quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

ANO NOVO, ANTIVÍRUS NOVO - SUGESTÕES

QUANDO O GOVERNO É COMPOSTO POR HOMENS JUSTOS E HONESTOS, O POVO VIVE FELIZ.

O crescimento exponencial das pragas digitais e sua vasta gama de propósitos maliciosos levaram os fabricantes de softwares de segurança a ampliar os recursos de seus produtos, mesmo nas versões gratuitas.
Supondo que você não esteja satisfeito com seu antivírus, opções para substituí-lo não faltam. Aliás, os antimalwares das empresas Kaspersky Lab, BitDefender, Avast e Panda foram aprovados com louvor pelo o AV-TEST, tanto pela proteção em tempo real quando pela capacidade de reparar sistemas infectados.
No que me concerne, com o devido acatamento à opinião dos especialistas – mas agregando a ela minha experiência pessoal –, arrisco-me a fazer as seguintes considerações e sugestões:

  • Para quem procura proteção gratuita, o AVAST FREE 2014 – velho conhecido da maioria dos internautas experientes – é a escolha ideal, tanto pela interface enxuta e intuitiva quanto pela eficácia e pelos recursos, que vão bem além dos de um simples antivírus. 
  • Clique aqui para mais informações e download, mas não se decida sem antes experimentar as opções pagas, que podem ser testadas sem ônus por 30 dias.
  • O AVG Antivírus – outro veterano – continua bem cotado, ainda que sua versão freeware peque pela ausência de diversas funções existentes nas pagas. Seu preço é mais salgado que o do Avast e a possibilidade de instalá-lo em até 3 PCs só interessa a quem realmente for levar isso a efeito. Para mais informações e download, clique aqui; para testar gratuitamente o AVG INTERNET SECURITY por 30 dias, clique aqui.
  • O Bitdefender foi eleito pela conceituada PC MAG o melhor antivírus de 2013. Clique aqui para baixar a versão gratuita, ou aqui para avaliar (por 30 dias) as opções pagas, que suportam até 3 PCs. A despeito do preço camarada, a empresa ainda oferece o segundo ano de licença grátis.
  • Embora não entusiasme, o Microsoft Security Essentials – gratuito para quem dispõe de uma versão oficial do Windows – não chega a decepcionar. Caso você venha a adotá-lo, não deixe de ativar também o Windows Firewall e o Windows Defender.
Observação: Manter dois antivírus com proteção pró-ativa instalados no PC deixa o sistema mais lento e dá margem a conflitos e vulnerabilidade, a não ser que você os configure de modo que apenas um seja carregado de cada vez, durante a inicialização.

Para aumentar a segurança, uma boa ideia é instalar o Malwarebytes Anti-Malware FREE, que não oferece proteção em tempo real, mas costuma localizar, em suas varreduras sob demanda, pragas que muitos antivírus renomados deixam passar batidas. Outra opção interessante é o Emsissoft Emergency Kit, que conta com um mecanismo de busca elogiado pelos especialistas e inclui ferramentas que ajudam usuários mais experientes a remover malwares manualmente. Já se você quiser obter uma segunda opinião sobre a saúde do sistema, recorra ao  Housecall.Trendmicro ou ao Kaspersky – que também removem as ameaças identificadas durante a varredura.

Observação: Se você quiser saber mais sobre esse tema, acesse minha sequência de postagens ANTIVÍRUS - A HISTÓRIA. 

Boa sorte a todos.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

MEMÓRIA VIRTUAL - COMO ELIMINAR ESSE RECURSO EM SISTEMAS X-64


A MENTIRA É O ÚNICO PRIVILÉGIO DO HOMEM SOBRE TODOS OS OUTROS ANIMAIS.

Como dito no post anterior, a memória virtual vem sendo utilizada até hoje, menos devido ao preço da e mais pelo apetite voraz dos aplicativos atuais e limitações dos sistemas de 32-bits, que são capazes de endereçar “somente” algo entre 2,8 e 3 GB de RAM.
memória física

Observação: Por memória virtual, entenda-se a quantidade de memória física do sistema somada ao espaço criado no HD para lhe servir de extensão, que é administrado dinamicamente pelo sistema operacional, tornando possível rodar vários aplicativos simultaneamente sem encerrar uma ou mais tarefas para continuar as demais.

Já quem dispõe de uma versão de 64-bits do Windows e 8 GB de RAM, por exemplo (o Seven Pro é capaz de manipular até 192 GB), pode abrir mão desse recurso – desde que não trabalhe com computação gráfica, edição de vídeo ou outras aplicações igualmente exigentes.
Ainda que a Microsoft não recomende esse ajuste, os ganhos de performance são significativos: mesmo havendo fartura de memória física, segmentos de programas pouco utilizados continuam sendo repassados da memória para o HD e vice-versa, e como o processo de leitura/gravação no disco é muito mais lento do que na RAM, a degradação do desempenho é sensível (isso sem mencionar que utiliza drives SSD, que, conforme comentamos em outras oportunidades, são bastante limitados em termos de ciclos de escrita).
Enfim, o tal arquivo criado no HD para servir como extensão da RAM é o nosso velho conhecido pagefile.sys, que normalmente fica na unidade C. Você tanto pode redimensiona-lo quanto transferi-lo para outra unidade lógica (ou outro disco rígido), mas eliminá-lo de vez é a opção objeto deste post.
Para tanto, no Seven, crie um Ponto de restauração do sistema e faça o seguinte: 

  1. Clique em Iniciar, dê um clique direito em Computador, selecione Propriedades e clique em Configurações avançadas do sistema.
  2. No campo Desempenho, clique em Configurações e selecione a aba Avançado.
  3. No campo Memória Virtual, clique em Alterar e desmarque a caixa Gerenciar automaticamente o arquivo de paginação de todas as unidades.
  4. Marque Sem arquivo de paginação, clique em Definir e em SIM na caixa de mensagem de proteção do sistema que será exibida a seguir.
  5. Reinicie o Windows e confira o resultado.
EM TEMPO:
Hoje é aniversário desde blogueiro.
O champanhe já está no gelo.
Prometo erguer um brinde a todos vocês, ainda que virtualmente, mas presentes serão bem-vindos, especialmente se reais (risos).

E deixa correr que daqui a pouco é hora de:


Ouçam a música, se quiserem, e até mais ler.
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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

ANO NOVO, ANTIVÍRUS NOVO...

O PODER SÓ É PREJUDICIAL PARA QUEM NÃO O POSSUI!

Boa parte da eficácia de um antivírus depende de seu banco de dados estar up-to-date. Nas versões comerciais, é preciso renovar a licença para continuar recebendo atualizações, mas em sendo possível, o melhor é fazer um upgrade (os fabricantes costumam lançar novas edições todo final de ano).
Caso você não esteja satisfeito com seu antivírus, esse é o momento de substituí-lo – fazê-lo depois de renovar a licença é jogar dinheiro fora. Por desencargo de consciência, todavia, não custa criar um "falso vírus" e ver como a ferramenta se comporta.
Para tanto, dê um clique direito num ponto vazio da Área de Trabalho, selecione Novo, clique em Documento de Texto, abra o arquivo, cole o código a seguir, salve o arquivo na própria Área de Trabalho (o nome não importa).

X5O!P%@AP[4\PZX54(P^)7CC)7}$EICAR-STANDARD-ANTIVIRUS-TEST-FILE!$H+H* 

No mais das vezes, o antivírus impede o salvamento e exibe uma mensagem dando conta da infecção; se isso não acontecer, dê um clique com o botão direito sobre o arquivo e comande a verificação manualmente. Se ainda assim seu antivírus se fingir de morto, troque-o com a possível urgência.
Amanhã a gente revisita a memória virtual, desta feita visando mostrar como desabilitá-la no Seven. Depois de amanhã a gente volta para comentar algumas opções de antivírus, pagas e gratuitas, com ou sem proteção em tempo real.
Abraços e até lá.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

MEMÓRIA RAM DDR4

VOCÊ CUIDA DE MIM E EU CUIDO DE VOCÊ. SE VOCÊ NÃO CUIDAR DE MIM, DAÍ EU CUIDO DE VOCÊ.

Depois de longo e tenebroso inverno (quase seis anos), as memórias RAM DDR4 estão chegando ao mercado. Segundo a Crucial, além de proporcionar o dobro da velocidade da sua antecessora, essa nova tecnologia economiza energia, gera menos calor, acelera o carregamento dos aplicativos, oferece respostas mais rápidas do sistema aos comandos e proporciona ganhos na execução de operações em multitarefa.
Claro que a migração deverá ocorrer de forma progressiva, até porque os novos módulos (de até 16 GB) não serão intercambiáveis com os DDR3. Em outras palavras, quem quiser usufruir esse benefício terá de adquirir um novo computador ou, na melhor das hipóteses, substituir a placa-mãe por outra que lhe ofereça suporte.
Vale lembrar que o PC usa diversos tipos de memória, mas é na RAM que o Windows e os aplicativos são carregados e executados, e os arquivos, processados (clique aqui para mais detalhes). No entanto, pelo fato de esse tipo de memória ser volátil, continuamos reféns dos jurássicos HDs – responsáveis por armazenar as informações de maneira persistente – embora isso venha mudando progressivamente com o barateamento e a popularização dos drives SSD.

Na pré-história da computação pessoal, a gente mandava um documento para a impressora e ia tomar um cafezinho. A partir dos 386, a multitarefa (*) já permitia a execução simultânea de dois ou mais aplicativos, mas o preço estratosférico do megabyte de RAM levou a INTEL a desenvolver um paliativo que ficou conhecido como Memória Virtual – um “arquivo de troca dinâmico” criado no HD para funcionar como extensão da memória física do sistema (digite swap file, arquivo de paginação ou memória virtual no campo de buscas do Blog para obter mais detalhes sobre esse recurso, que continua sendo utilizado até hoje).

(*) A rigor, o processador é capaz de executar uma única tarefa por vez, razão pela qual a multitarefa, num sistema monoprocessado, não passa de uma ilusão obtida a partir da alternância rápida entre as diversas tarefas.

O upgrade de RAM é simples e costuma proporcionar bons resultados (pesquise o Blog para mais detalhes), mas é preciso se ater às limitações impostas tanto pela placa-mãe quanto pelo sistema operacional (versões de 32-bits são capazes de gerenciar “apenas” algo entre 2,8 e 3,5 gigabytes).
Para saber de quanto RAM você dispõe, dê um clique direito na Barra de Tarefas e clique em Iniciar Gerenciador de Tarefas e confira as informações exibidas no campo Memória Física (MB). Para saber qual o tipo de memória adequado à sua placa e a quantidade máxima que ela suporta, recorra ao Hwinfo ou à ferramenta disponibilizada no site da Kingston

    

Abraços e até mais ler.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

MULTIMÍDIA, VLC MEDIA PLAYER e humor...

Sempre sobra algum perfume nas mãos de quem oferece flores.
Se você não se dá bem como Windows Media Player, não deixe de conhecer o VLC, que tem interface simples e intuitiva e é capaz de tocar praticamente qualquer coisa que você desejar.
O programinha suporta uma variedade respeitável de formatos de áudio e vídeo (.DivX, .OGG, .MP2, .MP3, .MP4, etc.) e reproduz tanto arquivos armazenados no seu HD quanto num pendrive ou câmera digital, mesmo que zipados.
Para mais detalhes e download, é só clicar aqui.

Passemos agora às piadinhas da semana e, em seguida, a algumas sacolas com ilustrações pra lá de criativas:

Um otorrino implantou num velho rico um microchip de última geração, que embora fosse do tamanho de uma cabeça de alfinete, restaurava 100% a capacidade auditiva do paciente.
Na semana seguinte, quando o macróbio voltou ao consultório para uma reavaliação, o médico perguntou:
- E então, o que o senhor achou?
- Uma beleza, doutor, agora sou capaz de ouvir até aproximação de frente fria!
- E sua família, o que disse?
- Eu não contei, doutor, mas já mudei meu testamento três vezes.

- Doutor, quando era solteira eu abortei seis vezes; agora que casei, não consigo engravidar.
- Seu caso é muito comum: você não reproduz em cativeiro.

- Doutor, o que eu faço com minhas tendências suicidas?
- Em primeiro lugar, pague a consulta.

- Doutor, soube que o Zé sofreu um acidente, como ele está?
- Bem, da cintura para baixo ele não teve nenhum arranhão.
- Puxa, que ótimo! E da cintura para cima?
- Não sei, ainda não trouxeram essa parte.

O psiquiatra para o paciente:
- Amigo, eu tenho duas notícias, uma boa, outra má.
O paciente:
Comece com a má, que eu me consolo com a boa.
Então tá. Acho que você tem fortes tendências homossexuais.
- Meu Deus, doutor! E qual e a boa notícia?
- A boa notícia é que acho você um gatinho! 




Bom f.d.s. a todos.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

ÚLTIMA FLOR DO LÁCIO - DICIONÁRIOS ONLINE DE SINÔNIMOS E INGLÊS PORTUGUÊS

O POETA É UM FINGIDOR. FINGE TÃO COMPLETAMENTE, QUE CHEGA A FINGIR QUE É DOR A DOR QUE DEVERAS SENTE.

Estranhando a árvore? É que eu a achei tão bonita que não resisti. De mais a mais, a tradição não recomenda desmontar o presépio, a árvore e as demais decorações natalinas no Dia de Reis?

"Última flor do Lácio, inculta e bela" é o verso de abertura de um soneto de Olavo Bilac e alude à língua portuguesa – a última das “filhas” do latim –, que muitos falam (depois do inglês e do espanhol, o português é o idioma ocidental mais falado), mas poucos dominam.
Segundo Drummond, escrever é a arte de cortar palavras, mas as que permanecem devem ser grafadas corretamente, sem mencionar que o autor precisa fugir das armadilhas gramaticais que o espreitam a cada vírgula e evitar repetições que tornam o texto deselegante.
O corretor nativo do MS Word não chega a transformar em erudito um redator medíocre, mas ajuda a evitar que erros ortográficos (e até gramaticais) sejam perpetuados no arquivo pronto e acabado e em sua versão impressa. No entanto, como seu dicionário de sinônimos é bastante limitado, quem se preocupa em escrever deve conhecer o site www.sinonimos.com.br, que conta com mais de 30 mil termos.
Já para quem deseja um bom dicionário inglês/português e vice-versa, o site www.linguee.com.br é uma excelente opção.

Em tempo: A quem interessar possa, segue abaixo a íntegra do soneto em questão:

Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura;
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

Em que da voz materna ouvi: "Meu filho!"
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

Um ótimo 2014 a todos. 

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

LUCUBRAÇÕES DE FINAL DE ANO.

É CURIOSA A MANEIRA DE ADMINISTRAR DOS PETISTAS, QUE NÃO RARO CRIAM DIFICULDADES PARA VENDER FACILIDADES. 

Eu não pretendia editar o Blog neste último dia de 2013, mas como a passagem do ano estimula lucubrações sobre os mais diversos temas, resolvi dedicar algumas linhas ao cenário paulistano neste primeiro ano da gestão Haddad.
Viver em Sampa custa mais caro do que em Londres, Berlin ou Roma, a começar pela Pizza Marguerita (R$ 54 em média). Mas, ainda que paguemos impostos até para respirar, nossa qualidade de vida fica bem aquém do desejado, talvez por carregarmos nas costas boa parte dos demais Estados, ou quem sabe pela ganância dos políticos corruptos, que não deixam sobrar dinheiro para saúde, educação, segurança, transporte e outros benefícios essenciais ao bem-estar dos nossos 12 milhões de habitantes. Para piorar, nossos alcaides parecem ter vocação inata para depredar o pouco de bom que herdam de seus antecessores e, de quebra, superá-los em incompetência. Luiza Erundina, por exemplo, queria aterrar o “Buraco do Jânio” (cujo nome oficial é Passagem Subterrânea Tom Jobim), para que a obra – já em fase final (foto acima, à direita) – não rendesse louros ao seu predecessor.
Quando José Serra (PSDB) renunciou à prefeitura para concorrer ao governo do Estado, em 2006, Gilberto Kassab (PFL) assumiu o cargo e, a despeito dos baixos índices de aprovação, conseguiu se reeleger em 2008. Sua administração foi pífia e transcorreu sob suspeitas de corrupção – seu patrimônio cresceu 316% acima da inflação no período em que foi deputado estadual e secretário de planejamento de Pitta, e apesar de seu mandato ter sido cassado pelo Juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo (decisão revertida mais adiante pelo TRE) e de um possível envolvimento no escândalo dos fiscais do ISS (que desviaram cerca de meio bilhão de reais), e do recente suicídio de Rubens Jordão, seu braço direito e coordenador financeiro, Kassab tenciona disputar o governo do Estado nas próximas eleições.
Já o nosso atual burgomestre foi eleito devido ao carisma astronômico do “sumo pontífice do Lulopetismo” – da mesma forma que a “fada dos dentes”, pois José Dirceu, imerso até as orelhas na lama do Mensalão, não tinha condições de concorrer à sucessão presidencial.

Observação: Se lhe parece absurda a perspectiva de um presidente da república despachando do Complexo Penitenciário da Papuda, basta lembrar de que estamos no Brasil, onde tudo é possível. Veja o caso de Natan Donadon, que cumpre pena em regime fechado por peculato e formação de quadrilha, mas continua investido dos poderes de deputado federal (o processo por quebra de decoro parlamentar deve ser votado pelo plenário da Câmara a partir de fevereiro de 2014). Ou então do também deputado federal Paulo Maluf, que consta da “lista vermelha” de procurados pela Interpol por crimes de conspiração em 4º grau, transferência de recursos de origem ilícita e roubo de fundos públicos, e continua com trânsito livre no Congresso Nacional.

Só que o feitiço virou contra o feiticeiro, pois as criaturas se mostraram avessas a seguir fielmente os comandos do criador: enquanto Dilma se revelou uma administradora medíocre, Fernando “Malddad” se tornou tão impopular quanto Kassab e Pitta em seus primeiros anos de governo – o que vem preocupando o Chefe. A pior avaliação foi feita por eleitores com renda familiar mensal de mais de 10 salários mínimos (13% consideram a gestão ótima ou boa, 40%, regular, e 47%, ruim ou péssima), e a melhor, pelos que ganham de 2 a 5 salários mínimos (19% consideram a administração ótima ou boa, 41% avaliam como regular, e 37%, ruim ou péssima). Dentre outros devaneios, Haddad nos brindou com a ideia do ARCO DO FUTURO – projeto urbanístico faraônico a ser construído ao longo da Marginal Tietê –, que acabou excluído do Plano de Metas da prefeitura para esta gestão.

Observação: De suas 728 mirabolantes promessas de campanha, apenas 100 resistiram ao terceiro mês de governo, embora Haddad continue apregoando novas medidas milagrosas, que só mesmo a Velhinha de Taubaté...

Para piorar, ao cumprir ordens da “Chefa” e ajudar o ministro Guido Mantega a mascarar a inflação, o prefeito jogou para maio o aumento das tarifas do transporte público, e com isso acendeu o pavio que inflamou a população e resultou nos protestos de junho, que começaram em Sampa e acabaram eclodindo Brasil afora – ainda que com excessos lamentáveis e uma péssima atuação do poder constituído para coibi-los. Para complicar ainda mais a situação, um aumento recorde para o IPTU, destinado a custear o subsídio à condução, foi aprovado mediante manobras sujas da base governista e acabou suspenso por liminar judicial – veremos em breve o resultado.
Depois dos protestos de junho, Haddad vem exibindo uma patente má-vontade em relação à parcela da população que se recusa “teimosamente” a trocar o carro pelo transporte público. Como se isso fosse possível, pois a maioria de nós tem compromissos diários, serviços a prestar e um vasto leque de assuntos a tratar. Por pior que seja o trânsito, o carro ainda nos dá melhores condições de realizar esses afazeres, a despeito de, além do preço de compra e dos impostos, sermos obrigados a gastar uma pequena fortuna com seguro e estacionamento, pois a segurança pública é uma piada.
Em vez de investir em soluções para harmonizar o transporte público e o privado, o prefeito prefere criar faixas reversíveis para ônibus, que são subutilizadas em muitos horários, mas forçam os veículos particulares a se espremer como sardinhas em lata nas pistas restantes e avançar a passos de cágado. Depois de sua implantação, a velocidade média dos coletivos subiu de 13,8 para “vertiginosos” 20,4 Km/h...

Observação: Será que a economia de alguns minutos no final de cada viagem justifica os monstruosos congestionamentos impostos aos carros particulares, o aumento no consumo de combustível, a piora na qualidade do ar e os problemas causados aos comerciantes, que verão seu movimento encolher devido à impossibilidade de a clientela estacionar na porta ou nas proximidades dos estabelecimentos?

O deslocamento do paulistano atinge, em média, duas horas e 15 minutos por dia, e quem usa carro é quem perde mais tempo. Curiosamente, os ônibus, que em 2012 transportavam 26% da população, agora levem 24%, e o número de pessoas que passaram a andar a pé subiu 5% no mesmo período, deixando clara a impressão de que algo continua muito errado.
É curioso que, enquanto a presidente reduz o IPI para ajudar as montadoras a desovar seus estoques, nosso conspícuo prefeito faz das tripas coração para transformar a vida dos motoristas num verdadeiro inferno. Será que ele acredita mesmo que, sem uma alternativa funcional, o paulistano vai deixar o carro em casa?
Goste ou não sua excelência, há 7,5 milhões de veículos registrados em Sampa – no Estado, o número ultrapassa o de habitantes da Austrália! – e apenas criar faixas exclusivas, sem introduzir mudanças substanciais na qualidade, regularidade e distribuição dos ônibus não vai trazer mais conforto para quem já utiliza o transporte público nem – muito menos – atrair parte da população que hoje se desloca em automóveis. Agora, se o aumento da arrecadação for o objetivo principal, Haddad acertou na mosca.
Estima-se que os recursos provenientes das multas atingirão um novo recorde em 2014 (cerca de R$ 1,2 bilhão). Nos primeiros oito meses deste ano, dos 6,4 milhões de multas aplicadas aos motoristas que circulam pela capital, mais de 350 mil foram por invasões em corredores e faixas exclusivas de ônibus, registradas por um exército de 1.500 “marronzinhos” da CET e 690 da SPTrans, além de 200 novos radares posicionados estrategicamente para fotografar os infratores.
Em seu inferno zodiacal, o prefeito vem enfrentando sérias dificuldades para recuperar sua imagem. Recentemente ele tentou ganhar pontos posando como aquele que lutaria para debelar a máfia dos fiscais do ISS, mas acabou dando um tiro no pé, pois o nome do seu (já demitido) secretário de governo Antonio Donato era citado em pelo menos cinco episódios da investigação.
Enfim, o jeito é esperar para ver como a coisa vai ficar.

Abraços a todos e, mais uma vez, boas entradas.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

FELIZ ANO NOVO A TODOS

NA DÚVIDA, USE O BOM SENSO!

Amanhã, último dia do ano, os Bancos não dão expediente, já que é dia de "balanço". Só que desde a invenção dos computadores que essa história de balanço é falácia para dormitar bovinos.
No meu tempo de bancário, a gente realmente tinha de cumprir aquelas sofridas quatro horas (das 8 às 12), tanto na véspera do Natal quanto na do Ano Novo. Depois, a farra rolava solta e, lá pelas 4 da tarde, cada qual tomava (ou desentortava) seu rumo.
Reminiscências à parte, desta vez eu estava pensando em fazer como como nos velhos tempos: fechar o balaio hoje e reabri-lo na quinta-feira (se os Bancos não ficaram mais pobres, acho que eu também não ficaria). Mas resolvi aproveitar o espaço de amanhã para publicar um texto que, embora fuja um pouco ao nosso convencional, encerra considerações apropriadas para o dia em que o Ano Velho dá as boas vindas para o Ano Novo  que, além de Copa do Mundo e Olimpíadas, ainda por cima é ano eleitoral.
Entrementes, para ninguém dizer que eu não falei das flores, as próximas linhas sugerem aos neófitos como escolher um bom espumante e abri-lo adequadamente no Réveillon.

Primeiramente, vale lembrar que todo champagne é espumante, mas nem todo espumante é champagne (apenas os vinhos produzidos na região francesa de mesmo nome, a partir de uvas Pinot NoirPinot Meunier e Chardonnay, podem ser considerados como tal).
Se você não estiver disposto a preencher cheques de quatro dígitos (fora os centavos) para degustar um excelente D. Pérignon – topo de linha da casa Moët et Chandon –, há excelentes opções de ProseccosFrisantes e assemelhados (inclusive nacionais) bem mais acessíveis. Em qualquer caso, para alcançar a temperatura ideal (aproximadamente 8ºC), mantenha a garrafa num recipiente apropriado, com água e gelo, por pelo menos 45 minutos. Se preferir, deixe-a na geladeira (mas não no freezer) de um dia para o outro.

Ao abrir a garrafa, lembre-se de que você não é um piloto de F1 que acabou de subir ao pódio – ou por outra, evite que o “estouro” da rolha comprometa a coroa de bolhas de gás carbônico que se forma no topo da “flute”. Se a ideia for rememorar seus concursos de mijo à distância (ou coisa pior) dos tempos de moleque, escolha um espumante mais barato – como aquelas cidras que o povo usa em despachos – e reserve a de melhor qualidade para a hora do brinde. 


sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

DICAS PARA O RÈVEILLON.


QUE SEU AMANHÃ SEJA CLARO COMO A MAIS CRISTALINA DAS ÁGUAS E SEU ANO NOVO, PLENO DE REALIZAÇÕES.  

Cansado de passar o Réveillon aboletado no sofá, assistindo pela TV à queima de fogos em Copacabana? Pois seus problemas acabaram! Por algo em torno de 5 mil dólares você pode apreciar a – um incrível espetáculo de luzes e cores que nada tem a ver com os manjados fogos de artifício e, segundo previsões da NASA, será imperdível na região Ártica neste inverno. Interessado? Então acesse www.pisa.tur.br e reserve seu lugar no roteiro que parte no dia 28 deste mês rumo à capital da Islândia, que inclui passeios por gêiseres e glaciares nos arredores da cidade. Mas não deixe de se preparar para o frio, pois a temperatura média, nesta época, fica em torno de 0ºC. O preço inclui passagens aéreas, hotel (hospedagem em quarto duplo) e passeios.
AURORA BOREAL

Não se dá bem com o frio? Então a Ilha de Marajó é o seu destino. Os atrativos – igarapés, dunas, www.ciaeco.tur.br e contrate um pacote de 7 noites (R$ 5.890), que cobre a parte aérea, hospedagem em quarto duplo, passeios e ingresso para a festa de Ano-Novo (a saída está prevista para o próximo dia 26).
trechos de florestas, lagos e o encontro do Rio Amazonas com o Oceano Atlântico – compensam três horas de viagem de barco a partir de Belém do Pará. Não deixe de provar a deliciosa mozarela feita com leite de búfala – esses animais são uma espécie de mascote da ilha –, mas não exagere, ou a diarreia o fará perder alguns passeios (palavra de quem já passou por isso). Acesse

A queima de fogos em DUBAI é imperdível. No ano passado, as explosões chegaram ao topo do Burj Khalifa – o prédio mais alto do mundo, com 828 metros de altura. Acesse www.raidho.com.br para contratar um pacote com direito a sete noites num hotel “sete estrelas”, em acomodação dupla (aéreo, hotel e esticada até Abu Dhabi) por US$ 3.876 por pessoa (faça a conta; raspando o tacho da poupança, os búfalos até podem ficar para outra vez). 

DETALHE SUTIL: O pacote para Dubai, nos Emirados Árabes, sai por cerca de uma vez e meia o preço do pacote para o Marajó, que fica aqui mesmo no Brasil, Alguma coisa deve estar errada com o turismo doméstico, vocês não acham?

Passemos agora à nossa tradicional piadinha de sexta-feira:

O infeliz sofre um acidente de carro e seu pênis é dilacerado. O médico lhe assegura que a medicina moderna poderá trazer o seu pênis de volta através de um transplante, embora o plano de saúde não cubra a cirurgia, que é considerada estética. Então, o desembolso será de 5 mil, 9 mil ou 15 mil reais, conforme o tamanho desejado (pequeno, médio ou grande).
Entusiasmando diante da possibilidade, o homem diz ao médico que dará a palavra final depois de conversar com a esposa e, ato contínuo, pega o telefone.
O médico vai tomar um café, retorna poucos minutos depois e encontra o paciente com uma expressão de total desolamento.
- Então, o que o senhor e a sua esposa resolveram?
- Ela disse que prefere reformar a cozinha!

Bom final de semana a todos.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

LÂMPADAS INCANDESCENTES, FLUORESCENTES, BELENUS e VEGETAIS

O MAL ESTÁ SEMPRE NA ALMA DOS OUTROS.

Quando se fala em eletricidade, sempre nos vem à mente a imagem de Benjamin Franklin empinando sua luz elétrica remete a Thomas Edison, embora ele tenha criado a lâmpada incandescente comercializável – antes dele, pelo menos outros 20 inventores tentaram construir fontes de luz a base de energia elétrica.
famosa pipa debaixo de um temporal, ao passo que
Enfim, como a haste de carvão dos primeiros modelos se deteriorava após poucas horas de uso, Edison experimentou diversas ligas metálicas, e hoje em dia o material utilizado é o tungstênio, devido a sua elevada temperatura de fusão. Mesmo assim, a vida útil de uma lâmpada incandescente é estimada em 2.500 horas (contra 15.000 dos modelos fluorescentes e 50.000 dos LEDs).
Claro que já temos tecnologia mais do que suficiente para dobrar, ou mesmo triplicar, a vida útil de uma lâmpada comum, mas isso não interessa aos fabricantes, pois o conceito da obsolescência programada, amplamente utilizado pela indústria, resulta em produtos com duração propositadamente reduzida, forçando o consumidor a reposições regulares. Na contramão dessa linha de raciocínio, todavia, o empresário espanhol Benito Muros criou a BELENUS, que trabalha próxima aos100ºC e cuja fonte previne variações repentinas de tensão, com durabilidade ilimitada (pelo menos segundo o fabricante, que pretende seguir adiante aumentando a vida útil de eletrodomésticos como refrigeradores e lavadoras). Para mais informações, assista ao vídeo abaixo:



Já outra invenção digna do velho Professor Pardal dos quadrinhos Disney é a modificação genética que leva a planta Arabdopsis a emitir luz.
Por enquanto, a capacidade de iluminação é pequena – mas ela daria uma bela Árvore de Natal, dispensando as indefectíveis lampadazinhas, fios e outros que tais –, mas o projeto é ambicioso. Antony Evans, coordenador da equipe, tenciona utilizar essas plantas para substituir as lâmpadas que iluminam as vias públicas (para mais detalhes, clique aqui). 
Mas quem quer saber disso a poucos dias do Réveillon, não é mesmo?  
Um ótimo dia a todos e até amanhã.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

SMARTPHONES (e outros produtos) FALSOS e MENSAGEM DE NATAL

O NATAL NÃO É UMA DATA, MAS UM ESTADO DE ESPÍRITO.


Acho que nem mesmo a Velhinha de Taubaté (*) compraria uma caneta Montblanc, uma camiseta Lacoste ou um par de tênis Asics, por exemplo, sem desconfiar do mascate asiático que lhe bateu à porta. E pior do que a caneta não escrever, a roupa encolher ou o tênis machucar seu pé, seria ela morrer intoxicada por uma beberagem suspeita vendida como scotch 20 anos, ou eletrocutada ao plugar seu smartphone a um “carregador alternativo”.

(*) Velhinha de TaubatéPersonagem criada por Luiz Fernando Veríssimo durante o governo do General Figueiredo, famosa por sua incrível ingenuidade e capacidade de acreditar piamente em tudo que lhe era dito pelos presidentes militares, durante os assim chamados “anos de chumbo”.  

Maracutaias nos ameaçam o ano inteiro, mas em determinadas datas - como é o caso do Natal - elas se intensificam. E como os falsificadores vêm fazendo a lição de casa, réplicas de uma vasta gama de produtos estão tão parecidas com os originais que é quase impossível separar o joio do trigo a olho nu.
Smartphones (e o mesmo vale para tablets) oferecidos em camelódromos e sites de leilão por uma fração do preço praticado no mercado formal são, em sua maioria, imitações grosseiras, onde a má qualidade e a falta de esmero no acabamento saltam aos olhos. Basta ligá-los para estranhar o sistema operacional e constatar a inoperância da maioria dos APPs (outros sinais clássicos de trapaça são traduções mal feitas, sem sentido ou com abundância de erros ortográfico-gramaticais).
Claro que há opções legítimas no mercado informal, mas o preço costuma ser salgado, de maneira que vale a pena ver se o seu círculo de amigos inclui algum piloto ou comissário que voe regularmente para os EUA, onde um iPhone 5 custa menos da metade do que nas lojas da Apple estabelecidas no Brasil. Também pode valer a pena encomendar o produto a um muambeiro de confiança e dividir com ele a diferença entre o preço de lá e de cá (melhor ainda se você não se importar em ter um modelo de penúltima geração).
Pendrives, módulos e cartões de memória falsos – ou mesmo originais adulterados ou com capacidade modificada – continuam sendo oferecidos no mercado (não faz muito tempo, a Kingston chegou a criar uma página em seu website para identificar as maracutaias mais comuns). Também não faltam CPUs e GPUs falsificadas, acessórios de áudio chinfrins e softwares pirateados gravados em mídias quase idênticas às originais (para mais informações, clique aqui).
Barbas de molho, pessoal!





A melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida.

OUÇAM http://youtu.be/uxtV3J2-KRE E TENHAM TODOS UM

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

COMO ESCOLHER SEU SMARTPHONE

QUEM PRECISA NÃO TEM ESCOLHA.

Devido a suas dimensões e peso reduzidos, os sempartphones vêm conquistando cada vez mais usuários que priorizam portabilidade, mobilidade e conectividade. No entanto, na hora de comprar uma belezinha dessas – seja para uso próprio, seja para presentear um ente querido –, convém atentar para as sugestões a seguir:
  • Se você é fã da Apple e pode desembolsar entre 2 e 3 mil reais num iPhone 5 (o valor varia conforme o modelo), faça-o e seja feliz.
  • Orçamento apertado? Sem aqui desmerecer sistemas de participação minoritária no mercado, vale optar por um modelo com o Android (líder nesse segmento, com quase 70% de market share), de preferência das versões 4.1 ou 4.0.
Observação: Fuja das versões mais antigas, que os fabricantes costumam oferecer por preços palatáveis devido ao hardware ultrapassado. Elas não só limitam a adição de APPs com novas funcionalidades, mas também inviabilizam upgrades capazes de corrigir bugs e brechas de segurança.
  • Consulte a documentação do aparelho ou o site do fabricante para saber a quantidade de memória física disponível. Atualmente, 1 GB de RAM é o mínimo aceitável, ainda que produtos mais caros dobrem ou tripliquem essa quantidade.
  • No que concerne à memória interna do telefone – onde ficam armazenados o sistema operacional, aplicativos e arquivos pessoais do usuário (fotos, vídeos, músicas, etc.), quanto mais, melhor. No entanto, a quantidade nominal declarada já está parcialmente ocupada pelo software que vem com o aparelho: num modelo com 8 GB, por exemplo, menos de 6 GB são utilizáveis.
Observação: Claro que você pode contornar esse problema adquirindo um cartão micro SD (caso o telefone que você tenciona adquirir ofereça esse recurso), mas dificilmente conseguirá mover os APPs para esse espaço, de modo que ele será usado apenas para armazenar suas fotos, vídeos, músicas e documentos pessoais.
  • Smartphones mais baratos integram câmeras com resolução de 2 MP, mas se fotografar for prioridade para você, invista num modelo com sensor de, no mínimo, 8 MP, além de flash e câmera frontal. Mesmo que a qualidade da imagem não dependa somente da resolução, smartphones não são câmeras digitais, mas telefones com câmeras digitais, onde a resolução mínima aceitável é de 5 MP.
  • Como dizia minha avó (e talvez a sua também), quando a esmola é demais, até o santo desconfia. Então, passe ao largo de ofertas mirabolantes, onde o camelô oferece por R$ 300 reais um aparelho que custa quase R$ 1.000 numa loja idônea. Que o imposto praticado no Brasil é escorchante, disso todos sabemos, mas tudo tem limite. No mais das vezes, esses produtos não passam de meras réplicas de modelos populares, sem controle de qualidade, garantia ou suporte técnico autorizado. Muito cuidado, portanto.
Até amanhã, quando, além de desejar um Feliz Natal a todos, tecerei mais algumas considerações importantes acerca do assunto em pauta. 
Não deixe de passar por aqui e, podendo, de deixar seu recadinho. 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

NATAL, SMARTHONES, TALBLETS E HUMOR DE SEXTA-FEIRA.

CARTEIRA E BOCA A GENTE ABRE COM CAUTELA.

Notebooks – preferencialmente com telas de grandes dimensões e configurações parrudas – podem substituir com vantagens os tradicionais desktops, conforme eu venho cantando em prosa e verso desde a virada do século, quando comprei meus primeiros laptops. No entanto, o mesmo não se aplica a smartphonestablets, que, embora possam ser usados “in itinere”, na fila do ônibus, no táxi ou no avião, são desconfortáveis para a criação de textos longos devido às telas de pequenas dimensões e as limitações dos teclados virtuais. Aliás, por se tratar de aparelhos diferentes, criados para fins diversos e utilização em situações distintas, talvez nem faça sentido compará-los.
Mas a evolução tecnológica é pródiga em contornar obstáculos, e algumas limitações dos tablets podem ser eliminadas com o uso de uma dock que oferece teclado “físico” e bateria auxiliar (só falta um HD para aumentar a capacidade de armazenamento de dados, mas até aí, como dissemos, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa). Esses modelos “híbridos” vêm se tornando bastante populares, embora não raro acabem sendo mais pesados do que alguns ultrabooks. Mesmo assim, não custa dar uma olhada no DELL INSPIRON DUO SWIVEL e no LENOVO THINKPAD TWIST, por exemplo.
Segundo os especialistas, o Apple iPad Air é o melhor tablet do mundo, ainda que o Sony Xperia Tablet Z (à prova d’água como o smartphone da mesma linha) não lhe fique devendo muita coisa. Outras boas opções são o Google Nexus 7 e o Samsung Galaxy Note 10.1 2014.

Em tempo: Podendo, volte na segunda-feira e veja a complementação desta matéria.

PASSEMOS AGORA AO NOSSO TRADICIONAL HUMOR DE SEXTA-FEIRA:

Durante um julgamento, o Juiz pergunta ao acusado:
- O senhor chegou em casa mais cedo e encontrou sua mulher na cama, com outro homem, correto?
- Correto, Meritíssimo! - diz o réu, de cabeça baixa.
Continua o juiz:
- Então o senhor pegou sua arma e matou sua mulher, correto?
- Correto, Meritíssimo!
- E por que o senhor atirou nela, e não no amante dela?
- Por uma questão de sensatez, Meritíssimo. Achei melhor matar uma mulher uma única vez do que um homem diferente a cada dia.
Corno, porém sensato!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

DICAS PARA ESCOLHER SEU NOVO PC

O DESTINO NÃO ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS, MAS DENTRO DE CADA UM DE NÓS.

A despeito do câmbio desfavorável, os comerciantes vêm apostando no Natal (e no 13º salário) para desovar seus estoques de PCs – que, diferentemente dos demais eletroeletrônicos, costumam ser trocados não quando “pifam”, mas quando se tornam defasados ou obsoletos.
Caso esteja na hora de substituir seu velho companheiro digital, clique aqui para estabelecer mais facilmente o seu perfil de usuário e conhecer a configuração indicada pela INTEL. Todavia, antes de sacar seu poderoso cartão de crédito, lembre-se de que:

1.     Os fabricantes vêm substituindo produtos de ponta por outros ainda mais avançados em intervalos cada vez mais curtos, de modo que escolher modelos de “penúltima geração” pode proporcionar uma economia representativa (isso vale também para os chips da família Core da Intel, que já estão em sua quarta geração). Para ter uma ideia melhor, clique aqui.

2.     Os computadores de mesa vêm sumindo das prateleiras, mas ainda é possível encontrar configurações interessantes por preços bastante convidativos. Na Fast Shop, por exemplo, o LENOVO H520G, com processador Intel Core i3 de 3ª geração, 6 GB de memória e HD de 500 GB sai por R$ 1.270,58 à vista ou por R$ 1.399,00 em 10 parcelas iguais (clique aqui para mais informações).

3.     Se seu orçamento for mais flexível, considere um modelo tudo-em-um , que dispensa o gabinete (os componentes internos vêm integrados na face traseira do monitor ou na base que o suporta) e elimina aquela incomodativa macarronada de fios e cabos. O all-in-one HP Pavilion 23-b210br, com processador Core i5, 8GB de RAM, HD de 1TB, tela de 23 polegadas, Windows 8 e Microsoft Office 365 Home Premium sai por R$ 2.819,73 à vista ou por R$ 2.998,98 em 6 parcelas de R$ 499,83 (também na Fast Shop).

4.     Com a queda de preço havida nos últimos anos, o notebook se tornou um excelente substituto do desktop, que ainda tem a vantagem continuar sendo um portátil (clique aqui e aqui para mais detalhes). Para uso fixo, você pode adicionar um conjunto de teclado e mouse USB wireless e reaproveitar as caixas amplificadas do seu PC de mesa, se os falantes originais do note não forem grande coisa.

5.     Quando encontrar a opção mais adequada ao seu caso, pesquise preços e condições de pagamento (no Mercado Livre ou no Buscapé, por exemplo) e veja se é mais vantajoso fazer a compra online ou ir até uma loja física.
Amanhã a gente continua.

BOAS COMPRAS.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

SUGESTÃO DE NATAL – PANETONES – DÉCADA PERDIDA

DILMA, QUEM DIRIA, VAI ENTRAR PARA A HISTÓRIA COMO A PRESIDENTE QUE RESSUSCITOU A INFLAÇÃO.

PANETONES – EVITE OS MICOS

Os críticos de gastronomia de VEJA SÃO PAULO provaram dez panetones com frutas cristalizadas e dez chocotones com preço de até 20 reais. As marcas Casa Suíça, Cacau Show e Nestlé foram as que melhor se posicionaram no ranking dos panetones, tanto pela umidade da massa, quanto pelas frutas macias, textura elástica e sabor agradável. Já os festejados Bauducco e Visconti desagradaram; o primeiro pela massa muito seca e sabor levemente cítrico, e o segundo, pela massa compacta e casca farinhenta. Se possível, evite os panetones das marcas Qualitá, Village, Pullman, Triunfo e Arcor.
Quanto aos chocotones, prefira os da Nestlé, Casa Suíça e Triunfo, que encabeçara a lista dos aprovados, tanto pela massa macia quanto pelo recheio de chocolate na medida certa.
Para ler a íntegra da matéria, clique aqui.


Para aquela sua tia perua, que tal uma Máquina Fotográfica Lomography com corrente dourada? Você irá encontrá-la na Japonique (11 3034-0253).

Para este humilde blogueiro, um Ray Ban Sunglass Hut está de bom tamanho para integrar a coleção (custa só R$ 400; quem se habilita?). Na mesma loja.

Para o sogrão, que não abre mão de uma redonda, o Cortador de Pizza da da Kitchenaid causa uma boa impressão (embora custe R$ 109.99 (11 3081-6105).

Com exceção deste que vos escreve e de mais meia dúzia que eu conheço, o resto dos brasileiros adora futebol, não é mesmo? Então, se você quer ser uma pessoa bem informada, assine VEJA e ganhe a BRAZUCA (bola oficial da COPA DO MUNDO DA FIFA). Se você já é assinante, presenteie um parente ou amigo com uma assinatura da revista e ganhe a bola assim mesmo. Basta clicar aqui e seguir as instruções. (Não, eu não ganhei uma bola ou uma assinatura por essa dica quase publicitária).

Para aquele seu cunhado bobão, que ainda vê o Mensalão como uma farsa e a prisão dos mensaleiros como uma afronta à democracia, nada melhor do que uma foto do Chefe (não sei onde se vende esse troço, e, se soubesse, não diria). Talvez dê para economizar alguns trocados juntando uma foto da Presidenta... se achar caro - afinal, tudo é possível - tente a Mônica (do Maurício de Souza).
Aliás, se você conhece alguém que tenha olhos sadios e alguma massa cinzenta entre os escutadores de novela, mas sobe nas tamancas sempre que o PT e o Lulopetismo são suscitados e não elogiados, uma excelente sugestão de Natal é o livro DÉCADA PERDIDA – DEZ ANOS DO PT NO PODER, do historiador Marco Antonio Villa (Record; 280 páginas, R$ 45).
No excelente artigo A AUTÓPSIA DA FRAUDE, publicado na seção LIVROS de VEJA #2349 (27/11/13), o jornalista Augusto Nunes nos brinda com a resenha que transcrevo a seguir (os grifos são meus):

É muito milagre para pouco verso, constatam os brasileiros sensatos depois de confrontados com a letra do samba-enredo que canta as façanhas fabricadas pelo governo do PT entre janeiro de 2003 e dezembro de 2012. Escalado pela Divina Providência para dar um jeito na herança maldita de FHC, Lula só precisou de oito anos para fazer o que não fora feito em 500 — e repassar a Dilma Rousseff uma Pasárgada materializada por Oscar Niemeyer. E a sucessora só precisou de meio mandato para passar a presidir uma Noruega com praia, sol de sobra. Carnaval e futebol pentacampeão. O único problema é que até agora, nenhum habitante do país real conseguiu enxergar esse prodígio político-administrativo. Nem vai conseguir, avisa a leitura de Década Perdida — Dez Anos de PT no Poder (Record: 280 páginas: 45 reais), do historiador Marco Antonio Villa. O Brasil Maravilha registrado em cartório nunca existiu fora da imaginação dos pais, parteiros e tutores do embuste mais longevo da era republicana.
Para desmontar a tapeação, bastou a Villa exumar verdades reiteradamente assassinadas desde o discurso de posse do produtor, diretor, roteirista e principal personagem da ópera dos farsantes. "Diante das ameaças à soberania nacional, da precariedade avassaladora da segurança pública, do desrespeito aos mais velhos e do desalento dos mais jovens; diante do impasse econômico, social e moral do país, a sociedade brasileira escolheu mudar e começou, ela mesma, a promover a mudança necessária", descobriu Luiz Inácio Lula da Silva no dia em que substituiu Fernando Henrique Cardoso. "Foi para isso que o povo brasileiro me elegeu presidente da República." A aparição do Homem Providencial na terra devastada, sem rumo e órfã de estadistas abriu o cortejo de bazófias, bravatas e invencionices que, para perplexidade dos que veem as coisas como as coisas são, parece ainda longe do fim.
Nunca antes neste país tanta gente foi iludida por tanto tempo, comprova a didática reconstituição conduzida por Villa. Nunca se mentiu tão descaradamente sem que um único e escasso político oposicionista se animasse a denunciar sem rodeios nem eufemismos a nudez obscena do reizinho. O Evangelho segundo São Lula enfileira pelo menos um assombro por ano. Já no primeiro, o salvador da pátria em perigo conferiu a todos os viventes aqui nascidos ou naturalizados o direito de comer três vezes por dia. E a fome acabou. No segundo, com a reinvenção do Bolsa Família, estatizou a esmola. E a pobreza acabou. Não pôde fazer muito em 2005 porque teve de concentrar-se na missão de ensinar a milhões de eleitores que o mensalão nunca existiu — e livrar os companheiros gatunos do embarque no camburão que só chegaria em 2013.
Indultado liminarmente pela oposição e poupado pela Justiça, o camelô de si mesmo atravessou os anos seguintes tentando esgotar o estoque de proezas fictícias. Festejou o advento da autossuficiência na produção de petróleo, rebaixou a marolinha o tsunami econômico, proibiu a crise americana de dar as caras por aqui, condenou a seca do Nordeste a morrer afogada nas águas transpostas do Rio São Francisco, criou um sistema de saúde perto da perfeição e inaugurou mais universidades que todos os doutores que o precederam no cargo, fora o resto. E sem contar o que andou fazendo depois de nomear-se conselheiro do mundo. Dilma teve de conformar-se com o pouco que faltava. Fantasiou de "concessão" a privatização dos aeroportos, por exemplo. Por falta de fregueses, criou o leilão de um lance só para desencalhar o pré-sal. Acrescentou alguns metros à Ferrovia do Sarney. Obrigada a cuidar da inflação em alta e do PIB em baixa, deixou para depois o trem-bala mais lento do mundo.
Haja vigarice, gritam os fatos e estatísticas que Villa escancara numa narrativa linear, irrefutável e contundente. O crescimento econômico do governo Dilma só não perde em raquitismo para os de Floriano Peixoto e Fernando Collor. "O partido aparelhou o Estado", adverte. "Não só pelos seus 23 000 cargos de nomeação direta. Transformou as empresas e bancos estatais, e seus poderosos fundos de pensão, em instrumentos para o PT e sua ampla clientela. Estabeleceu uma rede de controle e privilégios nunca vista na nossa história. Em um país invertebrado, o partido desmantelou o que havia de organizado através de cooptação estatal. Foram distribuídos milhões de reais a sindicatos, associações, ONGs, intelectuais, jornalistas chapa-branca criando assim uma rede de proteção aos desmandos do governo: são os tontons macoutes do lulopetismo os que estão sempre prontos para a ação." O Brasil perdeu outra década. O PT ficou no lucro. E Lula ganhou mais do que todos.

O "poste" Haddad não conseguiu recuperar nenhum ponto da popularidade perdida nos protestos de junho (seu índice de aprovação é semelhante ao que Pitta e Kassab registraram no primeiro ano de suas respectivas gestões), mas ele deve investir R$ 90 milhões para reverter esse quadro. Alckmin enfrenta dificuldades para segurar a marimba, ao passo que Lula e Dilma continuam por cima da cocada preta - não na Região Sudeste, mas enfim... 
Durma-se com um barulho desses, mas não sem antes ouvir isso: