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domingo, 30 de setembro de 2018

AINDA SOBRE LEWANDOWSKI E A MARACUTAIA “SOLTA-LULA”



Conforme eu disse no post anterior, o dublê de ministro supremo e militante petista Ricardo Lewandowski vem tramando a soltura de Lula enquanto a atenção dos brasileiros está voltada para as eleições. Tanto é que, ignorando o que disse seu par, correligionário e atual presidente da Corte sobre não pautar neste ano as ADCs que questionam o cumprimento da pena após decisão de segunda instância, o conspícuo magistrado insiste que não fazê-lo seria perder uma “oportunidade única oferecida a este Supremo Tribunal para uma correção de rumos”.

À exemplo dos demais integrantes do trio assombro da togaLewandowski já vinha concedendo habeas corpus a condenados em segunda instância em desconformidade com o que foi decidido pelo plenário da Corte em 2016. Mas sua grande "sacada", agora, é tratar a execução provisória da pena como prisão preventiva, exigindo fundamentação que explicite a sua necessidade (como o risco de fuga ou de novos crimes — como se não bastassem aqueles pelos quais o réu já foi condenado).

Na mesma linha de Lewandowski, a CCJ do Senado pode aprovar, em decisão terminativa, novos critérios para a decretação de prisão após a condenação em segunda instância. Carlos Fernando Lima, ex-procurador da Lava-Jato, denunciou a manobra numa postagem no Facebook:

OLHEM COMO PRETENDEM LIVRAR O LULA! Com tanto a ser feito pelo Brasil, congressistas acham tempo durante o recesso branco para criar problemas para o combate à corrupção. A CCJ do Senado quer transformar a prisão em segunda instância, uma forma de execução antecipada da pena, em uma espécie de prisão preventiva, e assim livrar quem apresente garantias que não irá fugir ou cometer novos crimes. O texto que será votado é um substitutivo do senador Ricardo Ferraço (do PSDB) ao PLS 402, da lavra do senador Roberto Requião (do MDB). A confusão é proposital, fazendo parecer que a prisão de Lula, como exemplo, seja considerada preventiva quando é, na verdade, execução provisória, que não se sujeita a contracautela. É preciso cuidar da esperteza de alguns quando o Brasil não está prestando atenção. Votações nas vésperas ou logo após graves acontecimentos, quando a população está ‘olhando para o outro lado’, indicam que há algo de podre na proposta.

Se essas manobras vingarem, o pulha de Garanhuns será solto sem que Haddad volte atrás em sua promessa de campanha e, se eleito, conceda indulto presidencial a seu chefe supremo.

Na última sexta-feira, Lewandowski autorizou o demiurgo de Garanhuns a dar uma entrevista à colunista vermelha da Folha, Monica Bérgamo. Antes, o pedido havia sido negado pela 12ª Vara Criminal Federal de Curitiba, que alegou não haver “previsão constitucional ou legal que embase direito do preso à concessão de entrevistas ou similares”. 

Ao recorrer ao Supremo, o jornal argumentou que a decisão “impôs censura à atividade jornalística e mitigou a liberdade de expressão, em afronta a decisão anterior daquela Corte”. Mas a festa do presidiário durou pouco: atendendo a um pedido do partido Novo, o ministro Luiz Fux suspendeu liminar (decisão provisória) concedida por seu par na Corte: “Determino que o requerido Luiz Inácio Lula da Silva se abstenha de realizar entrevista ou declaração a qualquer meio de comunicação, seja a imprensa ou outro veículo destinado à transmissão de informação para o público em geral”, escreveu o magistrado em sua decisão.

Fux considerou haver “elevado risco” de as entrevistas causarem “desinformação” na véspera da eleição. “No caso em apreço, há elevado risco de que a divulgação de entrevista com o requerido Luiz Inácio Lula da Silva, que teve seu registro de candidatura indeferido, cause desinformação na véspera do sufrágio, considerando a proximidade do primeiro turno das eleições presidenciais”, disse o magistrado em seu despacho.

No pedido à Corte, o Novo alega que o PT tem apresentado Lula diversas vezes como integrante da chapa que disputa a Presidência, o que desinforma os eleitores. A decisão de Fux será submetida ao plenário do STF. Ainda não dá data para o julgamento.

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domingo, 27 de maio de 2018

GLEISI HOFFMANN, A PRESIDENTA DO PT


Dada a ficha-corrida do eterno presidente de honra do PT, que ora está na cadeia, não espanta que Gleisi Hoffmann ―  ou “coxa”, como era citada nas planilhas de propina da Odebrecht ― tenha sido escolhida para suceder a Ruy Falcão na presidência nacional do partido. Afinal, ninguém melhor do que um criminoso para comandar uma quadrilha. 

E coxa fez por merecer o posto: durante o impeachment de Dilma, ela liderou a tropa de choque da chefa, após o desfecho, norteou sua atividade parlamentar pela política do quanto pior melhor, sem mencionar que vem promovendo uma oposição inconsequente, que em nada contribui para o avanço do país.

Ao assumir a presidência, a petralha disse que o partido não faria autocrítica de seus atos escabrosos para não fortalecer o discurso dos adversários: “não somos organização religiosa, não fazemos profissão de culpa, tampouco nos açoitamos. Não vamos ficar enumerando nossos erros para que a direita e a burguesia explorem nossa imagem”. O que também não espanta, vindo de uma admiradora confessa da “democracia de Nicolás Maduro ― o tiranete de merda que foi “reeleito” recentemente para continuar destruindo a Venezuela e matando seu povo de fome.

Observação: Quase 90% dos venezuelanos vivem atualmente na pobreza (para saber mais, clique aqui). A inflação é 2.200% e taxa de homicídios, a segunda maior do mundo. Devido à escassez de alimentos, o peso médio dos habitantes do país recuou 11 quilos no ano passado, 65% das crianças entre zero e 5 anos apresentam sinais de má nutrição e 16% brigam com a desnutrição severa. Obter comida, remédios e produtos de limpeza é um desafio diário, mesmo para quem tem dinheiro para comprá-los depois que a produção de alimentos caiu de 70% para 30%. Quando o petróleo ainda jorrava, o então presidente Chávez gastou por conta, e a pobreza retrocedeu de 50% para 30%, segundo dados do Banco Mundial. Sob Maduro, o preço do barril despencou e o bolívar virou pó diante do dólar (aliás, o tiranete já avisou que não vai pagar a dívida de quase R$ 1 bilhão que contraiu durante os governos petistas. Dentifrício, sabonete e desodorante custam de duas a três vezes o salário mínimo. Médicos e professores universitários ganham 8 dólares por mês. Desde que a crise mostrou sua face mais cruel, a partir de 2014, cerca de 4 milhões de venezuelanos deixaram o país. Destes, 70 mil vieram para o Brasil, e os 40 mil mais pobres se abancaram em Roraima. E Gleisi, com a cara mais deslavada do mundo, atribui as denúncias contra o governo de Maduro a uma campanha da CIA e da “imprensa golpista”.

Para não ficar somente na minha desvaliosa opinião, segue síntese da matéria que a revista digital Crusoé publicou sobre Gleisi, na semana passada:

Gleisi Hoffmann, que caminha para ser denunciada pela quarta vez na Lava-Jato, ganhou um novo status no PT quando, de senadora com claras dificuldades eleitorais, passou a presidente do partido e, mais recentemente, porta-voz de Lula na cadeia. Seu poder sobre a tropa petista é proporcional ao tamanho de sua ficha corrida na Justiça, pela qual é investigada por crimes como corrupção e caixa dois. No total, a petista é acusada de receber mais de R$ 5,3 milhões, entre propina e caixa dois de campanha, além de ser o principal alvo de um relatório de 165 páginas da PF, que investiga um esquema de desvio de recursos montado no Ministério do Planejamento, quando a pasta era comandada por Paulo Bernardo, também petista e marido da senadora.

Em 2009, ela e o marido compraram por R$ 220 mil um apartamento com 123 m2, de frente para o mar. Dessa importância R$ 200 mil foram pagos à vista, “em moeda corrente nacional contada e achada exata”. Desde então a petralha foi candidata duas vezes ― em 2010 e 2014 ― e em nenhuma delas incluiu o imóvel em sua relação de bens. Atualmente, a quota-parte do imóvel que toca a Paulo Bernardo se encontra bloqueada pela Justiça de São Paulo. Questionada pela reportagem sobre a razão de esse bem não constar de suas declarações à Justiça Eleitoral, a resposta foi a seguinte: “A senadora Gleisi Hoffmann presta contas anualmente à Receita Federal do Brasil, como qualquer cidadão, e não há nenhuma incorreção ou omissão em suas declarações”.

Apesar dos rolos com a Justiça (ou por causa deles), Gleisi foi alçada ao posto de presidente do PT em junho do ano passado. Semanas antes, um grupo de parlamentares reuniu-se com Lula para decidir quem sucederia a Ruy Falcão. O “chefe” não quis ficar formalmente à frente da legenda, mas tampouco abençoou qualquer dos presentes. Ao fim do encontro, ele perguntou: “E a Gleisi?”. A senha estava dada. Ela era a escolhida e foi sacramentada para conduzir o PT na jornada tempestuosa que se seguiria.

Gleisi serve a Lula por uma série de fatores. A lealdade canina aos superiores petistas ao longo de toda a sua carreira é o mais importante ― a petralha nunca abriu a boca sobre desmandos nas máquinas administrativas por que passou, de secretária no Mato Grosso do Sul a chefe da Casa Civil de Dilma. Mas há ainda uma outra característica que, para Lula, é fundamental: a senadora não tem compromisso com a realidade objetiva. Com ela, fica mais fácil iniciar um confronto irresponsável com o Judiciário na defesa de… Lula. O dono do partido manda e ela obedece, sem medir consequências. Agora, por exemplo, ambos baixaram uma ordem para que o mantenham como candidato ao Planalto, apesar do evidente impedimento legal.

Desde sua posse na presidência do PT, Gleisi tornou-se monotemática. A defesa de Lula e os ataques à Lava-Jato passaram a dominar suas entrevistas, seus discursos e, em especial, sua intensa atuação nas redes sociais. Ela assumiu com rigor o script até mesmo em audiências a que teve de comparecer na Justiça. Em seu interrogatório no processo da Petrobras, o mais avançado de todos, Paulo Marcos de Farias, juiz auxiliar do ministro Edson Fachin, incomodou-se com o tom da petista, que queria fazer dali um palanque. Semanas depois, o Supremo abriria a ação penal e “narizinho” se tornaria ré.

A guerra pública de Gleisi teve ainda momentos de vergonha. Em janeiro deste ano, ela viu apoio internacional a seu chefe em uma faixa exibida pela torcida em um jogo entre as equipes do Bayern de Munique e do Bayer Leverkusen. A senadora leu “Forza Lula” onde estava escrito “Forza Luca” e correu para espalhar o achado nas redes. Um grande mico. Na verdade, a homenagem era a um torcedor italiano que fora vítima de uma briga de torcidas. No mês seguinte, durante o Carnaval, Gleisi enxergou apoio ao partido em um hit popular. “Vai dar PT”, o nome da música, nada mais era do que uma expressão juvenil para “encher a cara” e dar “Perda Total”. Outro mico.

Sua escalada de radicalismo incluiu ameaças à Lava-Jato e previsões furadas para tentar criar um clima de confronto com a operação ante a iminente prisão do chefe. “Para prender o Lula, vai ter que prender muita gente, mas mais do que isso vai ter que matar gente”, chegou a dizer. No circo armado pelo PT em São Bernardo do Campo, para exibir a força de Lula, ela estava lá, em cima do carro de som, animando a plateia. Lula foi preso sem que fosse preciso matar gente.

Por sua lealdade, Gleisi foi premiada. Tornou-se porta-voz de Lula após a prisão do criminoso de Garanhuns. Ela é a única autorizada a falar em nome do chefão, que virou sua única plataforma. No Paraná, ela só tem os votos dos militantes do PT ― daí a decisão de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados em vez de tentar se reeleger senadora. Mas esse é o menor de seus problemas.

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sábado, 31 de março de 2018

TOFFOLI DISPUTA COM GILMAR MENDES O TITULO DE LAXANTE TOGADO



Logo depois que o STF adiou o julgamento do habeas corpus de Lula e lhe garantiu o estapafúrdio salvo-conduto, Dias Toffoli decidiu (monocrática e liminarmente) aceitar os argumentos da defesa de Paulo Maluf e conceder-lhe o benefício da prisão domiciliar por “motivos humanitários”.  

Até dezembro do ano passado, quando finalmente foi preso, o turco lalau, que tem 86 anos e “graves problemas de saúde”, saltitava alegremente pelos corredores do Congresso. Quanto deu entrada na Papuda, foi de cadeira de rodas, muleta, bengala e o escambau. Na noite da última quarta-feira, depois de passar mal na cela, ele foi transferido para um hospital particular de Brasília. De lá para o aeroporto foi um pulo: de acordo com à decisão “humanitária” do ilustre ministro Dias Toffoli, o eterno deputado poderá cumprir prisão domiciliar.

Observação: A vida real é prenhe de fatos estranhos. Haja vista o suspeitíssimo atentado à bala contra a caravana de Lula. Mas isso já é outra conversa.

Toffoli anulou decisão de seu colega de corte e de turma, ministro Edson Fachin, segundo a qual Maluf deveria cumprir em regime fechado a pena de 7 anos, 9 meses e 10 dias a que restou condenado em última instância. Para o luminar do saber jurídico petista, a decisão de Fachin "inadmitiu monocraticamente os embargos infringentes e determinou o imediato início da execução do acórdão condenatório, sem nem mesmo a devida abertura de vista prévia ao recorrido [Ministério Público] para contrarrazões, no prazo de quinze dias, violando o procedimento legal previsto no artigo 335 do Regimento Interno do STF”.

Toffoli assinalou ainda que “o Tribunal Pleno já deferiu habeas corpus contra ato praticado por próprio colega, no caso o então ministro Cezar Peluso”, de modo que não é inédita tal atuação. Mas o que o ministro quis ― ou quer, ou parece querer ― é oficializar a baderna na Corte. E quando se deseja bagunçar um tribunal, basta um membro começar a dar liminares contra decisões de colegas, em habeas corpus e mandados de segurança.

José Antonio Dias Toffoli prestou concurso para juiz de Direito por duas vezes, e foi reprovado em ambas. Mas quem tem padrinho não morre pagão, e mesmo sendo considerado incapaz de assinar uma simples sentença de despejo, ele acabou sendo indicado por Lula ao STF em 2009 (volto a esse assunto mais adiante). Por mal dos nossos pecados, a menos que o imprevisto tenha voto decisivo na assembleia dos acontecimentos até 12 de setembro, Toffoli sucederá à ministra Cármen Lúcia na presidência da Corte, e ainda poderá nos agraciar com suas sapientíssimas decisões por mais 20 anos, uma vez que nasceu em 1967, e a aposentadoria dos membros do Supremo só é compulsória a partir dos 75 anos (a idade limite era de 70 anos, mas foi alterada em 2015).

Quando o Mensalão estourou, em 2005, Toffoli trabalhava na Casa Civil e respondia diretamente ao então ministro José Dirceu, apontado como chefe do esquema ― o que inacreditavelmente não o impediu de participar do julgamento da ação penal 470, anos depois, nem de votar pela absolvição de Dirceu, alegando que não havia provas suficientes contra o petista (embora tenha votado pela condenação de José Genoino, ex-presidente do PT, e de Delúbio Soares, ex-tesoureiro da facção criminosa. 

Em 2015, pouco depois da divulgação da primeira “lista de Janot”, Toffoli pediu transferência da primeira para a segunda turma, que ficaria responsável pelos processos da Lava-Jato. Foi ele quem sugeriu que casos que não tivessem conexão com a Petrobras não deveriam ficar nas mãos do juiz federal Sergio Moro, livrando por tabela o rabo da senadora Gleisi Hoffmann. Também foi ele o autor do peido de vista que interrompeu a votação da limitação do foro privilegiado de políticos quando já se havia formado maioria de ministros a favor (ele liberou o processo dias atrás, mas a presidente ainda não pautou a continuação do julgamento).

As investigações da força-tarefa chegaram a bafejar no cangote de Toffoli quando Léo Pinheiro mencionou em sua proposta de delação que a OAS havia executado reformas na casa do ministro. Mas a informação vazou, Veja publicou, Janot (outro notório admirador do lulopetismo) rodou a baiana e o acordo de colaboração nunca chegou a ser firmado. Aliás, a Lava-Jato também descobriu que um consórcio suspeito de firmar contratos viciados com a Petrobras chegou a repassar R$ 300 mil em três anos ao escritório de advocacia de Roberta Gurgel, esposa de Toffoli. O próprio ministro foi sócio do escritório até 2007, mas deixou a sociedade antes dos pagamentos começarem.

Enfim, Gilmar Mendes que se cuide, ou perderá para Dias Toffoli o título de laxante togado ― do qual o ministro-deus parece se orgulhar, em vista de como ele vem julgando os pedidos de habeas corpus que caem na sua bancada.

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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

TRF-4 AUMENTA PENA DE JOSÉ DIRCEU EM 10 ANOS - SE CUIDA, LULA!

O articulador do Mensalão e operador do Petrolão José Dirceu de Oliveira e Silva ― o “guerreiro do povo brasileiro”, como é chamado pela imprestável militância vermelha ― teve sua pena aumentada para 30 anos e 9 meses e 10 dias pelo TRF-4.

Dirceu havia sido condenado pelo juiz Moro a 20 anos e 10 meses de cadeia. Depois de ter sido interrompido por um pedido de vista do desembargador Victor Luiz dos Santos Laus, no último dia 13, o julgamento foi retomado pela 8ª Turma do TRF-4 e a sentença do petista, aumentada em quase de 10 anos.

O desembargador João Pedro Gebran Neto chegou a sugerir 41 anos de prisão para Dirceu, mas a pena foi reduzida para 30 anos e nove meses devido aos votos dos outros dois desembargadores, Leandro Paulsen, revisor, e Victor Luiz Laus.

Gebran e Paulsen aumentaram a pena dos réus em quase todos os processos da Lava-Jato. Das 40 condenações proferidas por Moro e já julgadas pela 8ª Turma, apenas cinco foram revertidas. Em 14 casos, as penas foram aumentadas em 109 anos de prisão.



Se não abrir, siga o link https://youtu.be/zDlh_7cCx-Y

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sábado, 2 de julho de 2016

PEDALOU OU NÃO PEDALOU, EIS A QUESTÃO ― MAS SERÁ MESMO ESSA A QUESTÃO?

Na complexidade do cenário político tupiniquim, são raríssimos os eventos que dão margem a uma única interpretação, e a interminável discussão sobre as “pedaladas” da presidanta afastada é um bom exemplo. Senão, vejamos.

Para a ignara militância petista, o laudo da perícia realizada a pedido da Comissão do Impeachment do Senado absolve a bruxa má dos crimes de responsabilidade que lhe são imputados, enquanto os que não se deixam levar por paixões partidárias e fanatismos abjetos ― e torcem para que a sacripanta seja deposta definitivamente o quanto antes ― veem a coisa por um ângulo diametralmente oposto.

O fato é que muita gente valoriza mais as versões do que os fatos propriamente ditos. Aqui mesmo na rede há bons exemplos ― que, por motivos óbvios, eu não vou citar nominalmente, e nem é preciso, pois salta aos olhos a intenção claramente manipuladora e ultrajante dessa renca, que tenta a todo custo convencer os menos informados de que Lula é realmente a alma viva mais honesta do Brasil e que Dilma, pasmem, foi uma grande presidente. Na visão míope e distorcida que lhes é peculiar, a culpa pela pior crise econômica da nossa história recente cabe à mídia, aos coxinhas, às elites, ao Papa, a Jesus Cristo e ao próprio Demo ― esquecendo-se, muito convenientemente, de que a nefelibata da mandioca escancarou publicamente seu pacto com o coisa-ruim ao dizer que “em ano de eleição a gente faz o diabo”!

Talvez eu esteja usando cores fortes para pintar esse quadro, mas isso não torna os fatos menos verdadeiros e aviltantes para os cidadãos de bem, que há anos veem o suado dinheiro dos impostos ser malversado, desviado e roubado pela cleptocracia lulopetista e pelos rufiões da pátria e proxenetas do parlamento, como bem os definiu Roberto Jefferson, ao denunciar o escândalo do mensalão.

Observação: Para quem não se lembra, as palavras do deputado foram as seguintes: “Tirei a roupa do rei, mostrei ao Brasil quem são esses fariseus, mostrei ao Brasil o que é o governo Lula. Rufiões da pátria, proxenetas do parlamento. Este é o governo mais corrupto que testemunhei nos meus 23 anos de mandato, o mais escandaloso processo de aluguel de parlamentar”.
O laudo entregue na última segunda-feira (27) à comissão, elaborado a partir de 73 questionamentos apresentados pela defesa (dez dos quais foram negados) e 30 pela acusação (desses, 4 foram indeferidos), dá conta de que três dos quatro decretos de crédito que fazem parte da denúncia contra Dilma eram incompatíveis com a meta fiscal do ano passado, e que “há ato comissivo da exma. Sra. Presidente da República na edição dos decretos, sem controvérsia sobre sua autoria” (para mais detalhes, clique aqui).

A comemoração da militância ignara, norteada pelos pronunciamentos dos esbirros de Dilma e baseados na “versão oficial” divulgada pelos marqueteiros contratados pelo partido e pagos a peso de ouro com dinheiro do erário ou de fontes suspeitas, advém do fato de os peritos “não terem identificado ação direta da petista nos atrasos de repasses ao Banco do Brasil para pagamentos de subsídios a produtores rurais” ― operação que ficou conhecida como "pedalada fiscal", que visava escamotear rombos nas contas federais. No entanto, esses mesmos peritos entenderam que há indícios de participação direta da afastada na publicação irregular de decretos de suplementação orçamentária ― ou seja, sem a autorização prévia do Congresso. Assim, diferentemente do que afirmam o PT, a presidanta afastada e seus incorrigíveis puxa-sacos, a perícia do Senado reafirma o crime de responsabilidade.

Claro que a perícia não diz textualmente se Dilma tem culpa ou se deve ser responsabilizada, até porque julgar esse mérito não compete aos peritos, mas sim aos senadores. Em última análise, o documento serve apenas para embasar a decisão final dos parlamentares sobre ao afastamento definitivo da petista, que será definido, em sessão plenária, lá pelo final de agosto.

A apresentação do laudo abriu prazo para pedidos de esclarecimentos por parte da acusação e da defesa. Contra-laudos poderão ser entregues até a próxima segunda-feira, e, no dia seguinte, a comissão deverá debate-los em audiência pública. Juridicamente falando, o processo de impeachment se encontra em fase de instrução, quando são colhidos depoimentos, provas e argumentos de acusação e defesa. Com base nesse material, o relator Antonio Anastasia emitirá novo parecer ― ou “sentença de pronúncia”, para usar o jargão adequado ―, que deverá ser submetido ao plenário do Senado no dia 9 de agosto. Se aprovado por maioria simples (41 dos 81 senadores), o impeachment irá a julgamento; do contrário, o processo será extinto e a anta, reconduzida ao cargo (que Deus nos livre dessa desgraça). Para sacramentar a cassação definitiva da indigitada, 54 dos 81 senadores deverão votar pela condenação.

Em entrevista ao site O Antagonista, o procurador Júlio Marcelo explicou como foi realizada a "fraude" por Dilma e seus acólitos:

É evidente que a perícia não iria encontrar um ato da Presidente na ‘pedalada’ junto ao Banco do Brasil. Isso já havia sido até dito e explicado. Os motivos que levaram o TCU a repudiar os empréstimos ilegais feitos de maneira forçada junto ao Banco do Brasil, BNDES e Caixa não foram atos ostensivamente praticados pela presidente ou seus auxiliares, mas a falta de atos, justamente a omissão de pagamentos devidos aos bancos federais. Uma fraude se caracteriza justamente pela dissimulação, pela obtenção de efeitos proibidos sem a prática ostensiva do ato que produziria tal efeito. Exatamente por configurar uma fraude, com maquiagem das estatísticas fiscais em escala bilionária, não se poderia imaginar que tamanha manobra pudesse ocorrer sem o conhecimento pleno e anuência de sua principal beneficiária. Essa foi a convicção que levou os ministros do TCU a rejeitar por unanimidade as contas em 2014, face a irregularidades que, em essência, se repetiram em 2015”.

Resumo da ópera: A despeito do processo de impeachment ter a ver com o fato de Dilma ter praticado, ou não, crimes de responsabilidade, é incontestável que ela está sendo julgada pelo conjunto de sua obra nos 5 anos, 2 meses e 11 dias em que exerceu (pelo menos de direito) a presidência da República. Afinal, é impossível não levar em conta sua gestão irresponsável e os atos eminentemente eleitoreiros que ela praticou ― tais como maquiar a real situação da economia, represar artificialmente o preço dos combustíveis e tarifas de energia elétrica ―, além de sua campanha ter sido bancada com dinheiro de origem suspeita ― ou indiscutivelmente criminosa, como os aportes feitos por empreiteiras envolvidas no propinoduto do petrolão ―, o flagrante estelionato eleitoral que propiciou sua reeleição, e outras barbaridades que encheriam páginas e páginas. E para os detratores de Temer e seu governo de transição, vale lembrar que, se agora temos aplausos na economia e suspeitas na ética, com o retorno de Dilma teríamos a volta da tragédia na economia sem nenhuma ética.

Pensem nisso.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

A ESQUERDA TEATRAL E A MATILHA DE HIENAS FAMINTAS (Por Paulo Bressane, em O Tempo)

É inacreditável o que o PT e aliados continuam fazendo com o país. Agem como uma matilha de hienas famintas que não querem largar os ossos que deixaram nesta terra arrasada por seus 13 anos de poder. Com sua inominável incapacidade de sentir qualquer resquício de remorso, continuam sua bandalheira antidemocrática, apoiados pelos inocentes úteis, devidamente orquestrados de forma criminosa por seus “mentores intelectuais” ― no caso, estou falando, com as devidas exceções, de professores, artistas, dirigentes de “movimentos populares” como MST, CUT e UNE, entre outros que se regalam com as verbas públicas.

O lulopetismo golpeou o país de forma visceral, afetando até mesmo a percepção moral dos enganados. Os milhões de desempregados nas ruas comprovam a destruição de qualquer ganho real e sustentável, da base social que sempre defendeu.

Com a cabeça presa ao passado, a esquerda teatral não pensa no futuro; não conhece nem muito menos entende o mundo globalizado de hoje, pois continua refém dos capitalistas do século XVIII, que na revolução industrial exploravam ao máximo a classe trabalhadora. Presos neste passado distante, os esquerdistas apenas contribuem para a perpetuação da pobreza presente, negando ao Brasil a chance de lutar por um capitalismo evoluído e civilizado, como o já alcançado em países como o Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Dinamarca, Noruega, Japão e Coreia do Sul, entre outros.

Aqui na terra dos apadrinhados e mamadores de verbas do estado paizão, os “intelectuais” e dirigentes de “movimentos sociais” não passam de grandes embusteiros e falsos pensadores cegos por seu raciocínio ilógico. Vejam, por exemplo, o quiproquó armado por parte da classe artística, a mais nova arma da esquerda teatral. Gritaram contra o fechamento do Ministério da Cultura para não perder os milhões que bancam artes muitas vezes duvidosas. Qual seria o problema de sua unificação com o ministério da educação? não existe uma simbiose entre os dois?

Os energúmenos que falam em golpe deveriam se ater à terrível herança deixada pelo partido: entre outros, um rombo fiscal de R$170 bilhões, inflação de 11% e a maior taxa de desemprego na série histórica do IBGE, e crescendo. É claro que existe também o protagonismo do maior caso de corrupção do planeta, mas nada disso os deixa indignados. Se lhes falta conhecimento dos fatos, não lhes falta vergonha na cara.

(Para ler o artigo original, clique aqui).

segunda-feira, 23 de maio de 2016

MAIS SOBRE GOLPES E GOLPISTAS E AS MORDOMIAS DA PRESIDANTA AFASTADA



MAIS SOBRE GOLPES E GOLPISTAS E AS MORDOMIAS DA PRESIDANTA AFASTADA

Mesmo afastada por irregularidades administrativas, má gestão e corrupção generalizada, Dilma insiste na tresloucada versão de que teria sido vítima de um “golpe” orquestrado pelas elites, pela mídia, pelo juiz Sergio Moro e sabe-se lá por mais quem.

Em recente entrevista ao canal em espanhol do RUSSIA TODAY, a mulher sapiens acusou Temer (a quem trata por “golpista” e “traidor”) de reduzir “ao máximo” programas sociais, fazer uma política “antinacional”, cometer “violação nacional” ― ao fechar o Ministério da Cultura ― e, pasmem, de “só falar "absurdos". Absurda mesmo é essa falácia, especialmente vindo de quem se ficou famosa pelos pronunciamentos tresloucados e sem sentido proferidos ao longo dos últimos 5 anos ― muitos dos quais foram motivo de chacota, tanto local quanto internacionalmente.

A postura da nefelibata da mandioca afronta não só o Legislativo ― que determinou sua suspensão e autorizou o prosseguimento do processo de impeachment ―, mas também o Judiciário, que reconheceu expressamente a constitucionalidade do processo. Assim, por conta da teimosia, petulância, arrogância e inconsequência que lhe são peculiares, a mulher sapiens deve se explicar ao STF. Aliás, vários ministros e ex-ministros dessa Corte já atestaram a legalidade do processo de afastamento e a lisura com que ele vem sendo conduzido, tanto na Câmara quanto no Senado.

Claro que o amontoado de asneiras vociferado aos quatro ventos pela nefelibata da mandioca não passa de jus sperniandi diante da possibilidade de perder definitivamente o cargo e seus direitos políticos e de foro privilegiado ― que a colocará ao alcance da Lava-Jato e a tornará passível de responder a processos contra a Petrobras nos Brasil e nos EUA.

Na tentativa de se eximir de responsabilidade sobre a criminosa compra da refinaria de Pasadena, Dilma alega que só autorizou a negociata porque foi induzida a erro pelo então diretor Nestor Cerveró. No entanto, isso não passa de conversa mole para boi dormir, porque uma decisão daquela magnitude jamais seria tomada sem que fossem ouvidos o Presidente da República e o Conselho de Administração da Petrobras ― conselho esse que Dilma presidiu de 2003 a 2010, quando foi ministra de Minas e Energia (2003-2005) e ministra-chefe da Casa Civil (2005-2010).

Voltando agora à situação atual da “mãe de todas as crises”: Segundo a assim chamada Lei do Impeachment, o único direito assegurado a um presidente afastado do cargo num processo de impeachment é o recebimento de metade do salário. Assim, Dilma deveria receber R$15,4 mil mensais até que o Senado decida destituí-la em caráter definitivo (coisa que, queira Deus, deve acontecer o quanto antes, pois um eventual retorno da sacripanta seria uma tragédia de proporções épicas).

Mas a lei em questão é de abril de 1950, e a atual Constituição (de 1988)  instituiu a “irredutibilidade dos salários dos servidores”, o que deu brecha à concessão de salário integral e mais um verdadeiro festival de mordomias que a bruxa má deve usufruir até que o Senado decida seu destino. Dentre outras benesses, ela continuará recebendo salário e terá moradia, transporte aéreo e terrestre, seguranças, assessores, plano de saúde ilimitado e cartão de crédito corporativo pagos com o suado dinheiro dos contribuintes.

Observação: Ex-presidentes têm direito a seis servidores para sua segurança e apoio pessoal ― quatro com salários de até R$ 8,5 mil e dois com salários de até R$ 11,2 mil ―, além de dois motoristas com carros oficiais, tudo custeado pelo Erário. Quanto à moradia, a lei não proíbe expressamente um presidente afastado de usar o Palácio da Alvorada e a Granja do Torto, embora alguns juristas entendam que Temer, na condição de presidente interino, tem controle sobre imóveis e bens da União e pode suspender esse benefício (mas eu acho que ele dificilmente o fará). Certo mesmo é que Dilma não poderá mais ocupar o gabinete presidencial do Palácio do Planalto, que é o local de trabalho do presidente em exercício.

O juiz Bruno Brum Ribas, da 4ª Vara federal de Porto Alegre, negou o pedido de liminar na ação movida contra a manutenção desses benefícios pelo advogado Felipe Alvarez Madeira, segundo o qual os custos para manter a equipe que assessora a presidente durante o afastamento são “enormes” e que não há interesse público e nem base legal que os justifique (ainda cabe recurso ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região).

Segundo o jornal O GLOBO, a área jurídica da Casa Civil pretende regulamentar as prerrogativas que Renan Calheiros concedeu a Dilma quando do afastamento da petista ― consta que ela já nomeou nada menos que 35 assessores, isso sem contar os 120 profissionais que continuam à disposição no Alvorada, entre cozinheiros, garçons, equipe médica, seguranças, piscineiros, arrumadeiras, e por aí afora. Além disso, ela deverá escolher entre o Alvorada e a Granja do Torto ― residência de campo localizada a cerca de 15 km da Esplanada dos Ministérios.

Outra questão a ser esclarecida é o uso dos aviões da FAB nas viagens que a mulher sapiens tenciona fazer para destilar seu fel contra o processo de impeachment e o governo de transição. Nas campanhas eleitorais, aeronaves da FAB são usadas, mas o presidente é obrigado a reembolsar os gastos. Na noite de sexta-feira, Dilma usou um jato da FAB para participar de um ato político de blogueiros simpatizantes (mortadeleiros) em Belo Horizonte.

A conferir.

sábado, 21 de maio de 2016

MAIS SOBRE JOSÉ DIRCEU, SUA CONDENAÇÃO E OS FRUTOS DA PARCERIA COM LULA

MAIS SOBRE JOSÉ DIRCEU, SUA CONDENAÇÃO E OS FRUTOS DA PARCERIA COM LULA
Conforme eu mencionei recentemente, o guerrilheiro de araque José Dirceu, em sua terceira condenação (a primeira ocorreu durante a ditadura militar, em 1968, e a segunda, por ocasião do julgamento do mensalão, em 2012), recebeu a maior pena aplicada até agora pela Lava-Jato: 23 anos 3 meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Até aí, nenhuma surpresa; o que causa espécie é o chefão da cleptocracia lulopetista continuar livre leve e solto ― embora tudo indique que a farra esteja com os dias contados, mas essa já é uma história que fica para outra vez.

O “cumpanhêro” Dirceu está preso no complexo penitenciário de Pinhais, em Curitiba, desde agosto do ano passado. Ele já havia sido condenado na ação penal 470 ― mais conhecida como “processo do mensalão” ― e vinha cumprindo pena em regime de prisão domiciliar, mas, segundo os investigadores da Lava-Jato, continuava mamando nas tetas do petrolão.

Observação: Diante da magnitude do “escândalo da Petrobras”, o mensalão foi rebaixado a “golpe de amadores”, e “Esquema PC”, que resultou na deposição de Collor, a coisa de “punguista de feira-livre” (vejam vocês a que ponto o trinômio diabólico LULA-DILMA-PT levou esta pobre nação!).

A sentença condenatória proferida pelo juiz Moro aponta o petralha como peça central da “profissionalização” do esquema de desvios e lavagem que abasteceu a petelândia e outros partidos, além de políticos e agentes públicos. Por seu papel de liderança no esquema, a força-tarefa ainda apresentará novas acusações formais contra Dirceu – inclusive em outras áreas, fora da Petrobras. Todavia, nenhuma passagem das 266 páginas da decisão define o petralha como “comandante do grupo criminoso” que sangrou os cofres da Petrobras nos últimos anos. Os procuradores da Lava-Jato sustentaram na denúncia que ele “ocupava papel de destaque, que foi beneficiário final de valores desviados, além de um dos responsáveis pela criação do complexo esquema criminoso praticado em variadas etapas e que envolveu diversas estruturas de poder, público e privado”. O chefão, mesmo, todo mundo sabe quem é, mas isso também é outra história e fica para outra vez.

A quem interessar possa, a trajetória política do cofundador do PT, ex-braço direito de Lula e ministro-chefe da Casa Civil durante o primeiro mandato do molusco de nove dedos é detalhada neste acervo. Quando da prisão petralha em 2015, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima comemorou a chegada da Lava-Jato a um dos "instituidores do petrolão”. Segundo o MPF, Dirceu foi um dos principais líderes desse mega escândalo, beneficiou-se dele mesmo após a sentença que o mandou para a cadeia e era o responsável por definir os cargos no governo de Lula. No momento em que ele nomeou Renato Duque para a Petrobras, deu-se início ao trabalho de captação das empreiteiras. Mas, diferentemente do que fez no mensalão, o gatuno não usou o dinheiro do petrolão para comprar apoio de parlamentares, mas sim em benefício próprio ― quando da prisão de Dirceu em 2015, estimava-se que seus atos de corrupção lhe teriam rendido mais de R$60 milhões.

Depois de sua trajetória no governo Lula ter sido abreviada pela Justiça em 2005 ― quando seu nome era o mais cotado para a sucessão “capo di tutti i capi” na presidência da Banânia ― o petralha passou atuar como consultor, valendo­-se da vasta influência que exercia sobre companheiros instalados nas mais diversas engrenagens do governo. Lula, por seu turno, desceria anos mais tarde a rampa do Planalto com a popularidade nas alturas e ganharia rios de dinheiro proferindo “palestras” ― regiamente remuneradas, em sua maioria, pelas empreiteiras que se beneficiavam do propinoduto da Petrobras).

Voltando a Dirceu, o fato de sua carteira de clientes incluir algumas das principais empreiteiras envolvidas no petrolão lhe garantiu ótimos resultados: de 2006 a 2013, o ex-ministro faturou R$29,3 milhões em contratos de consultoria com empresas de todos os tamanhos e atuantes nos mais variados setores da economia ― de cervejaria a laboratório farmacêutico, de escritório de advocacia a concessionária de automóveis. Para fazer valer os gordos “honorários”, o petralha contava com parceiros ocasionais importantes ― dentre os quais o próprio Lula. Em 2011, por exemplo, a dupla dinâmica viajou ao Panamá, onde, sem esconder a condição de lobista ― e com o beneplácito de auxílio logístico de altos funcionários da embaixada brasileira ― teve lucrativos encontros com o presidente do país e ministros de Estado. E esse é apenas um exemplo de muitos que eu poderia listar, mas resolvi não o fazer, para não estender demasiadamente este texto e torná-lo cansativo para os leitores.

Como não poderia deixar de ser, o estrondoso sucesso do dublê de ex-guerrilheiro e ex-ministro acabou por torna-lo alvo da Lava-Jato e culminou com o fato que eu mencionei no parágrafo de abertura desta postagem. Explicando melhor: No mesmo dia em que o ministro Ricardo Lewandowski alegou não existir previsão de quando o STF julgará a ação que pede o impeachment do presidente interino Michel Temer, a chamada República de Curitiba produziu uma condenação que levou a petelândia ao terror, notadamente porque o juiz Moro desconheceu o papel de liderança de Dirceu na organização criminosa que detonou a Petrobras ― e se ele não era o comandante em chefe, o verdadeiro “chefão” terá de acertar contas com a Justiça. Para bom entendedor...

Resumo da ópera: Diante de tudo isso, é estarrecedor, para se dizer o mínimo, que a militância petista continue defendendo esses imprestáveis, que tanto mal causaram ― e continuam causando ― à nação com seu projeto de poder. Dirceu, na opinião desses apedeutas, não passa de um preso político condenado sem provas ― pasmem! E o mesmo se aplica a João Vaccari Neto, igualmente preso pela Lava-Jato e igualmente considerado pela petralhada como “injustiçado”. Para quem não se lembra, em novembro do ano passado um grupo de petistas e sindicalistas chamado “Amigos do Vaccari” realizou um ato em apoio do ex-tesoureiro do PT. Para essa cambada “defender Vaccari é defender o legado da esquerda do PT e da democracia, pois sua condenação pelo juiz Sérgio Moro criminalizou as doações oficiais de um único partido, sendo um inadmissível atentado à democracia". Como bem disse o escritor português José Saramago, Nobel de literatura em 1998, “a cegueira é um assunto particular entre as pessoas e os olhos com que nasceram; não há nada que se possa fazer a respeito”.

Sorte da “valorosa militância petista” que burrice não dói. Ou sorte nossa, pois, se doesse, os gemidos desses aldrabões seriam ainda mais ensurdecedores do que seu alarido em defesa de Lula, Dilma, PT e tudo mais que não presta no cenário político tupiniquim. Todavia, esse povo vota, e é aí que mora o perigo!  

O resto fica para a próxima. Abraços e até lá.

sábado, 7 de maio de 2016

A NOVELA EDUARDO CUNHA

ISSO AQUI É UMA FACHADA DE IGREJA COM FUNDO DE CABARÉ. É UMA SURUBA, ISSO AQUI 
(Vinicius Gurgel, deputado federal, durante reunião do Conselho de Ética da Câmara, semanas atrás, onde se discutia a situação do presidente da Casa).

Reproduzo a seguir a postagem que publiquei ainda há pouco na minha comunidade de política na Rede .Link (veja o URL dessa e das minhas outras duas comunidades no topa da coluna à direita). Comentários (e visitas in loco) serão bem-vindos.
Bom sábado a todos e um ótimo final de semana. Voltamos na segunda - ou em qualquer momento em edição extraordinária.  

A NOVELA EDUARDO CUNHA
A NOVELA EDUARDO CUNHA
Malgrado as tentativas de obstrução dos senadores governistas, o relatório do Senador Antonio Anastasia foi aprovado, e agora será votado pelo plenário da Casa ― na próxima quarta-feira (11) ―, onde basta maioria simples para determinar o pronto afastamento da presidanta incompetenta.
Na avaliação do jornalista Reinaldo Azevedo, o afastamento de Cunha foi positivo para o futuro governo Temer ― aliás, para qualquer presidente da República, mesmo um aliado, é melhor ter um Cunha fraco do que um forte. Mas é inegável que estamos diante de um fato inédito ― aspecto para o qual quase todos os ministros do STF, dentre os quais Teori ZavasckiDias ToffoliGilmar Mendes e Celso de Mello chamaram a atenção.
ObservaçãoEm abono dessa tese, vale relembrar que Delcídio do Amaral, preso por ter sido flagrado tentando obstruir a Justiça e a investigação da Lava-Jato, conservou o seu mandato (um político pode ir para a cadeia e não perder o mandato, como vimos acontecer durante o julgamento do “mensalão”. Então, como suspender o mandato de quem não foi preso?
Em entrevista à FolhaEloísa Machado ― professora do curso de direito da FGV e coordenadora do projeto “Supremo em Pauta”, que estuda o tribunal ― afirma que uma decisão dessas tem enorme impacto no sistema político; afinal, todos os deputados que são réus serão afastados ou isso só vale para Cunha?
Zavascki vinha evitando tratar da Ação Cautelar movida pela PGR, talvez porque soubesse do risco que ela trazia. Mas aí surgiu a ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) da Rede, que caiu nas mãos de Marco Aurélio. Rápido no gatilho, ele conseguiu pautar a matéria com Ricardo Lewandowski, argumentando que a permanência de Cunha na Câmara feria preceitos fundamentais, e que, uma vez réu, ele não poderia estar na linha sucessória. Só que nada disso está na Constituição. Armava-se, assim, um palco para Marco Aurélio questionar as decisões de Cunha, incluindo o primeiro ato de aceitação da denúncia que resultou no impeachment. Zavascki houve por bem conceder, então, a sua liminar, que cuidou menos da questão da linha sucessória do que dos atos que, no entendimento do ministro, o presidente da Câmara tomou para obstruir a investigação. Mas o palanque foi desfeito, Cunha foi afastado da Câmara e não preside mais a Casa, o que, em si, é bom. Do ponto de vista institucional, porém, estamos um pouco mais enrolados.
Segundo O ANTAGONISTA, a jornalista Eliane Cantanhêde é da mesma opinião: a antecipação da suspensão de mandato de Cunha foi uma forma de Zavascki evitar um golpe de Lewandowski e Marco Aurélio Mello contra o impeachment. Leiam o que ela escreveu no Estadão:
"A decisão de Teori Zavascki de afastar o deputado Eduardo Cunha foi amadurecida durante a madrugada e teve por objetivo desativar uma bomba preparada pelos ministros Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello, que, segundo análises de juristas, poderia implodir o impedimento de Dilma e a posse do vice. Lewandowski Mello puseram em votação a ADPF de autoria da Rede de Sustentabilidade, que pedia o afastamento de Cunha e determinava ― segundo interpretação de vários ministros ― a anulação de todos os seus atos no cargo, dentre os quais o acatamento do pedido de impeachmentZavascki se irritou, e outros membros da Corte estranharam que Mello tenha aceitado relatar a ADPF da Rede, quando o natural seria que a enviasse para ele,Zavascki, que relata o caso Cunha desde dezembro. E as suspeitas pioraram quando Mello acertou com Lewandowski a suspensão de toda a pauta do dia no plenário para se concentrar nessa ação."
Ao decidir pelo afastamento de Eduardo Cunha com base no processo aberto pelaPGRZavascki tirou o objeto da ação da Rede ― ainda segundo Cantanhêde, se o ele não é mais deputado, não há como julgá-lo como tal.
Mas Ricardo Lewandowski é Ricardo Lewandowski, e Marco Aurélio Mello se esforça para ser o Renan Calheiros do STF. E viva o povo brasileiro!

sábado, 15 de agosto de 2015

SOBRE OS PROTESTOS DE AMANHÃ

As manifestações ocorridas em junho de 2013, cujo gatilho foi supostamente o aumento de R$ 0,30 nos preços do transporte público, levaram milhões de pessoas às ruas para cobrar providências do governo – aliás, uma parcela minoritária pugnava pela gratuidade do transporte, como se esse serviço não tivesse custos (atender um pedido dessa natureza levaria o erário a bancar integralmente a conta, ou seja, a despesa com transporte seria rateada entre todos os ”contribuintes”, independentemente de eles usarem ou não o serviço). Mas é importante salientar que, além da questão do transporte (que de certa forma foi gota que levou o copo a transbordar), a população exigia do governo mais educação, saúde e segurança pública, buscando consertar problemas criados pelo Estado mediante um fortalecimento ainda maior do próprio Estado.

De uns tempos a esta parte, porém, a coisa mudou de figura. O principal anseio da população (ou o que mais se evidencia) passou a ser a diminuição do Estado, consubstanciada na redução da carga tributária, da burocracia, do número de ministérios e do funcionalismo. O “ajuste fiscal”, da maneira como vem sendo implementado, transfere o ônus do governo para o cidadão. Não dá mais para suportar tantos encargos, nem – muito menos – tanta corrupção, já que uma parte substancial dos recursos arrecadados é mal versada, como deixam claras as maracutaias trazidas à tona pela Operação Lava-Jato.

Mas nem só de impostos vive o intervencionismo do governo. Desde a promulgação da Carta Magna de 1988, foram criadas quase 5 milhões de novas leis, medidas provisórias, decretos e emendas constitucionais para reger a vida do cidadão, e algumas, de tão absurdas, viraram piada: em Vila Velha (ES), um vereador propôs uma lei para impedir que as noivas se casem na igreja sem calcinha?! Aliás, foi também no Espírito Santo que outra “sumidade” resolveu proibir a presença do saleiro nas mesas de restaurantes, lanchonetes e afins, como forma (pasmem), com o fito de prevenir a hipertensão arterial, como se os cidadãos fossem incapazes ou perfeitos idiotas (talvez alguns sejam, já que votaram em políticos como esses).

Mudando de pato para ganso, a corrupção institucionalizada, o fato de o país ter sob investigação Eduardo Cunha e Renan Calheiros (presidentes, respectivamente, da Câmara e do Senado), de os desdobramentos revelados pelos agentes da PF levarem a crer que a caca não tardará a respingar no Macunaíma dos pobres e no poste que sua (então) invejável popularidade lhe permitiu nos impingir reto acima – que também estão sob suspeita – é que deve levar, mais uma vez, milhões de pessoas às ruas de todo país neste domingo (16). 

Como ponderou o festejado jornalista Reinaldo Azevedo em seu blog, na postagem deste sábado, “As pessoas sensatas deveriam torcer para que, neste domingo, houvesse nas ruas muitos e muitos milhões, um troço realmente acachapante, a indicar para Dilma que não dá mais. Isso também poderia evidenciar aos políticos que é chegada a hora (...) A pior coisa que poderia acontecer seria o insucesso do protesto. A presidente não teria o que fazer com ele. Seria um indicador não de otimismo, mas de desalento e de descrença, o que costuma anteceder decisões coletivas desastradas. Não há como o povo na rua, neste domingo, ser o problema. Ele só pode ser a solução. É a continuidade do governo que nos lança no escuro, não a sua interrupção.”

Bom fim de semana a todos e que Deus nos ajude.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

VELÓRIO EM CÂMERA LENTA

segunda-feira, 17 de março de 2014

JABOR, LULA E CBN - SERÁ A VOLTA DA CENSURA?

QUERO DIZER COM FRANQUEZA:  ME SINTO TRAÍDO POR PRÁTICAS INACEITÁVEIS DE QUE JAMAIS TIVE CONHECIMENTO! (Lula, durante o escândalo do Mensalão).

Discutir Politicagem não é o mote deste Blog, mas há momentos em não dá para segurar a indignação.

Vejam vocês que o Ministro Levandowiski, atualmente no exercício da presidência do STF, mandou retirar do site da CBN – a pedido do ex-presidente Lula – o comentário de Arnaldo Jabor que segue abaixo. Se preferir ler as ponderações acompanhadas de uma trilha sonora mais do que apropriada, clique aqui. 

“No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis - ou melhor, 'explicáveis' até demais. Quase toda a verdade já foi descoberta, quase todos os crimes provados, quase todas as mentiras percebidas. Tudo já aconteceu, mas quase nada acontece. Parte dos culpados está catalogada, fichada, processada e condenada e quase nada rola.,A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe, tais são as manobras de procrastinação movidas por um sem número de agentes da quadrilha.

Isto é uma situação inédita na História brasileira! Nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente e desfigurada! Os fatos reais mostram que, com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo, de cabo a rabo da máquina pública e desviou bilhões de dinheiro público para encher as contas bancárias dos quadrilheiros e dominar o Estado Brasileiro, tendo em vista se perpetuarem no poder, pelo menos, por 70 anos, como fizeram os outros comunas, com extinta UNIÃO SOVIÉTICA!

Grande parte dos culpados já é conhecida e quase tudo está decifrado, mas os governos psicopatas de Lula e Dilma negam e ignoram. Questionado ou flagrado, o psicopata CHEFE não se responsabiliza por suas ações. Sempre se diz inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder. Este governo é psicopata! Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de 'povo', consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações 'falsas', sua condição de cúmplice e Comandante em 'vítima'! E a população ignorante engole tudo. Como é possível isso?

Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na Fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF. Até lá, parte dos delitos é esquecida, empacotada ou prescreve, com a ajuda sempre presente dos TÓFFOLIS e dos LEWANDOWSKIS (some-se a esses Barroso, Zawaski e Weber.) A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização. Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desses últimos dois governos.

Sei que este, é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tinha de ser escrito... Está havendo uma desmoralização do pensamento. Deprimo-me: Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?' A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua. Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios. A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo fica ridículo diante da ditadura do lulopetismo. A cada negação do óbvio, a cada testemunha muda, aumenta a sensação de que as idéias não mais correspondem aos fatos! Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações.

Nos últimos anos, tivemos um grande momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos da nossa política. Depois, surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e a Denúncia do procurador-geral da república, enquadrando os 39 quadrilheiros do escândalo do MENSALÃO. Faltou o CHEFÃO.

São verdades cristalinas, com sol a pino. E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de 'gafe'. Lulopetistas clamam: 'Como é que o Procurador Geral, nomeado pelo Lula, tem o desplante de ser tão claro! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito e, como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT ? Como pode ser tão fiel à letra da Constituição, o infiel Joaquim Barbosa? Como ousaram ser tão honestos?'

Sempre que a verdade eclode, reagem. Quando um juiz condena rápido, é chamado de exibicionista'.
Quando apareceu aquela grana toda, no Maranhão, a família Sarney reagiu ofendida com a falta de 'finesse' do governo de FH, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando... Mas agora é diferente. As palavras estão sendo esvaziadas de sentido. Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo de Lula foi criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da ciência política. Uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, preparando-nos para o futuro político simplista que está se consolidando no horizonte.

Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem, de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o Populismo e o Simplismo.,Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e pobres, dividindo o país em 'a favor' do povo e 'contra', recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual. Teremos o 'sim' e o 'não', teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição Mundo x Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois. Alguns otimistas dizem: 'Não. Este maremoto de mentiras nos dará uma fome de Verdades!”

Abraços e até amanhã.