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sábado, 21 de junho de 2025

MICROSOFT WORD X GOOGLE DOCS

SE CADA VEZ QUE ERRO FICO MAIS SÁBIO, QUANDO MORRER EU SEREI UM GÊNIO.

Lançado na década de 1980, quando o Windows ainda era uma interface gráfica que rodava no MS-DOS, o MS Word se tornou o processador de texto mais popular do planeta e ganhou recentemente um brilho extra com a integração da IA Copilot.

Já o Google Docs, lançado em 2006 como parte do Google Workspace, conquistou muitos usuários pela interface limpa e intuitiva, por incluir ferramentas como Google Planilhas e Google Apresentações, e pela gratuidade.

Ambas as suítes permitem criar, armazenar, compartilhar e imprimir documentos de forma simples e eficiente. A escolha certa, porém, depende das necessidades e preferências do usuário: o Google Docs é ideal para quem busca um editor prático, com recursos básicos de edição e revisão, enquanto o Word, mais complexo e robusto, atende melhor a quem precisa elaborar trabalhos acadêmicos ou projetos em empresas que adotam o Pacote Office como padrão.

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA


Lula semeou a polarização, Bolsonaro a estrumou, e ambos se aproveitam dela para simular um embate entre "o bem e o mal", cada qual no papel que mais lhe convém. O "mito" foi o grande responsável (mas não o único) pela soltura do petista e pela própria derrota em 2022, quando não perdeu para o rival, mas para si mesmo. O problema é que penabundar o capetão custou caro demais: acabamos entregues a um ex-presidiário cuja missão era nos livrar do ora futuro presidiário, e não reencenar uma versão atualizada e piorada dos 13 anos, 4 meses e 12 dias de pesadelo petista. 

Como ações geram reações e as consequências vêm sempre depois, o pontifex maximus da seita do inferno amarga a maior rejeição popular de seu papado. E a situação é ainda mais humilhante porque, noves fora a inflação e o déficit fiscal, os indicadores econômicos estão longe dos piores dias do passado recente. Se essa tendência de queda não se reverter, qualquer outsider que aparecer nas cartelas de pesquisa terá chances reais de despachar o macróbio para casa, para o asilo ou para a ponte que partiu. 

Enterrar a cabeça na areia — como supostamente fazem os avestruzes — desdenhar das pesquisas — como fizeram Bolsonaro et caterva em 2022 — e atribuir o fiasco a "falhas de comunicação”, fake news e algoritmos manipulados não resolve o problema.

Lula e o PT se tornaram um produto político anacrônico, pouco aderente às demandas da sociedade atual. Os cansativos discursos nos quais o autoproclamado parteiro do "Brasil Maravilha" anda de um lado para o outro, com ar messiânico e dedo em riste, dizendo-se predestinado e culpando o antecessor por suas mazelas. É fato que ele escapou do mensalão, tropeçou no petrolão e se safou de situações muito complicadas, mas fato é que não há nada como o tempo para passar. E "o tempo passou na janela, só Carolina não viu".

O Histórico de Versões permite consultar e desfazer todas as alterações feitas em um documento, recurso especialmente útil no ambiente corporativo, pois facilita o controle das edições e eventuais reversões. Além disso, os arquivos do Docs podem ser enviados facilmente para outras ferramentas — como Gmail, Apresentações e Planilhas —, sem falar no Google Tradutor integrado, que possibilita traduzir textos em diversos idiomas diretamente na plataforma.

Apesar da popularização da suíte do Google, o MS Word continua sendo o queridinho de 9 entre 10 usuários, pois oferece ampla variedade de opções de formatação, diagramação e edição, além de uma galeria com modelos prontos para diferentes tipos de documentos, como relatórios, currículos e folhetos. Para o texto, ferramentas complexas permitem editar estilos de parágrafo, fontes, espaçamento entre linhas, recursos avançados de formatação e funções eficazes de correção gramatical e ortográfica. Isso sem mencionar que o software se integra facilmente a outros serviços da Microsoft, permitindo importar planilhas do Excel e slides do PowerPoint, enviar textos diretamente para o Outlook e salvar arquivos no OneDrive.

Com a integração ao Microsoft Copilot, os usuários podem solicitar ao assistente de IA o aprimoramento da redação, um resumo do conteúdo ou até mesmo a criação de um documento do zero a partir de comandos simples. Também é possível acessar e editar arquivos compartilhados, inserir comentários e sugestões, escolher o tipo de citação ou bibliografia e adicionar referências formatadas automaticamente conforme as regras exigidas.

Além dos recursos já citados, o Word conta com ferramentas como o Teste de Legibilidade — que fornece estatísticas para indicar se o texto está claro e fácil de ler — e a Leitura Avançada, que reproduz o conteúdo em voz alta e oferece opções para tornar a leitura mais confortável. Um de seus principais atributos, aliás, é a ampla possibilidade de customização, que permite criar atalhos, layouts, formatações e regras personalizadas conforme as necessidades do usuário.

A escolha é sua.

segunda-feira, 15 de julho de 2024

MAIS UMA ALTERNATIVA AO MS-WORD

QUEM TEM DOIS TEM UM; QUEM TEM UM NÃO TEM NENHUM.

 

No final dos anos 1980, quando o Windows ainda era uma interface gráfica que rodava no MS-DOS, a Microsoft reuniu num "pacote" o Word (processador de textos), o Excel (gerenciador de planilhas) e o Power Point (ferramenta para criação e exibição de apresentações), dando origem ao MS Office, que mais adiante agregou o Access (gerenciamento de banco de dados), o Outlook (misto de agenda e cliente de correio eletrônico), o OneNote (para anotações, coleta de informações e colaboração multiusuário) e o Publisher (para publicações online). O sucesso foi retumbante: a versão 1.0, lançada em novembro de 1990, fez da gigante de Redmond a primeira empresa a alcançar a marca de US$ bilhão em vendas/ano.

 

Como os demais produtos da Microsoft, o Office sempre foi caro, mas o advento de programas similares gratuitos levou a empresa a comercializar sua suíte em várias versões, com preços variando conforme os elementos incorporados, criar licenças extensivas a múltiplos computadores e oferecer descontos especiais para determinados segmentos de usuários (como estudantes e professores, por exemplo).

 

Para quem não quer pôr a mão no bolso, o LIBRE OFFICE reúne aplicativos semelhantes ao Word, Excel, PowerPoint e outros que permitem desenhar, gerenciar bancos de dados, etc., e o OPEN OFFICE oferece compatibilidade praticamente total com os documentos criados pelos aplicativos da Microsoft e tem um visual bastante familiar. Igualmente popular pelo suporte aos formatos de arquivo do Word, o Google Docs é a alternativa ideal para usuários com pouco espaço disponível na máquina e que procuram uma solução versátil e disponível para várias plataformas. Aproveitando o ecossistema Google, ele se vincula aos arquivos do Google Drive e disponibiliza seus documentos e projetos para todos os dispositivos conectados à conta. 

 

Dias atrás, a Proton, famosa pelo serviço de email criptografado, anunciou o lançamento de um editor de textos que, segundo ela, é uma alternativa gratuita e mais segura que o Docs e o Word da Microsoft Word. Integrado ao ProtonDrive, que já oferece calendário, gerenciador de senhas e armazenamento de arquivos, entre outros serviços, a solução tem visual, recursos parecidos com os editores rivais e suporte à edição colaborativa em tempo real. 

 

Por enquanto, o serviço pode ser acessado somente na Web, por meio de qualquer navegador, mas uma versão para dispositivos móveis de chegar em breve. Assim como o ProtonMail e os demais serviços da marca, ele dispõe de criptografia de ponta a ponta, que protege até mesmo os movimentos do cursor e as teclas digitadas, evitando que os conteúdos criados sejam coletados pelas big techs para treinamento de modelos de inteligência artificial generativa.

 

Para acessar o serviço, é preciso abrir conta no ProtonDrive. Feito isso, basta fazer login na plataforma, clicar em Novo > Novo Documento para abrir o editor de textos. Você pode optar tanto pelo plano gratuito quanto pelas opções por assinatura.

sexta-feira, 18 de março de 2022

WINDOWS 10 — DICAS (SÉTIMA PARTE)

ANTES, A MÍDIA CONTROLAVA AS MASSAS; HOJE, AS MASSAS CONTROLAM A MÍDIA.

Em 1995, quando a Microsoft promoveu o Windows de interface gráfica a sistema operacional, um megabyte de memória RAM custava 20 dólares. Atualmente, com esse mesmo dinheiro compra-se um módulo de 4GB SDRAM DDR-3 da Kingston

Em 1995, o Win95 exigia pelo menos 4MB de RAM (isso mesmo, quatro megabytes) para rodar. Em 2015, quando lançou o Win10 como serviço (SaaS), a Microsoft, modesta quando lhe convém, informou que o sistema requeria 1GB na versão de 32-bit e 2GB na de 64-bit. Para o Win11, lançado oficialmente em outubro do ano passado, a mãe da criança informa que a quantidade mínima de RAM é de 4GB.  

A questão é que todo aplicativo consome memória, inclusive aqueles que pegam carona na inicialização do sistema e ficam rodando em segundo plano. Um PC sem programas é quase inútil, e usá-lo sem acessar a Internet é como andar com uma poderosa motocicleta somente no quintal de casa. E os navegadores são vorazes consumidores de memória.

Para rodar com fôlego, o Win10 precisa de pelo menos 6GB de RAM. Meu desktop dispõe de 32GB DDR3, mas foi reprovado pelo PC Health Checker por causa do processador — um Intel quad-core i7-4790 3.6GHz. Já meu note Dell Inspiron 3583 (i7 4GHz de 8ª geração) foi aprovado, mas, a despeito de contar com 8GB de RAM DDR4, ele fica no chinelo quando comparado ao desktop (o gargalo está no disco rígido eletromecânico de 2TB; o desktop dispõe de um SSD de 1TB e um HDD de 3TB).

Conforme comentei em outras oportunidades, a Microsoft dará suporte ao Win10 até outubro de 2025. Até lá muita água vai rolar, já que ninguém escapa da obsolescência programada. Isso não muda o fato de o Win11 ser a bola da vez. Atualmente, quem compra um PC Windows novo recebe o aparelho com a nova versão do sistema pré-instalada ou, no mínimo, com uma configuração de hardware que permita a migração.

Fiz este preâmbulo porque, no dia 9 do mês passado, meu desktop resolveu exibir um festival de telas azuis (coincidência ou não, isso se deu um dia depois de eu aplicar o Patch Tuesday de fevereiro). Num dos reboots, consegui acessar o ambiente de recuperação (WinRE), mas não obtive sucesso com o Reparo de Inicialização e resolvi deixar para reinstalar o sistema mais adiante. 

O jeito foi tirar meu notebook do armário, mas eu não o usava havia meses e o Windows Update me avisou que o Win11 estava pronto para ser instalado. Pensei em postergar a atualização, mas resolvi seguir adiante. Eram, então, 14h. 

Somente às 23h30 que Windows concluiu os trâmites e pediu a indefectível reinicialização (afora as que ele fez por conta própria durante o processo). Dado o avançado da hora (essas coisas, a gente sabe quando começam, mas não quando terminam), deixei para reiniciar o PC pela manhã.

Para encurtar a conversa, pouco depois das 11h da manhã seguinte o Win11 deu as caras pela primeira vez. Gastei mais algumas horas com reconfigurações, personalizações e o escambau. Para “ajudar”, o sistema “não encontrou nenhuma saída de áudio”. E se já não bastasse a lentidão generalizada, navegar com o Edge Chromium virou um teste de paciência: eu digitava um URL e nada acontecia. Depois, aos poucos, as letras iam aparecendo. Quando a página abria, rolar a tela era um suplício... Em suma, meu note ficou uma merda.

Encontrei reclamações parecidas no fórum oficial do Win11. As sugestões iam desde remover e reinstalar o browser a restaurar o sistema, rodar o DISM, desabilitar o antivírus (meu note veio com uma licença do McAfee, que foi renovada quando eu reinstalei o sistema), e por aí afora. Nenhuma delas me convenceu. Para piorar, o martírio se repetia com o Google Chrome, que eu consegui baixar e instalar a duras penas (a essa altura, eu abria o Edge e ele fechava do nada).

Resumo da ópera: Conforme eu mencionei ao longo desta sequência, o Windows oferece diversos utilitários — entre os quais ferramentas para limpeza do disco, correção de erros e desfragmentação dos dados —, mas não disponibiliza um limpador do Registro e tampouco recomenda recorrer a ferramentas de terceiros (como o festejado Advanced System Care). 

Sou fã dessa suíte da manutenção desde sempre, mas não me cabe discutir com a mãe da criança. Interessa dizer que eu estava prestes a jogar a toalha quando decidi travar mais um “cabo de guerra” como o navegador e baixar ASC. Eu uso a versão PRO no desktop, mas não estava com paciência para procurar na nuvem uma cópia das chaves de ativação dos meus softwares pagos, de modo que baixei a encarnação mais recente da versão freeware (15.2.0.201. E foi tiro e queda.

O ASC oferece a opção IA (vide figura), que utilizei inicialmente. Tanto o exame quanto as correções levaram mais tempo do que seria “normal” (mesmo para o notebook, que não conta com os benefícios do SSD), mas o fato é que o sistema mudou da água para o vinho. A inicialização demore bem mais que a do desktop (que leva de 10 a 15 segundos), mas Win11 tornou-se perfeitamente utilizável.

Em que pesem as recomendações da Microsoft, eu recomendo o ASC a todos que se preocupam em manter o sistema nos trinques. Até porque os módulos que a IObit inclui nessa suíte vão muito além das ferramentas nativas do Windows. Além de realizar uma limpeza profunda no disco, ela otimiza o sistema e a conexão com a Internet, busca por drivers e aplicativos desatualizados, brechas de segurança, fraquezas no sistema e muito mais (sobretudo quando se clica no ícone da malinha de ferramentas). Algumas funções são restritas à versão paga, mas, de modo geral, a gratuita está de bom tamanho.

Fica aqui a sugestão.

terça-feira, 15 de setembro de 2020

A MICROSOFT E O WINDOWS DEFENDER COMPULSÓRIO

A VERDADE NÃO RESULTA DO NÚMERO DOS QUE NELA CREEM.

Muita gente confunde a trajetória da Microsoft com a do Windows, talvez pelo fato de a empresa ter criado o programa que se tornou o sistema operacional mais bem sucedido da história da informática e se transformado na “Gigante do Software”, guindando seus fundadores a posições de destaque na lista dos bilionários da Forbes

Por outro lado:

1) Bill Gates e Paul Allen fundaram a Microsoft para desenvolver e comercializar interpretadores BASIC para o Altair 8800;

2) O MS-DOS foi o primeiro sistema operacional da Microsoft, mas não foi escrito por ela. 

Observação: No início dos anos 1980, motivada pelo sucesso da Apple, a IBM decidiu disputar um lugar ao sol no mercado de computadores pessoais, e encomendou à Bill Gates o desenvolvimento de um sistema compatível com seu IBM-PC. Como até então a Microsoft jamais havia desenvolvido um programa de tal envergadura, Mr. Gates comprou de Tim Peterson os direitos do QDOS, adaptou o software ao hardware da IBM, rebatizou-o de MS-DOS e o licenciou para a Gigante dos Computadores (detalhes nesta sequência).

3) o Windows foi lançado em 1985 como uma interface gráfica baseada no MS-DOS, e só ganhou popularidade a partir da versão 3.0, de 1990. A versão 3.1 (1992) trouxe diversos aprimoramentos, e uma atualização levou ao Win 3.11 for Workgroups (1993), que já oferecia suporte nativo a redes ponto a ponto (sem um servidor central). Mas foi somente com a chegada do Windows 95 — já então um sistema operacional autônomo — que a Microsoft consolidou sua liderança no mercado.

Observação: Vale lembrar que o DOS continuou atuando nos bastidores até o cordão umbilical ser cortado, em 2001, com a chegada do Windows XP, que foi desenvolvido a partir do kernel do Win NT. 

4) Não é verdade que Mr. Gates “aliciou” Tim Paterson; foi o programador que procurou Paul Allen em busca de um emprego. Após trabalhar na Microsoft por quase 30 anos, Paterson fundou sua própria companhia — a Paterson Technology — e se tornou piloto de competição e protagonista de um seriado de TV.

5) Foi a Xerox, e não foi a Microsoft, que criou a primeira interface gráfica — baseada em janelas, caixas de seleção, ícones clicáveis, fontes e suporte ao uso do mouse. 

6) Foi a Apple — startup fundada por Steve Jobs e Steve Wozniak em 1976 — a pioneira no uso comercial da "nova tecnologia". Ao desenvolver o Lisa, em 1978, a empresa da Maçã utilizou uma interface baseada em ícones, na qual cada um deles indicava um documento ou uma aplicação, além de um menu “desdobrável” (pull-down), que reunia todos os demais menus nas primeiras linhas da tela.

7) Embora continue sendo o sistema operacional mais popular do planeta, o Windows deixou de ser a principal fonte de renda da empresa de Redmond. De acordo com o balanço referente ao segundo trimestre do ano fiscal de 2020, a receita de US$ 36,9 bilhões e o lucro de US$ 11,6 bilhões obtidos pela Microsoft deveram-se principalmente ao Microsoft Azure e ao Office 365 (ou Microsoft 365, como a suíte de escritório foi rebatizada há alguns anos).

Continua...

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

COMO EVITAR O RISCO DE INSTALAR UPDATES PROBLEMÁTICOS NO WINDOWS 10


O MAIS IMPORTANTE NA COMUNICAÇÃO É OUVIR O QUE NÃO ESTÁ SENDO DITO.

Desde que foi lançado comercialmente, na década de 1980 — a princípio como uma interface gráfica baseada no MS-DOS e mais adiante, a partir do Win 95, como um sistema operacional autônomo —, o Windows sempre foi um software proprietário, de código fonte fechado, com a utilização pelo consumidor final vinculada ao pagamento de uma licença e regulada por um contrato que estabelece o que as partes podem ou não fazer (EULA), mas que a maioria dos usuários aceita sem ler um parágrafo sequer.

O custo da licença vinha (e continua vindo) embutido no preço da mídia de instalação — no caso da cópia selada do programa (modalidade FPP) — ou do computador — no caso de o sistema vir pré-instalado (modalidade OEM, mediante a qual fabricantes de PCs pagam bem mais barato pelas licenças por comprá-las “em lote” da Microsoft; mais detalhes sobre as diversas modalidades de distribuição de software nesta postagem).

Até lançar o Windows 10 como serviço, em meados de 2015, a Microsoft liberava novas edições do sistema em intervalos de 3 a 5 anos. Assim, no caso de o computador sobreviver à versão do Windows nele instalada, o usuário que quisesse adotar a “bola da vez” sem fazer um upgrade casado (hardware e software) precisava adquirir a respectiva mídia de instalação e, consequentemente, pagar novamente pela licença (a não ser que comprasse uma cópia “Capitão Gancho”, naturalmente, mas isso é outra conversa). E assim a banda tocou até o malsinado Windows 8, que chegou ao mercado em 2012 e foi um retumbante fiasco de crítica e de público.

No final de 2014, quando todos aguardavam a chegada do Windows 9, a Microsoft revelou que a nova edição se chamaria Windows 10 (frustrando, ainda que por tabela, os cibercriminosos que ofereciam falsos links para download gratuito do Windows 9 com malware embutido em seus códigos). Segundo se comentou à época, a empresa teria “pulado” o 9 para evitar um possível problema de compatibilidade, já que os desenvolvedores de aplicativos usavam a expressão “Windows 9” para checar se a versão do sistema em que os programas eram executados era a 95 ou a 98.

Mais do que uma nova edição do Windows, o 10 foi um divisor de águas, pois inaugurou a distribuição do sistema como “serviço” — a exemplo do que já havia feito com a suíte Office —, além de oferecer o upgrade gratuitamente (pelo período de 1 ano) aos proprietários de cópias legítimas do Seven SP3 ou do Eight.1 instaladas em máquinas com hardware compatível.

Continua no próximo capítulo. Bom Natal a todos até quarta.   

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

DICAS PARA RECUPERAÇÃO DE DADOS APAGADOS ACIDENTALMENTE OU INACESSÍVEIS DEVIDO A PROBLEMAS NA MÍDIA ONDE FORAM GRAVADOS

EU PRESTO ATENÇÃO NO QUE ELES DIZEM, MAS ELES NÃO DIZEM NADA... 

Ainda que atualmente o armazenamento de dados seja bem mais confiável do que era até alguns anos atrás, um dos grandes responsáveis pela perda de informações é o erro humano, pois nenhum aplicativo ou dispositivo é 100% idiot-proof. E se já é aborrecido perdermos arquivos importantes e de difícil recuperação por fatores alheios à nossa vontade, pior ainda é não termos algo ou alguém a quem culpar pelo “acidente”.

A boa notícia é que as ferramentas para recuperação de dados e unidades de disco, SSDs, cartões SD, drives USB, etc. estão cada vez mais poderosas, fáceis de usar e, em muitos casos, não custam um centavo sequer. Um bom exemplo é o programa de código aberto PHOTO REC, que é compatível com Windows, Linux e Mac OS X e promete recuperar arquivos em mais de 400 formatos. Ele é oferecido em duas versões para cada plataforma, mas a opção com interface gráfica é mais amigável do que a de linha de comando, pois exige apenas que você defina o volume que deseja recuperar e indique um diretório de destino (para salvar os arquivos recuperados).

Outra ferramenta competente e fácil de usar é o RECUVA  — do mesmo desenvolvedor da consagrada suíte de manutenção CCLEANER. Por padrão, o usuário é guiado passo a passo por um assistente e só precisa escolher o tipo de arquivo (ou selecionar a opção “todos os arquivos”), indicar a unidade desejada (ou dispositivo, ou ainda um local determinado, como a Lixeira) e aguardar até que a lista de arquivos passíveis de recuperação seja exibida. Embora não seja possível examinar os resultados enquanto o processo está em andamento, mesmo a “varredura profunda” — que examina uma ampla gama de tipos de arquivo — não demora mais do que alguns minutos (o tempo varia conforme o tamanho da unidade pesquisada; num pendrive de 16 GB, o resultado demora cerca de 2 minutos). Para obter mais detalhes, você pode alternar para o modo avançado e pesquisar pelo nome ou conteúdo, inspecionar dados de cabeçalho, ou mesmo salvar a lista em forma de texto. Depois, é só clicar com o botão direito sobre os itens desejados e selecionar a opção Recuperar.

Passemos agora à nossa tradicional piadinha de sexta-feira.

Helena e Gilda, duas solteironas, são donas de uma farmácia. Certo dia, um freguês entra e pede uma camisinha. Helena coloca o preservativo sobre o balcão, e o freguês diz:

- É pequena!

Helena traz uma maior:

- Ainda é pequena.

Helena pega a maior do estoque.

- Desculpe, mas tem de ser maior....

Helena grita pra Gilda, que está nos fundos da farmácia:

- Ô Giiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiilda ! Tem um homem aqui que precisa de uma camisinha maior que a XXL... O que é que eu ofereço?

- Casa, comida, roupa lavada e sociedade na farmácia!

Bom final de semana a todos.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

MS OFFICE, PROCESSADORES DE TEXTO, APLICATIVOS RESIDENTES / SERVIÇOS ONLINE

É IMPRESSIONANTE O QUE UMA PLATÉIA E UM MICROFONE SÃO CAPAZES DE FAZER COM ALGUMAS MEDIOCRIDADES!

Embora disponha do BLOCO DE NOTAS ─ editor de texto básico, mais indicado para lidar com determinadas linguagens de programação do que para a edição de arquivos propriamente dita ─ e do WORDPAD ─ ferramenta mais rebuscada, que oferece opções de formatação e suporta a adição de imagens ─, a maioria dos usuários do Windows não abre mão de um processador de texto como manda o figurino, e o MS WORD ─ integrante da festejada suíte de aplicativos para escritório MICROSOFT OFFICE ─ é há décadas sua escolha natural.

Observação: Basicamente, a diferença entre um EDITOR e um PROCESSADOR de textos é a gama maior de recursos oferecidos pelo segundo em comparação com o primeiro.

No final dos anos 1980, quando o Windows ainda era uma simples interface gráfica que rodava no MS-DOS, a Microsoft resolveu reunir num “pacote” o WORD (processador de textos), o EXCEL (gerenciador de planilhas) e o POWER POINT (ferramenta para criação e exibição de apresentações), dando origem ao MS Office, que mais adiante agregou o ACCESS (gerenciamento de banco de dados), o OUTLOOK (dublê de agenda e cliente de correio eletrônico), o ONENOTE (para anotações, coleta de informações e colaboração multiusuário), o PUBLISHER (para publicações online), e por aí vai. E o sucesso foi retumbante: a versão 1.0, lançada em novembro de 1990, fez da Microsoft a primeira empresa a alcançar a marca de um bilhão de dólares em vendas/ano.

Como os demais rebentos da Microsoft, o MS OFFICE sempre foi um produto caro, mas o advento de programas similares gratuitos levou a empresa a comercializar sua suíte em várias versões, com preços variando conforme os elementos incorporados, bem como a criar licenças extensivas a múltiplos computadores e oferecer descontos especiais para determinados segmentos de usuários (como estudantes e professores, por exemplo).

Hoje em dia, é possível adquirir o OFFICE HOME & STUDENT 2013 por R$259 e o HOME AND BUSINESS, por R$649 (licenças válidas para 1 computador, em ambos os casos). Mas já foi pior: a Edição 2003 para Estudantes e Professores me custou R$500 (ou R$957,75 em valores atuais). A assinatura do OFFICE 365 válida por um ano custa R$169 (para 1 PC ou MAC mais 1 tablet, ou R$209 para 5 PCs ou MACs mais 5 tablets), mas é também é possível optar pelo pagamento mensal (R$17/mês para 1 computador + 1 tablet). Em qualquer caso, a Microsoft adiciona gratuitamente 1 TB de espaço para armazenamento online, 60 minutos de chamadas de Skype por mês e acesso contínuo a atualizações (para mais informações, clique aqui).

Cumpre salientar que não faltam alternativas gratuitas para quem não quer ─ ou não pode ─ pagar por um processador de textos, tanto residentes (aplicativos instaláveis) quanto online (na nuvem), mas vamos deixar para discuti-las amanhã, de maneira a evitar que esta postagem se estenda demais. Abraços a todos e até lá. 

quarta-feira, 13 de maio de 2015

REVISITANDO O LINUX/UBUNTU

A UM GOVERNO QUE PUGNA POR SILENCIAR SEUS OPOSITORES RESTA SOMENTE IR TOMANDO DECISÕES CADA VEZ MAIS REPRESSIVAS, POIS O ATO DE REPRESSÃO PRATICADO HOJE SÓ SE MANTERÁ DE PÉ SE SUSTENTADO PELO DE AMANHÃ. É A RECEITA DAS TIRANIAS.

Como dizia o impagável Nelson Rodrigues, “TODA UNANIMIDADE É BURRA”, de modo que não causa espécie o fato de a Microsoft ter defensores e detratores. Mas “OS CÃES LADRAM E A CARAVANA PASSA essa eu não sei a quem atribuir; nem mesmo dizer se é de origem portuguesa ou árabe , e o Windows continua sendo o sistema operacional para PCs mais usado no mundo inteiro. Sua popularidade é tanta que, somadas, as edições XP e posteriores abocanham quase 87% do mercado sistemas operacionais para computadores pessoais, enquanto o Mac OS tem 9,9% e o Linux, 1,8% note que o Pinguim fica atrás até mesmo do malfadado Windows Vista, que conta com 2,4% da preferência dos usuários.

Observação: Quem pesquisar nosso Blog encontrará várias postagens sobre o Linux, focadas, em sua maioria, na distribuição UBUNTU, que é a preferida pelos neófitos e, devido a suas semelhanças com o Windows, é a escolhida pela maioria dos usuários que abandonam o Planeta Microsoft. O nome da distribuição em questão significa algo como “humanidade para os outros” e remete a um dos princípios fundamentais da Nova República Sul-Africana e ao “renascimento africano”. 

O Linux tem fama de ser um sistema difícil, complicado, incompatível e, portanto, mais adequado a nerds, geeks e distinta companhia. No entanto, boa parte dessa conotação negativa advém de uma questão cultural estimulada pela concorrência. Ainda que os neófitos possam o Pinguim “estranho” num primeiro momento, essa impressão tende a desaparecer depois de algum tempo, diante da interface gráfica opcional, do ambiente completamente personalizável e dos gerenciadores de pacotes que permitem ampliar o leque de funções com poucos cliques  sem consumir exageradamente os recursos do PC nem exigir programas caros e vigilância constante contra malwares. Os aplicativos nativos permitem fazer praticamente tudo o que se faz no Windows, mas de forma mais barata – e até mais simples (uma possível exceção fica por conta do Shell Unix/Linux, conquanto o aprendizado dos comandos seja meramente optativo).

Como “NA PRÁTICA A TEORIA É OUTRA”, não falta quem reclame da impossibilidade de rodar programas específicos, e, pior, de não encontrar substitutos à altura no âmbito do open source o Gimp pode até ser um excelente editor de imagens, mas, decididamente, não é o Photoshop, como tampouco o LibreOffice é o MS Office  mas, para usuários comuns, ele nada fica devendo à festejada suíte de escritório da Microsoft, e não custa um centavo. Demais disso, pacotes como o Wine permitem rodar uma vasta gama de programas desenvolvidos nativamente para o Windows.

Há também quem reclame do não reconhecimento de determinados dispositivos de hardware, porém convenhamos que isso não é prerrogativa do Linux. Não é incomum o Windows dar um baile no usuário para reconhecer determinadas placas gráficas e Wi-Fi, por exemplo. Além disso, no Pinguim é possível recorrer à comunidade para obter uma solução para o problema (seguir instruções obtidas a partir de fóruns na Web parece preocupante, mas essa é uma prática comum no universo do software livre).

Quem não é da velha escola e sequer sabe o que é o prompt de comando (legado do velho MS DOS que continua presente nas edições mais recentes do Windows, embora raramente seja utilizado por usuários iniciantes e intermediários) pode se atrapalhar ao ter de usá-lo no concorrente para fazer um aplicativo ou dispositivo funcionar corretamente. Mas isso é raro, e, volto a lembrar, basta recorrer à comunidade para descobrir como proceder.

Para concluir, é oportuno salientar que minha experiência com o Linux se resume a algumas distribuições que eu testei no final da década passada para embasar a criação de dois ou três volumes da COLEÇÃO GUIA FÁCIL INFORMÁTICA, nos quais meu então parceiro Robério teve a brilhante ideia de focar o software livre e o seu mais digno representante. Assim, do alto da minha ignorância, posso afirmar não achei a experiência pior ou melhor do que a que tenho com o Windows no dia a dia ou a que tive com o Mac OS; apenas diferente. Mas “ATÉ AÍ MORREU NEVES”, pois a gente também encontra diferenças no Seven (ainda que para melhor), quando faz a migração a partir do XP, e daquele para o 8.1 (e não será diferente com o Windows 10, que, tudo indica, chega ao mercado até o final do semestre).

Observação: Se você está curioso, a resposta é NÃO! A não ser por conta de um motivo de extrema relevância  a falência da Microsoft, p. ex. , eu não trocaria o Windows, nem pelo Pinguim, nem pelo Maçã.

Abraços e um ótimo dia a todos. 

P.S. Ontem foi o patch tuesday de Maio. Caso você não tenha habilitado as atualizações automáticas, rode o Windows Update para atualizar seu sistema.