segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

APRIMORE SUA SEGURANÇA COM A STEGANOS ONLINE SHIELD VPN

TODOS VÊEM O QUE VOCÊ PARECE SER, MAS POUCOS SABEM O QUE VOCÊ REALMENTE É.

Nosso leitor habitual talvez ainda se lembre da postagem que eu publiquei, em meados de maio passado, sobre a STEGANOS PRIVACY SUITE 15, com a qual podemos manter longe de curiosos locais ou remotos os nossos arquivos confidenciais (tanto no PC quanto em mídias removíveis, drives virtuais e dispositivos móveis como tablets e smartphones com sistema Android ou iOS), bem como tornar invisíveis documentos pessoais, criptografar emails, ocultar mensagens em arquivos de imagem ou música, gerenciar de forma segura senhas, dados bancários, números de cartões de crédito, e por aí vai, tudo de forma simples e intuitiva.

ObservaçãoA ferramenta Safe – caixa forte digital para a proteção dos dados – utiliza o sistema de criptografia AES-XEX, de 384 bits, que é considerado invulnerável pela Agencia de Segurança Nacional Americana (NSA). Além disso, o programa oferece o cifrado simultâneo do Dropbox, mediante o qual as mudanças feitas dentro da caixa forte local são sincronizadas automaticamente com o Dropbox na nuvem, garantindo que nem o provedor remoto tenha acesso aos dados durante o upload.

Volto agora ao assunto devido ao lançamento da
versão em português do software de proteção online Steganos Online Shield VPN, que aprimora a segurança na conexão com a Internet e permite navegar anonimamente, evitando uma eventual exposição de informações confidenciais.
Para uma conexão cifrada com a alta segurança AES de 256 bits, você precisa apenas ativar o escudo de proteção na janela principal. Com isso, o programa oculta seu IP e mantém os dados, contas, senhas e hábitos de navegação seguros e privados.
Também é possível escolher um dos países onde a Steganos possui servidores seguros para disfarçar a verdadeira origem da conexão e, dentre outras vantagens, acessar conteúdos restritos aos internautas tupiniquins (como o Netfix americano ou vídeos do YouTube disponíveis somente naquele país).
O programa se encarrega ainda de proteger as informações dos usuários quando se utilizam redes Wi-Fi públicas, permite bloquear publicidade, evitar o seguimento das redes sociais, eliminar cookies e fazer o logout automático das contas abertas ao fechar o navegador (todas estas funções são facilmente configuráveis na janela principal do programa e com apenas um clique).
O novo Steganos Online Shield VPN já está disponível para download no site oficial em português. A versão gratuita do software dispõe de 500MB por mês e o tráfego ilimitado por um ano está à venda por apenas R$ 119,90.

Para encerrar a postagem e começar bem a semana, assista ao vídeo abaixo (são pouco mais de dois minutinhos).



Tenham todos um ótimo dia.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

O CALVÁRIO DO MCAFEE INTERNET SECURITY


QUEM QUER, FAZ; QUEM NÃO QUER, MANDA.

Depois de três anos de uso intenso e a despeito dos procedimentos de manutenção preventivo/corretiva realizados regularmente nesse entretempo, meu Seven, como se incorporado pelo espírito de um burro temperamental, de uma hora para outra passou a empacar, ou melhor, a travar com uma irregularidade irritante.
Embora quase sempre fosse possível contornar o problema reiniciando o explorer.exe ou saindo e reentrando no sistema, decidi pesquisar a causa da anormalidade e aí tropecei num antipayware instalado à minha revelia, cuja remoção fez cessar os travamentos. Só que isso não bastou para reduzir o tempo que o aparelho vinha demorando para iniciar e encerrar o sistema, de modo que resolvi aproveitar o Carnaval para reverter o software às condições de fábrica.
Conforme já comentei em outras oportunidades, reinstalar do zero as versões mais recentes do Windows não é nenhum bicho de sete cabeças; atualizá-las, personalizá-las, restaurar backups e baixar e configurar os demais aplicativos, todavia, são etapas trabalhosas e vorazes consumidoras de tempo. Mas vamos tornar curta uma longa história (que começou no sábado, 14, e está sendo relatada no início da noite de terça, 17), passando sem mais delongas ao mote desta postagem:

Uma das primeiras providências “pós-reinstalação” que devemos adotar remete à proteção do sistema, e como licença do AVAST INERNET SECUITY estava para expirar, resolvi instalar o MCAFEE INTERNET SECURITY que veio de brinde com o meu PC. Durante o processo, o fabricante informou que não havia mais suporte para aquela versão, mas da feita que eu procedi ao registro, recebi as atualizações – e assim ganhei 60 dias para escolher com calma qual a ferramenta que ira sucedê-la.

Observação: Bem que o antivírus chinês Baidu postulou a vaga, surgindo como num passe de mágica na minha lista de aplicativos instalados. Felizmente, ele respondeu bem à remoção pelo desinstalador nativo do Windows (caso isso não ocorresse, a solução seria dar um clique direito sobre o atalho criado no desktop e, no menu suspenso, selecionar a opção Abrir Local do Arquivo, clicar em Uninstall e seguir as instruções na tela).
Cerca de 30 horas depois (distribuídas ao longo de três dias), eu me dai por satisfeito com o resultado do trabalho, e como estava acostumado a usar o excelente TUNEUP UTILITIES (que eu não reinstalei porque licença também estava nas últimas), aproveitei a promoção de Carnaval da AVG para adquiri-lo em conjunto o INTERNET SECURITY com 30% de desconto e em seis parcelas no cartão.
Depois de preencher o cadastro, efetuar o pagamento e receber as chaves de ativação, fiz o download dos arquivos de instalação e fui remover a suíte da McAfee... e aí começou a aporrinhação.
Por medida de cautela, sempre que posso eu uso um desinstalador dedicado – como o REVO UNINSTALLER, o ASHAMPOO MAGIC UNINSTALL ou o IOBIT UNINSTALLER – que, ao final da desinstalação padrão, remove a maioria das sobras indesejáveis. E foi o que fiz. Em seguida, instalei os programinhas que acabara de baixar do site da AVG, procedi às necessárias atualizações e, em vez de comandar mais uma reinicialização (a pobre da máquina nunca foi reiniciada tantas vezes em seus 3 anos de existência), desliguei o PC e deixei o resto para o dia seguinte.
Na manhã de terça-feira, tão logo liguei o computador, o antivírus foi atualizado e realizou uma varredura completa (a primeira da sua gestão). Como nenhum item suspeito foi identificado, instalei Superantispyware – que, como sempre, removeu dezenas de PUPs (potentially unwanted programs) – e o Malwarebytes Antimalware – famoso por identificar e remover pragas que mesmo os melhores antivírus pagos costumam deixar para trás. Momentos depois, reparei que o escudo do McAfee Internet Security "me observava" da Área de Notificação, e bastou que eu clicasse sobre ele para que a janela principal do programa se abrisse, como um Egum mal despachado que resolvesse me assombrar. E por mal dos pecados, agora não havia entradas em Todos os Programas ou na lista dos desinstaladores, até porque, ao menos tecnicamente, a suíte fora defenestrada com sucesso no dia anterior.
Livrei-me dos plugins associados à McAfee e apaguei todas as pastas e arquivos relacionados com seu IS que consegui localizar via caixa de pesquisas do Menu Iniciar, mas, curiosamente, nada disso teve o efeito desejado: qual uma Phoenix digital, o programinha simplesmente ressurgias das cinzas.
Para encurtar a conversa – até porque não interessam ao leitor os detalhes do perrengue em que me meti, mas sim saber o que fazer para se safar de uma sinuca de bico como essa –, vamos à solução do problema:

O primeiro passo é baixar e executar o McAfee Consumer Product Removal. Clique aqui para fazer o download e salve o arquivo na sua Área de Trabalho.

Observação: Não guarde a ferramenta para uso futuro, pois ela é atualizada periodicamente, à medida que novos produtos são lançados, e a execução de uma versão antiga pode causar problemas.

Se nem isso resolver o problema, acesse sua conta da McAfee e desative a licença do computador, de modo a garantir que ela será liberada para uma instalação posterior (mesmo que você não pretende reinstalá-lo). Para isso, navegue até http://home.mcafee.com, clique em Minha conta (no canto superior direito), digite o e-mail e a senha cadastrados, clique Efetuar login, identifique o computador cuja licença deseja suspender, clique em Desativar e siga as instruções na tela.

Quando visualizar a mensagem Limpeza bem-sucedida, reinicie o sistema para efetivar a remoção dos produtos McAfee.

Espero ter ajudado.

Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira.


Uma velhinha caminhava pela calçada arrastando 2 sacos plásticos de lixo. Uma das sacolas estava rasgada e deixava ver, pelo buraco, várias notas de 20 reais .
 Um policial que passava a parou e disse:
 — Senhora, tem notas de 20 caindo desse saco plástico.
 — É mesmo? Que droga! — respondeu a velhinha. — Melhor eu voltar e ver se eu pego as que caíram. Obrigado seu guarda por me avisar.
 — Pera aí senhora, onde conseguiu todo esse dinheiro? A senhora não andou roubando, né?
 — Não, não… sabe seu guarda, o meu quintal dá para um campo de golfe, e os golfistas urinam por um buraco que tem na minha cerca, direto no meu canteiro de flores. Isso realmente me incomodava; sabe, matava minhas flores. Então eu pensei: Porque não me aproveitar dessa situação? Agora eu fico bem quieta, atrás do buraco na cerca, com a minha tesoura de jardim. Toda vez que algum golfista enfia o “instrumento” através da minha cerca, eu pego ele de surpresa, agarro o instrumento e digo: OK amigão, ou me paga 20 reais ou eu corto essa coisa.
 — Parece justo, — diz o policial rindo da história. — OK, boa sorte! Mas, a propósito, o que tem no outro saco?
 — Bem, você sabe… — diz a velhinha. — Nem todos pagam…


Em tempo: Para os não-oriundi, a tradução do que está escrito na figura que ilustra esta postagem é a seguinte: JAMAIS DISCUTA COM UM IDIOTA; AS PESSOAS PODEM NÃO NOTAR A DIFERENÇA.

Tenham todos um excelente final de semana.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

DESFRAGMENTAÇÃO DO HD – TUNEUP DRIVE DEFRAG

QUANDO O DINHEIRO FALA, A VERDADE SE CALA.

Muitos analistas argumentam que a fartura de espaço dos HDs atuais e as características dos sistemas operacionais de última geração dispensam a desfragmentação dos dados, mas os especialistas da TUNEUP entendem que essa premissa não é totalmente verdadeira. Segundo eles, a desfragmentação tem como objetivo diminuir a distância de viagem até o HD ao reunir estes pedacinhos de arquivos dispersos, formando um grupo consolidado e interconectado, de modo a tornar o acesso e a leitura dos arquivos muito mais rápida e eficiente. Prova disso é que o Windows continua oferecendo sua ferramenta de desfragmentação, agora com uma interface melhorada e compatibilidade com unidades de estado sólido (SSDs), que identifica visualmente o tipo de armazenamento no disco do computador.

Observação: A Microsoft recomenda rodar o Defrag sempre que o índice de fragmentação for superior a 10%, mas Benito Piropo – um dos maiores colunistas de informática do Brasil – afirma que, no caso do Seven, 2% já justificam esse procedimento.

Conforme já dissemos oportunamente, a despeito de as CPUs terem se tornado milhões de vezes mais rápidas nas últimas duas décadas, a densidade de dados dos discos rígidos aumentou menos de quatro mil vezes e a velocidade de rotação, apenas quatro vezes. Em contrapartida, sua capacidade de armazenamento cresceu mais de mil vezes, e como mais dados exigem mais tempo para serem lidos, os fabricantes têm aprimorado as transferências entre o HD e a RAM reduzindo o número de operações de entrada/saída e dos comandos de leitura e escrita nos discos e, paralelamente, aumentando a quantidade de dados transferidos a cada operação. Assim, quando a gravação de um determinado arquivo é solicitada, o sistema NTFS procura gravá-lo no primeiro espaço vago capaz de abrigá-lo integralmente, deixando eventuais trechos livres existentes no início do disco para acomodar arquivos de tamanho compatível, evitando, consequentemente, a fragmentação.

Observação: O NTFS é sistema de arquivos recomendado para as versões mais recentes do Windows, pois oferece muitas vantagens em relação ao FAT32, dentre as quais a capacidade de recuperar alguns erros de disco automaticamente, oferecer suporte para discos rígidos de maior capacidade e aprimorar a segurança mediante o uso de permissões e criptografia.

Embora esse tema seja apaixonante, resolvi não descer a detalhes nesta oportunidade, até porque, para ser assimilada por leitores menos familiarizados com os meandros do hardware, uma abordagem circunstanciada exigiria extensas considerações introdutórias, sem mencionar que meu público alvo parece não ter grande interesse pelo assunto. Assim sendo, importa mesmo reiterar que a desfragmentação do HD é primordial para manter o desempenho do PC em patamares aceitáveis, e pode ser feita com o TuneUp Utilities™ 2014 – periodicamente, como parte da Manutenção Automática, ou a qualquer tempo, bastando para tanto clicar em Iniciar > Todos os Programas > TuneUp Utilities 2014 > Todas as funções > TuneUp Manutenção em um Clique.

Para concluir, cumpre lembrar que SSDs não devem ser desfragmentados. Como vimos em outras postagens, essa tecnologia apresenta diversas vantagens em ralação aos jurássicos discos magnéticos – como maior resistência a impactos e menores tempos de acesso, nível de ruído e consumo de energia. Embora compartilhem com a RAM a capacidade de realizar operações de leitura e escrita de forma randômica – quase que instantaneamente, sejam os endereços adjacentes ou não – os SSDs são capazes de armazenar os dados de maneira “persistente”, mesmo quando deixam de ser alimentados eletricamente. Devido a essas características, a fragmentação dos dados é inexpressiva e seu impacto no desempenho, praticamente imperceptível, tornando a desfragmentação inócua do ponto de vista da performance e nociva no que tange à vida útil do dispositivo. Isso porque, ainda que o processo de leitura possa ser repetido indefinidamente, cada gravação de dados levada a efeito numa célula de memória flash rouba um pouco de sua vida útil. E como a desfragmentação consiste em sucessivas leituras, gravações e regravações, a conclusão é óbvia (o mesmo vale para cartões de memória e pendrives).


ACREDITE QUEM QUISER:

Fernando Malddad, alcaide de Sampa à custa da popularidade que Lula tem junto aos eleitores paulistanos menos esclarecidos, tirou mais uma pérola de sua caixinha de surpresas.
Depois dos corredores de ônibus, que vêm infernizando a vida de quem depende do carro para se deslocar, e das ciclovias (ao custo – pasmem! – de R$ 650.000 por quilômetro), que ficam ociosas a maior parte do tempo, sua Excelência resolveu agora canalizar nossos suados impostos para o projeto “Bolsa-Travesti”.

Segundo a revista Veja de 04 de fevereiro, gays, transexuais e travestis vão receber R$ 840 por mês para frequentar a escola. Os 100 escritos até agora no programa, que custará R$ 2 milhões aos erário, são, em sua maioria, semialfabetizados, moram nas ruas e não têm emprego fixo.

A ideia nasceu sob a inspiração do Bolsa-Crack, no qual os beneficiários recebem R$ 450 reais mensais, moradia gratuita em hotéis da região central e três refeições diárias, cujo resultado mais visível foi o aumento do preço do crack, que em dias de pagamento da bolsa sobe de R$ 10 para R$ 20 a pedra. E ainda que a busca por tratamento não seja obrigatória e a contrapartida consista em trabalhar na varrição de ruas durante quatro horas por dia, 40% dos inscritos na primeira fase abandonaram o programa depois de dois meses e 21 participantes saíram depois de um ano para trabalhar com carteira assinada. Por outro lado, somente com o treinamento da equipe que atua no programa, a prefeitura gastou R$ 15 milhões.

Em última análise, essas iniciativas estapafúrdias têm como objetivo cativar eleitores identificados com bandeiras ditas progressistas e favoráveis a incentivos governamentais a setores marginalizados.

E viva o povo paulistano.  

Não deixem de curtir mais esta pérola do Blog Canal do Otário:




Abraços a todos e até amanhã.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

QUARTA-FEIRA DE CINZAS, ARQUIVOS DUPLICADOS, TUNEUP DUPLICATE FINDER

OS ÚLTIMOS SERÃO OS... DESCLASSIFICADOS.

Depois de diversas postagens focando o HD e suas sutilezas, não custa lembrar que outra característica desse dispositivo é funcionar melhor quando mantido com pelos menos 15% de espaço livre (sem o que não é possível nem mesmo executar o Defrag, pois a ferramenta não terá como remontar os arquivos e realocá-los em clusters contíguos).
Se você tem um PC de fabricação recente, é provável que disponha de algo entre 500 GB e 1 TB de espaço, mas nem por isso deixe de reservar um final de semana do mês (ou a cada dois meses, conforme o uso da máquina) para deletar aplicativos inúteis ou que podem ser substituídos por serviços online (que, dentre outras vantagens, são mais seguros, dispensam instalação e não alteram o Registro do Windows).
Mas não é só. Arquivos de imagem, música e multimídia são vorazes consumidores de espaço, e como muitos usuários baixam tudo o que vêem pela frente e jamais apagam coisa alguma, a falta de espaço em disco é uma consequência natural. Isso sem mencionar os “clones” – arquivos duplicados criados por alguns programas e pelo próprio usuário.
A boa notícia é que essa faxina se tornará bem menos trabalhosa se você contar com o auxílio do TuneUp Utilities, da AVG. Basta abrir o aplicativo, clicar na aba LIMPAR > LOCALIZE E REMOVA ARQUIVOS DUPLICADOS, definir a unidade desejada e clicar em PROCURAR DUPLICATAS. Depois, é só aguardar a varredura, analisar os resultados e definir as cópias que deverão ser apagadas (sugiro selecionar todas e, na mensagem que será exibida, clicar em MANTER ORIGINAL).


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Passando de pato pra ganso, hoje é quarta-feira de Cinzas, dia que marca o fim do Reinado de Momo em 2015 e a partir de quando, segundo se costuma dizer, o ano começa de verdade no Brasil.

De minha parte, faço votos de que comece melhor do que começou o segundo mandato da nossa presidente, que anda meio “na encolha” depois de se dar conta da herança maldita que recebeu de si mesma, e pela qual tanto lutou (vale lembrar que na segunda metade do seu primeiro mandato ela “fez o diabo” para se manter no poder por mais quatro anos). Só que não basta ganhar eleições, é preciso saber para que ganhá-las, e, ao que parece, ela não sabe.

Em seu discurso de posse, desconexo como quase todos que proferiu nos últimos quatro anos, Dilma anunciou “ajustes” para uma economia que, segundo ela própria, estaria perfeitamente ajustada. Como na história do mentiroso que, de tanto mentir para os outros, acaba acreditando em suas próprias potocas, ela vê sua infausta gestão através de lentes cor-de-rosa, inobstante o crescimento pífio do nosso PIB e do déficit da balança comercial – problemas que ela atribui ao cenário internacional, esquecendo-se convenientemente de que a economia dos EUA (país que ela fez questão absoluta de hostilizar e cuja política econômica criticou duramente) ter crescido 5% somente no primeiro trimestre do ano passado. Outro exemplo dos desvairios de Dilma é atribuir a culpa pelo esquema de corrupção envolvendo a Petrobras a “inimigos externos”, e não à rapinagem que vem vitimando a estatal, com a cumplicidade dos governos petistas dos últimos 12 anos. Hello!!!


O que foi dito até aqui deixa patente que a “gerentona” não tem o menor respeito pelos eleitores que levaram a sério as promessas mirabolantes veiculadas a peso de ouro durante a campanha – dinheiro, aliás, cuja origem até hoje não ficou bem clara. E como na prática a teoria é outra, depois de selecionar uma horda de bangalafumengas para compor seu ministério – com raras e honrosas exceções, naturalmente –, Dilma vem fazendo exatamente aquilo que jurou solenemente que não iria fazer, num caso clássico de estelionato eleitoral.

Aqui cabe um parêntese: O número de ministros, que era de 24 nos tempos de FHC, cresceu para 39 (os EUA têm apenas 15) no atual governo. Com a criação dessas novas pastas – cuja finalidade precípua nunca foi outra que não comprar a fidelidade no Congresso de parlamentares da base de apoio – os custos subiram de R$ 74 bilhões para R$ 350 bilhões – segundo números divulgados em 2013 pelo Portal da Transparência e Ministério do Planejamento, somente os gastos com folha de

pagamento e encargos sociais dos 984.330 servidores ativos drenaram o erário em astronômicos R$ 192,8 bi. Fecha parêntese.

Sob a batuta de Levy, os juros subiram para 12,5% ao ano (foram três aumentos depois das eleições), e a população foi brindada com a elevação de impostos sobre combustíveis, do imposto de renda, das tarifas de serviços públicos, e por aí vai. Pode-se ponderar que essas medidas, ainda que impopulares e diametralmente opostas aos experimentos levados a efeito na gestão anterior, quando Mantega posava de Ministro da Fazenda e a própria Dilma chefiava a pasta, são necessárias para recuperar a confiança dos investidores internacionais e recolocar a país na rota do desenvolvimento – ao menos no médio prazo, pois no melhor dos cenários o PIB será negativo ainda em 2015. Só que, para a coisa funcionar, é preciso que governo não só ponha um fim na roubalheira, mas também contribua com sua parcela de sacrifícios reduzindo sensivelmente os gastos públicos (providências que até agora não passaram de promessa de palanque).

Como o exemplo vem de cima, apesar de terem começado seus mandatos prometendo austeridade e anunciando cortes de cargos, de secretarias e de despesas, 13 dos 27 governadores e respectivos secretários tiveram seus salários reajustados. O governador do Paraná, por exemplo, foi aumentado de R$ 29,4 mil para R$ 33,8 mil, e o salário dos secretários passou a R$ 23,6 mil (nada mau). E a exemplo do governo federal, lá também foram adotadas “medidas de austeridade” que incluem o aumento dos impostos pagos pela população. No caso do governador paulista, o aumento foi de módicos 4,7% (de R$ 20,6 para R$ 21,6), enquanto que, em contrapartida, chegou a quase 100% no Rio Grande do Norte (onde o governador passou de R$ 11 mil para R$ 29 mil, seu vice, de R$9 mil para R$ 17,5 mil, e os secretários, de R$ 8 mil para R$ 14 mil.

Pelo visto, “le Brésil n’est pas un pays serieux”, ou seja, “o Brasil não é um país sério” – em francês, pois essa frase é atribuída a Charles de Gaulle, embora o autor seja o diplomata brasileiro Carlos Alves de Souza Filho, embaixador do Brasil na França entre 1956 e 1964, genro do presidente Artur Bernardes.


Bom dia a todos e até mais ler.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

SAIBA COMO EVITAR A AÇÃO DE MALWARES

PODEMOS NOS DEFENDER DE UM ATAQUE, MAS FICAMOS INDEFESOS DIANTE DE UM ELOGIO.

Cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém, acredite. Quem avisa, amigo é.
Do jeito que a coisa anda, todo cuidado é pouco quando se trata de anexos de email, freewares, arquivos descarregados da Web ou transferidos através de programas mensageiros e assemelhados, links suspeitos, e por aí vai.
Claro que você dispõe de um arsenal de segurança responsável e é um dos primeiros a blindar o sistema e aplicativos sempre que os respectivos fabricantes disponibilizam atualizações e correções, mas, como em rio que tem piranha jacaré nada de costas, não custa contar com os préstimos do Vírus Total – que eu já abordei em outras postagens, mas achei por bem relembrá-lo; afinal, o que abunda não excede.
Então, na eventualidade de você cismar com um arquivo qualquer, a despeito da procedência supostamente legítima – lembre-se: basta alguém mal-intencionado saber o caminho das pedras para se passar por você e enviar emails para todos os contatos da sua lista –, fiscalize-o primeiramente com seu antivírus residente (não sem antes assegurar-se de que ele esteja devidamente atualizado). Se nada for encontrado, acesse o site do Vírus Total, faça o upload do arquivo e aguarde o resultado (em questão de segundos ele será verificado por cerca de 50 renomadas ferramentas de segurança).
Caso queira simplificar o processo, instale o Vírus Total Uploader, que adiciona a entrada “Vírus Total” ao menu que se abre quando você dá um clique direito sobre um arquivo qualquer, mas tenha em mente, que ele serve apenas para checar arquivos suspeitos por demanda – ou seja, não oferece proteção ativa em tempo real e nem o desobriga de manter um antivírus residente ativo, atualizado e adequadamente configurado.
Já para fiscalizar links, use o TRENDPROTECT, o URLVOID e o SUCURI (este último é mais indicado para LINKS ENCURTADOS).
Espero ter ajudado.



Piadinha da vez:


Disse Lula:
"Na verdade, não sei quando sou presidente e quando sou candidato".
O Zé Simão, na Folha de São Paulo, dirimiu a dúvida:
"Quando está fazendo merda, ele é presidente; quando está prometendo merda, ele é candidato". E completou:

"Quando ele sabe de tudo, é candidato; quando não sabe de nada, é presidente".

Um ótimo Carnaval a todos e até quarta-feira, se Deus quiser.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

DESFRAGMENTAÇÃO DO HD COM A FERRAMENTA NATIVA DO WINDOWS 7

NE SUTOR SUPRA CREPIDAM (*)

O Defrag foi criado pela Microsoft em parceria com a Norton (hoje Symantec) e faz parte do Windows desde suas primeiras edições. De início, ele foi solenemente esnobado, pois sua execução era vista como pura perda de tempo, mas mais adiante se viu que a coisa não era bem assim.
Ao longo das últimas quatro décadas, diversos desenvolvedores criaram seus próprios desfragmentadores – como o Auslogic Disc Defrag, o Smart Defrag, o Puran Defrag, o Defraggler e os módulos que integram suítes de manutenção como o AVG TUNEUP PC, o System Mechanic, o IObit Advanced System Care, e por ai vai – e seu uso foi amplamente defendido por analistas e difundido entre usuários avançados, não só por eles serem mais rápidos, mas também por oferecerem uma gama de recursos mais ampla do que a opção nativa. No entanto, esta última vem sendo aprimorada a cada nova versão e, devido a uma série de fatores cujo detalhamento foge aos propósitos desta matéria, assegura melhores resultados do que os desfragmentadores da concorrência quando aplicada nas edições mais recentes do Windows – que, por sinal, tendem a apresentar um índice de fragmentação bem menos significativos do que suas predecessoras.
Ao desenvolver o Vista, a Microsoft configurou o Defrag para ser executado automaticamente e suprimiu o comando que o convocava por demanda, mas muitos usuários reclamaram e a alteração foi revertida no Seven, onde a ferramenta pode ser acessada por pelo menos três caminhos: O primeiro consiste em clicar em Iniciar > Computador, dar um clique direito sobre a unidade desejada, selecionar Propriedades > Ferramentas e pressionar o botão Desfragmentar agora; o segundo, em digitar desfragmentador na caixa de pesquisas do menu Iniciar e pressionar Enter; o terceiro, em abrir o menu Iniciar, clicar em Todos os Programas > Acessórios > Ferramentas do Sistema, Desfragmentador de disco.
Independentemente da opção escolhida, a tela exibida em seguida (Desfragmentador de disco) será a mesma – desde que não exista outro desfragmentador instalado e configurado como padrão. Não sendo o caso, pressione o botão Analisar disco. Segundo a Microsoft, nenhuma providência é necessária se o índice de fragmentação estiver abaixo de 10%, mas, no Seven, 3% já justificam a execução do Defrag.
Para tanto, clique em Desfragmentar disco e aguarde a conclusão do processo – que, de acordo com o tamanho do drive e o grau de fragmentação, pode levar de muitos minutos a algumas horas. E note que, embora tecnicamente possível, o uso concomitante do PC para outras tarefas não é recomendável, pois o sistema fica lento e chega mesmo a travar em determinados momentos.
Você pode ainda agendar a desfragmentação para data e horário futuros, bastando para tanto pressionar o botão Configurar agendamento e fazer os respectivos ajustes. Se quiser manter a configuração padrão (quarta-feira, à 1h00min), lembre-se de deixar o PC ligado na noite da terça-feira anterior.
Resumo da ópera: Como ensina Mestre Piropo – um dos maiores colunistas de informática do Brasil – o Defrag do Seven não exibe barras coloridas ou firulas que tais, mas apenas uma barra de progressão que vai sendo atualizada ao longo do tempo. No entanto, a despeito de sua interface espartana, ele é mais eficiente que qualquer outro, pois foi desenvolvido levando em conta as peculiaridades internas do sistema, o que o tornou capaz de fazer coisas que seus concorrentes não fazem, tais como desfragmentar diversos discos simultaneamente, mover com segurança certos arquivos que os demais programas consideram inamovíveis (como os arquivos de “metadados” do sistema de arquivos NTFS, e por aí vai.

Observação: O simples fato de poder mover mais arquivos permite liberar um número significativamente maior de clusters contíguos, o que facilita a gravação de novos arquivos em trechos contínuos das trilhas, além de disponibilizar espaço no final do disco, o que é útil quando se pretende criar uma nova partição.

Abraços e até mais ler.

(*) A frase que abre esta postagem significa “NÃO VÁ O SAPATEIRO ALÉM DAS CHINELAS” e é atribuída ao pintor grego APELES (sec. V a.C). Consta que ele havia deixado um quadro na porta de sua vivenda para que secasse ao sol, quando um sapateiro que por lá passava observou um defeito qualquer na sandália calçada pela figura. Apeles agradeceu e fez a correção sugerida, o que estimulou o atrevido a propor novos reparos. A frase se popularizou em latim por ter sido registrada pelo escritor romano Valério Máximo (sec. I a.C) num dos volumes de FATOS E DITOS MEMORÁVEIS.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

AINDA A FRAGMENTAÇÃO DOS DADOS

QUANDO UM NÃO QUER, O OUTRO INSISTE.

Vimos no post anterior o que é e como ocorre a fragmentação dos arquivos – fenômeno que também afeta outros tipos de memória além do disco rígido, mas isso é uma história que fica para outra vez.
O fato é que, quanto mais “pulverizados” estiverem os dados, mais trabalho terão as cabeças de gravação do HD para remontar os arquivos e carregá-los na RAM, e pior será o desempenho do computador, principalmente quando o sistema faz uso da memória virtual.
O PC utiliza memórias de diversas tecnologias (ROM, CACHE, RAM, HD, SWAP FILE, etc.). O HD (ou o SSD, que de uns tempos a esta parte vêm equipando modelos de topo de linha) é a memória de massa, que armazena de forma persistente o sistema, os aplicativos e os demais arquivos, e a partir do qual eles são transferidos para a RAM (memória física). Claro que eles não são carregados inteiros – ou não haveria espaço que chegasse, mas divididos em páginas (pedaços do mesmo tamanho) ou segmentos (pedaços de tamanhos diferentes), conforme suas características.

Observação: A RAM é uma memória randômica, ou seja, que permite acessar aleatoriamente qualquer um dos seus endereços, o que a torna extremamente veloz se comparada com o disco rígido. No entanto, como seu conteúdo se perde quando os chips deixam de ser alimentados eletricamente, se não dispuséssemos de um dispositivo de memória de massa  no caso, o HD teríamos de de carregar o software do computador manualmente a cada inicialização. O melhor dos dois mundos é a memória flash, que permite acesso aleatório e é capaz de reter as informações mesmo à ausência de energia, mas isso também é outra história.

Já a memória virtual (ou swap file) é um paliativo desenvolvido pela Intel na época em que a RAM custava uma fábula e os fabricantes de PCs a instalavam em “doses homeopáticas”. Em linhas gerais, trata-se de um “arquivo de troca” criado no HD para onde são remetidos os dados carregados na RAM que não são essenciais em determinados momentos – e a partir de onde eles são trazidos de volta quando isso se fizer necessário (para saber mais, clique aqui). Como o disco rígido é milhares e milhares de vezes mais lento que a RAM, esse expediente impacta sobremaneira o desempenho do
computador, razão pela qual é recomendável dispor de fartura de memória física (3 GB se o sistema for de 32-bits e entre 6 GB e 8 GB se ele for de 64-bits).
Amanhã a gente conclui. Abraços e até lá.

E.T. ANTES DE ENCERRAR, ASSISTA AO CLIPE ABAIXO:





terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

FRAGMENTAÇÃO DOS DADOS - O QUE É E POR QUE ACONTECE

ÀQUELE QUE QUER TUDO NÃO SE PODE DAR NADA.

Embora tenham recebido diversos aprimoramentos desde sua criação, em meados do século passado, e continuem sendo usados como memória persistente na maioria dos PCs, os HDs são dispositivos eletromecânicos anacrônicos e devem ser aposentados assim que os SSD de grandes capacidades chegarem ao consumidor final a preços palatáveis (conforme vimos na postagem da última quinta-feira, mesmo os modelos mais modernos são cerca de 4.000 vezes mais lentos do que a memória RAM).
Como ensina Meste Morimoto, na RAM os dados são escritos e lidos eletronicamente de forma aleatória – ou seja, em qualquer dos seus endereços –, o que torna o processo praticamente instantâneo. No HD, todavia, a escrita é feita mediante a inversão da polaridade das cabeças magnéticas que atuam sobre as moléculas da camada de óxido de ferro dos discos (quando a polaridade da cabeça é positiva, ela atrai o polo negativo das moléculas, e vice-versa, resultando nos bits 0 e 1). Na leitura, as cabeças simplesmente "leem" o campo magnético gerado pelas moléculas e criam uma corrente elétrica correspondente, cuja variação é analisada pela controladora do drive para determinar os bits. Vejamos isso melhor:
Os HDs atuais integram de 1 a quatro discos que um motor elétrico faz girar de 5.400 a 10.000 vezes por minuto, enquanto as cabeças de leitura e gravação, posicionadas na extremidade de um braço movido por um atuador, varrem constantemente a área de armazenamento (que corresponde a ambas as faces de cada disco).
A formatação física a que os discos são submetidos pelos fabricantes dividem sua superfície em milhares de trilhas concêntricas, que são subdividas em milhares de setores – um setor é a menor divisão física do disco, e tem capacidade para apenas 512 bytes.

Observação: Com base nesses parâmetros, podemos determinar a capacidade de um HD multiplicando o número de cilindros pelo número de cabeças; o resultado, pelo número de setores, e o total, por 512. As trilhas externas possuem diâmetro superior ao das internas, e oferecem não só maior capacidade de armazenamento, mas também mais rapidez no acesso aos dados, razão pela qual é recomendável instalar o sistema operacional na partição do início do disco.

As trilhas são numeradas de acordo com sua localização – a mais próxima da borda é a 0 e as seguintes, 1, 2, 3, etc. Já os cilindros correspondem aos conjuntos de trilhas de mesmo número nos vários discos – por exemplo, o cilindro 1 é formado pela trilha 1 de cada face de disco, o cilindro 2 é formado pela trilha 2 de cada face, e assim por diante. O cluster, por seu turno, é um grupo de setores com endereço único que o Windows “enxerga” como sendo uma única unidade lógica, e representa a menor parcela do HD que pode ser acessada pelo sistema. Note que um arquivo grande pode ser dividido e distribuído por vários clusters, mas um cluster não pode conter mais de um arquivo.

Observação: O setor grava a informação fisicamente, como "positiva" ou negativa", "magnetizada" ou "desmagnetizada", "zero" ou "um", etc., ao passo que no cluster a informação gravada é lógica, ou seja, na forma de dados passíveis de interpretação pelo SO.

O tamanho do cluster varia de acordo com o sistema de alocação arquivos escolhido na formatação lógica do HD. No NTFS, cada cluster possui entre 512 bytes e 4 KB, dependendo do tamanho da partição. Quanto menores forem os clusters, menor será o desperdício de espaço, sobretudo na gravação de arquivos pequenos, pois mesmo que tenha um único byte de tamanho, o arquivo ocupará um cluster inteiro.
Num disco virgem, os dados são escritos em clusters contíguos, o que facilita o trabalho das cabeças de leitura. Mas as constantes edições, apagamentos e regravações a que procedemos quando operamos o computador criam lacunas que o sistema se apressa em preencher, mesmo que elas estejam no meio de uma extensa área ocupada e que haja espaço livre sobrando mais adiante. Caso elas não bastem para conter o arquivo a ser gravado, ele será fracionado e distribuído pelos clusters vagos ao longo das trilhas, tantos quantos forem necessários para acomodá-lo integralmente. E a isso se dá o nome de fragmentação.


Amanhã a gente continua; abraços e até lá.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

AUTONOMIA DA BATERIA DE SMARTPHONES - UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL?

QUANDO A CABEÇA NÃO PENSA, O CORPO PADECE.

A progressiva redução no preço dos dispositivos computacionais vem fazendo com que cada vez mais usuários atualizem seus equipamentos em intervalos de tempo cada vez mais curtos.
Supondo que você tenha aproveitado esse embalo e substituído seu celular velho de guerra pelo tão sonhado smartphone, deve ter constatado que o novo brinquedinho não é capaz de passar mais que um dia longe da tomada. Depois de conversar com amigos e parentes e buscar informações em publicações especializadas, você chega a duas conclusões: a primeira é que seu aparelho não está com defeito; a segunda é que será preciso conviver com o problema, uma vez que se trata de uma característica do produto.
O fato é que a autonomia das baterias vem crescendo em progressão aritmética, enquanto os recursos e funções dos gadgets aumentam em progressão geométrica, exigindo, portanto, cada vez mais energia.
Diante desse cenário, você reduz o brilho da tela e o tempo de timeout;  desativa o dispara automático do flash, bloqueia o teclado (para evitar que a iluminação não seja acionada acidentalmente quando o telefone está no bolso ou na bolsa); desabilita as conexões sem fio, o serviço de GPS e os alertas sonoros/vibratórios (que disparam sempre que você recebe um e-mail ou um SMS, por exemplo); só acessa a Web a partir do aparelho em caso de real necessidade (para ler/responder um email urgente, também por exemplo) e adota outras medidas que leu aqui no Blog a propósito, mas assim não consegue autonomia para mais de dois dias. O que fazer?
Bem, ajustar seu forno microondas para a potência de 700W e deixar o smartphone dentro dele por cerca de um minuto – como sugere um HOAX que vem circulando na Web desde setembro passado – certamente não vai ajudar (e ainda por cima deixará seu aparelho igual ao da imagem que ilustra esta matéria).
Mas nem tudo está perdido: de acordo com a Technology Review, um programa desenvolvido pela empresa americana QNOVO promete reduzir sensivelmente o tempo de recarga – apenas 15 minutos na tomada proporcionam autonomia suficiente para 3 horas de ligações – e, de quebra, aumentar a vida útil da bateria.
O QNS (esse é o nome do software em questão) é compatível com os sistemas operacionais  e WINDOWS, mas ainda não está disponível para download. No entanto, o fabricante afirma que a tecnologia estará presente em alguns smartphones já em 2015, embora não revele quais empresas estariam interessadas em incorporá-lo a seus produtos. Para ter uma ideia melhor, assista ao clipe a seguir:




Observação: A QNOVO também desenvolveu um chip dedicado, que monitora a bateria e permite carregá-la ainda mais rápido que seu software – proporcionando 6 horas de ligações após quinze minutos na tomada. No entanto, ele precisa ser embutido no smartphone.

Enfim, se você não tem um SONY XPERIA Z2 – que leva cinco vezes menos tempo para recarregar a bateria graças ao Quick Charge 2.0, da QUALCOMM, convém providenciar uma bateria sobressalente e um carregador compatível com a saída 12 V do seu carro. Na falta de tu, vai tu mesmo.


Um ótimo dia a todos e até mais ler.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

RISCAR PALAVRAS COM O EFEITO TACHADO




O tempo é inexorável, mas não devemos tomar sua passagem – e respectivas consequências – como ofensa pessoal. Afinal, ele nos atinge a todos, ainda que em menor ou maior grau conforme nossa capacidade de receber velhice filosoficamente.

Isso me faz lembrar de um texto impagável do cronista Rui Castro, que eu publiquei há pouco mais de dois anos e ora reproduzo como piadinha da vez. Antes, porém, esclareço que decidi criar este post devido a alguns probleminhas de memória que venho experimentado há alguns anos – como agorinha há pouco, quando quis riscar uma palavra aqui no Word e não consegui lembrar como fazê-lo.

Embora um não tenha a menor dificuldade para lembrar o telefone de casa em que eu morava quando criança e de alguns colegas de escola, nem sempre consigo gravar o nome de alguém que acaba de me ser apresentado. Como dizia minha avó, “vecchiaia è bruta”.

Observação: Parece que esse problema se deve – ao menos em parte – à maneira como nossa memória funciona. A 
memória sensorial motora recebe as informações codificadas pelo mecanismo de reconhecimento de padrões e as envia para memória de curto prazo, que as retém (por alguns segundos ou minutos) até o cérebro resolve se elas serão utilizadas, descartadas ou armazenadas na memória de longo prazo, que possui maior capacidade de armazenamento e mantém as lembranças por muito mais tempo.   

Voltando agora ao que eu dizia sobre o Word, para riscar uma palavra qualquer num documento você deve selecioná-la, abrir o menu Formatar, clicar na guia Fonte e marcar a caixa de seleção TACHADO (ou TACHADO DUPLO, a seu critério). Se preferir um caminho mais fácil, selecione palavra desejada e pressione CTRL+T

Passemos agora à crônica de Rui Castro:

Melhor idade é a puta que te pariu - a melhor idade é de 18 aos 40
anos... 


A voz em Congonhas anunciou: "Clientes com necessidades especiais, crianças de colo, melhor idade, gestantes e portadores do cartão tal terão preferência etc." Num rápido exercício intelectual, concluí que, não tendo necessidades especiais nem sendo criança de colo, gestante ou portador do dito cartão, só me restava a "melhor idade" - algo entre os 60 anos e a morte.

Para os que ainda não chegaram a ela, "melhor idade" é quando você pensa duas vezes antes de se abaixar para pegar o lápis que deixou cair e, se ninguém estiver olhando, chuta-o para debaixo da mesa. Ou, tendo atravessado a rua fora da faixa, arrepende-se no meio do caminho porque o sinal abriu e agora terá de correr para salvar a vida. Ou quando o singelo ato de dar o laço no pé esquerdo do sapato equivale, segundo o João Ubaldo Ribeiro, a uma modalidade olímpica.

Privilégios da "melhor idade" são o ressecamento da pele, a osteoporose, as placas de gordura no coração, a pressão subindo como placar de basquete americano, a falência dos neurônios, as baixas de visão e audição, a falta de ar, a queda de cabelo, a tendência à obesidade e as disfunções sexuais. Ou seja, nós, da "melhor idade", estamos com tudo, e os demais podem ir lamber sabão.

Outra característica da "melhor idade" é a disponibilidade de seus membros para tomar as montanhas de Rivotril, Lexotan e Frontal que seus médicos lhes receitam e depois não conseguem retirar. Outro dia, bem cedo, um jovem casal cruzou comigo no Leblon. Talvez vendo em mim um pterodáctilo da clássica boemia carioca, o rapaz perguntou: "Voltando da farra, Ruy?". Respondi, eufórico: "Que nada! Estou voltando da farmácia!". 
E esta é, de fato, uma grande vantagem da "melhor idade": você extrai prazer de qualquer lugar a que ainda consiga ir. 

Primeiro, a aposentadoria é pouca e você tem que continuar a trabalhar para melhorar as coisas. Depois vem a condução. Você fica exposto no ponto do ônibus com o braço levantado esperando que algum motorista de ônibus te dê uns 60 anos. A analise é rápida, leva uns 20 metros. Quando ele para, vem a discussão se você tem mais de 60 ou não.

No outro dia entrei no ônibus e fui dizendo:"Sou deficiente". O motorista me olhou de cima em baixo e perguntou: "Que deficiência você tem"? "Sou broxa"Ele deu uma gargalhada e eu entrei. Logo apareceu alguém para me indicar um remédio. Algumas mulheres curiosas ficaram me olhando e rindo... Eu disse bem baixinho para uma delas: "Uma mentirinha que me economizou R$ 3,00, não fica triste não".

Fui até o Arpoador ver o por do sol. Subi na pedra, mas velho tem mais dificuldade. E tem sempre alguém que quer ajudar a subir: "Dá a mão aqui, senhor!!!" Hum, dá a mão é o cacete, penso, mas o que sai é um risinho meio sem graça. Sento na pedra para olhar a paisagem, mas a pedra é dura e velho já perdeu a bunda; quando senta, sente os ossos em cima da pedra e tem de trocar de posição a toda hora. E para ver a paisagem não pode deixar de levar os óculos, senão nada vê. Resolvo ficar de pé para economizar os ossos da bunda e logo passa um idiota e diz: "O senhor está muito na beira pode ter uma tontura e cair." Resmungo entre dentes: "Só se cair em cima da sua mãe", mas dou um risinho e digo que esta tudo bem. 

A merda do sol esta demorando a descer, então eu é que vou descer, meus pés já estão doendo e o sol nada. Vou pensando - enquanto desço e o sol não:"Voltar de metrô é mais rápido". Já no metrô, me encaminho para a roleta dos idosos, e lá está um puto de um guarda que fez curso sabe Deus em que faculdade, mas tem olho crítico e consegue saber a idade de todo mundo. Ele olha sério para mim, segura a roleta e diz: "O senhor não tem 65 anos, precisa pagar a passagem."A esta altura do campeonato eu já me sinto com 90, mas, quando ele me reconhece mais moço, me irrompe um fio de alegria e vou todo serelepe comprar o ingresso.

Durante o trajeto, não fui suficientemente rápido para me sentar nos lugares que esvaziavam. Com os pés doendo, fico em pé, já nem lembrando se o sol baixou ou não. Só quero chegar em casa e tirar os sapatos. E aliviar a ligeira dor de barriga se prenuncia. 

Lá pelo centro da cidade, eu me segurando, dou de olhos com uma menina de uns 25 anos que me encarava... Me senti o máximo. Me aprumei todo, estufei o peito, fiz força no braço para o bíceps crescer e a pelanca ficar mais rígida, fiquei uns 3 dias mais jovem. Quando ela ameaçou falar alguma coisa, meu coração palpitou. É agora... 

Joguei um olhar 32 (aquele olhar de Zé Bonitinho), e ela pegou na minha mão e disse: "O senhor me parece tão cansado, não quer se sentar"?

Melhor Idade??? Melhor idade é a puta que te pariu!

Bom final de semana a todos.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

PCs – LENTIDÃO – CAUSAS E SOLUÇÕES

O MAL DEVE SER FEITO DE UMA SÓ VEZ, AO PASSO QUE O BEM DEVE SER FEITO AOS POUCOS.

A reclamação mais recorrente entre usuários de computador remete à lentidão – não só, mas principalmente durante a inicialização do sistema. Bom mesmo seria se a máquina ficasse pronta para uso “instantaneamente”, tal qual uma lâmpada acende ao comando do interruptor, mas para que algo semelhante ocorra será preciso primeiro solucionar os dois principais gargalos de dados que comprometem o desempenho do sistema.
O primeiro deles é o BIOS – conjunto de instruções operacionais que dá suporte ao hardware e inicia a carga do sistema operacional. Essa solução acompanha os PCs desde seus mais verdes anos, e embora esteja em decadência senil, aposentá-la requer encontrar um substituto rápido, versátil, eficiente e economicamente viável.
Ao que tudo indica, esse sucessor deverá ser o Unified Extensible Firmware Interface (UEFI) – tecnologia desenvolvida pela Intel em parceria com a Microsoft, que promete inicializar o computador em poucos segundos, como se ele estivesse simplesmente retornando do modo SUSPENDER. Demais disso, sua adoção permite que o código de programação seja alterado sem afetar outros setores de sua estrutura – o que é uma maneira mais prática dos desenvolvedores atualizarem seus recursos e corrigirem os erros existentes –, além de ser carregado por meio de qualquer recurso de memória não volátil e levar os drivers necessários para sua operação.

Observação: Para dar uma ideia do poder de fogo da tecnologia em questão, a Phoenix apresentou um notebook capaz de realizar o boot e entregar o comando do sistema ao usuário em apenas 10 segundos (acesse esta postagem e assista ao vídeo).

O segundo gargalo é representado pelo jurássico HD. Isso porque a evolução tecnológica teima em privilegiar determinados setores em detrimento de outros. Veja que, enquanto as CPUs se tornaram milhões de vezes mais rápidas no último quarto de século, a velocidade de transferência de dados entre os discos rígidos e a RAM cresceu alguns milhares de vezes, e a rotação dos pratos, ridículas quatro vezes. Em contrapartida, a capacidade de armazenamento dos discos aumentou substancialmente nesse mesmo período  e quanto maior a quantidade dados, mais tempo é necessário para lê-los.
Nesse caso específico, todavia, a solução já foi definida e vem sendo aplicada em PCs de topo de linha, notadamente ultrabooks. E tão logo os drives de estado sólido (SSD) cresçam em espaço (já existem modelos que alcançam a marca do Terabyte) e seu preço final se torne mais palatável, os jurássicos HDs eletromecânicos serão aposentados com as honras a que faz jus uma solução criada em meados do século passado.

Antes de encerrar, vou dedicar algumas linhas à razão que me levou à escolher a frase de abertura desta postagem, extraída do livro O Príncipe, escrito por Nicolau Maquiavel em 1513 e publicado em 1523, obra que certamente não é uma das preferidos da Presidente.
No primeira gestão, Dilma vendeu a felicidade dos juros baixos, da energia abundante e barata, dos programas sociais infinitos, e passou os dois últimos anos de seu mandato de olho na reeleição.

Segundo ela, a inflação estava sob controle e não deveria ultrapassar a meta, o que era conversa para dormitar bovinos, como constata qualquer um que vai ao supermercado e gasta praticamente o dobro para fazer a mesma compra que fazia no início do ano passado (e fica estarrecido ao ver quanto desse valor corresponde à carga tributária embutida nos produtos, que de uns tempos a esta parte vem sendo informada no pé do cupom fiscal).

Como bem definiu a ex-premiê britânica Margaret Thatcher, falecida em 2013: "o socialismo dura enquanto o dinheiro dos outros não acaba". Mas acabou, e a incumbência de pôr a casa em ordem ficou a cargo do recém-empossado ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que, seguindo os ensinamentos do escritor italiano retro citado, resolver fazer as maldades às claras, sem meias palavras, ressuscitando o CIDE (contribuição de intervenção no domínio econômico) sobre os combustíveis, amentando o IOF nas operações de crédito, o PIS/CONFINS sobre produtos importados e o IPI sobre cosméticos. Isso sem mencionar os cortes dos gastos dos ministérios (eis a parte mais difícil), a mudança de regras de benefícios sociais, o retorno da cobrança de IOF sobre automóveis e itens da linha branca e a não correção da tabela que estabelece as diferentes faixas de tributação do imposto de renda.

Vamos ver que bicho vai dar, porque quem vai pagar a conta, a gente já sabe. 

Um ótimo dia a todos e até mais ler.