UM BATE-PAPO INFORMAL SOBRE INFORMÁTICA, POLÍTICA E OUTROS ASSUNTOS.
quinta-feira, 30 de maio de 2019
BUG NO WINDOWS 10 IMPEDE A RESTAURAÇÃO DO SISTEMA APÓS UMA ATUALIZAÇÃO
sexta-feira, 11 de setembro de 2020
MODO DE SEGURANÇA NO WINDOWS 10 VIA TECLA F8 (TERCEIRA PARTE)
SE PUDERES OLHAR, VÊ. SE PUDERES VER, REPARA.Continuando de onde paramos no capítulo anterior:
Para acessar o menu Executar, dê
um clique direito no botão Iniciar e
selecione a opção respectiva na lista. Se preferir, pressione tecla com o logo do Windows juntamente com a da letra R (atalho Win+R).
Com a janela do utilitário aberta na tela, selecione a aba Inicialização. No campo Opções de inicialização, marque a caixa ao lado de Inicialização Segura e assinale a alternativa desejada.
Observação: Sugiro escolher a opção “Mínima”, a menos que você vá precisar de acesso à Internet ou do interpretador de linha de comando (nesses casos, as opções que você deve marcar são, respectivamente, Rede e Shell alternativo).
Feito isso, clique em Aplicar,
confirme em OK e reinicie o computador.
Não custa lembrar que a aba Geral disponibiliza as opções Inicialização de Diagnóstico e Inicialização Seletiva (clique aqui para mais detalhes). Note que, independentemente da configuração escolhida, você terá de desfazer
as modificações para que o computador volte a iniciar no modo normal.
Vejamos agora como fazer para acessar o Modo de Segurança se, ao ser ligado, o computador não concluir o boot ou empacar na tela de boas-vindas do Windows (situações em que não haverá como acessar o utilitário de configuração do sistema para seguir os passos sugeridos anteriormente).
1 - Na tela de boas-vindas do Windows, clique no ícone de Energia e, mantendo pressionada a tecla Shift, clique em Reiniciar e selecione Resolução de problemas > Opções avançadas > Configuração de Inicialização.
2 - No menu de opções que será exibido, selecione 4 (ou F4 ou fn+F4, conforme as instruções na tela) para convocar o Modo de Segurança (se for precisar de acesso à Internet ou do interpretador de linha de comando, escolha a opção correspondente).
Observação: As opções Shell Alternativo e Rede equivalem aos nossos velhos conhecidos modo de segurança com prompt de comando e modo de segurança com rede; já a opção Reparo do Active Directory se aplica a computadores em rede com servidor central, mas isso é assunto para outra
Supondo que nem a tela de boas-vindas seja exibida, experimente acessar as opções de inicialização avançadas mantendo
a tecla Shift pressionada enquanto liga
ou reinicia o computador, e acesse o Modo
de Segurança clicando em Solução de Problemas > Configurações
Avançadas > Configurações de Inicialização > Reiniciar e
selecionando a opção desejada.
Se nem isso funcionar, o jeito será forçar o desligamento do
aparelho. Mantenha pressionada a tecla power
(falo do botão físico) por cerca de 5 segundos. Depois que o computador desligar, aguarde um ou dois minutos e torne a ligá-lo. Em tese, o Windows tenta carregar no modo de
segurança quando não é capaz de iniciar da maneira convencional; se nem isso ele conseguir fazer, a janela do ambiente
de recuperação (WinRE) será exibida e, a partir dela, você poderá decidir o que fazer.
Se o resultado não for o desejado, desligue o computador e torne a ligá-lo, depois desligue e ligue de novo e repita essa operação uma terceira vez. Também em tese, na terceira tentativa você terá acesso às opções avançadas de inicialização e poderá decidir o que fazer a partir daí.
Na pior das hipóteses, com a janela Selecione uma opção exibida na tela do monitor, escolha Solucionar problemas; na tela Solucionar problemas, selecione Restaurar este PC; na tela Restaurar este PC, defina Manter meus arquivos, selecione sua conta de usuário e digite a senha, se solicitado, clique em Reiniciar e torça para que dê certo.
Faltou explicar como fazer para a tecla F8 voltar a convocar o Modo de Segurança. É o que farei no próximo capítulo.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022
CORREÇÃO DE ERROS NO WINDOWS 10 — PARTE III
A CIÊNCIA TRAZ AO HOMEM A INCERTEZA DE UMA CERTEZA.
Vimos que instabilidades, travamentos, telas azuis da
morte e inicializações aleatórias que torravam a paciência dos usuários do Windows
3.X/ME se tornaram menos frequentes depois que a Microsoft lançou o WinXP
baseado no kernel do Windows
NT, e que o Win10 21H2 está para seus antecessores assim como um Ford Mustang Shelby GT500 está para um modelo
T do início do século XX. Mas o fato de as aporrinhações não serem
tão recorrentes não significa que tenham deixado de existir.
Antes do Win10, eu recomendava migrar para
uma nova versão do sistema somente depois que ela recebesse o primeiro Service
Pack. No entanto, a política de atualizações implementada em 2015 pôs fim aos Service Packs, já que novas versões do Win10 passaram a ser lançadas a cada seis meses. A questão é que
todas
as atualizações semestrais e diversos Patch
Tuesday implementados desde o primeiro aniversário do Ten deram um bocado dor de cabeça a
um sem-número de usuários.
Observação: Se a Microsoft fabricasse
carros — disse Bill Gates em algum momento dos anos 1990 —,
eles custariam 25 dólares e rodariam 1.000 milhas com
um galão de gasolina. A General Motors saiu em defesa das
montadoras e, numa resposta
bem-humorada (mas nem por isso menos verdadeira), afirmou que o motor
dos "MS-Cars" morreria frequentemente, obrigando o motorista a
descer do carro, trancar as portas, destrancá-las e tornar a dar a partida para
poder seguir viagem, numa evidente analogia com os constantes travamentos
do Windows.
Para piorar, a versão Home do Win10 tolheu dos usuários o controle sobre as atualizações. Considerando que os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito, eu sugeria alterar o horário ativo do computador para contornar esse problema, mas uma caudalosa enxurrada de reclamações levou a Microsoft a repensar o assunto.
Atualmente, as atualizações podem ser pausadas por até 35 dias — tempo mais que suficiente para que eventuais bugs seja identificados e corrigidos. Ainda assim, uma atualização de driver malsucedida ou a instalação de um aplicativo malcomportado pode comprometer a estabilidade do computador ou, em situações extremas, impedir o sistema de reiniciar.
Se o Windows carrega, pode-se reiniciá-lo no modo de segurança para tentar recolocar o bonde nos trilhos. Essa modalidade de inicialização carrega apenas um conjunto limitado de arquivos e drivers indispensáveis ao funcionamento do computador. Assim, fica mais fácil descobrir se o problema tem a ver com o hardware e, caso negativo, reverter uma atualização do sistema ou de driver, ou mesmo desinstalar um programa que esteja comprometendo a estabilidade computador (volto a lembrar que vale também executar a restauração do sistema; se funcionar, ela evitará uma trabalhosa e demorada reinstalação do zero).
Já se o Windows não inicia, há, basicamente, duas possibilidades: 1) o sistema chega a exibir a tela de logon; 2), O boot empaca antes disso, dificultando, inclusive, o desligamento do computador. A partir da tela de logon é possível acessar as opções de desligamento (clicando no terceiro ícone, da esquerda para a direita, no canto inferior direito da tela) e escolher “desligar”.
Observação: Sugiro evitar a opção “reiniciar”,
na qual o boot é refeito tão rapidamente que as memórias voláteis não são “esvaziadas”.
O melhor a fazer, nesse caso, é deligar totalmente o computador, aguardar
alguns minutos e então liga-lo novamente. Com alguma sorte, o Windows se
recuperará automaticamente ou reabrirá no modo de segurança ou
no ambiente de recuperação (WinRE).
Se o sistema empaca antes de exibir a tela de logon, não há como desligar ou reiniciar o computador via software. Nesse caso, a solução é manter o botão liga/desliga pressionado e até a máquina desligar, aguardar um ou dois minutos, cruzar os dedos e torne a ligar — com sorte, tudo voltará a ser como antes no Quartel de Abrantes.
Observação: Evite desligar o computador interrompendo
o fornecimento de energia elétrica, seja removendo o cabo de força da tomada,
seja desligando o estabilizador de tensão. Ademais, isso não funciona nos notebooks, pois a bateria continuará fornecendo energia (a menos que você a remova do respectivo compartimento, mas isso já é outra conversa).
Se não for capaz iniciar normalmente, o Windows tenta
fazê-lo no modo de segurança. Se não conseguir, ele exibe as opções avançadas de inicialização. Se nem isso acontecer,
ou seja, se a máquina se fingir de morta, deve-se desligá-la e torne a ligar três
vezes seguidas — na terceira tentativa, a tela das opções avançadas de
inicialização é exibida, permitindo ao usuário decidir o que fazer a partir
dali.
Continua...
sexta-feira, 18 de janeiro de 2019
QUANDO O COMPUTADOR NÃO LIGA OU O WINDOWS NÃO CARREGA... (3ª Parte)
Já vimos como criar e usar uma unidade de recuperação para usar no caso de uma falha grave impedir o Windows de iniciar, mas se você não dispõe desse “salva vidas” e seu sistema empacar, há basicamente dois cenários possíveis: no primeiro, o sistema chega a exibir a tela de logon; no segundo, o boot empaca antes disso, dificultando, inclusive, o desligamento do computador.
A partir da tela de logon, você pode acessar as opções de desligamento (clicando no terceiro ícone, da esquerda para a direita, no canto inferior direito da tela) e escolher “desligar”. Sugiro evitar a opção “reiniciar”, que refaz o boot muito rapidamente, podendo não dar tempo para o total esvaziamento do conteúdo das memórias voláteis). Aguarde alguns minutos e ligue o computador novamente. Com alguma sorte, o Windows se recuperará automaticamente ou reabrirá no modo de segurança ou no ambiente de recuperação (WinRE).
quarta-feira, 20 de maio de 2020
AINDA SOBRE ATUALIZAÇÕES PROBLEMÁTICAS NO WINDOWS 10 (PARTE 3)
segunda-feira, 21 de março de 2022
WINDOWS 10 — ATUALIZAÇÃO PROBLEMÁTICA
DO PRATO À
BOCA PERDE-SE A SOPA.
Ainda que fossem mais frequentes nas versões vetustas do Windows, os “paus” ainda ocorrem no Win10 e em seu sucessor. O lado bom da história, por assim dizer, é que eles são capazes de corrigir um sem-número de problemas, bastando para isso uma simples reinicialização. Só que não dá para desligar o computador da maneira habitual quando o mouse e o teclado não respondem.
Em tese, manter o botão liga/desliga pressionado por 5 segundos corta o fornecimento de energia e desliga o aparelho “na marra”. Supondo que a reinicialização não se complete e o Win10 empaque na tela de boas-vindas (logon), clicar com o botão direito do mouse no terceiro ícone (a partir da esquerda) que é exibido canto inferior direito da janela dá acesso às opções de desligamento. E se o teclado e mouse estiverem operantes, manter a tecla “Shift” pressionada e clicar na opção “Reiniciar” leva ao modo de segurança — ou, na pior das hipóteses, ao Ambiente de Recuperação do Windows (WinRE), que, também em tese, é convocado quando a máquina não reinicia após três tentativas seguidas. Na prática, porém, a teoria pode ser outra.
Observação: O modo de segurança é uma modalidade de
inicialização em que o Windows é
carregado com um conjunto limitado de arquivos e drivers e resolução gráfica
em VGA (não estranhe,
portanto, a aparência dos ícones e demais elementos exibidos na tela). Se o
sistema iniciar dessa maneira, você saberá ao menos que o problema não está nas
configurações-padrão do sistema, e poderá desinstalar uma atualização do próprio sistema ou de driver, e até mesmo
um programa qualquer que possa estar impedindo o Windows de carregar normalmente. Vale também executar a restauração do sistema, que, se
funcionar, reverterá a máquina a um ponto criado anteriormente, quando tudo
funcionava direitinho. Se der certo, você economizará tempo e trabalho.
Dito isso, vamos
ao que interessa: depois que instalei o Patch Tuesday de
fevereiro, o Windows reiniciou normalmente. No dia seguinte, porém, ele me brindou com uma tela azul da morte (KERNEL SECURITY CHECK FAILURE), que se repetiu nas três reinicializações subsequentes, até que finalmente o
processo empacou na tela de logon. Pressionei Shift, cliquei em Reiniciar
e, no WRE, selecionei a opção que repara erros de inicialização, mas não
consegui me livrar da bendita tela azul.
Sem alternativa, resolvi reinstalar o Win10 do zero e, para não ter surpresas, baixei uma
cópia novinha em folha a partir do site da Microsoft usando meu notebook. Todavia, por alguma razão a instalação não se completou, nem depois que mudei o SSD, nem quando tentei o HDD que uso para armazenar meus arquivos pessoais.
Como dispõe a
famosa Lei
de Murphy, nada é tão ruim que não possa piorar. O portátil, que
estava inativo havia meses aproveitou o embalo
para me oferecer o Win11. E a despeito de o momento não ser indicado para esse tipo de aventura (já que eu estava sem máquina de backup), achei de aceitar a gentil oferta da dona Microsoft.
E aí...
Continua...
terça-feira, 26 de fevereiro de 2019
AINDA SOBRE O DESEMPENHO DO PC (CONTINUAÇÃO DA CONTINUAÇÃO)
Se você acha que estou exagerando, o "monstro" que ilustra esta postagem tem processador de 18 núcleos, HDD de 2 TB, 32 GB de RAM e monitor full HD de 24 polegadas e custa R$ 41 mil; o iMac PRO, na versão top, custa pouco menos de US$ 14 mil nos EUA, mas, no Brasil, chega a inacreditáveis R$ 98.125. A boa notícia é que você parcelar o pagamento em até 12 vezes — ah, e o frete é grátis.
Continua...
sexta-feira, 18 de março de 2022
WINDOWS 10 — DICAS (SÉTIMA PARTE)
ANTES, A MÍDIA CONTROLAVA AS MASSAS; HOJE, AS MASSAS CONTROLAM A MÍDIA.
Em 1995, quando a Microsoft promoveu o Windows de interface gráfica a sistema operacional, um megabyte de memória RAM custava 20 dólares. Atualmente, com esse mesmo dinheiro compra-se um módulo de 4GB SDRAM DDR-3 da Kingston.
Em 1995, o Win95 exigia pelo menos 4MB de RAM (isso mesmo, quatro megabytes) para rodar. Em 2015, quando lançou o Win10 como serviço (SaaS), a Microsoft, modesta quando lhe convém, informou que o sistema requeria 1GB na versão de 32-bit e 2GB na de 64-bit. Para o Win11, lançado oficialmente em outubro do ano passado, a mãe da criança informa que a quantidade mínima de RAM é de 4GB.
A questão é que
todo aplicativo consome memória, inclusive aqueles que pegam carona na
inicialização do sistema e ficam rodando em segundo plano. Um PC sem programas
é quase inútil, e usá-lo sem acessar a Internet é como andar com uma poderosa motocicleta somente no quintal de casa. E os navegadores são
vorazes consumidores de memória.
Para rodar
com fôlego, o Win10 precisa de pelo menos 6GB de RAM. Meu desktop dispõe de 32GB DDR3,
mas foi reprovado pelo PC
Health Checker por causa do processador — um Intel quad-core i7-4790
3.6GHz. Já meu note Dell
Inspiron 3583 (i7 4GHz de 8ª geração) foi aprovado, mas, a despeito de contar com 8GB de RAM DDR4, ele fica no
chinelo quando comparado ao desktop (o gargalo está no disco rígido eletromecânico
de 2TB; o desktop dispõe de um SSD de 1TB e um HDD de 3TB).
Conforme comentei
em outras oportunidades, a Microsoft dará suporte ao Win10
até outubro de 2025. Até lá muita água vai rolar, já que ninguém escapa
da obsolescência
programada. Isso não muda o fato de o Win11 ser a bola da vez. Atualmente, quem compra um PC Windows novo recebe o aparelho com a nova versão do sistema pré-instalada ou, no mínimo, com uma configuração de hardware que permita a migração.
Fiz este preâmbulo porque, no dia 9 do mês passado, meu desktop resolveu exibir um festival de telas azuis (coincidência ou não, isso se deu um dia depois de eu aplicar o Patch Tuesday de fevereiro). Num dos reboots, consegui acessar o ambiente de recuperação (WinRE), mas não obtive sucesso com o Reparo de Inicialização e resolvi deixar para reinstalar o sistema mais adiante.
O jeito foi tirar meu notebook do armário, mas eu não o usava havia meses e o Windows Update me avisou que o Win11 estava pronto para ser instalado. Pensei em postergar a atualização, mas resolvi seguir adiante. Eram, então, 14h.
Somente às 23h30 que Windows concluiu os trâmites e pediu a indefectível reinicialização (afora as que ele fez por conta própria durante o processo). Dado o avançado da hora (essas coisas, a gente sabe quando começam, mas não quando terminam), deixei para reiniciar o PC pela manhã.
Para encurtar a conversa, pouco depois das 11h da
manhã seguinte o Win11 deu as caras pela primeira vez. Gastei
mais algumas horas com reconfigurações, personalizações e o escambau. Para “ajudar”,
o sistema “não encontrou nenhuma saída de áudio”. E se já não
bastasse a lentidão generalizada, navegar com o Edge
Chromium virou um teste de paciência: eu digitava um URL e nada
acontecia. Depois, aos poucos, as letras iam aparecendo. Quando a página abria,
rolar a tela era um suplício... Em suma, meu note ficou uma merda.
Encontrei reclamações parecidas no fórum oficial do Win11.
As sugestões iam desde remover e reinstalar o browser a restaurar o sistema,
rodar o DISM,
desabilitar o antivírus (meu note veio com uma licença do McAfee, que
foi renovada quando eu reinstalei o sistema), e por aí afora. Nenhuma delas me
convenceu. Para piorar, o martírio se repetia com o Google Chrome, que
eu consegui baixar e instalar a duras penas (a essa altura, eu abria o Edge
e ele fechava do nada).
Resumo da ópera: Conforme eu mencionei ao longo desta sequência, o Windows oferece diversos utilitários — entre os quais ferramentas para limpeza do disco, correção de erros e desfragmentação dos dados —, mas não disponibiliza um limpador do Registro e tampouco recomenda recorrer a ferramentas de terceiros (como o festejado Advanced System Care).
Sou fã dessa suíte da manutenção desde sempre, mas não me cabe discutir com a mãe da criança. Interessa dizer que eu estava prestes a jogar a toalha quando decidi travar mais um “cabo de guerra” como o navegador e baixar ASC. Eu uso a versão PRO no desktop, mas não estava com paciência para procurar na nuvem uma cópia das chaves de ativação dos meus softwares pagos, de modo que baixei a encarnação mais recente da versão freeware (15.2.0.201. E foi tiro e queda.
O ASC oferece a opção IA (vide
figura), que utilizei inicialmente. Tanto o exame quanto as
correções levaram mais tempo do que seria “normal” (mesmo para o notebook, que
não conta com os benefícios do SSD), mas o fato é que o sistema mudou da
água para o vinho. A inicialização demore bem mais que a do desktop (que leva de 10 a 15 segundos), mas Win11 tornou-se perfeitamente
utilizável.
Em que pesem as recomendações da Microsoft, eu recomendo o ASC a todos que se preocupam em
manter o sistema nos trinques. Até porque os módulos que a IObit inclui
nessa suíte vão muito além das ferramentas nativas do Windows.
Além de realizar uma limpeza profunda no disco, ela otimiza o sistema
e a conexão com a Internet, busca por drivers e aplicativos desatualizados,
brechas de segurança, fraquezas no sistema e muito mais (sobretudo quando se
clica no ícone da malinha
de ferramentas). Algumas funções são restritas à versão paga,
mas, de modo geral, a gratuita está de bom tamanho.
Fica aqui a sugestão.
sexta-feira, 4 de março de 2022
CORREÇÃO DE ERROS NO WINDOWS 10 — PARTE IV
O AMOR É IDEAL, O CASAMENTO É REAL, E A MISTURA DO IDEAL COM O REAL JAMAIS FICA IMPUNE.
Para convocar o modo de segurança quando o Windows está carregado, pressionamos simultaneamente as teclas Win+R, digitamos msconfig na caixa do menu Executar e clicamos em OK. Com a janela do utilitário de configuração do sistema aberta, selecionamos a aba Inicialização e, no campo Opções de inicialização, assinalamos a caixa ao lado de Inicialização Segura e marcamos a alternativa desejada — sugiro escolher “Mínima”. Para temos acesso à Internet no modo de segurança, marcamos a opção Rede; se precisamos do interpretador de linha de comando, marcamos Shell alternativo. Ao final, clicamos em Aplicar, confirmamos em OK e reiniciamos o computador (vale lembrar que, independentemente da configuração escolhida, será preciso desfazer as alterações para o Windows voltar a carregar normalmente).
Observação: A aba Geral oferece
as opções Inicialização de Diagnóstico e Inicialização
Seletiva — clique aqui para
mais detalhes.
O problema é que não há como fazer isso quando sistema empaca durante o boot. Nas edições vetustas do Windows, acessava-se o modo de segurança ligando (ou reiniciando) o computador e pressionando a tecla F8 durante a contagem da memória, mas isso deixou de funcionar a partir do Win8 (sobretudo em máquinas com UEFI e SSD, nas quais o boot dura apenas dois décimos de segundo).
No Windows 10, em sendo possível acessar as opções de
desligamento da tela de logon, manter a tecla Shift pressionada
e clicar em Reiniciar força a exibição das Opções
de Inicialização Avançadas, e a partir delas podemos convocar o modo de segurança clicando em Solução de Problemas
> Configurações Avançadas > Configurações de Inicialização.
Supondo que o computador não conclua o boot ou empaque na tela de boas-vindas (situações nas quais não é possível acessar o utilitário de configuração do sistema para seguir os passos sugeridos anteriormente), o jeito é clicar no ícone de Energia e, mantendo pressionada a tecla Shift, clicar em Reiniciar e, em seguida, em Resolução de problemas > Opções avançadas > Configuração de Inicialização. No menu de opções que será exibido, selecionamos 4 (ou F4 ou fn+F4, conforme as instruções na tela) para convocar o Modo de Segurança.
Observação: Se precisamos de acesso à Internet ou do interpretador de linha de comando, devemos escolher a opção correspondente, lembrando que as opções Shell Alternativo e Rede equivalem aos nossos velhos conhecidos modo de segurança com prompt de comando e modo de segurança com rede, ao passo que a opção Reparo do Active Directory se aplica a computadores em rede com servidor central, mas isso já é outra conversa.
Se nem isso funcionar, devemos forçar o desligamento do aparelho mantendo pressionado o botão de power por mais de 5 segundos. Depois que o computador desligar, aguardamos um ou dois minutos e tornamos a ligá-lo. Em tese, o Windows tenta carregar no modo de segurança quando não consegue iniciar da maneira convencional; caso isso não ocorra, a janela do ambiente de recuperação (WinRE) será exibida.
Se nem isso acontecer, desligamos e religamos o computador três vezes seguidas. Também em tese, a terceira tentativa nos dará acesso às opções avançadas de inicialização, a partir da qual decidimos qual caminho tomar. Na pior das hipóteses, com a janela Selecione uma opção exibida na tela do monitor, escolhemos Solucionar problemas; na tela Solucionar problemas, clicamos em Restaurar este PC; na tela Restaurar este PC, definimos Manter meus arquivos, selecionamos nossa conta de usuário e digitamos a senha, se solicitado, e então clicamos em Reiniciar e torcemos para que dê certo.
Observação: Se o modo de segurança não
resolver o problema... bem, há outras possibilidades a explorar, mas talvez
seja melhor reinstalar o Windows logo de uma vez: ainda no
ambiente de recuperação do sistema, na sessão Solução de
Problemas, selecionamos a opção Restaurar este PC, informamos
se desejamos manter (ou não) os arquivos pessoais e seguimos as
instruções do assistente (cruzando os dedos e torcendo para que tudo dê certo).
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
MODO DE SEGURANÇA NO WINDOWS 10
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