sexta-feira, 27 de março de 2015

MANUTENÇÃO - COMO DEIXAR SEU PC TININDO

NÃO CHORE PORQUE ACABOU, SORRIA PORQUE ACONTECEU...

Depois de atualizar o software do seu PC, rode o antivírus e obtenha uma segunda opinião com a versão gratuita do Malwarebytes Antimalware que não oferece proteção em tempo real e, portanto, não conflita com o programa residente. Alternativamente (ou cumulativamente, dependendo do seu grau de paranoia), torne a checar a saúde do sistema com um serviço online gratuito como o Safety Scanner (da Microsoft), ou o Housecall (da Trendmicro), que identificam e neutralizam os malwaresSe quiser algo ainda mais completo, experimente o Online Scanner e o Health Check, da F-Secure  o primeiro identifica e remove programinhas maliciosos, enquanto o segundo checa os aplicativos e indica atualizações ou novas versões.

Com o PC atualizado e livre de infecções, é hora de dar um trato no HD: Clique em Iniciar > Computador, dê um clique direito no ícone que representa seu drive C: e em Propriedades. Na tela seguinte, analise o gráfico em forma de pizza, que informa a capacidade total do seu disco e dá uma ideia da proporção entre os espaços ocupado e livre. Clique no botão Limpeza de Disco para recuperar de muitos megabytes a alguns gigabytes desinstalando programas e recursos nativos do sistema, excluindo arquivos temporários, eliminando sobras da remoção de software, e por aí vai (para mais informações sobre como usar essa ferramenta, reveja o post do último dia 11).

Observação: Tenha em mente que a remoção de aplicativos deve ser feita preferencialmente com o REVO UNINSTALLER ou com desinstaladores como os das suítes que eu mencionei no post anterior, pois, além de fazer a desinstalação padrão, eles eliminam sobras indesejáveis dos programas defenestrados tais como pastas vazias, atalhos quebrados, entradas e valores inválidos no Registro, e por aí vai.

Volte agora à tela das Propriedades da Unidade C:, selecione a aba Ferramentas e repare que ela dá acesso ao Chkdsk (verificador de erros do Seven), ao Defrag (desfragmentador de arquivos) e à ferramenta de Backup. A maneira de utilizar as duas primeiras ferramentas também foi detalhada no post retrocitado, e a última não vem ao caso para os efeitos desta postagem.

Por último, mas não menos importante, é preciso faxinar e compactar o Registro do Windows. Como não existe uma ferramenta nativa para isso, o jeito é recorrer a programas como o Wise Registry Cleaner ou aos módulos disponíveis nas suítes mencionadas anteriormente. É certo que muitos analistas condenam esses programinhas, enquanto outros defendem a compactação do Registro, mas não a limpeza, que, segundo eles, pode trazer mais problemas do que melhorias. No entanto, os benefícios dessa faxina saltam aos olhos, especialmente quanto ao tempo de inicialização do sistema. Mas como seguro morreu de velho, só rode esses programinhas depois de criar um ponto de restauração e um backup do registro.

E como hoje é sexta-feira... 
.
A professora pede aos alunos que desenhem o órgão sexual feminino. Sentindo-se incapaz de fazer o desenho, uma garotinha abre as pernas pra espiar debaixo da saia, e aí a colega do lado grita:
- 'Fessôra, ela tá colando'.

Dois amigos conversando:
- Zé! Fala uma coisa ruim!
- Minha sogra!
- Não! Coisa ruim de comer!
- A filha dela!


Bom final de semana a todos.

quinta-feira, 26 de março de 2015

EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA – DO FORD T AO CARRO VOADOR

É BEM MAIS FÁCIL SUPORTAR A CÓLICA ALHEIA.

O motor a vapor foi inventado em meados do século XVIII e no início de 1800 já andavam pelas “ruas” os precursores dos carros de hoje em dia, embora o Benz Patent-Motorwagen (ilustração à esquerda), lançado em 1886, seja considerado como o primeiro “automóvel contemporâneo” isto é, concebido para receber um motor de combustão interna (veja mais detalhes sobre essa tecnologia nas minhas postagens de 21 e 22 de setembro de 2009). No entanto, foi somente em 1913 que Henry Ford concebeu sua primeira “linha de montagem” tida e havida como marco de referência para os métodos de produção em série no mundo , e assim passou a produzir mais veículos em menos tempo e a um custo inferior (em relação à montagem convencional de um carro por vez), realizando seu sonho de motorizar o público em geral.

Observação: A produção do Modelo T atingiu o recorde (para a época) de um veículo completo a cada 10 segundos por dia de trabalho ou dois milhões de veículos por ano, vendidos à US$ 260 permitindo à empresa pagar a seus funcionários um salário mínimo de US$ 5/dia.

Muita água rolou sob a ponte desde então, mas vou poupar os leitores dos detalhes e frisar somente que a evolução tecnológica no último século nos trouxe literalmente ao limiar do futuro. E se você ficou decepcionado por termos termos “virado” o milênio
sem carros voadores como os da Família Jetson (ilustração à direita), saiba que estamos quase lá. Note que eu não estou falando de carros que “voam baixo” termo que se popularizou para designar veículos extremamente velozes, como a Bugatti Veyron 16.4 SS (0-100 Km/h em 2,2s e vel. máxima de 431 Km/h) ou a Porsche 911 GT2 Turbo 1200 (0–100 Km/h em 2,8s e vel. máxima de 414 Km/h) , mas que voam de verdade, como o protótipo Flying Roadster, da AEROMOBIL, que atinge 160 Km/h de velocidade máxima rodando como automóvel convencional e 200 Km/h no “modo avião”. A decolagem se dá a 130 Km/h e exige 200 metros de pista livre; para o pouso, bastam 50 metros, e a autonomia (692 km) permite ir do Rio (RJ) a Curitiba (PR) não deixe de assistir ao vídeo abaixo, que é simplesmente imperdível.



Mas não é só nos ares que avanços tecnológicos extraordinários dão o ar de sua graça: já faz alguns anos que o GOOGLE vem testando um carro que substitui o motorista humano por um correspondente robotizado. Com ele você pode ou poderá em breve se deslocar pela cidade ou viajar para a praia ou para a montanha, por exemplo, apreciando a paisagem, lendo um bom livro ou mesmo tirando uma revigorante soneca. O veículo ainda não está disponível comercialmente, mas já comprovou ser funcional, pois rodou com segurança por mais de 225 mil km, tanto nas espaçosas estradas californianas, quanto nas ruas estreitas de São Francisco, além de subir e descer serras sinuosas, tanto de dia quanto à noite.

Observação: Para se deslocar com segurança o Self-drive Car depende de uma série de equipamentos, dentre os quais três antenas de radar na frente e uma na traseira. Elas criam um mapa tridimensional ao redor do veículo, permitindo ao computador apurar as informações com ajuda do GPS (em trechos mapeados pelo Google Maps), câmeras de vídeo com sensores infravermelhos, acelerômetros e um scanner giratório instalado no teto, que “enxerga” objetos a uma distância de até 60 metros, tanto adiante quanto atrás ou dos lados. Assim ele acelera, freia, faz curvas, estaciona, para em faixas de pedestres e obedece a sinais de trânsito de forma totalmente automática, embora tenha problemas já em fase de correção para identificar buracos (nossa ruas e estradas mal sinalizadas e esburacadas seriam) um desafio interessante!) e acessar rodovias no modo autônomo, devido à sensível e repentina variação de velocidade.


Talvez nossas “carroças” não sejam mais tão rudimentares quanto eram na era pré-Collor já temos modelos intermediários com sofisticações dignas de topo de linha, dentre as quais freios ABS com EBD, controle de tração e estabilidade e transmissão automatizada de dupla embreagem, p. ex. , mas ainda pagamos muito caro por elas. Enquanto isso, na Europa e nos EUA as novidades campeiam soltas. A Ford lançou na Europa um sistema inovador que ajuda a evitar acidentes e, de quebra, multas: um limitador inteligente de velocidade, composto por uma câmera instalada no para-brisa que reconhece os sinais de trânsito e ajusta automaticamente a velocidade aos limites da via. Claro que o veículo responderá normalmente se o motorista resolver pisar fundo, mas o sistema emitirá um alerta sonoro dando conta do abuso . Coisas de além-mar que um dia cá hão de chegar.


Um ótimo dia a todos e até mais ler.

quarta-feira, 25 de março de 2015

MÉDICOS CUBANOS, POPULISMO, DISQUETE-BOMBA E PENDRIVE-BOMBA

A IDADE DA PEDRA NÃO ACABOU POR FALTA DE PEDRA, E A DO PETRÓLEO ACABARÁ BEM ANTES QUE ESSE RECURSO SE ESGOTE.

Quando digo que o ser humano é extremamente criativo para o que não presta, muita gente que cai de pau. Aliás, o mesmo se dá quando eu questiono a competência do governo que aí está, talvez porque esse pessoal confunde patriotismo com burrice  ou porque tem algum interesse escuso na mantença do lulopetismo e da “chefa” no poder por mais intoleráveis três anos nove meses e alguns dias, vai lá saber.

Todavia, esse comportamento não me causa espécie, até porque, como sabemos, nossos eleitores são, em sua maioria, desinformados  quando não analfabetos totais (que mal sabem escrever o próprio nome) ou funcionais (que até sabem ler, mas são incapazes de entender o que estão lendo). Porém, devido a uma postura chauvinista dos legisladores, o voto dos menos favorecidos tem o mesmo valor que o dos cidadãos politizados, instruídos, com curso superior e pós-graduação (doutorado, mestrado, MBA, Ph.D. e o cacete a quatro).

Não quero com isso parecer preconceituoso, mas, convenhamos: se você adoecer e tiver condições de procurar um médico de confiança, com anos de formado e larga experiência profissional, irá recorrer a um curandeiro qualquer? Duvido muito. Seria tão inconcebível como encontrar Lula, Dilma & Cia. na fila do SUS.

Seguindo o mesmo raciocínio, é provável que você não passe nem perto de um desses esculápios cubanos, que o governo vem “importando” para dar aos mais humildes a impressão de que está preocupado com sua saúde e, de quebra, prestar vassalagem aos abjetos irmãos Castro.

De acordo com uma estimativa feita em dezembro passado, dos 14.462 participantes do programa federal MAIS MÉDICOS, 11.429 são cubanos. Do salário de R$ 10.000 mensais previsto no programa, cada um deles fica com US$ 400 o restante vai engordar as burras dos ditadores da Pérola do Caribe, que lucram US$ 382.015.454 por ano (ou R$ 1.253.010.689.12, pelo câmbio atual). Para o Brasil ou para o contribuinte brasileiro, já que essa conta é paga com o dinheiro dos nossos suados impostos esse despautério custa R$ 1,38 trilhão por ano, dinheiro que traria melhores resultados se fosse usado na criação de postos de saúde e aquisição de gaze, esparadrapo, luvas, fios de sutura e equipamentos básicos indispensáveis à prestação de um atendimento decente à população carente, pois, mais do que a falta de mão de obra especializada, por assim dizer, o problema é a absoluta falta de condições para os profissionais da saúde (brasileiros, por que não) fazerem seu trabalho. Claro que, para isso, seria preciso evitar que o dinheiro fosse desviado pelos corruptos de plantão, o que não é nada fácil, pois estamos no Brasil e os Petralhas, no poder.

Para Cuba, o esquema e altamente interessante, pois a ilha posa de exportadora de mão de obra humanitária e, sem praticamente risco algum, lucra mais do que lucraria com o tráfico de drogas, por exemplo. Dilma, por seu turno, granjeia votos com a venda da imagem de administradora preocupada com o bem estar da população carente; afinal, somos um país de incultos e miseráveis. O mais curioso é que a presidente que tem imenso respeito pelo ET de Varginha, tece considerações mirabolantes sobre as galáxias do Rio de Janeiro e acha que dentifrício é o tubo e não o creme dental saudou a CNBB por se lançar na luta contra o tráfico de pessoas, do qual uma das características é a dificuldade da vítima de romper os vínculos que a ligam aos agressores. Nada muito diferente do caso dos médicos cubanos, verdade seja dita, que, aliás, não param de chegar.

Passando agora ao mote desta postagem, que eu iniciei refletindo sobre criatividade do ser humano em relação ao que não presta, li recentemente uma
matéria sobre a reedição do disquete-bomba, que, na pré-história da era PC, foi desenvolvido para danificar fisicamente o computador da vítima.

Observação: O disquete-bomba era construído a partir de um floppy disk de 3 ½ polegadas, que o “anjinho” recheava com determinados elementos químicos (fósforo, magnésio, térmite, pó de alumínio, óxido de ferro, etc.). Quando alguém o inseria no floppy drive, ele se inflamava, derretia e se espalhava pelo gabinete, podendo danificar mais ou menos componentes internos do PC, de acordo com o poder de fogo conferido por quem o preparou.

Como esse tipo de mídia removível já foi devidamente aposentado embora ainda exista quem o utilize , a versão revista e atualizada é feita a partir de um pendrive, cuja carcaça é preenchida com um circuito eletrônico capaz de liberar tensão suficiente para fritar o drive USB e o que mais estiver ao seu redor. Para informações adicionais, acesse o site do criador (russo) ou leia a versão em inglês em Kukuruku Hub. E, por via das dúvidas, evite plugar um pendrive de origem desconhecida na sua máquina.

Sobrando um tempinho, veja isso:

 

Abraços a todos e até mais ler.

terça-feira, 24 de março de 2015

MITOS DA INFORMÁTICA E DICAS SOBRE O QUE FUNCIONA PARA MANTER SEU PC TININDO

O QUE HÁ MAIS NESTE MUNDO É MULHER FEIA E HOMEM SEM PALAVRA.

USAR FOTOS OU IMAGENS REBUSCADAS COMO PAPEL DE PAREDE GASTA MEMÓRIA?

Talvez essa preocupação tenha feito algum sentido até o final do século passado, quando o preço astronômico da RAM levava os fabricantes de PCs a abastecer seus produtos com míseros 32 MB (e olhe lá). Atualmente, mesmo modelos de entrada de linha trazem 2 GB (ou mais) de memória, de modo que enfeitar o desktop com rebuscadas paisagens ou fotos em alta resolução da namorada ou do cachorrinho é uma questão de preferência pessoal. No entanto, cores sólidas podem retardar a inicialização do sistema em até 30 segundos ou podiam, melhor dizendo, porque a correção desse problema foi adicionada ao SP1 do Seven.  

MANTER O PC LIGADO DURANTE MUITO TEMPO É PREJUDICIAL?

Costuma-se dizer que reinicializar frequentemente o PC reduz a vida útil do HD, que é quem mais sofre nesse processo. Isso até faz sentido, mas esse componente é dimensionado para suportar mais de 40 mil ciclos liga/desliga ─ em tese, seria possível submetê-lo a (improváveis) 20 reinicializações diárias e ainda assim usá-lo por mais de 6 anosComo regra geral, o aparelho deve permanecer ligado durante o tempo em que está sendo usado, embora ausências curtas (como o intervalo para almoço) não justifiquem seu desligamento. E você pode evitar que abelhudos bisbilhotem seus arquivos usando a opção Bloquear do menu de desligamento, ou a Proteção de Tela (desde que habilite a senha de logon, naturalmente).

Observação: Para configurar a Proteção de Tela, abra o Painel de Controle, dê duplo clique no ícone Vídeo e clique em Alterar proteção de tela. Na janela que se abrir, vá ao campo Proteção de tela, clique na setinha para baixo e confira as opções disponíveis na pequena representação gráfica do monitor. Depois de escolher a que mais lhe agradar, clique em Configurações para fazer ajustes adicionais (note que nem todas as opções suportam esses ajustes), e em Visualizar para apreciar o resultado em tela cheia. Mova o mouse ou pressione qualquer tecla para sair e, se estiver satisfeito, use o campo Aguardar para ajustar o tempo de ociosidade (de 1 a 9999 minutos) que o sistema deve esperar para acionar o recurso. Finalmente, marque a caixa Ao continuar, proteger com senha e clique em Aplicar e em OK (dessa forma, o acesso ao computador será bloqueado quando a proteção de tela entrar em ação e liberado somente mediante a senha de logon).

Para ausências mais prolongadas (durante a noite, por exemplo), use a função Suspender que permite “despertar” o sistema em segundos ou a Hibernação que, a despeito do retorno mais demorado, não só poupa a carga da bateria como também evita danos no HD (em ambos os casos você pode vincular o acesso ao sistema à senha de logon).

Por último, mas não menos importante: Depois de o Windows permanecer carregado por muito tempo, o acúmulo de dados na RAM faz dele uma verdadeira carroça. Para evitar, se você não quiser reiniciar o sistema, clique em Iniciar e na seta ao lado da opção Desligar, faça logoff e torne a se logar.

Podendo, dedique alguns minutinhos do seu tempo ao vídeo onde o jornalista, escritor e político Políbio Braga faz a seguinte pergunta: “COMO É QUE SE EXPLICA QUE AINDA EXISTA GENTE QUE DEFENDA OS BANDIDOS PETISTAS DO PETROLÃO?”

Abraços a todos e até amanhã.

segunda-feira, 23 de março de 2015

SEU IP DE BANDEJA NO SEU EMAIL


SE FOSSE FÁCIL, QUALQUER UM CONSEGUIRIA.

Como vimos no post anterior, não basta alguém descobrir seu endereço IP para lhe invadir o sistema, mas, como diz a milenar sabedoria chinesa, “TODA CAMINHADA COMEÇA COM O PRIMEIRO PASSO”.

Veremos agora como descobrir o IP de alguém através de uma mensagem de correio eletrônico (existem outras maneiras que, por economia de espaço, serão abordadas em outra oportunidade). Antes, porém, vale lembrar que todo dispositivo que conecta a Internet tem um endereço IP único, que pode ser fixo (imutável) ou dinâmico (que muda a cada sessão de navegação). Esse número permite saber quem está por trás de um email que você recebeu ─ ou melhor, localizar “fisicamente” o provedor responsável pelo IP em questão através de um mapa ou imagem de satélite. 

Observação: Com algum conhecimento, qualquer um pode enviar emails ocultando o remetente ou substituindo-o por outro qualquer, como gabinetepessoal@presidencia.gov.br, mas impedir que seu IP seja exibido no cabeçalho da mensagem, aí é outra história.

Enfim, supondo que você utilize o popular serviço de webmail do Google (Gmail), faça o seguinte:

1) Abra a mensagem que deseja verificar;

2) Clique na pequena seta para baixo, à direita do botão Responder (figura à direita);

3) Selecione a opção Mostrar Original;

4) Abra a caixa de pesquisas (tecle Ctrl+f) e digite “client-ip” (sem as aspas);

5) O número exibido no texto, ao lado do parâmetro destacado (figura à esquerda), corresponde ao endereço IP desejado.

6) Acesse http://www.ip-adress.com/ip_tracer, digite no campo de pesquisa a sequência numérica que você descobriu, clique na setinha para definir o modo de busca, pressione o botão “>” e aguarde o resultado (note que há várias opções a explorar).

Esse procedimento permite localizar o provedor responsável pelo endereço IP e, como dito anteriormente, visualizá-lo num mapa ou imagem de satélite  que, com auxílio do zoom, mostra até uma pulga nas costas de um cachorro. Já a localização exata da máquina que está usando aquele endereço na data horário em questão é mantida em sigilo pelo provedor de Internet, embora possa ser disponibilizada para a polícia ou para outros interessados que dispuserem de um mandado judicial. Sorry, folks.

Abraços e até mais ler.

sexta-feira, 20 de março de 2015

CUIDADO COM SEU ENDEREÇO IP



PIOR QUE O INIMIGO QUE TE ATACA É O FALSO AMIGO QUE APUNHALA PELAS COSTAS ENQUANTO FINGE TE ABRAÇAR. 

O mundo seria melhor se as pessoas fossem melhores, mas, infelizmente, elas não são, e tendo em vista que a Web passou de um bucólico parque ao Jurassic Park de Steven Spielberg, cabe a nós buscar mecanismos que reduzam a insegurança online.

Além de antivírus, antispyware e firewall (indispensável mesmo numa prosaica conexão dial-up), programinhas como o Anonymizer ou o TOR, ou webservices como o Anonymouse, são uma mão na roda, pois escondem nosso endereço IP dos websites que visitamos e dos curiosos de plantão.

Observação: A sigla IP – de Internet Protocol – designa o “endereço” atribuído a conexões de redes privadas ou públicas em todo o mundo, e é indispensável para que seu PC (seu modem, na verdade) estabeleça comunicação com os sites da Web e seja capaz de enviar dados (upload) e recebe-los (download).

Note que descobrir o endereço IP de alguém não basta para invadir-lhe o sistema, da mesma forma que saber seu endereço físico não garante acesso irrestrito à sua casa, que certamente está protegida por fechaduras, cadeados, alarmes e outros mecanismos de segurança. No entanto, uma janela deixada aberta por simples esquecimento, por exemplo, facilita tremendamente a ação de um invasor de plantão e, mutatis mutandis, o mesmo vale para uma brecha de segurança não corrigida.

Lamentavelmente, existe um bocado de pessoas “do mal” com bagagem tecnológica suficiente para fazer um bocado de estrago – e não estou falando de script kiddies que se acham capazes de realizar grandes invasões valendo-se de exploits e outras receitas de bolo que garimpadas na Web. Até não muito tempo atrás, o público alvo desse tipo de malfeitores era eminentemente corporativo, mas de uns tempos a esta parte os PCs domésticos entraram na mira, pois não costumam dispor de proteção rebuscada. E como a maioria dos usuários não resiste a um link (ou anexo) malicioso enfitado por uma boa dose de engenharia social, acaba oferecendo “de mão beijada” senhas bancárias, números de cartões de crédito e outros dados sigilosos que quase sempre dormitam nos HDs sem criptografia ou qualquer proteção semelhante.

Resumo da ópera: Além de manter o software atualizado e dispor de um arsenal de segurança responsável, você deve policiar suas ações na Web, já que nenhum programa é IDIOT PROOF o suficiente para proteger os usuários de si mesmos. E muito embora descobrir seu IP não seja suficiente para alguém obter acesso remoto não autorizado ao seu sistema, muitos ataques são realizados por pessoas que conhecem as vítimas via redes sociais e descobrem seus endereços a partir de um simples email ou do Facebook, por exemplo.

Deixemos a conclusão para segunda-feira e passemos agora ao nosso tradicional humor de final de semana:

Atendendo a uma prescrição médica, um senhor de 85 anos precisou fazer um exame de contagem de esperma. O médico deu a ele um potinho e disse: “Leve isso para casa e traga de volta amanhã, com uma amostra de esperma.”
No dia seguinte, o idoso voltou ao consultório com o pote ─ que, para surpresa do médico, estava vazio como na véspera ─ e explicou:
“Primeiro, eu tentei com a mão direita, e nada. Depois, tentei com a mão esquerda, e nada ainda. Daí, pedi ajuda à minha mulher, que tentou com a mão direita, com a esquerda, e nada. Tentou com a boca ─ primeiro com os dentes, depois sem eles, e nada. Chegamos a chamar Marilda, nossa vizinha de porta, e ela também tentou. Primeiro, com as duas mãos, depois, com o sovaco e, por último, até mesmo espremendo entre os joelhos, e nada.”
O médico, chocado:
"Vocês pediram ajuda à vizinha?"
O velho respondeu:
"Foi. Mas nenhum de nós conseguiu abrir o potinho."


APROVEITANDO O EMBALO:


Diz um velho ditado que, “passou o santo, acabou a festa”, de modo que eu nem tencionava comentar o protesto do último domingo, 15, especialmente nesta sexta-feira ou seja, com atraso de quase uma semana. No entanto, como a curiosa discrepância entre as informações sobre o número de participantes me causou espécie, vamos lá.

De todas as capitais brasileiras, Palmas (TO) foi a única que não se manifestou contra o (des)governo da chefa Dilma. Nas demais e em outros 125 municípios tupiniquins, o povo saiu às ruas para protestar. Só que os números não batem. Enquanto o DATAFOLHA aquele mesmo que, quando Aécio estava à frente de Dilma nas intenções de voto, às vésperas do segundo turno (só que o candidato não contava com urnas que funcionariam no piloto automático), continuava dando como certa a vitória do PT contabilizou 210 mil manifestantes na Avenida Paulista, a estimativa da PM foi de mais de um milhão de pessoas às 15h40.

Já na manifestação pró-Petralhas, ocorrida na sexta-feira anterior, deu-se o contrário: o número de manifestantes reunidos na Paulista, segundo o DATAFOLHA (13 mil), foi 3,4 vezes maior do que o estimado pela a PM (41 mil). Assim, o protesto do último domingo foi 83 vezes maior do que o da sexta anterior.

A título de argumentação, mesmo assumindo que os números do DATAFOLHA tenham sido mais realistas do que os do COPOM-Online, essa foi a maior aglomeração popular medida pelo instituto em um ato político desde a luta pelas Diretas, quando, segundo o instituto, 400 mil pessoas se apinharam na região da Praça da Sé. Nas manifestações de junho de 2013, o recorde na Paulista foi de 110 mil manifestantes.

Por outro lado, como bem disse J. R. GUZZO em sua coluna desta semana na revista Veja ─ escrita, todavia, antes do protesto de domingo ─, "mais ou menos pessoas nas ruas não alteram em nada o fato de que o Brasil vive as primeiras manifestações genuinamente populares desde o movimento das Diretas-Já, e de que o governo está se mostrando perfeitamente incapaz de dar uma resposta a isso. Esse é o fato real ─ os descontentes existem, e diante deles a trindade Lula-Dilma-PT tem provado a cada dia, pelo que diz e pelo que faz, que não consegue entender como funciona uma democracia.

Bom final de semana a todos.

quinta-feira, 19 de março de 2015

MITO OU VERDADE? DESATIVAR A RESTAURAÇÃO DOS SISTEMA E A HIBERNAÇÃO MELHORA O DESEMPENHO DO WINDOWS?

REMÉDIO DE POBRE DOENTE É SEPULTURA

DESATIVAR A RESTAURAÇÃO DO SISTEMA MELHORA O DESEMPENHO DO COMPUTADOR?

A Restauração do Sistema cria instantâneos do Registro e de arquivos essenciais ao funcionamento do Windows, e permite desfazer, mediante poucos cliques do mouse, a maioria das alterações malsucedidas que venham a comprometer a estabilidade do computador.

Esses “backups” são criados pelo próprio Windows, em intervalos regulares ou por ocasião da instalação de drivers ou patches. Também é possível cria-los por demanda antes de proceder a reconfigurações abrangentes no sistema, ou de instalar novos aplicativos, por exemplo.

Manter essa ferramenta ativa é altamente recomendável, até porque desabilitá-la não irá melhorar o desempenho do PC, apenas liberar o espaço reservado para armazenar os pontos de restauração, mas considerando que o padrão dos HDDs atuais é de pelo menos 500GB, abrir mão do recurso seria como se aventurar no mar sem um bote salva-vidas.

Observação: A quantidade de pontos depende do uso do computador, do espaço livre no HD e do percentual reservado para armazená-los. É possível apagá-los (todos, menos o último, que é mantido por segurança) com o utilitário de Limpeza de Disco ou a partir da tela das Propriedades do Sistema (nesse caso, também o mais recente é eliminado), mas eu recomendo fazê-lo com o CCleaner, que permite escolher individualmente os itens que serão suprimidos.

E A HIBERNAÇÃO?

Basicamente, o raciocínio é o mesmo do item anterior. O arquivo destinado a dar suporte à hibernação (hyberfil.sys) ocupa um espaço em disco correspondente ao tamanho da memória RAM, mas desativar o recurso só teria alguma utilidade prática se o percentual de ocupação do disco estivesse próximo dos 90%.

Observação: Ao hibernar, o Windows salva todo o conteúdo da RAM no huberfil.sys, e torna a carrega-lo quando o PC volta a ser ligado. Dessa forma, além de o “despertar” ser mais rápido do que no boot convencional, o sistema retorna exatamente como se encontrava quando “adormeceu” (inclusive no que concerne aos aplicativos e arquivos que estavam sendo executados).

Tenham todos um ótimo dia.

quarta-feira, 18 de março de 2015

SERÁ O FIM DO INTERNET EXPLORER?

PALAVRAS FALAM, ATITUDES DEMONSTRAM.

O surgimento dos navegadores foi um dos grandes responsáveis pela difusão da Internet entre “usuários comuns”. As versões para Unix surgiram em 1991, mas o Mosaic foi o primeiro a rodar no Windows e o Navigator, lançado pela Netscape em 1994, o pioneiro na exibição de textos e imagens postadas em websites aliás, deve-se a ele a consagração da expressão “navegar” como sinônimo de acessar páginas da Web.

Em 1995, o MS Internet Explorer entrou no páreo e, na condição de vencedor do que ficou conhecido como a “Primeira Guerra dos Browsers”, sagrou-se o navegador mais utilizado mundialmente durante mais de uma década, até ser destronado pelo Google Chrome, e não pelo Mozilla Firefox, que durante um bom tempo foi seu principal concorrente.

Como se pode ver da figura que ilustra essa postagem, o IE e o Chrome se cruzaram em maio de 2012, na marca dos 34,43% da preferência dos internautas de todo o mundo. Hoje, o Chrome abocanha uma fatia de 52,39% do seu segmento de mercado, enquanto que o IE fica em segundo lugar, com 19,97%, logo acima do Firefox, com 18,44% (o Safari mal passa dos 5% e o Opera nem chega aos 2%).

Tudo isso para dizer que, embora ainda não seja, oficial, o principal navegador da próxima edição do Windows não será o IE 12, como seria de se esperar, mas sim um novo programa cujo nome provisório é Project Spartan, embora o IE 11 deva continuar presente, como uma versão de legado, notadamente para atender empresas com aplicativos e sites desenvolvidos especialmente para o já antigo navegador da Microsoft. A conferir.

Abraços a todos e até mais ler.

terça-feira, 17 de março de 2015

MITOS DA INFORMÁTICA E DICAS SOBRE O QUE FUNCIONA PARA MANTER SEU PC TININDO


ESCOLHA UM TRABALHO QUE VOCÊ AME FAZER, E ASSIM NÃO TERÁ DE TRABALHAR UM ÚNICO DIA DE SUA VIDA 

MUITOS APLICATIVOS INSTALADOS DEGRADAM A PERFORMANCE DO SISTEMA?

Em uma única palavra, SIM. Mas como aqui a gente mata a cobra e mostra o pau, vamos detalhar essa resposta, começando por dizer que, embora seja um sistema extremamente versátil, o Windows não oferece todos os recursos de que necessitamos no dia a dia (e nem é essa sua função, que fique bem claro). Então, o usuário é obrigado a recorrer aos assim chamados aplicativos, e devido à profusão de freewares disponíveis para download, acaba instalando praticamente tudo que vê pela frente. Essa prática pode acarretar diversos problemas, a começar pelo aumento do consumo de ciclos de processamento e de espaço no HD e na RAM, que poderiam ser canalizados para tarefas mais úteis e produtivas.

Observação: Para entender isso melhor, pense no PC como um automóvel e imagine duas situações distintas: na primeira, ele leva somente o motorista; na segunda, trafega com cinco passageiros e respectiva bagagem. Como seu torque e potência não variam, na segunda hipótese se verifica uma queda brutal no desempenho (e um aumento proporcional no consumo de combustível, naturalmente).

Cada programinha instalado promove modificações no Registro importante banco de dados dinâmico que o Windows consulta a cada inicialização, modifica no decorrer da sessão e salva ao final, com as respectivas alterações e como quase nunca as desfaz quando de sua remoção, uma hora será preciso reinstalar o sistema para resgatar seu viço inicial. Isso sem mencionar que mesmo freewares de boa estirpe podem trazer PUPs (programinhas potencialmente indesejáveis), ou mesmo spywares, trojans, keyloggers, hijackers e malwares que tais.

Para não levar gato por lebre, acompanhe atentamente as telas que se sucedem durante a instalação e desmarque quaisquer adendos prescindíveis, mesmo que pareçam inofensivos. Se preferir, acesse o site do NINITE, marque as caixas correspondentes aos programas desejados e clique em Get Installer para baixar os instaladores livres de penduricalhos indesejáveis. 

Outra excelente opção é o UNCHECKY, que previne instalações casadas desmarcando os acréscimos abjetos. E caso o instalador tente embutir dissimuladamente quaisquer códigos estranhos, você será avisado, para que não os aceite por engano.  

Convém ser seletivo ao instalar freewares. Baixe-os somente dos sites dos respectivos desenvolvedores, de portais renomados (como UOL,TERRAGLOBO, etc.) e de repositórios confiáveis (como SUPERDOWNLOADSDOWNLOAD.COMTUCOWSFILEHIPPOGIZMO'S, etc.), e somente o faça depois de considerar a possibilidade de substituí-los por serviços online, que não ocupam espaço no disco, não consomem recursos do PC e, como dispensam instalação, não requerem posterior remoção.

LIMPAR O PREFETCH MELHORA O DESEMPENHO DO WINDOWS?


O assunto é controverso. O Prefetch é uma subpasta da pasta Windows que armazena uma lista dos programas acessados com maior frequência. Esses aplicativos ficam "pré-carregados", e assim podem ser abertos mais rapidamente. A Microsoft afirma não ser preciso excluir ou esvaziar essa pasta, mas há quem o faça visando acelerar o boot o que pode até funcionar, só que, em contrapartida, os programas em questão levarão mais tempo para abrir quando tornarem a ser convocados.
Fica a critério de cada um.


Abraços e até mais, pessoal.

segunda-feira, 16 de março de 2015

BACKUP ONLINE EM DRIVES VIRTUAIS

O SÁBIO NUNCA DIZ TUDO O QUE PENSA, MAS PENSA SEMPRE TUDO O QUE DIZ.

Por mais que os discos rígidos atuais disponibilizem espaço de sobra (alguns modelos vão além do trilhão de bytes), muitos usuários não se dão ao trabalho de apagar filmes, músicas e fotos depois de copiá-los em CDs/DVDs, pendrives ou HDs externos.

Ninguém nega a importância de manter backups de arquivos de difícil recuperação, mas igualmente importante e manter de 10% a 20% de espaço livre no HD, sem o que o sistema trabalha “afogado” e se torna impossível executar o Defrag.

Se o escorpião que você carrega no bolso não lhe deixa investir em dispositivos de mídia removível, uma alternativa interessante é recorrer a drives virtuais (na nuvem), não só porque alguns serviços são gratuitos, mas também por que assim você pode acessar seus arquivos a qualquer momento, de qualquer dispositivo computacional (desktop, notebook, tablet, smartphone, etc.), desde que disponha uma conexão decente com a Internet.

Um bom exemplo é o Google Drive, que, como o próprio nome sugere, é o serviço de armazenamento virtual do GOOGLE, que oferece gratuitamente 30 GB de espaço por usuário, compartilhados com o Gmail. Se isso não for bastante, você pode adquirir um plano de armazenamento ilimitado por uma módica taxa mensal.

Usuários do Gmail são automaticamente cadastrados no Google Drive. Em não sendo o seu caso, sugiro criar uma conta para obter esses desses dois serviços (e muito mais). Caso a ideia seja usar somente o drive virtual, acesse https://drive.google.com, faça o cadastro e siga as instruções. Se o serviço lhe oferecer o download do arquivo GOOGLEDRIVESYNC.EXE, aceite e proceda à respectiva instalação, que irá criar uma pasta do Google Drive dentro da sua pasta de usuário, facilitando o upload de arquivos – basta arrastar ou recortar/copiar e colar os itens desejados para essa pasta e eles serão enviados automaticamente para seu disco virtual.

Agora você já pode testar o serviço: copie e cole um arquivo qualquer na pasta Google Drive, acesse seu disco virtual via navegador, dê um clique direito sobre o arquivo em questão e explore as opções listadas no menu de cortina que irá se abrir, notadamente o item “share” (compartilhar) e suas opções avançadas. Para mais informações, clique aqui.

Observação: Você pode acessar seu disco virtual do seu smartphone, tablet ou notebook fazendo logon no GMail, clicando no ícone Aplicativos (figura à direita) e selecionando a opção respectiva. Caso queira baixar o googledrivesync.exe no seu dispositivo Android, iPhone ou iPad, basta navegar do próprio gadget até https://tools.google.com/dlpage/drive/index.html?hl=pt-BR e selecionar a opção adequada. Também é possível fazer o download a partir do Play Store ou do Apple Store, conforme o caso. No Windows Phone, clique no ícone Loja.

Voltaremos numa próxima oportunidade com outras opções de drives virtuais. Tenham todos um ótimo dia..

sexta-feira, 13 de março de 2015

PARTICIONAMENTO DO DISCO RÍGIDO COM O MINI-TOOL PARTITION WIZARD FREE

NÃO BASTA SER POBRE, TEM QUE BAIXAR O VOLUME DA TV PARA ESCUTAR QUANDO TEM BRIGA NO VIZINHO.

Para encerrar esta sequência sobre o particionamento, vamos focar o freeware Mini-Tool Partition Wizard, que, a meu ver, é mais rápido e bem mais amigável do que o particionador nativo do Seven – objeto da postagem anterior. Digo isso com conhecimento de causa, pois usei o programinha para criar uma nova partição primária no meu HD quando me preparei para reinstalar o Windows devido a uma inusitada sucessão de travamentos irritantes, mas que consegui resolver com a remoção de um PUP que se aboletou no sistema aproveitando-se de um momento de distração.
Passando ao que interessa, a assepsia pré-operatória é idêntica à que foi explicada no tutorial sobre o particionamento do disco com o utilitário nativo do Seven, bem como são válidas as recomendações sobre a criação de um backup atualizado e de uma imagem do sistema (ou discos de pré-definição). Muda somente o cirurgião, que agora será o Mini-Tool Partition Magic Free 9, que pode ser descarregado diretamente do site do fabricante e permite criar, apagar, redimensionar, copiar, formatar e converter e partições, além de mudar as letras que as identificam, tudo através de uma interface gráfica amigável e sem perda de dados. Aliás, sugiro baixar também a imagem ISO do Wizard Bootable CD e gravá-la em mídia óptica – assim, se ocorrer algum problema durante o particionamento, bastará dar o boot pelo CD para recolocar o bonde nos trilhos.

Observação: Se você não está familiarizado com arquivos .ISO, não se preocupe: no Seven, basta clicar com o botão direito na imagem ISO, selecionar Abrir Com>Gravador de Imagem de Disco do Windows, indicar o gravador de mídia óptica e pressionar o botão Gravar. Se não puder (ou não quiser) proceder à gravação em mídia, instale o MagicISO, dê um clique direito no ícone que será adicionado na Área de Notificação, selecione Virtual CD/DVD-ROM>Media>Mount, clique no arquivo .ISO em questão e acesse-o via menu Iniciar>Computador. Para encerrar, dê um clique direito no ícone do drive virtual e selecione Ejetar.

Sem mais interrupções, vamos dar início à cirurgia:

1.   Depois de instalar o Mini-Tool Partition Magic Free 9, dê um clique direito no ícone criado Área de Trabalho (ou abra o programinha a partir da lista Todos os Programas do menu Iniciar) e, na tela inicial, dê um clique direito sobre o drive que deseja particionar.
2.   Selecione a opção Move/Resize (mover/redimensionar) e, no campo Partition Size (tamanho da partição), defina o tamanho da nova partição – digitando a grandeza desejada no campo respectivo ou arrastando com o mouse a extremidade direita da barra; ao final, clique em OK.

Observação: O programa impede que a partição seja reduzida a ponto de se tornar insuficiente para armazenar os dados que já estão gravados (o espaço ocupado é exibido em amarelo na barra que a representa). No entanto, convém deixar uma boa sobra, não só para permitir a execução do Defrag, mas também para instalar novos aplicativos, já que eles ocupam a mesma partição que contém o SO – ainda que seja possível, é no mínimo desaconselhável alterar essa configuração padrão do Windows.

Tomando como exemplo o meu notebook ACER ASPIRE, dos 500 GB nominais – 465 GB reais (*) –, 57 GB eram utilizados pelo Windows, seus componentes e demais aplicativos, 18 GB reservados para a partição de restauro e 100 MB para o System Reserved (partição que o sistema mantém oculta e sobre a qual falaremos mais adiante). Isso me permitiu reduzir a unidade C: para 349 GB e criar uma nova partição primária de 98 GB – ela até poderia ser lógica, já que vou utilizá-la para armazenar dados e não para instalar outro SO, mas enfim... 

Observação: Se você está criando a nova partição com vistas a instalar outro SO em dual-boot, altere o tipo de partição em Create as: de Lógica para Primária. Se for apenas usá-la para armazenar backups e outros arquivos pessoais, mantenha a configuração padrão. Se a ideia for instalar um segundo SO, mude o tipo de partição de lógica para primária. Caso pretenda criar mais unidades (o limite é de 4 primárias ou 3 primárias e uma estendida), mude o tipo de partição para estendida e depois volte a executar o programinha para dividi-la em múltiplas unidades lógicas (veja mais detalhes sobre partição primária, partição estendida e unidades lógicas na postagem da última quarta-feira).

(*) Para valorizar seus produtos, os fabricantes de HDs utilizam a notação decimal para referenciar a capacidade dos drives. Assim, eles consideram 500 GB como sendo 500.000.000.000 de bytes, economizando quase 37 bilhões de bytes – que precisariam acrescentar caso utilizassem a notação binária, na qual 1 GB corresponde a exatamente 1.073.741.824 bytes, e 500 GB, a 536.870.912.000. Em face do exposto, meu drive de 500 GB nominais tinha “apenas” 465 GB reais.

3.   Cumpridas as etapas 1 e 2, a tela inicial do Mini-Tool passa a exibir um espaço não alocado (unalocated) à direita da partição que você redimensionou (no caso, C:), indicado por uma barra acinzentada (figura à direita). Assim que você clicar sobre ela, selecionar a opção Create (criar) e dar OK na janela Create New Partition (criar nova partição), uma nova partição lógica será criada e identificada pela letra F (no nosso exemplo, a letra E designa o drive do ReadyBoost). Se desejar, dê um nome a ela no campo Partition Label (título da partição).
4.   Na próxima tela, você deve clicar no botão Apply (aplicar), no canto superior esquerdo da janela, para que as alterações sejam feitas. O programa recomenda fechar todos os aplicativos e desabilitar a economia de energia antes de prosseguir. Tomadas essas providências, você deve responder Yes (sim) à pergunta Apply Changes? (aplicar alterações?). Se quiser desistir do particionamento, esse é o momento: basta clicar em No (não) e encerrar o programa.
5.   Surge então uma mensagem dando conta de que as alterações não podem ser levadas a efeito porque o drive C: está sendo usado. Clique em Restart Now (reiniciar agora).
6.   Uma nova janela o instrui a não desligar o computador e dá conta de que o Windows será reinicializado automaticamente após a conclusão do trabalho. Enquanto aguarda, você pode acompanhar a evolução do processo através das barras de progressão.
7.   Se tudo correr como esperado, em alguns minutos o PC será reiniciado com as modificações efetivadas. Clique em Iniciar>Computador e confira o resultado (figura à esquerda).  

Para concluir, cumpre salientar que a finalidade precípua do System Reserved é dar suporte ao BitLocker Drive Enryption e armazenar o bootloader – que, por sua vez, tem por função acessar o HD (memória de massa) e carregar o sistema operacional na RAM (memória física). Como esse recurso criptográfico só funciona na versão Ultimate do Seven e o bootloader é redundante (ele é armazenado também na partição que contém o SO), há quem elimine essa partição. No entanto, como ela ocupa míseros 100 MB (no Seven, no Eight são 350 MB), eu, particularmente, acho que o trabalho não compensa. Ainda assim, veremos como fazê-lo numa próxima oportunidade.

Passemos agora à nossa tradicional piadinha de final de semana: 

Em tempos de eleição, dois candidatos mineiros adversários, um da cidade - o "Coroné" -, e outro caipira - o "Mineirim", se encontram na mesma barbearia lá pras banda de Belzonte. Lá sentados, lado a lado, não se falou palavra alguma.
Os barbeiros temiam iniciar qualquer conversa, pois poderia descambar para discussão, e o Coroné só andava armado.
Terminaram a barba de seus clientes, mais ou menos ao mesmo tempo.
O primeiro barbeiro estendeu o braço para pegar a loção pós-barba e oferecer ao Coroné, no que foi interrompido rapidamente por seu cliente: - Não, obrigado. A minha esposa vai sentir o cheiro e pensar que eu estive num puteiro.
O segundo barbeiro virou-se para o Mineirim: - E o senhor? - indagou.
- Uai, popassá, sô! A minha muié num sabe memo como é cheiro de puteiro... Nunca trabaiô pur lá...


Bom final de semana a todos.