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terça-feira, 30 de novembro de 2021

SUTILEZAS DA LIXEIRA — WHATSAPP

NÃO TE METAS A COMPRAR O QUE NÃO PODES PAGAR.

Eu não poderia encerrar esta sequência sobre a lixeira sem abordar o onipresente WhatsApp, que é um voraz consumidor de espaço — não só, mas também porque duplica mensagens, documentos, imagens, vídeos etc. e salva uma cópia na memória do aparelho e outra no próprio aplicativo. Se por um lado isso ocupa um bocado de espaço, por outro permite recuperar conversas apagadas acidentalmente, desde que o backup automático da conta esteja atualizado — no Android ele é armazenado no Google Drive e no iOS, no iCloud

Observação: O WhatsApp permite definir de quanto em quanto tempo os backups são salvos na nuvem; se você usa muito o app, sugiro a opção "diariamente". Mesmo que você não tenha por hábito excluir conversas regularmente, o backup lhe será útil quando você trocar de aparelho, pois lhe permitirá recuperar todas as suas conversas, inclusive as que foram deletadas. 

A capacidade de armazenamento interno do smartphone (que a maioria dos usuários chama de "memória") é um dos parâmetros que mais afetam o preço do aparelho. Hoje em dia, 128 GB é a opção mais recomendável, mas o problema é que o preço do celular é diretamente proporcional à sua capacidade de armazenamento. Em época de vacas magras, pode-se recorrer a alternativas "meia-boca", como comprar um telefone com módicos 32 GB de memória interna e instalar um SD Card para ampliar essa mediocridade. 

O preço dos cartões de memória de 128 GB parte de R$ 100, ao passo que, com  o valor cobrado por um smartphone com 128 GB de espaço, dá para comprar dois aparelhos com módicos 16 GB. Mas tenha em mente que há outros parâmetros a analisar além da capacidade do SD Card. Se você fizer uma busca no Mercado Livre por cartões de memória da consagrada SanDisk, verá que o Micro SD XC1, de 128 GB custa por volta de R$ 100, e o Micro SD V30 XC1, também de 128 GB custa quase três vezes mais. Isso se deve ao fato de as velocidades de leitura e gravação do primeiro são de até 80 MB/s e 10 MB/s, respectivamente, ao passo que as do segundo são de 300 MB/s e 100 MB/s.

É importante adquirir um SD Card de tamanho adequado a suas necessidades — 128 GB são suficientes para armazenar mais de 20 mil fotos com resolução de 18 MP; mais de 30 mil músicas em .MP3; mais de 100 filmes em .MP4; cerca de 16 horas de vídeo em Full HD; 120 aplicativos, e por aí vai —, mas igualmente importante é atentar para a taxa de transferência (velocidade), que determina a rapidez com que se darão a gravação e a leitura dos dados — obviamente, quando maior, melhor (clique aqui para acessar o primeiro dos quatro capítulos de uma sequência sobre cartões de memória que eu publiquei há alguns anos).

Mesmo com um latifúndio de espaço, não faz sentido acumular centenas de gigabytes de pura inutilidade. Para limpar uma ou todas as conversas do WhatsApp, abra a conversa em questão no smartphone, toque no ícone dos três pontinhos, depois em "Mais" e em "Limpar conversa". Na janelinha que será aberta em seguida, escolha o que você quer apagar e clique em "Limpar mensagens". 

Observação: Na versão Web do aplicativo, clique no ícone dos três pontinhos, toque em "Limpar conversa", selecione em seguida se quer manter as mensagens favoritas e clique em "Limpar conversa".

Para excluir todas as conversas, toque nos três pontinhos, depois em "Configurações" > "Mensagens" > "Histórico de conversas" > "Apagar todas as conversas". Na pop-up que se abre em seguida, selecione se quer apagar os arquivos de mídia e as mensagens favoritas de todas as conversas e clique em "Limpar mensagens".

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

SMARTPHONE — A QUESTÃO DO ARMAZENAMENTO INTERNO



"BETTER THE DEVIL YE KNOW THAN THE DEVIL YE DON'T" , DIZEM OS GRINGOS, MAS HÁ CASOS EM QUE É MELHOR SE ARRISCAR COM O DESCONHECIDO DO QUE PERPETUAS OS ERROS DO PASSADO.

Depois que Steve Jobs lançou o iPhone, os celulares se transformaram em computadores de bolso. Como todo computador, essas belezinhas utilizam memórias de diversas tecnologias, entre as quais a RAM. 

Observação: RAM é uma memória volátil e de acesso aleatório. O acesso aleatório a torna muito mais veloz que o HDD (memória de massa do sistema), mas a volatilidade a impede de armazenar os dados de maneira persistente. É por isso que os arquivos são carregados do disco rígido para a RAM e salvos novamente no disco depois de processados. 

Em tese, quanto mais memória, melhor. Na prática, é preciso observar a relação custo x benefício, até porque o preço do smartphone aumenta conforma de maneira proporcional à quantidade de memória instalada pelo fabricante (isso vale tanto para a RAM quanto para a memória interna).

Nos tempos que correm, 16 GB de armazenamento interno não atendem às necessidades da maioria dos usuários, mas tornam-se mais que suficientes se o suportar cartão de memória (SD Card). Nesse caso, o usuário economiza um bom dinheiro na compra do celular de 16 GB (convém descartar qualquer modelo com menos armazenamento interno do que isso) e, com um pequeno investimento, dobra, triplica ou quadruplica a memória nativa. 

Cartões de 64 GB (capacidade que eu considero recomendável) custam entre R$ 60 e R$ 120. Modelos com maior capacidade são bem mais caros e podem não funcionar nos aparelhos mais modestos, já que existe uma limitação para o gerenciamento de memória. Além disso, é preciso estar atento ao formato, que também varia (vide imagem acima). Por essas e outras, jamais compre um cartão de memória sem consultar o manual do aparelho ou o site do fabricante.

Tenha em mente que iPhones não suportam cartão de memória, e, dependendo da versão do Android, pode não ser possível mesclar a memória interna com a do cartãozinho. Em casos assim, o uso do SD Card fica restrito ao armazenamento de fotos, vídeos, músicas e outros arquivos volumosos; aplicativos terão de ficar mesmo na memória interna, o que abre a possibilidade de dispensar o cartão e recorrer a um drive virtual (armazenamento em nuvem).

Siga atentamente as instruções do fabricante para instalar o SD Card, já que o procedimento varia conforme a marca e o modelo do smartphone. Alguns aparelhos dual-SIM têm slots "híbridos", ou seja, que podem ser usados tanto habilitar uma segunda linha quanto para inserir um cartão de memória.

Continua no próximo post.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

CAPTCHAS – SUGESTÕES DE NATAL – SMARTPHONES


A CIÊNCIA NÃO PODE VER UMA PORTA ABERTA SEM QUERER DESCOBRIR O QUE SE ENCONTRA POR DETRÁS DELA, MESMO QUE ISSO POSSA DESTRUIR A HUMANIDADE.

Aviso aos navegantes: Para gáudio de Dona Raposa (leitora habitual e comentarista eventual dos meus desvaliosos artigos) e de milhares de visitantes de outros sítios baseados no Blogger, comentaristas “de verdade” estão desobrigados de decifrar e reproduzir incomodativos CAPTCHAS para provar que não são robôs destinados a espalhar SPAM.
Essa possibilidade foi avençada na nossa postagem do último dia dia 11 e posta em prática seis dias depois, a partir de quando você comprava não ser um robô clicando ou tocando na caixa ao lado de “Não sou um robô” (para saber mais, clique aqui e aqui)

Passando ao assunto do dia, se você é um “Apple-maníaco” de carteirinha e tem cacife para bancar um iPhone 6 – que custa entre R$ 3200 e R$ 3.999, conforme a quantidade de memória interna do aparelho –, nada melhor do que ter o melhor. Não sendo o caso, saiba que existem diversas opções de smartphones com recursos bastante aceitáveis a preços bem mais palatáveis.
Antes de sacar seu poderoso cartão de crédito, todavia, analise cuidadosamente o aparelho à luz do seu perfil de usuário, para não se arrepender, mais adiante, por ter economizado uns poucos tostões num modelo chinfrim ou, pior, por ter jogado dinheiro fora num brinquedinho prenhe de funções que você nem sonha utilizar.
Smartphones de entrada de linha podem ser encontrados a “preço de celular”, mas essas “ofertas imperdíveis” geralmente integram processadores fraquinhos, telas de pequenas dimensões, quantidades miseráveis de memória (interna e RAM) e versões ultrapassadas do sistema operacional.
Do ponto do custo/benefício, o aparelho deve contar com, pelo menos, 1 Gb de RAM e 8 GB de memória interna (expansível via SD Card, se possível), além de tela de pelo menos 4 polegadas e resolução de 1280 x 
720 pixels (lembre-se de que o controle é feito por toques na touchscreen).
No que diz respeito ao SO, o Android equipa a maioria dos smartphones vendidos no Brasil, mas como a versão Lollipop 5.0.1 só está disponível para aparelhos de topo de linha e última geração, assegure-se de que o modelo que você tem em vista traga a Jelly Bean 4.1 ou superior.

Observação: Todo smartphone atual que se preze oferece conexão Bluetooth (para conectar caixas de som e fones de ouvido), Wi-Fi (para compartilhar a conexão com a Internet via roteador) e 3G (para navegar na Web através das redes das próprias operadoras), Se possível, dê preferência a um aparelho que suporte o padrão 4G e tecnologias como a IPS – que deixa as imagens nítidas mesmo com a tela inclinada – e a AMOLED – que proporciona maior nitidez na reprodução das cores do que os displays LCD TFT dos modelos mais baratos.
Seguem três opções com preços com preços razoáveis e uma lá pelas estrelas – embora mais em conta do que o iPhone 6. Confira:

O ZENFONE 5, da ASUS, disponível em três versões a preços que vão de R$ 599 e R$ 699, é movido a Android 4.4.2, tem tela HD de 5 polegadas, processador Intel de última geração, 2 GB de RAM, 8 GB de memória interna (expansíveis via SD Card), câmeras de 8 MP e 2 MP, e ainda é Dual SIM. Por outro lado, peca pela baixa autonomia da bateria e por não oferecer TV digital.

O L PRIME, da LG, também movido a Android 4.4.2, custa R$ 749 e oferece suporte ao Dual SIM, display de 5 polegadas, CPU Quad-Core, 1 GB de RAM e memória interna de 8 GB (expansíveis via cartão). Por qualquer razão incerta e não sabida, os botões tradicionalmente laterais sob uma tampa plástica que imita metal escovado.
O Galaxy Gran Prime Duos TV, da Samsung, ganha pontos pela câmera frontal de 5 MP com ângulo de visão de 85º, por sintonizar TV em alta definição e por usar a versão mais recente do Android, que é a 4.4.4. Custa R$ 829.

Os modelitos mais sofisticados custam entre R$ 2 mil e R$ 3 mil, mas dispõem de ótimas telas e configuração parruda, como é o caso do Galaxy Note 4, da Samsung, que vem com SO Android Kitkat 4.4.4, processador Exynos 5433 “octa-core” 1,9 GHz, display de 5.7 polegadas QUAD HD Super AMOLED, com resolução de 2560 x1440 pixel, 3 GB de RAM e 32 GB de memória externa (com a possibilidade de expansão via SD Card de até 64 GB), câmera de 16 MP capaz de tirar fotos com resolução de 4608 x 3456 pixels e gravar vídeos em full HD com a espantosa resolução de 3840 x 2160 pixels.


Boas compras.

terça-feira, 10 de setembro de 2019

SMARTPHONE — AINDA SOBRE A MEMÓRIA INTERNA


CORAGEM É A RESISTÊNCIA AO MEDO, O DOMÍNIO DO MEDO. A AUSÊNCIA DO MEDO SE CHAMA IRRESPONSABILIDADE.

Cartões de memória podem ser classificados quanto à capacidade de armazenamento e velocidade de transmissão dos dados. Modelos identificados apenas como SD (sigla para Secure Digital) têm capacidades de até 4 GB e estão obsoletos. Os SDHC (Secure Digital High Capacity) vão de 4 GB a 32 GB e oferecem a melhor relação custo-benefício. Os SDXC(Secure Digital Extended Capacity) vão de 64 GB a 2 TB e custam bem mais caro, e os SDUC (Secure Digital Ultra Capacity) podem chegar inacreditáveis 128 TB — existem modelos com capacidades ainda maiores, mas a preços que você provavelmente não vai querer pagar, sem mencionar que, devido a limitações de hardware, eles dificilmente funcionariam no seu smartphone. 

Para além da capacidade, importa — e muito — a velocidade (ou taxa de transferência de dados), que varia conforma a "classe" do cartão. Esse parâmetro é ainda mais importante para quem filma com o smartphone, já que um cartão “lento” pode congelar a gravação após alguns segundos isso se o aplicativo não fechar repentinamente ou se o sistema não travar completamente, inutilizando tudo que foi gravado até aquele momento.

Como vimos no post anterior, os SD Cards disponíveis em lojas de suprimento parar celulares e grandes magazines são de duas categorias: SDHC e SDXC. A primeira armazena 4 GB a 32 GB, e a segunda, de 64 GB 2T B (embora seja praticamente impossível modelos com mais de 128 GB no mercado formal).

classe define a velocidade de transferência  quanto maior ela for, mais veloz será a memória. Note que esse parâmetro expressa a velocidade “mínima”; em alguns modelos de classe 10, por exemplo, as velocidades ficam entre 60 MB/s e 95 MB/s.

ObservaçãoEssas informações costumam ser impressas no próprio cartão, que, em alguns casos, trazem também um “x” (como nos antigos CDs). Cada “x” corresponde a 150 KB/s; portanto, um cartão com taxa de 633x, por exemplo, é capaz de transferir aproximadamente 100 MB/s. Se você tiver um cartão identificado simplesmente com o logo SD, é melhor jogá-lo fora esse formato está obsoleto e, além da péssima performance, não armazena mais que 2 GB de dados.

Depois de instalar o cartãozinho, veja se é possível configurá-lo para "expandir" a memória interna (dependendo da versão do Android, só fazendo "root" no aparelho; para sabe mais, reveja a sequência de três postagens iniciada por esta aqui) ou apenas defini-lo como destino padrão para salvar fotos, vídeos, músicas, mensagens de WhatsApp etc. No caso de vídeos e fotos, por exemplo, que são consumidores vorazes de espaço, basta abrir o aplicativo de câmera, ir em configurações > armazenamento e selecionar algo como SD externo ou Cartão de memória SD.

Mesmo com smartphones de 32 GB ou 64 GB de memória interna, alguns usuários tendem a ficar rapidamente sem espaço, e modelos de 128 GB e 256 GB custam os olhos da cara. Diante do exposto nos capítulos anteriores, a melhor relação custo x benefício está num aparelho Android de 16 GB ou 32 GB combinado com um SD Card de 64 GB.

Cartões de 128 GB — capazes de armazenar até 16 horas de vídeos em Full HD, 7.500 músicas, 3.200 fotos e mais de 125 aplicativos — são caros e difíceis de encontrar, e, volto a frisar, podem não funcionar no seu aparelho (consulte o manual do proprietário para saber até onde é possível ir). Às vezes eles até funcionam, mas o mais provável é que não sejam reconhecidos ou apresentem erros de leitura e gravação.

Nenhum iPhone suporta cartão, da mesma forma que modelos top de linha da Samsung e da Motorola. Portanto, se você não abre mão da excelência e do status associados à marca da maçã e não tem cacife para bancar um iPhone XS MAX de 512 GB, por exemplo, terá de recorrer à nuvem ou transferir para o computador de casa tudo que não for absolutamente necessário manter na memória interna do telefone.

O resto fica para o próximo capítulo.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

APAGAR ARQUIVOS CONFIDENCIAIS ― OU: CAUTELA E CANJA DE GALINHA NÃO FAZEM MAL A NINGUÉM

ESCREVO POR AMOR À ARTE, MAS O AMOR NÃO PAGA AS CONTAS.

Todo arquivo digital é uma imensa sequência de bits. O bit é a menor unidade que um dispositivo computacional consegue manipular, e pode assumir somente dois valores ou estados (zero e um, aberto e fechado, ligado e desligado, etc.). Na notação binária ― que é utilizada pelos computadores ―, 1 bit corresponde a 8 bytes, e as grandezas não são expressas em múltiplos de 10, mas na base 2 elevada ao expoente “x”. Assim, 1 kB não são 1000 bytes, mas 1024 bytes (para mais detalhes, reveja esta postagem).

Computadores armazenam na memória física (RAM) os programas em execução e as informações em processamento (desde o próprio sistema operacional até um simples documento de texto). Nenhum dispositivo computacional atual, de um grande mainframe a uma simples calculadora de bolso, funciona sem uma quantidade mínima dessa memória. O problema é que a RAM é volátil, ou seja, incapaz de reter os dados quando o fornecimento de energia é cortado. Então, para que não tenhamos de realimentar toda vez com as informações de que precisa para funcionar (drivers, bibliotecas, sistema operacional, aplicativos, etc.), um HD (ou um SSD, nos modelos de topo de linha mais recentes) faz o papel de memória de massa, salvando as informações de maneira persistente ― não confundir com permanente.

Devido a uma série de fatores relacionados com segurança e privacidade, convém tomarmos muito cuidado com dados pessoais/confidenciais/comprometedores que salvamos no PC, no tablet, no smartphone, etc., pois, como sabemos ― ou deveríamos saber ―, arquivos digitais só são apagados definitivamente depois que são sobrescritos.

Quando deletamos uma foto que havíamos gravado no HDD do PC ou na memória do smartphone, por exemplo, o espaço que ela ocupava fica disponível para regravação, mas, até que isso aconteça, pode ser possível recuperá-la com o auxílio de ferramentas dedicadas ― como o Restoration. Isso nem sempre dá certo, mas há grandes chances de sucesso, especialmente se rodarmos o programinha logo depois que o arquivo que desejamos recuperar foi deletado.
O lado ruim da história e que, quando passamos adiante nosso PC, tablet ou smartphone, sempre existe a possibilidade de algum curioso se valer desse tipo de ferramenta para vasculhar o que foi apagado, mas ainda pode ser recuperado. E mesmo que formatemos o HDD, no caso do PC, ou revertamos os gadgets às configurações de fábrica ― procedimento que limpa a memória interna e desfaz as alterações aplicadas ao sistema operacional desses aparelhinhos, há grandes chances dos abelhudos lograrem êxito em seu intento.

Observação: No caso de tablets e smartphones baseados no Android, acesse Configurações, selecione Backup e reset e escolha redefinir dados de fábrica. Nas versões anteriores a 4.0, pressione Menu a partir da tela inicial, selecione Configurações > Privacidade > Restaurar configurações de fábrica, role a tela de aviso até o final e selecione Redefinir telefone. Nas versões mais recentes, acesse Configurações, selecione Backup e reset e, na tela seguinte, escolha redefinir dados de fábrica. No iOS, selecione Configurações > Geral > Redefinir > apagar todo conteúdo e configurações.

A boa notícia é que o Restoration também apaga definitivamente os dados (outras boas opções são o Advanced System Care, o Eraser e o DBAN). Talvez seja desnecessário você se dar a esse trabalho se está seguro de que não mantém arquivos comprometedores em seus aparelhos, mas até mesmo os nomes, telefones e endereços de email de seus contatos podem ser usados indevidamente por alguém mal-intencionado. Então, procure sempre armazenar esses dados no próprio cartão SIM ou configurar seu aparelho para que os salve no SD Card (caso ele ofereça suporte a cartões de memória). Assim, se você transferir o SIM e/ou o SD Card para o telefone, terá prontamente à disposição seus contatos, músicas, emails, fotos e outros arquivos pessoais, além da segurança de que eles não cairão em mãos erradas.

2.527 ANOS DE PRISÃO

Se a “alma viva mais honesta do planeta” fosse condenada pelo vasto leque de crimes de que é acusada, pegaria de 519 a 1.795 anos de cadeia. Pelo mesmo critério, o Cangaceiro das Alagoas e ex-presidente do Congresso poderia amargar 247 atrás das grades (sua pena mínima seria de 60 anos). E o líder do governo no Senado ― Caju, ou Jucá ―, de 39 e 170 anos. 

O levantamento feito pela reportagem de IstoÉ inclui o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Quadrilha, um dos principais auxiliares do presidente Michel Temer. Se implicado por todos os crimes, sua insolência correria o risco de pegar uma pena de 67 anos. O mesmo cálculo se aplica ao presidente da Câmara, Rodrigo Mamata. Já a pena para o presidente do Senado, Estrupício de Oliveira, seria de 5 a 25 anos. E é esse Congresso que vai votar as reformas de que o Brasil tanto precisa para retomar o caminho do crescimento E ― valei-nos Deus ―  é esse Congresso que vai votar as medidas contra abuso de autoridade ― cuja aprovação a toque de caixa os imprestáveis Renan Caralheiros e Roberto Requeijão vêm defendendo caninamente, enquanto negam candidamente tratar-se de mera retaliação a juízes, procuradores, delegados federais e outras autoridades. Uma barbaridade!

OBSERVAÇÃO: Se aprovado fosse, esse absurdo provocaria uma interminável enxurrada de ações, pois investigados, denunciados e réus processariam os agentes que os investigaram, os procuradores que os denunciaram, os magistrados que os condenaram. E aquela asnice de hermenêutica, então, um verdadeiro descalabro: se a lei não fosse interpretativa, toda decisão do STF seria unânime. Aliás, falando no Supremo, o ministro Marco Aurélio já deu sinais de que, se aprovada semelhante excrescência, a decisão final certamente caberá àquela Corte, o que de certa forma nos tranquiliza, mas não desobriga de pressionar o Legislativo para que essa merdeira não passe.

O levantamento de IstoÉ, baseado em inquéritos policiais e denúncias do Ministério Público, mostra que, quanto mais maduros estão os processos, maiores sãos os riscos de temporadas mais longas na prisão. Como Lula tem mais ações penais que os outros, está bem à frente dos colegas. O cálculo não considerou todas as investigações do petista e de Renan Caralheiros, ambos com mais de dez procedimentos criminais na Justiça, mas apenas as denúncias ou os inquéritos derivados das delações da Odebrecht.

Voltando a Lula, o depoimento do casal de marqueteiros João Santana e Monica Moura, somado às informações com que Antonio Palocci acenou, ontem, ao juiz Sergio Moro ― as quais, disse o ex-ministro de Lula e Dilma, devem render pelo menos mais um ano de investigações à Lava-Jato ―, o dia D está chegando e a hora H não tarda.

Lula Lá! E com Dilma na rabeira!

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

sexta-feira, 6 de junho de 2014

SMARTPHONES E HUMOR DE SEXTA-FEIRA

O PERDÃO CURA TODOS OS MALES, MAS CIANURETO FAZ O MESMO EFEITO E É BEM MAIS RÁPIDO.
Personalizar o som de chamada e é a primeira providência levada a efeito pela maioria dos usuários, sendo que alguns optam por ouvir o excerto de de uma faixa musical ou o hino do time do coração, por exemplo, em detrimento dos toques nativos do aparelho. Eu, particularmente, não sou de muitas frescuras – mas assim que carreguei a bateria do meu novo Optimus F5, busquei configurar como toque um trecho da belíssima Canção do Mar, interpretada pela impagável cantora lusitana Dulce Pontes, e como eu havia editado a música (veja mais na postagem de 21/02/13) e salvado o arquivo no SD Card do aparelho antigo, imaginei que bastaria transferir o cartãozinho para o novo, abrir a lista de opções de toques e fazer a seleção respectiva. No entanto – como vim a descobrir mais adiante –, o Android exige que os arquivos usados como toque sejam salvos na pasta RINGTONE do aparelho.e,para “ajudar”, o manual é omisso e o ajuste está longe de ser intuitivo. Assim, visando a auxiliar algum leitor a sair dessa sinuca de bico, segue um passo-a-passo a ser usado como referência, já que os nomes dos apps e itens de menu podem variar conforme a marca e modelo do aparelho:

1.   Conecte o smartphone ao PC através do cabinho USB, abra o Windows Explorer, localize e dê duplo clique sobre o ícone que representa o aparelho e localize a pasta Ringtones, que tanto pode estar na memória interna quanto no SD Card.

2.   Caso a pasta em questão não exista, dê um clique direito num ponto vazio da janela do Explorer, escolha a opção Nova Pasta no menu, nomeie-a como Ringtones e tecle Enter.

3.   Abra a pasta Ringtones e arraste para dentro dela o arquivo .MP3 que você deseja usar como som de chamada e desconecte o telefone do computador.

4.   No menu do celular, procure a entrada Som (que deve estar sob Ajustes ou Configurações), clique em toque de chamada (ou toque do telefone), localize a música que você copiou, selecione-a, confirme em OK e faça o teste.

Sobrando um tempinho, assista ao vídeo:


Desta feita, em vez da tradicional piadinha de sexta-feira, segue um texto muito legal de Luiz Fernando Veríssimo:

“Tudo que vicia começa com C. Por alguma razão que ainda desconheço, minha mente foi tomada por uma ideia um tanto sinistra: vícios. Refleti sobre todos os vícios que corrompem a humanidade. Pensei, pensei e, de repente, um insight: tudo que vicia começa com a letra C! De drogas leves a pesadas, bebidas, comidas ou diversões, percebi que todo vício curiosamente iniciava com cê.
Inicialmente, lembrei do cigarro que causa mais dependência que muita droga pesada. Cigarro vicia e começa com a letra c. Depois, lembrei das drogas pesadas: cocaína, crack e maconha. Vale lembrar que maconha é apenas o apelido da cannabis sativa que também começa com cê. Entre as bebidas super populares há a cachaça, a cerveja e o café. Os gaúchos até abrem mão do vício matinal do café mas não deixam de tomar seu chimarrão que também – adivinha – começa com a letra c. 
Refletindo sobre este padrão, cheguei à resposta da questão que por anos atormentou minha vida: por que a Coca-Cola vicia e a Pepsi não? Tendo fórmulas e sabores praticamente idênticos, deveria haver alguma explicação para este fenômeno. Naquele dia, meu insight finalmente revelara a resposta. É que a Coca tem dois cês no nome enquanto a Pepsi não tem nenhum. Impressionante, hein? 
E o computador e o chocolate? Estes dispensam comentários. Os vícios alimentares conhecemos aos montes, principalmente daqueles alimentos carregados com sal e açúcar. Sal é cloreto de sódio. E o açúcar que vicia é aquele extraído da cana. 
Algumas músicas também causam dependência. Recentemente, testemunhei a popularização de uma droga musical chamada “créeeeeeu”. Ficou todo o mundo viciadinho, principalmente quando o ritmo atingia a velocidade… cinco.
A esta altura, você pode estar pensando: sexo vicia e não começa com a letra C. Pois você está redondamente enganado. Sexo não tem esta qualidade porque denota simplesmente a conformação orgânica que permite distinguir o homem da mulher. O que vicia é o “ato sexual”, e este é denominado coito. Pois é. Coincidências ou não, tudo que vicia começa com cê. Mas atenção: nem tudo que começa com cê vicia. Se fosse assim, estaríamos salvos pois a humanidade seria viciada em Cultura…” 

Bom final de semana a todos.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

SMARTPHONE — CARTÕES DE MEMÓRIA — CONCLUSÃO


A ELEGÂNCIA É A ARTE DE NÃO SE FAZER NOTAR.

Já vimos que os cartões de memória se diferenciam pelo formato são classificados quanto à capacidade de armazenamento e velocidade de transmissão dos dados. 

A classificação segundo o tamanho já foi abordada no capítulo anterior; quanto à velocidade, as classes são 2, 4, 6, 10 e UHS 1 e 3 (confira na tabelinha que ilustra esta postagem as respectivas velocidades mínimas e aplicações recomendadas).

SanDisk tem um modelo com 1 TB de capacidade de 1 TB, leitura sequencial de 90 MB/s, escrita de 60 MB/s e suporte para gravação em Full HD e 4K Ultra HD, mas o preço assusta (US$ 499,99). Por esse valor, compra-se um Samsung Galaxy A9 Dual Chip Android 8.0, com processador de 8 núcleos, 128 GB de memória interna (expansível via nano SD), 6 GB de RAM e câmera de 24 MP, e ainda sobra troco para você tomar um lanche no shopping.

Como sói acontecer na compra de qualquer produto, deve-se atentar para o preço, mas não é boa política balizar-se apenas pelo preço. Convém fugir de cartões de fabricantes desconhecidos. Prefira modelos da SanDiskKingston ou Samsung, atente para a capacidade de armazenamento e a velocidade de transferência dos dados — que devem ser adequadas aos seus propósitos, nem aquém, nem tampouco muito além. A velocidade, como explicado, corresponde às taxas de transferência na escrita e leitura dos dados, e pode não fazer grande diferença quando o propósito do usuário é salvar fotos, músicas e documentos, mas para expandir a memória interna do telefone (isto é, fazer com que o sistema “enxergue” os espaços da memória e do cartão como uma coisa só) a coisa muda de figura.

Via de regra, cartões de memória são mais lentos que a memória nativa, mas um modelo de classe 6 ou superior agiliza a execução de tarefas que dependem dos dados nele armazenados (como abrir fotos, músicas e vídeos ou carregar apps). Já um cartão mais lento ou falsificado prejudica a performance, pois faz com que o processador desperdice ciclos preciosos enquanto aguarda a transferência dos dados, além de propiciar travamentos e, no limite, perda de fotos, vídeos etc.

Se o seu aparelho e (a versão do Android que ele roda) for antigo, talvez não seja possível fundir o espaço do cartão com o da memória nativa — ou mover aplicativos, ou instalá-los diretamente no cartão. Assim, mesmo contando com vários gigabytes ociosos na mídia removível, você só conseguirá instalar novos apps depois de abrir espaço na memória interna, o que significa remover tudo aquilo que não for indispensável.

Se a versão do seu Android for a anterior à 6Marshmellow —, não será possível "fundir" o espaço do cartão com o da memória interna, a não ser que seu aparelho seja “rooteado” (o root dá ao usuário privilégios administrativos e acesso a recursos avançados do sistema; para mais detalhes, acesse a sequência iniciada por esta postagem). Mesmo alguns aparelhos com Android 6 ou posterior dificultam essa configuração, obrigando o infeliz usuário a armazenar no cartão somente músicas, fotos, vídeos e outros arquivos volumosos e, eventualmente, transferi-los para um computador, tablet ou outro aparelho com suporte a essa tecnologia. 

ObservaçãoHá dúzias de tutoriais na Web que ensinam a burlar essa restrição sem rootear o aparelho. Basicamente, você precisa habilitar as opções do desenvolvedor e a depuração USB no smartphone, conectá-lo a um PC com Windows (no qual devem ser instalados o Android SDK e o Fastboot) e percorrer uma via-crúcis que pode ou não levá-lo até o destino desejado. 

Se o seu Android permitir e o fabricante do aparelho não atrapalhar, para configurar o SD Card de maneira a ampliar a memória interna você precisa apenas inserir o micro SD no slot correspondente (siga as instruções do fabricante), tocar no ícone da engrenagem para abrir o menu de Configurações, acessar a seção Armazenamento, selecionar o Micro SD, tocar nos três pontinhos à direita da barra de título da janela e, em Configurações de Armazenamento, tocar em Formatar com interno > Limpar e Formatar.

Concluído esse processo, já será possível mover os arquivos da memória interna para o cartão (embora você possa fazê-lo posteriormente, ou mesmo não fazer, porque não se trata de um procedimento obrigatório). Finalmente, clique em Concluído e confira o resultado. Se você quiser voltar a usar o cartão como dispositivo de armazenamento removível, basta refazer os passos acima e selecionar a opção Formatar como portátil.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

AGENDA DE CONTATOS DO SMARTPHONE ANDROID

PODE HAVER UM MILAGRE ESPERANDO DEPOIS DA PRÓXIMA CURVA, MAS A GENTE NÃO VAI SABER ANTES DE CHEGAR LÁ.

Depois que a Apple lançou o iPhone e os demais fabricantes de celulares tornaram seus modelos igualmente “inteligentes”, muita gente passou a ver esses “pequenos notáveis” como substitutos do PC, embora alguns usuários — como é o meu caso — os tenham na conta de simples complemento. Em sendo igualmente o seu caso, não há por que você escarafunchar as configurações avançadas em busca de soluções mirabolantes para problemas que uma simples reinicialização não seja capaz de solucionar; basta reverter o aparelho às configurações de fábrica e tocar a vida adiante.

A questão é que, dependendo da versão do Android, pode não ser possível ressetar o dispositivo sem perder personalizações, aplicativos e arquivos pessoais, o que não costuma ser um grande inconveniente para quem não salva conteúdo sensível na memória do telefone, pois aplicativos podem ser reinstalados e configurações, refeitas. Mas é um problema quando se trata da agenda de contatos.

Até algum tempo atrás, eu mantinha (e recomendava manter) a agenda no "chip da operadora" (SIM-Card), o que a preserva num eventual reset e facilita a transferência na troca do aparelho por um modelo novo. Todavia, no Moto E4 com Android Nougat que venho usando há pouco mais de um ano a opção importar/exportar contatos permite transferi-los do SIM-Card para a memória do telefone, mas não deste para o cartão. A alternativa é salvar uma cópia da agenda no Google Drive — basta tocar no ícone do telefone (aquele que a gente usa para fazer ligações e acessar a agenda), nos três pontinhos (no canto superior direito da janelinha), em Importar/Exportar e escolher Exportar para arquivo .vcf).

Observação: Se você usa um SD-Card para expandir a memória interna do seu telefone e, ao seguir os passos sugeridos no parágrafo anterior, se deparou com a opção Exportar para o cartão de memória, não custa nada salvar uma cópia da agenda também ali; afinal, quem tem dois tem um; quem tem um não tem nenhum.

Caso tenha configurado o Gmail no seu celular, assegure-se de que a sincronização esteja habilitada — na tela do telefoninho, toque em Configurações > Contas > Google e faça os ajustes desejados (usando os servidores do Google para armazenar seus contatos, você precisará somente acessar sua conta para recuperar a agenda quando mudar de aparelho).

Voltaremos a falar sobre cartões de memória daqui a alguns dias.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

BACKUPS DO SMARTPHONE

Não possuímos a verdade nem o bem, senão em parte, e misturados com a falsidade e com o mal.

Diz um velho adágio que “quem tem dois tem um, e quem tem um não tem nenhum”.
Com base nessa pérola de sabedoria, eu recomendo a criação de dois ou mais backups de contatos e dados de difícil recuperação, sem o que você vai arrancar os cabelos, literalmente, no caso de perda ou roubo do seu telefone..
Esse procedimento varia conforme a marca e o modelo do aparelho (consulte o manual), mas geralmente consiste em acessar Opções > Configurações > Ferramentas > Memória (ou Armazenamento) e seguir as instruções para definir onde os dados devem ser salvos (no SIM-Card, na memória interna ou no SD Card, caso haja um) e usar os comandos Copiar/Mover para transferi-los de um local para outro (nem sempre os ditos-cujos são fáceis de encontrar e em alguns casos as redundâncias só podem ser criadas com o auxílio de programinhas específicos).

Observação: Uma alternativa interessante é o backup na nuvem: se seu sistema for o Android, uma opção nativa permite salvar os dados nos servidores do Google (consulte seu manual, já que cada caso é um caso), mas para obter uma cópia de segurança completa, com vários itens essenciais do sistema, baixe o Go Backup & Restore.

Também é possível recorrer à sua operadora, pois a maioria delas oferece esse serviço por preços irrisórios. Confira:

Claro Contatos armazena a agenda nos servidores da própria operadora e pode ser acessado tanto pelo celular (menu Claro) quando em www.claroideias.com.br, na seção Facilidades. A primeira sincronização e a restauração dos contatos custam R$ 4 e as sincronizações adicionais, R$ 0,50 por evento, independentemente do número de alterações (para mais informações, ligue 1052 tanto do fixo quanto do seu celular).

O Oi Agenda permite transferir os contatos que do chip para o site www.oi.com.br/oiagenda, onde você pode visualizar e editar e recuperar sua agenda quando necessário. A operadora cobra R$ 2,49 sempre que os contatos são salvos, atualizados ou recuperados. Já a função Auto Sinc permite atualizar a agenda automaticamente, com opção de sincronização automática a cada nova alteração ou a cada cinco ou dez alterações (para mais informações, ligue *144 do seu celular).

TIM – O TIM Agenda permite salvar, editar e recuperar contatos sempre que necessário. Tanto a primeira sincronização como a restauração da agenda custam por R$ 6,01 (cada) e as demais, R$ 0,73 por evento (para mais informações, ligue *144# do seu celular).

Vivo - O Vivo Agenda já vem integrado no SIM-Card e não cobra taxa de adesão. Já a primeira sincronização custa R$ 2,99 e cada atualização, R$ 0,49 (para mais informações, ligue *8486 do seu celular).

Aproveite o embalo e assista ao clipe a seguir:



Amanhã tem mais, pessoal. Abraços e até lá.

terça-feira, 4 de junho de 2019

SOBRE SMARTPHONES, MEMÓRIA INTERNA E CARTÕES SD


QUANDO A IGNORÂNCIA FALA, A INTELIGÊNCIA NÃO DÁ PALPITES.

A telefonia móvel celular desembarcou no Brasil no final do século passado, mas, devido ao preço elevado do hardware, às faturas salgadas (num primeiro momento, pagava-se também pelas chamadas recebidas), à área de cobertura restrita e aos malabarismos que o usuário precisava fazer para evitar a perda do sinal e a queda das ligações, andar com um tijolão pendurado no cinto era mais uma questão de status do que de real necessidade. Felizmente, a evolução tecnológica cumpriu seu papel, e aparelhos recheados de recursos e funções inovadoras foram sendo lançados em intervalos de tempo cada vez mais curtos, para gáudio da seleta confraria que não abre mão de estar up-to-date com o que há de mais moderno.

Em 2007, Steve Jobs lançou o primeiro iPhone, o que levou a concorrência a produzir aparelhos igualmente capazes de acessar a internet e cada vez mais pródigos em recursos. Assim, o que nasceu como telefone móvel se transformou em computador de bolso, e só não aposentou desktops e notebooks porque determinadas tarefas demandam mais poder de processamento e memória (tanto física quanto de massa) do que os diligentes telefoninhos oferecem — com a possível exceção de modelos caríssimos, que poucos podem comprar, e, entre os que podem, a maioria não se sente confortável digitando textos, editando imagens ou criando planilhas, por exemplo, num dispositivo de dimensões reduzidas, com teclado virtual e tela de míseras 5 polegadas.

Nos dumbphones, novos recursos e funções eram providos pelos próprios aparelhos; nos smartphones, essa responsabilidade fica com o sistema operacional (Android ou iOS) e o sem-número de aplicativos disponíveis no Google Play e na App Store. Claro que os fabricantes investem, por exemplo, em câmeras cada vez mais sofisticadas, telas com resolução cada vez melhor e aprimoramentos em nível de processador e memórias — o que é fundamental para rodar com folga programas exigentes e armazenar toneladas de fotos, músicas, vídeos e um sem-número de outros arquivos volumosos — mas isso já é outra conversa.

Ao comprar um smartphone, atente para a quantidade de memória física e de espaço para armazenamento interno disponíveis. Fuja de modelos com menos de 4 GB de RAM, a não ser que você não se importe com lentidão e travamentos constantes. Por outro lado, não penhore as cuecas para adquirir um dispositivo com 64 ou 128 GB de memória interna, já que 16 GB estão de bom tamanho — desde que se possa expandir esse espaço usando um cartão de memória. 

Observação: Se você não acha normal gastar cerca de R$ 10 mil num iPhone XS Max ou num Samsung Galaxy 10+ (que oferecem 512 GB e 1 TB de memória interna, respectivamente), eu o saúdo, caríssimo leitor. Afinal, quando dinheiro não é problema, nada melhor que ter o melhor. Mas num país em recessão, com quase 14 milhões de desempregados e um salário mínimo de fome (R$ 998), pessoas como você  sobretudo fora de Brasília, onde, se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão  não são a regra, mas a exceção que a confirma.

A má notícia é que nenhum iPhone permite o uso de cartão de memória — coisas da Apple, que também impede a remoção da bateria, por exemplo (o que pode ser frustrante no caso de um travamento não permitir a reinicialização do dispositivo via botão de Power). A boa notícia é que um Motorola/Lenovo moto e4 com 16 GB de memória interna custa cerca de R$ 600, e com mais uns R$ 50 é possível comprar um SD Card de 64 GB e expandir a memória interna para consideráveis 80 GB.

Se você não tira muitas fotos, raramente grava vídeos e se limita a instalar apps essenciais, 16 GB de memória interna estariam de bom tamanho, não fosse o fato de uma parte desse espaço ser alocada pelo sistema operacional e pelos apps pré-instalados de fábrica, e outra, ser reservada para agenda de contatos, SMS etc. (isso se destina e evitar que o usuário esgote totalmente o espaço livre com inutilitários e arquivos multimídia, por exemplo, e fique impedido de inserir novos contatos na agenda ou receber mensagens de texto, também por exemplo).

Em face do exposto, ter suporte a SD Cards é fundamental, sobretudo se for possível gerenciar o espaço do cartão de modo a ampliar efetivamente a memória interna, e não apenas poder salvar ali fotos, vídeos e outros arquivos volumosos. Mas isso já é conversa para o próximo post. Até lá.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

PRIVACIDADE ― WHATSAPP ― BARBAS DE MOLHO

A CRIANÇA DIZ O QUE FAZ, O VELHO DIZ O QUE FEZ E O IDIOTA, O QUE VAI FAZER.

Usuários de smartphones têm uma relação de amor e ódio com o WhatsApp ― mais de amor que de ódio, a julgar pelo número de gatos-pingados que, como eu, não aprecia esse aplicativo. Como não faria sentido ignorar os interesses da maioria, resolvi publicar algumas dicas que ajudam os usuários do WhatsApp a se proteger de riscos que vão de “simples infecções virais” à espionagem, chantagem virtual e falcatruas financeiras.

A primeira dica tem a ver com o nome, foto e status, que dizem muito sobre o usuário, mas que é possível manter longe dos curiosos acessando as “Opções de Privacidade” do WhatsApp e restringindo as permissões de acesso. Vale usar um nickname (apelido) em vez do nome verdadeiro e substituir a foto por uma imagem ― como do Homem Aranha, do Mickey Mouse, do Ursinho Puff ―, digamos, menos reveladora.

Igualmente recomendável é não enviar dados confidencias através de SMS, programas mensageiros em geral e mensagens de email. Esses dados trafegam “abertos”, como num cartão postal, e não envelopados e lacrados, como nas cartas que, séculos atrás, eram enviadas pelo correio.
Convém também redobrar os cuidados com fica armazenado na memória do celular. Câmeras fotográficas e filmadoras acopladas aos smartphones propiciam nudes e filmagens tórridas que podem ser motivo de constrangimento se caírem em mãos erradas (ou forem visualizadas por olhos errados, melhor dizendo). 

Convém salvar qualquer arquivo pessoal, mesmo a lista de contatos, na memória do chip da operadora ou, se o aparelho permitir, num cartãozinho de memória (tipo SD Card). Mais hora, menos hora, seu telefone vai trocar de mãos, seja por motivo de perda, furto ou venda/doação (no caso da compra de um aparelho novo) e deletar os arquivos da memória interna não garante que eles não possam ser recuperados por bisbilhoteiros. 

A maioria dos smartphones aceita SD Cards e afins, com a notória exceção do iPhone e de alguns modelos de outros fabricantes). Em assim procedendo, basta instalar o SIM Card da operadora e transferir o cartão de memória para o aparelho novo para matar dois coelhos com uma única bordoada: ter seus arquivos disponíveis imediatamente e evitar a trabalheira de apagar a memória com aplicativos dedicados (para saber mais sobre a exclusão definitiva de arquivos e programinhas que auxiliam nessa tarefa, acesse esta postagem (e não deixe de ler também os comentários, que enriquecem as informações elencadas no texto do post).

Volto a este assunto numa próxima postagem, depois de encerrar a sequência “Você conhece seu PC?”. 


HAJA CINISMO! E DINHEIRO!

Em 2010, depois de 85 dias em greve de fome, o preso político cubano Orlando Zapata Tamayo morreu numa cadeia de Havana. Lula, notório puxa-saco de Fidel, esteve lá para pontificar: “greve de fome não pode servir como um pretexto de direitos humanos para libertar pessoas”. Isso depois de ele próprio ter brincado de grevista faminto no extinto DOPS ― chefiado pelo camarada Romeu Tuma ― durante a ditadura militar, como relembra o jornalista Augusto Nunes.

Para Lula, não havia diferença entre os dissidentes que lutavam pela liberdade e os ladrões que povoam o sistema carcerário paulista. Sete anos e meio depois, ele foi condenado a nove anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, transformando-se numa versão mais famosa dos criminosos comuns encarcerados nos presídios de São Paulo. Mas o farsante boquirroto continua caprichando no papel de perseguido político. Haja cinismo.

No mesmo palavrório em Havana, sua insolência explicou por que se recusara a interceder pela libertação de vinte presos políticos de verdade: “Preciso respeitar a determinação da Justiça e do governo cubano de prender as pessoas pela lei de Cuba, como quero que respeitem o Brasil”. Na esteira desse raciocínio, seu velho cumpanhêro Raul Castro está proibido (pelo próprio Lula) de solidarizar-se com o petista condenado. Precisa respeitar a Justiça brasileira, que se limitou a cumprir seu papel e punir, na forma da lei, um ex-presidente que se tornou um fora-da-lei. E o pior é que ainda tem quem se disponha a votar nessa aberração!

E já que estamos no assunto, o juiz Sérgio Moro ordenou, na última terça-feira, a pedido do Ministério Público Federal, o bloqueio de R$ 606.727,12 do molusco sem dedo. O dinheiro foi encontrado em quatro contas de Lula: R$ 397.636,09 (Banco do Brasil), R$ 123.831,05 (Caixa Econômica Federal), R$ 63.702,54 (Bradesco) e R$ 21.557,44 (Itaú). Além disso, Moro também confiscou três apartamentos e um terreno, todos em São Bernardo do Campo, além de dois automóveis.

No pedido, a PGR afirmou que, no exercício da presidência, o petralha comandou a formação de um esquema delituoso de desvio de recursos públicos e usou o dinheiro para se perpetuar no poder mediante compra de apoio parlamentar, financiar campanhas eleitorais e aumentar ilicitamente seu patrimônio. Os procuradores da força-tarefa da Lava-Jato queriam o bloqueio de quase R$ 200 milhões, incluindo multas e acréscimos a título de reparação de danos, embora não atribua esse patrimônio a Lula; o montante faz parte de um cálculo efetuado por procuradores com base em danos à Petrobrás. Além do sapo barbudo, o pedido incluiu como alvo do confisco a falecida Marisa Letícia, que teve extinta sua punibilidade.

Na sentença em que condenou Lula a 9 anos e 6 meses de prisão, Moro decretou o confisco do tríplex do Guarujá e impôs multa de R$ 16 milhões ao petista e a outros dois réus ― o empreiteiro Léo Pinheiro e o executivo Agenor Franklin Medeiros, da OAS. “Neste processo, pleiteia (Ministério Público Federal) o sequestro de bens do ex-presidente para recuperação do produto do crime e o arresto dos mesmos bens para garantir a reparação do dano”, anotou o juiz, referindo-se à Petrobras, vítima do esquema de cartel e propinas instalado em suas principais diretorias entre 2004 e 2014. 

O magistrado detalhou os valores que deveriam ser bloqueados de Lula: “Como já decretado o sequestro e o confisco do apartamento, o valor correspondente deve ser descontado dos dezesseis milhões, restando R$ 13.747.528,00. Cabe, portanto, a constrição de bens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva até o montante de R$ 13.747.528,00.”

Claro que a defesa do petralha chiou. Para Zanin e companhia, a decisão “retira de Lula a disponibilidade de todos os seus bens e valores, prejudicando sua subsistência, assim como a subsistência de sua família, sendo mais uma arbitrariedade dentre tantas outras já cometidas pelo mesmo juízo contra o ex-presidente”. Tadinho dele, né? 

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