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quinta-feira, 13 de setembro de 2018

LIMPOU A MEMÓRIA RAM E SEU SMARTPHONE CONTINUA LENTO E TRAVANDO?


POLÍTICOS E FRALDAS DEVEM SER TROCADOS DE TEMPOS EM TEMPOS. E PELO MESMO MOTIVO.

Limpar o cache dos aplicativos pode minimizar problemas de lentidão e travamentos, sobretudo em aparelhos com pouca memória RAM.

Observação: O “cache” é uma área da memória destinada a armazenar arquivos temporários. Em tese, o acesso aos arquivos a partir desse “banco de dados” agiliza a execução dos programinhas, mas na prática a teoria costuma ser outra e o desempenho global do aparelho pode se degradar conforme esse espaço vai sendo ocupado (seria interessante detalhar como e por que isso ocorre, mas vamos deixar essa conversa para uma outra vez).

O gerenciamento do cache foi otimizado ao longo das edições do Android, desobrigando o usuário de realizar limpezas frequentes. No entanto, se determinado aplicativo trava constantemente, ou se o sistema continua a apresentar lentidão, mesmo depois de você ter seguido as sugestões que eu apresentei nos posts anteriores, limpar o cache manualmente pode ser a solução. Mas é bom ter em mente que sistemas e programas cada vez mais exigentes condenam à obsolescência aparelhos em perfeitas condições de funcionamento, e que a única maneira de resolver esse problema é trocando o smartphone por um modelo atualizado. Dito isso, vejamos como limpar o cache dos aplicativos em smartphones ou tablets com sistema Android — a nomenclatura e os menus podem variar um pouquinho, conforme a versão do seu sistema, mas nada que o impeça de seguir o tutorial:

— Toque no ícone da engrenagem (Configurações);

— Selecione a opção Armazenamento;

— Toque em Interno (ou em Armazenamento interno compartilhado, se você tem um SD Card que amplia a memória interna do seu aparelho);

— Selecione Dados em cache e aguarde o cálculo ser concluído para saber o montante do espaço utilizado;

— Na telinha que pergunta Limpar os dados em cache?, toque em OK e para confirmar a exclusão dos dados (não é preciso reiniciar o telefone).

Como é informado na própria telinha, esse procedimento apaga os dados em cache de todos os 
aplicativos. Para apagar apenas os arquivos de um app específico:

— Clique no ícone da engrenagem;

— Selecione Aplicativos (ou Gerenciar aplicativos);

— Filtre por Todos os aplicativos para localizar o app desejado;

— Toque no aplicativo para selecioná-lo e toque em Armazenamento.

— Repare que haverá duas opções: Limpar dados e Limpar cache. A primeira apaga todos os arquivos do aplicativo, como músicas, fotos, bancos de dados, configurações, etc., ou seja reverte o programinha às configurações originais. A segunda opção produz o mesmo efeito do passo-a-passo anterior, mas atua somente sobre os arquivos em cache referentes ao app selecionado.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado.  

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quinta-feira, 23 de julho de 2015

COMO LIMPAR O CACHE DO SISTEMA

QUEM ABRE MÃO DA LIBERDADE EM TROCA DE SEGURANÇA ACABA SEM NENHUMA DAS DUAS.

Mesmo que a evolução tecnológica propicie avanços significativos em intervalos cada vez mais curtos, continua distante o dia em que os usuários ficarão plenamente satisfeitos com o desempenho de seus PCs (se é que esse dia chegará). Não obstante, diversos paliativos se propõem a minimizar a modorra que se instala no Windows com o passar do tempo e o uso normal da máquina (para saber mais, digite manutenção, desempenho, performance ou outro termo afim no nosso campo de buscas e pressione Enter).

Uma providência que pode ajudar é limpar o cache do sistema. Mas ─ perguntaria um leitor mais atento ─ isso não é feito automaticamente quando desligamos o computador? Sim ─ responderia este obscuro articulista ─, mas a verdade é que nem sempre estamos dispostos para interromper o que estamos fazendo e reiniciar a máquina, mesmo porque, dependendo do tempo de estrada e das condições da dita-cuja, isso pode levar muitos minutos

O PC utiliza memórias de diversas tecnologias, formatos e qualidades (como já vimos em outras oportunidades e tornaremos a ver numa das próximas postagens). A memória cache (ou cache de memória, ou simplesmente cache) consiste numa pequena quantidade de memória RAM estática (extremamente veloz) que se destina a armazenar os dados e instruções que um dispositivo computacional utiliza com maior frequência, de maneira a agilizar o acesso e otimizar o desempenho do sistema como um todo.

Observação: Quando falamos em cache, logo nos vem à mente o processador, que se vale desse recurso desde a época dos jurássicos 386, quando se constatou que a lentidão da RAM obrigava a CPU a perder vários ciclos de clock aguardando a liberação dos dados necessários à execução das tarefas. Inicialmente, o cache fazia parte da placa mãe, e era formado por alguns chips soldados a ela. A partir dos 486, uma pequena quantidade dessa memória velocíssima foi integrada ao núcleo da CPU, dando origem à distinção entre os caches L1 e L2 (este último continuava fazendo parte da placa mãe). Alguns processadores da AMD, como o K6-III, incluíam ainda um terceiro nível de cache (L3), mas, devido ao custo elevado e a questões de ordem técnica, essa solução não se popularizou. Mais adiante, o cache passou a ser usado também em HDs, servidores, placas de sistema, e até mesmo em softwares ─ como é o caso dos navegadores, que guardam as páginas localmente para evitar consultas constantes à rede (solução especialmente útil quando se navega por páginas estáticas).

Voltando ao que interessa, para limpar o cache sem reiniciar o Windows, basta executar o comando %windir%\system32\rundll32.exe advapi32.dll,ProcessIdleTasks ─ tanto via prompt quanto através do menu Executar, mas é mais fácil criar um atalho no Desktop (que pode ser remanejado para outro local, se for o caso) e dar duplo clique sobre ele sempre que necessário. Veja como:

1. Para acessar o prompt de comando, digite cmd na caixa Pesquisar programas e arquivos do menu Iniciar e dê duplo clique sobre cmd.exe. Na janelinha do prompt, digite o comando retrocitado (ou copie-o da postagem, dê um clique direito num ponto qualquer da janelinha e selecione a opção Colar) e pressione a tecla Enter.

2. Caso o menu Executar não figure na coluna direita do seu menu Iniciar, pressione Windows+R e, na janelinha que for exibida em seguida, digite (ou cole) o comando em questão na caixa de diálogo e tecle OK.

3. Para criar o atalho, dê um clique direto num ponto vazio de sua área de trabalho e, no menu suspenso, clique em Novo > Atalho. Na telinha que se abrir, digite (ou cole) o tal comando, clique em Avançar, insira um nome que faça sentido para você (Limpar HD, por exemplo) e clique em Concluir.

Ao clicar no atalho, você não verá qualquer indicativo do sucesso da operação, mas basta continuar a operar o computador para sentir a diferença. Só não espere milagres; embora essa dica seja uma mão na roda quando você não pode (ou não quer) interromper uma tarefa importante, o desligar o PC proporciona melhores resultados, até porque ele limpa os demais caches de memória e a própria memória RAM.

Observação: Quando desligamos o computador, interrompemos o fornecimento da eletricidade que alimenta os circuitos da placa-mãe e demais componentes, propiciando o "esvaziamento" das memórias voláteis. Na reinicialização, todavia, o intervalo entre o encerramento do Windows e o boot subsequente nem sempre permite que os capacitores esgotem totalmente suas reservas de energia. Então, a não ser por ocasião de atualizações e/ou reconfigurações do Windows e de aplicativos cuja validação exija a reinicialização do computador, o recomendável é desligar totalmente a máquina e tornar a ligá-la depois de um ou dois minutos.

Abraços a todos e até amanhã.

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

SMARTPHONE — LIMPEZA DO CACHE

CARPE VINUM. 

 

A genialidade de Steve Jobs transformou um telefone sem fio de longo alcance em um verdadeiro microcomputador de bolso, mas mesmo os smartphones top de linha não ombreiam com desktops e notebooks de boa estirpe em termos de processamento, memória RAM e, sobretudo, armazenamento. 

Enquanto qualquer PC mediano oferece 2 TB (ou mais) de espaço, smartphones com armazenamento interno superior a 128 GB custam os olhos da cara. Se por um lado o espaço é limitado, por outro a quantidade de apps não para de aumentar, e cada novo programinha que passa a receber atualizações regularmente. 

Celulares com espaço de 32 GB e 64 GB devem ser evitados. Não sendo possível fugir deles, escolha um modelo que suporte SD Cards, lembrando que as taxas de escrita e leitura dos cartõezinhos tendem a ser inferiores às da "memória interna" do telefone. 

Para prevenir problemas de lentidão e travamentos decorrentes da falta de espaço, mantenha apenas os apps realmente úteis, limpe seus caches regularmente e faça faxinas frequentes no WhatsApp. Veja como:
 
Abra a conversa que está consumindo muito espaço, toque no ícone dos três pontinhos, depois em "Mais" e em "Limpar conversa". Na janelinha que se abre em seguida, escolha o que você quer apagar e clique em "Limpar mensagens". 
 
Observação: Na versão Web do mensageiro, clique no ícone dos três pontinhos, toque em "Limpar conversa", selecione em seguida se quer manter as mensagens favoritas e clique em "Limpar conversa".
 
Para excluir todas as conversas, toque nos três pontinhos, depois em "Configurações" > "Mensagens" > "Histórico de conversas" > "Apagar todas as conversas". Na pop-up que se abre em seguida, selecione se quer apagar os arquivos de mídia e as mensagens favoritas de todas as conversas e clique em "Limpar mensagens".
 
Tenha em mente que o Android permite apagar individualmente o cache dos aplicativos. Então, faça uma faxina em regra sempre que aparelho ficar lento ou exibir um aviso de memória cheia. Comece excluído os apps que você não usa e arquivos MP4, MP3 e PDF, que costumam ser mais "pesados".
 
ObservaçãoO “cache” é uma área da memória destinada a armazenar arquivos temporários. Em tese, o acesso aos arquivos a partir desse “banco de dados” agiliza a execução dos programinhas, mas na prática a teoria costuma ser outra e o desempenho global do aparelho pode se degradar conforme esse espaço vai sendo ocupado (seria interessante detalhar como e por que isso ocorre, mas vamos deixar essa conversa para uma outra vez).
 
O gerenciamento do cache foi otimizado ao longo das edições do Android, o que, em tese, dispensaria limpezas frequentes. Na prática, porém, a teoria é outra. Então:
 
— Toque no ícone da engrenagem (Configurações);
— Selecione a opção Armazenamento;
— Toque em Interno (ou em Armazenamento interno compartilhado, se você tem um SD Card que amplia a memória interna do seu aparelho);
— Selecione Dados em cache e aguarde o cálculo ser concluído para saber o montante do espaço utilizado;
— Na telinha que pergunta Limpar os dados em cache?, toque em OK e para confirmar a exclusão dos dados (não é preciso reiniciar o telefone).
 
Como é informado na própria telinha, esse procedimento apaga os dados em cache de todos os 
aplicativos. Para apagar apenas os arquivos de um app específico:
 
— Clique no ícone da engrenagem;
— Selecione Aplicativos (ou Gerenciar aplicativos);
— Filtre por Todos os aplicativos para localizar o app desejado;
— Toque no aplicativo para selecioná-lo e toque em Armazenamento.
 
Repare que há duas opções: Limpar dados e Limpar cache. A primeira apaga todos os arquivos do aplicativo, como músicas, fotos, bancos de dados, configurações, etc., ou seja, reverte o app às configurações originais. A segunda opção produz o mesmo efeito do passo-a-passo anterior, mas atua somente sobre os arquivos em cache referentes ao app selecionado.
 
Se achar o procedimento muito trabalhoso e seu antivírus não se oferecer para fazer a limpeza (a maioria desses programinhas funciona também como ferramenta de manutenção), instale um app dedicado.

domingo, 31 de março de 2024

HORA DA FAXINA

NÃO VIVA PARA QUE SUA PRESENÇA SEJA NOTADA, MAS PARA QUE SUA FALTA SEJA SENTIDA.


Burros velhos não aprendem truques novos nem pessoas se transformam no que não são, mas um relógio parado exibe a hora certa duas vezes por dia. Lula acerta ao dar respaldo a Nísia Trindade contra o apetite de governistas e oposicionistas que pretendem derrubá-la para tomar posse da poderosa estrutura do Ministério da Saúde, mas é evidente que ela não tem os atributos exigidos pelo cargo, não conhece os meandros da malandragem de certos congressistas e tampouco se enquadra no perfil do enfrentamento bruto necessário, por exemplo, no caso dos hospitais federais do Rio de Janeiro, dominados por máfias políticas há anos, entra governo, sai governo.

Ricardo Lewandowski também deixa patente a desarmonia como o cargo de ministro da Justiça ao anunciar a homologação de delação premiada feita pelo Supremo como se fosse um feito do governo Lula, e ao dizer que a operação de busca pelos fugitivos de Mossoró "está se desenvolvendo com êxito" (passados mais de 40 dias e gastos quase mais de R$ 6 milhões, o paradeiro dos criminosos continua incerto e não sabido).
Caberia ao presidente combinar melhor os atributos dos escolhidos às funções a serem por eles exercidas.

Falta de memória física (RAM) no PC se resolve com um upgrade, e falta de memória de massa, com a instalação de um segundo HDD/SSD (ou a troca do componente por um modelo de maior capacidade). O smartphone é um microcomputador ultraportátil, mas o upgrade de RAM não é possível e não são todos os aparelhos que suportam cartões de memória.

Quando dinheiro não é problema, nada melhor que ter o melhor. Em épocas de vacas magras, celulares com 24GB de RAM e 1TB de armazenamento interno são para poucos. Convém fugir de aparelhos com menos de 6GB/128GB, embora você possa economizar algum dinheiro comprando um modelo com 64GB de ampliando esse espaço com um microSD, microSDHC ou microSDXC (lembrando que isso não se aplica ao iPhone, que nem todo celular Android suporta cartão de memória).

Se trocar seu aparelho por um modelo de configuração mais robusta não está nos seus planos (ou não cabe no seu bolso), desinstale os aplicativos inúteis ou pouco usados. Embora seja possível arrasta o app em questão até a página inicial e removê-lo tocando em Desinstalar, eu recomendo acessar as Configurações, ir até Aplicativos, selecionar o app, tocar em Informações do app e em Desinstalar. Adicionalmente:
 
1 — Toque em Configurações > Armazenamento > Dados em cache e confirme a limpeza dos caches dos aplicativos.
 
2 — Se você tem um Cartão SD, toque em Configurações > Armazenamento > Armazenamento interno > Aplicativos e mova os apps para o cartão.
 
3 — Apague emails, SMS e mensagens de WhatsApp.
 
4 — Cheque sua galeria de fotos e vídeos e exclua tudo que for desnecessário.
 
5 — Limpe arquivos temporários e de download e use serviços de armazenamento em nuvem. 
 
6 — Para reduzir o tamanho dos aplicativos em até 60%, toque em Configurações > Aplicativos > Google Play Store, toque na sua foto de perfil, selecione Configurações e, na aba Geral, habilite a opção Arquivar apps automaticamente. 
  
Files do Google ajuda a organizar o armazenamento oferecendo sugestões de limpeza. Basta tocar em Configurações > Aplicativos, localizar o app e explorar as possibilidades. Para facilitar, toque em Configurações (no canto superior esquerdo da tela), ative a opção Mostrar arquivos ocultos, selecione Dispositivos de armazenamento e, em Armazenamento interno, localizar a pasta FilesByGoogleTrash, toque nos três pontinhos e em Excluir permanentemente.
 
Google Keep funciona através de notas, listas, fotos e áudios e é sincronizado com o Google Drive, que pode ficar lotado com o passar do tempo. Para excluir notas antigas e limpar a lixeira, abra o Google Keep, toque nos três pontinhos, depois em Lixeira, novamente nos três pontinhos e, no campo superior direito da tela, na opção Esvaziar lixeira
 
ObservaçãoAparelhos Samsung vêm com menos aplicativos do Google pré-instalados porque a fabricante embala seu próprio pacote de apps, entre os quais o navegador Samsung (que substitui o Chrome) o teclado Samsung (que substitui o Gboard) e o Samsung Notes (que substitui o Google Keep).
 
WhatsApp é um grande consumidor de espaço. Recomendo fazer backups regulares e uma faxina de tempos em tempos. Basta abrir o app, tocar nos três pontinhos > Armazenamento de dados > Gerenciar armazenamento, analisar o consumo de espaço, abrir a conversa que está consumindo muito espaço e se livrar dos itens desnecessários. (Alternativamente, toque no ícone dos três pontinhos, depois em Mais e em Limpar conversa.)

Android permite apagar o cache dos aplicativos individualmente — o cache é uma área da memória destinada a armazenar arquivos temporários. Em tese, o acesso aos arquivos a partir do cache agiliza a execução dos apps, mas na prática o desempenho do aparelho tende a se degradar conforme esse espaço vai sendo ocupado. 

O gerenciamento do cache foi otimizado ao longo das edições do Android, o que, em tese, dispensaria limpezas frequentes. Mas também nesse caso teoria e prática não andam de mãos dadas. Então:
 
1 — Toque no ícone da engrenagem (Configurações);

2 — Selecione a opção Armazenamento;

3 — Toque em Interno (ou em Armazenamento interno compartilhado, se você tem um SD Card que amplia a memória interna do seu aparelho);

4 — Selecione Dados em cache e aguarde o cálculo ser concluído para saber o montante do espaço utilizado;

5 — Na telinha que pergunta Limpar os dados em cache?, toque em OK e para confirmar a exclusão dos dados (não é preciso reiniciar o telefone).
 
Esse processo apaga os dados em cache de todos os aplicativos. Para limitá-lo a um app específico, abra as configurações do Android, selecione Aplicativos (ou Gerenciar aplicativos), filtre por Todos os aplicativos para localizar o app desejado, selecione-o e toque em Armazenamento

Observação: Limpar dados apaga todos os arquivos do aplicativo (tais como músicas, fotos, bancos de dados, configurações, etc.); Limpar cache produz o mesmo efeito, mas somente sobre os arquivos em cache referentes ao app selecionado.
 
Caso ache esse procedimento muito trabalhoso e seu antivírus não se oferecer para fazer a limpeza (a maioria funciona também como ferramenta de manutenção), instale uma ferramenta dedicada 
— como o CCleaner ou o Clean Master, que podem ser baixados do Google Play Store.

quarta-feira, 1 de maio de 2024

CELULAR LENTO OU TRAVANDO — COMO RESOLVER

QUEM CONSEGUE FINGIR SINCERIDADE É CAPAZ DE FINGIR QUASE TUDO.

Lula avalia que a reformulação do sistema de cobrança de impostos pode render dividendos ainda na eleição municipal de outubro, e encanta-se especialmente com o "cashback" que garantirá a famílias de baixa renda a devolução de 50% dos impostos na conta de luz e água e de 100% na compra do botijão de gás. Nelson Rodrigues costumava dizer que a superioridade dos economistas sobre o resto dos mortais é que eles falam o que ninguém entende. Lula está menos interessado na teoria econômica do que nos seus reflexos eleitorais. Para ele, o eleitor tende a enxergar como besteira prejudicial tudo o que não lhe chega como um benefício óbvio.


Deus até pode ter criado o homem a sua imagem e semelhança, mas certamente não incluiu “perfeição” na receita. Além de mortais, somos falíveis, daí nossas criações também o serem — carros enguiçam, eletrodomésticos pifam, móveis se deterioram, e assim por diante.
 
Mesmo sendo considerado a "máquina" mais perfeita já inventada, o corpo humano depende
 de manutenções preventivo-corretivas para funcionar adequadamente. Guardadas as devidas proporções, o mesmo se dá com dispositivos mecânicos, eletrônicos, eletromecânicos, computacionais, e por aí afora.  
 
Ao contrário do que afirmam os "sabichões" de plantão, computadores precisam ser desligados de tempos em tempos (mais informações nesta postagem), e isso vale igualmente para o telefone móvel de longo alcance que Steve Jobs transformou, em 2007, com o lançamento do iPhone, em microcomputador pessoal ultraportátil. 
 
Reiniciar (ou desligar e tornar a ligar alguns segundos depois) um dispositivo que está lento ou travando é quase uma "regra universal" da tecnologia, pois faz com que a energia dos capacitores seja descarregada, a memória volátil, esvaziada, e os processos responsáveis pela lentidão, encerrados (veja mais detalhes no post do último dia 29).

Observação: Os smartphones podem permanecer ligados ininterruptamente por mais tempo que desktops e notebooks, mas isso não muda o fato de que ele também se beneficiam de um "saudável refresh". E se bateria recarrega em menos tempo com o telefone desligado, por que não "unir o útil ao agradável"?
 
Por ser um sistema de código aberto, o Android é mais "personalizável" que o iOS. É comum os usuários modificarem a tela inicial, a disposição do ícones e outros detalhes visuais, valendo-se inclusive de launchers (aplicativos que alteram a interface do aparelho). Mas pouca gente conhece os "códigos secretos" que dão acesso a funções ocultas e/ou informações úteis sobre o dispositivo.
 
Nos Samsung Galaxy, por exemplo, digitar *#9900# no teclado do aplicativo Telefone apaga os arquivos temporários do sistema e dos aplicativos. Isso ajuda a manter o aparelho funcionando de forma eficiente, especialmente nas versões com hardware mais limitado. 

Outro código interessante é o *#*#4636#*#*, que exibe informações detalhadas sobre o celular, incluindo dados sobre as bandas 5G/LTE suportadas e o status do Wi-Fi. Mas é importante usá-lo com cautela, pois ele permite modificar diversas configurações avançadas que interferem diretamente no funcionamento do aparelho. Então, não se meta a modificá-las se não tiver certeza do que está fazendo.
 
Aparelhos Google Pixel e a maioria dos modelos Samsung dão acesso a ferramentas de diagnóstico ocultas através dos código *#*#7287#*#* (nos dispositivos Google Pixel), e *#0#* (nos aparelhos da Samsung). Essas ferramentas permitem verificar o status de várias funções básicas, como tela, alto-falantes e microfone. 

Para saber se alguém acessou aplicativos sem sua permissão, digite o código ##4636##, que exibe as "estatísticas de uso". Para descobrir o IMEI do seu dispositivo Android, basta digitar *#06# (mais detalhes sobre o IMEI nesta postagem). 
 
O cache de memória (ou memória cache) armazena temporariamente os dados usados com maior frequência. A ideia é de que o acesso aos arquivos a partir desse "banco de dados" agiliza a execução dos programas, mas, conforme o espaço vai sendo ocupado, o desempenho global do aparelho tende a se degradar. O gerenciamento do cache foi otimizado nas versão mais recentes do Android, o que, em tese, dispensa limpezas frequentes. Mas na prática a teoria costuma ser outra.
 
Reiniciar o dispositivo pode liberar parte do espaço ocupado na memória cache do sistema e dos apps, mas não substitui uma faxina como manda o figurino. É mais fácil fazer isso com ferramentas de terceiros — ou com o antivírus, já que a maioria das suítes de segurança para Android funciona também como ferramenta de manutenção.

Caso você não disponha desses recurso, toque em Configurações > Armazenamento > Interno (ou Armazenamento interno compartilhado, se usar um SD Card para ampliar a memória interna), selecione Dados em cache, aguarde a informação sobre o espaço utilizado e, na telinha com a pergunta Limpar os dados em cache?, toque em OK para confirmar a operação (não é necessário reiniciar o aparelho). 

Esse procedimento apaga os dados em cache de todos os aplicativos. Para excluir somente os arquivos de um determinado aplicativos, toque em Configurações, selecione Aplicativos (ou Gerenciar aplicativos), filtre por Todos os aplicativos para localizar o item desejado, selecione-o e toque em Armazenamento. Repare que há duas opções: Limpar dados e Limpar cache. A primeira apaga todos os arquivos do aplicativo, como músicas, fotos, bancos de dados, configurações, etc. — ou seja, reverte o programinha às configurações originais. A segunda opção produz o mesmo efeito, mas atua somente sobre os arquivos em cache referentes ao aplicativo selecionado.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

COMO LIMPAR O CACHE DNS DO NAVEGADOR


SE CONTINUARMOS FAZENDO O QUE SEMPRE FIZEMOS, CONTINUAREMOS OBTENDO OS MESMOS RESULTADOS QUE SEMPRE OBTIVEMOS.

Para concluir o que vimos discutindo nas últimas postagens, veremos mais algumas dicas que funcionam no Google Chrome, no UC-Browser e outros navegadores baseados na plataforma Chromium. Antes, porém, seguem algumas informações conceituais que eu reputo importantes.

Em qualquer rede de computadores — e aí se inclui a internet —, todos os dispositivos têm dois tipos de endereços: o endereço MAC (sigla de Media Access Control), que é “físico” e definido pela placa de rede, e o endereço lógico, que é definido pelo protocolo TCP/IP. Por padrão, nossos aparelhos vêm configurados “para obter as configurações DNS automaticamente”, mas geralmente usamos o DNS fornecido pelo nosso provedor de internet, embora existam alternativas gratuitas que podem ser mais vantajosas (detalhes nesta postagem).

Para que os dispositivos se comuniquem entre si e com o mundo, cada qual utiliza um endereço IP único, que precisa ser “encontrado” para que essa comunicação aconteça. Isso fica a cargo de servidores poderosos, capazes de atender nossas requisições em milissegundos. Quando inserimos http://www.fernandomelis.bologstpot.com.br, por exemplo, na caixa de endereços do navegador, a substituição pelo IP do servidor onde a página está hospedada é feita automaticamente — a rigor, o nome do site digitamos nada mais é do que uma conversão do respectivo endereço IP para um nome que a gente consegue decorar com mais facilidade.

Ao digitarmos um URL qualquer, o navegador consulta um servidor DNS para descobrir o IP correspondente e proceder ao respectivo redirecionamento. Quando a resposta para a requisição vem de um outro servidor, ela é salva no servidor DNS local (ou cache do navegador), de modo a agilizar a exibição da página sempre que tornarmos a digitar aquele endereço. Note que o cache “expira” após algum tempo, sem o que o browser não seria capaz armazenar novos endereços IP. Assim, para acelerar a atualização do servidor DNS, é recomendável limpar regularmente o cache DNS.

No Chrome, devemos primeiramente limpar a cache do navegador (isso já foi detalhado nas postagens anteriores). Em seguida, abrimos o menu Executar, digitamos cmd e pressionamos Enter. Na janela do prompt, digitamos o comando ipconfig/flushdns e teclamos Enter (isso serve para limpar o cache do servidor DNS). Finalmente, desligamos o computador, o modem e o roteador, e tornamos a ligar tudo após uns 2 ou 3 minutos.

Outra maneira de limpar o cache DNS do Chrome é digitando chrome://net-internals/#dns na barra de endereços do navegador clicando no botão Clear host cache. Note que existem plugins que automatizam essa tarefa, como os que estão disponíveis nesta página — mas eu ainda não testei nenhum deles.

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terça-feira, 27 de julho de 2010

De volta ao processador (conclusão)

Após as considerações conceituais expendidas no post anterior, podemos dizer que quem tenciona integrar um PC (ou comprar uma máquina montada) com tecnologia Intel de última geração tem como opção a linha Core 2010 (Core i3, Core i5 e Core i7, respectivamente de entrada de linha, médio e alto desempenho).

Os Core i3 – que substituem os modelos Core2Duo – representam a escolha natural para usuários domésticos comuns, com dois núcleos de processamento, Hyper-Threading (que acrescenta mais dois “núcleos virtuais”), memória cache de 4 MB compartilhada (nível L3), suporte para memória RAM DDR3 de até 1333 MHz, controlador de vídeo integrado e controlador de memória interno com suporte para o Dual Channel. Já os Core i5 (com dois ou quatro núcleos e até 8MB de memória cache compartilhada) vão mais além, visando atender as necessidades dos “heavy-users”, que trabalham com aplicações mais pesadas. E para os mais exigentes, a cereja do bolo, pelo menos por enquanto (*), são os Core i7, que possuem no mínimo quatro núcleos (o i7-980X tem seis), memória cache L3 de 8 MB e tecnologias Intel Turbo Boost, Hyper-Threading, HD Boost e QPI, dentre outros aprimoramentos. (Para mais detalhes, cliquei aqui).

Observação: Se sua idéia for fazer apenas um upgrade ao invés de partir para um PC zero km, tenha em mente que esses chips requerem placas-mãe com soquete LGA 1156 (em outras palavras, ainda que seja tecnicamente possível, a “recauchutagem” certamente não será economicamente viável). O soquete faz a interface entre a CPU e a placa-mãe, e ainda que um único modelo atenda várias gerações, mudanças no projeto dos chips podem exigir a criação de novos modelos. Então, na hora de comprar um processador "avulso", verifique qual soquete sua placa-mãe oferece, de maneira a assegurar a respectiva compatibilidade.

Para quem não faz questão absoluta de ter um PC “Intel Inside”, a AMD  oferece boas opções de microchips com preços mais em conta que os da concorrente. No início do ano passado, ela lançou os primeiros processadores Phenom II – quad-core “Deneb” –, seguidos pelos modelos X3 (de três núcleos) e, mais adiante, os X4 945, de 3.0 GHz.

Se você deseja desempenho diferenciado, não ficará decepcionado com o Phenom II X6 1090T (de 3.2GHz, seis núcleos e 45 nanômetros, que pode alcançar até 3.6GHz com o Turbo Core – tecnologia equivalente ao overlocking automático da Intel, batizado de Turbo Boost). Com cache L3 de 6 MB, esse chip oferece uma performance 20% superior ao Intel Core i7-980X, embora fique devendo uma resposta ao hyper-threading da linha principal da concorrente. Por outro lado, sendo mais amigável em termos de compatibilidade (podendo ser instalado em qualquer placa com soquetes AM2+ ou AM3, a perspectiva de um simples upgrade resulta numa excelente solução para quem deseja usufruir dos benefícios de um processador novo e atualizado.

Para quem não quer gastar muito, uma boa opção é o Phenom II X4 945: apesar de custar metade do preço do X6, ele é apenas 7% mais lento (o X6 é um parente do X4 com dois núcleos extras, mas ambos têm 6MB de cache L3 e operam em um barramento HyperTransport de 2GHz, conquanto o primeiro tenha clock de 3GHz com overclocking automático de até 3.6GHz). E se você deseja algo ainda mais em conta, o Athlon II X4 635 oferece bom desempenho, a despeito de não dispor de cache L3 (em termos operacionais, ele é bastante semelhante ao Phenom II X4 945, embora opere numa freqüência um pouco inferior).

Para concluir, não custa relembrar que, a despeito da inegável importância do processador, os demais componentes também influenciam sobremaneira a performance do PC: uma máquina com pouca RAM, por exemplo, obrigará o Windows a recorrer constantemente ao swap file e à lenta memória virtual; um subsistema de vídeo sem GPU e memória dedicada irá consumir ciclos de processamento e alocar parte da RAM para realizar a árdua tarefa de gerar as imagens exibidas no monitor – isso sem mencionar que os recursos da placa-mãe e respectivo chipset também são relevantes, na medida em que “intermediam” o relacionamento da CPU com os demais componentes do sistema.

(*) Devem chegar em breve ao mercado os novos Intel Core i9 , com núcleo Gulftown, baseados na micro arquitetura Westmere de 6 núcleos com HT (12 núcleos no total, considerando os 6 virtuais) e fabricados no processo de 32 nanômetros.

Um bom dia a todos e até a próxima.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

DE VOLTA À MEMÓRIA RAM — PARTE 5


LULA É COMO UMA MELECA QUE A GENTE NÃO CONSEGUE DESGRUDAR DO DEDO.

Usuários de computador menos familiarizados com hardware tendem a confundir a capacidade do HDD com o tamanho da RAM, já que a unidade de medida utilizada em ambos os casos é um múltiplo do byte (MB, GB, TB). Isso porque tudo é memória — termo que, no jargão da informática, designa qualquer meio destinado ao armazenamento de dados —, a exemplo dos pendrives e SD Cards, das mídias ópticas (CD/DVD), etc.

Um PC utiliza memórias de diversas tecnologias e finalidades distintas. A ROM, por exemplo, é uma espécie de RAM não volátil, daí ela ser usada no armazenamento permanente de dados (como no BIOS). Ou a memória cache*, que também é um tipo de RAM, só que estática (e ultrarrápida), o que a torna ideal para o armazenamento de dados acessados com maior frequência (visando otimizar o desempenho do sistema como um todo.

(*) Quando falamos em memória cache, logo nos vem à mente o processador, que se vale dessa tecnologia desde os jurássicos 386.Inicialmente formado por chips soldados à placa mãe, a partir dos 486 o cache passou a ser embutido (sempre em pequenas quantidades, devido ao preço elevado) no núcleo da CPU, dando origem à distinção entre os caches L1 L2 (este último continuava fazendo parte da placa mãe). Alguns chips da AMD, como o K6-III, incluíam ainda um terceiro nível de cache (L3), mas, por motivos que ora não vêm ao caso, essa solução não se popularizou. Mais adiante, o cache passou a ser usado também em HDsservidoresplacas de sistema, e até mesmo em softwares.

Há ainda a memória de vídeo, as mídias removíveis, e por aí vai, mas o mote desta postagem são as memórias física e de massa do computador, representadas respectivamente pela RAM e pelo drive de HD — que será substituído pelo de memória sólida (SSD) assim que os modelos de grandes capacidades forem comercializados a preços palatáveis (para mais informações, clique aqui).

Sempre que falamos “genericamente” em memória, estamos nos referindo à RAM, que é a memória física do computador e a principal ferramenta de trabalho do processador. É nela que o sistema, os aplicativos e os demais arquivos são carregados e processados — note que eles não são carregados integralmente, mas divididos em páginas (pedaços do mesmo tamanho) ou segmentos (pedaços de tamanhos diferentes), do contrário não haveria RAM que bastasse. E se são carregados na RAM, eles provém de algum outro lugar, e esse lugar é a memória de massa, responsável por armazenar o software de modo “persistente” — não confundir com “permanente”; embora os dados salvos na memória de massa sobrevivam ao desligamento do computador, eles não são imutáveis.

Explicando melhor: Quando rodamos um programa, seus executáveis são copiados do disco rígido para a memória RAM, juntamente com algumas DLLs e os arquivos de dados com os quais vamos trabalhar. A RAM é uma memória de acesso aleatório, o que a torna milhares de vezes mais rápida que o drive de disco rígido (embora não tão mais rápida que os SSD, mas isso já é outra conversa). O grande “problema” da RAM, por assim dizer, é sua volatilidade, ou seja, o fato de ela só preservar os dados enquanto estiver energizada. Além disso, o megabyte de RAM custa bem mais do que o megabyte de espaço no HDD, daí os fabricantes de PC serem miseráveis com a RAM (somente modelos de configuração superior e preço idem contam com desejáveis 8 GB dessa memória), mas integrarem HDDs de 500 GB a 1 TB mesmo nos modelos de entrada de linha (leia-se mais baratos)

Voltando aos drives de memória sólida (SSD na sigla em inglês), eles ainda não aposentaram seus antecessores eletromecânicos porque unidades de grande capacidade custam muito caro. Mas as vantagens são muitas. Por eles serem compostos basicamente de células de memória flash e uma controladora — que gerencia o cache de leitura e gravação dos dados, criptografa informações, mapeia trechos defeituosos da memória, etc. —, a ausência de motor, pratos, braços, agulhas eletromagnéticas ou qualquer outra peça móvel os torna menores, mais resistentes e milhares de vezes mais rápidos que o disco rígido tradicional, sem mencionar que, por consumirem menos energia, são uma excelente opção para equipar notebooks.

Continua na próxima postagem.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

USO EXCESSIVO DO HDD — COMO RESOLVER (PARTE 3)


A LÓGICA TEM POUCO PODER SOBRE AS EMOÇÕES.

O Superfetch, sucessor do Prefetch, é outro suspeito de degradar o desempenho do sistema, tanto pelo consumo elevado de memória quanto pelo acesso excessivo ao disco.

O Prefetch foi implementado no Windows XP para monitorar as aplicações que o usuário acessa mais frequentemente e reduzir seu tempo de inicialização, mantendo-as pré-carregadas num cache de memória. Foi a partir do Seven, se não me engano, que ele passou a se chamar Superfetch e se tornou um consumidor de memória voraz.

Em teoria, o Superfetch — e o Prefetch antes dele —  deveria melhorar o desempenho do computador, mas o grande número de entradas se acumulam com o passar do tempo pode produzir o efeito oposto. 

Quando o XP era a bola da vez e a maioria dos PCs dispunha de menos de 1 GB de RAM, eu recomendava esvaziar a pasta Prefetch regularmente — ou mesmo desabilitar esse recurso. Mais adiante, quando as máquinas de entrada de linha passaram a vir com 2 ou mais gigabytes de RAM, achei melhor deixar o próprio Windows decidir se usa ou não o recurso, não só porque um app iniciado a partir do cache sempre carrega mais depressa que quando lançado do HDD, mas também porque o Superfetch passou a gerenciar o cache de maneira mais “inteligente”, com prioridade baixa em relação a outras aplicações, além de adquirira a capacidade de se auto desativar ao detectar um HDD de alto desempenho ou um SSD.

Fato é que o Superfetch divide opiniões. Alguns especialistas entendem que desabilitá-lo não traz qualquer benefício, mas há quem recomende fazê-lo, sobretudo se o computador tem menos de 4 GB de memória RAM. Como a reconfiguração é simples e fácil de desfazer, não vejo razão para você não tentar. Veja como proceder:

Para conferir se o Superfetch está ativo, pressione simultaneamente as teclas Win+R, digite services.msc na caixa do menu Executar, tecle Enter e confira o status do Superfetch na coluna respectiva (se o status for Iniciado, é porque o serviço está operante).

Para avaliar como o sistema se comporta sem o Superfetch, dê um clique direito sobre ele, clique em Propriedades e, em Tipo de inicialização, selecione Desativado, pressione Aplicar, confirme em OK e reinicie o computador.

Depois de usar o PC durante um dia ou dois, se você achar que o desempenho melhorou, deixe a configuração como está. Caso contrário, siga os passos sugeridos linhas atrás e restabeleça o padrão original. Note ainda que você pode configurar o Superfetch para escolher quais itens ficarão no cache do sistema. Para isso:

— Na caixa de diálogo do menu Executar, digite regedit e pressione Enter.

— Na janela do Editor do Registro, localize a chave HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\Session Manager\Memory Management\PrefetchParameters.

— No painel à direita, dê duplo clique sobre a opção EnablePrefetcher e altere o valor padrão (3) para 0 (zero) se quiser desabilitar o caching; para 1 se quiser deixar apenas os aplicativos em cache; e para 2 se quiser deixar apenas os arquivos de boot em cache.

Importante: Jamais edite o Registro do Windows sem antes criar um ponto de restauração do sistema e um backup da chave que você tenciona modificar.

Para criar o ponto, digite “criar ponto” (sem aspas) na caixa de pesquisas da Barra de Tarefas, clique na opção Criar Ponto de Restauração e, na tela das Propriedades do Sistema, clique em Criar, dê um nome ao ponto, clique novamente em Criar e aguarde a conclusão do processo.

Para fazer um backup do Registro, digite regedit na caixa de diálogo do Menu Executar, clique em regedit (executar comando) e em Sim na caixa de diálogo que será exibida em seguida. Na janela do Editor do Registro, selecione o menu Arquivo e clique na opção Exportar. Em “Intervalo de exportação”, marque TODOS para efetuar backup de todo o Registro ou clique em Ramificação Selecionada e digite o nome da chave desejada (recomendável). Nomeie o arquivo, indique o local onde ele deverá ser salvo (sugiro a Área de Trabalho) e clique em Salvar

Se quiser (ou precisar) reverter a modificação mais adiante, dê um clique direito sobre o arquivo de backup (que é salvo com a extensão .REG), escolha a opção Mesclar e confirme a restauração.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

SAIBA O QUE É CACHE DE MEMÓRIA E VEJA COMO (E PORQUE) LIMPÁ-LO NO SEU NAVEGADOR DE INTERNET

O PERDEDOR CONQUISTA A DIGNIDADE DE UM VENCEDOR QUANDO ACEITA A DERROTA.
No jargão da informática, o termo “memória” designa qualquer componente do computador (ou dispositivo externo a ele) que tenha por finalidade precípua o armazenamento de dados. Existem memórias de diversas tecnologias, formatos e qualidades (conforme, aliás, já discutimos em outras oportunidades; para mais informações, acesse meu Blog, digite “memórias” no campo de buscas e tecle Enter), mas, por convenção, quando usado isoladamente, esse termo remete à RAM ─ memória física e principal ferramenta da CPU, na qual são carregados o sistema operacional, os aplicativos e todos demais arquivos que manipulamos quando operamos o PC.
Nenhum computador atual, seja um grande mainframe, seja uma simples calculadora de bolso, é capaz de funcionar sem uma quantidade mínima de memória RAM. No entanto, por razões que agora não vem ao caso detalhar, esse importante subsistema não acompanhou pari passu o aumento de velocidade dos processadores. E se os jurássicos i386, que operavam na casa dos megahertz, já precisavam “esperar a memória liberar os dados” para poder cumprir suas tarefas, não é difícil imaginar o imenso “gargalo” que isso acarretaria nos sistemas computacionais atuais, não é mesmo?
Para minimizar esse problema, os fabricantes passaram a se valer de um estratagema conhecido como cache de memória (ou memória cache, dá na mesma), que consiste no uso de uma pequena quantidade de RAM estática ultraveloz para armazenar os dados que a CPU utiliza com maior frequência. Inicialmente, essa memória era instalada nos circuitos da placa-mãe, mas passou a integrar o núcleo dos processadores a partir dos i486. A partir de então, as CPUs passaram a operar com dois níveis de cache (interno e externo, ou L1 e L2), e embora alguns chips da AMD, como o K6-III, tenha usado um terceiro nível (L3), o custo elevado e diversos problemas de ordem técnica impediram que essa solução se popularizasse.
Observação: Quando falamos em cache, logo nos vem à mente o processador, mas esse recurso passou a ser usado também em HDs, servidores, placas de sistema, e até mesmo em softwares ─ como é o caso dos navegadores, que guardam as páginas localmente, de maneira a evitar consultas constantes à rede (solução especialmente útil quando se navega por páginas estáticas).
Note que é importante limpar regularmente o cache do navegador, pois o acúmulo exagerado de dados tende mais a atrapalhar do que a ajudar. A maneira de se fazer isso varia conforme o browser. Se você usa o Chrome ─ que atualmente é o navegador mais popular entre os internautas do mundo inteiro ─, clique no botão com três traços horizontais (que fica no canto superior direito da página, logo após a barra de endereços), aponte o mouse para Mais Ferramentas, clique em Limpar dados de navegação... Na tela que se abre em seguida, clique na setinha ao lado de Eliminar os seguintes itens desde, escolha uma das opções disponíveis (sugiro clicar em desde o começo) e marque as caixas de verificação ao lado dos itens que você deseja eliminar (sugiro limitar-se às primeiras quatro opções) e pressione o botão Limpar dados de navegação. Para não fazer besteira, é enfaticamente recomendável que você clique no link Saiba mais antes de dar início à faxina.
Usuários do Firefox devem clicar no botão Abrir menu (que, como no Chrome, fica na extremidade esquerda da barra de endereços e é identificado por três linhas horizontais), clicar em Opções > Avançado > Rede e, no campo Conteúdo web offline e dados do usuário, clicar em Limpar agora. No IE, clique no menu Ferramentas > Opções da Internet > aba Geral e, no campo Histórico de navegação, clique no botão Excluir... Na janelinha que se abre em seguida, marque os itens desejados e torne a clicar em Excluir (se preferir, marque a caixa ao lado de Excluir histórico de navegação ao sair, para que a limpeza seja feita toda vez que você encerrar o navegador).
Abraços a todos e até mais ler.