quinta-feira, 13 de setembro de 2012

HARDWARE, CONECTORES, INTERFACES e afins (final)



Vimos que o advento do USB facilitou sobremaneira a conexão de periféricos – razão pela qual, ao escolher um computador, convém conferir a quantidade e localização das entradas disponíveis e se familiarizar com os principais conectores existentes na face posterior do gabinete (oriente-se pela ilustração acima):

Interfaces SERIAL e DIN foram muito populares na pré-história da computação pessoal. A primeira, facilmente identificável pelo formato em “D” e por seus 9 pinos, era usada por mouses, modems analógicos, impressoras e Scanners daquela época, e a segunda, pelos teclados de então. Já a porta paralela serve para conectar dispositivos de legado, como impressoras matriciais (usadas para gerar cópias carbonadas de formulários e documentos afins - para saber mais, clique aqui).

Observação:  Não estranhe se você não encontrar essas interfaces no seu PC, pois a maioria dos mouses e teclados atuais usam entradas PS/2 ou USB, que também conectam impressoras e multifuncionais modernas. Vale salientar que conectores PS/2 para mouse e teclado têm o mesmo formato, conquanto utilizem cores diferentes para facilitar a identificação (verde para o mouse e roxo para o teclado).
      
A porta eSATA (à esquerda), mais veloz que a USB 2.O (6GB/s), foi criada como alternativa para a conexão de HDs externos e drives de mídia óptica, mas deve cair em desuso quando a versão 3.0 do USB se tornar popular.

A porta Ethernet (identificada como “Placa de rede” na figura principal) é usada tanto para interligar computadores em rede quanto para conectar modems digitais (com o famoso cabo azul e o plugue RJ45). À direita, vemos uma placa de fax-modem, (conector padrão RJ11), que servia (e ainda serve) para conectar o dispositivo em questão à linha telefônica. Note que placas “Gigabit Ethernet” são até dez vezes mais velozes do que as tradicionais “10/100”, mas, em ambos os casos, tanto as portas quanto os conectores são idênticos.

Portas analógicas de áudio se valem de um esquema padronizado de cores para prevenir a ligação incorreta dos componentes – microfone na porta rosa, caixas acústicas na verde, e assim por diante. Note que alguns sistemas oferecem saídas digitais (como é o caso da porta S/PDIF identificada como áudio digital na figura principal), e que o USB também vem sendo usado para emissão/recepção de sinal de áudio.

O jurássico padrão VGA (criado na década de 80) continua presente na maioria dos PCs com vídeo onboard, mas placas gráficas offboard geralmente trazem conectores DVI – padrão que será substituído dentro de alguns anos pela versátil DisplayPort (à direita). Já o padrão FireWire (IEEE 1394), usado para conexão de filmadoras antigas, iPods de primeira geração e equipamentos de áudio profissionais, aparece na nossa figura-exemplo, mas, graças à popularização do USB, você dificilmente irá encontrá-lo em PCs de fabricação recente.

Era isso, pessoal; abraços e até mais ler.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

HARDWARE, CONECTORES, INTERFACES e afins


Os “cursos de montagem e manutenção de micros”, que pipocaram na década de 90 e se popularizaram nos anos seguintes, reduziram o temor reverencial que muita gente nutria pelos PCs. A despeito de os componentes custarem caro e muitos procedimentos exigirem conhecimentos de eletrônica e habilidade com o ferro de solda, as noções que esses cursos ofereciam costumavam bastar para que usuários “mais aplicados” dessem conta de seus upgrades ou realizassem integrações caseiras bem sucedidas.
Atualmente, embora os microcomputadores custam bem menos do que custavam naqueles tempos e valha mais a pena comprar máquinas prontas (de grife) e deixar a solução de eventuais problemas a cargo da assistência técnica ou de um Computer Gay de confiança, convém ao menos saber reinstalar o sistema, substituir um mouse defeituoso ou fazer uma faxina no interior do gabinete, por exemplo.

Observação: Vale relembrar que, com a possível exceção dos dispositivos USB – que podem ser conectados e removidos “a quente” –, quaisquer procedimentos que envolvam hardware devem ser levados a efeito com a máquina desligada, inclusive da tomada, e somente após a adoção das medidas de segurança em relação a descargas eletrostáticas.

A adição de novos componentes de hardware já não é mais um “bicho-de-sete-cabeças”, principalmente devido ao advento do Plug and Play e, mais recentemente, da interface USB – que proporciona taxas de transferência bastante superiores às das jurássicas portas serial e paralela, permite conectar simultaneamente até 127 periféricos e ainda é capaz de alimentar carregadores, luzes, micro-ventiladores, aquecedores de xícaras de café e até pequenos refrigeradores para latinhas de cerveja ou refrigerante.

Observação: Ainda que alguns PCs top de linha já contam com o USB 3.0, que suporta taxas de até 4,8 Gbps e transferência bidirecional, a maioria das máquinas atuais oferece apenas com a versão anterior, introduzida em abril de 2000, que alcança “somente” 480 Mbps.

Mas nem só de portas USB vive o seu PC; basta observar a face posterior do gabinete para ver que lá estão agrupadas diversas “portas” (soquetes), muitas delas ociosas. No entanto, para evitar que este texto se prolongue demais, a continuação fica para o próximo post. Abraços e até lá.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

MICROSOFT PATCH TUESDAY


Hoje é a segunda terça-feira de setembro, "PATCH TUESDAY" da Microsoft. Repetir – mais uma vez – toda aquela arenga sobre a importância de manter o sistema operacional e demais aplicativos atualizados seria abusar da paciência dos leitores, pois basta inserir as palavras-chave adequadas no campo de buscas do Blog para localizar dezenas de postagens sobre esse assunto. Mas nunca é demais relembrar – especialmente em atenção aos recém-chegados – que os patches do Microsoft (disponibilizados a partir das AtualizaçõesAutomáticas ou via WindowsUpdate) não contemplam aplicativos de terceiros. E como esses programas nem sempre dispõem de mecanismos que facilitam o processo, uma boa idéia é recorrer ao site da SECUNIA, que identifica softwares defasados e indica links para atualizações ou novas versões. Além da opção OSI (serviço online executado através do navegador), é possível baixar e instalar o PSI (aplicativo residente). Outros dois freewares que fazem basicamente a mesma coisa são o R-UPDATER e UPDATE CHECKER.

Observação: Ainda que se destinem a corrigir bugs e implementar novos recursos, algumas atualizações/novas versões transformam aplicações amigáveis em monstruosidades devoradoras de recursos e/ou difíceis de utilizar. Para piorar, nem sempre é fácil fazer o “downgrade” a partir da webpage dos respectivos desenvolvedores, mas em sites como o OldVersion e o OldApps é possível encontrar versões antigas de uma vasta gama de freewares.

Atualizações incompletas ou corrompidas do Windows podem provocar instabilidades ou travamentos. Sendo o caso, crie um ponto de restauração do sistema e, em seguida;

·        Digite services.msc no menu Executar (pressione Windows+R se essa opção não estiver presente no menu Iniciar do Seven);
·        Dê um clique direito em Atualizações Automáticas, clique em Propriedades>Parar;
·        Abra o Windows Explorer, navegue até C:/Windows e mude o nome da pasta SoftwareDistribution (para SoftwareDistribution.old, por exemplo);
·        Volte à tela das Propriedades e restabeleça o serviço de Atualizações Automáticas clicando em Iniciar (se tudo correr bem, seu sistema receberá os arquivos completos e livres de problemas já na próxima atualização).

Vale também rodar o Windows Update, clicar em Exibir histórico de atualizações, acessar o link Resolução de problemas associado ao item rebelde e seguir as instruções da Microsoft. Se nem isso resolver, o jeito é reiniciar o PC no modo de segurança e, nas opções de inicialização, escolher Modo de segurança com rede, abrir o navegador, acessar o site www.microsoft.com.downloads, inserir a referência da atualização em questão na caixa de pesquisa, baixá-la manualmente e dar duplo clique sobre ela para proceder à instalação “na marra”.

Observação: Por questões que fogem ao escopo desta postagem, sempre existe a possibilidade de essas sugestões não funcionarem, mas a tentativa é válida.

Boa sorte e até mais ler.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

6º ANIVERSÁRIO DO BLOG e Spycar


Nosso Blog soprou sua sexta velinha na calada do domingo, sem postagem, comemoração ou repercussão. De presente, ele ganhou apenas um novo avatar (confira no meu perfil), mas eu abri um Chandon e acendi um Monte Cristo em homenagem a todos que me acompanham, acompanharam, voltaram a acompanhar ou chegaram agora. Oxalá possamos continuar juntos por muitos anos mais.

“Dizer que os blogs estão mortos é como dizer que a criatividade e a expressão pessoal estão mortas”.
(Matt Mullenweg, criador do WordPress, durante a conferência PaidContent 2012).

Deixando de lado a pieguice, passemos à dica do dia, que remete ao Spycar - serviço online que ajuda o internauta a avaliar a eficiência do seu arsenal de segurança.
Basta seguir as instruções para simular a instalação/ação de softwares maliciosos e conferir se a “muralha” resiste aos ataques desfechados pelo site.Embora essas investidas sejam simples simulações e o próprio serviço disponibilize um executável destinado a remover eventuais sequelas e deixar tudo como era antes no quartel de Abrantes, a prudência recomenda criar um ponto de restauração do sistema antes de realizar os testes.


Um ótimo dia a todos.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

FIREFOX OS e humor de final de semana


Dias atrás, vimos que o lançamento do Windows 8 (e do Surface) deverá ser o passaporte para a Microsoft ingressar (de verdade) no mercado de tablets e sistemas para smartphones (clique aqui para conferir), mas faltou dizer que outro forte concorrente está se aquecendo para participar dessa luta.
Trata-se da Fundação Mozilla, que no ano que vem deve lançar em primeira mão no Brasil o Firefox OS – seu sistema operacional móvel de código aberto, com aplicativos escritos em HTML5 e CSS3 e Javascript. Inicialmente, o hardware ficará por conta da ALCATEL e da ZTE, com processadores da Qualcomm.

Antecipando nosso tradicional humor de sexta-feira (devido ao feriadão):


O ratinho estava na toca, e do lado de fora o gato:
-MIAU, MIAU, MIAU...
O tempo passava e ele ouvia:
-MIAU, MIAU, MIAU...
Depois de várias horas e já com muita fome, o rato ouviu:
-AU! AU! AU!
Aí ele deduziu: “Se tem cachorro lá fora, o gato foi embora”, e quando saiu disparado em busca de comida, o gato CRAU!
Inconformado, já na boca do bichano, nosso infeliz roedor perguntou:
-Que palhaçada é essa, você latindo???
E o gato respondeu:
- Meu caro, neste mundo “globalizado”, quem não falar pelo menos dois idiomas morre de fome...

Piadinha sem graça, né? Então assista a esse vídeo (até o fim). É de mijar de rir!



Bom feriadão. a todos e até segunda, se Deus quiser.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

HOAX (BOATO), LULA e distinta companhia

Quem acompanha meu Blog sabe que o tema principal é a Tecnologia da Informação, embora eventualmente eu mude o foco para política, religião, culinária ou outro assunto cuja relevância justifique a abordagem. E o post de hoje é um bom exemplo, pois remete a um hoax segundo o qual a revista FORBES inclui o ex-presidente Lula no rol dos homens mais ricos do mundo.
Recebi o email apócrifo há alguns dias, e me arrependo de tê-lo repassado sem antes confirmar a veracidade das informações. Quem me conhece sabe que não gosto de política nem morro de amores por Lula, Dirceu, Genoíno e Cia – aliás, acho que o PT cagou nos eleitores, limpou o rabo com o manto da moralidade (que ostentava enquanto oposição) e, em vez da gestão ilibada que vinha prometendo à plebe ignara, produziu uma miríade de maracutaias que fizeram o esquema Collor-PC parecer coisa de punguista de feira.

Observação:  Maluf toca piano e, segundo seus detratores, quando ele levanta o rabo da banqueta, a única música que pode ser executada é o “SAMBA DE UMA NOTA SÓ”. Outros maledicentes dizem que Lula é “o desempregado que deu certo”, e que só não roubou mais por ter apenas nove dedos, mas isso são frases de efeito criadas espirituosamente por um povo que tem a virtude (?!) de fazer piada com a própria desgraça. Agora falando sério, Maluf é deputado federal e tem trânsito livre no Congresso, embora não possa deixar o país (se tentar, será preso e acusado de desvio de dinheiro público). Lula, por sua vez, respaldado na popularidade que lhe outorgam milhões de “sem-noção” desta nação, busca desesperadamente desacreditar o maior escândalo de corrupção da nossa história, de modo a limpar sua biografia e salvar os “companheiros” processados – ou, pelo menos, procrastinar o julgamento para garantir a prescrição dos crimes. Felizmente o STF vem resistindo à pressão – e já condenou cinco dos 37 réus. Pena que com a aposentadoria compulsória do ministro Cezar Peluzo, na última segunda feira, os demais itens do processo serão julgados apenas pelos restantes 10 ministros. 

Seja como for, não se pode condenar quem quer que seja com base no “ouvir dizer”; é preciso apurar os fatos e tomar muito cuidado com as meias-verdades. No entanto, nem seria necessário criar falácias para denegrir a administração lulopetista, até porque os fatos falam por si – fatos esses, aliás, divulgados na seção de política dos principais portais da Web e publicados em revistas do quilate da VEJA e da ISTOÉ, que se não estão acima de qualquer suspeita, tampouco são o blog do Zé ninguém ou um site de fofocas qualquer. Confira alguns exemplos:

·        Embora o nome de Lula não apareça na lista dos 36 bilionários brasileiros da Forbes (nem deste ano, nem de qualquer outro), seu patrimônio quase dobrou ao longo do primeiro mandato (isso considerando os valores declarados ao TSE) – evolução que o PT atribuiu à soma do salário de presidente com os proventos a aposentadoria e rendimentos de diversas aplicações financeiras.
·        Antes de ser eleito e empossado, o ex-presidente morava numa casa emprestada pelo compadre Roberto Teixeira e tinha suas despesas pagas pelo amigo Paulo Okamoto – que, mais adiante, se tronariam o pivô do escândalo da venda da VARIG (um dos maiores estelionatos avalizados pelo governo brasileiro) e o presidente do SEBRAE, respectivamente. Quando deixou o governo, levou consigo 17 caminhões carregados com objetos cuja propriedade ninguém ousou questionar.
·        Talvez Lulinha (apelido que o filho Fábio Luiz detesta) não tenha gasto R$ 47 milhões na compra da Fazenda Fortaleza, no interior de São Paulo, nem seja dono de latifúndios no Pará. Mas sua ascensão é no mínimo curiosa, já que, em 2003, deixou o emprego no ZOO de São Paulo (que lhe rendia o minguado salário de R$ 600) para se tornar sócio da produtora Gamecorp – que, com um capital de apenas R$ 100 mil, conseguiu vender parte de suas ações à TELEMAR por R$ 5,2 milhões. Como Lulinha também se havia associado ao lobista Alexandre Paes dos Santos (conhecido como APS, homem de relações perigosas e com extensa ficha criminal), ficou nítida a impressão de que os milhões investidos pela Telemar tinham como principal objetivo comprar o acesso que o filho do presidente tinha a altas figuras da República (para mais detalhes, acesse http://veja.abril.com.br/251006/p_060.html).

Para concluir, vale relembrar, que você pode (e deve) checar boatos e mensagens alarmistas que tais em sites como o do E-FARSAS, da MCAFEE, da SYMANTEC, da DATAFELLOWS e da HOAXBUSTERS, evitando disseminar “mentiras” e ficar mal-visto por quem se trumbicar ao confiar nos emails que você repassa.
No mais, as eleições estão aí. Pense bem antes de votar.

Observação: Tanto a foto à esquerda do primeiro parágrafo quanto a imagem à direita, que exibe o ex-presidente lendo o livro de ponta-cabeça, são apenas montagens.

Abraços a todos e até amanhã.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

MENU INICIAR


Difícil imaginar um livro onde o índice seja maior do que a obra em si, mas é isso que parece ocorrer com o Windows quando o Menu Iniciar se agiganta a ponto de dificultar mais do que ajudar na localização daquilo que procuramos. Nessas circunstâncias, reorganizar os elementos em ordem alfabética, reposicioná-los de acordo com um critério pessoal ou renomeá-los com uma numeração que os reposicione na lista pode ajudar, mas o melhor é criar um “segundo menu iniciar” com os itens que acessamos mais freqüentemente. Para tanto, basta criar uma nova pasta, arrastar para dentro dela os atalhos desejados, clicar com o botão direito num ponto vazio da Barra de Tarefas, selecionar Barra de Ferramentas/Nova Barra de Ferramentas e adicionar a nova pasta com os atalhos.
Já se o agigantamento incômodo remeter à largura das colunas do menu Todos os programas, vale lembrar que o Windows as ajusta à largura do nome do item mais longo. Assim, examine todos os elementos do menu, localize o responsável, dê um clique direito sobre ele, selecione a opção Renomear, defina um nome mais curto e o problema estará resolvido.
Um ótimo dia a todos e até mais ler. 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

INFORMATIQUÊS e outros que tais


Como toda disciplina, a Informática tem seu jargão característico, e erros banais como confundir bits com bytes ou drivers com drives, por exemplo, podem comprometer a credibilidade de uma postagem ou de um artigo publicado na mídia impressa – aspecto que pautou a inclusão do DICIONÁRIO DE INFORMATIQUÊS na COLEÇÃO GUIA FÁCIL INFORMÁTICA (que eu editava com meu então parceiro Robério até alguns anos atrás).
Com a “Última Flor do Lácio” a coisa não é muito diferente, e a despeito de a linguagem falada ser mais liberal do que a escrita e textos coloquiais não se prenderem a regras tão rígidas quanto as que regem as epístolas mais formais, ouvir alguém dizer “para mim fazer”, por exemplo, é de arrepiar.
Outros equívocos comuns:

·      Grama, com substantivo feminino, é sinônimo de capim. Como unidade de medida de peso, esse termo pertence ao gênero masculino, e o mesmo vale para seus múltiplos e submúltiplos. Se você não pede ao açougueiro uma quilo de bifes, não há porque pedir ao merceeiro duzentas gramas de presunto (ai!), trezentas gramas de mortadela – ou “mortandela”, Deus nos livre e guarde.

·        A abreviação (ou abreviatura, tanto faz) de quilo (e não kilo) é kg, em letras minúsculas (o prefixo k indica que a unidade está multiplicada por mil e, portanto, não pode ser usado isoladamente).

·        Para a representação de horário na linguagem escrita, o “Système International d’Unités”, adotado no Brasil, não prevê o uso dos dois pontos “importados” do Inglês, mas sim do h, como em 18h40. Não use m para abreviar minutos (m é abreviatura de metro). Não abrevie o termo minutos no registro de horário: 12h45. Em cronometragem esportiva, use as abreviaturas min e s como em 1h18min46s316 (milésimos de segundo dispensam abreviatura).

·        Para exprimir velocidade, seja em km/h (quilômetro por hora) ou em m/s (metro por segundo), deixe sempre o espaço correspondente a um caractere entre o valor numérico e o prefixo da unidade (como em 80 km/h).

·        Pontos cardeais, dias da semana e meses do ano devem ser grafados em letras minúsculas (a não ser no início de uma frase, evidentemente).

·        Cuidado para não confundir “mas com mais (na linguagem falada, a pronúncia disfarça o erro, mas na escrita ele nos salta aos olhos). A palavra “mas” atua como uma conjunção coordenada adversativa, devendo ser utilizada em situações que indicam oposição, sentido contrário (ex.: pensei que escrevia certo, mas estava redondamente enganado). Já o vocábulo “mais” se classifica como pronome indefinido ou advérbio de intensidade, opondo-se, geralmente, a “menos” (ex.: Janeiro foi o mês mais chuvoso do ano).

Para mais dicas, leia a postagem 100erros de português, publicada pelo meu amigo Lu Cidreira, e teste seus conhecimentos com este não menos interessante joguinho de erros.

A propósito: Bit é a contração de "Binary Digit" (dígito binário) e designa a menor unidade de informação manipulada pelo computador, ao passo que Byte é uma unidade básica de memória que corresponde a oito bits e representa a quantidade de informação necessária para especificar uma letra, número, símbolo ou outro caractere qualquer. O termo Drive remete a qualquer dispositivo de armazenamento de dados (drive de HD, drive de CD-ROM, pendrive, etc.) ou unidade física ou lógica reconhecida pelo Sistema Operacional (drive C:, D:, E:, e assim por diante), enquanto que Drivers são programinhas de baixo nível que funcionam como (elemento de ligação entre o SO e os componentes de hardware que forma o sistema computacional. Para elucidar outras dúvidas, clique aqui ou recorra ao campo de buscas do Blog.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

ULTRABOOKS, ETEHERNET e humor de sexta-feira


Configurações “de responsa” a preços cada vez mais baixos fazem dos portáteis a opção ideal para substituir o tradicional PCs de mesa.
Vale lembrar, por oportuno que com exceção do Toshiba Sattelite, nenhum dos Ultrabooks atualmente disponíveis no mercado formal inclui uma porta Ethernet, e considerando que a conexão cabeada é mais estável e veloz do que a wireless, isso pode fazer uma bruta diferença.
 
Observação: Conectando via cabo, eu supero os 30 Mbps previstos pelo meu plano de banda larga (Speedy fibra óptica), mas usando a conexão wireless, a velocidade cai pela metade, ainda que a distância entre meu note e o roteador seja de apenas 50 cm.
 
Claro que é possível “quebrar o galho” com um adaptador, mas a portinha USB que será comprometida poderá fazer falta quando você precisar plugar um HD externo, pendrive ou qualquer outro periférico. Então, antes de sacar seu poderoso cartão de crédito, analise cuidadosamente os recursos e funcionalidades do aparelho que você tem em vista.

Observação: Um roteador wireless estrategicamente posicionado permite acessar a Internet e navegar na Web em qualquer parte da casa, inclusive à beira da piscina ou debaixo das cobertas (conforme as condições meteorológicas, naturalmente), razão pela qual muita gente costuma deixar a conexão disponível 24/7. No entanto, vale lembrar que essa prática facilita o acesso não autorizado de pessoas que morem perto ou andem pelas imediações (para saber como evitar esses “caronistas”, clique aqui), sem mencionar que é interessante reiniciar o computador – de maneira a dar um “refresh” no Windows – e resetar o modem – para prevenir erros de DNS – pelo menos uma vez por semana.

Passemos agora à piadinha de final de semana:

Certo ex-presidente brasileiro morreu e foi para o Céu... Chegando lá, após breve entrevista, São Pedro recomendou que ele ficasse quinze dias na ala dos filósofos, para aprimorar sua cultura... No dia seguinte, repensando a decisão que havia tomado, o santo Porteiro do Céu foi até a ala dos filósofos e, pela fresta da janela, surpreendeu Confúcio profundamente irritado, dedo em riste, esbravejando para o estadista em questão:
-Preste muita atenção, pois esta é a última vez que eu repito Platão não é aumentativo de prato; epístola não é a mulher do apóstolo; eucaristia não é o aumento do custo de vida; cristão não é um cristo grandão; encíclica não é bicicleta de uma roda só; quem tem parte com o diabo não é diabético; quem trabalha na Nasa não é nazista; Annus Domini nada tem a ver com o cu do Papa e, finalmente, meu nome é Confúcio... Companhêro Pafúncio é a PUTA QUE O PARIU!

Tenham todos um ótimo final de semana.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

TABLETS, COMPUTAÇÃO MÓVEL... (final)


Nem tudo que é caro é bom, mas tudo que é bom costuma custar mais caro e o iPad 3 não é exceção: seu preço vai de R$ 1.549 a R$ 2.299, conforme a configuração. Achou caro? Então fique com a versão anterior (2), que continua à venda por R$ 1.299 (sem conexão 3G; para mais detalhes, visite http://www.apple.com/br/ipad/compare/), ou então considere o Positivo YPY. Se ainda for muita areia para o seu caminhãozinho, o DL SMART T8 custa R$ 499 (ou R$ 399 com tela de 7 polegadas), embora venha com o Android 2.2, quando o recomendável seria a versão 2.3 ou superior (para especificações técnicas e outras informações, clique aqui).
Lembre-se de que um Tablet deve ser portátil, razão pela qual convém evitar modelos muito volumosos ou pesados. O tamanho da tela varia de 7 a 12 polegadas, mas as maiores costumam ser desconfortáveis quando o aparelho é usado em trânsito (no ônibus, metrô, etc.). Até pouco tempo atrás, 9 polegadas era o ideal, mas estão surgindo opções menores com alta resolução e visualização agradável para navegação, leitura e games. Bons exemplos são o GALAXY NOTE – que cabe no bolso do paletó e pode ser operado com uma só mão – e o NEXUS 7, da Google, que deve desembarcar por aqui em breve (nos EUA, seu preço varia de 200 a 250 dólares, dependendo da configuração). A Apple, que não é boba nem nada, desengavetou um projeto de lançar um modelito com quase metade do tamanho do iPad atual, que deve estar nas lojas até o final do ano.

Observação: Eu, particularmente, ainda não fui enfeitiçado pelo “canto de sereia” dos Tablets. Experimentei alguns modelitos por dever de ofício, e não posso dizer que não gostei, mas antes de enveredar por esse caminho, pretendo substituir o Aspire (Acer) que venho usando desde o final do ano passado por um note de configuração mais parruda – ou por all-in-one, visto que portabilidade e mobilidade não são mais prioridades para mim, ao passo que uma tela de tamanho maior seria muito bem-vinda. Mas isso é assunto para outra hora.

Seja como for, a venda de tablets deve superar a de laptops até 2016, notadamente pelo anseio do consumidor por mais portabilidade. Para quem que prioriza desempenho, a boa notícia é que uma nova geração desses gadgets trará chips multi-core, aprimoramentos nos sistema operacionais, telas de alta resolução e uma gama ainda maior de aplicativos. É esperar para ver.

Abraços a todos e até mais ler.  

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

TABLETS, COMPUTAÇÃO MÓVEL... (parte 2)


Se você estiver pensando em ingressar no mundo maravilhoso dos Tablets, tenha em mente que, a despeito de vir se tornando cada vez mais popular, esse modelo de computação móvel funciona melhor como complemento do que como substituto do notebook. Demais disso, é importante cotejar as possibilidades do aparelho com suas preferências e expectativas: investir em recursos que você jamais irá utilizar é desperdício, mas poupar alguns trocados abrindo mão de conexão Wi-Fi, portas USB e saída HDMI, por exemplo, é economia porca.
Por outro lado, não se deixe levar pela resolução da câmera, pois, diferentemente dos smartphones, os Tablets são desajeitados demais para substituir uma máquina fotográfica digitalFuja das “pechinchas” oferecidas na Web ou no mercado informal (especialmente se de marcas desconhecidas, sem nota ou garantia): no mais das vezes, a tela sensível não responde bem aos toques, a imagem é ruim e o desempenho e a autonomia deixam muito a desejar.
No que diz respeito ao sistema operacional, a briga se dá entre o iOS e o Android. No mercado de Tablets, a Apple deita e rola (68% a 29%), mas nos Smartphones o Google dá o troco (56% a 23%). A BlackBerry empacou em 1% com seu PlayBook, e a participação dos sistemas criados pela Microsoft também é pífia, embora isso possa mudar a partir de outubro, quando a empresa deverá lançar o Surface (“movido” a Windows 8).

Observação: O iOS é atualizado automaticamente a cada nova versão, ao passo que manter o Android up to date pode exigir um nível de conhecimentos que a maioria dos usuários não possui. Além disso, uma versão lançada para determinada marca ou modelo de Tablet nem sempre é totalmente compatível com aparelhos de outros fabricantes.

Já os Apps (aplicativos) – que surgiram com a primeira versão do iPhone – servem para agregar funcionalidades aos aparelhos. Todo Tablet já vem de fabrica com uma coleção deles, mas você irá precisar de mais alguns e poderá encontrá-los nas “app stores” (clique em Apple Store e em Google Play para ter uma ideia das miríades de opções disponíveis, tanto pagas quanto gratuitas). Por segurança, jamais baixe aplicativos sem antes conferir a idoneidade do desenvolvedor, e mesmo que um programinha esteja acima de qualquer suspeita, fique de olho nas permissões: muita gente cai do burro por conceder total liberdade a um simples joguinho, por exemplo, embora não faça sentido ele pedir permissão para estabelecer conexões usando o sinal do aparelho, acessar e-mails e arquivos pessoais ou modificar o calendário, também por exemplo. 

Observação: Portabilidade e mobilidade priorizam a comodidade em detrimento da segurança, tornando os Tablets (e também os Smartphones) mais vulneráveis que os computadores convencionais (para mais detalhes, clique aqui e aqui). No Android – que uma plataforma aberta onde os aplicativos têm um controle de qualidade menos rígido do que os da Apple – o número de ameaças cresceu 421% em apenas seis meses. Felizmente, a App Store do Google conta com uma porção de antivírus gratuitos, dentre os quais vale citar o AVG Mobilation, o Kaspersky Tablet Security e o F-Secure Mobility Security.  

Amanhã a gente conclui; abraços e até lá.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

TABLETS, COMPUTAÇÃO MÓVEL e outras considerações


Quanto comprei meu primeiro notebook, a computação móvel era quase que exclusivamente restrita ao âmbito corporativo, pois configurações chinfrins e preços astronômicos não estimulavam usuários domésticos a levar para casa (e depois a qualquer lugar) o portátil com que tanto sonhavam. No entanto, dividir meu tempo entre São Paulo e Rio dificultava a criação das matérias do saudoso CURSO DINÂMICO DE HARDWARE (publicação que meu parceiro Robério e eu editávamos no início da década passada), de modo que o jeito foi arcar com o custo para usufruir do benefício.
Muita água rolou desde então. Configurações mais parrudas e preços acessíveis contribuíram para que os notes se tornassem a escolha ideal de quem precisa de um segundo PC ou simplesmente deseja substituir o Desktop, Web 2.0 e a computação“em nuvem” abriram espaço para os netbooks, e os smartphones e Tablets transformaram a computação móvel em algo efetivamente portátil. Neste ano, com a chegada dos ultrabooks (inspirados pela Intel), a disputa pelo consumidor deve ficar ainda mais acirrada, garantindo um Natal alvissareiro para os aficionados por gadgets e, por que não dizer, para as lojas de eletrônicos e dispositivos de informática em geral.

Observação: Vale frisar que as palavras em azul nos parágrafos acima não são enfeites, mas sim hiperlinks que remetem a informações adicionais. Caso essas informações não sejam suficientes para dirimir suas dúvidas, deixe um comentário e confira a resposta depois de um ou dois dias.

A despeito de ter sido precedido pelas calculadoras e agendas eletrônicas, o Newton (lançado em 1993) é tido como o primeiro “computador de mão”, e mesmo tendo sido um fiasco comercial, ele abriu caminho para os PDAs, Palmtops, Handhelds e afins (que ainda têm seus admiradores). Mas a Apple fez a lição de casa e o iPad, atualmente em sua terceira geração, continua liderando esse segmento de mercado, mesmo sendo a mais cara dentre as diversas opções disponíveis.

Amanhã a gente continua; abraços e até lá.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

SEGURANÇA DIGITAL/SITES SUSPEITOS


Como diz um velho ditado, “em rio que tem piranha, jacaré nada de costas”. Então, para minimizar os riscos inerentes ao acesso a sites menos confiáveis, por assim dizer, é essencial contar com a ajuda de plug-ins como o McAfee SiteAdvisor ou o TrendProtect, que adicionam classificações de segurança ao navegador e oferecem informações sobre as páginas visitadas.
Note, porém, que esses programinhas não são compatíveis com todos os browsers do mercado – o primeiro só funciona com o MS Internet Explorer e o Mozilla Firefox, e o segundo, com o IE. Para quem navega com o Chrome – que atualmente é o browser mais utilizado em todo o mundo – existem alguns paliativos interessantes, como o  WOT e o AVG Threat Labs Site Safety.
Claro que você pode conferir “manualmente” a confiabilidade dos sites que pretende visitar recorrendo a serviços online, como o NortonSafe Web ou o URLVoid. Já para consultar links encurtados, experimente o Sucuri.
Um ótimo dia a todos e até mais ler.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

WINDOWS 8 e INFORMÁTICA (Perguntas & Respostas)


A Microsoft finalizou recentemente a versão RTM (Release to Manufacturing) do Eight e já a disponibilizou para desenvolvedores, profissionais de TI e fabricantes de PCs. O lançamento oficial do novo sistema no varejo deverá ocorrer em 26 de outubro, quando então os usuários do XP, VISTA e SEVEN poderão fazer o upgrade por US$ 40.

Observação: Segundo a Microsoft, se o produto for baixado do site oficial, um assistente guiará o usuário durante o processo de configuração e instalação e alertará para a necessidade de possíveis ajustes ou problemas de compatibilidade com aplicativos ou dispositivos.

Segundo alguns especialistas, o Eight cai como uma luva nos tablets, mas não veste tão bem os notebooks e desktops, e ainda que essas opiniões sejam oferecidas “a priori” – pois o mercado carece de aparelhos adequados ao novo sistema – eu recomendo esperar a poeira baixar, fazer a evolução numa operação casada (hardware e software) e somente após a Microsoft lançar o primeiro Service Pack para o novo sistema.
A quem interessar possa, uma versão de testes (válida por 90 dias) permite fazer um test drive, mas tenha em mente que você não poderá ser atualizá-la para a versão final sem uma reinstalação completa.

Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira:


Se você é "cobra" em informática, envie uma cópia das dicas a seguir para aquele seu amigo chato, que nunca consegue se familiarizar com o universo digital:

1. Meu computador não liga, o que eu faço?
Resposta: Dê o troco, não ligue para ele também .

2. Ao ligar, o PC custa a carregar. Tem solução?
Resposta: Sim, carregue sua máquina até a lixeira mais próxima.

3. Ao iniciar, a bandeirinha do Windows aparece na tela duas vezes. Para que serve isso?
Resposta: É um sinal de que você é completamente imbecil e ainda insiste em comprar produtos da Microsoft.

4. O que faço com o botão Iniciar?
Resposta: Clique nele, depois em desligar, depois em sim para desligar o computador e aguarde. Quando surgir a mensagem "seu computador já pode ser desligado com segurança", puxe o fio da tomada, enrole no pescoço e aperte bem.

5. Pra que serve a opção Acessórios do Menu Programas?
Resposta: Serve pra equipar seu PC com toca-fitas, vidro fumê, roda de liga leve e volante de fórmula 1.

6. Pra que serve o botão Documentos do Menu Iniciar?
Resposta: Serve pra você tirar sua carteira de identidade, CPF, Titulo de Eleitor e atestado de insanidade mental.

7. E o botão Localizar?
Resposta: Serve pra você encontrar seu provável pai entre a fauna masculina da vizinhança.

8. E o botão Executar?
Resposta: É ideal pra você aplicar em seu irmão mais novo, que vive mexendo no seu computador .

9.Para que serve o Botão direito do mouse?
Resposta: Pra você apertar sempre que o botão esquerdo estiver cansado.

10. Como faço para rodar o Word?
Resposta: Pegue o gabinete e gire-o rapidamente. O Word vai rodar até ficar tonto.

11. Como faço para salvar um documento?
Resposta: Espere o documento tentar se atirar pela janela do Word e então agarre-o firmemente.

12. Como dou nome para um documento?
Resposta: Não se preocupe com essas formalidades; se quiser, você pode chamá-lo por um apelido.

13. O Power Point faz apresentações?
Resposta: Faz, mas ele é muito tímido; então, apresente-se você mesmo.

14. O que é Correio Eletrônico?
Resposta: É um sistema que envia o carteiro pela tomada elétrica.

15. O que é homepage?
Resposta: É uma casa feita com folhas de papel.

16. Por que o site da Microsoft está sempre congestionado?
Resposta: Porque os técnicos estão ocupados tentando consertar bugs.

17. O que é bug?
Resposta: É um carrinho parecido com um Jeep.


Bom final de semana a todos.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

PIRATARIA DIGITAL... (final)


Baixar os aplicativos diretamente dos sites dos fabricantes também costuma ser uma boa ideia, pois economiza tempo e trabalho: no mais das vezes, só é preciso preencher o cadastro e autorizar a cobrança no cartão (internacional) para fazer o download e receber a chave de ativação.
Vale lembrar que uma modalidade de distribuição bastante difundida na Web é o shareware – estratégia de marketing mediante a qual os desenvolvedores oferecem versões Demo ou Trial de seus programas (com funcionalidades limitadas e/ou prazos limitados a 7, 15 ou 30 dias, no mais das vezes), permitindo aos usuários experimentá-los gratuitamente antes de registrá-los.
Finalmente, mas não menos importante, vem o freeware – modalidade na qual a gratuidade não expira, conquanto os programas costumem oferecer recursos mais limitados que os de seus correspondentes comerciais, além de bombardear os usuários com mensagens de seus patrocinadores em banners ou janelinhas pop-up.
Os softwares gratuitos já foram tidos e havidos como fontes de adwares, spywares e trojans, mas hoje em dia representam inegavelmente uma excelente alternativa à pirataria, pois, mesmo quando não oferecem todas as funcionalidades proporcionadas pelas versões pagas, costumam satisfazer as necessidades da maioria dos usuários. Claro que – hoje mais do que nunca – é preciso tomar alguns cuidados, tais como baixá-los somente a partir dos sites de seus desenvolvedores (ou de repositórios confiáveis, como o Baixaki ou o Superdownloads), esquadrinhar os termos da EULA (para isso, recorrer o EULALYZER) e acompanhar atentamente a instalação (para descartar barras de ferramentas e quaisquer outros penduricalhos cuja remoção a posteriori costuma não complicada e trabalhosa).

Observação: Ao baixar seja lá o que for, não deixe de checar os arquivos com seu antivírus e/ou recorrer ao VirusTotal (para saber mais, insira os termos-chave no campo de busca do Blog e clique em Pesquisar).

Era isso, pessoal.
Abraços a todos e até mais ler.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

PIRATARIA DIGITAL... (continuação)


Comprar música, vídeo e programas de computador nos “melhores camelôs do ramo”, bem fazer downloads não autorizados e utilizar aplicativos “craqueados” são práticas que, apesar de bastante comuns, constituem pirataria de software, que é um crime passível de multa e/ou detenção (eu nunca soube de alguém que tenha ido “em cana” por conta disso, mas não custa colocar as barbichas de molho).

Observação: Você não estará infringindo a lei se criar cópias de CDs/DVDs comerciais – desde que os tenha adquirido legalmente – para preservar as mídias originais, por exemplo, mas a coisa muda de figura se você os repassar a algum parente ou amigo, mesmo sem o propósito de auferir lucro.

A maneira mais segura de adquirir programas de computador é fazê-lo em lojas de informática ou grandes magazines, que os revendem em suas embalagens originais lacradas, com nota fiscal e garantia. Lojas virtuais já exigem mais cuidados: além de confirmar a idoneidade do site, convém você optar pelo pagamento via SEDEX a cobrar ou boleto bancário (se for usar seu cartão de crédito, só insira os dados se o URL começar por “https” – o “s” indica que as informações trocadas com o site serão criptografadas).
Igualmente recomendável é fugir de produtos com preços muito abaixo da média do mercado e “ligar o desconfiômetro” no caso de a mídia lhe ser entregue numa caixa ou envelope sem qualquer identificação (softwares genuínos vêm em caixas lacradas, com selos holográficos, folhetos informativos e etiquetas adesivas com instruções para o registro).

Amanhã a gente conclui; abraços e até lá.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

PIRATARIA DIGITAL e considerações afins


Nos primórdios da Era PC, o software era distribuído livremente – até porque o valor real dos computadores estava no hardware –, mas o crescimento da indústria de TI fez com ele passasse a ser vendido separadamente, levando os desenvolvedores a buscar maneiras de garantir suas vantagens comerciais.
Atualmente, os programas se dividem (basicamente) em livres e proprietários: os primeiros – caso das distribuições Linux – são disponibilizados no modo fonte e podem ser copiados, adaptados, modificados, aprimorados e distribuídos pelos próprios usuários, ao passo que demais – como o Windows e a maioria dos programas “comerciais” – são comercializados no modo binário (que preserva o código-fonte) são pagos e utilizado mediante a concordância expressa com os termos de contratos que definem o que é ou não permitido aos usuários.

Observação: Note que nem todo software livre é gratuito e nem todo software gratuito é livre. Os freewares, por exemplo, podem ser baixados, instalados e utilizados e redistribuídos gratuitamente, mas seus contratos de licença proíbem quaisquer modificações (para facilitar a análise desses contratos, você pode recorrer ao EULALYZER).

O argumento mais comum de quem recorre a programas ilegais costuma ser o preço das versões seladas, que podem custar (bem) mais que o próprio computador. No entanto, como não existe controle de qualidade no âmbito do software pirata, essa prática expõe o usuário a diversos riscos, dentre os quais os de furto de identidade e captura de informações confidenciais (notadamente senhas bancárias e números de cartões de crédito).

Amanhã a gente continua; um ótimo dia a todos e até mais ler.