quinta-feira, 12 de setembro de 2013

CELULARES DE VÁRIAS OPERADORES - DICAS, VANTAGENS E QUE TAIS

No Brasil, tudo que o governo controla funciona mal e/ou é deficitário.

Já pensou em desembolsar o equivalente ao preço de um carro popular para ter uma linha telefônica? Pois chegamos a esse despautério com o malsinado Sistema Telebrás, criado em 1966, durante os “anos de chumbo” da ditadura militar. Mas se o tal plano de expansão (vinculado à aquisição de ações de uma coligada do Sistema Telebrás) ao qual éramos obrigados a aderir expandia alguma coisa, certamente não eram as redes, já que a instalação dos terminais raramente era feita no prazo previsto (24 meses). Então, quem não podia “se dar ao luxo” de esperar indefinidamente acabava recorrendo ao mercado negro, onde o preço das linhas flutuava conforme a famosa lei da oferta e da procura. No entanto, bastou o então presidente FHC privatizar as Teles – sob um dilúvio de protestos da oposição – para desemperrar o mecanismo: a título de ilustração, uma segunda linha que eu solicitei em 2001 foi instalada em 72 horas, e sua transferência para outro endereço, em 2004, foi efetuada em apenas 24 horas.
Observação: “Felizes” devem ter ficado aqueles que adquiriram dezenas de linhas para alugar ou revender (e reinvestir o lucro em mais linhas), já que, com ampla oferta e instalação imediata no mercado oficial, a existência do paralelo deixou de fazer sentido.

A quebra do monopólio estatal rendeu bons frutos também no âmbito da telefonia celular, propiciando rápida expansão da área de cobertura – que hoje abrange quase todo o território nacional – e o aumento significativo do número de linhas habilitadas – segundo a ANATEL, o número de celulares ativos no Brasil chega a 264 milhões, o que equivale a 1,3 aparelho por habitante.
Utilizar SIM CARDS de duas ou mais operadoras permite aproveitar as promoções oferecidas por cada uma delas (veja os exemplos das figuras abaixo), e se você acha desconfortável andar de um lado para outro carregando dois ou mais aparelhos, saiba que existem opções com suporte para 3 chips – caso do excelente LG A290 Tri Chip, que custa pouco mais de 200 reais.
Para usufruir plenamente dessas vantagens, é preciso inicialmente identificar a qual operadora pertence cada número da sua agenda (ou pelo menos aqueles para os quais você liga mais amiúde) para então decidir quais SIM CARDs você deverá adquirir (prefira os pré-pagos, para não ter aborrecimentos se e quando for dispensar o serviço). Para vincular os números às respectivas operadoras, recorra ao http://consultanumero.abr.net.br:8080/consultanumero.    
Embora a maioria dos planos inclua uma determinada quantidade SMS para envio gratuito ou por preço promocional, você pode economizar mandando seus “torpedos” gratuitamente a partir do site http://www.enviatorpedos.com/, para números das principais operadoras, bastando para tanto informar seu telefone, o número de destino, escrever a mensagem (até 120 caracteres), digitar o captcha e aguardar a confirmação do envio.
Um ótimo dia a todos e até mais ler. 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

WINDOWS 7 - COMO INSTALAR NOVAS FONTES e WALLPAPERS


O burro nunca aprende, o inteligente aprende com sua própria experiência e o sábio, com a experiência dos outros.

A postagem anterior pode não ter rendido muitos comentários, mas trouxe três emails de usuários de versões de entrada do Seven - dois buscando modificar o plano de fundo de suas áreas de trabalho e um desejando agregar novas fontes ao sistema. Embora eu lhes tenha respondido diretamente, não custa relembrar que essas questões já foram abordadas anteriormente (bastava recorrer ao campo de buscas do Blog para descobrir o caminho das pedras), mas, considerando que as informações possam interessar a outros leitores, vá lá que seja:

Nas edições mais recentes do Windows, modificar o plano de fundo (ou papel de parede) exige apenas que o interessado dê um direito num ponto vazio do Desktop, selecione Personalizar/Plano de Fundo da Área de Trabalho/Procurar e então escolher o arquivo desejado e definir a Posição da Imagem. Caso a ideia seja alternar as imagens como numa projeção de slides, basta ajustar o intervalo em Alterar Imagem a Cada: e confirmar em Salvar AlteraçõesNo entanto, por qualquer motivo incerto e não sabido, a Dona Microsoft dificultou a vida dos usuários do Windows 7 SE, aos quais resta editar manualmente o Registro para trocar seu wallpaper (o que não é recomendável) ou recorrer a programas de terceiros como o StarterBackground Changer (para instruções em inglês sobre como utilizar o programinha, clique aqui). Já se você é o feliz proprietário de um PC com o Seven Home Basic, poderá mudar seu wallpaper acessando o Painel de Controle, clicando em Aparência > Vídeo > Plano de Fundo da Área de Trabalho, mas se quiser configurar a troca de imagens em intervalos pré-definidos, terá de recorrer a programinhas como o Any-Wallpaper ou o OceanisChange Background.

Observação: O Seven disponibiliza por padrão um portfólio de paisagens relacionadas com o país que você, o integrador ou o fabricante do seu computador declarou como “de origem” por ocasião da instalação. No entanto, é possível ampliar o leque de opões teclando Windows+R, digitando C:\Windows\Globalization\MCT na caixa do menu Executar e teclando Enter para explorar os arquivos correspondentes aos demais países (vide ilustração acima, à esquerda).
Já para adicionar novas fontes ao Seven, esqueçam a caixa de diálogo Adicionar Fontes, que serviu fielmente o Windows nos últimos vinte anos. Basta baixar a fonte desejada de algum repositório confiável, descompactar o arquivo, dar duplo clique sobre o arquivo resultante e, na janela que se abrirá em seguida, pressionar o botão Instalar.

Abraços e até mais ler.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

TODAS AS EDIÇÕES DO WINDOWS 7

NEM TUDO QUE RELUZ É OURO, NEM TUDO QUE BALANÇA CAI .
Para quem tenciona comprar um PC com o Seven – a despeito da insistência da Microsoft em forçar a adoção do Eight –, a melhor opção à luz do custo benefício é a Home Premium, preferencialmente de 64-bits, que é capaz manipular bem mais memória RAM do que as de 32-Bits.
Para quem não sabe (ou não se lembra), o Seven é disponibilizado em seis edições, mas somente a Home Premium, a Professional e a Ultimate estão disponíveis mundialmente no varejo.
As opções Starter Edition e Home Basic, destinadas a “países emergentes”, têm suas licenças vendidas em lotes (OEM) para fabricantes de PCs, que as instalam em seus modelos de entrada de linha. A primeira não conta com a variante de 64-Bits, não integra o Aero e é extremamente restritiva em termos de personalização (nem o Plano de Fundo da Área de Trabalho você consegue trocar sem o auxílio de programinhas de terceiros; a segunda, embora não seja lá “uma Brastemp”, é menos restritiva, mas fazem falta as Diretivas de Grupo, o Aero e mais uma porção de “mimos” oferecidos pelas “irmãs maiores”.
O Windows 7 Enterprise destina-se ao mercado corporativo e é vendido através de licenciamento por volume a empresas que mantêm contratos específicos com a Microsoft, ao passo que as opções Professional e Ultimate são encontradas tanto no varejo quanto pré-instaladas em máquinas de configuração mais robusta (e preço mais salgado). No entanto, ainda que possam ser utilizadas no âmbito doméstico sem qualquer problema, elas embutem recursos que a maioria de nós acabará ignorando ou subutilizando.

Observação: Se seu PC veio com uma edição do Seven que não lhe satisfaça, o Windows Anytime Upgrade pode ser a solução. Basta adquirir uma chave do Windows Anytime Upgrade em lojas de suprimentos de informática credenciadas pela Microsoft, clique em Iniciar, digitar anytime na caixa de buscas e, na lista de resultados, clicar em Windows Anytime Upgrade e seguir as instruções. Note porém que só é possível atualizar de uma versão de 32 bits para outra de 32 bits ou de uma versão de 64 bits para outra de 64 bits. Além disso, essa modalidade de atualização não contempla todas as versões do Seven e a aquisição online da licença só é possível em determinados países (para mais detalhes, clique aqui).


Um ótimo dia a todos.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A TRAJETÓRIA do WINDOWS e o SÉTIMO ANIVERSÁRIO dp BLOG

NÃO HÁ NADA COMO O TEMPO PARA PASSAR...

Nosso Blog completa hoje sete anos de existência, com 1833 postagens publicadas e 129 gatos-pingados
seguidores - aos quais eu agradeço pelo interesse e carinho dispensado ao nosso despretensioso trabalho. Espero continuar a publicar postagens com informações e dicas interessantes por muitos anos mais. 

Passemos agora à postagem do dia:

Antes mesmo de promover o Windows à condição de sistema operacional autônomo, a Microsoft já sinalizava sua intenção de oferecer opções diferenciadas para usuários domésticos e corporativos, como comprovam as edições 3.11 e 3.51 – “Workgroups” e “Workstation”, lançadas em 1993 e 1995, respectivamente –, e a festejada NT 4.0 – que chegou ao mercado logo depois do Win 95 (sem mencionar as opções “Server”, que, como o próprio nome sugere, foram desenvolvidas especificamente para servidores).
O XP, lançado em 2001, foi servido nos “sabores” Home e Professional (nem vou mencionar a malfadada Starter Edition). Para uso pessoal, todavia, embora a opção mais adequada fosse a Home, muita gente escolhia a Pro – para descobrir logo em seguida que seus recursos adicionais acabariam subutilizados.
No Seven, a escolha ficou ainda mais difícil devido à existência de nada menos que seis opções. A meu ver, considerando o custo/benefício, a Home Premium é a mais indicada para usuários comuns – as inferiores são muito pobres em recursos, ao passo que as superiores são mais caras e englobam funções que acabamos subutilizando (clique aqui para mais detalhes).
O Eight, salvo melhor juízo, continua sendo uma incógnita. Claro que, mais hora, menos hora, todos iremos abandonar o Seven, como muitos irão abandonar o XP a partir de abril do ano que vem, quando a Microsoft  descontinuar o suporte estendido e deixar de fornecer atualizações/correções para essa festejada edição do seu igualmente festejado sistema operacional. Mas até lá deveremos ter novidades no horizonte, de modo que, como dizia meu finado avô, “vagar é pressa”.

EM TEMPO: AMANHÃ É DIA DE PATCH TUESDAY DA MICROSOFT. SE VOCÊ NÃO HABILITOU AS ATUALIZAÇÕES AUTOMÁTICAS, NÃO DEIXE DE RODAR O WINDOWS UPDATE.

Um ótimo dia a todos e até mais ler.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

De Volta ao Arquivo HOSTS e Humor...

Meia verdade é sempre uma mentira inteira.


Antes de passar ao assunto do dia, esclareço que fiquei sem responder comentários na última semana por obra e graça da dona VIVO, que se propôs a aumentar minha largura de banda de 30 para 50 Mbps se eu migrasse meu plano de TV para fibra óptica, e tão logo obteve o meu aval, cortou o sinal de internet, que só foi restabelecido na noite de ontem, quando o serviço foi concluído. De amargar!

Este assunto já foi abordado umas três ou quatro vezes nestes sete anos de existência do Blog - a serem completados na próxima segunda-feira) -, mas via e mexe eu recebo emails solicitando informações sobre o aquivo HOSTS e como utilizá-lo para inibir o acesso a sites ou domínios. Então, contando com a compreensão dos leitores habituais e dos demais que se dão ao trabalho recorrer ao campo de pesquisas do Blog antes de me pedir para chover no molhado, vamos ao caminho das pedras:
  • Faça logon no Windows com sua conta de administrador.
  • Crie um ponto de restauração do sistema.
  • Em Opções de Pasta, clique em Modo de Exibição e, em Configurações Avançadas, desmarque as caixas ao lado de Ocultar as extensões de tipos de arquivo conhecidos, clique em Aplicar e confirme em OK
  • Clique em Iniciar > Todos os Programas > Acessórios, dê um clique direito sobre o Bloco de Notas, selecione a opção Executar como administrador e clique em Sim na caixa de diálogo exibida a seguir.
  • Na tela do Bloco de Notas, clique em Arquivo > Abrir..., digite HOSTS na caixa Nome e, no botão à direita, clique na setinha e selecione Todos os arquivos (*).
  • Posicione o cursor no final da última linha, tecle Enter duas vezes, pressione a tecla Tab, escreva 127.0.0.1, torne a pressionar Tab, digite o URL que deseja bloquear, salve o arquivo e feche o Bloco de Notas.
ObservaçãoSe tiver dificuldades para salvar o arquivo, clique com o botão direito sobre ele e, em Propriedades, assegure-se de que a opção Somente leitura esteja desmarcada, e na aba Segurança, confira (e edite, se for o caso) as permissões respectivas. E se, mais adiante, for preciso liberar o acesso aos sites bloqueados, repita os passos acima e apague as linhas que você adicionou.

Passemos agora ao nosso tradicional humor de final de semana:

Um carteiro que sempre roubava cheque dos aposentados e pensionistas do INSS morre e chega ao inferno.
O demônio o espera no portão e lhe diz:
- Pelos pecados cometidos em vida, estás condenado a ficar enterrado até o pescoço naquela piscina de merda!
O carteiro observa a piscina e vê a Dilma com merda apenas até a cintura. Revoltado, diz para o demônio:
- Tá certo que eu roubei, mas não foi tanta coisa assim... Eu nunca matei alguém, nem participei de grupos terroristas na época do Governo Militar! Nunca roubei dinheiro público e nem dei bolsa-esmola para enganar os ignorantes! Não roubei nem 1% do que aquela senhora ali roubou, e ela está com merda só até a cintura! Por que eu tenho que ficar atolado até o pescoço?
O demônio, irritado, olha para a piscina e grita:
DONA DILMA, DESÇA DOS OMBROS DO LULA... JÁ!

Um ótimo f.d.s. a todos.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

DICA – LAPTOP: CONEXÃO CABEADA vs. WIRELESS

O mundo precisa de fazedores e não de idealistas. Embora todo fazedor seja um idealista.

Quem usa um notebook como substituto do PC de mesa deve preferir a conexão cabeada, pois, além de mais estável, ela proporciona taxas de transferência de dados bem mais elevadas do que as redes wireless.
Para tirar a dúvida, clique no botão SPEEDTEST.NET (na coluna à direita da homepage aqui do Blog, logo abaixo do selo VEJABLOG), clique em Iniciar Teste e, ao final, anote os valores do ping, do download e do upload. Em seguida, desative a conexão wireless, conecte o PC ao roteador com um cabo Ethernet (aquele azul, com conectores RJ-45), refaça as medições e compare os resultados.

Observação: Quanto maiores as taxas de transferência – expressas em Megabits por segundo (Mbps) –, melhor a sua conexão, lembrando sempre que, nos serviços ADSL, os números do upload são significativamente inferiores aos do download. Já o PING corresponde ao tempo que o computador leva para enviar/receber pacotes de dados para/de outro computador (nesse caso, quanto menor o valor, melhor a conexão). Ao fazer as medições, encerre os demais programas que acessem a Web e procure repetir os testes em diferentes horários, inclusive durante a madrugada.

No teste que eu fiz, às 10h50min da manhã de um sábado, obtive 7ms, 15,87 Mbps e 3,57 Mbps com conexão Wi-Fi e 5ms, 38,85 Mbps e 7,63 Mbps com a cabeada.

Um ótimo dia a todos e até mais ler. 

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

SEGURANÇA DIGITAL – SOLUÇÕES DA MICROSOFT


QUEM TEM DOIS TEM UM, QUEM TEM UM NÃO TEM NENHUM.


Todos os meses, na segunda terça-feira, a Microsoft libera seu pacote mensal de correções, que inclui uma edição atualizada da sua Ferramenta de Remoção de Software Mal-Intencionadoque não tem ação preventiva – ou seja, apenas remove o malware de um computador já infectado, e, mesmo assim, de uma gama específica (e reduzida) de pragas ativas, razão pela qual é imprescindível manter um software antivírus operante e devidamente atualizado.

Observação: O FRSM-I funciona com o Windows 8, Server 2012, Seven, Vista, Server 2008, Server 2003 e XP SP3.

É possível executar a ferramenta a qualquer momento, sob demanda, bastando digitar Mrt na caixa do menu Executar, pressionar Enter e seguir as instruções nas telas. Outra boa idéia é rodar, de tempos em tempos, o Microsoft Safety Scanner, que não conflita com seu antivírus residente e é facílimo de usar (basta baixar e executar). Note que ele vale por apenas 10 dias, e sua atualização requer um download de mais de 80 MB.


Um ótimo dia a todos e até a próxima.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

WINDOWS 7 – ACESSIBILIDADE e outras FERRAMENTAS NATIVAS

A HORA DO SIM É UM DESCUIDO DO NÃO.

Clicando em Todos os itens do Painel de Controle e em Central de Facilidade de Acesso, você encontra a Lupa, o Narrador, o Teclado Virtual e o Alto contraste.
A Lupa, como o próprio nome sugere, serve para ampliar a tela – total ou parcialmente –, proporcionando mais conforto a quem tem problemas de visão (mais detalhes na postagem do dia 12 do mês passado).
O Narrador lê em voz alta o texto exibido na tela e é capaz de descrever mensagens de erro ou outros eventos afins, permitindo que pessoas limitações visuais utilizem o computador. No entanto, esse recurso é especialmente chato de configurar, além de não funcionar nativamente com o nosso idioma – para contornar esse obstáculo é preciso baixar e instalar um Pacote de Idiomas e a Microsoft Speech Plataform, além de enveredar uma trabalhosa e complicada edição no Registro do Windows.
O Teclado Virtual exibe na tela uma reprodução do teclado que permite o acionamento das teclas com o mouse ou outro dispositivo apontador. Embora destinado a ajudar portadores de disfunções motoras, esse recurso serve de tábua de salvação no caso de o teclado físico deixar de funcionar justamente quando você precisa concluir a digitação de um texto importante.
O Alto Contraste permite ajustar as cores de textos e imagens na tela, de modo a melhorar sua visualização (clique em Escolher um esquema de cores de alto contraste; na caixa de diálogo Configurações de Aparência, em Esquema de Cores, escolha a opção desejada e clique em OK).

Observação: Na parte inferior da janela da Central de Facilidade de Acesso você encontra diversas opções (usar o computador sem vídeo; facilitar a visualização no computador; usar o computador sem mouse ou teclado, etc.). Basta clicar sobre cada uma delas para ser remetido à respectiva página de configurações.

Outros recursos bem legais são o Gravador de Som, a Assistência Remota e o Gravador de passos.
O primeiro permite gravar, mixar, tocar e editar sons de fontes externas ou de um microfone e salvá-los em arquivos de diversos formatos (para mais detalhes, clique aqui). O segundo permite obter/prestar ajuda de/a outros usuários, mas as configurações são um tanto complicadas, de modo que vou deixar para descer a detalhes numa postagem específica, a ser publicada em outra oportunidade (nesse meio tempo, clique aqui para obter mais informações da própria Microsoft).

Observação: Antes de permitir que alguém se conecte ao seu computador, feche qualquer programa ou documento aberto que não deva ser visto pelo auxiliar. Observe o que seu auxiliar está fazendo. Se em algum momento você se sentir incomodado com o que a pessoa está vendo ou fazendo em seu computador, clique em Cancelar, clique em Interromper compartilhamento ou pressione ESC para encerrar a sessão.

Se a assistência remota não for suficiente, você pode usar o Gravador de Passos, que cria um arquivo MHT completo com imagens e descrições detalhadas de cada passo que você fez, de maneira a orientar o pessoal do suporte técnico da Microsoft ou seu Computer Guy de confiança (para mais detalhes, clique aqui).

Veremos mais ferramentas nativas do Windows (é, ainda há uma porção delas) em outra oportunidade. 
Abraços e até mais ler.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

DE VOLTA AO SPAM – COMO BLOQUEAR MENSAGENS INDESEJADAS

MAIS VALE SER UM LAVRADOR ORIGINAL DO QUE UM DOUTOR MAL TRADUZIDO DO FRANCÊS.

O SPAM veio de carona com a popularização do Correio Eletrônico e se tornou um problema de difícil solução. No âmbito da informática – ou, mais precisamente, da Internet –, esse termo é usado para designar mensagens não solicitadas e enviadas em massa para um grande número de destinatários, embora remeta originalmente a um presunto enlatado fabricado pela HERMEL FOODS, que ficou famoso por ser pedido de modo jocoso na comédia inglesa MONTY PYTON.

Observação: Todo internauta precavido deve ter pelo menos dois endereços eletrônicos – para mais detalhes, clique aqui –, o que torna cada um de nós um “prato cheio” para quem distribui propaganda online ou, pior, mensagens com anexos e links suspeitos, destinadas a coletar dados bancários e números de cartões de crédito que favoreçam a locupletação ilícita dos estelionatários digitais de plantão.

Não faz sentido chover no molhado repetindo dúzias de dicas e sugestões que já publiquei sobre como minimizar o aborrecimento (e os riscos) das mensagens não solicitadas. Aliás, eu só achei por bem revisitar esse assunto porque, dias atrás, alguém me enviou um email perguntando o que deveria fazer que eu parasse de entupir sua caixa postal com SPAM.

Observação: Suponho que todos vocês recebam dezenas de emails todos os dias, e que a maioria deles não tenha o menor interesse. Eu, particularmente, recebo cerca de mil mensagens por semana – mesmo com o antispam do Norton monitorando todas as minhas contas –, das quais se salvam entre 10 e 20 por cento, entre newsletter, comentários publicados no Blog, charges engraçadas e piadas que eu reservo para ilustrar os posts das sextas-feiras. Mas confesso que reencaminho as mais interessantes para um grupo selecionado de contatos (sempre como cópia oculta, visando preservar a privacidade dos destinatários).

Enfim, removi imediatamente o email do insurgente da minha lista (confesso que nem sei como ele foi parar lá), mas não antes lhe dar conta disso e pedir desculpas pelo aborrecimento causado (ainda que involuntariamente). No entanto, se esse cidadão acompanhasse o nosso Blog, saberia que os programas clientes de email (como o saudoso Outlook Express, que está fadado a perecer no ano que vem, juntamente com o Windows XP) e a maioria dos serviços de webmail permitem bloquear mensagens de remetentes indesejáveis (o procedimento varia caso a caso, de modo que convém consultar a ajuda do programa/serviço respectivo). A título de ilustração:

Se você usa o OE, veja como proceder no post de 28/09/06; se já migrou para o Seven e seguiu minha dica sobre o IncrediMail, abra a Caixa de Entrada, dê um clique direito sobre a mensagem em questão e escolha a ação desejada (bloquear o remetente, desbloquear o remetente ou devolver ao remetente).

No GMail, envie mensagens indesejadas diretamente para Lixeira selecionando-as (uma por vez), clicando em Mais e em Filtrar mensagens assim (o campo De da janelinha que irá se abrir deverá trazer o endereço do qual você não deseja receber mensagens; clique em Criar filtro com esta pesquisa, marque a opção Excluir e clique em Criar filtro). 

No Yahoo! Mail, o procedimento é praticamente o mesmo: dê um clique direito sobre a mensagem, selecione a opção Filtrar emails como esse, faça as configurações desejadas e clique em salvar.

Um ótimo dia a todos e até mais ler.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

PRIVACIDADE - CONTAS DE USUÁRIO NO WINDOWS - Humor de sexta-feira

MELHOR COMER VERDES OS FRUTOS A DEIXAR QUE O LADRÃO OS ROUBE MADUROS.

Quem acompanha este Blog sabe que eu sempre torci o nariz para o assim chamado “Computador da Família”, pois a experiência ensina que compartilhar o PC com quem quer que seja não costuma ser uma boa ideia. Claro que é melhor ter 50% de alguma coisa do que 100% de coisa alguma, de modo que, por limitações de ordem financeira – em outras palavras, falta de grana –, muitas famílias recorriam ao famigerado uso comum do PC, com escalonamento de horários que não raro provocava desavenças entre os usuários, mas isso já é outra história.
De uns anos a esta parte, a estabilidade econômica, o câmbio favorável e outros fatores que agora não vem ao caso enumerar derrubaram o preço dos microcomputadores em geral e dos notebooks em particular, sem mencionar a popularização dos smartphones e tablets, que também contribuiu para que cada usuário tenha sua própria máquina, compartilhando, se tanto, o sinal de Internet através de um roteador Wi-Fi.
Infelizmente, a ótica míope da equipe econômica lulopetista não soube aproveitar os ventos favoráveis que sopraram até o início do ano passado, talvez pensando que, como praticamente não fomos atingidos pela crise de 2008, passaríamos incólumes também pela atual, quando a realidade é bem outra: nos últimos meses, o real foi a moeda que mais se desvalorizou frente ao dólar, sinalizando a fragilidade da nossa economia e sua sujeição aos humores externos.

Observação: Com o fim do “dólar barato”, ficamos novamente confinados ao nosso próprio quintal, pagando mais caro para passar uma semana no nordeste do que em Miami, onde, além do passeio em si, gastávamos bem menos do que aqui para encher a mochila com tênis, roupas e acessórios de grife, além dos indefectíveis gadgets. Afinal, Tio Patinhas cobra em dólar.

Além de repercutir na economia em geral, a alta do dólar terá efeitos indesejáveis no preço dos produtos importados – ou dos fabricados localmente a partir de insumos importados –, sem mencionar que os oportunistas de plantão são rápidos no gatilho para multiplicar por 10 o preço de seus produtos diante de um aumento de 5% em seus custos de fabricação (e viva o povo brasileiro!). No entanto, é possível que alguns acertos – desde que feitos em tempo hábil – evitem a subida descontrolada dos preços, ou até mesmo reduzam os índices de inflação ao "status quo ante" no médio prazo, mas até lá você pode esperar um desembolso maior para trocar sua máquina ou presentear sua consorte ou seus rebentos com PCs, smartphones ou tablets de última geração. E o Natal está aí...

Para concluir (aliás, era este o mote desta pastagem), se for realmente preciso amargar mais algum tempo compartilhando seu computador com os demais membros da família, não deixe de criar contas de limitadas para cada um (inclusive para você, que deve deixar sua conta de Administrado para usar somente quando isso for indispensável), de modo a reduzir sensivelmente a ocorrência de problemas de privacidade, desconfiguração acidental do sistema, ação danosa de malwares, e por aí vai (para saber mais, clique aqui).
Passemos agora à nossa tradicional piadinha de sexta-feira:

Nosso velho conhecido Joãozinho chega ao confessionário:
- Padre, eu pequei. Fui seduzido por uma mulher casada que se diz séria.
- És tu, Joãozinho?
- Sou, padre, sou eu.
E com quem estiveste?
- Padre, eu já disse o meu pecado... Ela que confesse o dela.
- Olhe, mais cedo ou mais tarde eu vou saber. É melhor que me digas agora. Foi a Isabel Fonseca, da farmácia?
- Meus lábios estão selados – disse Joãozinho.
- A Maria Helena Gomes, mulher do médico?
- Por mim, jamais o saberás...
- Ah, já sei... Foi a Maria José, do bazar?
- Não direi nunca.
- A Rosa do Carmo, do colégio?
- Padre, não insista.
- Então foi a Glorinha, da pastelaria?
- Padre, isto não faz sentido.
- Foi a Maria Inês, do Banco do Brasil?
- Jamais apontarei alguém, padre.
O padre rói as unhas, desesperado:
- És um cabeça dura, Joãozinho, mas admiro a tua postura. Reza vinte Pais-Nossos e dez Ave-Marias e vá com Deus...
Joãozinho sai do confessionário e senta num dos bancos da igreja. Seu amigo Maneco desliza para junto dele e sussurra:
- E então? Conseguiu a lista?
- Consegui. Tenho meia dúzia de nomes de mulheres casadas que dão para todo mundo.
Conclusão: O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO COMEÇA COM A ANÁLISE DO MERCADO.

Bom final de semana a todos.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

MAIS FERRAMENTAS NATIVAS DO WINDOWS

ERRAR É HUMANO; CULPAR OUTRA PESSOA É POLÍTICA.

Prosseguindo com o que vimos no post anterior, o Seven dispõe de uma porção de ferramentas úteis, mas
desconhecidas da maioria dos usuários.
A Ferramenta de Captura, por exemplo, substitui com vantagens a nossa velha conhecida PrintScreen. Com ela, você pode capturar recortes em formatos livre ou retangular, além de janelas, caixas de diálogo, telas cheias, e por aí vai. As imagens são enviadas automaticamente para a área de transferência do Windows e para a janela de marcação – nesta última é possível escrever ou desenhar nas imagens ou em torno delas, bem como salvá-las ou compartilhá-las. Para localizar a dita cuja, clique em Iniciar e digite Ferramenta de Captura na caixa de pesquisas.
Outro recurso interessante são as Notas Autoadesivas, que substituem com vantagens os tradicionais post-its e proporcionam um resultado estético bem melhor do que o da moldura do monitor apinhada de quadradinhos de papel amarelo (para saber mais, clique aqui). Infelizmente, ambas as ferramentas discutidas nesta postagem só estão disponíveis a partir da versão Home Premium do Seven, deixando de fora os usuários das Basic e Starter. Coisas da Microsoft.
Abraços e até amanhã

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

CORREÇÃO DE ERROS, DESFRAGMENTAÇÃO DO HD e outras tarefas disponibilizadas pelos utilitários nativos do Windows 7

TEMA MAIS O AMOR DE UMA MULHER DO QUE O ÓDIO DE UM DESAFETO.

Seguindo os mesmos passos sugeridos no post anterior e clicando na aba Ferramentas, você terá acesso a três utilitários importantes. No primeiro –  Verificação de erros –, clique em Verificar agora..., marque as duas opções disponíveis (Corrigir erros do sistema de arquivos automaticamente e Procurar setores defeituosos e tentar recuperá-los), clique em Iniciar e vá tomar um café, lavar o carro ou ligar para a namorada, pois a coisa leva de muitos minutos a algumas horas, dependendo do tamanho da unidade que será escaneada. (Caso a unidade em questão seja a do sistema, você terá de selecionar reagendar a verificação do disco para a próxima reinicialização do computador, pois a ferramenta precisa ter acesso a arquivos que ficam bloqueados quando o Windows está sendo executado).
Já a Desfragmentação e o Backup dispensam mais considerações, pois foram abordados em detalhes recentemente (para acessar as respectivas postagens, clique aqui e aqui). Note que, para a desfragmentação do HD no Windows 7, os especialistas recomendem usar o utilitário nativo do Windows, mas nem por isso você deve deixar de explorar outras opções, como o Ultradefrag e o Auslogics Disk Defrag, que são mais rápidos e oferecem mais recursos.

Observação: Embora possa ser executada “dentro do Windows”, a desfragmentação também costuma demorar um bocado, de modo que é recomendável não usar o computador para outras tarefas nesse entretempo.

Diversos programinhas oferecem informações detalhadas sobre o sistema e a configuração de hardware do computador, mas você pode obter resultado semelhante sem instalar qualquer aplicativo. Para tanto, é só digitar informações na caixa de pesquisas do menu Iniciar do Seven e selecionar a opção respectiva, no campo Programas da lista de respostas.

Para automatizar backups, desfragmentações e outras tarefas de manutenção, use o Agendador de Tarefas (mais detalhes na postagem do dia 16 de julho passado).

Se você é chegado em caracteres especiais, saiba que o Seven inclui um editor com o qual você pode dar asas à imaginação. Pressione a combinação de teclas Windows+R, digite eudcedit.exe na caixa do menu Executar e divirta-se (para mais informações, clique aqui).

Observação: Clicando em Iniciar > Todos os programas > Acessórios > Ferramentas do sistema, você terá acesso a um Mapa de Caracteres bastante abrangente. Basta selecionar as opções desejadas, copiá-las e incluí-las num documento de texto ou onde mais você desejar.

Amanhã tem mais, pessoal. Abraços e até lá.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

LIMPEZA DE DISCO COM O UTILITÁRIO NATIVO DO WINDOWS

QUEM SABE FAZ A HORA, NÃO ESPERA ACONTECER.

Muitas das quase 1.900 postagens publicadas desde a criação deste Blog remetem a dicas sobre como proteger o sistema e espremer dele até a última gota de desempenho. No entanto, sem prejuízo das suítes de segurança e pacotes de ferramentas de manutenção sugeridas em outras oportunidades, vale lembrar que as edições mais recentes do Windows integram diversos recursos nativos que a gente não deve desprezar, até porque pagamos por eles quando adquirimos uma cópia selada do sistema ou um PC com ele pré-instalado.
 Para executar a Limpeza de Disco, abrimos o menu Iniciar, damos duplo clique em Computador, clicamos com o botão direito na unidade desejada, selecionamos Propriedades e analisamos a representação gráfica em forma de pizza, onde a área em azul corresponde ao espaço ocupado e a rosa, ao espaço livre. Feito isso, pressionamos o botão Limpeza do disco, aguardamos o utilitário calcular o espaço a ser recuperado, clicamos em Limpar arquivos do sistema, marcamos as opções desejadas (ou todas elas), comandamos a limpeza e confirmamos. (Para recuperar mais espaço, seguimos esses mesmos passos e clicamos na aba Mais Opções – mas é preciso tomar cuidado para não meter os pés pelas mãos na hora de excluir
aplicativos, componentes do sistema e pontos de restauração).

Amanhã a gente continua; abraços a todos e até lá. 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

WINDOWS 8/BLUE PREVIEW

O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros.

O Windows 8 foi lançado há quase um ano e sua edição atualizada, liberada para testes poucos meses atrás (saiba mais em Eight Blue Preview). Mesmo assim, o Seven e o XP, juntos, continuam abocanhando cerca de 70% do mercado mundial de sistemas operacionais para PCs (vide gráfico acima, à esquerda), ao passo que o rebento mais novo da mamãe Microsoft mas passa dos 6%.
Se você estiver pensando em substituir seu PC velho de guerra por um modelo de grife e não se sentir confortável com a ideia de migrar diretamente do XP para o Eight, bata o pé. Se o lojista não lhe oferecer uma solução satisfatória, procure outro estabelecimento (só não vale recorrer às bocas de porco de plantão, que certamente irão lhe vender gato por lebre).

Antes de concluir, gostaria de sugerir aos poucos gatos pingados que me acompanham uma sinopse do escândalo do Mensalão em quadrinhos, que eu achei bem legal (aliás, ilegal, mas isso é outra história). Quem sabe vocês repassam esse troço para amigos, parentes, conhecidos, colegas de trabalho e outros que tais, a gente consiga defenestra do poder a podridão que se instalou com o lulopetismo.


Que nosso Pai Celestial não desampare o povo brasileiro.
Um ótimo dia a todos e até mais ler.   

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

TRANSMISSÃO MANUAL, AUTOMÁTICA OU AUTOMATIZADA (conclusão).

QUANTO MAIS CORRUPTA A REPÚBLICA, MAIOR O NÚMERO DE LEIS.

Conforme foi dito no início desta sequência, não ter de acionar a embreagem nem mudar as marchas no trânsito caótico das grandes metrópoles torna o ato de dirigir menos maçante, razão pela qual muita gente vem se rendendo às benesses das transmissões automáticas e automatizadas – que são semelhantes, mas não idênticas, como veremos a seguir.

A transmissão automática surgiu na década de 30 e foi vista com desconfiança pelos motoristas tupiniquins até recentemente, devido ao custo elevado de manutenção, escassez de mão de obra especializada e expressivo aumento no consumo de combustível. Nessa tecnologia, um conversor de torque faz o papel da embreagem e um conjunto de planetárias, auxiliado por um sofisticado mecanismo de apoio, produz as relações de transmissão que são repassadas às rodas motrizes. As caixas automatizadas, por sua vez, despontaram e desapareceram no final dos anos 90 (com o malogrado Citymatic do Pálio), para ressurgir em 2007 com o Easytronic, da GM, logo seguida pela VW, FIAT e FORD, não necessariamente nessa ordem. Como esses modelos são mais baratos e fáceis de manter por utilizarem os mesmos componentes da transmissão manual (a diferença fica por conta dos robôs, que acionam a embreagem trocam as marchas), as montadoras os vêm direcionando a veículos "intermediários" – ou mesmo populares, como é o caso da FIAT, que vem desenvolvendo uma solução voltada especificamente ao UNO.

Observação: Problemas recorrentes com a transmissão robotizada Easytronic da Meriva levaram muitos proprietários (taxistas, em sua maioria) a substituí-la pelo câmbio mecânico – prejuízo que, até onde eu sei, não foi ressarcido pela GM. A propósito, eu tive uma Meriva 2008 que deixou de acionar a embreagem com pouco mais de 6.000 km rodados, mas a concessionária reprogramou o sistema e não houve mais problemas até eu vender o carro, cerca de um ano depois. Entretanto, parece que esse desacerto foi sanado na segunda versão do Easytronic, que ganhou o sobrenome GenII e passou a ser fornecido pela Magneti Marelli.

Essas tecnologias facilitam sobremaneira a condução dos veículos, já que o motorista só precisa ligar o motor (na maioria dos câmbios automáticos, a alavanca deve estar em P e o pedal do freio, pressionado), selecionar a opção D e acelerar. O sistema se encarregará de engrenar as marchas mais adequadas a cada momento – até oito nos modelos mais sofisticados, que também permitem a troca sequencial, coisa que até algum tempo atrás era prerrogativa dos câmbios automatizados. (Para mudar manualmente as marchas, basta puxar a alavanca para a esquerda e pressioná-la levemente para adiante ou para trás, de maneira a selecionar a próxima marcha ou reduzir para a imediatamente inferior, conforme o caso).
 
Caixas automáticas mais antigas podem trazer posições identificadas como 1 e 2, além das tradicionais P (Park), R (ré), N (neutro ou ponto-morto) e D (drive). Esta última permite utilizar todas as marchas disponíveis, ao passo que 1 mantém o câmbio na primeira marcha e 2 alterna entre a primeira e a segunda – o que pode ser útil em aclives acentuados, ao puxar reboques ou mesmo para usar o freio motor em longos declives.

Câmbios automatizados não têm a posição P – mas, por segurança, só permitem ligar o motor com a alavanca em N e, conforme o modelo, com o pedal do freio pressionado. Com a alavanca em D, o comportamento é idêntico ao dos automáticos, e se você acionar a tecla S (Sport), a troca de marchas será feita em rotações mais elevadas, propiciando um comportamento "esportivo" (que a gente nem sempre percebe, sobretudo no uso urbano).

Evite engrenar a com o carro em movimento – nos automáticos, isso vale também para a posição P, que trava as rodas motrizes. Parado no trânsito, habitue-se a acionar o freio de mão, especialmente em aclives. Note ainda que, embora os automáticos podem ser retidos dosando a aceleração, essa prática e desaconselhável nos automatizados, pois reduz sensivelmente a vida útil da embreagem.

Outra diferença digna de menção é a dirigibilidade: nos automáticos, basta colocar a alavanca em D ou R para manobrar o veículo – a função creeping faz o carro se movimentar automaticamente –, mas nos automatizados é preciso recorrer ao acelerador. Demais disso, a troca de marchas costuma produzir "trancos" nos veículos automatizados, devido ao corte na rotação durante o desacoplamento/acoplamento da embreagem. Entretanto, basta você se familiarizar com o sistema para "antecipar" as mudanças e minimizar esse inconveniente dosando a pressão no acelerador.

Em tese, veículos com transmissão automática ou automatizada de última geração são mais econômicos do que seus equivalentes com câmbio manual, mas, na prática, a teoria é outra, pois os resultados podem variar conforme o combustível utilizado, as condições do trânsito e a maneira de dirigir de cada motorista. Eu, particularmente, jamais obtive mais do que 6 km por litro de álcool com qualquer dos três modelos automáticos de verdade que tive depois da Meriva.        

Observação: Tanto numa tecnologia quanto na outra, as trocas de marchas nem sempre ocorrem no momento desejado, embora seja possível forçar reduções através do "kick down" – prática que consiste em pressionar o acelerador até o final de seu curso. Também não espere arrancadas cinematográficas, riscando o asfalto em meio a nuvens de fumaça (burn out). Embora qualquer veículo popular seja capaz de "cantar pneus" se você engrenar a primeira marcha e elevar o giro do motor até o regime de torque máximo antes de liberar o pedal da embreagem, somente motores com abundância de torque e potência são capazes de compensar o "delay" característico do conversor de torque e das limitações do acionamento robotizado da embreagem.

Para encerrar (ufa!), não custa lembrar que já existem sistemas ainda mais sofisticados, como é o caso do transmissão continuamente variável - no qual duas polias de diâmetro variável, unidas por uma correia metálica, substituem as engrenagens convencionais e proporcionam aceleração contínua, sem trancos, dando a impressão de que o veículo nunca troca de marcha. Outra solução interessante é a transmissão de dupla embreagem, desenvolvida com vistas a veículos de competição, que necessitam de trocas de marchas mais rápidas. Nessa tecnologia, uma embreagem controla as marchas pares e a outra, as ímpares, de modo que, quando a primeira está engatada, a segunda já está "em espera", e assim sucessivamente. Como a troca de marchas é instantânea, não é preciso cortar a força do motor nem aliviar o pé do acelerador para evitar trancos

Observação: As ultimas versões do EcoSport  e do New Fiesta integram a transmissão PowerShift, de dupla embreagem, que, segundo a FORD, tanto melhora o desempenho quanto reduz o consumo de combustível (clique aqui para mais detalhes).

Para finalizar (agora de verdade), qual a melhor opção? O velho e confiável câmbio manual, a cara transmissão automática ou a não tão cara (mas ainda um tanto nebulosa) caixa automatizada?
Fica a gosto do freguês. De uns tempos a esta parte, sentar ao volante de um carro com câmbio manual me provoca urticária, ao passo que minha irmã há anos reluta em conceder férias à perna esquerda, por mais que eu a venha estimulando a fazer um test-drive.
  • Quanto à transmissão automatizada, não custa lembrar que a gente geralmente recebe aquilo pelo que pagou, e que essa modalidade não é nem manual, nem automática, pois utiliza tanto a caixa de mudanças como o sistema de embreagem dos veículos manuais, embora conte com robôs para embrear,debrear e trocar as marchas.
  • Caso você tencione adquirir um automático de segunda mão, procure sinais de vazamento (o fluido da transmissão automática parece xarope de groselha, tanto na cor quanto na consistência) e fuja daqueles cuja troca de marchas entre P, D e R levem mais do que dois segundos (especialmente se forem acompanhadas de trancos e ruídos esquisitos).
  • Verifique no livreto de manutenção se as revisões foram feitas dentro dos prazos estabelecidos pelo fabricante (especialmente se o veículo ainda estiver dentro do prazo de garantia, que hoje pode chegar a 5 anos). Rode por ruas sossegadas para "sentir" melhor as trocas de marchas – que devem ocorrer de maneira suave, sem ruídos, trancos ou aumento de rotação do motor que não reflita nas rodas motrizes (patinagem) – e depois procure desenvolver velocidades mais elevadas, avançando e reduzindo as marchas (alguns problemas só se manifestam depois que a transmissão atinge temperaturas mais elevadas).


Na dúvida, consulte seu mecânico de confiança e... boa sorte!

Passemos agora à piadinha da vez;

Quantas pessoas são necessárias para trocar uma lâmpada?
A melhor resposta, como sempre, é depende:
Se forem gays, bastam seis: um para trocar e cinco para ficar gritando: Linda! Poderosa! Maravilhosa! Divina! Tuuudo!
Se forem peruas, só duas: uma para chamar o eletricista e a outra para preparar os drinques.
Psicólogos, um só, desde que a lâmpada queira ser trocada.
Loiras? Cinco: uma para segurar a lâmpada e as demais para girar a cadeira.
Consultores? Dois, porque um sempre abandona o trabalho no meio do projeto.
Bêbados? Basta um só (para segurar a lâmpada enquanto o teto vai rodando).
Sertanojos? Dois: Um troca a lâmpada enquanto o outro compõe uma canção sobre os bons tempos da lâmpada antiga...
Machões? Nenhum (macho não tem medo do escuro).
Patricinhas? Duas: Uma pra segurar a Coca light e outra pra chamar o papai.
Argentinos? Um só basta, já que ele segura a lâmpada e o mundo gira ao seu redor.
Funcionários Públicos? Uns 250, mas quem vai trocar mesmo é o terceirizado!
Mulher com TPM: SÓ ELA! SOZINHA! Porque NINGUÉM dentro desta casa sabe trocar uma lâmpada! São todos uns imprestáveis que nem percebem que a lâmpada queimou!
Todos uns INÚTEIS, que podem ficar no escuro por três dias antes de notar que a MERDA DA LÂMPADA QUEIMOU – e passarão mais uma semana esperando que EU troque essa PORRA, porque acham que sou ESCRAVA deles! E quando se derem conta de que eu não vou trocar MERDA NENHUMA, eles vão continuar no escuro, pois não sabem que as lâmpadas novas ficam na PORRA DA DESPENSA! E se por milagre algum deles encontrar as lâmpadas novas, vão subir na poltrona e sujar o pano, porque são INCAPAZES de saber onde a escada fica guardada!
Como é inútil esperar que eles troquem a lâmpada, então vou EU MESMA trocá-la! E SUMA DA MINHA FRENTE, QUE HOJE EU NÃO TÔ BOA E NÃO RESPONDO PELOS MEUS ATOS!

Bom f.d.s. a todos.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

LER, TENDINITE E OUTROS DISTÚRBIOS

Dinheiro pode não trazer felicidade, mas ajuda a sofrer em Paris...

Antes de passar à postagem de hoje, peço desculpas aos leitores que vêm acompanhado a sequência iniciada na última terça-feira, sobre câmbios automáticos e automatizados, pois não houve jeito de concluir a matéria de encerramento em tempo hábil. Tudo correndo bem, ela será publicada amanhã, quando espero contar com a atenção de todos. 

Além de tendinite e outras lesões associadas à execução de tarefas que envolvem movimentos repetitivos ou posturas forçadas, o uso ininterrupto do computador pode acarretar problemas como o CVS (sigla de COMPUTER VISION SYNDROME), cujos sintomas são dores de cabeça freqüentes, olhos vermelhos e secos, visão embaçada e dificuldade em focar algum objeto.
Piscar os olhos constantemente é indispensável para manter a vista lubrificada (a frequência das piscadelas, em situações normais, é de vinte vezes por minuto), mas quando o usuário está concentrado nas imagens exibidas na tela, esse número pode cair para algo em torno de sete.
Para prevenir o CVS, os especialistas recomendam manter o foco da imagem 20º abaixo da linha de visão e de 50 a 65 centímetros da tela, que deve ser mantida limpa, livre de reflexos e protegida da incidência direta de luz. Caso você utilize um jurássico monitor CRT, ajuste a freqüência de atualização da tela para algo em torno de 75 Hz. Habitue-se também a descansar os olhos por 5 minutos a cada hora de trabalho e use um colírio que funcione como lágrima artificial.

Abraços e até mais ler.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

TRANSMISSÃO MANUAL, AUTOMÁTICA OU AUTOMATIZADA (continuação)

Se quiser derrubar uma árvore na metade do tempo, passe o dobro do tempo amolando o machado.

A função da embreagem (figura à esquerda) é acoplar ou desacoplar dois sistemas rotativos distintos (o motor e o câmbio, no caso do automóvel), permitindo-lhes girar em conjunto, separadamente, ou em rotações diferentes.
O modelo utilizado nos veículos com câmbio manual é acionado pelo motorista através de um pedal que leva o garfo a pressionar o rolamento de encosto contra a mola-diafragma do platô, liberando o disco de fricção. Conforme o pedal é liberado, dá-se o efeito inverso – ou seja, o platô volta a pressionar o disco contra o volante, elevando gradualmente a rotação do motor até igualá-la à do eixo piloto.

Observação: Uma das maiores dificuldades dos motoristas iniciantes é conciliar a aceleração com a pressão no pedal da embreagem, de maneira a aproveitar o efeito de "patinagem" ao manobrar ou quebrar a inércia – notadamente em aclives – sem deixar o motor "morrer" ou fazer o veículo sair aos solavancos.

Já ao sistema de transmissão (câmbio/diferencial) compete desmultiplicar a rotação proveniente do motor e repassá-la às rodas motrizes sob a forma de torque ou potência, conforme as exigências do veículo a cada momento (mais detalhes no post de  28/09/09). A primeira etapa desse processo cabe ao câmbio (figura ao lado), cujo sofisticado conjunto de eixos, engrenagens, garfos e luvas de engates produz as diversas relações (marchas) que o motorista seleciona manualmente através da alavanca de mudanças.

Observação: Para facilitar o entendimento, vamos equipar nossa hipotética bicicleta da postagem anterior com um câmbio simples, de três velocidades, no qual um atuador (trambulador) ligado por cabo a uma alavanquinha presa ao guidão transfere a corrente de uma catraca para outra, a critério do ciclista. Quanto maior a catraca (marchas curtas), menos esforço será necessário para vencer a inércia ou subir aclives acentuados; quanto menor ela for (marchas longas), mais voltas serão completadas pela roda motriz a cada pedalada, permitindo alcançar e manter velocidades elevadas com menos esforço.

A segunda etapa fica por conta do diferencial (vide figura abaixo, obtida do site www.portalsaofrancisco.com.br/), também composto por um rebuscado conjunto de engrenagens – coroa e pinhão, planetárias e satélites – que desmultiplicam (mais uma vez) a rotação proveniente do câmbio e a repassam às rodas motrizes, permitindo que elas girem em velocidades diferentes durante as curvas, quando as rodas "internas" percorrem trajetórias menores do que as "externas".


Observação: Na maioria dos carros fabricados atualmente no Brasil, que têm motor e tração dianteiros, o diferencial fica acoplado à caixa de câmbio; em veículos com motor dianteiro e tração traseira, ele é instalado entre as rodas motrizes e recebe o movimento rotacional transmitido pelo câmbio através de um eixo longitudinal (cardã).

Amanhã a gente conclui; abraços e até lá.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA – TRANSMISSÃO MANUAL, AUTOMÁTICA OU AUTOMATIZADA; QUAL A MELHOR?

Não há mal que sempre dure nem bem que nunca termine.

A despeito de ter sido apeado do poder por "suspeitas" de corrupção (que, após treze anos de lulopetismo, parecem coisa de punguista de feira), o autodeclarado "homem macho de colhão roxo" Fernando Collor abriu as importações e pôs fim às reservas de mercado – medidas que, dentre outras coisas, propiciaram a modernização da indústria automobilística nacional.
Embora nossos veículos continuem 30 anos defasados em relação aos modelos internacionais e figurem entre os mais caros do mundo, temos muito a comemorar, começando pela substituição dos arcaicos carburadores pela injeção eletrônica de combustível, passando pela evolução dos deploráveis motores a álcool dos anos 80 para os modelos multicombustível atuais, e prosseguindo com a inclusão de airbags, freios ABS, direção assistida, ar condicionado, trio elétrico, sensor de estacionamento e outros aprimoramentos que hoje contemplam também nos modelos ditos "populares" – ainda que na condição de opcionais e cobrados a peso de ouro.
Igualmente digna de nota é a transmissão automática – desenvolvida, dizem, por dois engenheiros brasileiros –, que caiu de pronto no gosto dos norte-americanos, mas só agora começou a se popularizar entre nós, especialmente depois que as montadoras passaram a oferecer uma opção mais barata, conhecida como transmissão automatizada.

Observação: Tanto as caixas automáticas quanto as automatizadas concedem férias à perna esquerda, pois dispensam o pedal de embreagem, mas as semelhanças terminam por aí, já que cada qual tem vantagens e desvantagens que devem ser levadas em conta quando você for escolher seu próximo carro.

Para facilitar a compreensão do que será visto a seguir, é recomendável reler os posts de 21 e 22 de setembro de 2009, que dão uma boa noção de como funciona um motor de combustão interna (figura ao lado). Em atenção aos comodistas de plantão, relembro a velha analogia entre o motor e a bicicleta, na qual as pernas do ciclista fazem o papel dos pistões; o pé-de-vela, o das bielas, e a coroa, o do volante do virabrequim, que, através da corrente, transmite a força aplicada aos pedais à catraca da roda traseira, pondo a "magrela" em movimento.

Amanhã a gente continua; abraços e até lá.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

MÚSICA NO PENDRIVE

PER ASPERA AD ASTRA.

Consta que o primeiro automóvel equipado com rádio foi um Ford T, em 1922, e, a partir de então, o que era a exceção passou a ser regra.
Eu, particularmente, ainda me lembro dos Fords e Chevrolets que serviram a família entre o final da década de 50 e meados da seguinte, com seus portentosos rádios à válvula encravados no painel, que meu pai complementava com toca-fitas cartucho de 4 ou 8 pistas.
Mais adiante, dublês de rádio e toca-fitas mini K7 se tornaram uma verdadeira coqueluche (para usar uma expressão da época), até que foram desbancados pelos CD players.
Atualmente, veículos mais sofisticados vêm de fábrica com centrais multimídia que combinam sintonizadores AM/FM/TV com players capazes tocar CDs e reproduzir filmes em DVDs, além de disponibilizar GPS, acesso à InternetBluetooth e entradas auxiliar e USB, dentre outros mimos.
Talvez a maior inconveniência dos CDs  seja a necessidade de manter alguns deles sempre à mão. Claro que existem bolsinhas plásticas ou de couro para guardar e transportar essas mídias, mas deixá-las no interior do veículo em dias de muito calor, especialmente se o carro fica estacionado sob o sol (situação em que a temperatura interna ultrapassa facilmente a marca dos 60ºC) pode acarretar danos irreparáveis nos disquinhos. Em sendo o seu caso, considere a possibilidade de gravar sua seleção preferida em um Pendrive: considerando que um modelo de 16 GB custa pouco mais de R$ 30 e armazena mais de 7.500 faixas em (de 4 minutos a 128 Kbps), o investimento é pra lá de compensador, pois permite ouvir músicas por cerca de 20 dias, sem interrupção nem repetição. Demais disso, você pode levar o gadget no bolso ou na bolsa, já que ele costuma ser menor e menos volumoso do que um isqueiro mini Bic.
MP3
Para ripar as músicas dos CDs, convertê-las em arquivos MP3 e transferi-los para o HD do seu PC, você pode usar o próprio Windows Media Player (clique em Ferramentas > Opções > Copiar Música do CD, selecione o formato em questão e siga as instruções na tela), embora diversos programinhas gratuitos ofereçam mais recursos e facilidades, como é o caso do freeRip.

Boa diversão e até mais ler.