terça-feira, 4 de agosto de 2015

WINDOWS 7 – DESEMPENHO – ARQUIVOS DLL - MITO OU VERDADE?

A TRAGÉDIA DA VIDA É QUE FICAMOS VELHOS CEDO DEMAIS E SÁBIOS TARDE DEMAIS.

Computador lento, claudicante, que demora uma eternidade para iniciar e outro tanto para abrir aplicativos tem jeito? Sem dúvida: Basta instalar esse ou aquele programinha "milagroso" ou fazer alguns ajustes prodigiosos para a máquina voltar ao que era nos primeiros dias de uso. Mas será mesmo? Infelizmente, a resposta é não. Embora existam procedimentos capazes de melhorar o desempenho do sistema e suítes de manutenção que cumprem o que promete, é preciso saber separar o joio do trigo para não ir buscar lã e voltar tosquiado. Por isso, veremos a seguir alguns exemplos de dicas populares que, além de não surtirem o efeito desejado, podem tornar a emenda pior do que o soneto.

Costuma-se dizer que, quando um aplicativo é encerrado, os arquivos DLL que ele utiliza permanecem carregados na memória, diante da possibilidade de o usuário tornar a abrir o programa mais adiante, e que, com o passar do tempo, resulta num desperdício significativo de memória. Então, a solução consiste abrir o programa de configuração do Registro (ou regedit, para os mais íntimos), navegar até HKEY_LOCAL_MACHINE\Software\Microsoft\ Windows\ CurrentVersion\Explorer, adicionar o valor DWORD "AlwaysUnloadDLL" e configurá-lo para 1 (um), de maneira a forçar a remoção das DLLs e liberar espaço na memória.

Antes de prosseguir, vale lembrar que a sigla "DLL" (de Dynamic Link Library) remete a uma solução mediante a qual a maioria das funções utilizadas pelos aplicativos não é codificada no corpo de cada programa, mas sim armazenada em "bibliotecas" pré-compiladas e compartilhadas pelos executáveis, dando origem a arquivos menores e mais fáceis de atualizar. Para gerar o executável, o programador informa ao compilador a localização dessas bibliotecas e combina o código das funções com o do programa propriamente dito.

Observação: No alvorecer da computação, um programa era constituído apenas pelo executável, que continha todas as instruções necessárias ao seu funcionamento. Mais adiante, com a adoção generalizada da interface gráfica e o aumento de tamanho dos softwares, a simples divisão de um aplicativo em múltiplos executáveis deixou de ser uma solução viável, já que os respectivos códigos não podiam ser compartilhados.

Numa analogia rudimentar, as DLLs estariam para o para o software assim como os drivers para o hardware: enquanto estes últimos fazem uma “ponte” entre os dispositivos e o SO, as primeiras fazem o mesmo em relação ao sistema e aplicativos. Toda DLL tem sua função específica: algumas tratam da entrada e saída de arquivos no disco (salvar, abrir etc.), outras cuidam do desenho das janelas na tela ou do tráfego de internet, e assim por diante. De certa forma, o próprio Windows é uma vasta coleção DLLs, já que sua função precípua (como a de qualquer SO) é garantir que as demais aplicações funcionem sem que tenham de "se preocupar com os detalhes de suas tarefas rotineiras". O kernel32.dll, por exemplo, é encarregado de salvar arquivos e gerenciar o uso da memória RAM, enquanto o user32.dll gerencia a área de transferência do sistema e cuida dos menus exibidos na tela, do papel de parede e do ponteiro do mouse. As DLLs podem ter diversas versões, e um software compilado para operar com uma delas nem sempre funciona corretamente com uma versão mais nova, mais antiga, ou mesmo de idioma diferente. Embora os desenvolvedores incluam em seus programas de instalação todas as DLLs necessárias ao aplicativo – e elas possuam informações sobre suas versões, de maneira a prevenir que as mais antigas sobrescrevam as mais recentes –, sempre existe a possibilidade de programas que rodavam sem problemas passarem a apresentar comportamento errático ou mesmo deixar de funcionar.

Voltando à vaca fria, a dica retrocitada funciona ─ ao menos no que diz respeito a liberar espaço na memória ─, mas daí a otimizar o desempenho do PC já é outra história, pois as bibliotecas terão de ser recarregadas a partir do HD quando algum aplicativo precisar delas, e como o HD é milhares de vezes mais lento que a RAM, a conclusão é óbvia. Ainda assim, a reconfiguração sugerida não causa malefício algum, e em determinadas situações pode até proporcionar resultados positivos. Implementá-la, ou não, fica a critério de cada um.

Abraços e até mais ler.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

MIGROU PARA O WINDOWS 10 E NÃO GOSTOU? ENTÃO VEJA COMO DESFAZER O UPGRADE

O ARREPENDIMENTO É INEFICAZ QUANDO A REINCIDÊNCIA É RECORRENTE.

A mais nova edição do mais popular sistema operacional para PC de todos os tempos vem merecendo destaque aqui no Blog desde a última quarta-feira, quando foi lançada oficialmente em 190 países. E hoje não será diferente, pois essa “novela” mal começou. Mas como nem só de Windows 10 se faz um Blog de informática, amanhã a nossa pauta retornará ao trivial variado de costume, embora possa ser interrompida a qualquer momento por novos fatos sobre o mais novo rebento da Microsoft.

Passando ao mote desta postagem, a gestação do Windows 10 foi pródiga em situações inusitadas e informações desencontradas, a começar pelo nome atribuído à nova edição – ou número, melhor dizendo (para relembrar essa história, siga este link) –, que dá margem a uma especulação interessante, até porque há tempos que a Microsoft “dá uma no cravo e outra na ferradura”.
Depois da festejada edição 95 – que guindou o que até então era uma simples interface gráfica baseada no MS-DOS à condição de sistema operacional autônomo –, o Windows só voltou a emplacar na edição 98 (SE), considerada por muitos como a melhor de todos os tempos, que, aliás, o Win ME – lançado a toque de caixa para aproveitar o apelo mercadológico da “virada” do século –, não conseguiu desbancar – tarefa que o XP cumpriu com maestria. Depois de novo fiasco de público e crítica (Windows Vista), a Microsoft tornou a dar a volta por cima com o Seven, mas o Eight não decolou, nem mesmo na versão 8.1. Seguindo essa cadência, o Nine teria grandes chances de ser um natimorto, mas como quem nasceu foi o Ten, vamos esperar para ver.

Exercícios de futurologia, mesmo quando baseados em fatos cíclicos, são sempre temerários. Prova disso é que, para não deixar sua cria à própria sorte, a mamãe Microsoft resolveu “dar uma mãozinha” para incentivar os usuários a adotá-la mais rapidamente, o que fez contemplando mais de 1 bilhão de “candidatos” com o upgrade gratuito e concedendo para tanto o confortável prazo de um ano, contado a partir do último dia 29, data do lançamento oficial da nova versão em âmbito mundial. No entanto, como os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito e cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém, a prudência recomenda aguardar a poeira baixar antes de se aventurar a servir de “boi de piranha” – mais detalhes na postagem da última sexta-feira (31).

Voltando ao que eu dizia sobre informações desencontradas, as próximas linhas vão para os usuários de versões “capitão gancho” do Windows 7 SP1 e 8.1 – que, num primeiro momento, teriam direito à evolução gratuita, mas, mais adiante, acabaram excluídos da lista dos contemplados. A “boa notícia” é que as medidas de segurança implementadas pela Microsoft parecem não ter funcionado lá muito bem, pois não faltam relatos de atualizações feitas a partir de cópias piratas, que além de conceder acesso ao novo sistema, torna seus usuários “proprietários legítimos” sem gastar um tostão.

Observação: Até onde eu consegui apurar, esses “felizardos” não recorreram a prodígios de magia ou medidas esotéricas afins para “esquentar” seus sistemas; apenas baixaram os arquivos, procederam à instalação e assim ganharam acesso a todos os recursos do TEM, à respectiva loja virtual e ainda uma chave de ativação (nas propriedades do sistema, consta que essas cópias estão regularmente ativadas).

Convém ter em mente que a Microsoft deve bloquear as atualizações do novo sistema para cópias ilegais, e quem sabe aí a “porca torça o rabo”. Então, como eu sempre dito quando o assunto é pirataria de software, fica a critério (e na consciência) de cada um.  Para mais detalhes, acesse a sequência de postagens iniciada por esta aqui.

Ah, eu já ia me esquecendo: quem fizer a migração e não gostar do resultado terá 30 dias para reverter seu PC ao status quo ante. Eu estava justamente matutando se bastaria criar um ponto de restauração (ou usar o ponto que é criado automaticamente quando da instalação de patches via Windows Update ou através das atualizações automáticas) para desfazer o upgrade, quando vi que essa dúvida foi contemplada na seção de perguntas e respostas da Microsoft sobre o Windows 10, onde a mãe da criança afirma textualmente o seguinte: "Sim. Apesar de nós acharmos que você vai amar todas as novidades do Windows 10, você terá um mês depois do upgrade para voltar atrás à versão anterior do Windows do seu dispositivo". E o procedimento é extremamente simples: basta clicar no Menu Iniciar, acessar Configurações > Atualizações e segurança > Recuperação e pressionar o botão "Introdução" do item "Voltar para o Windows 7/8/8.1. Em seguida, você deve definir uma opção que justifique sua regressão para disparar o downgrade. Mas é bom ficar esperto: findo o prazo de 30 dias, esse recurso se limitará a reverter a uma build anterior do próprio Windows 10.


Abraços a todos e até mais ler.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

WINDOWS 10 - MAIS SOBRE O MAIS NOVO REBENTO DA MICROSOFT

O BOM GENERAL SABE QUANDO RETROCEDER PARA ESTAR VIVO NA PRÓXIMA BATALHA.

Como dizia Vinicius de Moraes, não há nada como o tempo para passar, e depois de longa espera e um bocado de informações desencontradas, a nova edição do SO para PCs mais usado em todo o mundo finalmente chegou ao mercado. Comercialmente falando, sua grande diferença em relação às edições anteriores é a gratuidade do upgrade para usuários de cópias licenciadas do Seven, do Eight e de smartphones com a versão móvel do sistema – desde que o façam no prazo de um ano contado a partir do lançamento oficial (29/07).

Conforme eu adiantei em outras oportunidades, a evolução será disponibilizada gradualmente para os eleitos (“em ondas”, nas palavras da Microsoft), até porque atender simultaneamente cerca de 1 bilhão de computadores via download exigiria muuuuuuita largura de banda. Então, se você ainda não recebeu os arquivos de instalação, seja paciente. Eu já recebi os meus, mas ainda não instalei – e se você também tenciona esperar mais um pouco, não deixe de acessar as atualizações automáticas (Painel de Controle > Sistema e Segurança > Windows Update > Alterar configurações) e, em Atualizações importantes, selecionar a opção “Baixar atualizações, mas permitir que eu escolha quando instalá-las”.

Observação: A política de atualizações do sistema, que era feita mediante pacotes de correções lançados toda segunda terça-feira de cada mês (Patch Tuesday) ou sempre que uma vulnerabilidade especialmente preocupante fosse descoberta (mais informações em Patch Tuesday e Atualizações Automáticas) deve se tornar mais dinâmica. Demais disso, a Microsoft informa que não será mais possível gerenciar as atualizações automáticas (pelo menos de maneira direta, através da interface do novo sistema, que virá configurado, por padrão, para baixar e instalar os remendos à medida que eles forem sendo disponibilizados – aliás, essa estratégia pode “eternizar” o Windows 10, pois dispensa o lançamento de novas edições em intervalos regulares, como vem sendo feito desde sempre.

Costumeiramente, eu recomendaria esperar o lançamento do SP1 (primeiro Service Pack, que corrige todos os bugs identificados desde o lançamento do programa), porém, como dito parágrafos atrás, o Windows 10 não terá Service Packs, de modo que fica difícil dizer a partir de quando a migração será considerada “segura”. Mas uma coisa é certa: os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito.

Observação: A Microsoft treinou mais de 100 mil varejistas e preparou dezenas de milhares de revendedores em todo o mundo para ajudar as pessoas na atualização para o Windows 10 (a mídia de instalação estará disponível a partir de meados do mês que vem, e os preços sugeridos são de R$ 329,99 para a versão Home e R$ 559,99 para a PRO). As lojas participantes do programa (Microsoft, FNAC e FAST SHOP, dentre outras), fornecerão a seus clientes um serviço técnico especializado de atualização, pelo qual cobrarão apenas uma “pequena taxa”.

Mesmo que você tenha recebido os arquivos de instalação (ou que venha a recebê-los dentro dos próximos dias), segure sua onda e mantenha-se informado sobre o “andar da carruagem”. Embora seja possível – e até provável – que alguns usuários enfrentem problemas na transição, isso deve ser a exceção, não a regra. Se você estiver mesmo disposto a arriscar, veja se o seu equipamento atende às exigências do novo sistema (pode ir se preparando para substituir impressora, escâner ou multifuncional, a menos que o modelo em uso seja recente e conte com drivers adequados), se você é capaz de viver sem o WMC e se aplicativos que usa no dia a dia continuarão funcionando, ou, na pior das hipóteses, que já existam substitutos capazes de preencher as lacunas. E não deixe de providenciar um backup dos seus arquivos pessoais e uma imagem do sistema atual (isso pode ser feito tanto com os recursos nativos do Seven quanto com apps de terceiros, como o MacriumReflectFree).

Observação: Tenha em mente que a Microsoft continuará disponibilizando correções e atualizações para o Seven SP1 e para o Eight.1 até janeiro de 2020 e de 2023, respectivamente, e mesmo quem usa a malfadada edição Vista terá suporte até abril de 2017. Então, para que a pressa?

Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira:

Homem descasado procura:

Homem de 40 anos, que só gosta de mulher, (kkk), após casamento de sete anos, mal sucedido afetivamente, vem, através deste anúncio, procurar mulher, que só goste de homem, (hehe) para compromisso duradouro, desde que esta preencha certos requisitos:
O PRETENDIDO exige que a PRETENDENTE tenha idade entre 28 e 40 anos, não descartando, evidentemente, aquelas de idade abaixo do limite inferior, descartando as acima do limite superior.
Devem ter um grau razoável de escolaridade, para que não digam, na frente de estranhos: 'menas vezes', 'quando eu si casar', 'pobrema no úter', 'eu já si operei de apênis', 'é de grátis', 'vamo de a pé', 'môo, adoro tar com ocê', vou te amostrar, devia ter trago, e outras pérolas gramaticais.
Os olhos podem ter qualquer cor, desde que sejam da mesma e olhem para uma só direção.
Os dentes, além de extremamente brancos, todos os 32, devem permanecer na boca ao deitar e nunca dormirem mergulhados num copo d'água.(essa pegou pesado)
Os seios devem ser firmes, do tamanho de um mamão papaia, cujos mamilos olhem sempre para o céu, quando muito para o purgatório, nunca para o inferno. (putz, fodeu).
Devem ter consistência tal que não escapem pelos dedos, como massa de pão.
Por motivos óbvios, a boca e os lábios devem ter consistência macia, não confundir com beiço.
A barriga, se existir, muito pequena e discreta e não um ponto de referência.
O PRETENDIDO exige que a PRETENDENTE seja sexualmente normal, isto é, tenha orgasmos, se múltiplos melhor, mas, mesmo que eventuais, quando acontecerem, que ela gema um pouco ou pisque os olhos, para que ele se sinta sexualmente interessante. Independentemente da experiência sexual do PRETENDIDO, este exige que durante o ato sexual a PRETENDENTE não boceje, não ria, não fique vendo as horas no rádio relógio, não durma ou cochile.
O PRETENDIDO exige que a PRETENDENTE não tenha feito nenhuma sessão de análise, o que poderia camuflar, por algum tempo, uma eventual esquizofrenia.
A PRETENDENTE deverá ter um carro que ande, nem que seja uma Brasília, ou que tenha dinheiro para o táxi, uma vez que, pela própria idade do PRETENDIDO, ele não tem mais paciência para levar namorada de madrugada para casa.
Enviar cartas com foto recente de corpo inteiro, frente e costas da PRETENDENTE para a redação deste jornal, para o codinome: 'CACHORRO MORDIDO DE COBRA TEM MEDO ATÉ DE BARBANTE'.

Resposta da Pretendente, publicada dias após, no mesmo periódico Cearense:


Prezado HOMEM DESCASADO.
Li seu anúncio no jornal e manifesto meu interesse em manter um compromisso duradouro com o senhor, desde que (é claro) o senhor também preencha outros 'certos' requisitos que considero básicos! Vale lembrar que tais exigências se baseiam em conclusões tiradas acerca do comportamento masculino em diversas relações frustradas, que só não deixaram marcas profundas em minha personalidade porque, 'graças a Deus', fiz anos de terapia, o que, infelizmente, contraria uma de suas exigências!
Quanto à idade convém ressaltar que espero que o senhor tenha a maturidade dos 40 anos e o vigor dos 28 e que seu grau de escolaridade supere a cultura que porventura tenha adquirido assistindo aos programas do 'Show do Milhão'...!
Seus olhos podem ser de qualquer cor desde que vejam algo além de jogos de futebol e revistas de mulher pelada. E seus dentes devem sorrir mesmo quando lhe for solicitado que lave a louça ou arrume a cama. Não é necessário que seus músculos tenham sido esculpidos pelo halterofilismo, mas que seus braços sejam fortes o suficiente para carregar as compras. Quanto à boca, por motivos também óbvios, além de cumprir com eficiência as funções a que se destinam, as bocas no relacionamento de um casal devem servir, inclusive, para pronunciar palavras doces e gentis e não somente: 'PEGA MAIS UMA CERVEJA AÍ, MULHER!'. A barriga, que é quase certo que o senhor a tenha, é tolerável, desde que não atrapalhe para abaixar ao pegar as cuecas e meias que jamais deverão ficar no chão. Quanto ao desempenho sexual espera-se que corresponda ao menos polidamente à 'performance' daquilo que o senhor 'diz que faz' aos seus amigos! E que durante o ato sexual não precise levar para a cama livros do tipo: 'Manual do corpo humano' ou 'Mulher, esse ser estranho'!
No que diz respeito ao item alimentação, cumpre estar atualizado com a lista dos melhores restaurantes, ser um bom conhecedor de vinhos e toda espécie de iguarias, além de bancar as contas, evidentemente. Em relação ao carro, tornam-se desnecessários os trajetos durante a madrugada, uma vez que, havendo correspondência nas exigências que por ora faço, pretendo mudar-me de mala e cuia para a sua casa... meu amor!!!
Assinado: A COBRA.

Era isso, pessoal. Bom final de semana e até mais ler.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

FIREFOX - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS (continuação)

NÃO É POLIDO CALAR UM IDIOTA, MAS É CRUEL DEIXÁ-LO PROSSEGUIR.

Como esperado (e antecipado aqui no Blog), o Windows 10 finalmente chegou. Ou quase, porque, também como já foi dito, ele será distribuído “em ondas”, o que levará muitos usuários a esperar mais algumas semanas (ou até meses) pra tê-lo em seu PC. A propósito, vale lembrar que a atualização gratuita abrange usuários de 190 países, e contempla usuários que tenham cópias licenciadas do Windows 7, Windows 8.1 e Windows Phone 8.1.
Num primeiro momento, a atualização será liberada para os 5 milhões de usuários que testaram a versão beta do sistema, bem como para quem adquirir novos computadores (algumas empresas, como a Dell, asseguram que já dispõem de notes com o novo sistema pré-instalado para pronta entrega). Na sequência, o upgrade será liberado para os usuários que fizeram reserva de atualização do sistema nos seus computadores. Segundo a Microsoft, a atualização deve levar entre 30 a 45 minutos (tempo que não considera o download dos arquivos de instalação). 
Curiosamente, ao verificar as atualizações disponíveis para o meu PC, constatei que já posso dar andamento ao upgrade, pois o download de 2.640.6 MB já está concluído – para não ser pego com as calças na mão, eu configurei minhas atualizações automáticas para fazer o download, mas me deixar escolher o momento da instalação.

Amanhã eu volto com mais uma prévia sobre o W10, pessoal. Passemos agora à postagem do dia:

Nem sempre a reinstalação de um aplicativo mal-comportado é a melhor solução para recolocar o bonde nos trilhos, embora costume ser a mais rápida e prática ─ até porque analisar criteriosamente os sintomas visando identificar a origem da anormalidade costuma levar tempo e dar um bocado de trabalho. Em alguns casos (como o do Windows, p. ex.), essa medida é trabalhosa e leva um bocado de tempo, notadamente devido aos indefectíveis procedimentos "pós-reinstalação" (atualizações, reconfigurações, personalizações, etc.).

Voltando ao Firefox, se as ações previamente sugeridas não forem suficientes para domar a raposa, não parta para uma solução radical sem antes reverter o programa a suas configurações originais. Para isso, encerre e reabra o navegador, digite "about:support" (sem aspas) na barra de endereços e pressione a tecla Enter. Na tela Dados para suporte, no campo Faça uma limpeza no seu Firefox, clique em Restaurar o Firefox.

Esse procedimento irá remover extensões e temas, permissões de webpages, preferências modificadas, mecanismos de pesquisa (com exceção da opção padrão), histórico de downloads, armazenamento DOM, configurações de segurança, ações ao baixar arquivos, configurações de plug-ins, personalizações da barra de ferramentas, estilos do usuário e recursos sociais, ms manterá intocados os seus Favoritos, Histórico de navegação, senhas memorizadas, janelas, abas e grupos de abas abertas, cookies, informações de autocompletar e dicionário pessoal.

Observação: Será criada também a pasta "OLD FIREFOX DATA", que você pode excluir se a restauração for bem sucedida, ou usar para recuperar algumas informações que não tenham sido salvas.  

Abraços a todos e até amanhã.   

quarta-feira, 29 de julho de 2015

MOZILLA FIREFOX - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS


O PREÇO DA LIBERDADE É A ETERNA VIGILÂNCIA.


É provável que alguns de vocês esperassem que este post trouxesse novidades sobre o Windows 10, até porque hoje é o (tão esperado) dia em que ele chega ao mercado – e de uma forma inusitada, considerando que as edições anteriores tinham de ser adquiridas no varejo, através de um DVD com os arquivos de instalação, ou pré-carregadas pelo fabricante, no caso de um computador novo (OEM). No entanto, como a gente já discutiu o upgrade gratuito e os pré-requisitos estabelecidos pela Microsoft para concedê-lo a usuários das edições 7 SP1  e 8.1, e tendo em vista que ainda é cedo para dizer qualquer coisa além do que já foi dito, vamos deixar para retomar esse assunto quando a poeira começar a baixar. Passemos agora à postagem do dia:

MS Internet Explorer foi o navegador mais usado em todo o mundo até ser destronado pelo Chrome, em meados de 2012. Hoje, segundo a STATCOUTER GLOBALSTATS, o browser do Google lidera o ranking mundial (com quase 50% da preferência dos internautas), seguido de longe pelo IE (18,3%) e pelo Firefox (16,8%). No Brasil, as posições são as mesmas, mas os números são outros: 64,37% para o Chrome, 20,97% para o IE 9,98% para o Firefox.   

Observação: Eu, particularmente, sempre fui fã do IE, e embora ainda o mantenha em QAP para qualquer eventualidade, venho usando o Chrome como navegador padrão desde meados de 2011 (devido a sua maior compatibilidade com o Blogger) e browser da Fundação Mozilla como segunda opção.

O fato de a "raposinha" carregar a lanterninha (Safári e Opera são bem menos cotados e, portanto, não foram considerados neste comparativo) não a torna menos simpática aos meus olhos. Aliás, ela vem melhorando a cada nova versão (a mais recente, no memento em que eu estou escrevendo este texto, é a 37.0.2), embora por vezes seu apetite por memória se torne voraz, sem mencionar outros probleminhas igualmente incomodativos e difíceis de solucionar quando não se conhece o caminho das pedras.

Se, como eu, você simpatiza com o Firefox, mas está pensando em desinstalá-lo devido a problemas de lentidãoerros ou travamentos recorrentes, experimente seguir as dicas abaixo:
   
1. Atualize seu navegadorO Firefox é programado para buscar e instalar atualizações automaticamente, mas você pode conferir se a versão em uso é a mais recente pressionando o botão Abrir menu (com três tracinhos horizontais, na extremidade superior esquerda da janela), clicando no pequeno ponto de interrogação exibido ao lado de Personalizar e selecionando a opção Sobre o Firefox. Além de exibir a versão do programa, esse procedimento fará com que ele seja atualizado para a versão mais recente (caso haja uma versão mais recente, naturalmente).

2. Reinicie o Firefox ─ Como qualquer outro software, o Firefox tende a se tornar "pesado" quando utilizado por longos períodos. Então, encerrar e reabri-lo em seguida pode restabelecer seu frescor inicial. Note que, se houver abas abertas no momento em que você fechar o navegador, você poderá resgatá-las pressionando o botão Restaurar sessão anterior que será exibido na página inicial padrão (oriente-se pela figura que ilustra esta postagem).

3. Desabilite os complementos ─ Se as sugestões anteriores não resolveram o problema, repita os passos da primeira dica, mas, em vez de selecionar a opção Sobre o Firefox, clique em Reiniciar com extensões desativadas e confirme em Reiniciar. Se a melhora for significativa, torne a pressionar o botão Abrir menu, clique em Complementos e reabilite os itens desativados, um de cada vez. Quando o problema tornar a se manifestar, você terá encontrado o responsável (que, obviamente, deverá ser novamente desativado).

4. Instale o Flashblock e o NoScript ─ Algumas páginas da Web exibem conteúdos totalmente dispensáveis, mas cuja visualização faz com que o navegador consuma mais memória. Clique nos links acima para conhecer melhor (e instalar, se for o caso) esses dois valiosos complementos.

Abraços a todos e até a próxima.

terça-feira, 28 de julho de 2015

COMO AUMENTAR O CACHE DO PROCESSADOR E APRIMORAR O DESEMPENHO DO SISTEMA

PROGRAMAÇÃO É COMO SEXO: BASTA UM ERRO PARA VOCÊ ESTAR IRREMEDIAVELMENTE COMPROMETIDO.

O PC utiliza memórias de diversos tipos, formatos e tecnologias, mas para não descer a detalhes técnicos que mais complicam do que esclarecem, vou transcrever abaixo uma analogia de que gosto muito, e que publiquei pela primeira vez no saudoso Curso Dinâmico de Hardware, em dois mil e bolinha. Confira:

Imagine o PC como um escritório e o processador como um funcionário extremamente diligente, mas sem iniciativa própria. Durante o expediente, nosso hipotético funcionário atende telefonemas, recebe e transmite informações e instruções, elabora cartas e relatórios, responde emails, etc. (tudo quase que simultaneamente), mas quando algum item indispensável às suas tarefas não se encontra sobre a mesa, ele perde um bocado de tempo escarafunchando gavetas e estantes bagunçadas (quem mandou você não desfragmentar seu disco rígido?). Pior é quando ele se vê obrigado a abrir espaço para acomodar novos livros, pastas e afins sobre a mesa já abarrotada, e depois arrumar tudo de novo antes de retomar a tarefa interrompida. Dito isso, fica fácil associar a escrivaninha à memória cache, as gavetas à RAM, as estantes ao HD e a ‘abertura de espaço’ à memória virtual, não é mesmo?

Entendidos esses conceitos, vejamos agora como aumentar o cache do processador, lembrando que, como em qualquer outra reconfiguração/personalização do sistema envolvendo o Registro, é fundamental criar um ponto de restauração e um backup do Registro (ou da chave que será modificada).

1. Para criar um ponto de restauração do sistema no Seven, clique em Iniciar, digite criar ponto na caixa de pesquisas e, no alto da lista que será exibida, dê duplo clique em Criar ponto de restauração. Informe sua senha de administrador se lhe for solicitado e, na telinha das Propriedades do Sistema, pressione o botão Criar..., dê um nome ao ponto que será criado e clique em Criar > Aplicar > OK. Se for preciso restaurar o sistema a esse ponto (ou a outro criado em outra oportunidade), repita os mesmos passos para acessar a tela das Propriedades do Sistema, pressione o botão Restauração do sistema... e siga as instruções do assistente.

2. Para fazer um backup do Registro, pressione o atalho Windows+R, digite “regedit” (sem as aspas) na caixa do menu Executar e tecle Enter (ou clique em OK, tanto faz). Na tela do Editor, clique no menu Arquivo e selecione Exportar; em “Intervalo de exportação”, marque TODOS (caso queira efetuar backup de todo o Registro), ou em RAMIFICAÇÃO SELECIONADA (se quiser criar um backup somente de uma determinada chave) e digite o nome da chave que você deseja exportar. Dê então um nome ao arquivo, indique o local onde ele deverá ser salvo (Área de Trabalho, por exemplo) e clique em Salvar.

Observação: Caso você precise desfazer as modificações implementadas no Registro, dê um clique direito sobre o arquivo de backup (que é salvo com a extensão .reg), escolha a opção “Mesclar” e confirme a restauração.

Tomadas essas providências, siga os passos do item 2 para acessar o Editor do Registro, e então:
  • Na janela do Editor, expanda a chave HKEY_LOCAL_MACHINE e navegue até SYSTEM\CurrentControlSet\Control\Session Manager\Memory Management.
  • Clique em Memory Management e, no painel à direita, dê duplo clique em LargeSystemCache.
  • Na janelinha Editar Valor DWORD (32 bits) que se abrirá em seguida, altere o valor da caixa Dados do valor para 1, mantenha selecionada a opção Hexadecimal e pressione o botão OK, reinicie o computador e avalie o resultado.
Observação: Há quem afirme que aumentar o tamanho do cache implica em reduzir a oferta de RAM para os aplicativos. No XP, esse ajuste podia ser levado a efeito através da interface do sistema, mas, segundo a Microsoft, o modo de cache do sistema foi projetado para aprimorar o desempenho de servidores baseados no Windows, e a alteração da configuração padrão (Programas) em desktops, especialmente se com pouca memória física, acabaria estimulando o uso da memória virtual e, consequentemente, deixando a máquina mais lenta. Como a reversão é simples, você pode experimentar e, se não gostar, voltar ao status quo ante restabelecendo o backup do registro (conforme explicado na observação anterior).

Abraços a todos e até amanhã.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

NOVOS PCs COM WINDOWS 10

APRENDA A DAR SUA AUSÊNCIA PARA QUEM NÃO VALORIZA SUA PRESENÇA.

A chegada do Windows 10, prevista para depois de amanhã, não deve aquecer a demanda por novos computadores – que, aliás, registrou nova queda (de mais 10%) nos primeiros meses de 2015. Na avaliação do IDC e do Gartner Group, a reversão desse quadro só deve ocorrer no próximo ano, mas como previsões dessa natureza não passam de exercícios de futurologia, aos consumidores resta esperar para ver, e aos fabricantes e revendedores, torcer para que essa luz no fim do túnel não seja o farol do trem.

Observação: O Windows 8 jamais conseguiu ameaçar a supremacia do seu predecessor, que continua sendo o SO para PCs preferido por quase 58% dos usuários do mundo inteiro. É certo que, depois de ter sido reformulado e rebatizado como “8.1”, sua participação no mercado melhorou: nos últimos doze meses, ele cresceu de 6,7% para 16,4%, enquanto o XP caiu de 16,3% para 10,2%, estando agora no mesmo patamar do OS X. Já o malsinado Windows Vista, que jamais decolou, caiu de 3,4% para 2,1% nesse mesmo período, superando apenas as distribuições Linux, que cresceram de 1,37% para 1,77% (os dados são do StatCounter GlobalStats).

A despeito do furor que o Windows 10 vem causando entre os usuários de PCs, a evolução gratuita oferecida pela Microsoft desestimula a (recomendável) “evolução casada” de software e hardware e neutraliza o impacto do lançamento nas vendas de desktops e notebooks. Sem mencionar que, pelo menos num primeiro momento, não basta ir a uma loja de informática ou a um grande magazine para adquirir um aparelho com o novo Windows pré-instalado – isso só deverá ser possível a partir de outubro, embora alguns fabricantes estejam aceitando pedidos e prometendo entrega imediata para quem efetuar o pagamento até o próximo dia 29.

Por oportuno, volto a lembrar que maioria dos computadores eleitos pela Microsoft para a atualização não deverá ter problemas para rodar o novo sistema. Se você está na fila e receia possíveis incompatibilidades (tais como limitações de drivers ou de firmware, por exemplo), clique no ícone do GW10, na área de notificação do seu sistema, em seguida no botão com três linhas horizontais, no canto superior esquerdo da janelinha que se abrir, e então selecione em seguida a opção Verifique seu computador, no campo Acesso à atualização. Note ainda que o upgrade será liberado “em ondas” – como a gente discutiu nesta postagem, até para não congestionar (demais) os servidores da empresa de Redmond. Afinal, há cerca de UM BILHÃO de aparelhos inscritos, e cada qual deverá baixar 3GB de dados em arquivos de instalação.

Abraços a todos e até mais ler.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

MEMÓRIAS - CACHE DO PROCESSADOR - DICA PARA MELHORAR O DESEMPENHO DO PC

TUDO BEM SE VOCÊ NÃO AJUDAR, MAS TAMBÉM NÃO PRECISA TORCER CONTRA!

Dizem que, para imitar o Criador, que o concebeu à sua imagem e semelhança, o ser humano criou o computador e o batizou de "Cérebro Eletrônico". Aliás, a CPU (sigla em inglês de Unidade Central de Processamento; favor não confundir com aquela caixa metálica que abriga os componentes internos do PC e atende pelo nome de gabinete ou case) é tida e havida, e não sem razão, como "o cérebro do computador".  

Observação: As semelhanças entre o cérebro humano e o eletrônico são, no mínimo, impressionantes, sendo mesmo que, em alguns casos, a criatura chega a superar seu criador, deitando por terra a velha máxima segundo a qual o computador é uma máquina burra, conquanto seja extremamente veloz! Veja, por exemplo, IBM DEEP BLUE ─ primeiro computador a vencer um campeão mundial de xadrez (no caso, Garry Kasparov) num match com regras de tempo oficiais ─ que, numa disputa de 6 partidas, ganhou 2, empatou 3 e sofreu 1 derrota. Note que o DEEP BLUE não é um computador qualquer. Por ocasião do embate (1997), ele já alcançava prodigiosos 3 milhões de MIPS (milhões de instruções por segundo), enquanto uma CPU INTEL PENTIUM de 700 Mz, então ultramoderna, mal passava de 4 mil MIPS.

Embora os processadores venham evoluindo a passos de gigante, ainda seriam necessários 564 chips INTEL CORE I7 EXTREME EDITION 3960X, que alcançam estratosféricos 177.730 MIPS a 3,33 GHz, para ombrear com o poder de processamento do cérebro humano (estimado em 100 milhões de MIPS, conforme se pode conferir no artigo de Hans Moravec). Mas vamos deixar esse assunto de lado, ou não sobrará espaço para tratar do mote desta postagem.

É difícil encontrar um indivíduo com mais de 50 anos que não pague mico, por exemplo, por esquecer o número do telefone de casa ao preencher um cadastro qualquer. Até porque esses lapsos são inerentes ao processo de envelhecimento, conquanto sejam mais recorrentes em fumantes, consumidores contumazes de bebidas alcoólicas (não confunda com amnésica alcoólica, que já é outra história) e pacientes tratados à base de ansiolíticos, hipnóticos de longa ação, antipsicóticos, antiparkinsonianos, antidepressivos. Então, não é porque uma vez na vida acontece de você não se lembrar do que comeu no almoço do dia anterior, ou mesmo se almoçou no dia anterior, que esteja fadado (Deus nos livre e guarde a todos) a engrossar as estatísticas do Mal de Alzheimer ─ doença degenerativa incurável que afeta inicialmente a memória, depois segue pelas habilidades espaciais e visuais e acaba levando à demência ─, que acomete cerca de 10% dos sexagenários (melhor idade o cacete!) e 25% dos octogenários.

Não pense, porém, que o computador é imune a falhas de memória (provas disso são as famigeradas BSODs, ou telas azuis da morte, que frequentemente decorrerem de problemas físicos que acometem a memória RAM), até porque ele usa diversos tipos de memória, embora a RAM seja a mais conhecida pelos usuários leigos e iniciantes.

Observação: A propósito, sugiro a quem interessar possa a leitura dessa postagem ─ antiga, sem dúvida, mas que encerra informações conceituais válidas também nos dias atuais.

Enquanto o ser humano conta com a memória sensorial e as memórias de curto e longo prazo (semântica, processual, episódica), o PC utiliza, além da RAM, a memória virtual, os caches da CPU e do HD, a memória de vídeo, sem mencionar o disco rígido, que representa sua "memória de massa", armazenando de forma persistente o sistema operacional, os aplicativos e os demais arquivos ─ que são carregados na RAM quando executados. Para saber mais, basta digitar os termos-chave adequados no campo de buscas do Blog e teclar Enter.

Observação: Ao contrário do que se imaginava até algum tempo atrás, a memória não está localizada num determinado local do cérebro, já que é um processo e, portanto, ocorre em todo o cérebro. A rigor, ela é formada por um grupo de sistemas onde cada qual tem seu papel na criação, armazenamento e lembrança das informações, e todos trabalham em conjunto para fornecer um pensamento coeso.

Costuma-se dizer ─ e não sem razão ─ que aumentar a quantidade de RAM é a maneira mais simples e eficaz de aprimorar o desempenho do computador, até porque, com fartura de memória física, o Windows não precisa recorrer à lenta memória virtual (espaço no HD destinado a "ampliar" a memória física do sistema; para saber mais, acesse esta postagem). Note, porém, que é preciso atentar para as limitações impostas tanto pela placa-mãe quanto pelo SO (versões de 32-bits gerenciam apenas algo entre 2,8 GB e 3,5 GB).

Para saber de quanta RAM você dispõe, dê um clique direito na Barra de Tarefas e clique em Iniciar Gerenciador de Tarefas e confira as informações exibidas no campo Memória Física (MB). Para saber qual o tipo de memória adequado à sua placa e a quantidade máxima que ela suporta, baixe e instale o Hwinfo ou recorra ao serviço online da Kingston

Enfim, o que me levou a esta postagem não foi nada disso. Na verdade, a ideia era (e ainda é) explicar em algumas linhas o que é e como aumentar o cache do processador, e com isso dar “um gás” na performance global do computador. Todavia, devido ao tamanho deste texto, acho melhor deixar para concluir esta conversa na semana que vem.

Passemos agora ao nosso humor de sexta-feira:

Esta é uma história exemplar, só não está muito claro qual é o exemplo. De qualquer jeito, mantenha-a longe das crianças. Também não tem nada a ver com a crise brasileira, o apartheid, a situação na América Central ou no Oriente Médio ou a grande aventura do homem sobre a Terra. Situa-se no terreno mais baixo das pequenas aflições da classe média. Enfim. Aconteceu com um amigo meu. Fictício, claro.
Ele estava voltando para casa como fazia, com fidelidade rotineira, todos os dias à mesma hora. Um homem dos seus 40 anos, naquela idade em que já sabe que nunca será o dono de um cassino em Samarkand, com diamantes nos dentes, mas ainda pode esperar algumas surpresas da vida, como ganhar na loto ou furar-lhe um pneu. Furou-lhe um pneu. Com dificuldade ele encostou o carro no meio-fio e preparou-se para a batalha contra o macaco, não um dos grandes macacos que o desafiavam no jângal dos seus sonhos de infância, mas o macaco do seu carro tamanho médio, que provavelmente não funcionaria, resignação e reticências... Conseguiu fazer o macaco funcionar, ergueu o carro, trocou o pneu e já estava fechando o porta-malas quando a sua aliança escorregou pelo dedo sujo de óleo e caiu no chão. Ele deu um passo para pegar a aliança do asfalto, mas sem querer a chutou. A aliança bateu na roda de um carro que passava e voou para um bueiro. Onde desapareceu diante dos seus olhos, nos quais ele custou a acreditar.
Limpou as mãos o melhor que pôde, entrou no carro e seguiu para casa. Começou a pensar no que diria para a mulher. Imaginou a cena. Ele entrando em casa e respondendo às perguntas da mulher antes de ela fazê-las.
— Você não sabe o que me aconteceu!
— O quê?
— Uma coisa incrível.
— O quê?
— Contando ninguém acredita.
— Conta!
— Você não nota nada de diferente em mim? Não está faltando nada?
— Não.
— Olhe.
E ele mostraria o dedo da aliança, sem a aliança.
— O que aconteceu?
E ele contaria. Tudo, exatamente como acontecera. O macaco. O óleo. A aliança no asfalto. O chute involuntário. E a aliança voando para o bueiro e desaparecendo.
— Que coisa — diria a mulher, calmamente.
— Não é difícil de acreditar?
— Não. É perfeitamente possível.
— Pois é. Eu...
— SEU CRETINO!
— Meu bem...
— Está me achando com cara de boba? De palhaça? Eu sei o que aconteceu com essa aliança. Você tirou do dedo para namorar. É ou não é? Para fazer um programa. Chega em casa a esta hora e ainda tem a cara-de-pau de inventar uma história em que só um imbecil acreditaria.
— Mas, meu bem...
— Eu sei onde está essa aliança. Perdida no tapete felpudo de algum motel. Dentro do ralo de alguma banheira redonda. Seu sem-vergonha!
E ela sairia de casa, com as crianças, sem querer ouvir explicações. Ele chegou em casa sem dizer nada. Por que o atraso? Muito trânsito. Por que essa cara? Nada, nada. E, finalmente:
— Que fim levou a sua aliança? E ele disse:
— Tirei para namorar. Para fazer um programa. E perdi no motel. Pronto. Não tenho desculpas. Se você quiser encerrar nosso casamento agora, eu compreenderei.
Ela fez cara de choro. Depois correu para o quarto e bateu com a porta. Dez minutos depois reapareceu. Disse que aquilo significava uma crise no casamento deles, mas que eles, com bom-senso, a venceriam.
— O mais importante é que você não mentiu pra mim.
E foi tratar do jantar.

(Texto de Luiz Fernando Veríssimo).

Abraços a todos e até segunda, se Deus quiser..

P.S. - A figurinha que ilustra esta postagem reproduz uma placa-mãe do tempo em que o cache L2 era externo (o L, no caso, significa nível). Alguns processadores integram até 3 níveis de cache, mas hoje em dia todos eles são internos, ou seja, integrados ao respectivo DIE (núcleo) do chip. 

quinta-feira, 23 de julho de 2015

COMO LIMPAR O CACHE DO SISTEMA

QUEM ABRE MÃO DA LIBERDADE EM TROCA DE SEGURANÇA ACABA SEM NENHUMA DAS DUAS.

Mesmo que a evolução tecnológica propicie avanços significativos em intervalos cada vez mais curtos, continua distante o dia em que os usuários ficarão plenamente satisfeitos com o desempenho de seus PCs (se é que esse dia chegará). Não obstante, diversos paliativos se propõem a minimizar a modorra que se instala no Windows com o passar do tempo e o uso normal da máquina (para saber mais, digite manutenção, desempenho, performance ou outro termo afim no nosso campo de buscas e pressione Enter).

Uma providência que pode ajudar é limpar o cache do sistema. Mas ─ perguntaria um leitor mais atento ─ isso não é feito automaticamente quando desligamos o computador? Sim ─ responderia este obscuro articulista ─, mas a verdade é que nem sempre estamos dispostos para interromper o que estamos fazendo e reiniciar a máquina, mesmo porque, dependendo do tempo de estrada e das condições da dita-cuja, isso pode levar muitos minutos

O PC utiliza memórias de diversas tecnologias, formatos e qualidades (como já vimos em outras oportunidades e tornaremos a ver numa das próximas postagens). A memória cache (ou cache de memória, ou simplesmente cache) consiste numa pequena quantidade de memória RAM estática (extremamente veloz) que se destina a armazenar os dados e instruções que um dispositivo computacional utiliza com maior frequência, de maneira a agilizar o acesso e otimizar o desempenho do sistema como um todo.

Observação: Quando falamos em cache, logo nos vem à mente o processador, que se vale desse recurso desde a época dos jurássicos 386, quando se constatou que a lentidão da RAM obrigava a CPU a perder vários ciclos de clock aguardando a liberação dos dados necessários à execução das tarefas. Inicialmente, o cache fazia parte da placa mãe, e era formado por alguns chips soldados a ela. A partir dos 486, uma pequena quantidade dessa memória velocíssima foi integrada ao núcleo da CPU, dando origem à distinção entre os caches L1 e L2 (este último continuava fazendo parte da placa mãe). Alguns processadores da AMD, como o K6-III, incluíam ainda um terceiro nível de cache (L3), mas, devido ao custo elevado e a questões de ordem técnica, essa solução não se popularizou. Mais adiante, o cache passou a ser usado também em HDs, servidores, placas de sistema, e até mesmo em softwares ─ como é o caso dos navegadores, que guardam as páginas localmente para evitar consultas constantes à rede (solução especialmente útil quando se navega por páginas estáticas).

Voltando ao que interessa, para limpar o cache sem reiniciar o Windows, basta executar o comando %windir%\system32\rundll32.exe advapi32.dll,ProcessIdleTasks ─ tanto via prompt quanto através do menu Executar, mas é mais fácil criar um atalho no Desktop (que pode ser remanejado para outro local, se for o caso) e dar duplo clique sobre ele sempre que necessário. Veja como:

1. Para acessar o prompt de comando, digite cmd na caixa Pesquisar programas e arquivos do menu Iniciar e dê duplo clique sobre cmd.exe. Na janelinha do prompt, digite o comando retrocitado (ou copie-o da postagem, dê um clique direito num ponto qualquer da janelinha e selecione a opção Colar) e pressione a tecla Enter.

2. Caso o menu Executar não figure na coluna direita do seu menu Iniciar, pressione Windows+R e, na janelinha que for exibida em seguida, digite (ou cole) o comando em questão na caixa de diálogo e tecle OK.

3. Para criar o atalho, dê um clique direto num ponto vazio de sua área de trabalho e, no menu suspenso, clique em Novo > Atalho. Na telinha que se abrir, digite (ou cole) o tal comando, clique em Avançar, insira um nome que faça sentido para você (Limpar HD, por exemplo) e clique em Concluir.

Ao clicar no atalho, você não verá qualquer indicativo do sucesso da operação, mas basta continuar a operar o computador para sentir a diferença. Só não espere milagres; embora essa dica seja uma mão na roda quando você não pode (ou não quer) interromper uma tarefa importante, o desligar o PC proporciona melhores resultados, até porque ele limpa os demais caches de memória e a própria memória RAM.

Observação: Quando desligamos o computador, interrompemos o fornecimento da eletricidade que alimenta os circuitos da placa-mãe e demais componentes, propiciando o "esvaziamento" das memórias voláteis. Na reinicialização, todavia, o intervalo entre o encerramento do Windows e o boot subsequente nem sempre permite que os capacitores esgotem totalmente suas reservas de energia. Então, a não ser por ocasião de atualizações e/ou reconfigurações do Windows e de aplicativos cuja validação exija a reinicialização do computador, o recomendável é desligar totalmente a máquina e tornar a ligá-la depois de um ou dois minutos.

Abraços a todos e até amanhã.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

COMO HABILITAR O CACHE DO HD

UM HOMEM QUE NÃO ACEITA SEU DESTINO ACABA DESTRUÍDO POR ELE.

Como foi dito alhures, existem diversos "truques" para aprimorar a performance do HD. Veremos a seguir como habilitar a gravação de arquivos em cache, e assim acelerar o acesso aos dados e liberar o uso da RAM para outras tarefas. Para tanto:
  • Clique em Iniciar, de um clique direito em Computador, selecione Propriedades e clique em Gerenciador de dispositivos (à esquerda da tela);
  • Na lista dos dispositivos, expanda Unidades de disco, dê um clique direito sobre o drive onde seu sistema se encontra instalado e selecione Propriedades;
  • Na tela das propriedades do drive, clique em Diretivas, marque o campo Habilitar gravação em cache no dispositivo, confirme em OK, e pronto.
Abraços a todos e até mais ler.

terça-feira, 21 de julho de 2015

DICAS PARA AVALIAR UM HD

RECEBER SPAM É UMA VICISSITUDE, MAS RESPONDER AS MENSAGENS É BURRICE!

Conforme eu comentei em outras oportunidades, o HD é tido e havido como um simples repositório de dados, e escolhido apenas com base na sua capacidade. Claro que espaço nunca é demais, e como qualquer PC de fabricação recente, mesmo de entrada de linha, oferece de 500GB a 1TB, vale a regrinha do "quanto mais, melhor".

Optar por uma máquina de grife (montada por fabricantes regularmente estabelecidos, como LENOVOHPDELLPOSITIVO, etc.) limita sobremaneira as possibilidades de personalizar a configuração de hardware, mas ainda assim você deve dar uma olhada nas principais especificações do disco rígido, pois elas influenciam significativamente a performance global da máquina. Vejamos as principais:

O FORM FACTOR (ou fator de forma) define as dimensões físicas do drive. Atualmente, a maioria tem largura de 3,5 polegadas, embora alguns notebooks integrem discos menores (com apenas 2,5 polegadas) e ultrafinos.

A INTERFACE remete à controladora usada pelo drive, que deve ser suportada pela placa-mãe. Hoje em dia, o padrão mais popular é o Serial Advanced Technology Attachment ─ ou simplesmente SATA ─, que se contrapõe ao já obsoleto Parallel ATA ─ ou simplesmente PATA (para saber mais, reveja esta postagem), que se divide em SATA-300 e SATA-600 (ou SATA 3 gigabits por segundo e SATA 6 gigabits por segundo, conforme a taxa de transferência máxima teórica que eles conseguem alcançar).

Observação: De uns tempos a esta parte, os discos rígidos vêm sendo divididos em quatro categorias: Green (ecológico), Desktop, Enterprise (corporativo) e Portátil. Fuja dos modelos ecológicos e portáteis ─ que giram a uma velocidade menor para economizar energia, o que seria uma solução interessante se não impactasse negativamente o desempenho. Se possível, escolha um modelo do padrão Desktop, que custa mais barato e cujo desempenho não fica devendo nada ao Corporativo.   

A Density (ou densidade) define quantidade de dados que podem ser gravados em cada trilha dos pratos. Quanto maior ela for, melhor será o desempenho do dispositivo.

A Rotational Speed (ou velocidade de rotação) remete ao número de rotações dos pratos (que pode chegar a 15 mil RPM, dependendo do padrão, embora a velocidade média seja de 7.200 RPM, já que, acima disso, a tendência ao superaquecimento aumenta expressivamente). De modo geral, pode-se dizer que velocidade de rotação e desempenho são grandezas diretamente proporcionais.

A Capacity (ou capacidade) designa a quantidade de dados que a mídia é capaz de armazenar. Talvez você não precise de um disco com 4TB (e nem esteja disposto a pagar por essa exorbitância de espaço), mas drives com menos de 500GB são coisa do passado.

Latency and Seek Time (Latência e Tempo de Busca) remetem, respectivamente, ao tempo que um prato leva para posicionar os dados solicitados sob a cabeça de leitura e ao tempo que ela leva para começar a ler as informações. Combinados, esses parâmetros determinam o tempo de acesso (quanto menor for esse tempo, melhor será o desempenho do HD).  

ObservaçãoPara calcular a latência, divide-se 60 pela velocidade de rotação do disco em RPM e multiplica-se o resultado por 1000. Assim, um hipotético HD de 7.200 RPM terá uma latência de 8.33 milissegundos. Nas especificações do drive, o valor informado costuma expressar o tempo médio de latência, que corresponde à metade de uma rotação do disco ─ que, no nosso exemplo, seria de 4,15 milissegundos.

O Buffer (ou cache de disco) consiste numa pequena quantidade de memória RAM ultraveloz destinada a armazenar os dados acessados mais frequentemente pelo HD. Quanto maior o buffer, melhor o desempenho do drive (se possível, escolha um modelo com pelo menos 32MB).

A Transfer Rate (ou taxa de transferência) subdivide-se em internaexterna e sustentada. A primeira remete à transferência de dados dos discos para as cabeças de leitura e gravação (e vice-versa); a segunda, à taxa máxima que a interface pode alcançar; e a terceira ─ a que mais interessa nesse contexto ─, à velocidade com que as informações são transferidas do drive para a placa-mãe, de modo constante, durante um determinado intervalo de tempo, e varia de acordo com diversos fatores (tempo de acesso, buffers, interface, etc.).

Para concluir, vale lembrar que os SSDs (solid state drive) prometem por um ponto final num dos grandes gargalos de desempenho dos PCs, qual seja a baixa velocidade de transferência de dados provida pelos discos rígidos eletromecânicos. Inicialmente, os maiores entraves para a popularização dessa tecnologia eram o alto custo de produção e a limitada capacidade de armazenamento; hoje, drives de 1TB são encontrados facilmente no mercado formal, embora a preços ainda elevados ─ o SSD interno padrão SATA III, da Corsair (figura à direita), custa tanto quanto um notebook de configuração mediana, e as recentes desvalorizações do real perante o dólar agravaram ainda mais a situação. Para manter os preços dentro do orçamento, o jeito é optar por modelos híbridos, que combinam uma unidade SSD de pequena capacidade com um HD
convencional (a primeira funciona como um cache gigante, armazenando e garantindo acesso rápido a uma quantidade respeitável de arquivos utilizados frequentemente pelo drive e melhorando significativamente o desempenho global da máquina). O modelo de 1TB padrão SATA III 6 Gbps, para notebooks (figura à esquerda), custa cerca de R$500.

Amanhã tem mais, pessoal. Abraços e até lá. 

segunda-feira, 20 de julho de 2015

APLICATIVOS MAL-COMPORTADOS – SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

TODA NOVIDADE É FILHA DO SEU TEMPO.

Nenhum programa, por mais bem escrito que seja, está livre de erros e brechas de segurança. E como os softwares atuais são monstruosas obras de engenharia computacional compostas por milhares e milhares de linhas de código, a conclusão é óbvia. Não obstante, à medida que os problemas são identificados, os desenvolvedores criam as devidas correções e as disponibilizam sob a forma de atualizações ou novas versões, cabendo ao usuário aplicá-las ─ coisa que, como sabemos, muita gente não se dá ao trabalho de fazer.

Em atenção aos recém-chegados (até porque a audiência do Blog é rotativa), vale lembrar que, na pré-história do Windows, era preciso visitar o site da Microsoft para obter as atualizações disponíveis, o que, convenhamos, não era nada divertido num cenário em que a jurássica conexão discada reinava absoluta. Mais adiante, devido em parte à crescente proliferação das pragas digitais e ao fato de muitas delas explorarem brechas de segurança já corrigidas, a Microsoft vinculou ao Win98 um serviço online destinado a facilitar o download e a aplicação das atualizações, e assim nasceu o Windows Update, que, a partir do XP, passou a integrar as Atualizações Automáticas e a contemplar outros produtos Microsoft (como o IE, o Word, o Excel, o Power Point, e por aí vai).      

Observação: As Atualizações Automáticas do Windows não abrangem aplicativos de terceiros, embora seja igualmente importante mantê-los up-to-date. A boa notícia é que a maioria dos sharewares executam essa tarefa sem interferência do usuário, e que os freewares exibem um link na tela principal ou uma entrada no menu Ferramentas ou na Ajuda que facilita esse procedimento (procure algo como "atualizar", "check for updates" ou "verificar atualizações", por exemplo). Mas é bem mais prático recorrer a freewares como o R-UPDATER e o FILEHIPPO APP MAGANGER, p.ex., que checam o software instalado em busca de atualizações ou novas versões disponíveis.  

Programas atualizados tendem a funcionar melhor, mas isso não significa que sejam imunes a instabilidades, travamentos, incompatibilidades, consumo anormal de memória e outros aborrecimentos que exasperam os usuários e levam os menos pacientes a se descabelar. E ajudar o leitor a resolver esses problemas é justamente o mote desta e das próximas postagens; se você tiver alguma dúvida sobre assunto discutido em cada uma delas, use o campo Comentários e volte no dia seguinte (ou no próximo) para conferir minha resposta, combinado? Então, vamos em frente. 

Quando um aplicativo deixa de responder, geralmente basta encerrá-lo e reabri-lo em seguida para que tudo volte a ser como antes no Quartel de Abrantes. Caso ele se recuse a ser fechado, tecle Ctrl+Shift+Esc, clique na aba Aplicativos do Gerenciador de Tarefas, dê um clique direito sobre o programinha rebelde e selecione a opção Finalizar Tarefa. Se não resolver, o SUPER F4 costuma ser tiro e queda; caso você não disponha dessa ferramenta, clique na aba Processos, identifique o executável do app teimoso, dê um clique direito sobre ele e selecione Finalizar Processo (ou Finalizar Árvore de Processos, melhor ainda). Se ainda assim não funcionar, feche todas as janelas, encerre os aplicativos, abra o menu Iniciar, clique em Desligar e espere o Windows ser encerrado e o computador, desativado. Aguarde cerca de dois minutos, e então torne a pressionar o botão de Power.

Observação: Em situações dessa natureza, deve-se desligar totalmente o computador, e não recorrer à opção Reiniciar do menu Desligar. Ela é útil para validar atualizações de software que não podem ser efetivadas com o Windows carregado, por exemplo, mas como o um novo boot é executado quase que imediatamente, os capacitores da placa-mãe não têm tempo para exaurir suas reservas de energia, o que é indispensável para o esvaziamento da RAM e dos caches de memória (voltaremos a esse assunto oportunamente).            

Amanhã a gente continua, pessoal. Abraços e até lá.