.

Agora você já pode testar o serviço: copie e cole um arquivo qualquer na pasta Google Drive, acesse seu disco virtual via navegador, dê um clique direito sobre o arquivo em questão e explore as opções listadas no menu de cortina que irá se abrir, notadamente o item “share” (compartilhar) e suas opções avançadas. Para mais informações, clique aqui.

Observação: Você pode acessar seu disco virtual do seu smartphone, tablet ou notebook fazendo logon no GMail, clicando no ícone Aplicativos (figura à direita) e selecionando a opção respectiva. Caso queira baixar o googledrivesync.exe no seu dispositivo Android, iPhone ou iPad, basta navegar do próprio gadget até https://tools.google.com/dlpage/drive/index.html?hl=pt-BR e selecionar a opção adequada. Também é possível fazer o download a partir do Play Store ou do Apple Store, conforme o caso. No Windows Phone, clique no ícone Loja.

Voltaremos numa próxima oportunidade com outras opções de drives virtuais. Tenham todos um ótimo dia..

sexta-feira, 13 de março de 2015

PARTICIONAMENTO DO DISCO RÍGIDO COM O MINI-TOOL PARTITION WIZARD FREE

NÃO BASTA SER POBRE, TEM QUE BAIXAR O VOLUME DA TV PARA ESCUTAR QUANDO TEM BRIGA NO VIZINHO.

Para encerrar esta sequência sobre o particionamento, vamos focar o freeware Mini-Tool Partition Wizard, que, a meu ver, é mais rápido e bem mais amigável do que o particionador nativo do Seven – objeto da postagem anterior. Digo isso com conhecimento de causa, pois usei o programinha para criar uma nova partição primária no meu HD quando me preparei para reinstalar o Windows devido a uma inusitada sucessão de travamentos irritantes, mas que consegui resolver com a remoção de um PUP que se aboletou no sistema aproveitando-se de um momento de distração.
Passando ao que interessa, a assepsia pré-operatória é idêntica à que foi explicada no tutorial sobre o particionamento do disco com o utilitário nativo do Seven, bem como são válidas as recomendações sobre a criação de um backup atualizado e de uma imagem do sistema (ou discos de pré-definição). Muda somente o cirurgião, que agora será o Mini-Tool Partition Magic Free 9, que pode ser descarregado diretamente do site do fabricante e permite criar, apagar, redimensionar, copiar, formatar e converter e partições, além de mudar as letras que as identificam, tudo através de uma interface gráfica amigável e sem perda de dados. Aliás, sugiro baixar também a imagem ISO do Wizard Bootable CD e gravá-la em mídia óptica – assim, se ocorrer algum problema durante o particionamento, bastará dar o boot pelo CD para recolocar o bonde nos trilhos.

Observação: Se você não está familiarizado com arquivos .ISO, não se preocupe: no Seven, basta clicar com o botão direito na imagem ISO, selecionar Abrir Com>Gravador de Imagem de Disco do Windows, indicar o gravador de mídia óptica e pressionar o botão Gravar. Se não puder (ou não quiser) proceder à gravação em mídia, instale o MagicISO, dê um clique direito no ícone que será adicionado na Área de Notificação, selecione Virtual CD/DVD-ROM>Media>Mount, clique no arquivo .ISO em questão e acesse-o via menu Iniciar>Computador. Para encerrar, dê um clique direito no ícone do drive virtual e selecione Ejetar.

Sem mais interrupções, vamos dar início à cirurgia:

1.   Depois de instalar o Mini-Tool Partition Magic Free 9, dê um clique direito no ícone criado Área de Trabalho (ou abra o programinha a partir da lista Todos os Programas do menu Iniciar) e, na tela inicial, dê um clique direito sobre o drive que deseja particionar.
2.   Selecione a opção Move/Resize (mover/redimensionar) e, no campo Partition Size (tamanho da partição), defina o tamanho da nova partição – digitando a grandeza desejada no campo respectivo ou arrastando com o mouse a extremidade direita da barra; ao final, clique em OK.

Observação: O programa impede que a partição seja reduzida a ponto de se tornar insuficiente para armazenar os dados que já estão gravados (o espaço ocupado é exibido em amarelo na barra que a representa). No entanto, convém deixar uma boa sobra, não só para permitir a execução do Defrag, mas também para instalar novos aplicativos, já que eles ocupam a mesma partição que contém o SO – ainda que seja possível, é no mínimo desaconselhável alterar essa configuração padrão do Windows.

Tomando como exemplo o meu notebook ACER ASPIRE, dos 500 GB nominais – 465 GB reais (*) –, 57 GB eram utilizados pelo Windows, seus componentes e demais aplicativos, 18 GB reservados para a partição de restauro e 100 MB para o System Reserved (partição que o sistema mantém oculta e sobre a qual falaremos mais adiante). Isso me permitiu reduzir a unidade C: para 349 GB e criar uma nova partição primária de 98 GB – ela até poderia ser lógica, já que vou utilizá-la para armazenar dados e não para instalar outro SO, mas enfim... 

Observação: Se você está criando a nova partição com vistas a instalar outro SO em dual-boot, altere o tipo de partição em Create as: de Lógica para Primária. Se for apenas usá-la para armazenar backups e outros arquivos pessoais, mantenha a configuração padrão. Se a ideia for instalar um segundo SO, mude o tipo de partição de lógica para primária. Caso pretenda criar mais unidades (o limite é de 4 primárias ou 3 primárias e uma estendida), mude o tipo de partição para estendida e depois volte a executar o programinha para dividi-la em múltiplas unidades lógicas (veja mais detalhes sobre partição primária, partição estendida e unidades lógicas na postagem da última quarta-feira).

(*) Para valorizar seus produtos, os fabricantes de HDs utilizam a notação decimal para referenciar a capacidade dos drives. Assim, eles consideram 500 GB como sendo 500.000.000.000 de bytes, economizando quase 37 bilhões de bytes – que precisariam acrescentar caso utilizassem a notação binária, na qual 1 GB corresponde a exatamente 1.073.741.824 bytes, e 500 GB, a 536.870.912.000. Em face do exposto, meu drive de 500 GB nominais tinha “apenas” 465 GB reais.

3.   Cumpridas as etapas 1 e 2, a tela inicial do Mini-Tool passa a exibir um espaço não alocado (unalocated) à direita da partição que você redimensionou (no caso, C:), indicado por uma barra acinzentada (figura à direita). Assim que você clicar sobre ela, selecionar a opção Create (criar) e dar OK na janela Create New Partition (criar nova partição), uma nova partição lógica será criada e identificada pela letra F (no nosso exemplo, a letra E designa o drive do ReadyBoost). Se desejar, dê um nome a ela no campo Partition Label (título da partição).
4.   Na próxima tela, você deve clicar no botão Apply (aplicar), no canto superior esquerdo da janela, para que as alterações sejam feitas. O programa recomenda fechar todos os aplicativos e desabilitar a economia de energia antes de prosseguir. Tomadas essas providências, você deve responder Yes (sim) à pergunta Apply Changes? (aplicar alterações?). Se quiser desistir do particionamento, esse é o momento: basta clicar em No (não) e encerrar o programa.
5.   Surge então uma mensagem dando conta de que as alterações não podem ser levadas a efeito porque o drive C: está sendo usado. Clique em Restart Now (reiniciar agora).
6.   Uma nova janela o instrui a não desligar o computador e dá conta de que o Windows será reinicializado automaticamente após a conclusão do trabalho. Enquanto aguarda, você pode acompanhar a evolução do processo através das barras de progressão.
7.   Se tudo correr como esperado, em alguns minutos o PC será reiniciado com as modificações efetivadas. Clique em Iniciar>Computador e confira o resultado (figura à esquerda).  

Para concluir, cumpre salientar que a finalidade precípua do System Reserved é dar suporte ao BitLocker Drive Enryption e armazenar o bootloader – que, por sua vez, tem por função acessar o HD (memória de massa) e carregar o sistema operacional na RAM (memória física). Como esse recurso criptográfico só funciona na versão Ultimate do Seven e o bootloader é redundante (ele é armazenado também na partição que contém o SO), há quem elimine essa partição. No entanto, como ela ocupa míseros 100 MB (no Seven, no Eight são 350 MB), eu, particularmente, acho que o trabalho não compensa. Ainda assim, veremos como fazê-lo numa próxima oportunidade.

Passemos agora à nossa tradicional piadinha de final de semana: 

Em tempos de eleição, dois candidatos mineiros adversários, um da cidade - o "Coroné" -, e outro caipira - o "Mineirim", se encontram na mesma barbearia lá pras banda de Belzonte. Lá sentados, lado a lado, não se falou palavra alguma.
Os barbeiros temiam iniciar qualquer conversa, pois poderia descambar para discussão, e o Coroné só andava armado.
Terminaram a barba de seus clientes, mais ou menos ao mesmo tempo.
O primeiro barbeiro estendeu o braço para pegar a loção pós-barba e oferecer ao Coroné, no que foi interrompido rapidamente por seu cliente: - Não, obrigado. A minha esposa vai sentir o cheiro e pensar que eu estive num puteiro.
O segundo barbeiro virou-se para o Mineirim: - E o senhor? - indagou.
- Uai, popassá, sô! A minha muié num sabe memo como é cheiro de puteiro... Nunca trabaiô pur lá...


Bom final de semana a todos.

quinta-feira, 12 de março de 2015

PARTICIONAMENTO DO HD COM O UTILITÁRIO NATIVO DO SEVEN

NÃO HÁ MELHOR MOMENTO DO QUE HOJE PARA DEIXAR PARA AMANHÃ O QUE VOCÊ NÃO VAI FAZER NUNCA. 

Veremos agora (finalmente) como particionar o HD com o utilitário nativo do Seven, tomando como exemplo um drive no qual todo o espaço disponível foi alocado para a criação da unidade do sistema (geralmente C:) quando da instalação do Windows.

Como é sempre melhor pecar por ação do que por omissão, lembro a todos que esta postagem faz parte de uma sequência iniciada na última segunda-feira (09), e que é importante você ler todas elas antes de arregaçar as mangas e por mãos à obra. Feita essa observação, passemos ao tutorial.

1.   Com a unidade C: limpa, livre de erros e devidamente desfragmentada (vide postagens anteriores), confira o espaço livre através do gráfico em forma de pizza exibido na tela das Propriedades de C:, que você pode visualizar clicando em Iniciar>Computador, dando um clique direito no ícone que representa a unidade em questão e clicando em Propriedades.

2.   Tendo em mente a quantidade de espaço que será ocupado pela nova partição, torne a clicar em Iniciar, dê um clique direito em Computador, selecione a opção Gerenciar e, na coluna à esquerda da tela Gerenciamento do computador, clique em Repositório > Gerenciamento de disco.

3.   A tela seguinte exibe todas as partições existentes, inclusive as ocultas. Dê um clique direito sobre a unidade desejada (que, para efeito deste tutorial, é a unidade C:), selecione a opção Diminuir Volume..., aguarde o cálculo do espaço disponível e então defina o espaço da nova partição e clique em Diminuir.

ObservaçãoEssas configurações devem ser feitas tomando por base o tamanho do disco e das partições em megabytes, que podem ser convertidos em gigabytes mediante a divisão do valor por 1.024.

4.   Ainda na tela do Gerenciamento de disco, dê um clique direito sobre o espaço não alocado e selecione a opção Novo Volume Simples...

5.   Na janela do Assistente para Novas Partições Simples, clique em Avançar e ajuste a quantidade de espaço a ser utilizado (por padrão, o Windows seleciona todo o espaço não alocado disponível, mas você pode alterar esse valor caso pretenda criar mais partições).

6.   Escolha a letra que designará a nova unidade, formate o espaço respectivo e digite um nome no campo Rótulo do Volume (opcional).

7.   Confira se os dados correspondem àquilo que você definiu. Se estiver satisfeito, clique em Concluir e aguarde até que o espaço anteriormente marcado como não alocado fique pronto para ser usado como uma nova partição.

8.   Para que seja possível armazenar arquivos de forma efetiva na nova partição, será preciso formatá-la. Na caixa de diálogo Formatar partição, clique em Avançar para executar o procedimento com as configurações padrão, e então clique em Concluir

ObservaçãoNote que os sistemas de arquivos mais comumente utilizados pelo Windows são o NTFS e o FAT32 (recomendo o primeiro, que, além de mais seguro, permite trabalhar com grandes volumes de arquivos e criar permissões de acesso de forma mais elaborada).

Para criar mais partições, basta repetir os procedimentos sugeridos. Já para desativar uma partição, é só acessar a janela do Gerenciamento de disco, clicar com o botão direito sobre ela e selecionar a opção Excluir volume... Como isso apagará todos os dados gravados nessa unidade, convém criar um backup antes de excluí-la.

Caso você deseje ocultar uma partição – para mantê-la longe dos olhos de curiosos ou para evitar que outros usuários do PC façam modificações indesejáveis nos seus backups –, basta fazer desaparecer a letra que designa a unidade em questão. Para tanto, há pelo menos duas maneiras. A mais complicada, nós já discutimos nesta postagem; a mais simples – cujo uso eu recomendo – consiste em abrir o menu Iniciar, dar um clique direito em Computador, selecionar a opção Gerenciar, clicar em Repositório > Gerenciamento de disco, dar um clique direito sobre o ícone que representa a unidade desejada, selecionar a opção Alterar letra da unidade e caminho e, na janelinha exibe a letra da unidade realçada, clicar no botão Remover, reiniciar o PC para efetivar a alteração e clicar em Computador para conferir o resultado.

Para reverter ao status quo ante, é só seguir os mesmo passos, clicar no botão Adicionar, marcar a opção Atribuir a seguinte letra à unidade e clicar em OK para que lhe seja atribuída a próxima letra disponível – ou clicar na setinha ao lado da letra sugerida, escolher outra letra qualquer que não esteja em uso, confirmar em OK e conferir o resultado.

Era isso, pessoal. Na próxima postagem – que encerra esta sequência (ufa!) – veremos como criar partições mais facilmente com o excelente freeware Mini-Tool Partition Wizard. No entanto, antes de encerrar:


Em se tratando de alguém que afirma “ter o maior respeito pelo ET de Varginha”, a “chefa” não surpreende com a tresloucada história de “galáxias no Rio de Janeiro”, ou coisa parecida. Tampouco causa espécie o fato de ela ter sido reeleita com 51% dos votos, considerando o nível intelectual de boa parte dos eleitores tupiniquins e o suposto auxílio de algumas urnas, que funcionaram no piloto automático (mais detalhes no clipe de vídeo abaixo). Incrível mesmo é o fato de essa senhora se manter teimosamente no cargo, a despeito da pane geral que sua incapacidade administrativa impôs e continua impondo ao seu “governo”.  Parafraseando o impagável J.R. Guzzo (diretor editorial do Grupo Exame e colunista das revistas Exame), “Dilma não perdeu praticamente nenhuma oportunidade de errar (...), transformou em déficit tudo o que era superávit e desenvolveu uma técnica invencível para trocar abundância por escassez (...), consegue, ao mesmo tempo, aumentar impostos e diminuir a arrecadação (...) , socou um aumento de até 45% nas contas de luz e nas bombas de combustível. Pode dar certo um negócio desses?”

Enfim, o jeito é esperar para ver que bicho dá esse protesto nacional marcado para o próximo domingo. E que Deus nos ajude a todos.


Abraços a todos e até amanhã.

quarta-feira, 11 de março de 2015

AINDA O PARTICIONAMENTO DO HD

EU NÃO TENHO MEDO DE MORTE, APENAS NÃO QUERO ESTAR LÁ QUANDO ACONTECER.

Supondo que você já tenha criado os discos de restauro ou a imagem do sistema e disponha de um backup atualizado dos seus arquivos pessoais (mais detalhes no post anterior), é hora de fazer uma assepsia pré-operatória no paciente (note que algumas das providências sugeridas a seguir requerem amplos poderes; caso você costume se logar com uma conta de Usuário Padrão, forneça sua senha de Administrador se e quando isso lhe for solicitado).

Feitas essas observações, mãos à obra:

1.   Abra o Painel de Controle, clique em Programas e Recursos e analise cuidadosamente a lista dos aplicativos instalados – sempre há algo supérfluo ou que você usa muito raramente – e remova os inutilitários, de preferência usando uma ferramenta mais poderosa do que o desinstalador nativo  como é o caso do Revo Uninstaller ou do IObit Uninstaller.

2.   Clique em Iniciar>Computador, dê um clique direito no ícone correspondente à sua unidade de sistema (geralmente C:), selecione Propriedades e analise o gráfico em forma de pizza para ter uma ideia de quanto espaço livre lhe resta (área cor de rosa). Clique então no botão Limpeza de Disco, aguarde o utilitário calcular o espaço a ser recuperado e confirme em OK. Ao final, pressione novamente o botão, clique em Limpar arquivos do sistema, marque as opções desejadas (ou todas elas) e clique na aba Mais Opções. Ignore a opção Limpar do campo Programas e Recursos (ela apenas replica o miniaplicativo de mesmo nome, do Painel de controle, que vimos no tópico anterior, pois a esta altura você já deve ter removido o crapware) e passe ao campo Restauração do Sistema e Cópias de Sombra, mas só apague os pontos de restauração se seu PC estiver estável.

3.   Concluída a faxina, ainda na telinha das Propriedades da Unidade C:, clique na aba Ferramentas e, no campo Verificação de Erros, clique em Verificar Agora, marque as duas caixas de verificação e reinicie o computador (do contrário, a ferramenta não terá acesso aos arquivos de sistema que o Windows bloqueia quando está carregado). Feito isso, vá tomar um lanche, ver TV, lavar o carro, telefonar para a(o) namorada(o) ou algo do gênero, pois esse procedimento pode demorar de muitos minutos a algumas horas.

4.   Finda a verificação de erros, volte à tela das Propriedades da Unidade C: e, no campo Desfragmentação, pressione o botão Desfragmentar agora. Na tela do Desfragmentador, selecione a unidade desejada (desde que não seja SSD), clique em Analisar disco e, caso o índice seja superior a 3%, clique em Desfragmentar disco e siga as instruções na tela (de acordo com o tamanho do seu HD e o percentual de fragmentação dos arquivos, esse processo também pode demorar um bocado).

Esse roteiro serve para realizar o “pré-operatório” com os recursos nativos do sistema. Convém lembrar que, com uma suíte de manutenção como o Advanced System Care, por exemplo, você obterá o mesmo resultado (ou até melhor) em menos tempo e com menos trabalho. Sugiro também instalar o CCleaner, que, dentre outras virtudes, permite selecionar um a um os pontos de restauração do sistema que você deseja apagar (apesar de esses softwares serem comerciais, ambos estão disponíveis em versões gratuitas para uso pessoal).

Concluídas essas etapas, o paciente está pronto para a cirurgia que reduzirá o tamanho da unidade do sistema de maneira a abrir espaço para gerar uma segunda partição. Note que um drive de HD pode conter até quatro partições primárias ou três primárias e uma estendida, e que esta última pode ser subdivida em múltiplas unidades lógicas, cada qual identificada por uma letra do alfabeto. Como as letras A e B eram originalmente reservadas para os drives de disquete (de e polegadas, respectivamente), a unidade do sistema geralmente recebe a letra C e o drive de mídia óptica, a letra D. Com isso, as demais partições partem da letra E (a menos que você tenha configurado um pendrive ou um SD Card para “ampliar” a RAM através do ReadyBoost, pois aí a nova partição receberá a letra F).

Observação: Note que é possível alterar as letras em questão via Gerenciamento de Disco, bastando dar um clique direito sobre a unidade desejada e selecionar a opção Alterar letra da unidade e caminho..., mas isso já é outra história e fica para outra vez.

Como de costume, minhas considerações conceituais acabaram se estendendo além do previsto, razão pela qual o particionamento em si ficará para o próximo post. Não percam.

Abraços a todos e até mais ler.  

terça-feira, 10 de março de 2015

PARTICIONAMENTO DO HD - WINDOWS 7 (continuação)

FARE E DISFARE È TUTTO UN LAVORARE (CHE NESSUNO VUOL PAGARE)

Via de regra, ao pré-instalar o Windows, os fabricantes de PCs alocam todo o espaço do HD para a unidade do sistema (*) – ou quase todo o espaço, já que, em vez de fornecer o DVD de instalação do sistemamuitos deles costumam armazenar numa pequena partição oculta os arquivos destinados de reverter o software do computador às condições originais.

Vale lembrar que esse “salva-vidas” pode se tornar uma “canoa furada” se a tal partição for corrompida, ou se uma pane física impedir o acesso aos dados que ela contém. Então, é importante criar discos de resgate ou uma imagem do sistema tão logo o computador seja posto em funcionamento pela primeira vez (ou com a possível urgência, caso você ainda não tenha tomado esse cuidado).

Para saber como criar discos de resgate (ou discos de pré-definição, como querem alguns fabricantes), acesse esta postagem. Já para criar uma imagem do sistema:

1. Abra o Painel de Controle;
2. Clique em Backup e Restauração;
3. Na coluna à direita, clique no link Criar uma imagem do sistema;
4. Informe sua senha de administrador, caso ela seja solicitada;
5. Na próxima tela, escolha o local onde a imagem deverá ser salva e clique em Avançar (no caso de um HD externo ou de um pendrive, assegure-se de que o dispositivo esteja devidamente conectado uma porta USB do computador).
6. Confirme as configurações, clique em Iniciar Backup e aguarde a conclusão do processo.

imagem – cópia fiel do sistema, programas, configurações e arquivos – permite restaurar o computador ao "status quo" vigente no momento em que ela foi criada. É possível salvá-la numa partição do HD interno (desde que não seja a que contém o SO), num HD externo USB ou num pendrive de alta capacidade, desde que formatados em NTFS. Caso vá utilizar DVDs graváveis, deixe uma porção deles à mão, pois a imagem irá ocupar dezenas de gigabytesSe for preciso restaurar o PC a partir dessa cópia:

1. Abra o Painel de Controle e, em Exibir por: marque Ícones Grandes ou Ícones Pequenos, a seu critério, para acessar a tela Todos os Itens do Painel de Controle;
2. Clique em Recuperação;
3. Clique em Métodos de recuperação avançados;
4. Clique em Usar uma imagem de sistema criada anteriormente e siga as instruções do assistente.

Observação: Note que a restauração fará tudo voltar a ser como era no momento em que a imagem foi gravada, razão pela qual é conveniente manter backups atualizados de seus arquivos importantes (para saber como fazer isso, clique aqui). Como medida de extrema cautela, crie também um backup dos drivers de chipset e dispositivos (para isso, eu sugiro recorrer o freeware DriverMagician).

Voltando à vaca fria, deixar de criar pelo menos uma segunda partição num drive de disco rígido moderno, que chega a oferecer até 6 TB de espaço, é um despropósito. Dentre outras vantagens, o particionamento melhora o desempenho, agiliza a desfragmentação, facilita o backup, aprimora a segurança e mantém os arquivos pessoais intocados durante uma eventual formatação da unidade do sistema, além de permitir que você instale múltiplos sistemas operacionais ou múltiplas versões do mesmo sistema no computador.

Interessado? Então não perca a postagem de amanhã. Abraços e até lá.

(*) Partição de sistema e partição de inicialização são nomes atribuídos às unidades (ou os volumes) que o Windows usa ao ser iniciado. Esses termos podem ser confusos, pois a partição do sistema contém os arquivos usados para inicializar o Windows, enquanto que a partição de inicialização contém os arquivos do sistema. No entanto, como o uso consagra a regra, partição do sistema, para os efeitos desta sequência de postagens, é aquela que contém o Windows (geralmente a unidade C:).

segunda-feira, 9 de março de 2015

WINDOWS 7 – PARTICIONAMENTO DO HD

TUDO BEM QUE AS COISAS NÃO DEEM SEMPRE CERTO, MAS SEMPRE ERRADO É UM POUCO DEMAIS, NÉ?

Até o início da década passada, a maioria de nós se arrepiava só de pensar em reinstalar o Windows. Não porque o procedimento fosse especialmente complicado – embora também não fosse o obelisco da simplicidade, é bom que se diga –, mas, sim, devido à indefectível perda de arquivos pessoais, às vezes de difícil recuperação. Naquela época, vale lembrar, os computadores de grife dificilmente traziam o HDD particionado, e alterar essa configuração com o sistema já instalado era um procedimento arriscado e que só podia ser levado a efeito com ferramentas de terceiros, como o então famoso Partition Magic

Assim, ao backup restava o velho disquete, cujo problema de espaço (1,38 MB por unidade, o que corresponde a pouco mais de um minuto de música em MP3) era contornado mediante a divisão e distribuição dos arquivos por dois ou mais discos (o próprio Windows foi comercializado dessa maneira até sua versão 95, que ocupava 13 unidades, mas bastava uma delas embolorar ou desmagnetizar – o que não era raro acontecer – para comprometer todo o conjunto).

Observação: O disquete foi criado pela Sony na década de 70 e viveu seus anos dourados nas de 80 e 90, período em que foi amplamente utilizado no armazenamento externo e transporte de arquivos digitais, a despeito de embolorar e desmagnetizar com facilidade, e de sua capacidade miserável. Em 2011, a absoluta falta de demanda levou a Sony a jogar a toalha – e uma pá de cal sobre esse tipo de mídia.
     
Por volta de 1995, a IOMEGA lançou o Zip Drive (figura à direita), com capacidade inicial de

100 MB, mas o preço elevado e outros fatores que agora não vêm ao caso deram cabo dele em poucos anos. Nesse entretempo, o CD-ROM – criado nos anos 1980 com vistas ao mercado fonográfico – começou a ser usado na distribuição dos arquivos de instalação de softwares, e sua popularização levou os usuários a agregarem “kits multimídia” aos seus PCs, de modo a capacitá-los tanto a tocar música quanto a instalar novos aplicativos. No entanto, como esse tipo de mídia óptica não podia ser gravada e regravada pelos usuários, os anacrônicos drives de disquete acompanharam nossos PCs até poucos anos atrás – mais por uma questão protocolar do que por real necessidade, diga-se de passagem.

Enfim, as leitoras cederam lugar aos gravadores de mídias ópticas, que, nas versões R e RW, continuam sendo amplamente utilizados, inclusive no armazenamento de backups – até porque a capacidade de um CD é de 700 MB, e a de um DVD, 4,7 GB – embora o preço dos drives de HD USB (externos) e dos pendrives de grandes capacidades tenha caído bastante, de uns tempos para cá. 

Seja como for, só temos a ganhar dividindo nosso HD interno em duas partições e separando o SO e os programas dos arquivos pessoais – espaço para isso é o que não falta, já que modelos mais recentes permitem armazenar de 500 GB a 6 TB. Com isso, blindamos nossos arquivos pessoais contra a ação de malwares, pois, caso precisemos formatar a unidade de sistema para reinstalar o Windows do zero, a partição dos dados permanecerá intocada.

Observação: Vale salientar que esse procedimento não protege os dados em caso de pane física do HD, situação em que ambas as unidades lógicas podem restar inacessíveis.

Para não estender demasiadamente este post, continuaremos amanhã. Abraços a todos e até lá.

sexta-feira, 6 de março de 2015

COMO CONFIGURAR AS JANELAS DO WINDOWS 7

PARA O BEM OU PARA O MAL, ESTE PAÍS CARREGARÁ NA SUA HISTÓRIA A MARCA INDELÉVEL DE UM EX-RETIRANTE NORDESTINO MISERÁVEL, AGORA UM MILIONÁRIO LOBISTA DE EMPREITEIRAS, QUE DISPUTOU CINCO ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS, GANHOU DUAS VEZES E DUAS VEZES ELEGEU UMA SEM VOTO, SEM CARISMA E SEM PREPARO PARA GOVERNAR. LULA, QUE JÁ FOI UMA ESTRELA QUE BRILHAVA SEM MEDO DE SER FELIZ E A ESPERANÇA QUE VENCEU O MEDO, ESTÁ SE TORNANDO UMA FORTE AMEAÇA À DEMOCRACIA.

As janelas dos aplicativos que rodam no Windows podem ser maximizadas, minimizadas, ou ajustadas de maneira a exibir parcialmente a Área de Trabalho. Esse ajuste, como você certamente já sabe, é feito pelos botões ao lado do X em vermelho, no canto superior direito da janela, que serve para fechá-la (veja figura acima à direita). O traço minimiza a dita-cuja, transformando-a num botão encravado na Barra de Tarefas, ao passo que o quadradinho serve para maximizá-la ou revertê-la às dimensões que definimos posicionando o ponteiro em suas bodas e cantos e arrastando o mouse até que o formato desejado seja alcançado.
O que talvez você não saiba é que é possível configurar a maneira como as janelas são exibidas no momento em que os aplicativos são executados. Para tanto, basta clicar em Iniciar > Todos os Programas e dar um clique direito sobre ícone que representa o aplicativo que você deseja configurar.
Na janelinha que será exibida, clique na aba Atalho e, no campo Executar, clique na setinha à direita, escolha a opção desejada, clique em Aplicar e finalmente em OK (oriente-se pela figura à esquerda).
O formato minimizado é excelente quando se faz um download, por exemplo, ou uma varredura com o antivírus, pois não há motivo para esses utilitários taparem o desktop, enquanto programas de vídeo, por exemplo, se beneficiam do modo maximizado (e se você pressionar a tecla F11, fará com que as barras de menus sejam ocultadas, deixando todo o espaço disponível na tela para a exibição das imagens.
Era isso, pessoal. Segunda-feira voltaremos aos mitos que começamos a analisar no post anterior. Passemos agora à nossa tradicional piadinha de final de semana:

Venâncio, o gaudério lá nas bandas de São Borja, estava pescando quando, de repente, viu uma prenda a ponto de saltar da ponte do rio. Prestimoso como todo tapejara, recolheu o equipamento e se dirigiu a ela:
- Que tu tá fazendo, guria?
- Vou me suicidar – responde a moça com voz delicada e cadenciada.
Bom de coração como é a marca dos daqui, Venâncio pensa um pouco e diz:
- Bom, antes de saltar, por que não me dá um beijo?
Ela acena com a cabeça, bota de lado os cabelos compridos encaracolados e dá um beijo longo e apaixonado na boca do Venâncio.
A turma de pescadores ao lado da barranca aplaude.
Venâncio recupera o fôlego, alisa a barba e admite:
- Este foi o melhor beijo que me deram na vida. É um talento que se perderá caso tu te suicide. Por que quer morrer?
- Meus pais não gostam que eu me vista de mulher!!!

Não me lembro se o caso terminou classificado como homicídio,  suicídio ou duplo afogamento.




Abraços e até mais ler.

quinta-feira, 5 de março de 2015

MITOS DA INFORMÁTICA E DICAS SOBRE O QUE FUNCIONA E O QUE NÃO FUNCIONA PARA MANTER SEU PC TININDO

SE TODO MUNDO SE LIMITASSE A FALAR DAQUILO QUE REALMENTE ENTENDE, O SILÊNCIO SE TORNARIA INSUPORTÁVEL.

Se eu tivesse embolsado R$ 100 a cada vez que vi na mídia anúncios de cápsulas ou shakes capazes de fazer emagrecer muitos quilos em poucos dias, aditivos que economizam até 40% de combustível, smartphones à prova d’água que não resistem a simples perdigotos, colônias e desodorantes que transformam qualquer Zé-da-esquina no garanhão do pedaço e políticos que prometem governar para o povo, só para citar alguns exemplos, estaria refastelado numa confortável espreguiçadeira em Maui (figura acima), tomando um delicioso Mai Tai.

No âmbito da Tecnologia da Informação, muitas citações ficaram famosas por terem sido atribuídas a personagens célebres, como Charles De Gaulle (o Brasil não é um país sério), Bill Gates (ninguém jamais precisará de mais que 640 KB de memória), J. Watson, presidente da IBM na década de 40 (talvez um dia haverá mercado para uns cinco PCs), e daí por diante. Para os efeitos desta postagem, todavia, interessa-nos revisitar alguns "chavões" da informática relacionados com o desempenho do computador que nem sempre são o que parecem. Acompanhe:  

ATUALIZAR O WINDOWS DEIXA O PC LENTO

A atualização é fundamental para corrigir bugs e brechas que põem em risco a estabilidade e a segurança do sistema. É certo que o processo pode ser moroso e maçante, notadamente para quem não dispõe de uma conexão decente com a Internet, mas você pode minimizar esse aborrecimento ativando as Atualizações Automáticas e definindo o dia e horário para a instalação dos patches (note que o computador deverá estar ligado e conectado para que isso funcione). Se preferir, selecione a opção Baixar as atualizações, mas permitir que eu escolha quando instalá-las, de modo a manter maior controle sobre o processo.

Observação: Determinados patches podem não produzir os resultados esperados, como foi o caso do KB3004394, por exemplo, que integrou o Patch Tuesday de Dezembro do ano passado. Todavia, ocorrências que tais devem ser vistas como exceções, e a Microsoft geralmente não demora a liberar as correções. Já no caso de uma atualização falhar, a solução será removê-la e tornar a instalá-la (para saber mais, reveja esta postagem). 

Igualmente importante é manter atualizados os demais aplicativos. Para isso, muitos deles exibem um link na tela principal, ou uma entrada no menu Ferramentas ou na Ajuda. Não sendo o caso, sempre se pode recorrer ao R-Updater ou ao File Hippo, dentre outras ferramentas que automatizam o processo.


Podendo, assistam ao vídeo abaixo. São poucos minutos, mas valem cada segundo!



Abraços a todos e até amanhã, se Deus quiser.