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sexta-feira, 17 de março de 2017

SOBRE ANEXOS E LINKS... (CONTINUAÇÃO)

OS POBRES NÃO FORAM FEITOS PARA A POLÍTICA, MAS PARA SUSTENTAR OS POLÍTICOS.

Por ser o serviço mais popular na internet, o Correio Eletrônico tem um valor inestimável para a bandidagem cibernética, até porque, para a felicidade dos spammers e scammers, todo internauta que se preza tem pelo menos duas contas de email. Aliás, falando em spam ― nome que se dá às incomodativas mensagens não solicitadas, enviadas em massa e geralmente de cunho publicitário ― uma estimativa divulgada pelo portal de tecnologia Tecmundo em 2013 dá conta de que quase 150 bilhões de emails são trocados diariamente entre os 2,2 bilhões de usuários do Correio Eletrônico, e que mais da metade deles é puro junk mail.

Houve tempo em que o pouco espaço disponibilizado pelos serviços de webmail a seus usuários fazia com que o acúmulo de spam entupisse as caixas de entrada e impedisse o recebimento de mensagens importantes, mas isso começou a mudar a partir de 2004, quando o Google criou o Gmail, que concedia inicialmente 1 GB de espaço gratuito. Hoje em dia, o maior aborrecimento provocado pelo spam é a inevitável trabalheira de separar o joio do trigo e se livrar da lixaria, a não ser, naturalmente, quando a mensagem tem propósitos fraudulentos ― modalidade de ataque conhecido como phishing scam.

Via de regra, não existe risco em abrir um email de phishing, já que a maracutaia costuma estar no anexo ou em um link clicável que o cibervigarista introduz no corpo de texto da mensagem. E como ninguém é trouxa a ponto de acessar um anexo identificado como “vírus.exe” ou clicar num link que passe claramente a impressão de remeter a um site do qual o internauta sairá com uma coleção de pragas digitais na lomba, os vigaristas da era digital se valem da engenharia social para explorar a inexperiência, boa-fé, ou mesmo a ganância das vítimas.

Então, a regra é clara: Ainda que boas ferramentas de segurança sejam capazes de interceptar mensagens infectadas no instante em que elas são baixadas para o computador pelo cliente de email, jamais abra um anexo sem antes fiscalizá-lo com seu antivírus e, em caso de dúvida, obter uma segunda opinião com o serviço online gratuito VirusTotal, que realiza a varredura com 45 ferramentas de diferentes empresas de segurança.

Emails podem transportar praticamente qualquer tipo de arquivo digital, e ainda que o risco seja maior com os executáveis, vídeos, fotos e até mesmo documentos de texto (.pdf, .docx, etc.) demandam cautela. Tenha em mente que tanto o remetente da mensagem quanto o nome do arquivo e a extensão que ele exibe podem ser mascarados facilmente, e como o Windows oculta as extensões mais comuns, um hipotético arquivo Foto1.jpg pode muito bem ser Foto1.jpg.exe ― ou seja, um executável disfarçado (note que extensões como .cmd, .bat, .scr, .vbs, .ws, .doc, .xls e .ppt também oferecem riscos e, portanto, exigem cuidados redobrados).

No léxico da informática, arquivo (ou ficheiro, como se diz em Portugal) designa um conjunto de informações representado por um ícone e identificado por um nome, um ponto (.) e uma extensão formada geralmente por três ou quatro caracteres alfanuméricos. De modo geral, podemos rebatizar a maioria dos arquivos como bem entendermos, mas o mesmo não se aplica à extensão, pois é com base nela que o sistema “sabe” quais aplicativos utilizar para manipular os ditos cujos. Já os arquivos de extensão “.exe” são conhecidos como executáveis, pois costumam ser utilizados na instalação ou execução de softwares, bem como para juntar pequenos scripts ou macros em um só pacote, de modo que podem facilmente disparar a instalação de um vírus, spyware, trojan ou outro malware qualquer.

Observação: Para forçar o Windows a exibir a extensão no nome dos arquivos, abra uma pasta qualquer, clique no menu Arquivo > Opções, localize o item Ocultar extensões dos tipos de arquivos conhecidos e desmarque a caixa de verificação respectiva.

Continuamos na próxima, pessoal. Até lá.

OPERAÇÃO LAVA-JATO COMPLETA TRÊS ANOS

A maior operação contra a corrupção no Brasil completa três anos nesta sexta-feira, 17, com fôlego para impactar não somente o futuro político do país, mas também de alguns vizinhos na América Latina. Deflagrada para investigar a atividade de doleiros que usavam uma rede de postos de combustível para lavar o dinheiro proveniente do propinoduto que ficaria conhecido como Escândalo do Petrolão ― daí o nome Lava-Jato ― a operação estendeu seus tentáculos para muito além da Petrobras. Em apenas 3 anos de atividade, gerou 730 mandados de busca e apreensão, 101 de prisão temporária, 91 de preventiva e 202 de condução coercitiva. Até o fim de fevereiro, contabilizavam-se 125 condenações, totalizando 1.317 anos e 21 dias de pena por crimes envolvendo pagamento de propina de R$ 6,4 bilhões (e contando...), além de 131 pedidos de cooperação internacional, o que expôs mundialmente o monumental esquema de corrupção praticado por empreiteiras, doleiros e partidos políticos no Brasil.

A “Lista de Janot” ― fruto da “Delação do Fim do Mundo” resultante do acordo de leniência da Odebrecht com as delações individuais de 88 ex-funcionários do alto escalão da empreiteira ― elenca 83 políticos com prerrogativa de foro e outros 211 cujos processos ficarão a cargo de juízos de primeira instância, onde a tramitação é muito mais rápida do que no Supremo.

Observação: Desde o dia 6 de março de 2015, quando PGR instaurou os primeiros inquéritos para investigar políticos na Lava-Jato, STF abriu apenas cinco ações penais decorrentes das apurações. Naquele dia, 28 inquéritos foram abertos para investigar 55 políticos supostamente envolvidos no Petrolão, e de lá para cá mais 9 procedimentos de apuração foram abertos e seis, arquivados. No entanto, apenas seis foram analisadas pelo Supremo. Uma delas, contra o deputado federal Aníbal Gomes, não foi aceita. Em outras cinco, o Supremo recebeu as acusações contra Gomes, o deputado federal Nelson Meurer, a senadora Gleisi Hoffmann e os ex-deputados Eduardo Cunha e Solange Almeida. Mas isso significa que eles se tornaram réus e serão julgados. Como têm foro privilegiado, Gleisi, Meurer e Aníbal Gomes terão as sentenças assinadas no Supremo (os dois processos contra Eduardo Cunha, um deles em companhia de Solange, estão com o juiz Moro). A propósito: enquanto o STF abriu apenas cinco ações penais e não concluiu nenhuma delas, Moro finalizou 25 processos, com 123 condenados e 36 absolvidos.

Além do onipresente ex-presidente Lula, figuram na Lista de Janot sua pupila e sucessora, os ex-ministros de ambos Antonio Palocci e Guido Mantega, ícones tucanos como Aécio Neves e José Serra, os ministros Eliseu Padilha, Moreira Franco, Aloysio Nunes e Gilberto Kassab, os presidentes da Câmara Federal e do Senado, o ex-presidente da República Fernando Collor, os senadores peemedebistas Edison Lobão, Renan Calheiros, Romero Jucá, e por aí segue a vergonhosa procissão. A expectativa é que o relator da Lava-Jato no Supremo, ministro Edison Fachin, decida já nos próximos dias quais inquéritos serão autorizados e terão o sigilo será removido.

Diante do avanço das investigações e do aumento do número de prisões de políticos do quilate de Eduardo Cunha e Sergio Cabral, e de empresários como Marcelo Odebrecht e Eike Batista, os rufiões da Pátria e proxenetas do Congresso concluíram que, agora, o que está em jogo não é apenas o mandato, mas a liberdade, e passaram a urdir tramoias mirabolantes para conter os avanços da Lava-Jato, intimidar delegados, procuradores e juízes e salvar a própria pele mediante uma espúria anistia ao caixa 2 de campanha, mas uma enxurrada de protestos nas redes sociais fez com que esses merdas recuassem. Rodrigo Maia e Eunício Oliveira, presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente, e lembrados por vários delatores da Odebrecht, posicionaram-se contrários às maracutaias tramadas à sorrelfa por seus pares, e Temer aproveitou o episódio para granjear alguma popularidade, afirmando que usará sua poderosa caneta saneadora se algo do gênero for aprovado pelo Legislativo ― promessa que tem reforçado a cada oportunidade que se lhe apresenta.

Juridicamente, os pedidos de inquérito do Procurador Geral precisam ser acatados para que se dê início a investigações que eventualmente resultarão em denúncias que, se aceitas pela Justiça, levarão a julgamentos e possíveis condenações. Politicamente, todavia, eles produzem o efeito devastador de uma sentença, emprestando ao PGR o “poder” de afastar ministros ― quem for denunciado, disse Michel Temer, será suspenso do cargo; se virar réu, será exonerado.

Fato é que a Lava-Jato chegou até onde chegou e produziu efeitos devastadores sobre os corruptos porque tem amplo apoio da população. Em um artigo, o juiz Moro escreveu [referindo-se à Operação Mãos Limpas]: “Na Itália, o constante fluxo de revelações manteve o interesse público elevado e os líderes partidários na defensiva, mas cerca de 40% dos crimes acabaram sem julgamento de mérito, e a falta de um desfecho minou o apoio popular”. Para bom entendedor...

Ah, e não deixem de assistir a este vídeo; é imperdível: https://youtu.be/0XpTJDOLg0E

E como hoje é sexta-feira:

Selecionei para vocês que curtem o bom senso de humor brasileiro, as 50 melhores piadas postadas na internet, espero que curtam e se acaso ...:

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

segunda-feira, 2 de maio de 2016

DE VOLTA (NOVAMENTE) ÀS FRANQUIAS NA BANDA LARGA FIXA

MAIS VALE ACENDER UMA VELA DO QUE AMALDIÇOAR A ESCURIDÃO

Conforme eu ponderei logo no início dessa interminável novela das franquias, a popularização do NETFLIX foi um dos, senão o maior responsável pela iniciativa da TELEFONICA/VIVO de estender a limitação do tráfego de dados também aos contratos de banda larga fixa, à semelhança do que já faziam na internet móvel. Isso porque assistir a filmes e seriados via streaming sai bem mais barato do que contratar planos de TV por assinatura, e ainda permite escolher o que e quando se deseja ver, pausar a exibição e retomá-la a qualquer momento, e por segue a procissão.

A questão é que as empresas que comercializam pacotes de TV por assinatura são as mesmas que operam como provedores de Internet, de modo que, como seria de se esperar, meu palpite foi corroborado pela maioria dos analistas que trataram dessa polêmica nas últimas semanas.

Claro que em tempos bicudos, com a crise comendo solta, as empresas têm de inovar para auferir lucros ― ou pelo menos administrar os prejuízos. Meses atrás, num post sobre Fernando Haddad ― nosso deplorável alcaide petista ―, eu comentei que a única indústria que ainda dava lucro aqui em Sampa era a “indústria das multas de trânsito”, haja vista o grande número de radares que sua insolência adicionou aos que herdou das gestões anteriores (e o mais interessante é que esse equipamento funciona faça chuva ou faça sol, diferentemente dos semáforos, que ficam inoperantes ao menor prenúncio de temporal, mas isso já é outra história).

Enfim, volto novamente ao assunto em face do balanço financeiro da TELEFONICA/VIVO ― a operadora que primeiro suscitou a patifaria de estabelecer franquias para a banda larga fixa ―, que registrou lucro líquido de nada menos que R$1,2 bilhão no primeiro trimestre de 2016 ― um aumento de quase 180% em relação ao mesmo período do ano passado. Mesmo excluindo do cálculo os valores obtidos com a venda de torres, o crescimento foi de mais de 100%, o que, convenhamos, é impressionante num cenário como o atual.

É inadmissível que a empresa fique “regulando mixaria”, como se diz em linguagem popular, buscando maneiras de extorquir usuários que excederem as tais “franquias” (mediante cobrança de valores diferenciados para cada megabyte adicional) ou de impedi-los de usufruir plenamente do serviço a que têm direito, mediante a redução da velocidade ou do bloqueio do sinal.
É impressionante o ponto a que chega a ganância de alguns empresários ― como comprovam as investigações da Lava-Jato no âmbito das empreiteiras, que, através do propinoduto batizado de Petrolão, acarretaram um prejuízo de dezenas de bilhões de reais aos cofres da Petrobras (ou ao Erário, em última análise). É mole?

Embora uma análise isenta do contexto atual dê conta de que a população vem sendo cada vez menos tolerante ao desrespeito a seus direitos e se conscientizando de que a união faz a força (e a posição adotada pelo plenário da Câmara no julgamento da admissibilidade do impeachment da presidanta comprova o que eu estou dizendo, já que, sem a pressão das ruas, dificilmente o placar seria o que se se viu naquele domingo histórico), não podemos nos dar ao luxo de esmorecer. Portanto, assine e recomende a seus parentes, amigos e conhecidos que também assinem toda e qualquer petição online contra as arbitrárias franquias de dados

Afinal, mais vale acender uma vela do que simplesmente amaldiçoar a escuridão! 

terça-feira, 29 de março de 2016

WINDOWS 10 ― AINDA O ESPAÇO NO HD


GAIVOTAS EM TERRA, TEMPESTADE NO MAR.

Vimos no post anterior como conferir o espaço ocupado pelos aplicativos e por que é recomendável eliminar todo o entulho pré-instalado pelo fabricante do computador ou por nós mesmos ― afinal, sempre tem quem não resista à farta oferta de programinhas gratuitos na Web.

Embora a remoção de softwares no Windows 10 seja feita de maneira bastante semelhante à das edições anteriores ― via Painel de Controle > Programas > Programas e Recursos, ou melhor ainda, via Iniciar > Configurações > Sistema > Aplicativos e recursos ―, eu ainda prefiro recorrer a desinstaladores de terceiros, como o do CCleaner.

O IOBit Uninstaller, que integra a suíte Advanced System Care, é outra excelente ferramenta, que além de proceder à desinstalação, remove todas sobras que o desinstalador nativo dos aplicativos costuma deixar para trás. Demais disso, ele capaz de desinstalar vários aplicativos ao mesmo tempo (Batch Uninstall) e eliminar aquelas irritantes barras de ferramenta que alguns freewares adicionam aos navegadores à revelia do usuário.  

Para os mais comodistas, o freeware Should I Remove It? identifica o que pode ser removido com segurança e se encarrega de fazer a desinstalação, caso você concorde. Durante o processo, ele exibe uma classificação qualitativa para cada programa e indica o “percentual de remoção” a partir do número de desinstalações feitas por outros usuários. De quebra, ele oferece o What is it?, que dá acesso a um banco de dados online com informações adicionais sobre os programas analisados, caso você fique em dúvida quanto a removê-los ou nãos.

Quem costuma testar softwares não pode deixar de conhecer é o Revo Uninstaller. Além de remover os programas, ele monitora a instalação para que não fique nenhum arquivo inútil no PC. Caso um programa não seja exibido na lista inicial do Revo, basta entrar na ferramenta “modo de caça” para descobrir os itens que estão ocupando espaço no HD. De quebra, o utilitário limpa o cache do navegador e do Microsoft Office.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

SISTEMA LENTO, INICIALIZAÇÃO EMPACADA E DESLIGAMENTO DEMORADO – COMO RESOLVER?

O SOL NASCE PARA TODOS; A SOMBRA, PARA QUEM MERECE. 

Talvez a queixa mais recorrente entre usuários de computador seja a lentidão do sistema, a inicialização empacada e o desligamento demorado. No primeiro caso, suítes de manutenção como o AVG TUNEUP PC ou o ADVANCED SYSTEM CARE, por exemplo, reduzem o impacto negativo que o passar do tempo e o uso normal da máquina infligem ao Windows, e postergam a inevitável reinstalação do sistema.

Se o que lhe incomoda é a "eternidade" que o computador leva para iniciar, leia esta sequência de postagens. Aliás, a Web está atopetada de soluções mirabolantes, mas você não deve colocá-las em prática sem antes esta postagem - que foca algumas delas e explica o que funciona e o que não funciona (para localizar mais artigos sobre esse tema, digite acelerar inicialização no campo de pesquisas do Blog e pressione a tecla Enter).

O tempo que um PC leva para iniciar varia conforme sua configuração de hardware, o software instalado, o estado do Registro, o índice de fragmentação dos dados no HDD, a quantidade de aplicativos que pegam carona com o Windows, e por aí vai.

Observação: Não é pelo fato de haver pencas de freewares disponíveis para download que você deve instalar tudo que vê pela frente. Primeiro, porque o consumo de recursos do sistema e as chances de incompatibilidades, travamentos e que tais aumenta proporcionalmente ao número de programas instalados. Segundo, porque cada vez mais softwares embutem programinhas indesejados em seus arquivos de instalação (para mais detalhes, leia esta sequência de postagens).

Revise de tempos em tempos a sua lista Todos os Programas (recorra ao SlimComputer ou ao PCDecrapfier, se necessário) e remova aqueles que você não usa com o Revo Uninstaller ou o IObit Uninstaller (essa ferramentas fazem um trabalho mais primoroso que o desinstalador nativo dos aplicativos). E como não faltam webservices capazes de substituir com vantagens uma vasta gama de programas residentes, habitue-se a utilizá-los sempre que possível, já que eles dispensam instalação, não disseminam PUPs nem malwares e rodam a partir do navegador, o que os faz consumir menos recursos do sistema (para saber mais, clique aqui e aqui).

Soluções como o StartupDelayer e o Bootvis prometem agilizar a inicialização, mas não deixe de conhecer o Soluto, que se destaca pela capacidade de reduzir o tempo de boot gerenciando os aplicativos e reorganizando a sequência em que eles são carregados.

Já se a pedra no seu sapato é a demora no encerramento da sessão, que faz você se sentir tentado a arrancar o cabo de energia da tomada toda vez que abre o menu Iniciar e clica em Desligar, não perca a próxima postagem.

E.T.: Para quem é novo no pedaço, cumpre esclarecer que os links acima (grafados em azul) remetem a páginas que disponibilizam o download dos programinhas sugeridos e/ou a postagens em que eu detalhei o tema em questão (valho-me desse artifício apenas para não espichar desnecessariamente este texto, de modo que você pode clicar nos links sem receio).

E como hoje é sexta-feira:

A Madre Superiora acordou radiante:
- Bom dia, Irmã Josefa. Você está com uma ótima aparência! E que bela camisola está a tricotar!
- Obrigada, Madre. A senhora também está muito bem, mas parece que se levantou do lado errado da cama, não?
Sem entender a razão do comentário, a Madre seguiu adiante e logo encontrou outra freira.
- Bom dia, Irmã Maria! Você parece muito bem! E o seu bordado está lindo. Parabéns!
- Obrigada, Madre. A senhora também está com bom aspecto. Mas vê-se que hoje se levantou do lado errado da cama...
A Madre estranhou, mas seguiu seu caminho. Como cada freira que encontrou e cumprimentou lhe disse a mesma coisa, ela resolveu tirar a história a limpo.
- Bom dia, Irmã Leonor. Por favor, seja sincera. Eu estou com ar de quem se levantou hoje do lado errado da cama?
- Sim, Madre.
- E posso saber por quê?
- É que a senhora está calçando as sandálias do Padre Antônio... 

Bom final de semana a todos e até segunda, se Deus quiser.

terça-feira, 21 de julho de 2015

DICAS PARA AVALIAR UM HD

RECEBER SPAM É UMA VICISSITUDE, MAS RESPONDER AS MENSAGENS É BURRICE!

Conforme eu comentei em outras oportunidades, o HD é tido e havido como um simples repositório de dados, e escolhido apenas com base na sua capacidade. Claro que espaço nunca é demais, e como qualquer PC de fabricação recente, mesmo de entrada de linha, oferece de 500GB a 1TB, vale a regrinha do "quanto mais, melhor".

Optar por uma máquina de grife (montada por fabricantes regularmente estabelecidos, como LENOVOHPDELLPOSITIVO, etc.) limita sobremaneira as possibilidades de personalizar a configuração de hardware, mas ainda assim você deve dar uma olhada nas principais especificações do disco rígido, pois elas influenciam significativamente a performance global da máquina. Vejamos as principais:

O FORM FACTOR (ou fator de forma) define as dimensões físicas do drive. Atualmente, a maioria tem largura de 3,5 polegadas, embora alguns notebooks integrem discos menores (com apenas 2,5 polegadas) e ultrafinos.

A INTERFACE remete à controladora usada pelo drive, que deve ser suportada pela placa-mãe. Hoje em dia, o padrão mais popular é o Serial Advanced Technology Attachment ─ ou simplesmente SATA ─, que se contrapõe ao já obsoleto Parallel ATA ─ ou simplesmente PATA (para saber mais, reveja esta postagem), que se divide em SATA-300 e SATA-600 (ou SATA 3 gigabits por segundo e SATA 6 gigabits por segundo, conforme a taxa de transferência máxima teórica que eles conseguem alcançar).

Observação: De uns tempos a esta parte, os discos rígidos vêm sendo divididos em quatro categorias: Green (ecológico), Desktop, Enterprise (corporativo) e Portátil. Fuja dos modelos ecológicos e portáteis ─ que giram a uma velocidade menor para economizar energia, o que seria uma solução interessante se não impactasse negativamente o desempenho. Se possível, escolha um modelo do padrão Desktop, que custa mais barato e cujo desempenho não fica devendo nada ao Corporativo.   

A Density (ou densidade) define quantidade de dados que podem ser gravados em cada trilha dos pratos. Quanto maior ela for, melhor será o desempenho do dispositivo.

A Rotational Speed (ou velocidade de rotação) remete ao número de rotações dos pratos (que pode chegar a 15 mil RPM, dependendo do padrão, embora a velocidade média seja de 7.200 RPM, já que, acima disso, a tendência ao superaquecimento aumenta expressivamente). De modo geral, pode-se dizer que velocidade de rotação e desempenho são grandezas diretamente proporcionais.

A Capacity (ou capacidade) designa a quantidade de dados que a mídia é capaz de armazenar. Talvez você não precise de um disco com 4TB (e nem esteja disposto a pagar por essa exorbitância de espaço), mas drives com menos de 500GB são coisa do passado.

Latency and Seek Time (Latência e Tempo de Busca) remetem, respectivamente, ao tempo que um prato leva para posicionar os dados solicitados sob a cabeça de leitura e ao tempo que ela leva para começar a ler as informações. Combinados, esses parâmetros determinam o tempo de acesso (quanto menor for esse tempo, melhor será o desempenho do HD).  

ObservaçãoPara calcular a latência, divide-se 60 pela velocidade de rotação do disco em RPM e multiplica-se o resultado por 1000. Assim, um hipotético HD de 7.200 RPM terá uma latência de 8.33 milissegundos. Nas especificações do drive, o valor informado costuma expressar o tempo médio de latência, que corresponde à metade de uma rotação do disco ─ que, no nosso exemplo, seria de 4,15 milissegundos.

O Buffer (ou cache de disco) consiste numa pequena quantidade de memória RAM ultraveloz destinada a armazenar os dados acessados mais frequentemente pelo HD. Quanto maior o buffer, melhor o desempenho do drive (se possível, escolha um modelo com pelo menos 32MB).

A Transfer Rate (ou taxa de transferência) subdivide-se em internaexterna e sustentada. A primeira remete à transferência de dados dos discos para as cabeças de leitura e gravação (e vice-versa); a segunda, à taxa máxima que a interface pode alcançar; e a terceira ─ a que mais interessa nesse contexto ─, à velocidade com que as informações são transferidas do drive para a placa-mãe, de modo constante, durante um determinado intervalo de tempo, e varia de acordo com diversos fatores (tempo de acesso, buffers, interface, etc.).

Para concluir, vale lembrar que os SSDs (solid state drive) prometem por um ponto final num dos grandes gargalos de desempenho dos PCs, qual seja a baixa velocidade de transferência de dados provida pelos discos rígidos eletromecânicos. Inicialmente, os maiores entraves para a popularização dessa tecnologia eram o alto custo de produção e a limitada capacidade de armazenamento; hoje, drives de 1TB são encontrados facilmente no mercado formal, embora a preços ainda elevados ─ o SSD interno padrão SATA III, da Corsair (figura à direita), custa tanto quanto um notebook de configuração mediana, e as recentes desvalorizações do real perante o dólar agravaram ainda mais a situação. Para manter os preços dentro do orçamento, o jeito é optar por modelos híbridos, que combinam uma unidade SSD de pequena capacidade com um HD
convencional (a primeira funciona como um cache gigante, armazenando e garantindo acesso rápido a uma quantidade respeitável de arquivos utilizados frequentemente pelo drive e melhorando significativamente o desempenho global da máquina). O modelo de 1TB padrão SATA III 6 Gbps, para notebooks (figura à esquerda), custa cerca de R$500.

Amanhã tem mais, pessoal. Abraços e até lá. 

quinta-feira, 9 de julho de 2015

GADGETS - BATERIAS - UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL

O CAVALO ERA BOM... ATÉ TERMOS AUTOMÓVEIS.

Conforme foi dito no post anterior, ou os fabricantes de baterias encontram soluções comercialmente viáveis para aumentar a autonomia dos aparelhos que utilizam seus produtos, ou os fabricantes desses aparelhos serão forçados a interromper o crescendo de recursos e funções que estimula os usuários a substituir seus gadgets por versões modernizadas, lançadas em intervalos cada vez mais curtos. E como também já dissemos, as possibilidades da expansão da capacidade de armazenamento das baterias de íon de lítio estão se exaurindo, e até o momento não se sabe qual será a tecnologia sucessora.

Observação: A bateria de íon de lítio que alimenta o Tesla (figura que ilustra esta postagem) permite que ele percorra cerca 500 km antes de ser recarregada, mas ocupa 50% do espaço disponibilizado pela estrutura do veículo. Resguardadas as devidas proporções, o mesmo se dá com o relógio inteligente da Apple (figura à direita), no qual metade do espaço interno se destina a acomodar a bateria que o mantém funcionando por 18 horas.

Do ponto de vista da química e da física, toda bateria opera basicamente da mesma forma, ou seja, é carregada quando os elétrons fluem do pólo positivo para o negativo e fornece energia mediante a inversão do sentido desse fluxo. Infelizmente, elas ainda requerem um elemento externo que as carregue e, mesmo quando ociosas, continuam enviando íons e elétrons do pólo negativo para o positivo (e por isso descarregam). Assim é desde o esboço da primeira bateria, construído há cerca de 20 séculos ─ um vaso de argila repleto de substância ácida, cujas extremidades (pólos) eram ligadas por um tubo de cobre ─ até os modelos contemporâneos de íon de lítio, que substituíram com vantagens as baterias de chumbo, de hidreto metálico de níquel e de níquel-cádmio, largamente utilizadas até o final do século passado.

O grande “X” da questão é encontrar um material que possa substituir com vantagens o íon de lítio. O grafeno seria a solução mais indicada para fornecer energia a dispositivos eletrônicos portáteis e carros elétricos, não fosse pelo elevadíssimo custo de produção ─ ainda assim, ele vem sendo utilizado na criação de protótipos que armazenam pelo menos dez vezes mais energia do que as baterias convencionais e, de quebra, são recarregados em segundos e suportam pelo menos 10.000 ciclos de carga. E há também quem aposte no lítio-oxigênio ─ que, em teoria, pode produzir baterias de duração ilimitada, mas depende do desenvolvimento de um catalisador capaz de acelerar a produção de energia retirada dos elétrons capturados do oxigênio ─ e no alumínio ─ que, dentre outras vantagens, proporciona carregamento ultra-rápido (cerca de 1 minuto) e preço potencialmente mais baixo, além de permitir a produção de baterias flexíveis. Nos testes realizados na Universidade de Stanford, os protótipos à base de alumínio continuaram fornecendo energia mesmo depois de terem sido perfurados. Enfim, o impossível só é impossível enquanto não surge uma solução que o torne possível. Quem viver verá.

Enquanto baterias com maior autonomia não chegam ao mercado, vale reduzir o tempo de recarga dos modelos disponíveis, e há gente séria se empenhando nisso nisso, como os engenheiros das empresas norte-americanas QNOVO e QUALCOMM, por exemplo. Isso sem mencionar a startup israelense STOREDOT, que desenvolveu um kit capaz de recarregar uma bateria de celular 100 vezes mais rapidamente do que os carregadores atuais. Infelizmente, essa tecnologia ainda não é compatível com os celulares atuais, que não suportam uma carga de 40 ampères sem queimar, mas poderá se tornar o padrão da indústria dentro de poucos anos (fabricantes de smartphones dos EUA, da Coréia do Sul, da China e do Japão já deram início a negociações para licenciá-la ou comprar seus direitos de uso). Nesse entretempo, convém tomar cuidado com sugestões mirabolantes, como ajustar a potência do forno microondas para 700 W e “assar” o telefone por um minuto (veja no vídeo abaixo o resultado desse experimento).

      

Observação: Se toda a radiação com que o Sol brinda nosso planeta num único dia fosse transformada em eletricidade, seria possível fazer frente ao consumo da humanidade por 27 anos. E ao que tudo indica, só falta vontade da indústria para adotar de forma ampla essa alternativa. Os carregadores solares produzidos pela CHANGERS são finos e maleáveis, e bastam quatro horas de exposição ao sol para que absorvam 16 W/h de energia ─ suficiente para recarregar duas vezes a bateria de um smartphone.

Abraços a todos e até amanhã.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

COMO CRIAR PARTIÇÃO DE RECUPERAÇÃO COM O AOMEI ONEKEY RECOVERY

QUANDO DISCURSA DE IMPROVISO, DILMA NÃO PRODUZ “PÉROLAS DE SABEDORIA”, MAS SIM UM COLAR INTEIRO.

Dividir o HD em duas partições e salvar os backups naquela que não contém o sistema operacional é uma opção interessante ─ em assim procedendo, as cópias de segurança mantidas na unidade D: (supondo que a partição que contém o sistema seja C:) não serão tocadas pelo processo de formatação que você executar para reinstalar o Windows do zero. Mas não deixe de criar um backup do backup e salvá-lo num drive virtual, pois, como vimos em outras oportunidades, uma eventual pane física pode comprometer todas as partições do disco, tornando seu backup tão útil quanto um sexto dedo do pé.

A despeito de eu haver publicado um sequência de postagens com informações circunstanciadas sobre particionamento de disco, tanto com o recurso nativo do Windows quanto com programinhas de terceiros (para refrescar sua memória clique aqui), achei por bem revisitar o assunto para sugerir um freeware muito legal que descobri recentemente: o AOMEI ONEKEY RECOVERY (para fazer o download a partir do site do fabricante, clique aqui).

Essa ferramenta, que é compatível com o XP, Vista, 7, 8 e 8.1, não se limita a particionar o HD ou a criar uma imagem do sistema que permita recuperá-lo mais facilmente do que através de uma reinstalação convencional (que exige posterior atualização e personalização, reinstalação dos aplicativos, dos backups de arquivos pessoais, e por aí vai). Sua interface limpa e intuitiva apresenta duas opções. A primeira (OneKey System Backup) analisa o espaço livre na unidade que você indicar, cria uma nova partição compatível com o espaço ocupado pela instalação do seu Windows e gera uma cópia fiel do sistema, programas, configurações e arquivos, e a segunda (OneKey System Recovery) restaura o PC ao “status quo” vigente na ocasião em que ela foi criada.

Observação: Quando for restaurar o sistema com auxílio do AOMEI, clique em OneKey System Recovery e siga as instruções nas telas. Se o Windows não for capaz de inicializar, pressione a tecla “A” durante o boot para ter acesso às ferramentas de resgate.

Abraços a todos e até a próxima.

terça-feira, 2 de junho de 2015

WINDOWS 10 CHEGA DIA 29/07 . UPGRADE SERÁ GRATUITO A PARTIR DAS EDIÇÕES SEVEN SP1 E 8.1

MACHO QUE É MACHO NÃO CHUPA MEL, MASTIGA A ABELHA.

 O Windows 10 será lançado oficialmente no dia 29 de julho, nas modalidades HOME, PROFESSIONAL e MOBILE (e mais três versões corporativas). O upgrade será gratuito a partir de cópias licenciadas do Windows 7 SP1, 8.1 e Phone 8.1, desde que os interessados façam a migração no prazo de um ano (contado a partir da data retrocitada).

Se você preenche esses requisitos e seu hardware suporta a atualização, o ícone do Windows 10 deve aparecer na sua área de notificação (oriente-se pela figura que ilustra esta postagem). Dê um clique direito sobre ele para obter mais detalhes e reservar sua instalação gratuita.

Observações:

1. As exigências mínimas são CPU de 1 GHz, 1GB de RAM para 32-bit ou 2GB para 64-bit, 16GB de espaço livre em disco para 32-bit e 20GB para 64-bit, DirectX 9 com driver WDDM 1.0 e resolução de tela de 1024x600 pontos. Em tese, a atualização não é oferecida para PCs que não atendem a esses requisitos, mas, de modo geral, se sua máquina for compatível com o Windows 8.1, você não deverá ter problemas.

2. Os arquivos de atualização somam 3GB; se você tem banda larga chinfrim ou ainda acessa a Internet via conexão discada, o download deverá demorar um bocado.

3. Versões SE, HB e HP do Seven atualizam para o Windows 10 Home, e as demais (Professional e Ultimate), para o Windows 10 PRO. Já o Windows 8.1 atualiza para a versão Home, e o 8.1 Pro, para a PRO.

O preço do Windows 10 na modalidade FPP (Full Packaged Product) ainda não foi divulgado, mas essa é uma questão de importância secundária ─ a menos que você ainda use o XP ou que sua cópia do Seven ou do Eight seja do tipo "Capitão Gancho", naturalmente.

Era isso, pessoal. Qualquer novidade, a gente volta ao assunto. Abraços e até amanhã.   

terça-feira, 26 de maio de 2015

NOVIDADES SOBRE O WINDOWS 10

OS PIONEIROS SÃO RECONHECIDOS PELA FLECHA ESPETADA NO PEITO

Segundo Joe Belfiore, vice-presidente para sistemas operacionais da Microsoft, a versão comercial do Windows 10 deve ser lançada oficialmente no próximo verão (no hemisfério norte), de modo que deve chegar também por aqui até meados de setembro. No entanto, convém não ir com muita sede ao pote, até porque algumas das novidades serão implementadas mais adiante, através de atualizações (aliás, como eu venho dizendo há mais de uma década, uma nova edição do Windows só está pronta para ser adotada depois da liberação do seu primeiro Service Pack.

A Microsoft tem a irritante mania de liberar informações em doses homeopáticas, exigindo uma paciência de Jó de quem quer montar o quebra-cabeça, e isso me desestimula a publicar novas postagens sobre seu mais novo rebento enquanto ele está em fase gestacional. Mas como essa gestação não deve terminar com parto, já que a empresa tenciona eliminar os designativos nas versões posteriores (tipo Vista, 7, 8, etc.), que futuramente não passarão de simples atualizações, aí a coisa se complica.

Observação: Note que esse esquema vem funcionando bem com o Chrome e o Firefox, por exemplo, que são atualizados "na surdina", sem que a gente sequer se dê conta disso. No caso do Windows, todavia, é mais provável que seja adotado um esquema como o do Office 365, onde o usuário adquire o direito de usar o programa mediante o pagamento de licenças anuais. A conferir.

Semanas atrás, a mãe da criança liberou mais uma versão beta do seu rebento (que agora atende pelo nome de Insider Preview), com diversas novidades interessantes. Se você já vem usando a versão de testes anterior, poderá atualizá-la através do Windows Update, caso contrário, obtenha mais informações a partir deste link.

Observação: Tenha em mente que essa é uma versão de testes, e, portanto, sujeita a toda sorte de problemas – aliás, as versões de testes servem justamente para ajudar o desenvolvedor a identificar possíveis falhas em seus produtos e disponibilizar a respectiva correção. Um bug do Insider Preview 10122, que causava travamentos recorrentes em computadores com aceleradoras gráficas da AMD, foi corrigido recentemente, mas nada garante que não haja outras encrencas pela frente. Como eu sempre digo, cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém.

Um ótimo dia a todos.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

E-READER KOBO ─ AGORA COM VERSÃO À PROVA D’ÁGUA E POEIRA



MATE UM HOMEM E SERÁS UM ASSASSINO;  MATE MILHARES E SERÁS UM CONQUISTADOR.

Lembro-me de haver comentado aqui no Blog que a leitura de livros digitais não era a minha praia, mas isso foi antes de ganhar um KOBO. A princípio, achei que não me acostumaria com a telinha de 6 polegadas, a julgar pela dificuldade que tenho em ler o que quer que seja no smartphone (sem mencionar que os E-BOOKS armazenados no meu note mal foram folheados). Mas logo vi que estava enganado.

Com 11,4 x 15,7 x 1 e 164 gramas, o gadget é fácil de transportar. Com ele, você não precisa mais ler revistas velhas enquanto espera a vez no barbeiro ou no dentista, por exemplo, ou cochilar durante viagens de ônibus ou de metrô. E a leitura dificilmente será maçante, já que o brinquedinho é capaz de armazenar mais de 1.000 títulos em sua memória interna de 2 GB (1 GB reservado para armazenamento), podendo chegar a 30.000 com o auxílio de um Micro SD de 32 GB.

O KOBO foi lançado para concorrer com o KINDLE, e está disponível em diversas versões e opções de cor. Todas oferecem tela e-ink touch screen de alta resolução e baixo reflexo, que não cansa a vista, mesmo após horas e horas de uso, e um sistema de iluminação ajustável que garante conforto durante a leitura, mesmo em locais com luminosidade baixa ou inexistente ideal para ler na cama sem incomodar o(a) parceiro(a), por exemplo). 

Dentre outros acessórios, há capinhas de proteção com alça (a partir de R$ 54), que facilitam o transporte e protegem o aparelho contra riscos e pequenos impactos, além de carregadores com conectores para tomadas de parede ou veicular (em torno de R$ 50 cada um), pois o modelo que acompanha o dispositivo transfere energia a partir de uma porta USB do computador.

Para se ambientar com o novo brinquedinho, consulte a ajuda ou visite o site https://ptbr.kobo.com/help. Talvez você descubra como virar as páginas e acessar recursos intuitivos pelo método da tentativa e erro, mas o mesmo não se aplica a ajustar o tipo e o tamanho da fonte e a justificação e o espaçamento entre as linhas, criar favoritos, aplicar zoom, grifar e separar trechos do texto, pesquisar termos no dicionário (em várias línguas), fazer buscas e anotações através de um teclado virtual e organizar seus livros por autor, título ou alfabeticamente, como numa biblioteca tradicional. 

Observação: KOBO conta ainda com a ferramenta Reading Life, que exibe o número de horas de leitura, a quantidade de páginas viradas e a porcentagem da biblioteca consumida, além de diversas outras estatísticas.

Segundo o fabricante, a autonomia da bateria é de um mês (com o Wi-Fi desligado) ou cerca de 70 horas de uso contínuo (com a iluminação da tela desligada), e o acervo de mais de 4 milhões de livros, revistas em quadrinhos e obras infantis inclui uma vasta gama de títulos em português , muitos dos quais são gratuitos ou custam apenas uns poucos reais no site da Livraria Cultura ou na loja da KOBO.

Como não há suporte ao 3G/4G, é preciso usar o Wi-Fi nativo ou recorrer ao computador para transferir conteúdo. Aliás, mediante a instalação de um aplicativo gratuito, você pode ler seus e-books no KOBO, no PC, no smartphone ou no tablet (marcadores perfeitamente sincronizados permitem que você retome a leitura de onde parou, no dispositivo que escolher). Os formatos suportados são ePUB, PDF, MOBI, JPEG, GIF, PNG, BMP, TIFF, TXT, HTML, RTF, CBZ e CBR, embora o PDF não seja recomendado devido ao tamanho da tela.


O KOBO não é barato, nem mesmo nas versões mais em conta, que custam tanto quanto um tablet de entrada de linha. No entanto, ele é mais indicado para quem quer especificamente um leitor de e-books, devido à tecnologia da tela, que proporciona mais conforto, ao peso e tamanho que equivale ao de um “pocket book” (livro de bolso) , além do fato de não aquecer e de oferecer uma invejável autonomia de bateria, da qual nenhum smartphone ou tablet chega perto. E se você gosta de ler na praia ou na beira da piscina, a recém-lançada versão AURA H2O, impermeável a poeira e umidade, é a melhor escolha.

Abraços a todos e até amanhã, quando retomaremos o assunto que começamos a discutir na última sexta-feira. 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

DE NOVO O UBUNTU – MÍDIA DE INSTALAÇÃO

QUALQUER TECNOLOGIA SUFICIENTEMENTE AVANÇADA NÃO PODE SER DIFERENCIADA DE MÁGICA.

Se você criou a mídia de instalação do Ubuntu, mas resolveu não utilizar o sistema, nem por isso jogue fora o CD Live, pois ele pode ser um aliado valioso em diversas situações:

Vamos supor que de repente e sem qualquer motivo aparente o seu computador se recuse a carregar o Windows. Depois de muito relutar, você se conforma em reinstalar o sistema, mas como seus backups não são muito confiáveis (se é que você os fez), o risco de perder dados importantes e de difícil recuperação é preocupante. Já se você dispuser do disquinho, basta inseri-lo na gavetinha, ligar o PC, acessar a partição do Windows e copiar os arquivos para um pendrive, HD externo ou disco virtual. Simples assim.

Outra ferramenta útil é o Gparted – aplicativo que acompanha o Ubuntu e permite criar, redimensionar, trocar letras e excluir partições de maneira simples e rápida. A despeito de o Windows dispor de um gerenciador de disco em suas versões recentes, nas mais antigas é preciso formatar a unidade ou a recorrer a programas de terceiros.

Tenham todos um ótimo dia.