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quarta-feira, 13 de maio de 2015

REVISITANDO O LINUX/UBUNTU

A UM GOVERNO QUE PUGNA POR SILENCIAR SEUS OPOSITORES RESTA SOMENTE IR TOMANDO DECISÕES CADA VEZ MAIS REPRESSIVAS, POIS O ATO DE REPRESSÃO PRATICADO HOJE SÓ SE MANTERÁ DE PÉ SE SUSTENTADO PELO DE AMANHÃ. É A RECEITA DAS TIRANIAS.

Como dizia o impagável Nelson Rodrigues, “TODA UNANIMIDADE É BURRA”, de modo que não causa espécie o fato de a Microsoft ter defensores e detratores. Mas “OS CÃES LADRAM E A CARAVANA PASSA essa eu não sei a quem atribuir; nem mesmo dizer se é de origem portuguesa ou árabe , e o Windows continua sendo o sistema operacional para PCs mais usado no mundo inteiro. Sua popularidade é tanta que, somadas, as edições XP e posteriores abocanham quase 87% do mercado sistemas operacionais para computadores pessoais, enquanto o Mac OS tem 9,9% e o Linux, 1,8% note que o Pinguim fica atrás até mesmo do malfadado Windows Vista, que conta com 2,4% da preferência dos usuários.

Observação: Quem pesquisar nosso Blog encontrará várias postagens sobre o Linux, focadas, em sua maioria, na distribuição UBUNTU, que é a preferida pelos neófitos e, devido a suas semelhanças com o Windows, é a escolhida pela maioria dos usuários que abandonam o Planeta Microsoft. O nome da distribuição em questão significa algo como “humanidade para os outros” e remete a um dos princípios fundamentais da Nova República Sul-Africana e ao “renascimento africano”. 

O Linux tem fama de ser um sistema difícil, complicado, incompatível e, portanto, mais adequado a nerds, geeks e distinta companhia. No entanto, boa parte dessa conotação negativa advém de uma questão cultural estimulada pela concorrência. Ainda que os neófitos possam o Pinguim “estranho” num primeiro momento, essa impressão tende a desaparecer depois de algum tempo, diante da interface gráfica opcional, do ambiente completamente personalizável e dos gerenciadores de pacotes que permitem ampliar o leque de funções com poucos cliques  sem consumir exageradamente os recursos do PC nem exigir programas caros e vigilância constante contra malwares. Os aplicativos nativos permitem fazer praticamente tudo o que se faz no Windows, mas de forma mais barata – e até mais simples (uma possível exceção fica por conta do Shell Unix/Linux, conquanto o aprendizado dos comandos seja meramente optativo).

Como “NA PRÁTICA A TEORIA É OUTRA”, não falta quem reclame da impossibilidade de rodar programas específicos, e, pior, de não encontrar substitutos à altura no âmbito do open source o Gimp pode até ser um excelente editor de imagens, mas, decididamente, não é o Photoshop, como tampouco o LibreOffice é o MS Office  mas, para usuários comuns, ele nada fica devendo à festejada suíte de escritório da Microsoft, e não custa um centavo. Demais disso, pacotes como o Wine permitem rodar uma vasta gama de programas desenvolvidos nativamente para o Windows.

Há também quem reclame do não reconhecimento de determinados dispositivos de hardware, porém convenhamos que isso não é prerrogativa do Linux. Não é incomum o Windows dar um baile no usuário para reconhecer determinadas placas gráficas e Wi-Fi, por exemplo. Além disso, no Pinguim é possível recorrer à comunidade para obter uma solução para o problema (seguir instruções obtidas a partir de fóruns na Web parece preocupante, mas essa é uma prática comum no universo do software livre).

Quem não é da velha escola e sequer sabe o que é o prompt de comando (legado do velho MS DOS que continua presente nas edições mais recentes do Windows, embora raramente seja utilizado por usuários iniciantes e intermediários) pode se atrapalhar ao ter de usá-lo no concorrente para fazer um aplicativo ou dispositivo funcionar corretamente. Mas isso é raro, e, volto a lembrar, basta recorrer à comunidade para descobrir como proceder.

Para concluir, é oportuno salientar que minha experiência com o Linux se resume a algumas distribuições que eu testei no final da década passada para embasar a criação de dois ou três volumes da COLEÇÃO GUIA FÁCIL INFORMÁTICA, nos quais meu então parceiro Robério teve a brilhante ideia de focar o software livre e o seu mais digno representante. Assim, do alto da minha ignorância, posso afirmar não achei a experiência pior ou melhor do que a que tenho com o Windows no dia a dia ou a que tive com o Mac OS; apenas diferente. Mas “ATÉ AÍ MORREU NEVES”, pois a gente também encontra diferenças no Seven (ainda que para melhor), quando faz a migração a partir do XP, e daquele para o 8.1 (e não será diferente com o Windows 10, que, tudo indica, chega ao mercado até o final do semestre).

Observação: Se você está curioso, a resposta é NÃO! A não ser por conta de um motivo de extrema relevância  a falência da Microsoft, p. ex. , eu não trocaria o Windows, nem pelo Pinguim, nem pelo Maçã.

Abraços e um ótimo dia a todos. 

P.S. Ontem foi o patch tuesday de Maio. Caso você não tenha habilitado as atualizações automáticas, rode o Windows Update para atualizar seu sistema.

terça-feira, 15 de setembro de 2020

A MICROSOFT E O WINDOWS DEFENDER COMPULSÓRIO

A VERDADE NÃO RESULTA DO NÚMERO DOS QUE NELA CREEM.

Muita gente confunde a trajetória da Microsoft com a do Windows, talvez pelo fato de a empresa ter criado o programa que se tornou o sistema operacional mais bem sucedido da história da informática e se transformado na “Gigante do Software”, guindando seus fundadores a posições de destaque na lista dos bilionários da Forbes

Por outro lado:

1) Bill Gates e Paul Allen fundaram a Microsoft para desenvolver e comercializar interpretadores BASIC para o Altair 8800;

2) O MS-DOS foi o primeiro sistema operacional da Microsoft, mas não foi escrito por ela. 

Observação: No início dos anos 1980, motivada pelo sucesso da Apple, a IBM decidiu disputar um lugar ao sol no mercado de computadores pessoais, e encomendou à Bill Gates o desenvolvimento de um sistema compatível com seu IBM-PC. Como até então a Microsoft jamais havia desenvolvido um programa de tal envergadura, Mr. Gates comprou de Tim Peterson os direitos do QDOS, adaptou o software ao hardware da IBM, rebatizou-o de MS-DOS e o licenciou para a Gigante dos Computadores (detalhes nesta sequência).

3) o Windows foi lançado em 1985 como uma interface gráfica baseada no MS-DOS, e só ganhou popularidade a partir da versão 3.0, de 1990. A versão 3.1 (1992) trouxe diversos aprimoramentos, e uma atualização levou ao Win 3.11 for Workgroups (1993), que já oferecia suporte nativo a redes ponto a ponto (sem um servidor central). Mas foi somente com a chegada do Windows 95 — já então um sistema operacional autônomo — que a Microsoft consolidou sua liderança no mercado.

Observação: Vale lembrar que o DOS continuou atuando nos bastidores até o cordão umbilical ser cortado, em 2001, com a chegada do Windows XP, que foi desenvolvido a partir do kernel do Win NT. 

4) Não é verdade que Mr. Gates “aliciou” Tim Paterson; foi o programador que procurou Paul Allen em busca de um emprego. Após trabalhar na Microsoft por quase 30 anos, Paterson fundou sua própria companhia — a Paterson Technology — e se tornou piloto de competição e protagonista de um seriado de TV.

5) Foi a Xerox, e não foi a Microsoft, que criou a primeira interface gráfica — baseada em janelas, caixas de seleção, ícones clicáveis, fontes e suporte ao uso do mouse. 

6) Foi a Apple — startup fundada por Steve Jobs e Steve Wozniak em 1976 — a pioneira no uso comercial da "nova tecnologia". Ao desenvolver o Lisa, em 1978, a empresa da Maçã utilizou uma interface baseada em ícones, na qual cada um deles indicava um documento ou uma aplicação, além de um menu “desdobrável” (pull-down), que reunia todos os demais menus nas primeiras linhas da tela.

7) Embora continue sendo o sistema operacional mais popular do planeta, o Windows deixou de ser a principal fonte de renda da empresa de Redmond. De acordo com o balanço referente ao segundo trimestre do ano fiscal de 2020, a receita de US$ 36,9 bilhões e o lucro de US$ 11,6 bilhões obtidos pela Microsoft deveram-se principalmente ao Microsoft Azure e ao Office 365 (ou Microsoft 365, como a suíte de escritório foi rebatizada há alguns anos).

Continua...

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

COMO EVITAR O RISCO DE INSTALAR UPDATES PROBLEMÁTICOS NO WINDOWS 10


O MAIS IMPORTANTE NA COMUNICAÇÃO É OUVIR O QUE NÃO ESTÁ SENDO DITO.

Desde que foi lançado comercialmente, na década de 1980 — a princípio como uma interface gráfica baseada no MS-DOS e mais adiante, a partir do Win 95, como um sistema operacional autônomo —, o Windows sempre foi um software proprietário, de código fonte fechado, com a utilização pelo consumidor final vinculada ao pagamento de uma licença e regulada por um contrato que estabelece o que as partes podem ou não fazer (EULA), mas que a maioria dos usuários aceita sem ler um parágrafo sequer.

O custo da licença vinha (e continua vindo) embutido no preço da mídia de instalação — no caso da cópia selada do programa (modalidade FPP) — ou do computador — no caso de o sistema vir pré-instalado (modalidade OEM, mediante a qual fabricantes de PCs pagam bem mais barato pelas licenças por comprá-las “em lote” da Microsoft; mais detalhes sobre as diversas modalidades de distribuição de software nesta postagem).

Até lançar o Windows 10 como serviço, em meados de 2015, a Microsoft liberava novas edições do sistema em intervalos de 3 a 5 anos. Assim, no caso de o computador sobreviver à versão do Windows nele instalada, o usuário que quisesse adotar a “bola da vez” sem fazer um upgrade casado (hardware e software) precisava adquirir a respectiva mídia de instalação e, consequentemente, pagar novamente pela licença (a não ser que comprasse uma cópia “Capitão Gancho”, naturalmente, mas isso é outra conversa). E assim a banda tocou até o malsinado Windows 8, que chegou ao mercado em 2012 e foi um retumbante fiasco de crítica e de público.

No final de 2014, quando todos aguardavam a chegada do Windows 9, a Microsoft revelou que a nova edição se chamaria Windows 10 (frustrando, ainda que por tabela, os cibercriminosos que ofereciam falsos links para download gratuito do Windows 9 com malware embutido em seus códigos). Segundo se comentou à época, a empresa teria “pulado” o 9 para evitar um possível problema de compatibilidade, já que os desenvolvedores de aplicativos usavam a expressão “Windows 9” para checar se a versão do sistema em que os programas eram executados era a 95 ou a 98.

Mais do que uma nova edição do Windows, o 10 foi um divisor de águas, pois inaugurou a distribuição do sistema como “serviço” — a exemplo do que já havia feito com a suíte Office —, além de oferecer o upgrade gratuitamente (pelo período de 1 ano) aos proprietários de cópias legítimas do Seven SP3 ou do Eight.1 instaladas em máquinas com hardware compatível.

Continua no próximo capítulo. Bom Natal a todos até quarta.   

sexta-feira, 18 de março de 2022

WINDOWS 10 — DICAS (SÉTIMA PARTE)

ANTES, A MÍDIA CONTROLAVA AS MASSAS; HOJE, AS MASSAS CONTROLAM A MÍDIA.

Em 1995, quando a Microsoft promoveu o Windows de interface gráfica a sistema operacional, um megabyte de memória RAM custava 20 dólares. Atualmente, com esse mesmo dinheiro compra-se um módulo de 4GB SDRAM DDR-3 da Kingston

Em 1995, o Win95 exigia pelo menos 4MB de RAM (isso mesmo, quatro megabytes) para rodar. Em 2015, quando lançou o Win10 como serviço (SaaS), a Microsoft, modesta quando lhe convém, informou que o sistema requeria 1GB na versão de 32-bit e 2GB na de 64-bit. Para o Win11, lançado oficialmente em outubro do ano passado, a mãe da criança informa que a quantidade mínima de RAM é de 4GB.  

A questão é que todo aplicativo consome memória, inclusive aqueles que pegam carona na inicialização do sistema e ficam rodando em segundo plano. Um PC sem programas é quase inútil, e usá-lo sem acessar a Internet é como andar com uma poderosa motocicleta somente no quintal de casa. E os navegadores são vorazes consumidores de memória.

Para rodar com fôlego, o Win10 precisa de pelo menos 6GB de RAM. Meu desktop dispõe de 32GB DDR3, mas foi reprovado pelo PC Health Checker por causa do processador — um Intel quad-core i7-4790 3.6GHz. Já meu note Dell Inspiron 3583 (i7 4GHz de 8ª geração) foi aprovado, mas, a despeito de contar com 8GB de RAM DDR4, ele fica no chinelo quando comparado ao desktop (o gargalo está no disco rígido eletromecânico de 2TB; o desktop dispõe de um SSD de 1TB e um HDD de 3TB).

Conforme comentei em outras oportunidades, a Microsoft dará suporte ao Win10 até outubro de 2025. Até lá muita água vai rolar, já que ninguém escapa da obsolescência programada. Isso não muda o fato de o Win11 ser a bola da vez. Atualmente, quem compra um PC Windows novo recebe o aparelho com a nova versão do sistema pré-instalada ou, no mínimo, com uma configuração de hardware que permita a migração.

Fiz este preâmbulo porque, no dia 9 do mês passado, meu desktop resolveu exibir um festival de telas azuis (coincidência ou não, isso se deu um dia depois de eu aplicar o Patch Tuesday de fevereiro). Num dos reboots, consegui acessar o ambiente de recuperação (WinRE), mas não obtive sucesso com o Reparo de Inicialização e resolvi deixar para reinstalar o sistema mais adiante. 

O jeito foi tirar meu notebook do armário, mas eu não o usava havia meses e o Windows Update me avisou que o Win11 estava pronto para ser instalado. Pensei em postergar a atualização, mas resolvi seguir adiante. Eram, então, 14h. 

Somente às 23h30 que Windows concluiu os trâmites e pediu a indefectível reinicialização (afora as que ele fez por conta própria durante o processo). Dado o avançado da hora (essas coisas, a gente sabe quando começam, mas não quando terminam), deixei para reiniciar o PC pela manhã.

Para encurtar a conversa, pouco depois das 11h da manhã seguinte o Win11 deu as caras pela primeira vez. Gastei mais algumas horas com reconfigurações, personalizações e o escambau. Para “ajudar”, o sistema “não encontrou nenhuma saída de áudio”. E se já não bastasse a lentidão generalizada, navegar com o Edge Chromium virou um teste de paciência: eu digitava um URL e nada acontecia. Depois, aos poucos, as letras iam aparecendo. Quando a página abria, rolar a tela era um suplício... Em suma, meu note ficou uma merda.

Encontrei reclamações parecidas no fórum oficial do Win11. As sugestões iam desde remover e reinstalar o browser a restaurar o sistema, rodar o DISM, desabilitar o antivírus (meu note veio com uma licença do McAfee, que foi renovada quando eu reinstalei o sistema), e por aí afora. Nenhuma delas me convenceu. Para piorar, o martírio se repetia com o Google Chrome, que eu consegui baixar e instalar a duras penas (a essa altura, eu abria o Edge e ele fechava do nada).

Resumo da ópera: Conforme eu mencionei ao longo desta sequência, o Windows oferece diversos utilitários — entre os quais ferramentas para limpeza do disco, correção de erros e desfragmentação dos dados —, mas não disponibiliza um limpador do Registro e tampouco recomenda recorrer a ferramentas de terceiros (como o festejado Advanced System Care). 

Sou fã dessa suíte da manutenção desde sempre, mas não me cabe discutir com a mãe da criança. Interessa dizer que eu estava prestes a jogar a toalha quando decidi travar mais um “cabo de guerra” como o navegador e baixar ASC. Eu uso a versão PRO no desktop, mas não estava com paciência para procurar na nuvem uma cópia das chaves de ativação dos meus softwares pagos, de modo que baixei a encarnação mais recente da versão freeware (15.2.0.201. E foi tiro e queda.

O ASC oferece a opção IA (vide figura), que utilizei inicialmente. Tanto o exame quanto as correções levaram mais tempo do que seria “normal” (mesmo para o notebook, que não conta com os benefícios do SSD), mas o fato é que o sistema mudou da água para o vinho. A inicialização demore bem mais que a do desktop (que leva de 10 a 15 segundos), mas Win11 tornou-se perfeitamente utilizável.

Em que pesem as recomendações da Microsoft, eu recomendo o ASC a todos que se preocupam em manter o sistema nos trinques. Até porque os módulos que a IObit inclui nessa suíte vão muito além das ferramentas nativas do Windows. Além de realizar uma limpeza profunda no disco, ela otimiza o sistema e a conexão com a Internet, busca por drivers e aplicativos desatualizados, brechas de segurança, fraquezas no sistema e muito mais (sobretudo quando se clica no ícone da malinha de ferramentas). Algumas funções são restritas à versão paga, mas, de modo geral, a gratuita está de bom tamanho.

Fica aqui a sugestão.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

MS OFFICE, PROCESSADORES DE TEXTO, APLICATIVOS RESIDENTES / SERVIÇOS ONLINE

É IMPRESSIONANTE O QUE UMA PLATÉIA E UM MICROFONE SÃO CAPAZES DE FAZER COM ALGUMAS MEDIOCRIDADES!

Embora disponha do BLOCO DE NOTAS ─ editor de texto básico, mais indicado para lidar com determinadas linguagens de programação do que para a edição de arquivos propriamente dita ─ e do WORDPAD ─ ferramenta mais rebuscada, que oferece opções de formatação e suporta a adição de imagens ─, a maioria dos usuários do Windows não abre mão de um processador de texto como manda o figurino, e o MS WORD ─ integrante da festejada suíte de aplicativos para escritório MICROSOFT OFFICE ─ é há décadas sua escolha natural.

Observação: Basicamente, a diferença entre um EDITOR e um PROCESSADOR de textos é a gama maior de recursos oferecidos pelo segundo em comparação com o primeiro.

No final dos anos 1980, quando o Windows ainda era uma simples interface gráfica que rodava no MS-DOS, a Microsoft resolveu reunir num “pacote” o WORD (processador de textos), o EXCEL (gerenciador de planilhas) e o POWER POINT (ferramenta para criação e exibição de apresentações), dando origem ao MS Office, que mais adiante agregou o ACCESS (gerenciamento de banco de dados), o OUTLOOK (dublê de agenda e cliente de correio eletrônico), o ONENOTE (para anotações, coleta de informações e colaboração multiusuário), o PUBLISHER (para publicações online), e por aí vai. E o sucesso foi retumbante: a versão 1.0, lançada em novembro de 1990, fez da Microsoft a primeira empresa a alcançar a marca de um bilhão de dólares em vendas/ano.

Como os demais rebentos da Microsoft, o MS OFFICE sempre foi um produto caro, mas o advento de programas similares gratuitos levou a empresa a comercializar sua suíte em várias versões, com preços variando conforme os elementos incorporados, bem como a criar licenças extensivas a múltiplos computadores e oferecer descontos especiais para determinados segmentos de usuários (como estudantes e professores, por exemplo).

Hoje em dia, é possível adquirir o OFFICE HOME & STUDENT 2013 por R$259 e o HOME AND BUSINESS, por R$649 (licenças válidas para 1 computador, em ambos os casos). Mas já foi pior: a Edição 2003 para Estudantes e Professores me custou R$500 (ou R$957,75 em valores atuais). A assinatura do OFFICE 365 válida por um ano custa R$169 (para 1 PC ou MAC mais 1 tablet, ou R$209 para 5 PCs ou MACs mais 5 tablets), mas é também é possível optar pelo pagamento mensal (R$17/mês para 1 computador + 1 tablet). Em qualquer caso, a Microsoft adiciona gratuitamente 1 TB de espaço para armazenamento online, 60 minutos de chamadas de Skype por mês e acesso contínuo a atualizações (para mais informações, clique aqui).

Cumpre salientar que não faltam alternativas gratuitas para quem não quer ─ ou não pode ─ pagar por um processador de textos, tanto residentes (aplicativos instaláveis) quanto online (na nuvem), mas vamos deixar para discuti-las amanhã, de maneira a evitar que esta postagem se estenda demais. Abraços a todos e até lá. 

segunda-feira, 15 de julho de 2024

MAIS UMA ALTERNATIVA AO MS-WORD

QUEM TEM DOIS TEM UM; QUEM TEM UM NÃO TEM NENHUM.

 

No final dos anos 1980, quando o Windows ainda era uma interface gráfica que rodava no MS-DOS, a Microsoft reuniu num "pacote" o Word (processador de textos), o Excel (gerenciador de planilhas) e o Power Point (ferramenta para criação e exibição de apresentações), dando origem ao MS Office, que mais adiante agregou o Access (gerenciamento de banco de dados), o Outlook (misto de agenda e cliente de correio eletrônico), o OneNote (para anotações, coleta de informações e colaboração multiusuário) e o Publisher (para publicações online). O sucesso foi retumbante: a versão 1.0, lançada em novembro de 1990, fez da gigante de Redmond a primeira empresa a alcançar a marca de US$ bilhão em vendas/ano.

 

Como os demais produtos da Microsoft, o Office sempre foi caro, mas o advento de programas similares gratuitos levou a empresa a comercializar sua suíte em várias versões, com preços variando conforme os elementos incorporados, criar licenças extensivas a múltiplos computadores e oferecer descontos especiais para determinados segmentos de usuários (como estudantes e professores, por exemplo).

 

Para quem não quer pôr a mão no bolso, o LIBRE OFFICE reúne aplicativos semelhantes ao Word, Excel, PowerPoint e outros que permitem desenhar, gerenciar bancos de dados, etc., e o OPEN OFFICE oferece compatibilidade praticamente total com os documentos criados pelos aplicativos da Microsoft e tem um visual bastante familiar. Igualmente popular pelo suporte aos formatos de arquivo do Word, o Google Docs é a alternativa ideal para usuários com pouco espaço disponível na máquina e que procuram uma solução versátil e disponível para várias plataformas. Aproveitando o ecossistema Google, ele se vincula aos arquivos do Google Drive e disponibiliza seus documentos e projetos para todos os dispositivos conectados à conta. 

 

Dias atrás, a Proton, famosa pelo serviço de email criptografado, anunciou o lançamento de um editor de textos que, segundo ela, é uma alternativa gratuita e mais segura que o Docs e o Word da Microsoft Word. Integrado ao ProtonDrive, que já oferece calendário, gerenciador de senhas e armazenamento de arquivos, entre outros serviços, a solução tem visual, recursos parecidos com os editores rivais e suporte à edição colaborativa em tempo real. 

 

Por enquanto, o serviço pode ser acessado somente na Web, por meio de qualquer navegador, mas uma versão para dispositivos móveis de chegar em breve. Assim como o ProtonMail e os demais serviços da marca, ele dispõe de criptografia de ponta a ponta, que protege até mesmo os movimentos do cursor e as teclas digitadas, evitando que os conteúdos criados sejam coletados pelas big techs para treinamento de modelos de inteligência artificial generativa.

 

Para acessar o serviço, é preciso abrir conta no ProtonDrive. Feito isso, basta fazer login na plataforma, clicar em Novo > Novo Documento para abrir o editor de textos. Você pode optar tanto pelo plano gratuito quanto pelas opções por assinatura.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

DICAS PARA RECUPERAÇÃO DE DADOS APAGADOS ACIDENTALMENTE OU INACESSÍVEIS DEVIDO A PROBLEMAS NA MÍDIA ONDE FORAM GRAVADOS

EU PRESTO ATENÇÃO NO QUE ELES DIZEM, MAS ELES NÃO DIZEM NADA... 

Ainda que atualmente o armazenamento de dados seja bem mais confiável do que era até alguns anos atrás, um dos grandes responsáveis pela perda de informações é o erro humano, pois nenhum aplicativo ou dispositivo é 100% idiot-proof. E se já é aborrecido perdermos arquivos importantes e de difícil recuperação por fatores alheios à nossa vontade, pior ainda é não termos algo ou alguém a quem culpar pelo “acidente”.

A boa notícia é que as ferramentas para recuperação de dados e unidades de disco, SSDs, cartões SD, drives USB, etc. estão cada vez mais poderosas, fáceis de usar e, em muitos casos, não custam um centavo sequer. Um bom exemplo é o programa de código aberto PHOTO REC, que é compatível com Windows, Linux e Mac OS X e promete recuperar arquivos em mais de 400 formatos. Ele é oferecido em duas versões para cada plataforma, mas a opção com interface gráfica é mais amigável do que a de linha de comando, pois exige apenas que você defina o volume que deseja recuperar e indique um diretório de destino (para salvar os arquivos recuperados).

Outra ferramenta competente e fácil de usar é o RECUVA  — do mesmo desenvolvedor da consagrada suíte de manutenção CCLEANER. Por padrão, o usuário é guiado passo a passo por um assistente e só precisa escolher o tipo de arquivo (ou selecionar a opção “todos os arquivos”), indicar a unidade desejada (ou dispositivo, ou ainda um local determinado, como a Lixeira) e aguardar até que a lista de arquivos passíveis de recuperação seja exibida. Embora não seja possível examinar os resultados enquanto o processo está em andamento, mesmo a “varredura profunda” — que examina uma ampla gama de tipos de arquivo — não demora mais do que alguns minutos (o tempo varia conforme o tamanho da unidade pesquisada; num pendrive de 16 GB, o resultado demora cerca de 2 minutos). Para obter mais detalhes, você pode alternar para o modo avançado e pesquisar pelo nome ou conteúdo, inspecionar dados de cabeçalho, ou mesmo salvar a lista em forma de texto. Depois, é só clicar com o botão direito sobre os itens desejados e selecionar a opção Recuperar.

Passemos agora à nossa tradicional piadinha de sexta-feira.

Helena e Gilda, duas solteironas, são donas de uma farmácia. Certo dia, um freguês entra e pede uma camisinha. Helena coloca o preservativo sobre o balcão, e o freguês diz:

- É pequena!

Helena traz uma maior:

- Ainda é pequena.

Helena pega a maior do estoque.

- Desculpe, mas tem de ser maior....

Helena grita pra Gilda, que está nos fundos da farmácia:

- Ô Giiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiilda ! Tem um homem aqui que precisa de uma camisinha maior que a XXL... O que é que eu ofereço?

- Casa, comida, roupa lavada e sociedade na farmácia!

Bom final de semana a todos.