quinta-feira, 28 de maio de 2015

SOBRE A BATERIA DA PLACA-MÃE

QUEM PARTE E REPARTE E NÃO FICA COM A MELHOR PARTE OU É BURRO OU NÃO TEM ARTE.

Todo PC dispõe de um RTC (sigla de Real Time Clock ─ ou relógio de tempo real, em português) integrado aos circuitos CMOS da placa-mãe, que o sistema compartilha e exibe na área de notificação, no canto direito da barra de tarefas.

Observação: CMOS é a sigla de Complementary Metal Oxide Semiconductor e remete a uma tecnologia amplamente utilizada na fabricação de circuitos impressos, embora também designe o componente da placa-mãe que armazena o BIOS, as informações do Setup e o RTC. “Fazer o Setup” significa configurar os parâmetros que permitem ao BIOS gerenciar os dispositivos instalados, dar o boot, carregar o SO e realizar outros procedimentos básicos que envolvem o funcionamento do computador.

O RTC é acertado na etapa final da montagem do PC, quando o integrador faz o Setup, mas você pode revisar a data e a hora e fazer outros ajustes através da interface do sistema, como explicado na postagem de ontem. Todavia, se a sincronização com um servidor de horário na Internet for habilitada, atrasos significativos somente ocorrerão quando a carga da bateria estiver no fim.

Observação: Como eu disse ontem, uma pequena bateria conectada aos circuitos CMOS alimenta o RTC nos períodos em que o PC está desligado. Nas placas mais antigas, ela provia energia também para a pequena quantidade de memória RAM que armazenava os parâmetros de configuração do BIOS, mas isso deixou de ser necessário a partir de quando a memória flash começou a ser usada para esse fim.

Também como vimos, o primeiro sinal de que a bateria está “agonizante” é dado pelo relógio, que passa a atrasar de modo contumaz. Felizmente, as placas-mãe de fabricação recente utilizam o modelo CR 2032, de íon de lítio, que custa barato e é fácil de encontrar e (relativamente) simples de substituir.

Digo isso porque ainda me lembro do meu primeiro PC ─ um jurássico AT 286 do final dos anos 1980 ─, cuja bateria de níquel cádmio vinha soldada nos circuitos da placa mãe (como a da figura à direita). Essa solução dificultava sobremaneira a substituição da dita-cuja, mas como ela (supostamente) era recarregada quando o computador estava em uso, isso era uma questão de importância menor. Na prática, todavia, a teoria é outra, e um belo dia eu liguei o PC e reparei que o relógio estava mais de 10 minutos atrasado.

Como o fato se repetiu nos dias seguintes e eu  comecei a receber incomodativas mensagens do tipo CMOS CHECKSUM FAILURE, CMOS BATTERY STATE LOW, CMOS SYSTEM OPTIONS NOT SET e COMOS TIME AND DATE NOT SET, resolvi arregaçar as mangas e trocar a bateria, ou logo teria de refazer o CMOS Setup a cada inicialização. Para meu dissabor, a filha da mãe havia vazado e, para piorar, deixei um fio de solda correr pelos circuitos da placa enquanto dessoldava aquele componente infernal. O lado bom foi que isso me levou ao upgrade para um PC 386 DX, já com suporte a multitarefa, instruções de 32 bits e memória em modo protegido, mas isso já é outra história e fica para outra vez.

Como a substituição da bateria não é exatamente um primor de simplicidade, mesmo nas placas-mãe mais recentes, vou apresentar um tutorial circunstanciado a propósito, mas na postagem de amanhã, de modo a evitar que este texto se estenda demasiadamente. 

Abraços a todos e até lá. 

quarta-feira, 27 de maio de 2015

WINDOWS 7 – RECURSOS DO PC; PASTAS QUE DEMORAM A ABRIR; JANELAS ABERTAS NA INICIALIZAÇÃO E HORA CERTA NO RELÓGIO DO SISTEMA.

NUNCA SE MENTE TANTO QUANTO ANTES DE UMA ELEIÇÃO, DURANTE UMA GUERRA OU DEPOIS DE UMA CAÇADA.

Para saber o que está consumindo os recursos do computador, tecle Ctrl+R, digite resmon na caixa do menu Executar, clique em OK e explore as várias opções de visualização disponíveis.

Uma pasta pode demorar muito para abrir por diversos motivos, mas geralmente é possível solucionar esse problema dando um clique direito sobre ela, selecionando Propriedades, clicando em Personalizado e ativando a opção Itens gerais no campo Que tipo de pasta você quer?

Se, ao reiniciar o computador, você quer ver abertas as janelas dos programas do mesmo jeito que elas estavam quando você encerrou o Windows, abra uma pasta qualquer, clique em Organizar > Opções de Pasta e Pesquisa, selecione a aba Modo de Exibição e então localize e marque a opção Restaurar janelas de pastas anteriores no logon, reinicie o computador e confira o resultado.

Para acertar o relógio do sistema (que é exibido na Área de Notificação, na extremidade direita da barra de tarefas), basta dar um clique direito sobre ele, clicar em Alterar configurações de data e hora..., selecionar a opção Alterar data e hora e fazer as alterações necessárias. Mas o melhor mesmo é sincronizá-lo com um servidor de horário na Internet, o que é feito através da aba Horário na Internet. Note que você não está obrigado a manter o servidor time.windows.com que vem configurado por padrão. Clique na setinha à esquerda da caixa para acessar outras opções ou sobrescreva o servidor ativo por outro de sua preferência (para mais informações, siga o link www.ntp.br/).

Observação: Se você acertar o relógio e ele tornar a atrasar depois de um ou dois dias, troque a bateria da placa-mãe. A maioria delas usa o modelo CR 2032, de 3V, que custa cerca de R$5 e pode ser encontrado tanto em lojas de informática quanto em relojoarias e chaveiros.   

Um ótimo dia a todos.

terça-feira, 26 de maio de 2015

NOVIDADES SOBRE O WINDOWS 10

OS PIONEIROS SÃO RECONHECIDOS PELA FLECHA ESPETADA NO PEITO

Segundo Joe Belfiore, vice-presidente para sistemas operacionais da Microsoft, a versão comercial do Windows 10 deve ser lançada oficialmente no próximo verão (no hemisfério norte), de modo que deve chegar também por aqui até meados de setembro. No entanto, convém não ir com muita sede ao pote, até porque algumas das novidades serão implementadas mais adiante, através de atualizações (aliás, como eu venho dizendo há mais de uma década, uma nova edição do Windows só está pronta para ser adotada depois da liberação do seu primeiro Service Pack.

A Microsoft tem a irritante mania de liberar informações em doses homeopáticas, exigindo uma paciência de Jó de quem quer montar o quebra-cabeça, e isso me desestimula a publicar novas postagens sobre seu mais novo rebento enquanto ele está em fase gestacional. Mas como essa gestação não deve terminar com parto, já que a empresa tenciona eliminar os designativos nas versões posteriores (tipo Vista, 7, 8, etc.), que futuramente não passarão de simples atualizações, aí a coisa se complica.

Observação: Note que esse esquema vem funcionando bem com o Chrome e o Firefox, por exemplo, que são atualizados "na surdina", sem que a gente sequer se dê conta disso. No caso do Windows, todavia, é mais provável que seja adotado um esquema como o do Office 365, onde o usuário adquire o direito de usar o programa mediante o pagamento de licenças anuais. A conferir.

Semanas atrás, a mãe da criança liberou mais uma versão beta do seu rebento (que agora atende pelo nome de Insider Preview), com diversas novidades interessantes. Se você já vem usando a versão de testes anterior, poderá atualizá-la através do Windows Update, caso contrário, obtenha mais informações a partir deste link.

Observação: Tenha em mente que essa é uma versão de testes, e, portanto, sujeita a toda sorte de problemas – aliás, as versões de testes servem justamente para ajudar o desenvolvedor a identificar possíveis falhas em seus produtos e disponibilizar a respectiva correção. Um bug do Insider Preview 10122, que causava travamentos recorrentes em computadores com aceleradoras gráficas da AMD, foi corrigido recentemente, mas nada garante que não haja outras encrencas pela frente. Como eu sempre digo, cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém.

Um ótimo dia a todos.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

REDES SOCIAIS - COMO EXCLUIR SUA CONTA E PROTEGER SUA PRIVACIDADE

OS GRANDES HOMENS PARECEM MAIORES DE LONGE DO QUE DE PERTO.
Não faz muito tempo, as pessoas se comunicavam basicamente via tête-à-tête, telefone e serviço postal, mas a popularização da Internet trouxe o email, as salas de bate papo e os programas mensageiros (ainda me lembro com saudades do ICQ e do MSN). Mais adiante, com smartphones e redes de telefonia móvel celular, ficou ainda mais fácil acessar as sociais, daí o sucesso retumbante que esse tipo de mídia faz entre os internautas em geral e os mais jovens em especial. No entanto, por maravilhosas que pareçam a princípio, as redes sociais representam séria ameaça à privacidade dos usuários ─ e, para piorar, nem sempre facilitam o trabalho de quem deseja abandoná-las.

Se você já se viu em palpos de aranha quando quis cancelar sua inscrição em alguma dessas redes, seja bem-vindo ao clube. Afinal, a missão é quase impossível quando não se conhece o caminho das pedras. No Facebook, por exemplo – que atualmente é campeão em número de usuários, seguido (de longe) pelo Linkedin e pelo Twitter ─, não falta quem simplesmente “suspende” a conta, não porque pretende reabilitá-la mais adiante, mas porque não consegue excluí-la de uma vez por todas (para saber como proceder a propósito, reveja esta postagem).

Como nem só de Facebook vivem os usuários de redes sociais, é bom saber que diversos webservices se propõem a ajudar nesse frequentemente ingrato mister, dentre os quais eu cito o JUSTDELETE.ME, que é gratuito, dispensa cadastro e é fácil de usar. Basta fazer a pesquisa a partir do nome da rede social para conhecer o grau de dificuldade do procedimento (verde/fácil, amarelo/médio, vermelho/difícil e preto/impossível, de acordo com o número de etapas a cumprir), obter informações adicionais e um link que leva ao respectivo tutorial (vide figura à direita).

Outro serviço bacana é o ACCOUNTKILLER, que funciona basicamente da mesma maneira (figura à esquerda). Em ambos os casos, quem não tem alguma desenvoltura com o idioma do Tio Sam pode recorrer  tradutor online.

Abraços a todos e até mais ler.       

sexta-feira, 22 de maio de 2015

LIBRE OFFICE, OPEN OFFICE, GOOGLE DOCS, MS OFFICE ONLINE & CIA.

MELHOR COPIAR O BOM DO QUE INVENTAR O RUIM.

Se nenhuma das opções do MS OFFICE examinadas na postagem de ontem lhe agradou ─ ou coube no seu bolso ─, veja agora algumas alternativas gratuitas bem legais, tanto para instalar quanto para usar a partir do navegador (na nuvem).

Dentre as opções instaláveis, o LIBRE OFFICE reúne aplicativos similares ao Word, Excel, PowerPoint e outros que permitem desenhar, gerenciar bancos de dados, etc. Ele salva os arquivos no formato .ODF, que é compatível com os formatos usados pelo MS OFFICE (para saber como o LO 4.4 se compara ao Office 2013, clique aqui). Outra suíte igualmente gratuita e de código aberto é o OPEN OFFICE, que oferece compatibilidade praticamente total com os documentos criados pelos aplicativos da Microsoft e tem um visual bastante familiar.

Caso você prefira um serviço online ─ que dispensa instalação (e conseqüente remoção), não ocupa espaço e quase não consome recursos do sistema, pois roda diretamente a partir do navegador e o trabalho pesado é feito na nuvem ─, o Google pode ter a solução para o seu problema. Para conferir, acesse o site www.google.com.br, faça logon (se não tiver uma conta, clique aqui para criá-la), clique no ícone Aplicativos (como mostra a figura acima à
direita), clique em Mais, selecione a opção Documentos e escolha a ferramenta desejada (oriente-se pela figura abaixo à esquerda). Para mais informações, clique aqui.

Observação: Documentos de texto, planilhas, apresentações e demais arquivos criados no Google Apps são salvos por padrão no Google Drive (mais informações nesta postagem), mas basta você dar um clique direito sobre eles para baixá-los para o computador ou adotar qualquer uma das demais ações disponíveis no menu suspenso.

Para ter uma ideia de como é a janela da ferramenta do Google Apps que substitui o MS Word, observe a fac-símile a seguir:


Se preferir se manter fiel ao velho tio Bill ─ desde que isso não implique em incomodar os escorpiões que você mantém no bolso, naturalmente ─, há duas alternativas: o MS OFFICE 2010 STARTER FREE e o MS OFFICE ONLINE. A primeira é instalável e integra o Word e o Excel; a segunda roda diretamente do navegador e acrescenta o PowerPoint. Ambas são excelentes quebra-galhos, ainda que usuários mais exigentes possam torcer o nariz para o leque de recursos mais modesto que o das versões completas. Por outro lado, os webapps podem ser acessados a partir de qualquer dispositivo que conecte a Internet, facilitando a edição colaborativa ─ ou seja, todas as pessoas envolvidas num mesmo projeto podem editar o documento simultaneamente, evitando a indesejável criação de múltiplas versões do mesmo trabalho. Veja abaixo o fac-símile da tela do Word online:



Observação: Usei o Word Starter 2010 durante meses a fio, até que me vi forçado a desinstalá-lo porque ele passou a demorar para abrir e a deixar de responder quando eu tentava encerrá-lo. Como desta feita eu não consegui encontrar os arquivos de instalação respectivos no site da Microsoft, tentei fazer o download a partir de outras fontes, mas meu antivírus detectou a existência de elementos nocivos, e isso me fez desistir.         

Por último, mas não menos importante, o ZOHO APPS, que oferece nada menos que 21 serviços gratuitos na nuvem, dentre os quais substitutos para Word, Excel e PowerPoint. Para utilizá-los é preciso criar uma conta, a partir da qual o interessado ganha 5 GB de espaço para armazenar seus arquivos ─ que também podem ser salvos no computador, naturalmente, com as consagradas extensões utilizadas pelos aplicativos do MS Office. Para quem não se contenta com os aplicativos online oferecidos pelo Google e pela Microsoft, talvez essa seja a alternativa mais adequada.

E como hoje é sexta-feira:

Da praia, um homem vê um barco virar e ouve alguém gritar desesperadamente por socorro.
Decidido a salvar o pobre infeliz, o homem avança através da arrebentação com braçadas vigorosas e, depois de mergulhar e trazer o (quase) afogado de volta à tona, constata tratar-se do nosso insigne ex-presidente da república.
- Obrigado, muito obrigado – diz Lula, ofegante.
O homem larga o dito-cujo e começa a nadar de volta à praia. Desesperado, o desempregado que deu certo volta a gritar por socorro, ao que seu (quase) salvador responde:
- Não seja dramático, se o deixo é para seu próprio bem. Encare isso como uma oportunidade de finalmente aprender a nadar.   

Abraços a todos e até segunda, se Deus quiser.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

MS OFFICE, PROCESSADORES DE TEXTO, APLICATIVOS RESIDENTES / SERVIÇOS ONLINE

É IMPRESSIONANTE O QUE UMA PLATÉIA E UM MICROFONE SÃO CAPAZES DE FAZER COM ALGUMAS MEDIOCRIDADES!

Embora disponha do BLOCO DE NOTAS ─ editor de texto básico, mais indicado para lidar com determinadas linguagens de programação do que para a edição de arquivos propriamente dita ─ e do WORDPAD ─ ferramenta mais rebuscada, que oferece opções de formatação e suporta a adição de imagens ─, a maioria dos usuários do Windows não abre mão de um processador de texto como manda o figurino, e o MS WORD ─ integrante da festejada suíte de aplicativos para escritório MICROSOFT OFFICE ─ é há décadas sua escolha natural.

Observação: Basicamente, a diferença entre um EDITOR e um PROCESSADOR de textos é a gama maior de recursos oferecidos pelo segundo em comparação com o primeiro.

No final dos anos 1980, quando o Windows ainda era uma simples interface gráfica que rodava no MS-DOS, a Microsoft resolveu reunir num “pacote” o WORD (processador de textos), o EXCEL (gerenciador de planilhas) e o POWER POINT (ferramenta para criação e exibição de apresentações), dando origem ao MS Office, que mais adiante agregou o ACCESS (gerenciamento de banco de dados), o OUTLOOK (dublê de agenda e cliente de correio eletrônico), o ONENOTE (para anotações, coleta de informações e colaboração multiusuário), o PUBLISHER (para publicações online), e por aí vai. E o sucesso foi retumbante: a versão 1.0, lançada em novembro de 1990, fez da Microsoft a primeira empresa a alcançar a marca de um bilhão de dólares em vendas/ano.

Como os demais rebentos da Microsoft, o MS OFFICE sempre foi um produto caro, mas o advento de programas similares gratuitos levou a empresa a comercializar sua suíte em várias versões, com preços variando conforme os elementos incorporados, bem como a criar licenças extensivas a múltiplos computadores e oferecer descontos especiais para determinados segmentos de usuários (como estudantes e professores, por exemplo).

Hoje em dia, é possível adquirir o OFFICE HOME & STUDENT 2013 por R$259 e o HOME AND BUSINESS, por R$649 (licenças válidas para 1 computador, em ambos os casos). Mas já foi pior: a Edição 2003 para Estudantes e Professores me custou R$500 (ou R$957,75 em valores atuais). A assinatura do OFFICE 365 válida por um ano custa R$169 (para 1 PC ou MAC mais 1 tablet, ou R$209 para 5 PCs ou MACs mais 5 tablets), mas é também é possível optar pelo pagamento mensal (R$17/mês para 1 computador + 1 tablet). Em qualquer caso, a Microsoft adiciona gratuitamente 1 TB de espaço para armazenamento online, 60 minutos de chamadas de Skype por mês e acesso contínuo a atualizações (para mais informações, clique aqui).

Cumpre salientar que não faltam alternativas gratuitas para quem não quer ─ ou não pode ─ pagar por um processador de textos, tanto residentes (aplicativos instaláveis) quanto online (na nuvem), mas vamos deixar para discuti-las amanhã, de maneira a evitar que esta postagem se estenda demais. Abraços a todos e até lá. 

quarta-feira, 20 de maio de 2015

MAIS MITOS E VERDADES SOBRE INFORMÁTICA

SE VOCÊ NÃO TEM CORAGEM, DE NADA ADIANTA TER VONTADE.

FAT32 OU NTFS?

O sistema de arquivos NTFS é claramente superior aos baseados no FAT, como o FAT16 e o FAT32. Ao contrário do que muita gente pensa, utilizar o FAT32 para melhorar o desempenho do sistema não traz benefícios palpáveis, e ainda anula recursos interessantes, como compressão de arquivos, encriptação, quotas de disco, maior tolerância a falhas (ao desligar o computador incorretamente, por exemplo) e economia de espaço. Para saber mais, clique aqui.

REDUZIR OS VALORES-PADRÃO DE HUNGAPPTIMEOUT (5000 ms) e WAITTOKILLAPPTIMEOUT (20000 ms) ACELERA O DESLIGAMENTO DO COMPUTADOR?

Sim, mas esses valores-padrão não foram estabelecidos à toa. Eles definem o tempo que o sistema espera os programas salvarem seus dados antes de encerrar, e reduzi-los pode provocar a corrupção de arquivos e a perda de dados. Para evitar problemas, deixe essa configuração do jeito que está.

MANTER O DESKTOP ATOPETADO DE ÍCONES IMPACTA O DESEMPENHO DO COMPUTADOR?

Depende do tipo de ícones e da configuração de hardware do PC. Quando nada, essa prática seria desaconselhável por poluir a área de trabalho, mas há quem afirme que ela também impacta negativamente o desempenho do sistema, especialmente em máquinas com vídeo onboard sem GPU ou memória dedicada. Então, quando baixar aplicativos da Web, defina a área de trabalho como o local de salvamento dos arquivos de instalação (para facilitar os procedimentos), mas apague os ditos-cujos assim que concluir o trabalho. Lembre-se também de desmarcar a opção Criar atalho na área de trabalho que a maioria dos aplicativos oferece (ou então exclua o atalho manualmente).
Já os ícones exibidos na área de notificação do sistema (Systray) são mais preocupantes, pois remetem aos aplicativos executados em segundo plano, que, embora "transparentes", estão consumindo memória e ciclos de processamento do sistema). Então, mantenha ativos somente aqueles que forem indispensáveis (antivírus, antispyware, firewall, medidor de carga da bateria em notebooks, etc.), dê um clique direito sobre cada um dos demais e escolha a opção PARAR, FECHAR, ENCERRAR, ou coisa parecida.

Tenham todos um ótimo dia.

terça-feira, 19 de maio de 2015

BONS APLICATIVOS SÃO, NECESSARIAMENTE, PROGRAMAS PAGOS - MITO OU VERDADE?

O PERIGO ESTÁ NOS DETALHES.

BONS APPs SÃO, NECESSARIAMENTE, PROGRAMAS PAGOS?

Conforme eu disse em outras postagens (e na edição sobre freewares que meu então parceiro Robério e eu publicamos quando editávamos a COLEÇÃO GUIA FÁCIL INFORMATICA, em meados da década passada), há muitos programinhas gratuitos que pouco ficam devendo a seus correspondentes pagos.

Vale relembrar que, nos primórdios da computação pessoal, o software era distribuído livremente ─ até porque o valor real dos computadores estava no hardware ─, mas o crescimento da indústria de TI fez com que ele passasse a ser comercializado separadamente. Hoje em dia, os programas se dividem (basicamente) em duas categorias:

Os livres (open source, ou de código aberto) são disponibilizados no modo fonte e podem ser copiados, adaptados, modificados, aprimorados e distribuídos pelos próprios usuários; 

Os proprietários são distribuídos no modo binário e, para utilizá-los, os interessados devem concordar expressamente com os termos da licença que define o que pode ou não ser feito com eles (note que nem todo software livre é gratuito e nem todo software gratuito é livre).

Os FREEWARES, por sua vez, são programas proprietários, mas que podem ser baixados, instalados e utilizados sem qualquer ônus, conquanto seus códigos-fonte permaneçam protegidos. Trata-se de uma estratégia de marketing mediante a qual o desenvolvedor não cobra pelo software, mas incentiva o usuário a migrar para a versão paga, que geralmente conta com mais recursos e funções. 

ObservaçãoNão confunda freeware com shareware, que é uma modalidade de distribuição na qual os programas podem ser baixados, instalados e utilizados experimentalmente por um prazo pré-definido, ao final do qual deve-se licenciá-los para que eles continuem funcionando. Uma de suas grandes vantagens é a celeridade, pois os interessados têm acesso ao produto no ato, sem amargar a indefectível espera inerente à aquisição via e-commerce (via de regra, a chave de ativação chega por email minutos depois de o pagamento da licença ser confirmado).

Abraços a todos e até a próxima.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

HIJACKER BINKILAND – SEQUESTRADOR DE HOME PAGE E MECANISMO DE BUSCAS

DIZER A VERDADE NEM SEMPRE NOS LEVA PELO CAMINHO QUE GOSTARÍAMOS DE SEGUIR.

Quando eu relatei as dificuldades que tive para desinstalar a suíte McAfee Internet Security, em fevereiro passado, comentei também que o antivírus chinês Baidu emergiu do underground dos aplicativos – onde certamente residem aqueles que buscam alcançar o maior número possível de usuários, pouco importando se os métodos utilizados são legais, éticos ou morais, para atazanar nossa paciência. Ontem, quem assomou das profundezas foi hijacker BINKILAND, cuja remoção nem sempre é simples como deveria. Vejamos isso melhor:

O Binkiland não disponibiliza uma opção direta para download. No mais das vezes, ele é distribuído em
conjunto com freewares cujos desenvolvedores não hesitam em ganhar uns trocados a mais incluindo PUPs (programinhas potencialmente indesejados) e infernizando a vida dos usuários que não tomam o cuidado de excluí-los durante o processo de instalação do aplicativo legítimo.

Observação: Ao instalar softwares descarregados da Web, recorra sempre que possível à instalação personalizada – assim você poderá desmarcar os acréscimos indesejados e evitar muita dor de cabeça.
Para os mais distraídos, o NINITE e o UNCHECKY são sopa no mel. No primeiro, você acessa o site, marca as caixas correspondentes aos programas desejados e clica em Get Installer para baixar os respectivos instaladores livres de penduricalhos indesejáveis. Já o segundo é um programinha gratuito residente que a ajuda a prevenir instalações casadas desmarcando as caixas respectivas e alertando-o caso o instalador tente embutir sub-repticiamente quaisquer códigos potencialmente indesejáveis.

Os sintomas que denunciam o Binkiland são o sequestro da página inicial e a alteração do motor de busca do navegador. Note que você pode “contraí-lo” visitando sites suspeitos ou descarregando arquivos de instalação de freewares a partir da Web, e que ele costuma vir acompanhado de outras pragas afins, como o DealKeeper, o MyPCBackup, o Optimizer e outras aplicações igualmente indesejadas.
As modificações não autorizadas promovidas pelo Binkiland não seriam um grande problema se ele realmente prestasse um serviço de busca confiável. No entanto, o que ele faz é redirecionar as vítimas para a página us.yhs4.search.yahoo.com. grupo ou para sites parceiros, visando engordar a arrecadação dos responsáveis, que são remunerados via pay-per-click. Cumpre salientar que, quando por mais não seja, o simples fato de se aboletar em nossos sistemas sem ser solicitado ou autorizado a tanto torna sua remoção enfaticamente recomendável. Veja a seguir como proceder no Windows Vista e Seven:

1.   Abra o Painel de Controle, clique em Recursos e Programas e remova o Binkiland pelas vias convencionais.
2.   Clique com o botão direito do mouse no atalho do seu browser (ou de cada um dos navegadores afetados), selecione Propriedades, clique na aba Atalho, localize a linha de destino, apague tudo o que estiver fora das aspas e pressione OK.

No Internet Explorer, abra o navegador, pressione Alt+T, selecione Opções de Internet, e clique em Reiniciar, marque Excluir configurações pessoais e torne a clicar no botão Reiniciar.

No Firefox, abra o navegador, pressione Alt+H, selecione Informação de resolução de problemas, clique em Reiniciar Firefox e, na caixa de diálogo que será exibida, torne a clicar em clique em Reiniciar Firefox .

No Google Chrome, abra o navegador, pressione Alt+F, selecione Configurações, role a página para baixo, clique em Mostrar configurações avançadas > Reiniciar configurações do navegador e pressione o botão Reiniciar.


Mesmo que não haja quaisquer dificuldades em seguir os passos supracitados, o uso de uma ferramenta específica, com o SpyHunter, pode proporcionar melhores resultados, mas tenha em mente que a versão freeware dessa ferramenta simplesmente identifica possíveis ameaças no seu computador; limpá-las, só mesmo fazendo o respectivo registro – o que significa desembolsar US$ 40.

Tenham todos um ótimo dia.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

DISCO RÍGIDO PREENCHIDO COM GÁS HÉLIO / TESTE DE RESISTÊNCIA DE NOTEBOOKS

SÓ PULE A CERCA SE TIVER CERTEZA DE QUE QUER VER O QUE ESTÁ DO OUTRO LADO.

AVISO AOS NAVEGANTES:
Por sugestão do Gabriel, lá do PONTOLINK, eu criei a comunidade INFORMÁTICA – DICAS E TRUQUES sob a seção COMPUTADOR, que está aberta a todos que quiserem participar. Fica aqui a dica e meus agradecimentos antecipados a quem se habilitar. 

Quando cometi meus primeiros ensaios sobre hardware, eu costumava frisar que o HDD não era “fechado a vácuo”, até porque o ar, combinado com a alta rotação dos discos, forma uma espécie de "colchão", e mantém as cabeças de leitura/gravação afastadas alguns nanômetros da superfície dos pratos (numa comparação que li certa vez, como um Boeing 747 em velocidade máxima voando a apenas 30 metros do solo). Aliás, o princípio é semelhante ao da asa de um avião; a diferença é que, no caso dos drives, as cabeças são fixas, mas o efeito é basicamente o mesmo. Por conta disso, ao ler que a conceituada fabricante norte-americana de HDDs Western Digital lançou há alguns meses um modelo de 10 TB, o que mais me chamou a atenção não foi o espaço gigantesco, mas o fato de o drive ser fechado hermeticamente e conter gás hélio em seu interior.

Segundo a empresa, além de o fechamento hermético do drive impedir a entrada de umidade, poeira e outras impurezas, o gás hélio oferece menor resistência do que o ar, reduzindo o consumo de energia e a temperatura de funcionamento. Com isso é possível instalar mais pratos, que, combinados com a tecnologia SMR (gravação dos dados de forma sobreposta), proporcionam mais espaço para o armazenamento de dados.

O desempenho do Ultrastar H10 é inferior ao dos drives tradicionais, pois estes últimos utilizam a tecnologia PMR (gravação magnética perpendicular), que oferece a mesma densidade da SMR, mas é mais rápida. Dessa forma, o modelo em questão se mostra mais adequado ao uso em data centers e provedores de armazenamento na nuvem, onde a capacidade é mais relevante do que a velocidade.

Embora eu já tenha focado o HDD em diversas postagens, não custa relembrar que esse importante componente do PC é sensível a impactos, solavancos e interrupções abruptas no fornecimento de energia, sem falar que a poeira e o bolor também podem reduzir sua vida útil. Portanto, é recomendável manter o gabinete num local limpo, ventilado e livre de umidade, utilizar fontes de alimentação de boa qualidade e proteger o equipamento dos distúrbios da rede elétrica com o uso de um no-break online ou, no mínimo, de um bom estabilizador de voltagem. Evite réguas ou filtros de linha vendidos em supermercados e lojas de material elétrico, pois eles não filtram coisa alguma e tampouco oferecem proteção adequada contra picos de tensão; a rigor, sua função é permitir que dois ou mais aparelhos compartilhem a mesma tomada prática que, aliás, não é recomendável, pois pode resultar em superaquecimento e risco de incêndio.

Diante do exposto, não é difícil concluir que os HDDs de notebooks são mais sujeitos a problemas do que os dos desktops, embora não tanto quanto eram anos atrás, pois os fabricantes desenvolveram novas tecnologias e implementaram soluções destinadas a protegê-los de vibrações, impactos e solavancos. Se você não dispõe de um modelo blindado como o Toughbook, da Panasonic, que é projetado para resistir a quedas, água, poeira, impactos na tela e temperaturas de -60ºC a 120ºC , trate seu portátil com delicadeza e evite transportá-lo quando ele estiver ligado (recorra à suspensão ou à hibernação, já que tanto um como o outro interrompe o funcionamento do disco rígido).

Observação: Se quiser fazer um teste de resistência mais abrangente com o seu note, veja as dicas da vovó no clipe a seguir:

 


E como hoje é sexta-feira:


Um ótimo final de semana a todos e até segunda, se Deus quiser.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

COMO SE LIVRAR DE ANÚNCIOS/PROPAGANDAS INDESEJÁVEIS

ACREDITE EM QUEM BUSCA A VERDADE, MAS DUVIDE DOS QUE AFIRMAM TÊ-LA ENCONTRADO.

Diz um velho ditado que “a propaganda é a alma do negócio”, e não sem razão. Afinal, à mulher de César não basta ser honesta; é preciso também parecer honesta. E é aí que entram os anúncios publicitários veiculados na mídia, que visam levar um público-alvo pré-definido a preferir este ou aquele produto, serviço, empresa , político, etc. em detrimento de seus concorrentes.

Observação: No Brasil, o termo mídia (do inglês media) designava originalmente a função, o profissional, a área ou o ato de planejar, desenvolver, criar, pensar e “praticar publicidade”, mas, de uns tempos a esta parte, passou a ser utilizado para referenciar os meios de comunicação em geral.

Na TV, o preço dos comerciais varia conforme a emissora, o horário e a audiência dos programas dentro dos quais eles são veiculados. Um merchandising no MASTERCHEF, da BAND, custa R$ 200 mil, e uma cota de patrocínio, R$ 2 milhões. Já uma inserção de 30 segundos durante o TODO SEU, exibido pela TV Gazeta de segunda a sexta-feira no horário das 22h30min, fica na casa dos R$ 9 mil, mas subiria para R$ 272 mil se fosse levada ao ar pela “Vênus Platinada” durante o intragável DOMINGÃO DO FAUSTÃO. Acha muito? Então saiba que o salário mensal desse apresentador é de R$ 5 milhões, e que um merchandising feito por ele não sai por menos de R$ 1 milhão. Quer mais? Por um break durante o JORNAL NACIONAL, a Globo cobra R$ 645,7 mil, e na novela IMPÉRIO, R$ 649,3 mil (pense nisso quando “der IBOPE” ao nauseabundo BBB, durante o qual um comercial de 30 segundos custa R$ 498 mil).

Cumpre ressaltar que quem paga essa conta somos nós, pois os anunciantes não dão ponto sem nó. Para manter presentes na memória do consumidor produtos como Nescau, cerveja Skol e Coca-Cola, p. ex., um grupo de 28 empresas pesquisadas pela Kantar Worldpanel líder mundial em monitoramento, análise avançada e soluções personalizadas de pesquisa de mercado investiram R$ 112,6 bilhões em 2013. 

Da mesma forma que os comerciais na TV aberta, os anúncios na WEB servem para manter gratuito o conteúdo da maioria dos sites e dos serviços que muitos deles disponibilizam, mas é preciso não perder de vista os limites da razoabilidade. Afinal, ninguém merece os adwares programinhas que analisam os hábitos de navegação dos internautas, visando exibir propagadas mais adequadas aos seus interesses e demais softwares potencialmente indesejáveis como as famigeradas barras de ferramentas do Ask.com, Baidu, Hao123 e distinta companhia que se instalam sub-repticiamente em nossos sistemas quando visitamos determinados sites ou baixamos freewares sem os devidos cuidados, conforme já comentamos em diversas oportunidades.

Para checar se seu sistema foi tomado por esse tipo de praga, faça uma varredura com o AdwCleaner, por exemplo, que localiza e remove adwares, sequestradores de navegador, barras de ferramenta não solicitadas e programinhas potencialmente indesejáveis.  Adicionalmente, faça uma revisão nos complementos instalados no seu navegador e desabilite ou remova aqueles que lhe pareçam estranhos ou que não sejam úteis para você. No Chrome, clique no botão com três linhas horizontais sobrepostas, à direita da barra de endereços, e em Configurações > Extensões; no IE, clique no ícone da engrenagem, no canto superior direito da janela, e selecione a opção Gerenciar Complementos; no Firefox, clique no botão similar e selecione a opção Complementos.

Vale também instalar o AdBlock, que é disponibilizado em versões compatíveis com os principais navegadores (basta clicar no link que o seu browser será identificado e a extensão respectiva, oferecida automaticamente). Se você usa o Chrome, não deixe de instalar também a extensão AdBlock for YouTube, que bloqueia aquelas incomodas propagandas exibidas no início dos vídeos (que só podem ser “puladas” depois da contagem regressiva).

Boa sorte a todos e até mais ler.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

REVISITANDO O LINUX/UBUNTU

A UM GOVERNO QUE PUGNA POR SILENCIAR SEUS OPOSITORES RESTA SOMENTE IR TOMANDO DECISÕES CADA VEZ MAIS REPRESSIVAS, POIS O ATO DE REPRESSÃO PRATICADO HOJE SÓ SE MANTERÁ DE PÉ SE SUSTENTADO PELO DE AMANHÃ. É A RECEITA DAS TIRANIAS.

Como dizia o impagável Nelson Rodrigues, “TODA UNANIMIDADE É BURRA”, de modo que não causa espécie o fato de a Microsoft ter defensores e detratores. Mas “OS CÃES LADRAM E A CARAVANA PASSA essa eu não sei a quem atribuir; nem mesmo dizer se é de origem portuguesa ou árabe , e o Windows continua sendo o sistema operacional para PCs mais usado no mundo inteiro. Sua popularidade é tanta que, somadas, as edições XP e posteriores abocanham quase 87% do mercado sistemas operacionais para computadores pessoais, enquanto o Mac OS tem 9,9% e o Linux, 1,8% note que o Pinguim fica atrás até mesmo do malfadado Windows Vista, que conta com 2,4% da preferência dos usuários.

Observação: Quem pesquisar nosso Blog encontrará várias postagens sobre o Linux, focadas, em sua maioria, na distribuição UBUNTU, que é a preferida pelos neófitos e, devido a suas semelhanças com o Windows, é a escolhida pela maioria dos usuários que abandonam o Planeta Microsoft. O nome da distribuição em questão significa algo como “humanidade para os outros” e remete a um dos princípios fundamentais da Nova República Sul-Africana e ao “renascimento africano”. 

O Linux tem fama de ser um sistema difícil, complicado, incompatível e, portanto, mais adequado a nerds, geeks e distinta companhia. No entanto, boa parte dessa conotação negativa advém de uma questão cultural estimulada pela concorrência. Ainda que os neófitos possam o Pinguim “estranho” num primeiro momento, essa impressão tende a desaparecer depois de algum tempo, diante da interface gráfica opcional, do ambiente completamente personalizável e dos gerenciadores de pacotes que permitem ampliar o leque de funções com poucos cliques  sem consumir exageradamente os recursos do PC nem exigir programas caros e vigilância constante contra malwares. Os aplicativos nativos permitem fazer praticamente tudo o que se faz no Windows, mas de forma mais barata – e até mais simples (uma possível exceção fica por conta do Shell Unix/Linux, conquanto o aprendizado dos comandos seja meramente optativo).

Como “NA PRÁTICA A TEORIA É OUTRA”, não falta quem reclame da impossibilidade de rodar programas específicos, e, pior, de não encontrar substitutos à altura no âmbito do open source o Gimp pode até ser um excelente editor de imagens, mas, decididamente, não é o Photoshop, como tampouco o LibreOffice é o MS Office  mas, para usuários comuns, ele nada fica devendo à festejada suíte de escritório da Microsoft, e não custa um centavo. Demais disso, pacotes como o Wine permitem rodar uma vasta gama de programas desenvolvidos nativamente para o Windows.

Há também quem reclame do não reconhecimento de determinados dispositivos de hardware, porém convenhamos que isso não é prerrogativa do Linux. Não é incomum o Windows dar um baile no usuário para reconhecer determinadas placas gráficas e Wi-Fi, por exemplo. Além disso, no Pinguim é possível recorrer à comunidade para obter uma solução para o problema (seguir instruções obtidas a partir de fóruns na Web parece preocupante, mas essa é uma prática comum no universo do software livre).

Quem não é da velha escola e sequer sabe o que é o prompt de comando (legado do velho MS DOS que continua presente nas edições mais recentes do Windows, embora raramente seja utilizado por usuários iniciantes e intermediários) pode se atrapalhar ao ter de usá-lo no concorrente para fazer um aplicativo ou dispositivo funcionar corretamente. Mas isso é raro, e, volto a lembrar, basta recorrer à comunidade para descobrir como proceder.

Para concluir, é oportuno salientar que minha experiência com o Linux se resume a algumas distribuições que eu testei no final da década passada para embasar a criação de dois ou três volumes da COLEÇÃO GUIA FÁCIL INFORMÁTICA, nos quais meu então parceiro Robério teve a brilhante ideia de focar o software livre e o seu mais digno representante. Assim, do alto da minha ignorância, posso afirmar não achei a experiência pior ou melhor do que a que tenho com o Windows no dia a dia ou a que tive com o Mac OS; apenas diferente. Mas “ATÉ AÍ MORREU NEVES”, pois a gente também encontra diferenças no Seven (ainda que para melhor), quando faz a migração a partir do XP, e daquele para o 8.1 (e não será diferente com o Windows 10, que, tudo indica, chega ao mercado até o final do semestre).

Observação: Se você está curioso, a resposta é NÃO! A não ser por conta de um motivo de extrema relevância  a falência da Microsoft, p. ex. , eu não trocaria o Windows, nem pelo Pinguim, nem pelo Maçã.

Abraços e um ótimo dia a todos. 

P.S. Ontem foi o patch tuesday de Maio. Caso você não tenha habilitado as atualizações automáticas, rode o Windows Update para atualizar seu sistema.

terça-feira, 12 de maio de 2015

ADOBE FLASH - COMO BLOQUEAR EM PROL DA SEGURANÇA

A PACIÊNCIA É AMARGA, MAS SEU FRUTO É DOCE.

Hoje vamos conversar um pouco sobre o Adobe Flash, que, como o plug-in do Java de que tratamos na semana passada , pode comprometer a segurança do PC devido a vulnerabilidades amplamente exploradas pelos “programadores do mal”: só em fevereiro passado surgiram três ameaças zero-day, e embora a Adobe tenha se apressado em corrigira essas falhas, os usuários só ficaram seguros após atualizar seus computadores, coisa que, como sabemos, não acontece com a mesma rapidez. Para piorar, tão logo um problema é solucionado, outro é descoberto, como num círculo vicioso sem fim.

Observação: O termo "Zero Day" (dia zero) remete a ataques que se aproveitam de falhas ainda não corrigidas de um programa, quando os PCs ficam muito mais vulneráveis, mesmo que os usuários mantenham seus sistemas em dia e suas ferramentas de segurança ativas e operantes.

Batizado inicialmente de Macromedia Flash e mais adiante de Shockwave Flash, o programinha em tela foi amplamente usado por anos a fio na exibição de animações, conteúdos multimídia, jogos em 3D e produtos de entretenimento interativo, ainda que nunca tenha primado pela segurança. Ele se incorpora ao sistema na forma de um aplicativo como outro qualquer, mas não é aí que mora o perigo, e sim no seu plug-in (da mesma forma que no Java, como vimos anteriormente). Felizmente, ele já não é tão útil quanto era antes do advento do HTML.5. Aliás, muitos especialistas recomendam desabilitar esse plug-in ou mesmo remover o Java do computador (existe até uma campanha nesse sentido, como você pode conferir clicando aqui). Talvez sem ele você não consiga visualizar alguns conteúdos multimídia e uma porção de anúncios pop-up, mas esse é um preço baixo a pagar pela segurança que essa medida proporciona.

Via de regra, os navegadores permitem desabilitar o Flash completamente ou configurá-lo de maneira que você decida caso a caso se quer ou não que ele seja executado. No Chrome:
  1. Clique no botão Personalizar e controlar o Google Chrome (representado por três traços horizontais superpostos, no canto superior direito da janela).
  2. Selecione a opção Configurações, role a página até o final e clique no link Mostrar configurações avançadas.
  3. Pressione o botão Configurações de conteúdo e, na seção Plug-ins, marque a opção Clique para reproduzir ou Bloquear por padrão. (Se quiser, pressione o botão Gerenciar exceções... e estabeleça as exceções desejadas.)

No Firefox: 
  1. Clique no botão com três traços horizontais superpostos, no canto superior direito da janela, e selecione Plug-in.
  2. Ao lado de Shockwave Flash, Perguntar para ativar ou Nunca ativar.


Observação: Também é possível instalar extensões que bloqueiem ou liberem o Flash conforme a sua conveniência. Se você usa o Chrome, experimente o FlashControl; se usa o Firefox, tente o Flashblock.

No Internet Explorer:
  1. Clique no ícone da engrenagem, depois em Gerenciar Complementos. 
  2. Na janela que se abre, dê um clique direito em Shockwave Flash e, no menu suspenso,selecione a opção Desabilitar.

Observação: Para que o Flash peça sua autorização para ser executado sempre que um site pedir, dê um clique em Shockwave Flash e clique em Mais informações. Na janela seguinte, clique em Remover todos os sites.

Por último, mas não menos importante, também é possível defenestrar o Flash do computador, embora essa seja uma atitude radical, trabalhosa, difícil de reverter e, por que não dizer, desnecessária.  Para saber mais, clique aqui.

Desejo a todos um ótimo dia.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

COMO BAIXAR VÍDEOS DO YOUTUBE MAIS FACILMENTE

TODOS OS HOMENS ERRAM, MAS SÓ OS GRANDES HOMENS ADMITEM SEUS ERROS.

YOUTUBE é atualizado milhões de vezes por dia com clipes sobre os mais variados assuntos, mas assisti-los em tempo real pode ser complicado para quem ainda usa conexão discada ou tem um plano de banda larga chinfrim. Em sendo o seu caso, o melhor a fazer é baixar os arquivos para o PC, mas como não há uma ferramenta nativa para esse fim, é preciso recorrer a uma das muitas soluções disponíveis na Web, dentre as quais eu sugiro o serviço oferecido neste site.

Se você baixa vídeos regularmente, talvez ache aborrecido trabalhar com duas abas do navegador abertas, de modo a copiar os links de uma delas e colá-los na outra. Então, clique aqui para baixar o assistente savefrom.net. Com ele, ao acessar o vídeo desejado no YOUTUBE, você contará com o botão Download, bastando pressioná-lo para comandar a descarga do vídeo em questão (como na figura que ilustra esta postagem).

Já se a ideia é salvar somente a trilha sonora dos clipes de música  até para prevenir infecções por códigos maliciosos, comuns no compartilhamento de arquivos via P2P , sugiro usar o http://www.youtube-mp3.org/.

Um ótimo dia a todos.